Capítulo 18 – Domando a Besta
Só agora Iliana se lembrou da personalidade aterrorizante de sua prima. Ela era uma lâmia de sangue puro e, portanto, possuía uma libido forte, para começar. Mas, além disso, ela era uma devoradora de homens de pleno direito que gostava de brincar de homens bonitos e meninos bonitos até que implorassem por misericórdia.
Seu histórico era horrível, e muitos de seus servos foram forçados a renunciar devido à sua insaciável sede de dominação. Pior, seu pai visconde cedeu a todos os seus excessos, desde que ela mantivesse a promessa de não perder a virgindade com uma de suas vítimas.
Isso só a tornou mais tirânica e, finalmente, uma nova política foi estabelecida para apenas contratar homens feios!
Daphne escorregou dos braços de Iliana e disparou em direção a Konrad, avaliando-o da cabeça aos pés através de seus olhos encantadores. Ela estava brilhando com a satisfação que sentiu quando suas roupas de eunuco finalmente chamaram sua atenção.
— Calma…ele é um eunuco?
Ela perguntou em direção a Iliana com os olhos marejados.
A resposta era bastante óbvia. Porém, por algum motivo…
— Sim! Ele é um dos eunucos do palácio. Não tenha nenhuma ideia estranha. No final do dia, você agora é uma consorte imperial. Algumas coisas precisam parar.
…ela deixou escapar. Além disso, por que Konrad estava ficando mais bonito a cada segundo? Totalmente ultrajante!
Mas vendo a reação inesperada de Iliana, o doce cheiro de oportunidade chegou ao nariz de Konrad.
— Na verdade, não sou um eunuco. Eu sou um homem perfeitamente constituído com todas as ferramentas nos lugares certos.
Ele declarou seriamente.
— Ah, sério? Deixe-me ver.
O olhar choroso de Daphne foi substituído por excitação, e ela segurou as bolas de Konrad com a mão direita.
— Mhm…boa circunferência. Você e eu vamos nos dar muito bem!
Ela não se importava com o motivo pelo qual um homem havia entrado furtivamente no palácio. Ela só se importava com ele parecendo um semideus e estando disponível para ela brincar.
Vendo seu comportamento descarado, Konrad franziu a testa. Mas quando viu a raiva crescente nos olhos de Iliana, ele se conteve.
— Meretriz! Meretriz sem vergonha! Você realmente não tem senso de propriedade?!
Mas Daphne não se incomodou e respondeu complacentemente.
— O que é propriedade? Essa palavra não existe no meu vocabulário. Ele é seu? Você o reivindicou? Mesmo que ele seja seu, as irmãs devem ser capazes de compartilhar tudo!
— Também sou uma prostituta! Isso não é novidade!
— Descarada!
Sua sem-vergonha!
A definição dessas duas palavras agora aparecia no olhar de Konrad. Iliana não sabia mais o que dizer e, por um instante, ficou atordoada. Konrad era dela? Definitivamente não. No entanto, ela não pôde deixar de sentir um grande desconforto.
Mas ao vê-la se debatendo, Daphne atacou com mais força.
— Se ele não for levado, vou levá-lo. Se ele for levado, eu ainda vou levá-lo! Que foi? Não está satisfeita? Vá se danar!
— Sua!
Iliana apontou o dedo trêmulo para o rosto presunçoso de Daphne, mas não teve palavras para mudar isso. Ela então voltou sua atenção para Konrad, que permaneceu em silêncio o tempo todo.
— Você não vai dizer mais nada?
— O que espera que eu diga? A vida é muito curta para perder uma oportunidade de ouro. De qualquer forma, não é como se você e eu tivéssemos algo especial acontecendo, certo?
Konrad inocentemente encolheu os ombros enquanto apreciava a sensação de suas bolas sendo encobertas pelo tecido de suas roupas.
— Seu…! Se você não vier comigo agora…
Iliana começou, e depois parou, horrorizada com o que estava prestes a dizer.
— Esqueça isso! Estou cansada de vocês, bastardos lascivos! Vocês realmente são um par feito no céu!
Ela então bateu os pés e saiu furiosa.
— Uau, nunca a vi ficando tão agitada por um homem. Qual é a sua relação com ela?
Daphne perguntou com seu olhar sedutor fixo em Konrad e sua mão ainda esfregando sua virilha.
— Em breve será minha amante.
E a resposta calma e indiferente fez com que Daphne parasse seu movimento tentador por um segundo.
— Uau, confiante. Eu gosto!
— Já basta. Se você quer comprar alguma coisa, agora é a sua última chance!
— Três métodos espirituais aleatórios do Reino Grande de baixo grau. Coloque-os na minha bolsa especial.
O sistema executou a troca e rugiu: — Atualizar Inicialização! Vejo você em uma semana!
Em seguida, cortou sua conexão com Konrad.
A atenção total de Konrad então voltou para Daphne, que já havia começado a desafivelar o cinto.
— Já experimentou BDSM? Não tenho muitos instrumentos aqui, mas tenho certeza de que podemos resolver isso e fazer algo…delicioso. Eu te aviso, estou sempre dominando. Não o contrário!
Até bdsm! Verdadeiramente irredimível! Konrad ficou furioso e jogou Daphne na cama.
— Aaaaai!
— Bdsm, sua mãe!
— Já fiz…
Konrad cambaleou e sentiu que seu título de “Patriarca da Desvergonha” estava em perigo. Ele finalmente encontrou seu par!
— Maldita moça! O patriarca dos indisciplinados e dos desavergonhados está na sua frente, de você, mas, você tem coragem de agir tão desavergonhadamente? Veja como eu vou lidar com você!
— [Dedos de Êxtase]!
Chamas cor-de-rosa envolveram os dedos de Konrad, e ele saltou sobre Daphne.
— Espere, espere….
Mas não haveria misericórdia para os ímpios. Konrad rasgou suas roupas em um piscar de olhos e começou a brincar com seu corpo através de suas mãos imorais.
— Ahhh!
Ela gemeu enquanto o dedo flamejante dele seguia seu corpo e a transformou em uma bola de zonas erógenas. Seus seios bem torneados, em particular, não foram poupados, fazendo com que seus mamilos ficassem eretos dentro das mãos massageadoras de Konrad, e seu sexo ficasse mais úmido a cada segundo.
— Oooh sim! Ooooh sim! Eu ainda não havia encontrado um homem que pudesse usar as mãos de maneira tão brilhante. Com certeza vou adicioná-la ao meu harém como meu principal consorte!
Ela rugiu enquanto os dedos direitos de Konrad puxavam seus mamilos e os esquerdos esfregavam seu clitóris.
— Harem? Seu…harém? Chega dessa merda!
Konrad a jogou de bruços e a arrastou para o colo dele.
— Espere…o que você quer fazer?
Ela perguntou em um tom aterrorizado enquanto sua bunda rechonchuda se movia sob o olhar de Konrad.
— Punindo as ímpias! Depois de hoje, o nome do papai Konrad será a única coisa em que sua mente lasciva pode babar!
*Pah*
A palma levantada de Konrad desceu sobre a traseira rechonchuda de Daphne em um tapa retumbante. Mas devido aos seus dedos de êxtase, o que ela sentiu foi uma mistura desconhecida de prazer e dor!
— Oohhh…
*Pah* *Pah* *Pah* *Pah*
Sem piedade, Konrad começou a espancar a insubordinação em sua bunda, e logo a única coisa que podia ser ouvida dentro da sala era uma mistura de gemidos e espancamentos de Daphne.
— Ah, sim, mais, por favor, me bata mais!
— Quem sou eu?
— Papai Konrad!
*Pah* *Pah* *Pah*
— De novo!
— PAPAI KONRAD!
Sua voz disparou durante a noite e se espalhou em direção a seus atendentes pessoais que acabaram de trazer a ainda atordoada Freya e sua turma, conforme o pedido de Konrad.
— A senhorita acordou?
— O que está acontecendo aí?
— Será que…
— Sim, mais! Papai Konrad, por favor, me bata mais!
— Aaaaaaah!!
Os atendentes ficaram horrorizados com as palavras que ouviram e correram em direção à sala.
O que eles viram ao entrar foi uma cena que ficaria impressa em suas mentes nos séculos vindouros.
As nádegas avermelhadas de Daphne tremeram sob as palmadas do homem que as havia resgatado anteriormente. Sua palma escaldante havia sido firmemente impressa nela, e o chão sob suas coxas foi inundado por seu suco pingando enquanto sua língua pendia do canto da boca em uma expressão debíl de felicidade.
…
Enquanto isso, dentro de uma sala simples do pátio central das criadas do palácio, Jasmine segurou o rosto contra as pernas e, com um olhar enevoado, relembrou silenciosamente o arrojado príncipe Espírito Paragonal que havia tomado seu corpo e arrebatado sua alma.