Baccano! – Capítulo 0.3 – Vol 02 - Anime Center BR

Baccano! – Capítulo 0.3 – Vol 02

Prólogo II – Delinquentes

Tradutor: PH

 

29 de Dezembro, 1931. Tarde da noite. 

“Não, bem, uh. Hm. Bem, eu. Veja, você sabe? Vamos, uh, resolver isso pacificamente. Okay? Nós somos todos adultos crescidos aqui, não é? Uh. Então. Por favor, se acalmem!”

Era nas proximidades de uma fábrica nas periferias de Chicago. Nem mesmo as luzes dos postes e letreiros de neon alcançavam aquele beco escuro. Apesar do local combinar mais com o som do silêncio, uma voz estridente rompia a tranquilidade.

Claro, não haviam barulhos ou locais que combinavam mais com algo quando o assunto era um homem amedrontado que havia sido subitamente ameaçado com uma arma.

A luz da lua brilhava sobre um jovem homem, que estava cercado por um grupo de homens armados; Provavelmente membros de uma família mafiosa da área de Chicago, pelo visual de suas roupas e pela maneira como se comportavam.

Porém, algo estranho sobre essa situação, era a tatuagem em forma de espada no rosto do homem que chorava.

“Então por favor, por favor, por favor, abaixem suas armas. Okay? Estou implorando! Estou tão assustado que acho que vou morrer! Por favor, peço imensa desculpas, mas eu não tenho nenhum dinheiro comigo. Irei me desculpar, então por favor abaixem as armaaaaaas!”

“Ei, esse é mesmo o cara?”

“Quantas pessoas você conhece que tenham uma tatuagem de espada no rosto?”

“Mas sério, um idiota como esse?”

“Por que não perguntamos para ele?”

O homem que parecia ser o líder do grupo agarrou o jovem choroso pelo colarinho.

“Fecha a matraca, pirralho. Irei te fazer uma simples pergunta. Responda corretamente, e você vai poder voltar para sua mamãezinha. Entendeu?”

“M-mas, eu não tenho uma mãe…”

Subitamente, o jovem se encontrou olhando diretamente para o cabo de uma pistola.

“Aaaaah!”

“Quem te perguntou sobre isso? Huh? Eu perguntei para você, ‘Você entendeu o que eu disse?’, seu merdinha.”

O mafioso forçadamente segurou o jovem para evitar que ele caísse, apontou a arma na sua cara, e lentamente disse:

“Escuta, bebê chorão. Se você não quer que a gente meta um buraco na sua cabeça, nos fale o seu nome. Bem fácil, né?”

O homem choroso estremeceu, mas assentiu com a cabeça, engoliu as lágrimas e lentamente revelou seu nome.

“Sniff… Sniff… J-Jacuzzi… Jacuzzi Splot.”

Os mafiosos olharam uns para os outros novamente após o nome ser mencionado, e então explodiram em gargalhada.

“Pffffft. Escutou isso? Esse bostinha diz que ele é o chefe da gangue que deu problema para os Russos. Sabe de algo, pirralho? Nós apenas viemos aqui para descobrir onde é seu esconderijo. E o que eu vejo? O rosto nos cartazes de procurado, andando por aí sozinho sem ninguém de guarda! Não é uma maravilha?”

O homem riu com um suspiro, então jogou o homem chamado Jacuzzi no chão.

“Isso não é engraçado, seu merdinha! Você está dizendo que você é o desgraçado que fez um alvoroço no nosso território? É?!”

O líder chutou Jacuzzi repetidas vezes, irritado.

“N-nós não mexemos com seu território… Sniff… Nós só…”

“Só o quê? Você vendeu licor falso no nosso território, entrou no caminho da Família Russo com sua ganguezinha, e ainda roubou nossas lojas! Mas que merda seus desgraçados não fizeram?!”

Jacuzzi continuou recebendo os chutes, mas parou de chorar e berrou em um tom alto.

“V-você está certo. Não somos boas pessoas! M-mas, quando nós c-começamos a vender licor, vocês foram quem mataram oito dos nossos amigos! Então decidimos que iriamos contra a Família Russo!”

O mafioso, irritado com a declaração do jovem cheio de lágrimas, se preparou para socá-lo novamente.

“Não ache que você irá se safar tão facilmente, seu filho da puta. Nós faremos de tudo para varrer sua ganguzinha da rua.”

“Snif… Sniff… A-antes disso! P-por favor, abaixem suas armas…! P-por favor, e-eu não quero matar vocês se posso evitar!” Jacuzzi interrompeu o mafioso.

“Você está louco, pirralho?!”

“Não, não, não, não! Por favor! Eu não gosto de sangue, e não aguento o som de ossos se quebrando! Por favor!”

Os mafiosos perceberam que suas falas não estavam coincidindo, e abaixaram seus punhos.

“E-então por favor, Donny. Espere! Por favor, eu te imploro! Tenho certeza que esses homens irão abaixar suas armas aqualquermomentoentãoporfavorespere.” Pediu, falando muito rapidamente.

“Donny? Quem é esse?”

O líder olhou para Jacuzzi e percebeu algo.

Os olhos de Jacuzzi não estavam focados nele, mas em algo atrás de seu ombro.

A atmosfera ficou tensa instantaneamente, e um único som chamou sua atenção.

Snap.

Jacuzzi imediatamente gritou e estremeceu, cobrindo suas próprias orelhas.

O líder deixou Jacuzzi de lado e começou a se virar, focando seus sentidos nos seus arredores.

Nesse mesmo momento, seus olhos visualizaram seus subordinados, que estavam congelados onde estavam.

Seus ouvidos registraram, após o desagradável barulho de antes, o som de algo rígido sendo esmagado.

Seu nariz detectou o odor frio do ambiente ao seu redor.

Sua língua sentiu a amargura e acidez dos fluidos digestivos subindo pela sua garganta.

E no momento que completou sua volta, seu braço experienciou a maior agonia que já havia sentido.

“Gah… AAAAAAAAAAAHHH!”

Ele olhou na direção da origem de sua dor súbita. Uma mão do dobro de tamanho de uma pessoa comum estava agarrando a sua mão que segurava a pistola. Seus próprios dedos estavam entortados de uma maneira macabra, e fluidos negros escorriam para fora de sua carne retorcida irregularmente de acordo com as batidas de seu coração. Ele desesperamente tentou recobrar seus sentidos retirados pela confusão causada pela dor, e então percebeu o homem diante de si.

Era um homem gigante, cuja silhueta era vista contra a lua.

Ele tinha mais de dois metros. Com sua mão direita, o gigante facilmente esmagou a mão do mafioso. Com sua mão esquerda ele ergueu outro dos mafiosos pela garganta. O pescoço do infeliz foi torcido para o lado pelo punho do gigante, e sua cabeça caiu para o lado como uma boneca de trapo.

Porque a cabeça do gigante estava diretamente na frente da lua, era impossível ver sua expressão. Não havia nada além de escuridão onde sua face deveria estar visível.

“S-seu monstro!”

O medo do mafioso superou sua dor. Apesar dele ter perdido a sensação em sua mão, ele a elevou com todas as suas forças. O gigante não resistiu ao seu movimento.

Tendo se livrado das garras do gigante, o líder dos mafiosos tentou dar um tiro nele. Porém, seus dedos não estavam em forma para puxar o gatilho.

“O-o que vocês estão fazendo?! Atirem ensse desgraçado!” O mafioso comandou, mas nenhum dos seus homens pareciam dispostos a fazer isso. Seus olhos estavam vagando pela escuridão, focados em algo além do gigante.

O líder finalmente notou as múltiplas silhuetas de pé em meio à luz da lua. Os mafiosos que estavam próximos de Jacuzzi perceberam que estavam cercado por um grupo de pessoas jovens, por volta de 20 anos de idade, com os olhos brilhando com hostilidade.

Eles não se vestiam com uniformes, mas os mafiosos não tiveram problema em perceber as suas identidades. Esses jovens eram membros da pequena gangue liderada pelo chorão diante deles; Os membros da gangue que eles foram ordenados eliminar.

“Mas que porra… Mas que porra são vocês?!”

O líder dos mafiosos se virou para seus homens na tentativa de escapar, mas ele logo ficou estupefato.

Próximo a ele estavam seus companheiros mafiosos, todos tendo a mesma expressão de choque em suas faces.

Porém, havia algo neles que era diferente de antes. Primeiro, eles agora estavam apontando suas armas na direção do gigante, das pessoas em sua volta, e Jacuzzi.

Segundo, seus olhos haviam parado de se mover, e suas faces estavam sem vida.

Antes mesmo do líder poder piscar, os homens caíram no chão um por um. As facas cravadas atrás de suas cabeças brilhavam de acordo com que as lâminas refletiam a luz da lua.

O líder ficou assombrado com o corpo dos seus homens, e percebeu que um grupo de homens e uma mulher haviam se dirigido ao seu lado.

“Como você se sente?” A mulher no centro perguntou. Ela era jovem, provavelmente da mesma idade que Jacuzzi. Um tapa-olho cobria seu olho direito, e sua face estava coberta de grandes cicatrizes. Os óculos que vestia exaltavam sua aparência excêntrica.

Apesar de ser o pico do inverno, ela vestia uma regata. Seus braços eram cobertos de cicatrizes também.

O líder, ou melhor, ex-líder, que teve seus homens reduzidos a nada mais que sacos de carne, sentiu como se havia se passado décadas desde que ouviu uma voz humana pela última vez. A voz da mulher trouxe ele de volta para a realidade, e ao mesmo tempo, ele novamente sentiu a dor que percorria sua mão direita. O sangue quente espirrava de sua mão de acordo com as batidas de seu coração, e seu cérebro estava tomado pela sensação de agonia.

“Quem diabos são vocês?! Quando vocês todos chegaram aqui…”

O mafioso foi interrompido quando um homem ao lado da mulher cheia de cicatrizes golpeou o topo de sua cabeça com um bastão de ferro.

“Ugh- Uh… Aarrrgh…”

“Quem te perguntou sobre isso? Huh?! O que eu acabei de te perguntar? Eu disse, ‘Como você se sente?’, ‘Seu merdinha’, foi?” A mulher perfeitamente replicou as palavras que ele havia dito para Jacuzzi há alguns momentos.

Merda, então esses desgraçados estavam aqui o tempo todo. Era uma armadilha! Essa vadia! O mafioso pensou, mas sangue escorrendo de sua boca não permitiu ele falar.

Quando olhou a sua volta novamente, ele viu que um grupo menor havia se separado dos demais e o rodeado. A visão sanguinária vez com que alguns olhassem apaticamente, outros divagassem incoerentemente, e outros olhassem para ele com pena. O mafioso chegou a uma única conclusão:

Não havia escapatória para si.

O mafioso solitário agora havia sido reduzido a um simples peão. Ele subitamente lembrou de Jacuzzi implorando anteriormente, e logo fez sua jogada.

Ele soltou a arma que estava pendurada em sua mão direita retorcida e começou a implorar para Jacuzzi com tudo que podia.

“Olha! Eu soltei a arma! Eu soltei a arma, vê? Estou desarmado! Então peça para seus companheiros me deixarem ir, okay? Você disse que não gosta de sangue e do som de ossos se quebrando, certo? Então…”

Ele então percebeu que Jacuzzi estava paralisado.

Jacuzzi estava no chão, com as mãos cobrindo suas orelhas, os olhos revirados, e espumando pela boca.

“Que azar. Parece que ele está inconsciente.” A mulher com tapa-olho observou.

Estava acabado. O mafioso não poderia fazer mais nada além de forçar o seu caminho. Com sua mão esquerda, ele tentou alcançar a arma que derrubou, mas seus esforços foram inúteis.

A bota de couro do gigante esmagou sua mão esquerda, juntamente da arma.

“Merda! Merda! Vão para o inferno! Seus merdinhas acham que podem se safar com isso?! Vão se foder!”

O mafioso estava encurralado. Ele forçadamente puxou sua mão esquerda e a arma de baixo do pé do gigante. Sua pele rasgou e sua carne se destroçou em algumas partes, enviando sinais de dor pelo seu braço.

Mesmo em meio ao seu sofrimento, porém, o homem mirou sua arma na direção de quem parecia ser o membro mais fraco de seus agressores, a mulher com tapa-olho. Ele pôs toda sua força no seu indicador esquerdo, pondo suas esperanças no tiro que ele dispararia.

Mas seu destino chegou a um fim antes que ele pudesse atirar.

Ele viu a mulher jogar algo. Fumaça saía de um pequeno objeto esférico.

No próximo instante, o objeto escandalosamente quicou no chão.

“Uma bomba?!”

Mas no momento que ele percebeu, era tarde demais. A explosão era levemente mais fraca que a de um fogo de artifício, mas o som induziu o mafioso a fechar seus olhos.

A última coisa que ele viu de trás do seu braço foram brilhos prateados; Facas refletindo a luz da lua. Os dois homens ao lado da mulher haviam as jogado em sua direção. Poderia haver uma visão mais linda e ainda assim aterrorizante?

Essa foi a última e mais bela visão que homem havia experienciado.

A mulher viu o homem perfurado por facas e suspirou em voz alta.

“Ele deveria ter pensado em nos pedir para poupá-lo.”

Ela então se virou para Jacuzzi, quem o gigante havia cutucado para acordar, tendo perdido o interesse no mafioso.

“Aaaaah… Sniff… Eles estão mortos…? Todos estão mortos… Sangue…! Seus rostos estão azuis…! Estou tão assustado…”

Ignorando o terror de Jacuzzi com a visão dos corpos, a mulher começou a consolá-lo com um tom de voz completamente diferente.

“Bom trabalho, Jacuzzi. Seu plano funcionou perfeitamente.”

“M-mas v-vocês não tinham que matar todos eles…”

“Esses caras quase te mataram. Não tínhamos muita escolha. E nossos sobreviventes disseram que esses desgraçados foram quem mataram o Kenny. Aliás, não poderia deixar eles se safarem após baterem em você.”

“Isso se chama vingança… Mas estou me sentindo um pouco melhor. Obrigado, Nice.”

Jacuzzi sorriu para Nice, finalmente ignorando a horrível visão dos mortos. Porém, ele logo se virou na direção dos corpos e começou a chorar novamente.

“O que foi? Esses caras ainda estão te assustando?’ Nice perguntou, preocupada. Jacuzzi se escondeu atrás dela, tremendo de medo.

“N-não, bem, eu pensei, talvez… Talvez esses corpos possam se levantar do nada e vir atrás de mim…! E-eu li em um livro sobre c-corpos voltando à vida e chupando sangue…!”

“Você tem que conseguir diferenciar essas coisas da realidade, Jacuzzi. Eu prometo, nada desse tipo vai acontecer.”

“C-corpos… Se levantando…? Sangue? Não é bom. Assustador…” Donny subitamente choramingou atrás deles.

“V-você acha também, Donny? Fico tão feliz que esteja comigo nessa…”

“D-deixa comigo.” Donny gesticulou em sua direção. Sua pele bronzeada e suas palavras enroladas deixavam claro que ele era um imigrante recente do México. “E-eu vou… Fazer certeza. Eles estão mortos.”

Donny imediatamente pisoteou a pilha de corpos. Um barulho angustiante tomou conta da área, e os corpos saíram do chão como se estivessem vivos. As facas que haviam sido enfiadas dentro eles eram simultaneamente expulsas dos seus corpos enquanto sangue esguichava das suas feridas recém-abertas.

“AAAAAAAHHHHH! P-por favor, pare, Donny! Devemos mostrar respeito aos mortos!”

Jacuzzi apressadamente parou Donny. Porém, Nice se aproximou dos corpos. Ela pegou um longo e fino cilindro, e começou a brincar com o fio que saía de uma das extremidades do tubo.

“Nice? O que você está fazendo?”

Jacuzzi estava com um mau pressentimento sobre aquilo. Nice sorriu e pegou um isqueiro zippo.

“N-Nice? N-não me diga…! Nice… Nice? NICE!”

Nice acendeu o fio antes que Jacuzzi pudesse pará-la. Faíscas rapidamente começaram a viajar pelo fio.

Nice contemplou as faíscas com um olhar eufórico que poderia normalmente ser reservado a um velho amor perdido, então silenciosamente colocou o cilindro no topo dos corpos.

Ela então deu ao resto da gangue um sorriso surpreendentemente calmo ao dar um comando.

“Vamos, todos. Ou seremos pegos na explosão também!”

Um grande estrondo sacudiu o beco. Uma brilhante explosão vermelha iluminou a rua sob a luz da lua.

Mesmo após o brilho incial ter se dissipado, pequenas luzes continuaram a brilhar em múltiplos pontos do beco. Peças das ‘coisas’ que haviam sido espalhadas pela explosão ainda estavam queimando, fracamente iluminando os membros da gangue de Jacuzzi, que haviam se jogado no chão ao longe.

Nice lentamente se levantou para consolar o choroso Jacuzzi.

“Calma, calma. Sem mais lágrimas, okay? Os corpos estão torrados, então não há por que se preocupar. Eu me certifiquei por você que eles não irão mais voltar à vida.”

Jacuzzi cessou os soluços e olhou para Nice, com os olhos ainda cheios de lágrimas.

“V-você não precisa esconder. V-você só q-queria t-testar suas b-bombas… Você queria v-ver u-uma explosão, certo, Nice?”

“Você me pegou.” Nice sorriu timidamente.

“N-N-N-Nice…! Eu vou te b-bater!”

“Hahah! Você não faria algo tão mau, não é?”

“Uh…”

“Estou certa!”

Jacuzzi ignorou o entusiasmo de Nice e virou-se para a única pessoa que não se jogou no chão antes da explosão.

“En-Então você pode bater nela, Donny!”

“Certo. Bater na Nice. Se Jacuzzi está feliz… Eu estou feliz.”

O gigante ergueu um único punho, sorrindo.

“Ahaha! Desculpa! Eu não vou fazer isso de novo! Desculpa, Jacuzzi. Me deixa escapar dessa vez?”

A mulher caolha manteu suas mãos acima de sua cabeça e correu pelas chamas.

Os outros membros da gangue riram com a visão, que geralmente ocorria a cada três dias ou menos.

“O-okay, pessoal. P-primeiro, nós devemos, uh. Nós devemos s-sair daqui!”

Jacuzzi se levantou enquanto seus amigos confusos perguntaram, “Por quê?”.

Ele rapidamente se deteve e virou para seus amigos.

“V-v-vocês lembram por que e-eu disse que nós não podemos usar armas hoje?”

“Eu pensei que você estava apenas assustado com o som das armas.” “Você não queria que a gente gastasse munição, né?” “Hyaha!”

Enquanto os outros começaram a tentar adivinhar, Jacuzzi começou a choramingar.

“É porque os Russos ou os policiais podem aparecer se fizermos barulhos altos! E-e Nice explodiu uma bomba… E-enfim, nós temos que sair daqui! Rápido!”

Jacuzzi nem mesmo havia acabado a sua frase e já havia saído do beco.

“Aaaaahh…” Todos assentiram, entendendo a lógica por trás da decisão de Jacuzzi.

“Então é por isso!”

“Você é incrível, Jacuzzi! Tão inteligente!”

“É por isso que você é nosso chefe!”

Com nada além de elogios vindo de suas bocas, os membros da gangue seguiram o líder de gangue mais chorão de Chicago.

A cena que se desenrolou na luz das chamas quase parecia como uma gangue de demônios correndo atrás de um ovelha amedrontada.

 

<=>

 

“D-diga, Nice. Sobre o trem amanhã. John diz que cabem apenas cinco pessoas na cabine mais barata. Então seremos você, eu, e Donny. Você pode escolher os outros dois.”

“Cinco serão mesmo o suficiente?”

“S-sim. Nós não faremos nada ao trem, só iremos pegar a mercadoria no vagão de carga. Levar a gangue inteira vai fazer a gente parecer muito suspeito, não é? Aliás, Fang e John vão estar juntos, também.”

“Certo. Então iremos nos encontrar na Estação União às quatro da tarde amanhã.”

Jacuzzi se separou do grupo de Nice, que estava indo fazer as preparações. Ele estava sentindo tanto animação quanto ansiedade pelo plano de amanhã.

“Espero que isso funcione. Irá ficar tudo bem? Mas é tão animador pensar que irei andar no Flying Pussyfoot amanhã. Faz tanto tempo desde que vi Fang e John, também. Não posso esperar para vê-los.”

Jacuzzi olhou para o estrelado céu noturno enquanto começava a pensar sobre o plano que eles realizarão na noite seguinte; Seu primeiro assalto a um trem.

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