Childhood Friend of the Zenith – Capítulo 37 - Anime Center BR

Childhood Friend of the Zenith – Capítulo 37

Capítulo 37 – Procurando pela Pista (5)

Antes de Macheol seguir Gu Yangcheon até o cofre secreto.

— Porra… Porraaaaa!

Namgung Cheonjun, o Dragão do Relâmpago, atualmente estava gritando de raiva, seu cabelo estava desgrenhado, e um dos braços envolto em atadura.

Toda vez que gritava, os itens próximos quebravam, e seus servos tremiam subsequentemente de medo.

Ele estava furioso deste o momento que acordou.

— Aquele pedaço de merda… ele definitivamente usou algum tipo de bruxaria!

Aquele filho da puta do Gu Cheonyub ou Gu Jeolyub — tanto faz qual fosse seu nome.

Não havia outra maneira de explicar a situação atual.

Apenas os membros principais da família foram convidados para a Exibição Militar de Tang.

Se os membros principais não estivessem disponíveis, não precisavam vir.

Não havia como representantes serem enviados no lugar de descendentes diretos.

Aquelas foram as regras enviadas pelo Clã Tang.

O Clã Gu era o clã do Tigre Guerreiro e da Fênix da Espada.

Namgung Cheonjun ouviu que o Clã Gu tinha um filho, então aquele Gu desgraçado tinha que ser ele.

Crack.

Namgung Cheonjun rangeu os dentes.

Que tipo de bruxaria ele usou?

No começo, simplesmente não gostava dele.

Não gosto de como viajou com minha irmã, e não gosto de como ganhou atenção dela também.

E odiei como aquele garoto ousou me desprezar.

Uma criança que veio da mesma linhagem do Tigre Guerreiro e da Fênix da Espada não tinha nada a mostrar além de uma quantidade patética de Qi.

Foi por isso que só queria brincar um pouco com ele.

Para fazê-lo perceber seu lugar.

Eu abaixei a guarda? Pensei que não teria que ficar sério contra um garoto como ele.

É por isso que deixei minha guarda baixa.

Porém, isso ainda não significa que eu poderia perder.

Ele não conseguia acreditar que acabou assim.

Não conseguia conter a raiva.

Namgung Cheonjun se assegurou;

— Definitivamente é algum tipo de bruxaria…

Que tipo de bruxaria? E como ele usou?

Nada disso importava para ele.

Mesmo que não seja bruxaria, o farei parecer que foi.

Sua virilha, que ainda estava dolorida, só piorou a raiva de Namgung Cheonjun.

— Macheol.

— Sim, Jovem Mestre.

Macheol sabia o que precisava fazer no instante que Namgung Cheonjun o chamou.

Com a maneira que foi chamado, já sabia qual tarefa receberia.

Era uma ordem que já realizou centenas de vezes, então não seria diferente agora.

Namgung Cheonjun perguntou.

— Qual é o se plano?

Uma pergunta curta, mas significativa.

E uma que Macheol não poderia responder facilmente.

Eles não estavam numa boa situação.

As escoltas do Clã Gu eram habilidosas.

E um deles parecia especialmente habilidoso; Macheol presumiu que era a escolta direta.

Parecia com alguém que não ficaria abaixo mesmo ao se comparar com Namgung Cheonjun, o próprio Dragão do Relâmpago.

Macheol se perguntou como um artista marcial daquele calibre não espalhou seu nome ao mundo.

Então de novo, o Clã Gu sempre foi reservado.

Se eu tivesse que compará-lo a alguém como eu que já alcançou o Reino de Pico, provavelmente perderia vinte de cem lutas.

E para se livrar de Gu Yangcheon após enfrentar todos aqueles guardas? Era praticamente uma missão impossível.

— Macheol.

Contudo, Namgung Cheonjun não sabia ou se importava com isso, e estava pressionando Macheol a responder.

Macheol conhecia bem seu mestre; era alguém que normalmente manteria sua fachada madura externa, mas se as coisas não seguissem da sua maneira, revelaria sua aparência infantil e mimada.

Assim como agora.

Macheol teve uma sensação estranha de sufoco quando o humor de seu mestre piorou.

Foi por causa da cinta ao redor de seu corpo, um que todo artista marcial conseguia ao se inscrever para trabalhar para o Clã Namgung.

Era o preço que precisavam pagar para obter habilidades marciais sob o nome de Namgung. Era como mostravam sua lealdade.

E era um dos motivos pelo qual Macheol estava trabalhando como escolta direta de Namgung Cheonjun, mesmo que fosse um artista marcial do Reino de Pico.

À medida que a sensação de aperto e a dor piorava lentamente, Macheol foi forçado a responder.

— … Vou procurar por ele.

O aperto parou instantaneamente.

Namgung Cheonjun sorriu sombriamente para a resposta.

Então, deu um tapinha no ombro de Macheol.

— Sempre acreditei em você, e acredito que mais uma vez me trará boas notícias.

— … Sim, meu lorde.

Isto não é bom.

Macheol pensou consigo enquanto partia para realizar a ordem de seu mestre.

Ele tinha respondido que faria, mas era possível?

Enquanto se perguntava tensamente, recebeu uma chance.

O alvo que estava inspecionando secretamente saiu de repente do Clã Tang sozinho.

Antes de Macheol se tornar uma escolta, foi um artista marcial experiente nas maneiras do assassinato, então estava muito confiante em suas habilidades.

Tudo que precisava fazer era se livrar do jovem.

Mas por que ele está viajando sozinho neste momento?

Essa era a maior pergunta de Macheol.

Talvez seja uma armadilha?

Porém, para quem ou o que é esta armadilha?

A única presença que Macheol sentiu foi daquele filho do Clã Gu — o próprio Gu Yangcheon.

Por que o garoto estava correndo mesmo quando ficou sem fôlego tão tarde da noite?

Aonde ele estava indo?

Macheol decidiu observar um pouco mais.

Era um assassinato fácil que poderia realizar a qualquer momento, então decidiu observar um pouco mais e sanar sua curiosidade.

Então, o lugar que chegou após duas horas de caminhada e corrida foi um penhasco que estava um pouco distante do Clã Tang.

Este é o fim.

Não havia nada aqui, mesmo que tivesse se esforçado muito para chegar.

Um lugar como este…

Era um bom lugar para sequestro.

Macheol conhecia bem seu mestre e sabia que ele preferiria isso a destruí-lo imediatamente.

Desde que ele está sozinho, acho que vou…

— Por que você está aquiiii!?

Assim que Macheol se preparou para realizar seu movimento, parou para o grito do garoto.

Na frente dele estava uma menina.

Desde quando…?

Ele permaneceu alerta a jornada toda e nunca sentiu outra presença além do garoto.

Outro perseguidor? Mas eu teria notado.

Especialmente quando era uma garota aparentemente comum.

Independente da presença dela, no entanto, ainda havia a chance de se livrar dele facilmente.

Mesmo que tenha habilidades para espancar meu mestre, o filho de Gu é no máximo um artista marcial de Primeira Classe.

E a adição daquela garota serva, não teria significado nada.

Mesmo assim, por algum motivo, Macheol achou que não poderia iniciar o plano.

Era estranho.

Seus instintos estavam o impedindo de fazer algo.

Os dois eventualmente sentaram para lanchar.

Macheol ouviu a conversa enquanto aproveitavam a refeição.

Parecia que o garoto Gu estava procurando uma árvore de bordo branco.

Uma árvore de bordo branco no meio do verão… O que isso significa?

Então de repente, a garota olhou para trás enquanto comia.

Macheol vacilou por causa daquilo.

Foi apenas minha imaginação?

Foi uma ocorrência muito suave, mas Macheol sentiu que a garota havia olhado para ele.

Deve ser minha imaginação…

Assim como fez com Gu Yangcheon, Macheol observou o corpo da garota; ela era uma garota comum sem nenhum Qi.

Era apenas uma coincidência.

Isso foi o que Macheol pensou, então ignorou a sensação estranha que lhe deu calafrios.

A garota falou ao garoto Gu que tinha visto a árvore que ele estava procurando.

Ele então questionou.

— Você lembra aonde?

Parecia haver encontrado o que estavam procurando.

Após isso, Macheol não conseguiu acreditar no que viu.

A árvore que descobriram após escalar a montanha à noite, as escadas que desciam e os mármores da luz lunar instalados na parede.

E, é claro, o cofre secreto misterioso.

Macheol não conseguia entender o que exatamente estava acontecendo. Tudo aconteceu rápido demais para ele processar.

Ele não sabia por que o garoto Gu sabia disto tudo, mas no final,

Devo agradecê-lo por entregar tudo isto a mim.

Tudo entraria nas mãos de seu mestre, mas pelo menos Macheol receberia um bom pagamento por isto.

No entanto…

Nada que aconteceu após isso fez sentido.

— Huff… Huff…

Macheol usou o Qi para impedir o sangue de vazar após seu ombro ser cortado limpamente. Bem, ele tentou.

O sangramento não para…

Ele não conseguia controlar seu sangue com o Qi do Reino de Pico.

O sangue continuou escapando de seu corpo como se fosse um buraco que não conseguia bloquear.

Quando? Como?

Macheol não conseguia entender como ela conseguiu lançar um golpe destes com uma adaga pequena.

Ele nem conseguiu avistar como a garota balançou a adaga.

Isto é perigoso; preciso correr.

— Vai a algum lugar?

A voz que apunhalou o coração de Macheol fez seus olhos tremerem de medo.

Então, levantou a cabeça lentamente.

A sombra que estava visível na sua frente dificultou sua respiração.

— Eu te dei muitas chances.

Falou a garota.

Então, o ombro de Macheol foi pressionado com força.

Os cabelos negros sumiram, substituídos por cabelos dourados resplandecentes.

O que… diabos…?

— Você não entendeu a mensagem na primeira vez, até ajudei seus instintos a ficarem mais sensíveis para que percebesse que deveria recuar.

O que é ela?

A presença esmagadora estava pressionando facilmente um artista marcial do Reino de Pico.

Como descrevo isto?

Macheol não compreendia. Ele não conseguia entender.

A única coisa que entendia e tinha certeza, era que a aura liberada pela garota não era Qi.

Mas então, o que é?

— Você simplesmente deveria fugir.

Macheol lutou para respirar, e conseguiu fazer uma pergunta.

 — Quem é você?

— Uma pessoa que não precisa conhecer.

— Se sabia que eu estava seguindo o tempo todo, por que me deixou em paz?

— Nunca te deixei em paz. Só estava sendo gentil.

Naquele ponto, tudo encaixou. A sensação estranha que vinha sentindo desde que estava os seguindo… foi tudo resultado desta garota.

— Por que uma pessoa como você…

Macheol mordeu os lábios.

A iluminação suprema de um artista marcial: Juventude Eterna.

Talvez aquela parada na sua frente já tivesse alcançado essa posição.

Porém, então por que ela estava atuando como uma serva pessoal daquele garoto?

A garota falou.

— Não responderei mais perguntas… Não tenho muito tempo, sabe.

Eu ainda gostaria de afagá-lo um pouco mais.

A garota respondeu com uma voz suave.

— Estava sendo generosa com você porque é a primeira vez que este corpo matará alguém.

— … Do que você está falando?

Macheol teve certeza após o primeiro golpe — mortal e sem hesitação — que ela matou várias pessoas. Entretanto, estava dizendo que nunca matou ninguém? Isso era impossível.

A garota continuou, ignorando os pensamentos de Macheol.

— Pelo menos queria deixar você decidir, mas teve que seguir este caminho. Desculpe.

Uma desculpa repentina, mas Macheol sentiu que a desculpa não era direcionada a ele.

Como posso sair daqui vivo?

Ele pensou sem parar, mas os passos da garota foram mais rápidos.

Ele já havia apagado quaisquer pensamentos de revidar.

Precisava fugir.

Enquanto a garota falava consigo, ele reuniu todo o Qi restante no corpo.

O uso repentino do Qi arruinaria seu corpo, mas agora não era hora de se preocupar com isso.

Ele só precisava fugir e então explicar tudo que acabou de acontecer.

Macheol se virou e correu explosivamente, planejando queimar todo o Qi para garantir que chegasse no Clã Tang.

Todavia, algo estava estranho.

Sua linha de visão, que deveria estar focada na saída, agora estava encarando o chão, e nenhuma quantidade de esforço o permitiu olhar para cima.

Ao invés disso, a vista do chão parecia ficar cada vez maior…

Mas o…?

Aqueles foram os últimos pensamentos de Macheol.

Thud.

A cabeça de um artista marcial do Reino de Pico do Clã Namgung rolou pelo chão.

Um golpe da Wi Seol-Ah havia o matado.

Seguindo a morte de Macheol, Wi Seol-Ah — inexpressiva — embainhou a adaga e balançou a mão, fazendo o corpo de Macheol pegar fogo no instante que o balançar foi completo.

Algum tempo depois, nada de Macheol restou; nem um rastro dele foi deixado — era como se nunca tivesse existido.

— … Por favor… por favor, devolva agora!

Uma voz chegou nos ouvidos de Wi Seol-Ah, e um pequeno sorriso apareceu em seu rosto.

— Desculpe, você pode observar um pouco mais?

— Mas é meu corpo…

— Sim, é seu… e será pelo resto da vida.

Wi Seol-Ah então caminhou até o adormecido Gu Yangcheon — parecia que nada do que aconteceu havia conseguido perfurar o véu de seu sono profundo — e começou a afagar sua cabeça novamente.

— … Devolverei de verdade agora. Acho que estou satisfeita com isto.

Amargura estava nítida em suas palavras.

Isso foi o que Wi Seol-Ah sentia toda vez.

Eles dizem que nada machuca mais do que se arrepender de algo que aconteceu após ser tarde demais.

Estavam certos.

Wi Seol-Ah cutucou a bochecha de Gu Yangcheon e sorriu.

— … Ei…

E recuou a mão imediatamente após ouvir a voz infeliz.

— Você vai sair agora?

Mesmo que não houvesse rastro da serpente, seu espírito ainda parecer não ter dissipado completamente.

— Sim, preciso dormir por algum tempo. Fui um pouco longe demais.

Quanto tempo levaria até ela poder ressurgir? Demoraria muito tempo.

— Você… Você sabe o que é?

 Wi Seol-Ah sorriu após ouvir a pergunta da serpente.

— Sim, um pouco.

Ela sabia um pouco sobre si, mas descobriu isso um pouco tarde demais.

— Será uma tarefa bastante árdua.

— Eu sei.

— Entendo… Desejo boa sorte em seus esforços futuros.

— … Obrigada; você também deveria dormir agora.

Seguindo as palavras da Wi Seol-Ah, um pequeno vento soprou no grande salão.

Wi Seol-Ah então deitou ao lado de Gu Yangcheon.

Após cutucar o rosto carrancudo dele, também fechou os olhos.

━━━━━━◇◆◇━━━━━━

Após um tempo, Gu Yangcheon finalmente abriu os olhos.

— … Onde estou?

Era um teto desconhecido.

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