Kage no Jitsuryokusha ni Naritakute! – Volume 4 – Prólogo - Anime Center BR

Kage no Jitsuryokusha ni Naritakute! – Volume 4 – Prólogo

 

 


NOTA

Vamos começar com uma nota, chegou aqui de paraquedas ou chegou após ler o capítulo 204 da Web Novel?!

Se a resposta for sim, leia o post informativo sobre a obra para ficar por dentro da tradução e andamento.

(Link do Post)

*As ilustrações coloridas vão ser postadas com tradução quando terminar o volume.


 

Às vezes, as pessoas percebem quando estão tendo um sonho.

Para Rose Oriana, acontece sempre no mesmo momento.

No sonho, ela está no Bushin Festival.

Seu pai está diante dela.

Ela saca sua lâmina e o esfaqueia com ela.

Lenta mas seguramente, lenta mas seguramente.

O mundo está quieto, e as únicas coisas que se movem suavemente são Rose, seu pai e a espada.

Lenta mas seguramente, lenta mas seguramente.

A lâmina atravessa seu pai.

Ela não pode pará-lo. Ela não pode puxá-lo de volta. O tempo apenas flui adiante, cruel em sua lentidão e em sua segurança.

Enquanto ela viver, Rose nunca será capaz de esquecer a forma como sua carne se sentiu ao ceder, ou o quão quente seu sangue estava quando a pulverizou.

Ela não pode chorar. Ela não pode gritar. Ela certamente não pode correr.

Seu pai olha para ela. Ele está tentando dizer algo a ela.

Então, ele estende os braços em direção a ela e envolve as mãos ao redor de sua garganta.

“Eu nunca vou te perdoar.”

“Me desculpe, me desculpe, eu…

Todas as manhãs, Rose acorda ao som de sua própria voz.

Tudo o que seu quarto tem nele é uma cama e uma pequena escrivaninha. Ela está em uma base do Jardim das Sombras1 no Reino de Oriana.

“Pai…”

Lágrimas escorrem por suas bochechas.

A imagem do pesadelo está queimando em suas retinas.

O que seu pai tentou dizer a ela naquele dia fatídico?

Ele se ressentiu dela?

Ele a odiava?

Essas palavras que ele falou em seu pesadelo eram realmente como ele se sentia? Rose agarra seus lençóis encharcados de suor.

Então, alguém bate na porta dela.

É a número 664.

“Número 666, está na hora.”

“No meu caminho”

Rose enxuga as lágrimas e se troca.

Ela tira a camisa fina grudada em sua pele suada, e um monte de gosma preta se enrola em sua carne nua.

É a roupa de slime dela.

A roupa de slime conduz magia a uma velocidade tremenda e pode ser moldado livremente em qualquer forma ou formato.

Quando Rose imbui magia através dele, ele se fortalece ao ponto em que um cavaleiro das trevas médio teria problemas para arranhá-lo.

A roupa é inovadora o suficiente para revolucionar todo o mundo dos cavaleiros das trevas e, no entanto, são apenas uma das muitas inovações que o Jardim das Sombras fez.

Quando Rose termina de se trocar e sai para o corredor, ela encontra suas companheiras de esquadrão de sempre esperando por ela – as números 664 e 665.

“Bom dia”, ela as cumprimenta.

“Vamos seguir em frente”, responde a número 664.

“Bom dia~’, 666”, diz 665.

A número 664 parte em ritmo acelerado, e Rose e 665 a seguem.

As paredes e o teto do corredor são artificiais, cinzas e sem adornos. Eles são feitos de um material secreto que o Jardim das Sombras está pesquisando chamado de “Concreto Reforçado”. Não é impressionante de se ver, mas isso apenas faz com que o carpete e a iluminação se destaquem ainda mais.

As luzes são feitas de vidro de cristal altamente transparente e especialmente cortante. Seu brilho lança sombras radiantes pelo corredor.

Elas também são frutos de um processo de fabricação exclusivo do Jardim das Sombras, usado para fazer também fazer os lustres de alta qualidade da Mitsugoshi.

Os modelos mais baratos custam colossais dez milhões de zenis, mas mesmo assim, eles voam das prateleiras como se não houvesse amanhã.

Há rumores de que, algum dia, a Mitsugoshi, Ltd. planeja colocar suas inúmeras técnicas em uso na indústria da construção.

Rose solta um pequeno suspiro com o grau de proeza de engenharia em exibição apenas naquele corredor.

Ainda a surpreende como tudo isso originalmente surgiu da Sabedoria das Sombras de Shadow. Não são apenas suas habilidades de combate ferozes, seu intelecto também parece quase sem fundo. Ela se pergunta como ele veio a ser assim.

“Eu ouvi isso”, diz a número 664. Por “isso”, ela quer dizer o suspiro de Rose. “Se há algo pesando sobre você, você deveria me contar sobre isso. Eu posso ver que você tem muita coisa pesando na mente.”

“Não, não, não é nada”

“…Se você diz.”

A número 664 é uma pequena Elfa um ano mais velha que Rose. Ela é rigorosa, mas responsável, e é por isso que ela foi escolhida como líder de esquadrão.

A número 665 é uma Elfa com um traço preguiçoso nos olhos que tem a mesma idade de Rose. Ela sempre parece que está prestes a cochilar.

Não apenas ambas são atraentes, a maioria dos padrões classificaria cada uma delas como um cavaleiro das trevas de primeira classe.

Dentro de sua organização, no entanto, ambas estão mais próximas da parte inferior do ranking do que do topo.

Rose é a número 666.

Os números referem-se estritamente à ordem em que se juntaram. Eles não são um sistema de classificação.

No entanto, cada conjunto de 100 tende a ser muito mais forte do que o próximo, então os números acabam sendo uma medida decente de qualquer maneira.

Dito isso, há exceções.

Rose teve a chance de ver a número 559 treinar uma vez.

A oponente era a número 89. Com uma diferença numérica de mais de quatrocentos, a número 559 não deveria ter a menor chance.

No entanto, ela ganhou do mesmo jeito – uma vitória esmagadora.

Isso lhe rendeu o direito de desafiar os Números.

O Jardim das Sombras é surpreendentemente organizado.

Rose sentiu como se sua magia tivesse ficado mais forte. Ela sentiu que se juntar ao Jardim das Sombras a deixaria começar a mudar as coisas. Ela sentiu que se ela se tornasse forte, ela poderia salvar o Reino de Oriana.

Mas ela não foi capaz de mudar nada.

“Preciso trabalhar ainda mais…”, ela murmura para si mesma enquanto persegue as duas Elfas à sua frente.

Hoje, a número 559 estará liderando sua missão.

As três saem da base na calada da noite e correm silenciosamente por um campo coberto de neve.

Rose vê uma fortaleza ao longe.

Uma garota atraente fica em uma pequena colina com vista para ela.

“Aí está você”, diz ela enquanto se vira.

Seu cabelo loiro morango balança elegantemente atrás dela. Iluminada ao luar como ela é, até mesmo uma garota como Rose pode ver como ela é sublimemente linda.

Ela é o único número 559 do Jardim das Sombras.

“Nossas desculpas por mantê-la esperando”

“Você conhece os detalhes?” 559 diz, sucinta como sempre.

“Não, apenas nos disseram que envolveria a Primeira Fortaleza” “Entendo.”

A número 559 exala uma baforada de branco enquanto ela vira as costas para elas e começa a explicar.

“Dois dias atrás, a Primeira Fortaleza caiu nas mãos da Facção Perv”

No momento, o Reino de Oriana está travado em um conflito feroz entre a Facção Perv e a Facção Anti-Perv. Nenhuma grande batalha começou ainda, mas pequenas escaramuças em regiões periféricas estão se tornando uma ocorrência regular.

“A Primeira Fortaleza é uma pequena fortaleza perto da fronteira de Midgar de pouco valor estratégico. A parte importante é que o Culto mobilizou secretamente os Filhos de Diabolos para tomá-la.”

Os Primeiros Filhos são a nata do Culto. Usá-los para tomar uma fortaleza sem importância seria um completo desperdício de recursos.

“Há mais na Primeira Fortaleza do que aparenta”, continua a número 559. “Nosso trabalho é entrar e descobrir o que o Culto está procurando. Suponho que vocês saibam por que foram escolhidas para essa missão?

Ela volta seu olhar para Rose, que responde: “Porque eu já conheço o layout da fortaleza.”

A Primeira Fortaleza fica nas montanhas, e a família real costuma usá-la como casa de férias para fugir do calor do verão.

“Isso faz parte. Mas nem todos fazem isso.”

Com isso, a número 559 desce a colina e começa a atravessar o campo de neve tão graciosamente quanto um pássaro voando pelo céu.

Rose e as outras a seguem apressadamente.

“Fui eu quem te indicou, Rose Oriana.”

Rose vacila por um momento ao ser chamada por seu nome verdadeiro.

Entre as fileiras do Jardim das Sombras, a identidade da número 666 como Rose Oriana é um segredo aberto.

“Mestre Shadow concedeu-lhe poder”

As números 664 e 665 olham para Rose em choque. “O que?”

Os únicos poderes concedidos pelo próprio Shadow foram para as sete iniciais – as Sete Sombras. As Sete Sombras estão em uma liga própria no Jardim das Sombras, e essa bênção que Shadow lhes deu é parte do que as tornam tão especiais.

Rose dá-lhes um pequeno aceno de cabeça. “.. .É verdade”

Com certeza, Shadow foi quem a salvou dos estragos da possessão.

“Ele fez o mesmo por mim”, diz a número 559.

“Sério…?”

“Mestre Shadow me concedeu força, assim como ele fez com você. Além das Sete Sombras, você e eu somos as únicas que receberam esse privilégio.” Ela lança um olhar perscrutador para Rose, então murmura: “Tão fraca.”

”        “

“Como serva fiel do Mestre Shadow, é meu dever purgar qualquer um que seja indigno de sua graça”

Ela vira as costas para Rose.

Os cadáveres dos soldados são empilhados na Primeira Fortaleza.

Rose morde o lábio enquanto olha para baixo do topo da muralha.

Suas ações são o que começou a guerra, e é aqui que a trouxe. Seus soldados estão morrendo e seu povo está sofrendo.

Para Rose, no entanto, a parte mais dolorosa de tudo é que ela é incapaz de fazer qualquer coisa a respeito.

Talvez ela fosse vaidosa.

Talvez ela acreditasse que o que ela fizesse mudaria alguma coisa.

Mas agora, ela não é nada mais do que um dos soldados de infantaria do Jardim das Sombras. A organização está repleta de pessoas mais fortes e mais sábias do que ela, e juntar-se a elas a ensinou o quão pequena ela realmente é. “O que há de errado, 666?”

Que papel ela pode desempenhar nesta guerra?

Parece que os rostos contorcidos de dor dos soldados estão todos olhando com ressentimento para ela.

“Número 666!”

Rose é sacudida de volta ao presente pela sensação de alguém sacudindo seus ombros.

A número 664 olha para ela preocupada.

“Desculpe, não é nada,” Rose responde.

A número 664 sorri. “Tente não deixar isso te afetar, ok?”

Número 559 tem observado os movimentos do Culto, e ela fala. “Eles estão em movimento.”

Um grupo de pessoas vestidas com túnicas pretas emerge do portão da frente iluminado pela lua.

“Há mais de quarenta deles”, observa a número 665.

Os lábios da número 559 se contorcem em um sorriso satisfeito. “Isso é mais do que eu esperava.”

“O que nós fazemos?”

“Vamos segui-los à distância.”

A número 559 assume a liderança, e as quatro seguem pela escuridão. Elas tomam muito cuidado para não fazerem barulho.

O grupo com túnicas entra em uma floresta perto da fortaleza.

“Vamos usar a floresta para nos aproximarmos”, diz a número 559. “Entendido.”

“E mantenham a guarda. Dado o quão fortes eles parecem, eles provavelmente são todos os Primeiros Filhos”

“Todos eles?!”

Os Primeiros Filhos são as forças mais fortes que o Culto tem, e não há muitos deles. Ter quarenta deles todos no mesmo lugar é uma ocorrência altamente incomum.

“O que há na floresta, 666?” 559 pergunta.

“Apenas algumas ruínas históricas. Costumava ser um santuário em homenagem aos perdidos na batalha contra Diabolos, mas a maior parte está em ruínas”

“Ruínas, hmm. Achei muito…”

A número 559 parece entender o que está acontecendo.

Elas entram na floresta e gradualmente fecham a lacuna entre eles e os membros do Culto. Em pouco tempo, eles chegam às ruínas.

O grupo de túnicas cerca o altar do santuário.

Rose e as outras os observam silenciosamente por trás da cobertura.

“Não há como errar. Aquilo é um portão.

Rose mal consegue entender as palavras de sua líder. Seu rosto é iluminado pela luz de tochas, e ela pode ver as cicatrizes nas bochechas do homem de meia-idade. “Aquele é Kouadoi o Vendaval, um dos líderes do Culto.”

“Entendo.” Os lábios da número 559 se contorcem em um sorriso mais uma vez.

“Para o altar… É… Essa m… Rainha Reina.” Kouadoi puxa uma mulher pequena da multidão de figuras vestidas e a faz ficar na frente do altar.

Quando ela tira o roupão, a garganta de Rose treme.

“M-Mãe…?”

A mulher é, sem dúvida, a mesma mulher que a deu à luz. O Culto deve tê-la ameaçado para seguir suas ordens.

Rose não entende. Ela foi informada de que toda a realeza de Oriana estava sob a proteção da Facção Anti-Perv.

“Por que minha mãe está aqui…?”

O Culto a pegou? Ou o Jardim das Sombras simplesmente mentiu para ela? A mente de Rose corre a mil por hora.

“Coloque a mão aí.”

Quando a Rainha Reina segue a ordem de Kouadoi e estende a mão, runas mágicas brilham na superfície do altar.

“Assim como pensávamos. Realeza. O sangue é a chave.”

A luz diminui, deixando uma pequena faixa flutuando acima do altar. É um anel.

“Com certeza. Este é… o Reino de Oriana.

Kouadoi coloca o anel em uma pequena caixa.

“Prepare-se para lutar”, diz a número 559. O sorriso torcido nunca deixa seu rosto.

A número 664 oferece a ela uma objeção silenciosa. “M-mas isso era para ser uma missão de reconhecimento!”

“Esse anel é a chave. Precisamos eliminá-los e recuperá-lo.”

“Isso não me diz nada. O que é essa ‘chave’?”

“Isso é necessário saber. E agora, a única coisa que vocês três precisam saber é que falhar em recuperá-lo não é uma opção. Tudo o que vocês devem pensar é como podemos fazer isso.”

Peões como a número 664 e Rose raramente têm acesso a informações confidenciais. O Jardim das Sombras tem um navio apertado quando se trata de gerenciamento de informações.

“Mas estamos em grande desvantagem!”

Há quatro delas e quarenta ‘Cultistas’. Elas estão em desvantagem de dez para uma.

“Então?” A número 559 puxa friamente sua lâmina de ébano . “É hora da execução .” “P-por favor, espere!” Rose chora. “Aquela é minha mãe—”

A número 559 a ignora.

Ela corre para frente, alcançando o altar em um piscar de olhos. Sua lâmina se estende em sua mão.

Ela planeja ceifar todo mundo de uma só vez.

“Q-quem vai lá?!”

Os Cultistas também sacam suas espadas.

No momento em que o fazem, um barulho horrivelmente estridente soa.

O golpe da Número 559 corta espadas como palitos de dente e corta alguns dos Cultistas com a mesma facilidade.

“É o Jardim das Sombras! Se espalhem!!”

Uma onda de choque tão poderosa percorre a área que é evocativa de um ataque das próprias Sete Sombras.

Uma agitação alarmada percorre os Cultistas, mas eles rapidamente recuperam a compostura e se dispersam. No entanto, a número 559 simplesmente usa esse tempo para começar a cortá-los um por um.

Para seu próximo alvo, ela escolhe a Rainha Reina.

“Mãe!”

Nesse momento, uma imagem do rosto de seu pai passa pela mente de Rose.

É uma imagem que ela viu repetidamente em seus sonhos. Perfurado no peito, ele tosse sangue enquanto a vida desaparece dele.

“NÃO!!”

Rose estende a mão, agarra sua mãe e se esquiva do ataque da número 559.

A rainha olha para Rose em choque.

“Rose…?”

“Mãe!”

Rose segura sua mãe com força.

“Por que? Por que você atacaria minha mãe?!”

Seus olhos cor de mel queimam de raiva enquanto ela encara a número 559. “Hmph.”

A número 559 dá a ela um sorriso frio.

Rose aperta a Rainha Reina com força para protegê-la, mas o fato é que elas estão cercadas por Cultistas. Os Cultistas apontam suas espadas para as duas.

“Qualquer movimento repentino e elas morrem”, diz Kouadoi. “Mesmo nos pegando de surpresa, eliminar nove dos Primeiros Filhos não é tarefa fácil. Você deve ser uma das Sete Sombras.”

Nove cadáveres estão espalhados ao redor delas.

“Desculpe”, a Número 559 responde, “mas eu não sou uma das Sete.”

“Você não é?! Você deve ser pelo menos um dos Números de classificação mais alta, então.”

“Por enquanto, sou apenas a número 559…”

“Um membro da base tem acesso a tal poder assim…?!” Os olhos de Kouadoi se arregalam com o choque. “B-bem, não importa. Forte ou não, seu fim está próximo.”

Ele acena com o braço, e três dos cultistas vestidos de preto baixam seus capuzes.

Os rostos das números 664 e 665 se contorcem em desespero.

“Não pode ser. Três dos líderes do Culto estão aqui?!”

O rosto da número 559 se contorce também, mas no caso dela em um sorriso.

Kouadoi coloca sua espada na nuca de Rose. “Não tente nada engraçado. Temos reféns.”

“Faça o que quiser”, responde a número 559.

“O que?”

“Essa mulher é imprópria para servir ao Jardim das Sombras.”

A densidade de sua magia aumenta. “Elas são execuções para vocês.”

Rose e sua mãe são amarradas e arrastadas. A última coisa que ela vê quando volta é a Número 559, cercada por Cultistas.

Sento-me em uma taverna na cidade do castelo da Primeira Fortaleza, bebendo meu suco de maçã e ouvindo a exposição.

Depois de fugir de Delta, acabei correndo por toda a fronteira e me esgueirando no Reino de Oriana.

“A guerra estourou. Lorde Kouadoi controla a área ao redor da Primeira Fortaleza, e muitos dos moradores aqui morreram.”

“Hum. Hum. Entendo.”

Eu murmuro preguiçosamente de vez em quando para mostrar que estou prestando atenção. A anfitriã é uma bomba chamada Marie. Eu sinto que já a vi antes, mas provavelmente estou apenas imaginando coisas.

Pelo que eu vejo aqui, 90% dos caras nesta taverna estão tentando entrar pelas calças dela.

“As coisas estão muito confusas agora. Os soldados estão nos sacudindo por tudo o que temos.”

“Droga, isso é difícil”, eu digo.

“Temo que você escolheu um momento ruim para ficar preso em Oriana, Cid. Acabei de abrir esta taverna e…

A essência básica disso é que Oriana não tem um rei agora, então há duas facções competindo pelo poder.

Disputas entre facções, guerras… Coisas assim têm uma espécie de Je ne sais quoi2. Esses tipos de cenários sempre têm uma ou duas aberturas para uma eminência das sombras entrar em cena e desfilar.

“Tenho certeza que tudo vai acabar bem, no entanto,” Marie diz esperançosa. “Sim, com certeza.”

“Não podemos desistir, só isso. Enquanto continuarmos aqui, vamos descobrir como superar isso.”

“Com certeza, sim.”

Os olhos de Marie brilham enquanto ela olha para longe. Exceto que não há qualquer distância para olhar. Apenas a porta suja da taverna.

Então, a porta se abre.

Um trio de soldados mais mal-educados e ignorantes do que os presos do caldeirão do diabo3 aparece.

“Ei senhora, entregue seus lucros!”

Como um homem com uma carruagem disse uma vez, a realidade é cruel.

“I-isso não é justo! Acabei de lhe dar todo o dinheiro que…

“Cala boca! Se você não nos der o dinheiro, terá que nos pagar com seu corpo!”

“V-você não pode—”

“Ei!”

Um jovem corajoso planta-se diretamente na frente dos soldados tirânicos.

No começo, eu estava pensando que a coisa mais normal a fazer seria se encolher para o lado como todos os outros clientes, mas não. Isso pede aquele clássico. “Deixe Marie em paz!”

É aquela configuração em que o poder do amor inspira um menino a enfrentar um grupo de soldados – e falha miseravelmente!

“Ak!”

Um único soco me faz voar, e o sangue jorra do meu nariz enquanto eu faço uma rotação e meia perfeita no ar e aterrisso diretamente meu rosto no chão.

Heh. Uma bela interpretação de “Personagem figurante toma no rabo novamente”.

“Cid!” Marie chora.

O soldado zomba dela. “Heh heh. Você é a próxima.”

“A-aqui, você pode ficar com o dinheiro! Apenas pegue isso!”

Marie recolhe seus ganhos e os entrega aos soldados. “Ha, deveria ter feito isso antes — Ei, quase não há nada aqui!”

“I-isso é tudo que eu tenho. Reabastecer tem sido difícil ultimamente…” “Você acha que eu sou um idiota?!”

O soldado agarra Marie pelo colarinho.

“Eu vou deixar você sair desta vez. Da próxima vez, porém, podemos não ser tão generosos.”

Os comparsas soldados a olham de cima a baixo como se ela fosse um pedaço de carne, depois saem da taverna.

— Cid, você está bem?

Marie se inclina ao meu lado e deita minha cabeça em seu colo.

“Ai, ai. Desculpe, Marie.”

“Isso foi tão imprudente!”

“Desculpe. Eles levaram todo o seu dinheiro.”

“Está bem.” Ela acaricia minha cabeça e sorri.

“Você parece calma sobre tudo isso.”

“Eu morava na Cidade Sem Lei. Você se acostuma com esse tipo de coisa.”

Eu amo a Cidade Sem Lei. Eu penso como se fosse minha casa longe de casa.

“Eu trabalhei lá como prostituta por muito tempo. Violência como essa era apenas um fato da vida lá, e cheguei tão perto de desistir mais vezes do que posso contar. Mas eu nunca desisti. E por causa disso, eu estava lá quando ele apareceu e me salvou.”

Seus olhos praticamente brilham.

“É por isso que me recuso a desistir. Tenho a sensação de que, se continuar lutando, um dia o encontrarei novamente.”

“Legal legal. Bem, eu tenho que ir”

“Obrigado por intervir assim, Cid. Isso me deixou muito feliz.” Marie me despediu com um sorriso.

Três soldados passeiam pela fria estrada noturna.

“Ha-ha, que tarefa fácil. E o que uma coisa bonita como ela está fazendo em uma cidade atrasada como esta?

Seu saco de ouro tilintava enquanto eles andavam.

“Inferno se eu sei, cara. Ouvi dizer que o plano é matar todos os aldeões para garantir que nenhum deles fale.

“Algo sobre uma ruína importante nas proximidades, sim. Heh-heh, podemos nos divertir antes de matar os pobres bastardos.

Sua respiração escapa de suas bocas em baforadas brancas enquanto conversam. Quando eles entram em um beco, eles encontram um menino lá.

“Ei”, diz ele com um sorriso.

Ele tem cabelo preto, olhos pretos e parece tão comum quanto possível. “Ei, você é aquele garoto de antes”

“Quem? Ah sim, aquele jovem patético que desmaiou com um único soco.”

“Ha-ha, vamos matar o merdinha.”

Os soldados sacam suas espadas sem hesitar nem um segundo. No entanto, o menino não está mais lá.

“Para onde ele foi?!”

“O inferno?! Ele se foi!”

“Ah! Atrás de nós!”

Com certeza, o menino está atrás deles.

Ele está ali parado como se nada tivesse acontecido.

“Indo direto para a morte? Vocês se encaixariam perfeitamente na Cidade Sem Lei. “Eu amo isso.”

“Como diabos você chegou ai, garoto?!”

“Tem alguma coisa errada com esse cara…”

“Vamos, rapazes, juntem suas merdas!”

Um dos soldados balança sua espada em um amplo arco.

Mas o menino não está lá.

“E-ele se foi de novo!”

Eles ouvem a voz do menino novamente, embora não tenham certeza de onde. “Torna as coisas muito simples.”

“Onde ele—? Glourgh!”

O menino está atrás deles novamente. Ele está segurando o coração de um dos soldados em sua mão.

Sangue respinga sobre a neve no chão.

“C-como?! Como ele arrancou seu coração com as próprias mãos?!” “Não faz sentido! Mais cedo, ele caiu com um único soco—” O menino flui perfeitamente de um movimento para o outro.

Depois de jogar de lado o coração ensanguentado, ele segue atrás do soldado em fuga e enfia o braço direto no peito do homem. “Ahhh! A-ajuda…”

Ele aperta e esmaga o segundo coração.

Uma flor de sangue desabrocha no chão.

“O-olhe, me desculpe, ok! Me desculpe por ter dado um soco em você!”

O menino vira a mão manchada de sangue para o último soldado. “Na Cidade Sem Lei, o poder faz o certo.”

“E-eek! Alguém, me salv—”

Ele perfura direto através dele.

O sangue derrama no beco mais uma vez.

“E isso me dá razão.”

O luar desce, iluminando os três cadáveres com buracos em seus peitos.

“Uma fortaleza e algumas ruínas, hein? Eu gosto do som disso.”

O menino descarta o último coração e pega o saco de ouro do chão.

Então, ele se vira e olha para a fortaleza ao longe.

“V-você é um monstro…”, murmura Kouadoi.

A número 664 não pode deixar de concordar com a avaliação.

Ela caiu contra uma das árvores da floresta, e a número 665 caiu aos seus pés.

As duas estão sem mana. Elas não estão em condições de lutar. Mesmo assim, há cadáveres empilhados ao redor delas.

Há facilmente uma centena de corpos no total.

A número 559 fica no centro da carnificina sombria, coberta de sangue da cabeça aos pés.

Ela está lutando desde que Rose foi arrastada. Ela não apenas colocou os três líderes do Culto entre as figuras empilhadas, ela também massacrou os reforços que o Culto enviou da fortaleza.

Nada pode parar a Número 559 enquanto ela corre pela floresta. Até agora, a batalha durou três dias e três noites.

No entanto, isso não quer dizer que a 559 saiu ilesa.

Suas costas foram cortadas, sua barriga foi rasgada e seu braço esquerdo desapareceu completamente do cotovelo para baixo. Sua mão direita ainda segura sua lâmina de ébano, mas ela balança impotente ao seu lado.

É uma surpresa que ela ainda esteja de pé.

Mesmo agora, o sangue ainda está jorrando de seu toco do braço esquerdo. Ela não tem mais mana para estancar o sangramento.

“Pa-parece que seu poço finalmente secou,” Kouadoi diz, com sua voz trêmula. “Você simplesmente não sabe quando parar, não é?”

Ele caminha até ela e a manda voando com um chute para o lado. “Ah…!”

Ela cai no chão com um grito estranhamente frágil.

Kouadoi planta o pé no pescoço dela.

“Talvez eu apenas esmague sua garganta aqui e agora.”

Ele gradualmente pressiona cada vez mais forte.

“Não, isso seria uma morte muito rápida para uma pessoa como você. V-você tem ideia de quantas pessoas perdemos por sua causa?

Um sorriso trêmulo se espalha em seu rosto enquanto ele aperta o pescoço da Número 559.

“Mas não os perdemos por nada, então já é alguma coisa. Colocamos as mãos em Rose Oriana. O Duque Perv ficará encantado.”

Ele pega uma carta e a examina com óbvia satisfação.

“Onde começar, onde começar? Seu braço bom? Suas pernas? Seus olhos, talvez?”

Ele passa sua espada pelo corpo da Número 559, deixando feridas superficiais em seu rastro. Sem mana correndo por ela, sua roupa de slime não oferece nada em termos de proteção.

A número 664 e a número 665 são impotentes para fazer qualquer coisa além de observar. “O que há com esse olhar?” Uma expressão perplexa surge no rosto de Kouadoi enquanto ele olha para a número 559.

Ela está sorrindo.

O sorriso é radiante e bonito.

“Você está aqui para me salvar de novo…”

Lágrimas escorrem de seus olhos.

“Deus, você é assustadora. Vamos ver se um braço a menos pode mudar isso.”

Kouadoi começa a baixar sua espada. Ênfase em “começa”. “Aaaargh!”

Em vez de terminar seu golpe, no entanto, ele cai no chão com um grito. Tudo, do tornozelo para baixo, foi cortado em tiras. “M-mas como.?”

A número 559 calmamente se levanta.

Ela está segurando algo em sua mão direita.

É o que sobrou do pé de Kouadoi.

“V-você deveria estar sem mana. Como isso é possível.?” Em algum momento, a área ao redor da Número 559 ficou cheia de magia roxo-azulada rodopiante.

É tão densa que faz o próprio ar tremer, e as feridas da Número 559 estão se fechando diante dos olhos de Kouadoi.

Em seguida, a magia se acumula em seu braço esquerdo decepado.

Ele condensa ainda mais, brilhando o tempo todo.

Então.

“Este é o poder que ele possui.”

O braço esquerdo da número 559 está como novo.

Kouadoi se vira e foge. “Eu pensei que as Sete Sombras deveriam ser os únicos monstros no Jardim das Sombras. Mas você é tão assustadora quanto!” Mesmo com o pé rasgado em pedaços, ele ainda é digno do título de “O Vendaval”. Ele se move mais rápido do que o olho pode ver, perceptível apenas como uma rajada de vento. “Que tolice”, murmura a número 559. “Você entrou direto no alcance dele.”

Sangue jorra pelo ar como pétalas de flores.

Pedaços picados de Kouadoi rolam pelo chão. Sua expressão final é de choque.

O som de botas pretas ressoa.

Clop. Clop.

“Já faz um bom tempo…”

A número 559 se ajoelha, com o rosto corado de alegria.

Um homem com um sobretudo preto azeviche sai da escuridão. Listras de sangue brilham ameaçadoramente em sua espada de ébano.

“…Mestre Shadow.”

A número 664 também se ajoelha apressadamente.

Ninguém estava na Fortaleza quando fui dar uma olhada, mas senti pessoas usando magia na floresta bem ao lado. Quando chego lá, vejo uma garota de aparência familiar com cabelo loiro morango que parece estar com um pouco de problema.

Se bem me lembro, o nome dela é Victoria.

Eu a conheci no ano passado quando estava em um dos meus passeios pelo país. Ela tinha a possessão, então eu a curei, então a deixei com Alpha.

Ela era tão tímida que não machucaria uma mosca naquela época, então estou meio surpreso de encontrá-la lutando por sua vida enquanto totalmente encharcada de sangue.

Eu posso ver que ela está com dor, então eu a curo, mas ela provavelmente ainda deveria ter mais calma no futuro. Então, eu cortei o velho que estava intimidando ela. “Você está bem?” Eu pergunto a ela.

“Sim, senhor,” Victoria responde.

Bem, isso é bom, pelo menos.

Mas isso levanta a questão: o que ela estava fazendo lutando com todos esses soldados?

“O que aconteceu aqui?”

“Eu cometi um erro. O Culto de Diabolos já colocou seu plano em ação.”

Um erro, hein?

Deve ser algo que ela tem vergonha de contar a alguém. Ela provavelmente estava fazendo algo ilegal, e os soldados a pegaram. Estou impressionado que ela foi capaz de inventar essa história já manjada por mim sobre o Culto de Diabolos tão rapidamente, no entanto.

Além de Victoria, também vejo as duas garotas que estavam saindo com Rose no outro dia.

Nenhuma deles parece estar muito machucada, mas decido curá-las também, só para garantir.

“M-muito obrigada!”

“Obrigada”

Eu gosto dessas duas. Elas têm boas maneiras.

…Mestre Shadow, tenho um relatório.

Victoria puxa meu sobretudo com um olhar um pouco irritado em seu rosto.

Cara, isso me leva de volta a pensar. Depois que a curei no ano passado, ela costumava puxar meu sobretudo o tempo todo.

“É sobre a número 666. A traidora”

Quem?

Olha, eu entendo que a Mitsugoshi chama seus funcionários por seus números de identificação, mas você não pode esperar seriamente que eu me lembre de seiscentas pessoas diferentes.

“Uma traidora, você diz…?”

A garota que parece um tipo de presidente escolar salta para defender a suposta traidora. “N-não! A número 666 não é uma traidora – ela estava apenas tentando proteger sua mãe!”

“Huh…”

Ah, entendo. Esta “Número 666” deve ter traído a Mitsugoshi. Ela provavelmente roubou os segredos corporativos sobre algum novo produto e fugiu com eles.

Concordo com a cabeça em compreensão, e Victoria puxa meu sobretudo com ainda mais raiva do que antes.

“A número 666 é indigna de sua graça, meu senhor. Eu juro, eu vou… De repente, uma rajada de vento frio sopra uma carta em nossa direção. “Hum?”

Isso desperta meu interesse, então eu abro e leio.

“Reserve o dia para essa data! A princesa Rose Oriana e o duque Perv Asshat vão se casar!”

“O que.?”

Rose vai se casar?

Eu pensei que a razão pela qual ela matou seu pai no Festival Bushin foi para que ela pudesse se tornar a nova monarca.

Além disso, esse cara com quem ela está se casando é seu antigo noivo, o cara que ela já largou. Por que voltar e se casar com ele agora?

Algo está acontecendo.

Não me diga que ela desistiu de se tornar a monarca, não é? “Isso é inaceitável.”

Eu rasgo a carta ou melhor, convite, até o nível de partículas.

A existência da luz é o que torna a escuridão tão radiante.

Se Rose se tornar a monarca, minha eminência nas sombras se tornará muito mais legal.

“O-o quê?!” a garota que parece presidente escolar chora. “Mas isso não é justo!”

“Eu não esperava nada menos de você, meu senhor!” Victoria cora.

“Eu me recuso a deixar isso de pé.”

De jeito nenhum eu vou deixar esse casamento acontecer.

Eles podem ter as bênçãos de seus pais, mas eles não têm as minhas.

“Estou indo atrás de você, Rose Oriana.”

Vamos, Rose! Lembra por que você esfaqueou seu velho?

Era para se tornar a monarca de Oriana, não era?!

“Então deixo os cuidados para a traidora com você, meu senhor.”

“Não… Número 666…”

Eu não tenho certeza do porquê, mas os olhos de Victoria estão brilhando, e a dupla de garotas Elfas parece estar dominada pelo desespero. Eu as deixo para trás, levantando neve em meu rastro enquanto corro a toda velocidade.

…Ah, é mesmo. Tenho de voltar e pagar o suco de maçã primeiro.

Os olhos de Marie se abrem na calada da noite. Está quieto e muito frio. Sua janela está ligeiramente entreaberta. Isso é estranho; ela tem certeza de que fechou antes de dormir.

Sua respiração fica branca no ar quando ela sai da cama. No momento em que ela o faz, algo se move ao lado de sua janela.

“Q-quem está aí?”

Tem uma pessoa parada ali. O luar entra no quarto.

“O que?” Ela reconhece aquele sobretudo preto. “A- você está…

A janela se abre e a figura desaparece em um piscar de olhos. “Por favor, espere um momento!”

Marie corre até a janela.

No entanto, não há mais ninguém lá.

“Eu me pergunto se era ele.”

A maioria das pessoas simplesmente assumiria que foi um ladrão que escapou. No entanto, Marie tem alguém que ela não pode deixar de procurar.

Ela o procura quando está andando pela cidade ou quando está trabalhando. Ela não para de procurar. Por alguma razão, até mesmo o garoto em sua taverna hoje a lembrava dele.

“Eu sou uma tola…”

Então, quando ela vai fechar a janela, ela percebe uma grande bolsa no chão.

“O que poderia ser isso? Oh meu Deus-”

Quando ela abre e encontra a montanha de moedas de ouro empilhadas dentro, lágrimas começam a escorrer de seus olhos. Marie abraça a bolsa com força contra o peito. Ainda está um pouco quente.

Fim do Prólogo.

 


AGRADECIMENTOS AOS APOIADORES

É com imensa gratidão que venho agradecer a todos vocês.

Isabela, Mardson, Alex Rodrigues, José Carlos, Ermilton, Richard Silva e João Heribaldo.

E a todos que acompanharam a tradução.


NOTAS DO PRÓLOGO

1 – Jardim das Sombras / Shadow Garden

2 – Je ne sais quoi é uma expressão francesa que significa literalmente “eu não sei o quê”, na língua portuguesa.

3 – Para quem não sabe o que é o caldeirão do diabo, é o apelido de um centro penitenciário da década de 90, segue o link de um vídeo abaixo:


LEIA ENQUANTO AGUARDA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Hai to Gensou no Grimgar (Link da Novel)

15 Volumes Traduzidos!

Sinopse: Desperte…

Por que estamos aqui? Por que fazemos isso? Antes de Haruhiro notar o que acontecera, foi cercado por trevas. Por que ele estava aqui? Onde ele estava? Até agora ele ainda não sabe. Aqueles ao seu redor estavam na mesma situação, ninguém se lembrava de nada além de seus nomes.

Esta é a única coisa que os jovens de Grimgar lembram antes de acordar em um edifício desconhecido em uma paisagem medieval envolta em escuridão. O mais estranho é que às vezes eles se pegam dizendo palavras que não entendem, mesmo que pareçam tão familiares.

O grupo de estranhos é informado de que, para ganhar a vida, eles teriam que se juntar às forças do Exército como soldados voluntários para manter a cidade a salvo de monstros próximos.

Nascido das cinzas de suas memórias antigas, a equipe começa uma nova vida no mundo de Grimgar.

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