Mamahaha – Capítulo 6 – Vol 01 (PT-BR) - Anime Center BR

Mamahaha – Capítulo 6 – Vol 01 (PT-BR)

Capítulo 6 – Em casa, a ex-namorada espera sonhando acordada

 

Tradutor: qa1nn / Revisor: AjuhCello

 

Hoje eu posso dizer que eu era jovem e ignorante, mas entre meu 8° e 9° ano do fundamental, eu tive uma existência chamada namorado.

 

 

 

Quanto ao que me levou a loucura de ter um, é por que eu era super quieta e recatada. De jeito nenhum uma garota normal acharia aquele cara legal

 

 

 

Deixa eu dar um exemplo do quão introvertida eu era.

 

 

 

Foi no segundo semestre do 8° ano, logo antes das provas parciais. Eu estava na livraria com ele, só nós dois, estudando e flertando. Eu me sentia como se estivéssemos estudando como se nossa vida dependesse disso, mas pensando bem, nós não estávamos revisando ou aprendendo nada. Na verdade, nós estávamos flertando enquanto fingíamos estudar, similar aos grilos fazendo aquele barulho para atrair um ao outro.

 

 

 

Fazia apenas um mês de namoro, e eu não estava fazendo esse barulho dos grilos, mas meu coração batia tão rápido que dava para ouvir.

 

 

 

Eu era assim em todo lugar, não só na livraria — Basicamente, meus hormônios estavam agitadíssimos. É por isso que eu cometi um erro nessa época.

 

 

 

– Ahh… – Eu acidentalmente derrubei minha borracha no chão. Como vocês sabem, as borrachas sempre caem pulando em ângulos estranhos, assim não leva muito tempo para elas desaparecerem logo quando caem no chão.

 

 

 

Eu não a encontrei debaixo da mesa. Já que ela já estava no finalzinho, eu não queria gastar muito tempo procurando.

 

 

 

…Então, como se estivesse esperando por uma oportunidade, ele me passou uma borracha.

 

 

 

– Eu tenho uma extra para você.

 

 

 

Eu era ingênua. Uma vez que ele disse isso, eu comecei a corar, mesmo que não houvesse nada de especial. Ainda assim, eu peguei a borracha toda feliz.

 

 

 

… Agora. Normalmente, você pensaria que é o fim da história. Infelizmente, essa época sombria era muito forte. Ugh, só de lembrar me dá vontade de vomitar.

 

 

 

Aquele dia, logo quando cheguei em casa…

 

 

 

Eu coloquei a borracha…

 

 

 

…Em uma caixa. Com um cadeado!

 

 

 

Sim! Essa garota incrivelmente estranha amava aquela borracha. “O primeiro presente que eu recebi do meu namorado.”

 

 

 

Não, não, não! Mesmo ele não seria tão idiota de achar grande coisa isso de dar uma borracha para a namorada. Não era um souvenir de algum lugar especial, só algo simples que ele me deu. Não tinha nada a ver com o fato de estarmos em um relacionamento.

 

 

 

Mas naquela época, a lógica e a razão não existiam na minha mente.

 

 

 

Toda noite, eu ia pegar a borracha de dentro da caixa fechada e sorrir para ela que nem boba, como se eu estivesse louvando um deus. Eu continuava fazendo este ritual todos os dias como uma cultista.

 

 

 

Enquanto eu acho que o modo de pensar daquele cara é meio estranho, se alguém me visse agindo daquele jeito, eles provavelmente ficariam aterrorizados, iam me achar uma Yuno da vida. Era o quão horrível era. Eu quero voltar no tempo e me dar uns tapas.

 

 

 

Só de falar disso já sinto uma sensação ruim, depois daquilo, eu sempre colocava tudo que aquele cara me dava dentro daquela caixa. Eu sentia que se eu fizesse aquilo, eu estaria me aproximando cada vez mais. Me aproximando do cara que eu vivo junto agora.

 

 

 

Se eu soubesse naquela época, que um ano e meio depois, ele estaria dormindo no quarto ao lado, eu provavelmente teria me molhado toda. Não de terror, mas de excitação. É, eu era estranha nesse nível.

 

 

 

Eu selei meu hábito sacrílego de colecionar essas coisas, e a caixa também é claro, quando nós nos mudamos.

 

 

 

Mas em última análise, um selo é só um selo

 

 

 

No qual aquilo que está selado, espreita nas profundezas, ansioso para se libertar.

 

 

 

—Dentro de casa, aquela maldita garota sombria (yandere?) espera fantasiando.

 

 

 

 

 

 

Os eventos daquela noite foram um verdadeiro terror, digno de ser recordado, e eu estava determinada quando jurei silêncio. Entretanto, uma certa inquietação continuava a crescer a cada minuto, a cada segundo, na beira de transbordar dentro de mim; era só questão de tempo até eu chegar no meu limite. Eu orei para que eu pudesse observar a loucura que me engoliu naquela noite de modo subjetivo, para mandar embora a inquietação, e para deixar uma gravação lá.

 

 

 

Havia uma roupa de baixo.

 

 

 

…Espera. Não se precipite. Não era minha roupa de baixo. Era uma cueca box!

 

 

 

Aconteceu enquanto eu estava me preparando para ir dormir, e fui para o banherio/vestiário. E só aconteceu de eu perceber. No meio das roupas sujas havia um pedaço de uma cueca boxer, exposta como se fosse um tentáculo– e considerando a ordem na qual nós tomamos banho, não há dúvida que pertencia ao meu meio-irmão mais novo, Mizuto Irido.

 

 

 

–… Bom, e daí?

 

 

 

Alguém só colocou sua roupa de baixo suja na lavanderia. O que há de estranho nisso? Era tão mundano, não era nem digno de ser mencionado.

 

 

 

Eu entrei no vestiário, calmamente me virei para a pia, e então calmamente escovei meus dentes.

 

 

 

… Ao menos, era o que eu pensava.

 

 

 

—Mas naquele momento, minha psique estava sendo atacada por uma loucura extraordinária.

 

 

 

Eu subconscientemente me aproximei da pilha de roupas sujas.

 

 

 

Eu subconscientemente peguei a boxer.

 

 

 

Eu subconscientemente encarei ela.

 

 

 

… Essa é a roupa de baixo que o Irido-kun usou o dia inteiro…

 

 

 

– –Hah?!

 

 

 

 O que eu ….!? Por que eu estou segurando a cueca box do meu meio-irmão mais novo com as duas mãos!?

 

 

 

Eu não tinha lembrança de nenhum desses poucos segundos! Y’ai’ng’ngah!

 

 

 

Eu lutei contra o terror repulsivo, e pretendia colocar aquela boxer assustadora de volta na pilha de roupa suja. Se alguém, especialmente aquela cara, visse isso—

 

 

 

––Hm?

 

 

 

– Ah!

 

 

 

Eu senti meu coração parar.

 

 

 

A dor para o corredor se abriu e Mizuto apareceu.

 

 

 

Eu respondi com reflexos extraordinários que eu nem sabia que tinha, e escondi a cueca box que segurava até então atrás das minhas costas. Foi por pouco!

 

 

 

– Você está aqui? Eu não pude detectar nenhuma presença. Achei que não tinha ninguém.

 

 

 

–…S-sério? Será que seus sentidos não estão fracos?

 

 

 

Sua habilidade afiada durante meu período sombrio pode ter ativado automaticamente, e subconscientemente apagou minha presença de sua mente. Que enxerido! Esse homem nunca teria entrado se tivesse notado que eu estava dentro!

 

 

 

Mizuto franziu a testa, parecendo estupefato.

 

 

 

– Por quê você está aqui?

 

 

 

Oh não!

 

 

 

Nesse momento, eu estava perto do balde de roupa suja, longe da pia.

 

 

 

Preciso achar uma explicação lógica…!

 

 

 

–…M-meu celular… Ahan, eu esqueci meu celular na lavanderia!

 

 

 

– Hmm…?

 

 

 

Isso!

 

 

 

Mizuto não apresentou dúvidas sobre minha pequena mas perfeita explicação. Ele só andou até a pia e pegou sua escova.

 

 

 

Eu achei que poderia usar essa oportunidade para colocar a boxer dele de volta, mas para o meu desespero, dava para ver a reflexão do balde de roupa suja no espelho que havia na pia. Por alguma razão, esse homem me observava pelo reflexo.

 

 

 

–… Oq-oquê você está olhando? Está excitado de me ver de pijama?

 

Eu disse, e imaginei o que responder se ele dissesse sim. Felizmente, a resposta de Mizuto foi bem calma.

 

 

 

– Nada. Parece que você está me encarando por alguma razão. Tipo, ver as pessoas escovarem os dentes é seu fetiche?

 

 

 

Meu coração parou novamente, no momento que eu ouvi a palavra “fetiche”, e eu pensei na cueca box que eu segurava atrás das minhas costas… Felizmente, eu consegui me controlar e mantive uma expressão facial normal.

 

 

 

–…Mesmo se fosse verdade, ele não seria ativado com você.

 

 

 

– Isso é um alívio.

 

 

 

E começou a escovar os dentes. E eu não me senti excitada, mas ainda me sentia incrédula de como eu podia ver esse homem de pijamas, escovando os dentes, como algo diário.

 

 

 

–…Hey.

 

 

 

Mizuto terminou de escovar os dentes e olhou para mim.

 

 

 

– Já encontrou seu celular? Não é como se eu não pudesse te dar uma mão—

 

 

 

– Eh? Ah, es-está tudo bem! Eu estou bem aqui! Eu encontrei!

 

 

 

Parecia que Mizuto estava começando a se aproximar, então eu rapidamente puxei meu celular do bolso. Minha vida teria acabado se ele visse o que eu segurava na minha outra mão!

 

 

 

–…Entendi. Vai dormir então. Eu estou indo para a cama.

 

 

 

– Y-yeah. Eu acho. Você está certo. Dormir pouco traz um efeito ruim para a pele, afinal.

 

 

 

Grr….! Não tenho escolha a não ser fazer uma retirada tática aqui.

 

 

 

Sem escolha, eu dobrei aquela peça de roupa horrível e coloquei no bolso, saindo do banheiro/vestiário junto com Mizuto; eu recuei para meu quarto, desesperada de escapar de algo inescrutável.

 

 

 

.E agora, o que eu faço?

 

 

 

Fui deixada desamparada, pois a grotesca, sinistra boxer estava na minha cama.

 

 

 

Não, eu só preciso colocar de volta no balde de roupa suja. Ninguém me arrependeria, eu só preciso ter certeza de que todos estão dormindo. O problema era–

 

 

 

Eu olhei para a parede que separava meu quarto do quarto ao lado.

 

 

 

Ele era uma verdadeira criatura da noite. Dado seu estilo de vida, é incrível que ele esperasse por mim todas as manhãs na época em que nós namorávamos… Embora eu ache que ele estava fazendo a parte dele na época.

 

 

 

Em outras palavras– Eu não sabia quando a oportunidade de devolver a roupa de baixo viria. Poderia ser meia-noite, 1 AM, ou até 2AM.

 

 

 

….Arrrghhh! Deus, eu quero ir logo e dormir!

 

 

 

Mas dormir com a cueca box do meu meio-irmão mais novo era uma clara “passada da linha” de irmãos.

 

 

 

…Tudo que eu podia fazer era esperar.

 

 

 

Eu abri um livro para ler enquanto coçava as orelhas. De tempos em tempos, eu podia ouvir alguns passos através da parede. O que está fazendo ele andar em círculos tanto?

 

 

 

Eu realmente não conseguia me concentrar– Eu estava prestando atenção no quarto ao lado, mas a maior razão era porque as boxers no meu quarto me assustavam muito.

 

 

 

Eu não podia evitar mas olhar para baixo onde a terrível cueca box estava.

 

 

 

… Está no meu quarto…

 

 

 

…Ninguém mais está aqui…

 

 

 

…Independente do que eu fizer… Ninguém mais vai…

 

 

 

“…..”

 

 

 

Naquele momento, meu coração foi segurado pela assustadora mão do diabo.

 

 

 

Eu rolei na cama. Era porque eu estava me sentindo estranhamente cansada, nada mais; era só uma coincidência que meu rosto estava do lado da cueca boxer daquele homem. Em outras palavras, em outras palavras, meu nariz está só chegando mais perto daquela boxer –ahh, meu coração estava latejando. É isso que chamam de arritmia cardíaca? Não havia nada para ficar excitada; claro, somente uma doença poderia ter feito meu coração bater tanto. Eu pensei comigo mesma, bom, eu iria me recuperar naturalmente depois de um tempo. Sim, eu só precisava respirar fundo, me acalmar—

 

 

 

Sniff sniff.

 

 

 

–——————————HUH?!

 

 

 

No momento que eu inspirei aquele ar nos meus pulmões, eu readquiri minha sanidade.

 

 

 

Minha… minha memória desapareceu de novo! Ela sumiu de novo! Eu não me lembro de nada~!”

 

 

 

–…Ohhhhhh…

 

 

 

Eu murchei no cobertor, assumindo uma posição de feto.

 

 

 

Coloquei as mãos na minha cabeça.

 

 

 

Eu quero morrer.

 

 

 

Eu estava basicamente agindo como aquelas hordas de impopulares com desejos insaciáveis! Eu já me graduei dessa fase yandere! Eu supostamente era para ser aquela garota super hiper popular a top da escola!

 

 

 

Isso é culpa daquele homem por colocar essa cueca box na lavanderia. É culpa dele que eu acidentalmente acordei o meu antigo-eu de um ano atrás. Aquele pagão covarde me deu um uma oferenda na forma de uma mísera borracha!

 

 

 

…Se aquele homem por algum motivo viesse saber disso…

 

 

 

Isso seria uma quebra completa das nossas regras como irmãos— não tem espaço para julgamento, liberdade condicional, seria condenada e presa logo em seguida. Eu teria que virar a irmã mais nova daquele homem… E depois… e depois…—

 

 

 

––Yoo, minha irmã mais nova pervertida que roubou a roupa de baixo do seu meio-irmão . Me diga seus desejos. O que você quer que eu faça?

 

 

 

– E-eu não…Não sou uma perv…!

 

 

 

– Heh~? Então roubar roupa de baixo e colocar borrachas em uma caixa como se fosse um tesouro não é algo pervertido? Eu acho que isso é normal também!

 

 

 

– N-não…Irido-kun…!

 

 

 

– Esse é a parte que você me chama de onii-chan! Sua imouto pervertida!

 

 

 

– O-onii-ch-kyaaaaa!

 

 

 

Atrás dos meus olhos fechados, minha imaginação encarou o abismo, e ele encarou de volta. Eu virei o cobertor.

 

 

 

S-se continuar assim, eu vou ficar maluca! Eu vou acabar com um diário cheio de notas estranhas e uma morte misteriosa!

 

 

 

Agora não é hora de esperar aquele homem ir dormir. Eu tenho que me apressar e devolver essa coisa logo!

 

 

 

Eu segurei a boxer sinistra e levante da cama

 

 

 

Naquele momento.

 

 

 

Thud, eu ouvi a porta do quarto ao lado abrir.

 

 

 

–…?

 

 

 

Eu coloquei minha mão atrás das orelhas para ouvir melhor, e consegui ouvir alguém descer as escadas.

 

 

 

Eu olhei para o relógio e vi que já era meia-noite. O que ele está fazendo tão tarde da noite…?

 

 

 

…Essa é a minha chance?

 

 

 

Se ele for para loja de conveniência, essa é a melhor chance que eu vou ter–

 

 

 

(NT: Não vai pra loja não, se não pode acabar que nem o Subaru!!)

 

 

 

Eu enrolei a cueca box e coloquei no bolso do pijama.

 

 

 

Eu dei uma olhada nas escadas, e encontrei uma escuridão sem fim, parecia o mar escuro.

 

 

 

Onde ele foi…?

 

 

 

Eu cautelosamente desci as escadas, um passo de cada vez. Nesse ponto, eu estava preocupada com o rosto do Mizuto aparecer de repente no meio da escuridão, e a tensão me deixou sem fôlego. Se nós nos encontrarmos, eu planejava dizer que estava indo ao banheiro. Eu me recompus enquanto ia para o primeiro andar.

 

 

 

Tinha uma sombra na sala de estar. As luzes do banheiro não estavam ligadas. Não havia nenhum som vindo da entrada.

 

 

 

… Em outras… palavras?

 

 

 

Eu senti algo se mexer no banheiro/vestiário. Em pânico eu corri para a sala de estar onde ainda estava escuro.

 

 

 

Logo quando eu prendi a respiração, Mizuto apareceu. Ele estava nas pontas dos pés, obviamente tentando ser o mais discreto possível.

 

 

 

Nossos pais ainda estavam na fase de lua-de-mel deles, então nós fazíamos o possível para não perturbá-los à noite. Provavelmente por isso que ele estava se esgueirando, ou será que havia alguma outra razão…?

 

 

 

A silhueta do Mizuto vagarosamente se tornou um com a escuridão que esperava no pé das escadas… Ele desapareceu.

 

 

 

Eu não sabia exatamente o que ele estava planejando, mas essa era uma boa oportunidade. Nesse ponto, eu não teria que me importar em ser encontrada por aquele homem.

 

 

 

Eu entrei no banheiro/vestiário. Ligue as luzes, já que eu não podia ver nem um palmo na minha frente.

 

 

 

Deixei um suspiro de alívio uma vez que eu vi a sala, vazia e iluminada. Eu finalmente poderia me livrar desse peso…

 

 

 

Maldita garota louca selada no fundo das minhas memórias, eu devo nunca mais te libertar.

 

 

 

Eu jurei solenemente para mim mesma, e me aproximei do balde de roupa suja perto da máquina de lavar.

 

 

 

–…Huh?

 

 

 

E então, um sentimento sinistro surgiu subindo até a minha espinha.

 

 

 

Haviam dois baldes de roupa suja. Mamãe decidiu que um seria para as garotas e outra para os garotos, considerando que sua filha estava naquela idade.

 

 

 

Um deles era o balde das garotas.

 

 

 

Meus olhos distraídos se fixaram no topo da pilha de roupas. Era algo como um altar daedrico. Havia algo em cima, algo que eu não queria entender; um fato tão chocante, que me assustou profundamente.

 

 

 

—Havia um sutiã.

 

 

 

Pelo tamanho e marca, era obviamente meu.

 

 

 

–…

 

 

 

Toda vez que eu tirava minhas roupas, eu tinha certeza de colocar minha calcinha e sutiã escondido embaixo.

 

 

 

Aquele homem fazia o mesmo. A coisa em minha estava na verdade no fundo do balde de roupa suja.

 

 

 

Ninguém em nossa casa iria expor descaradamente sua roupa de baixo para os outros.

 

 

 

Sendo esse o caso…

 

 

 

Porque meu sutiã estava no topo do balde?

 

 

 

–…

 

 

 

Eu silenciosamente joguei a boxer no balde de roupa masculina.

 

 

 

…Uma cueca box aterrissou no topo da larga pilha de roupas.

 

 

 

Então eu lembrei de algo.

 

 

 

Eu vim para o banheiro porque eu tinha algo para fazer, e aquele homem parecia ter vindo do banheiro. Ele estava vestido, nada aconteceu— Mas seus ombros finos estavam tremendo um pouco, relembrando agora.

 

 

 

Eu também lembrei dele se mover com as mãos atrás das costas. Espera, ele estava escondendo algo?

 

 

 

–…

 

 

 

Eu silenciosamente deixei o banheiro/vestiário, e me movi pelo corredor, subi as escadas, até o segundo andar e abri a porta.

 

 

 

Não a minha.

 

 

 

A do Mizuto.

 

 

 

– Huh?… Oq-oquê!? Você não está batendo na porta no meio da noite…

 

 

 

Ele se virou em choque.

 

 

 

Para um cara, seus ombros eram muito delicados, e o cardigan o vestia bem por algum motivo. Entretanto, eu tinha um discurso de milhares de palavras dentro do meu coração, esperando para ser disparado nesse corpo magro.

 

 

 

–…!~~~~~~~!

 

 

 

Mas… Eu não pude dizer nada.

 

 

 

Havia muitas palavras para minha língua mastigar, e meu rosto só estava ficando cada vez mais quente.

 

 

 

–…Hein, o que há com você? Por que você só entrou no quarto de alguém para corar? Que tipo de feitiçaria é essa–

 

 

 

–—-Cesta da lavanderia.

 

 

 

Essas foram as palavras que eu finalmente falei.

 

 

 

– Olha, lá, no cesto de roupa suja. Você vai, saber.

 

 

 

– Eh…

 

 

 

O rosto do Mizuto parecia o de alguém que ouviu que o mundo ia acabar em breve.

 

 

 

Ele pensou que suas ações tinham sido expostas– Aquela expressão dele era um pouco prazerosa, mas infelizmente, eu não estava no clima de começar a rir dele.

 

 

 

Eu dei espaço e um Mizuto saiu correndo pelas escadas com passos rápidos.

 

 

 

Em 30 segundos, ele voltou ainda mais rápido que quando ele foi.

 

 

 

– Você…! Ahhh!

 

 

 

Seu rosto vermelho estava tentando me dizer algo, mas no fim, ele não pôde dizer nada. Viu, é isso o que ia acontecer, certo?

 

 

 

Após ter um tempo para me acalmar um pouco, eu solenemente declarei

 

 

 

– Nós estamos começando uma reunião de família agora.

 

 

 

Ambos insistimos que não queríamos estar no campo dos adversários, então concordamos em nos encontrarmos em um campo neutro, ou seja, a sala de estar, no meio da noite.

 

 

 

Mizuto estava no sofá em formato de L, e eu sentei a três lugares dele. Eu não poderia me acalmar se eu não visse o rosto dele, e não teria como eu me sentar próximo dele— Essa era minha única opção.

 

 

 

–…Vamos decidir quem começa.

 

 

 

Eu virei meus olhos para a TV, apressando minha voz

 

 

 

Mamãe e o padrasto estavam dormindo no quarto no primeiro andar– ou talvez não, mas nós tínhamos que continuar quietos não importa o que. Essa era a regra absoluta que nós aceitamos desde o começo, não fazer muito barulho.

 

 

 

– …Entendi. Como vamos decidir isso?

 

 

 

– Vamos simples, pedra, papel, tesoura.

 

 

 

– Vencedor vai primeiro?

 

 

 

– Perdedor vai primeiro, obviamente.

 

 

 

–…Yeah. então, pedra, papel, tesoura–

 

 

 

Depois de três tentativas, eu acabei perdendo.

 

 

 

Eu fui primeiro.

 

 

 

Comecei com uma desculpa.

 

 

 

– EU NÃO TIVE ESCOLHA!!

 

 

 

– PARA DE GRITAR LOGO DO COMEÇO SUA IDIOTA!

 

 

 

Whoops.

 

 

 

Nós apressadamente colocamos a cabeça para observar dentro do corredor, olhando para o quarto. Não parece que a mamãe acordou com isso.

 

 

 

Voltamos para o sofá e eu comecei a explicar.

 

 

 

–…Eu não tive escolha. Foi um crime perpetrado pelo demônio dormente adormecido dentro de mim… Não é minha culpa.

 

 

 

(NT: Velho, olha o vocabulário dessa mina com 15 anos, todas essas palavras que ela fala existe mesmo. No caso perpetrado é tipo= Que ou aquele que comete crime ou delito)

 

 

 

 – Sério, você poderia vir com uma razão que faça sentido, por favor?

 

 

 

– Eu só voltei para minha época estranha do passado…! Eu nunca normalmente faria… Com sua roupa de baixo…!

 

 

 

– Para o inferno a sua época estranha. Você está fazendo parecer como se roubar minha roupa de baixo não era nada fora do normal para o seu eu do 8° ano. Alguma razão para isso?

 

 

 

– Ahh.

 

 

 

Ah maldição… Eu só revelei minha história negra com isso?

 

 

 

–…T-Tenho que te contar isso,também…?

 

 

 

– Yep. Sem esconder nada um do outro nesse ponto. Vamos nos abrir completamente aqui.

 

 

 

– Uuuuuu.!N-não pense que isso é nojento, okay?

 

 

 

– Sem problema. Você já é nojenta para começo de conversa.

 

 

 

– Eu ouvi isso?! Mas se você coloca desse jeito…

 

 

 

Com toda esperança perdida, eu confessei todos os meus pecados cometidos no passado.

 

 

 

Em outras palavras, eu falei para ele sobre como eu colocava tudo que ele me deu em uma caixa como se fosse um baú de tesouro, desde a borracha até dinheiro de troco.

 

 

 

Qual é a dessa interrogação… Eu achei que tinha selado minha história negra, mas eu tive que confessar tudo para ele. Não podia algum deus Daedra ou algo assim enterrar tudo em algum mundo deles?

 

 

 

– Então, você está dizendo que você de repente teve uma recaída, ou algo assim…

 

 

 

Eu olhei para o lado de tempos em tempos e vi que o Mizuto não olhava para mim. Ele estava cobrindo a boca, a mão cobria praticamente o rosto inteiro, seus ombros subiam e desciam constantemente.

 

 

 

Argh, esse cara…!

 

 

 

–…Vo-você disse que não iria achar isso nojento, não disse?!

 

 

 

– N-não…

 

 

 

Mizuto me deu um olhar de lado e então virou a cabeça para o outro lado.

 

 

 

U-uuu…! Eu deveria me sentir machucada, envergonhada ou furiosa!? Meu humor continuou instável enquanto eu entrava em pânico, indo mais perto do Mizuto.

 

 

 

– A-aquilo está tudo no passado! Eu sou uma pessoa diferente agora!

 

 

 

– N-não, eu entendi, eu entendi, okay?

 

 

 

– Olha para mim quando você diz isso…!

 

 

 

– Não quero.

 

 

 

Eu fui rejeitada. Ele realmente não queria olhar no meu rosto, huh? Entendi, entendi. Realmente perdão por ser tão nojenta, por ser uma mulher sombria e estranha.

 

 

 

Fazendo bico, só para perceber as orelhas do Mizuto meio vermelhas….erm.

 

 

 

–…Você está… Envergonhado?

 

 

 

–…Nope.

 

 

 

– Vo-você está feliz…? Você está feliz de ouvir que eu mantive o troco em dinheiro que você me deu e a borracha…?

 

 

 

– Eu não estou feliz.Você é nojenta. Realmente nojenta.

 

 

 

– Então olha nos meus olhos e repete isso!

 

 

 

– Eu disse que não quero!

 

 

 

Mizuto teimosamente continua a virar o rosto toda vez que eu tentava ver. Ahh sério….! Meu rosto está quente também!

 

 

 

Eu abanei meu rosto com as mãos. Eu realmente queria evitar reagir de um jeito que causasse um mal-entendido. Eu não queria que ninguém pensasse que eu ainda gostasse desse homem.

 

 

 

– …Falando disso… – Mizuto continuou a olhar para o lado enquanto tentava mudar de assunto. – Não esperava que você fosse confessar tudo de forma tão honesta. Você poderia ter vindo com uma desculpa e então me acusado.

 

 

 

–…Ah.

 

 

 

– Huh?

 

 

 

Mizuto me encarou surpreso, e dessa vez, fui eu que virei o rosto.

 

 

 

–…Você só percebeu agora que poderia ter feito isso, né?

 

 

 

–…N-não. Isso é… em nome… do fair play—

 

 

 

(N/R: Eu mantive “fair play” aqui, talvez ela usou essa palavra como uma gíria ou algo assim, ou seja só incompetência do tradutor, mas fair play significa imparcialidade. Por favor qa1nn não leva pro pessoal)

 

– Você só não queria me contar? Já que chegamos nesse ponto, só admita. Você realmente só queria mostrar o quão pervertida você é, huh?

 

 

 

– Sua vez!

 

 

 

Por que esse cara está dizendo as mesmas coisas que minhas desilusões na época?! Ele é algum tipo de telepata?!

 

 

 

Mizuto franziu a testa e estalou a língua. Ele estava apenas tentando ganhar tempo para vir uma boa defesa para ele mesmo, huh? Eu encarei seu rosto atentamente e ele falou de forma estranha.

 

 

 

– Na verdade… No meu caso… Você pode não acreditar…

 

 

 

– Eu nunca acreditei em você para começar, e o que você está dizendo?

 

 

 

–…Você deixou cair no chão, então eu peguei.

 

 

 

–…

 

 

 

Eu encarei o rosto bobo que falou isso.

 

 

 

–…Vo-você é desprezível…! Por que a sua parece uma desculpa decente….?!

 

 

 

– Não, eu estou sendo honesto…! Ele caiu na frente do cesto! Eu peguei e ia deixar no cesto, mas você entrou no banheiro…!

 

 

 

–… O que aconteceu com confessar as nossas fraquezas? Por que você só não admite? Eu vou te perdoar dessa vez. Vamos lá, só admita que você se masturbou enquanto segurava meu sutiã e fantasiava comigo!

 

 

 

– Você…?! Quem…?!

 

 

 

Mizuto virou o rosto novamente.

 

 

 

…Erm, espera. Se você não negar isso, eu vou ficar realmente incomodada…

 

 

 

– N-não, eu não fiz isso. De jeito nenhum. Só, erm…

 

 

 

–…Só?

 

 

 

–…É maior do que eu pensava…

 

 

 

–…Ah…!

 

 

 

Eu abri minha boca, querendo gritar e xingar, mas eu não pude dizer nada.

 

 

 

Ahhhhhhhh!! Por que sou eu que fico tendo essas memórias embaraçosas?!

 

 

 

Meu busto cresceu rapidamente depois de namorar esse cara, e ele pode se surpreender com isso—ack, espera um minuto!

 

 

 

Como que ele sabia sobre o tamanho do meu busto…? Como ele percebeu que meu busto estava maior do que era no fundamental?

 

 

 

…O quanto esse cara ficou secando meu peito?

 

 

 

–…Vo-você não… fez na-nada estranha com meu sutiã, certo…!?

 

 

 

–…Estranho, como?

 

 

 

–Is-isso é…

 

 

 

Mizuto retrucou inquieto, e eu quem fiquei sem palavras.

 

 

 

– Não se preocupe. Eu só fiz a viagem entre o vestiário e meu quarto– EU juro que não fiz mais nada.

 

 

 

–…Sério?

 

 

 

– Sério.

 

 

 

– Você não pegou eles e colocou o dedo nem nada do tipo, né?

 

 

 

–…Sério.

 

 

 

– Teve um delay nessa resposta, entretanto!

 

 

 

– Sér…!

 

 

 

Mizuto quase deixou escapar enquanto ele sufocava sua voz. Suspirou e continuou,

 

 

 

–… Já que você perguntou tanto, deixa eu perguntar. Você fez algo estranho com minha Boxer? Você cheirou ela?

 

 

 

–…Ugh…

 

 

 

–…Entendeu? Não vamos falar disso nunca mais.

 

–Sim. Isso seria preferível.

 

 

 

Eu nunca pensei que chegaria o dia em que eu concordaria com esse homem. Roupas íntimas, a invenção do gênese humano.

 

 

 

Agora, já que ambos os lados deram suas desculpas, o que veio depois—

 

 

 

–…De qualquer forma, Mizuto-kun?

 

 

 

–…O que foi agora, Yume-san?

 

 

 

– Bom, na verdade… Você cometeu uma falta, não foi?

 

 

 

– Essa é a regra, certo? Entendi.

 

 

 

Nenhum irmão roubaria a roupa de baixo do outro. Na maioria das vezes pelo menos.

 

 

 

– Hora para o nosso acordo. Agora então, o que eu devo fazer com você, irmãozinho?

 

 

 

– Sua irmã de merda, não pense que eu vou deixar você se safar só porque nós dois sofremos.

 

 

 

Daqui em diante, a reunião foi caótica, antes nós finalmente chegamos a uma vaga conclusão, que “cada um de nós poderia dar uma ordem ao outro sem quebrar a ordem pública ou a moralidade”.

 

 

 

–…Nn…

 

 

 

Eu recobrei uma parte da minha consciência, e senti algo estranho no travesseiro. Eu mexi minha cabeça nele.

 

 

 

O que está acontecendo… Não é macio, ainda assim é tão estranhamente confortável… Não tem um cheiro bom, mas meu coração está batendo como louco…

 

 

 

–…Nn…

 

 

 

Ainda em transe, eu me virei de bruços e esfreguei meu rosto no travesseiro.

 

 

 

… Ahh certo.

 

 

 

O cheiro desse travesseiro… era meio parecido com o daquela boxer…

 

 

 

–…Nnnnn~…?

 

 

 

Cheiro parecido… com aquela boxer?

 

 

 

Uma vez que esse pensamento cruzou minha mente, minha consciência retornou.

 

 

 

Eu abri meu olhos.

 

 

 

E então, eu percebi meu dilema atual.

 

 

 

–…

 

 

 

Eu estava dormindo… no sofá

 

 

 

Nas coxas do Mizuto.

 

Em outras palavras, um travesseiro de coxa.

 

 

 

 

 

–…

 

 

 

Meus pensamentos pararam, minhas memórias anteriores foram invocadas.

 

 

 

Eu me lembro de ter tido uma reunião de família com esse cara por conta da roupa de baixo— e então?

 

 

 

Eu não me lembro de voltar para meu quarto.

 

 

 

Espera… Eu dormi aqui…?

 

 

 

Eu lentamente acordei.

 

 

 

O cardigã em cima de mim caiu… Não era meu. Era… Yeah, do Mizuto.

 

 

 

É primavera, mas a noite é gelada como sempre. Esse homem colocou em mim enquanto eu estava dormindo…?

 

 

 

(NT: Olhando bem tem várias frases dessa Novel que fora do contexto… Meu amigo…)

 

 

 

Mizuto estava dormindo, e era incapaz de se mover, provavelmente porque eu usei suas coxas como travesseiro.

 

 

 

…Mesmo que ele passasse frio após me dar seu cardigã.

 

 

 

Vamos devolver o favor então. Eu peguei o cardigã e coloquei no Mizuto adormecido.

 

 

 

Naquele momento— Seus lábios se mexeram um pouco.

 

 

 

–…Ayai…

 

 

 

Meu coração disparou.

 

 

 

…Sério… Com quem ele sonhou, e quando? Será que ele ainda tinha sentimentos?

 

 

 

Mas bom… Já que era um sonho, não tinha nada com que me preocupar

 

 

 

– Fufu.

 

 

 

Nesse momento, os olhos do Mizuto abriram.

 

 

 

– Bom Dia.

 

 

 

–…?!

 

 

 

Eu estava congelada, sem palavras.

 

 

 

Mizuto mostrou um sorriso maroto.

 

 

 

– Parece que você está de bom humor, tão cedo pela manhã. Feliz que eu te chamei pelo seu sobrenome antigo em meus sonhos?

 

 

 

…Esse… Esse homem…!

 

 

 

– De qualquer forma, essa é uma falta, certo? “Irmãos não se chamam pelo sobrenome”!

 

 

 

– Eu só disse o nome de uma certa colega de classe do meu 8° ano. Ainda sentindo a nostalgia de eu te chamar assim?

 

 

 

S-se você diz isso…! Uuuuuuuuuuuuuuuu~!

 

 

 

– Não fique vermelha fácil assim. Eu não consigo dizer se você está com vergonha ou com raiva… Mas isso é só uma pequena vingança. Você não pode me culpar por isso.

 

 

 

– Vingança…?! O que eu fiz para você…?!

 

 

 

– O que você fez, huh? Você deveria tirar foto do seu eu dormindo se você quiser saber. –Mizuto disse frivolamente, ele balançou a cabeça. – Bom, já é hora do papai acordar. Vamos começar com nosso teatro de bons irmãos agora, irmãzinha.

 

 

 

–…Eu disse que eu sou a mais velha. Você vê, eu te odeio porque você sempre consegue fazer uma bagunça com detalhes simples.

 

 

 

– Igualmente.

 

 

 

Mizuto disse, me enfurecendo de novo.

 

 

 

– A única coisa que eu gosto em você é o quão claro você diz que não gosta de mim… Isso evita mal-entendidos.

 

 

 

–…Mal-entendidos?

 

 

 

– O que eu quero dizer é, agora nós temos nossa própria vida. Vamos continuar a viver como quisermos, isso é, sem causar problemas para o outro.

 

 

 

Bom você nunca foi de fazer algo diferente ler, seja no passado ou no presente. Eu era aquela que te chamava para os encontros. É isso que eu odeio em você.

 

 

 

Mas eu tenho de admitir que suas palavras fazem algum sentido.

 

 

 

O presente é o presente. Aquele passado é o passado.

 

 

 

Aquela grata pela borracha era meu antigo eu– a namorada desse homem era meu antigo eu.

 

 

 

 

 

 

Eu estava no meu caminho de volta da escola, relembrando aqueles momentos exagerados. Eu estava para fazer uma visita à livraria, e virei à direita indo para a Rua Karasuma. Um pouco mais para baixo, eu pude ver meu destino, o prédio logo antes do ponto de ônibus.

 

 

 

A livraria era localizada no segundo andar; tinha uma famosa hamburgueria no primeiro andar. Ambas as lojas eram frequentadas por estudantes da nossa escola. De fato, havia algumas pessoas vestindo o mesmo uniforme que eu.

 

 

 

Uma vez eu vim neste shopping com aquele homem. Nós estávamos no andar de cima, compramos livros, e conversamos sobre várias coisas enquanto líamos, e parecia que nossos colegas de classe nos perceberam—

 

 

 

Eu relembrei o passado enquanto segurava o corrimão da escada rolante que subia para o segundo andar.

 

 

 

—E logo na minha frente estava uma inacreditável, uma cena infernal.

 

 

 

A hamburgueria no primeiro andar estava muito barulhenta por conta dos alunos. Dentre eles…

 

 

 

Meu meio-irmão mais novo— estava sentado lado a lado com uma garota com cabelo preto trançado.

 

 

 

Ecoando na minha mente estava as palavras que Mizuto falou ontem.

 

 

 

— Vamos continuar a viver como queremos, isso é, sem causar problemas para o outro.”

 

 

 

–…HHHHHHHHHHHHUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHHHH~~~~~~~~~!?

 

 

 

Era isso que ele quis dizer com “viver como quisermos” ?

 

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