Capítulo 62.5 – Beastiário 2

Entrada do Beastiário 2: Fênix de Fogo

Fênix de Fogo: As Chamas Eternas

Características

Nome:Fênix de Fogo (Ignis Fenix)

Vida útil: Desconhecido

Altura média: -Nda-

Gêneros: Fêmea

Reprodução: Assexuada

Parto: Postura de ovos

Cobertura de pele: Penas de Éter

Membros

Membros agarradores: 2 (4 Garras)

Membros de mobilidade: 2 (Asas de Penas de Éter)

Sistema circulatório: Sangue de Éter

Tipo de animal: Ave de éter

Habitats ideais:

Montanha (Médio Éter)

Média de Estatísticas Raciais

Força: 12/20

Velocidade: 14/20

Constituição: 08/20

Destreza: 15/20

Inteligência: 11/20

Afinidade Mágica: 16/20

Vida útil: 20/20

Reprodução: 03/20

As Chamas Eternas

As Fênix do Fogo há muito tempo dominam a imaginação das raças humanóides. Eles são graciosas, orgulhosas e, acima de tudo, de temperamento impetuoso. Não se sabe qual é o seu tempo de vida ou se o próprio conceito de um é relevante. Especula-se que algumas das Fênix de Fogo Branco sobreviventes tenham vivido desde os dias dos Devoradores Primordiais, o que lhes concederia a classificação de Antigos no âmbito do homem leigo.

As Fênix do Fogo são conhecidas por sua habilidade de inflamar seus corpos com Fogo de Éter. Essas chamas são muito mais quentes do que outras chamas. O fogo das Fênix de Fogo Branco é conhecido por ser capaz de derreter mythril, com calor que rivaliza com o fogo do dragão.

No entanto, observou-se que esta ignição é muito desgastante para a própeia. Embora ofereça vantagens defensivas e ofensivas significativas, parece esgotar fortemente a resistência da Fênix. Isso seria um problema para muitas outras espécies, pois seria perigoso usar tal habilidade. Mas as Fênix contam desde o começo da batalha com um poder de fogo esmagador. Quando essa tática falha, muitas vezes optam pela fuga em batalhas desfavoráveis. Isso as torna notoriamente difíceis de combater para os aventureiros. Fogos Azuis são normalmente o limite que eles podem combater, mesmo assim acarretam riscos significativos. Normalmente, lutar contra as Fogos Azuis exige esforços coordenados com equipamentos pesados ​​para derrubar tal fera com eficácia. Testar o temperamento de uma Fogo Branco seria cortejar a morte, seus raios de plasma quente e a força de suas penas as tornam extremamente difíceis de combater. A quantidade de Éter descarregado em um único feixe de plasma de uma Fênix de Fogo Branco tem poder suficiente para projetar força física significativa, portanto, resistir a tal ataque como um indivíduo é difícil de conseguir devido ao deslocamento potencial pela força e danos ao terreno ou estruturas circundantes. .

Outra característica notável é a capacidade de reencarnação da Fênix. Ao sofrer danos fatais, o corpo vira cinzas e um ovo é formado ao redor do Núcleo de Éter. Lá, o Núcleo de Éter extrai energia do Éter ambiente e, eventualmente, a Fênix ressurge totalmente formada. Esses ovos irradiam níveis intensos de calor que podem derreter pedras e metais. Como tal, o transporte de tais ovos é extremamente difícil ou totalmente impossível. Até agora, apenas os Ovos de Fogo Laranja e Vermelho foram os únicos recuperados com sucesso pelas raças humanóides.

O Império Elísio conseguiu criar uma Fênix, embora esta tenha sido uma ocorrência única, já que as Fênix se reproduzem uma vez a cada mil anos. O Império Elísio só conseguiu isso devido à captura coincidente de uma fênix que estava prestes a se reproduzir. O Império Elísio então criou a fênix para ser leal a ele. Foi uma ocorrência rara que se deveu tanto ao acaso quanto à habilidade.

Cultura significante

A Fênix é um símbolo cultural do Império Elysio. Já esteve nas bandeiras do Império por toda a Elysia. A Guarda Real da Casa Elysia e sua elite de Infantaria Maga eram conhecidas como Guarda da Fênix no passado distante. Sua armadura vermelha e preta costumava ser um grande impulso moral para o exército quando eles entravam em campo.

No entanto, a análise de registros históricos notou uma quantidade suspeita de combates por parte da Guarda da Fênix. Embora em termos de registros de batalha eles tenham participado de muitas, foi descoberto que não se envolveram ativamente em combate em muitas delas. Especula-se que a Guarda da Fênix foi mantida na reserva e usada apenas nas situações mais favoráveis ​​e servia principalmente como um impulso moral para o exército em que lutavam (Garnt, Y57-M80 AOH). Isto, combinado com o significado cultural da Fênix dentro da cultura Elysia, provavelmente fez deles um poderoso impulso para combater o moral em batalhas campais.

Esta situação também é verdadeira para as Fênix, embora sejam muito poderosas ofensivamente, elas também são bem frágeis, especialmente quando enfrentam magia de nível ritual. Devido à sua dificuldade de substituição e ao choque moral de perder uma fênix em batalha, muitas vezes as fênix só enfrentavam ativamente o inimigo em condições favoráveis ​​(Godwinn, Y152-M80 AOH).

Simbolismo Cultural

Dentro da Cultura Elysia, a Fênix é tida em alta consideração pelo povo. É um símbolo de força, beleza, graça e glória. A moda elísia é conhecida pelo uso de penas e sedas esvoaçantes para imitar as chamas e a plumagem da fênix. As mulheres nobres elísias também costumam usar máscaras nos olhos decoradas com penas vermelhas e amarelas para imitar as características faciais da fênix. Além disso, eles também carregam leques de penas para esconder o rosto e imitar como as fênix dormem com a cabeça sob as asas.

Louvar outra pessoa como Fênix em Elysia não era apenas uma grande honra, mas também uma tradição altamente particular. Se uma esposa recebesse seu marido em casa depois de uma batalha vitoriosa e o chamasse de Fênix, seria uma fonte de orgulho. Mas usar o termo em circunstâncias mais mundanas implicará sarcasmo e zombaria. Muitas casas foram ridicularizadas por chamarem um nobre arrogante de Fênix quando ele ou ela não merecia o elogio.

Essa importância dada à Fênix muitas vezes significava atrito entre os Elísios e Zariman Lizardman, que viam o Dragão como a criatura suprema da selva. Embora isto possa parecer uma questão mesquinha à primeira vista, as histórias são muito mais profundas. Fênix e Dragões são inimigos naturais na natureza, ambas as espécies frequentemente disputando território, mesmo que nos dias atuais os Dragões sejam poucos e distantes entre si. Com as Fênix sendo muito mais numerosas graças à sua capacidade de reencarnar através de seus ovos. Essa rivalidade chegou ao auge durante a apropriadamente chamada guerra Draco-Fênix, onde Elysia e Zarima travaram uma guerra tanto no mar quanto em suas costas. A luta acabou sendo vencida por Elysia, para desgosto de Zarima (Elianoreh, Y243-M77 AOH).

As chamas apagadas de Elysia

Nos anos após a queda do Império Elysio e com a perda das Fênix, o significado cultural das Fênix desapareceu. Os estados sucessores dos Elísios, devido ao clima político, hesitaram em adotar muitas das tradições do antigo Império Elysio.

Isto se deve ao frágil equilíbrio político da região. Se algum estado decidir se estilizar muito no estilo do Antigo Império, isso enviará a mensagem de que se considera o herdeiro de Elysia. Na maioria das vezes, isso convida à agressão, como visto nas inúmeras guerras do passado.

A mais famosa delas é a Secção de Aver no ano 465 do milênio 79, que deu origem às cidades-estado de Averlon e Averlin. Naquela grande guerra, Marina convidou a guerra pelas ações de seu vizinho, a nação de Garedin (que hoje se tornou Arune e Cathay). Naquela guerra, as irmãs gêmeas Averlon e Averlin usurparam duas cidades e se separaram de Marina, forçando Marina a pedir a paz devido a uma perda tão significativa de território no início da guerra (Acturus, Y469-M79 AOH). Esta traição ainda está guardada nos corações da Casa Marina, mesmo centenas de anos depois, e as relações têm sido tensas desde então.

Com um clima político em tal estado e com a fragilidade da paz na região Elysia. Muito poucos estados ousam agora adotar demasiado as tradições de Elysia.