Capítulo 25
Árvore Sagrada
Na manhã seguinte.
Rio o guiou para sair furtivamente pela porta dos fundos da pousada de águas termais. Rio preparou a cama, o banho e a refeição para ele, para que sua família não descobrisse. Foi uma missão difícil, como se ele tivesse “pegado um cachorro de rua e escondido dos pais”, mas Rio conseguiu.
“Hum, se você não se importa, eu tenho isso…”
Ele lhe entrega um saco de papel que parece uma lembrança.
“Eu, eu fiz esses muffins. Eu gosto de comer e fazer doces. Ah, mas não sei se eles são bons ou não…”
Rio parecia tímido e coçou a bochecha com o dedo indicador.
“Humm! Tão doce! ♪”
(Ele já está comendo!?)
Mas ver Bachira comendo sorrindo deixou Rio feliz.
Influenciado por Bachira destruidor de mofo, Rio tentou assar muffins na cozinha da pousada ontem à noite em vez de fazer sua lição de casa da escola preparatória. Pode ser uma coisa pequena comparado à viagem de Bachira, mas foi uma grande aventura para Rio não fazer sua lição de casa da escola preparatória. Deixar esse mano mais velho ficar sem avisar seus pais, não fazer a lição de casa e assar muffins. Ele estava nervoso, ansioso e culpado. No entanto…
(……Estou feliz por tê-los feito.)
Pela primeira vez, Rio percebeu o quão feliz ficava quando alguém comia sua comida tão deliciosamente.
“Agora, por favor, faça o seu melhor!”
“Tchau tchau ♪”
Depois disso, Rio realmente se interessou por doces. Ele pediu para sua mãe reduzir suas aulas de cursinho e fez muitos doces durante as férias de verão. Eventualmente, seu hobby cresceu a ponto de ele começar a fazer sobremesas para serem servidas na pousada, o que se tornou o assunto da cidade, e levaria muito tempo até que a pousada se tornasse popular como uma “pousada de fontes termais de doces” com um famoso confeiteiro.
Agora, sob o sol de verão, Bachira entrou em Mie vindo de Aichi.
―
“Tão quente”
Estava um calor escaldante. Ainda assim, ele continuou, cruzando campos e montanhas.
“Ufa, não consigo mais.”
Ele parou sua bola, então colocou as mãos nos joelhos. Está ficando tarde, e era hora de ele encontrar um lugar para dormir. Foi o que ele pensou, então havia um portão torii vermelho bem na frente de Bachira. Era um santuário.
“Perdoe minha intromissão…”
Era pequeno e velho e não parecia que havia alguém lá, mas era limpo e havia bancos no terreno. Uma grande árvore com muitas folhas estava enrolada em uma corda shimenawa, então esta deve ser a árvore sagrada deste santuário. Ele decidiu por ficar aqui hoje.
Uma vez que isso foi decidido, era hora de pagar por sua visita. Ele fez uma oferta monetária, então bateu palmas em oração.
(Uhm, eu queria jogar futebol com Noel Noa, Ronaldo e Messi ♪ Ah, e também com Benzema, Mbappé e…) Era pedidos demais por dez ienes.
Então, tarde da noite, havia um som fraco de pedras sendo pisadas. A luz fraca dos postes de luz mal alcançava a parte de trás do portão torii. Um homem vestindo uma jaqueta preta, calças pretas e uma máscara preta entrou silenciosamente no santuário através da escuridão.
Ele segurava uma barra de ferro curva…um pé de cabra e olha ao redor.
Há um ladrão de oferendas.
Mesmo que ele seja amaldiçoado, ele está tentando quebrar a caixa de ofertório e roubar o dinheiro. Embora seja um pequeno santuário, há festivais e danças de bon realizadas no verão, então a caixa de dinheiro atrai uma boa quantia de dinheiro. Também foi investigado que não há sistema de segurança e que ela fica completamente sem vigilância à noite.
Enquanto o homem se aproxima silenciosamente da caixa de oferendas…
“Sim!”
“Oi!”
De repente, ele grita do nada e pula de surpresa.
Ele olha com medo na direção da voz, mas está escuro demais para que ele possa dizer. Ele ouve o farfalhar das folhas e sabe que é a direção da árvore sagrada que ele viu durante sua inspeção inicial.
Farfalho! As folhas balançaram visivelmente mais alto.
“O que você está fazendo!”
A árvore sagrada gritou com ele.
“O-oiii! E-eu sinto muito! Não farei isso de novo!”
O ladrão de oferendas fugiu aterrorizado.
“Ei!”
“Eu nunca mais farei nada de ruim! Vou mudar meus hábitos e trabalhar diligentemente! Por favor, não me amaldiçoe!”
Ele correu para salvar sua vida, caindo muitas vezes ao longo da estrada que se aproximava do Santuário Xintoísta.
“Ei! Ei!”
Mesmo depois que o ladrão de ofertas foi embora, seus gritos ecoaram pelo templo.
“Ei! O que você está fazendo, Zico? Passa! Passa!”
Não é nada demais. Foi só a conversa de Bachira dormindo.
―
Pipipi, pipipi.
“Hm?”
Cedo pela manhã, Bachira acordou com o chilrear dos pássaros reunidos na árvore sagrada. Era outro dia lindo.
(……O que é isso?)
Ao se levantar, ele notou um pedaço de papel branco em seu estômago. Quando o pegou, era um omikuji* fechado.
*Estas são fortunas aleatórias escritas em tiras de papel em santuários xintoístas e templos budistas no Japão.
Ele não tem ideia do porquê foi parar aqui. Ele não sabe, mas omikujis o deixam animado. Bachira não pensa muito sobre isso e imediatamente começa a descascá-lo.
“Omikuji ♪ Omikuji ♪”
Ele retira a cola e olha para dentro…
Boa sorte. A pessoa que você estava esperando vai chegar. Você vai encontrar seu destino. Acredite em si mesmo e viva como você deseja.
“Yay, é uma sorte excelente!”
Acredite em si mesmo e viva como quiser… isso não é legal?
“Tudo bem! Nós vamos até Osaka hoje!”
Ele casualmente colocou o omikuji no bolso e chutou a bola. Talvez fosse um agradecimento dos deuses por afastar o ladrão de oferendas, mas Bachira não tinha ideia do que tinha acontecido na noite passada.
Quatro meses depois. Bachira encontra seu destino, Isagi Yoichi.
Nota: o termo real é 運命の相手, que é conhecido por ser traduzido como “parceiro predestinado” ou “parceiro predestinado”
