Capítulo 17 – O Cofre do Tesouro (1)
Antes de Gilead parabenizar Eugene, seu olhar permaneceu em seus filhos por um momento.
O mais velho, Eward, nem chegou ao centro do labirinto. Ele passou muito tempo estudando as várias armadilhas mágicas e monstros em seu caminho para lá. Para falar a verdade, Gilead ficou insatisfeito com esse resultado.
Ele sabia que seu filho mais velho tinha um enorme interesse em magia desde que era jovem. E como esse tipo de magia não era encontrado com frequência, era compreensível que Eward fosse superado pela curiosidade. No entanto… para ele priorizar sua própria curiosidade sobre exibir seus talentos durante esta Cerimônia de Continuação da Linhagem, Gilead não pôde deixar de se sentir desapontado, tanto como Patriarca quanto como pai.
Por outro lado, as performances de Ciel e Cyan o deixaram bastante satisfeito. Os gêmeos conseguiram chegar ao centro sem enfrentar grandes dificuldades das armadilhas ou dos monstros. Embora eles não pudessem derrotar o minotauro, isso era apenas porque as duas crianças ainda eram imaturas. E a imaturidade podia ser compensada com a experiência.
— Todos vocês tiveram um ótimo desempenho. — disse Gilead ao parar de se concentrar apenas em seus filhos e se dirigir aos participantes restantes. Ele acenou com a cabeça enquanto sorria para todos antes de continuar: — A partir daqui, pudemos ver tudo enquanto cada um de vocês enfrentava o labirinto. Embora esperássemos que fosse uma provação desafiadora, todos vocês se saíram incrivelmente bem.
—Muito obrigado. — as crianças receberam o elogio desajeitadamente.
Gargith estava olhando para Eugene com olhos surpresos, agora rapidamente seguiu o exemplo e abaixou a cabeça junto com os outros. Honestamente, ele estava se sentindo um pouco envergonhado. Depois de sua feroz batalha com o troll, ele não conseguiu chegar ao centro do labirinto.
Dezra e Cyan também sentiram constrangimento semelhante, mas por razões ligeiramente diferentes. Dezra não conseguiu nem mesmo uma luta adequada contra o minotauro; e Cyan se permitiu ficar confuso quando a luz de sua espada não se materializou, fazendo com que ele lutasse de uma maneira que, mesmo em sua própria opinião, era sem brilho.
— Eugene. — disse Gilead.
Eugene, que acabou de ser chamado, estava sorrindo. Ele se divertiu que os ombros de Cyan estivessem tão caídos, embora ele também estivesse se sentindo um pouco curioso. Dentro do labirinto, ele não tinha visto Eward, o filho mais velho da família principal. Embora ele achasse que Eward parecia não ter a habilidade e a confiança esperadas para alguém de sua posição, Eugene nunca imaginou que Eward não seria capaz de chegar ao centro do labirinto. Talvez fosse por isso que Eward também estava curvando os ombros e evitando os olhares de todos.
— Embora pareça engraçado para mim apontar o óbvio assim, você mostrou o melhor desempenho entre todas as nove crianças que participaram da Cerimônia de Continuação da Linhagem deste ano.
— Muito obrigado. — disse Eugene enquanto inclinava a cabeça de forma humilde.
Ele achou que seria mais atraente dar uma impressão modesta do que parecer orgulhoso demais.
— A maneira como você lidou com as armadilhas e os monstros foi impressionantemente impecável. Especialmente quando você lutou com o troll de frente. Ao contrário das outras crianças… você nem sofreu ferimentos leves no processo. — Gilead continuou seu elogio.
“De jeito nenhum.” Gargith exclamou interiormente.
As palavras de Gilead fizeram os ombros de Gargith tremerem em choque. Eugene realmente não se machucou enquanto lutava contra aquele troll cruel? Gargith olhou para Eugene com um olhar de descrença.
“Como ele poderia ter feito isso quando ele é mais baixo e tem menos músculos do que eu?“ Gargith se perguntou. Ele realmente era impressionante. Os pensamentos de Gargith deram lugar a uma sincera admiração por Eugene, mas, ao mesmo tempo, ele também se sentiu desapontado. “Se ele tivesse a ajuda do revolucionário agente de crescimento muscular da nossa família, aquele pobre corpo dele também pareceria igualmente incrível.” foi o pensamento de Gargith neste momento.
—Na verdade, esperávamos que todos vocês ficassem presos no labirinto por pelo menos dois dias. — disse Lovellian com um sorriso que não mostrava nenhum sinal de constrangimento.
Lovellian e Gilead haviam estabelecido expectativas razoáveis para os participantes. Afinal, por mais excelentes que fossem, não eram todos ainda crianças com menos de dezesseis anos? Além disso, nenhuma das crianças jamais havia estado em um labirinto pessoalmente. Lovellian estimou que, depois de colocar vários tipos de obstáculos em seu caminho, as crianças teriam que vagar pelo labirinto por mais de um dia antes de conseguirem atravessá-lo.
“Mas como esperado da linhagem do Grande Vermouth. Parece que eu os subestimei muito.”
Claro, esse fato não lhe causou nenhum constrangimento ou ofensa. Afinal, ver essas pedras preciosas de talento brilhando mais do que se imaginava só poderia ser uma agradável surpresa.
— Exceto pelo Eugene, todos os outros deveriam voltar para seus quartos e descansar. Gostaria de dar um grande banquete esta noite; no entanto… não sabíamos que todos vocês surgiriam tão rapidamente, e temo que não tenhamos conseguido preparar o banquete com antecedência.
Depois de informar as outras crianças, Gilead virou-se para Eugene com um sorriso.
— Como tal, todos vocês podem ter um bom descanso hoje, e faremos o banquete amanhã. Quanto a Eugene… você pode vir comigo.
— Sim, senhor. — reconheceu Eugene.
— Vai dar a ele sua recompensa agora?— Ciel perguntou, seus olhos brilhando com curiosidade.
O cofre subterrâneo do tesouro era um local proibido, mesmo para aqueles que herdaram o sangue da família principal; apenas o Patriarca tinha permissão para entrar livremente. Desde tenra idade, Ciel havia incomodado seu pai por permissão para visitar o cofre do tesouro subterrâneo com ele, mas mesmo Gilead, que tinha um fraquinho por sua filha, não permitiu que ela o acompanhasse ao cofre do tesouro nem uma vez.
— Não há razão para adiar, então não seria melhor se ele escolhesse rapidamente?— Gilead disse enquanto dava um tapinha na cabeça de Ciel.
Na verdade, Gilead também estava curioso para ver qual item Eugene escolheria do cofre do tesouro.
Lovellion escoltou pessoalmente as outras crianças de volta aos seus quartos, enquanto Eugene e Gilead se dirigiam para a mansão da família principal. Eles tinham um longo caminho a percorrer, então ambos começaram a pensar em algo para conversar.
— Você é bastante habilidoso para manejar várias armas. — comentou Gilead, quebrando o silêncio.
Embora ele não olhasse para Eugene, graças ao calor em sua voz, era fácil adivinhar sua expressão atual.
— Eu sou mediano. — admitiu Eugene.
—Você é mais do que mediano. Eu vi seu desempenho no labirinto, e a maneira como empunhava sua espada e seu escudo era realmente competente. Além disso, não usou uma lança para derrotar Cyan e Dezra?
Gilead parecia ter ouvido a história completa da luta de Eugene com Dezra. Isso não era surpreendente, já que o duelo deles havia ocorrido ao ar livre, onde qualquer um dos servos do anexo poderia tê-lo assistido.
—Sim. Eu gosto da lança porque é uma arma divertida de usar. — respondeu Eugene.
— E espadas? — Gilead perguntou.
— Espadas também são divertidas.
— Além dessas, que outras armas gosta de usar?
—Hmmm… também gosto de arcos. Embora atirar em algo de longe não seja tão divertido, acertar um alvo de longa distância pode ser emocionante.
Eugene tentou usar um tom apropriado para a idade ao falar com Gilead. Na verdade, no início de sua nova vida, ele não sentiu que precisaria fazer algo assim; Eugene pensou que seria bom apenas admitir que ele reencarnou com as memórias de sua antiga vida.
No entanto, quanto mais pensava nisso, mais difícil achava que seria revelar a verdade. Se ele admitisse que costumava ser Hamel, o tolo, mas agora estava reencarnado como descendente de Vermouth, quem acreditaria em uma confissão tão ridícula sem nenhuma prova? Além disso, ele sentiu que seria irritante admitir que havia reencarnado como um descendente de vermouth com sua própria boca.
— E seria tão embaraçoso.
Não seria tão ruim se ele tivesse admitido isso desde o início. Mas ele já fingia ser criança há treze anos… Se revelasse a verdade neste momento, parecia que tudo o que ele receberia seriam olhares de pena. Com o orgulho de Eugene, era absolutamente impossível receber esses olhares de pena.
— Parece também que as coisas ficariam problemáticas.
Não se sabia muito sobre a jornada do herói e seus companheiros de trezentos anos atrás. Depois de abandonar repentinamente a subjugação dos reis demônios restantes, o grupo do herói que retornou não revelou muito sobre suas razões para sua súbita mudança de plano ou os detalhes de sua jornada. Até hoje, aquele maldito conto de fadas era o relato mais famoso e respeitável da jornada do herói no mundo.
Hamel, o tolo, como era conhecido no conto de fadas, havia reencarnado como descendente do Great Vermouth – se esse fato fosse divulgado, o mundo viraria de cabeça para baixo. Eugene não queria lidar com a enxurrada de pessoas vindo de todos os cantos do mundo para perguntar a ele sobre os fatos de sua jornada.
Mas esse não foi seu único motivo.
Eugene, não, Hamel se recusou a tolerar a vida dos Reis Demônios. Essa convicção cheia de ódio não mudou mesmo depois de trezentos anos. Se de alguma forma, os dois reis demônios restantes soubessem da reencarnação de Hamel, eles poderiam começar a se mover.
Aqueles dois alegaram devoção completa a uma existência pacífica por centenas de anos e até abriram voluntariamente Helmuth ao turismo. Mas como esses reis demônios, que aparentemente mudaram suas atitudes do nada, reagiriam a uma testemunha viva de suas atrocidades passadas? Eugene havia pensado muito, mas não parecia que eles o receberiam de braços abertos.
Bem, mesmo que o fizessem, não é como se Eugene aceitasse seu favor.
— Embora atualmente, a arma associada à nossa família Lionheart seja a espada… era uma história diferente para nosso ancestral. Havia uma razão para o Grande Vermouth ser chamado de Deus da Guerra e Mestre de Todos. — disse Gilead.
Quanto ao motivo de sua família ter sido amarrada à espada em primeiro lugar, era tudo por causa da Espada Sagrada, que recebeu a maior aclamação entre as muitas armas de Vermouth.
— É uma coisa boa para você saber como manejar uma variedade de armas, especialmente porque acha essas várias armas divertidas de usar. Pode até ser considerado um dom inato.
— Obrigado por sua orientação. — disse Eugene.
— Claro, só porque Vermouth foi chamado por esses títulos, isso não significa que ele era o único capaz de usar várias armas.
— Ouvi dizer que Hamel também era capaz de empunhar várias armas. — disse Eugene após uma breve pausa.
— Isso mesmo. Embora o Vermouth fosse chamado de Deus da Guerra, seu companheiro Hamel também era um mestre, perdendo apenas para o Vermouth. — Gilead concordou prontamente.
— Aham. Mas no conto de fadas que li, ele continua sendo chamado de Hamel, o tolo.
— Haha! Bem, isso não tem o que fazer. Eu também li esse conto de fadas quando era jovem, mas… percebi que não seria um conto muito interessante sem Hamel constantemente se metendo em encrencas. O que acha de Hamel?
— Não tenho certeza do que está perguntando, senhor.
—Só quero ouvir sua opinião. Quanto a mim… admiro Hamel desde jovem.
—Oh? — Eugene rapidamente engoliu a exclamação inconsciente.
— Posso perguntar por quê?— Eugene perguntou, incapaz de deixar o assunto de lado.
— Ao invés do Grande Vermouth prefiro o personagem mais humano de Hamel. Não costuma aparecer nos contos de fadas? Hamel muitas vezes se sentiu inferior a Vermouth, mas nunca se permitiu ficar frustrado.
“Mas, na verdade, houve muitas vezes em que me senti frustrado.”
— Em vez disso, ele não poupou esforços para superar suas próprias falhas. E no final, ele não se importava com sua própria segurança, mas preferiu se sacrificar por seus companheiros. Mesmo agora, respeito Hamel mais do que meu próprio ancestral, Vermouth.
O retrato de Hamel foi deliberadamente lisonjeado no conto de fadas. Foi porque ele deveria servir como uma lição simples para crianças pequenas: não importa quão excelentes as pessoas ao seu redor sejam, não tenha muita inveja delas. Em vez de fazer isso, você deve tentar melhorar a si mesmo lentamente.
— Eu também admiro Hamel. — Eugene respondeu enquanto tinha sentimentos complexos sobre isso: — Mas a razão de eu usar várias armas, bem…. Não é porque eu quero me tornar como Hamel ou Vermouth ou qualquer coisa assim.
Eugene sentiu a necessidade de se explicar. Embora ele não soubesse se Gilead aceitou sua explicação, Gilead acenou com a cabeça com um sorriso.
— Como alguém que nem é membro da família principal, você será a primeira pessoa além de um Patriarca a pisar no cofre do tesouro da família. — Gilead mudou de assunto.
Enquanto recebiam olhares espantados dos servos, os dois desceram para o porão. Embora as escadas que levam da mansão ao porão fossem muito longas, esferas brilhantes estavam penduradas nas paredes de vez em quando, então não estava escuro.
— Está tudo bem eu ir até lá?— Eugene perguntou.
— Claro que sim. Eu não prometi a você que poderá escolher qualquer item que desejar? Já discuti esse assunto com o conselho dos anciãos da família e obtive permissão. — ao dizer isso, Gilead desceu as escadas.
O Conselho. Eugene sentiu a boca secar ao pensar neles. Os antigos leões do clã Lionheart, o conselho era composto pelos Patriarcas anteriores da linha direta e aqueles das linhas colaterais reconhecidos como gigantes em seus respectivos campos antes de se aposentarem.
— Posso perguntar, o que exatamente está contido dentro do cofre do tesouro?
— Ele mantém nosso legado familiar, que se acumulou ao longo dos últimos cem anos, é claro. Entre todos esses itens, existem algumas relíquias deixadas por nosso ancestral, o Grande Vermouth.
— Sério? Então a Espada Sagrada está lá também?
—Está lá, mas… é impossível para você escolher a Espada Sagrada. — Gilead se virou para olhar para Eugene com um sorriso irônico, como se esperasse tal pergunta: —Como a Espada Sagrada é o símbolo do clã, é uma espada que ninguém pode possuir. Portanto, só é exercido durante cerimônias como a sucessão do Patriarca.
—Oh…— veio o murmúrio desapontado de Eugene.
Gilead continuou: — Mas essa não é a única razão. Desde o Grande Vermouth, ninguém foi capaz de receber o reconhecimento da Espada Sagrada.
—Reconhecimento?
—Mm… em vez de tentar explicar, seria melhor você tentar sozinho. Então será capaz de entender o que estou falando imediatamente.
Ao pé da escada havia uma porta maciça e decorada com ornamentos. Gilead levou a mão à porta depois de cortar as pontas dos dedos com as unhas, fazendo com que gotas vermelhas de sangue se formassem em todos os dedos.
—Isso vai levar um momento.
Com os dedos cobertos de sangue, Gilead alcançou a maçaneta. A maçaneta tinha sido esculpida na forma de uma cabeça de leão com a boca aberta. O leão absorveu as gotas de sangue nas pontas dos dedos de Gilead e fechou a boca, assim que as gravuras que adornavam a porta começaram a se contorcer. Tudo isso fazia parte de um rito para desbloquear a poderosa barreira que havia sido colocada no cofre do tesouro usando magia. Eugene deu alguns passos para trás e observou a porta começar a se mover.
—Você vai entrar comigo, Patriarca?— ele perguntou.
—Não há necessidade disso. Eu vou esperar aqui, então apenas entre e escolha o que quiser.
A porta se abriu totalmente.
— Você não será capaz de abrir esta porta por dentro. Então, quando terminar de fazer sua escolha, bata com força na porta. Isso me informará quando abri-lo. — explicou Gilead.
— Se for esse o caso, não seria melhor vir comigo?— Eugene perguntou.
— Embora eu acredite que pode ser divertido assistir enquanto escolhe algo…. Se eu for com você, posso acabar influenciando inconscientemente o item que escolher, e prefiro respeitar sua liberdade de escolha. Além disso, se eu for com você, sinto que posso distraí-lo.
Ao dizer tudo isso, Gilead estava mostrando sua consideração por Eugene. Eugene sorriu brilhantemente e acenou com a cabeça. Embora ele tenha mencionado o assunto primeiro, Eugene ficou muito animado por Gilead ter decidido não ir com ele. Ele queria ver tudo de perto e dar uma olhada nisso e naquilo. Para falar a verdade, se Gilead fosse com ele, Eugene teria que prestar atenção em seus modos e evitar tal conduta.
—Mas Patriarca, o que está me impedindo de esconder algo na minha pessoa e tentar sair com vários itens?
Esse tipo de pergunta ousada e indelicada era algo que apenas um garoto de treze anos como Eugene poderia fazer. Então Eugene fez questão de olhar para Gilead para mostrar seus olhos inocentes que estavam livres de malícia. Embora ele não tivesse certeza se seu rosto realmente refletia suas intenções, por enquanto, ele pelo menos tentou contorcer suas feições em tal expressão.
—Isso não é algo que provavelmente vai acontecer, agora é? — Gilead respondeu à sua pergunta com um sorriso que não mostrava desagrado: —Se isso acontecesse, eu seria forçado a repreendê-lo. E como esses tesouros são estritamente guardados por magia, você seria pego assim que tentasse sair com algo que não deveria.
— Haha. — Eugene riu sem jeito.
“Como esperado.” exclamou Eugene interiormente, sem sentir nenhuma decepção.
Gilead ofereceu: — Ainda assim, permita-me dar-lhe um conselho. Não tenha pressa e, lentamente, reserve um tempo para escolher uma arma que poderá usar pelo resto da vida. No seu caso, ao invés de focar em seu desempenho… acredito que seria melhor você escolher algo que chame a sua atenção e se adapte a você.
—Sim senhor.
Gilead saiu do caminho, limpando a porta do cofre do tesouro. Eugene acenou com a cabeça e se aproximou da porta com passos hesitantes.
—Muito obrigado por esta oportunidade. — antes de entrar, Eugene se virou e educadamente expressou sua gratidão.
Gilead sorriu e deu um tapinha no ombro de Eugene. A ideia de adotar Eugene estava passando por sua mente. No entanto, não havia necessidade de trazer esse assunto à tona agora, pois não era um assunto que deveria ser apressado.
Quando Eugene entrou, a porta do cofre do tesouro se fechou atrás dele. Assim que fez isso, Eugene pôde finalmente respirar fundo e afrouxar sua expressão educada. Sorrir demais havia entorpecido suas bochechas, então ele as acariciou algumas vezes antes de dar uma longa olhada ao redor do cofre do tesouro.
Imediatamente depois que fez isso, um sorriso inadvertidamente se espalhou por seu rosto quando ele exclamou: —Uau.
A Espada Sagrada de Vermouth, a esplêndida espada dourada de suas memórias, estava no centro do cofre do tesouro. Com um sorriso, Eugene caminhou em direção ao centro da sala.
