Vol. 2 Cap. 171 Negócios e Aposta
Luke sorriu.
Como pensou, o Sistema do Super Detetive não era restrito aos Estados Unidos, nem era limitado a sua identidade como um policial.
Era simplesmente um sistema do lado da justiça.
Contanto que impedisse um crime, ganharia experiência e crédito onde quer que estivesse e se as outras pessoas vissem ou não.
Ele já tinha essa teoria em Nova York.
Sob o sistema policial americano, ele só tinha sido uma pessoa comum em Nova York, mas ainda conseguiu ganhar experiência e crédito quando lidou com os crimes.
Paris, aqui estou!
Um momento depois, Luke se hospedou em um hotel.
Daniel havia recomendado este e falou que era muito bom.
O 16º arrondissement de Paris era onde a classe média e rica viviam. Um hotel aqui era muito mais seguro que um em qualquer um dos outros distritos. Embora fosse levemente caro, Luke ainda podia pagar.
Após fazer uma consulta com a recepcionista e dar uma olhada em alguns quartos, Luke finalmente reservou um.
Graças a sua aparência limpa e charmosa, a francesa que mostrou os quartos sorriu e permaneceu paciente o tempo todo.
É claro, também era porque Luke não foi exigente sobre os quartos.
Simplesmente avaliou os quartos em silêncio, diferente dos outros clientes que começariam a reclamar quando estavam os examinando.
Após ver três quartos, Luke escolheu um no segundo andar. Era o mais barato, pois havia um beco escuro logo abaixo que dava ao quarto uma sensação triste.
A francesa não ficou surpresa pela escolha de Luke.
Este quarto não seria tão barato se não fosse pelo beco sombrio.
E Luke parecia com alguém que acabou de se formar no ensino médio; era compreensível se não tivesse muito dinheiro.
Após alugar o quarto, Luke saiu do hotel com uma mochila.
Se seu plano funcionasse, não precisaria gastar o próprio dinheiro em Paris.
Luke estava relaxado enquanto olhava a sua volta.
Aqui era onde os ricos estavam reunidos. Cada uma das casas aqui cobria facilmente duzentos metros quadrados.
Este tamanho de terra certamente era um luxo em Paris.
Luke virou em outra rua.
Enquanto vagava, viu de repente a porta de um prédio de apartamento não muito longe abrir, e duas garotas cercadas por vários homens entrarem num carro.
Luke olhou para elas, e sentiu vagamente que algo estava errado.
Pensando rapidamente, percebeu de abrupto que conhecia as duas garotas!
Graças a sua experiência como detetive e visão dinâmica, sua reação foi muito rápida.
As roupas e proporções corporais combinavam com as duas garotas que conheceu no avião, Amanda e Kim.
Embora seus rostos fossem bloqueados pelos homens, Luke tinha certeza de que estava certo.
Assim, correu na direção deles.
Os homens foram bem rápidos. Entraram no carro, fecharam as portas e saíram em dez segundos.
No momento que Luke começou a correr, o carro já estava longe.
A situação parecia ainda mais estranha.
A maioria das pessoas não ligaria os carros com tanta pressa a menos que fosse uma emergência.
No momento que apressou para o prédio de apartamento, o carro desaparecera na esquina no final da rua.
Luke respirou fundo, e confirmou que conseguia farejar Amanda e Kim!
Ele pensou por um momento, então ligou para o número no cartão que conseguiu mais cedo: — Daniel, você tem um cliente. Venha me pegar.
Daniel começou a protestar, mas Luke o interrompeu sem hesitação: — Pagarei quinhentos euros a mais pela tarifa.
Dois minutos depois, o táxi de Daniel parou ao lado de Luke. Este primeiro que sorriu: — Ei, cara rico, abandonei outro cliente para pegar você…
Luke entrou no táxi e jogou quinhentos euros nele: — Não dirija rápido demais. Direi quando virar para a esquerda ou direita.
Daniel checou o dinheiro rapidamente e sorriu: — Okay, sem problemas.
Luke então abriu a janela e ativou seu Olfato Aguçado: — Vire à direita no próximo cruzamento.
Embora tenha dito a Daniel para não ir rápido demais, este evidentemente entendeu a palavra diferente de todos os outros.
Só levou três minutos para alcançarem o carro em que Amanda e Kim estavam.
Ele não disse a Daniel o que era o alvo, e o táxi simplesmente seguiu o carro a cem metros de distância.
Eventualmente, o carro parou diante de um prédio de apartamento no 18º arrondissement em Paris.
Luke não saiu. Ele fez Daniel estacionar o táxi e observou o carro do assento traseiro.
A porta principal do prédio logo foi aberta e uma dezena de homens saíram e pegaram vários carros.
Estreitando os olhos, Luke confirmou que algo estava muito errado.
Cinco homens pegaram cinco carros e também havia duas garotas em cada carro. As garotas claramente estavam inconscientes e Amanda estava entre elas.
Os carros da frente começaram a se mover para o nordeste.
Era hora de decidir.
Luke percebeu que precisava decidir, pois Kim não estava entre as garotas que estavam sendo levadas.
Após vários segundos, decidiu seguir os carros.
Desde que agora sabia a localização de Kim, poderia procurar por ela após resgatar Amanda.
Além disso, Luke não podia invadir o prédio de apartamento e entrar numa briga no meio do dia.
Esta era Paris e ele era um cidadão americano.
Não achava que o departamento de polícia de Paris apreciaria se ele abatesse os criminosos no prédio — não era para ser da sua conta!
Após dirigir por mais um tempinho, Daniel avisou: — É Neuf trois* à frente; é perigoso demais. Sou um bom motorista, mas meu táxi não é a prova de balas. Alguns loucos podem atirar em nós por dinheiro e objetos de valor.
Luke ficou em silêncio instante antes de dizer, sem nenhum traço de raiva: — Então, apenas me deixe quando sentir que é perigoso demais continuar dirigindo.
Após uma breve hesitação, Daniel falou: — Cara rico, você tem sido muito generoso, então sugiro que não faça isso.
Luke riu: — Daniel, eu gosto de você. Você é um homem com limites. Portanto, vamos fazer uma aposta!
— Hã? — Daniel ficou embasbacado.
Luke propôs: — Se eu pedir por seu táxi de novo após hoje, darei mil euros!
Daniel pensou por um momento, então percebeu o que estava acontecendo e expressou com um sorriso irônico: — Tudo bem. Vou ser o vencedor de qualquer jeito.
Vol. 2 Cap. 172 Ataque ao Bordel Ilegal (Parte 1)
Vinte minutos depois, Daniel largou Luke na beira de Neuf trois. Ele suspirou impotente quando Luke saiu, mas não tinha escolha além de se virar e partir rápido.
Daniel tinha sido um taxista em Paris por um longo tempo e conheceu todos os tipos de pessoas.
Também sabia que a curiosidade podia matar uma pessoa.
Daniel nunca imaginou que poderia se tornar uma figura importante, nem estava interessado nisto; estava feliz o bastante como taxista.
Assim, rezou pelo magnata generoso… para que pudesse ganhar outros mil euros.
Luke não estava com pressa de continuar se movendo. Ao invés disso, pagou por um casaco cinza, jeans comum e um par de tênis de um supermercado. Tudo não custou mais de cem euros.
É claro, tais roupas baratas eram de má qualidade e estilo.
Também pediu a operadora de caixa para buscar duas garrafas de água e um pouco de chocolate.
Certificou o tempo inteiro de não ser pego nas câmeras de segurança do supermercado.
Após isso, rastreou os carros com seu Olfato Aguçado e eventualmente chegou no destino.
Era um terreno de construção abandonado. Se escondeu em um canto discreto entre os prédios meio terminado.
O avião aterrissou às três e quinze, quase quatro quando chegou na cidade de Paris pelo táxi, e por volta das cinco após dar entrada no hotel.
Após notar Amanda e Kim, e rastrear Amanda até aqui, já passava das seis.
Desde que ainda era janeiro, a noite começaria a cair em Paris em uma hora no mínimo e estaria totalmente escuro em duas horas.
Sem pressa, Luke trocou de roupa e tênis.
Também tinha uma máscara e luvas na mochila que preparou mais cedo, e as colocaria quando estivesse pronto para agir.
Quinze minutos depois, examinou o equipamento para certificar que tudo estava funcionando apropriadamente.
Por fim, respondeu ao chamado da natureza em um canto remoto que fedia a merda — claramente, muitas pessoas usaram este canto para a mesma coisa.
Após isso, retornou ao seu canto anterior e sentou numa tábua de madeira. Bebeu um pouco de água e pensou num plano.
Muito tempo depois, colocou uma máscara e as luvas, e escondeu sua mochila embaixo do lixo, que pesava mais de cem quilos, antes de sair do canto.
Era quase sete. Noite veio, e estava garoando.
Luke inspirou fundo o ar frio e fétido, antes de expirar.
Quando exalou, abaixou a cabeça lentamente, e a noite chuvosa ficou fria e ameaçadora.
Algumas pessoas vagariam quando estava frio e chovendo, até os bandidos que não tinham nada melhor para fazer.
Luke ativou a função detector de vida no celular falso a duzentos metros de distância do ninho dos criminosos. Então se moveu lentamente sob a cobertura dos prédios e lixo.
Este era nitidamente um terreno de construção abandonado assumido por um bando de homens que pareciam malignos e brutais.
Luke ficou sombrio quando detectou o cheiro repugnante de fluidos corporais no ar.
Estava completamente escuro agora, e as pessoas a dez metros de distância mal eram visíveis.
Parado próximo de uma parede de ferro, Luke respirou fundo.
Um momento depois, saltou agilmente num carro abandonado antes de saltar na parede e então aterrissar no terreno de construção.
Ele estava de mãos vazias, e sob a cobertura de várias estruturas ao longo do caminho, rapidamente se aproximou de um galpão no centro.
O galpão tinha um cheiro forte de dinheiro e armas.
Talvez porque este lugar fosse seu ninho, os guardas não estavam patrulhando, estavam apenas se abrigando e fumando embaixo de um teto.
Luke sentiu cheiro de armas neles. Se movendo para um lado do galpão, estrangulou um dos homens.
Ao mesmo tempo, socou o outro guarda, afundando seu rosto e o agarrou antes que pudesse cair no chão com um baque alto.
Luke os revistou por um momento e encontrou duas armas, mas não achou balas extra. Em seguida, se moveu para a janela do galpão.
Ele levantou suas armas sem hesitação e abriu fogo.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Matou três pessoas próximo de uma mesa no cômodo.
No momento que os corpos caíram, Luke já havia invadido pela janela.
Encontrou uma UZI e um pente de arma numa gaveta, antes de sair rapidamente pela porta.
Os gângsters seriam certamente atraídos pelos disparos.
Porém, antes que os reforços chegassem, Luke correu na direção de um monte de máquinas dilapidadas a dez metros de distância.
Parado na sombra das máquinas, observou friamente a comoção.
Dois, três, cinco, sete, onze, treze, dezessete!
Além das cinco pessoas, cujo já matou, havia vinte e dois gângsters armados.
Ele aguardou ao invés de fazer um movimento de imediato.
Alguns dos gângsters entraram no escritório e começaram a gritar.
Outras cinco pessoas apressaram de várias posições no acampamento.
Vinte e sete!
Deveriam ser todos!
Quando as pessoas no escritório começaram a gritar, o mesmo ocorreu com o lote do lado de fora. Três foram ao escritório e vinte estavam amontoados em volta da porta.
Luke levantou a UZI em sua mão.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Disparando numa velocidade levemente baixa, Luke disparou as trinta balas que estavam no pente e quase metade das vinte pessoas do lado de fora do escritório desabaram.
Somente cinco morreram!
Luke não ficou muito surpreso.
Ele mal usara uma UZI antes; já não era ruim que tenha conseguido matar cinco.
Rapidamente recarregando a UZI, Luke pendurou a arma sobre o ombro e sacou a M1911 na cintura.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Outros três gângsteres foram mortos enquanto corriam para cobertura.
Luke agachou e se moveu para um local diferente.
Seria um idiota se ficasse num ponto para disparar nos gângsteres quando estava em menor número.
Ele estava a dez metros de distância quando os gângsters dispararam na sua posição anterior.
Se movendo para um novo lugar escondido, os observou por um tempo, então levantou a arma novamente.
Bang! Bang!
Dois gângsteres idiotas que estavam disparando sem cobertura foram mortos instantaneamente.
Vol. 2 Cap. 173 Ataque ao Bordel Ilegal (Parte 2)
Os dois gângsteres restantes ficaram com tanto medo que não ousaram colocar a cabeça da cobertura novamente.
Ignorando-os, Luke saiu sem nenhuma hesitação.
De uma vez, jogou as duas pistolas vazias de repente.
Os dois gângsteres que estavam rastejando para frente foram atingidos na cabeça e desmaiaram, incapazes de ficar de pé.
Luke os alcançou e pegou suas armas antes de chutá-los com força na nuca. Então se virou e levantou a arma.
Bang! Bang!
Um cara que estava estendendo o pescoço para ver o que estava acontecendo teve a cabeça explodida. Assustado, seu parceiro apressadamente se escondeu atrás de um carro.
Ignorando o segundo homem, Luke se moveu pelo lado e achou outros três gângsters vindo de outra direção.
Foram os últimos a chegar e não sabiam o que estava acontecendo.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Desde que estavam tão próximos, foram todos baleados. Dois mal resistiram e o último gritou miseravelmente após ser baleado no braço.
Luke puxou o gatilho friamente.
Pa! Pa! Pa!
Largando a arma agora vazia da mão esquerda, voltou ao homem que deixou mais cedo.
O cara estava escondido num canto e fazendo uma ligação freneticamente.
Luke zombou enquanto o ouvia.
Pa!
A cabeça do idiota que planejava ligar por reforço explodiu. Alguém ainda estava fazendo perguntas do outro lado da ligação.
Luke agachou e pegou o celular. Zombou para o homem da ligação que ainda estava fazendo barulho e esmagou o celular em pedaços.
Voltou as máquinas abandonadas próximas do escritório e respirou fundo para ativar o Olfato Aguçado.
Contornando os dois gângsters sobreviventes fora do escritório, Luke olhou para as costas das três pessoas no escritório e levantou lentamente a arma.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Três gritos explodiram do escritório, mas foram rapidamente cortados.
Assustados pelos disparos e gritos inesperados atrás, os dois gângsters fugiram.
Luke se aproximou da janela para checar a situação antes de saltar para dentro.
Pa! Pa! Pa!
Disparando nas cabeças dos três caras que desabaram, Luke chegou na porta e levantou a arma de novo.
Bang! Bang! Bang! Bang!
Os dois gângsters que fugiram em direções diferentes caíram e não fizeram som.
Colocando o dinheiro da gaveta na mochila, despejou uma garrafa de Vodca em alguns documentos no armário, acendeu um isqueiro e jogou no papel.
O fogo espalhou rapidamente e o escritório logo estava em chamas.
Luke saiu. Pegando uma AK e um pente do morto na porta, mesclando-se na escuridão.
Um momento depois, dois porteiros assustados que estavam escondidos no escuro também foram mortos.
Por fim, Luke caminhou lentamente na direção dos barracões, que não estavam longe do escritório.
Os dois gângsteres que foram postos como guardas morreram. O local agora estava indefeso.
Vários homens fugiram, mas Luke se moveu nas sombras e não os matou.
Pelo cheiro, podia dizer facilmente o que aqueles homens estavam fazendo momentos atrás.
Sem roupas, em pânico e desarmados, não eram gângsteres, eram clientes que estavam aqui para se divertir.
Eles podem não ser caras bons, porém, certamente não seria certo matá-los indiscriminadamente.
Além disso, havia mais de sessenta homens destes nos barracões.
Se Luke matasse todos, isso seria cem mortos, incluindo os gângsters. As chances eram que o governo francês tratasse isto como um ataque terrorista.
Assim, simplesmente os evitou e entrou um dos barracões.
No momento que entrou, sua M1911 abriu fogo de novo e deixou três buracos na porta.
Um homem atrás da porta largou a arma e desabou com a mancha de sangue intensa.
Era o último gângster restante que ainda estava protegendo o local.
É claro, não estava fora do dever, todavia, devido ao medo e esperança de sobreviver do desastre, se escondeu aqui.
Era uma pena que seu desejo não se tornou realidade.
Os disparos inesperados assustaram as garotas no cômodo. Todas gritaram.
Sem dizer nada, Luke tirou seu celular falso e digitou algo.
As garotas gritaram novamente e olharam para o homem cuja aparência estava totalmente oculta pelo que estava usando.
Este permaneceu parado e em silêncio, e as garotas não conseguiram parar de gritar.
Naquele momento, muitas delas tiveram o mesmo pensamento: Os guardas aqui eram malignos, então este estranho deveria ser um cara bom porque os matou?
Mesmo que não fosse um cara bom, esta era a chance das garotas fugiram porque os guardas foram mortos.
Luke terminou de digitar e pressionou play. Uma voz masculina eletrônica soou no cômodo: — Alguém aqui com uma origem influente e rica, saia e ligue para sua família e exponha o que esteve acontecendo aqui da maneira que puderem.
Nenhuma das garotas respondeu.
A voz eletrônica continuou: — Vocês devem ser rápidas. Se os reforços chegarem e cercarem vocês de novo, perderão a chance, então vocês não têm muito tempo.
Enquanto tocava o texto, abriu as portas das jaulas em que as garotas estavam com a chave que encontrou no guarda: — Não fuja por conta própria. A polícia terá que resgatar todas se estiverem juntas como um grupo; se fugirem sozinhas, não serão mais que uma pessoa desaparecida que ninguém se importa. Vocês já estão desaparecidas, ninguém se importará se desaparecerem novamente.
Após abrir as jaulas, se virou e saiu: — Boa sorte, meninas!
Um momento depois, desapareceu.
As garotas no cômodo se entreolharam atordoadas. De repente, algumas saíram das jaulas pelos celulares que Luke tinha pego dos gângsteres.
Luke as ouviu lutando pelos celulares e fazendo ligações como loucas. Ele realmente não sentiu nenhum nervosismo e inveja.
Ele havia matado todos os guardas e levaria pelo menos meia-hora para os reforços chegarem.
Além disso, Luke estava aqui pela experiência e crédito, então quanto mais gângster houvesse, mais feliz ficava.
Amanda também estava no cômodo. Foi sortuda que por ainda não ter sido enviada para os outros barracões.
Quanto as garotas nos barracões adjacentes…
Luke suspirou silenciosamente.
Vol. 2 Cap. 174 Onde está o Marco?
Dentro daquele barracão estavam garotas que foram trancadas por um tempo e estavam numa condição triste.
Se permanecessem por mais tempo, poderiam acabar morrendo neste bordel ilegal.
Havia mais de cem garotas nos barracões. Era impossível libertar todas sozinhas, então podia muito bem deixar as garotas se salvarem.
Causariam um grande impacto se as famílias destas cem garotas exigissem explicações ao mesmo tempo; não tinha como serem pobres também, pois podiam se dar ao luxo de viajar para a França.
Luke saiu dos barracões e se posicionou para uma emboscada atrás de alguns carros abandonados a vinte metros do portão.
Dez minutos depois, ouviu o som vago de carros dirigindo na lama. O brilho dos faróis apareceu na estrada, iluminando a noite escura.
Havia três carros!
Luke respirou fundo e ajustou seu estado de espírito, antes de levantar a UZI.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Disparando rapidamente, Luke usou um pente em três segundos. O carro na liderança ficou cheio de buracos e o para-brisa rachou. Este saiu da estrada e colidiu numa pilha de lio.
Luke jogou a UZI fora e agarrou a AK que estava carregando. Então disparou novamente.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
O pente foi usado instantaneamente mais uma vez. Como o primeiro carro, o segundo saiu da estrada e bateu num carro abandonado, cheio de buracos de bala.
Luke não começou a disparar de novo até terceiro carro quase passar, então foi atingido só de um lado e na traseira.
Porém, os passageiros nos dois primeiros carros pelo menos sofreram o impacto das balas.
Rapidamente recarregando a arma, Luke levou a AK novamente e mirou no terceiro carro que havia passado.
Não teve que mirar com muita precisão. Tudo que precisou fazer foi bombardear o carro com balas.
Realidade não era um filme.
Numa distância de trinta metros, não havia como um carro normal conseguiu aguentar um ataque de uma AK, pois as balas podiam perfurar de um lado e sair do outro.
No final, o carro perdeu o controle a dez metros de distância e colidiu num barracão no terreno de construção.
Sem pressa para se revelar, trocou de local.
Ativou Olfato Aguçado enquanto se movia.
Um momento depois, parado no topo de um edifício a várias centenas de metros de distância, viu uma longa linha de carros de policiais apressarem para os barracões com suas sirenes ligadas. Assentiu com satisfação e saltou.
Uma hora depois, voltou para suas roupas originais e apareceu num metrô em Neuf trois.
Estava usando um chapéu surrado e uma máscara nova, como qualquer pessoa comum usaria numa noite chuvosa.
Agora, só tinha a M1911 que saqueou de um dos gângsters.
O metrô parisiense não era seguro à noite, que era a hora que roubos poderiam acontecer. A multidão trabalhava durante o dia, mas certos grupos “trabalhavam” no metrô à noite.
Roubo e assalto eram o que faziam para viver.
Porém, nenhum deles mexeu com Luke.
Luke não estava vestido como um estudante e estava brincando com uma faca borboleta.
A faca ocasionalmente dançava agilmente em sua mão, que sugeria que era bom com elas.
Embora ninguém soubesse quão bom exatamente, definitivamente não era o melhor alvo para roubar.
Uma faca borboleta pode ser pequena, mas algumas vezes poderia matar pessoas com mais facilidade que uma lâmina grande.
Assim, Luke retornou ao centro com segurança.
Após sair do metrô, foi ao prédio daquela tarde e entrou num beco não muito longe.
Na escuridão da noite, escalou o prédio e entrou num apartamento por uma janela destrancada. Rapidamente colocou uma capa e um par de tênis que estavam próximos da porta.
Jogando quinhentos euros na tigela de chave, saiu pela janela e subiu por um cano de escoamento até o teto.
Checando o sistema, assentiu satisfeito. O sistema não o puniu porque pagara pelas roupas.
Dando dois saltos enormes, aterrissou no prédio de apartamentos ocupado pela gangue.
Vasculhando o lugar com o Olfato Aguçado, Luke desceu as escadas sem emitir um som.
Meia-hora depois, estava parado no porão com um sorriso sombrio. Todos os gângsters na frente estavam quase mortos pela tortura.
Mesmo o mais resistente entre eles estava morrendo após Luke conectar um aparato eletrônico simples que modificou em suas pernas.
Agora há pouco, carregou os gângsters armados no prédio para o porão à prova de som. Após interrogá-los, aprendeu que Marco, seu chefe, saiu com a maioria dos homens como reforços para um bordel ilegal em Neuf trois depois de receber notícias de que estava sob ataque.
Luke ficou sem palavras.
Na entrada do acampamento, liberou uma enxurrada de balas nos três carros.
Mais tarde, disparou em todos que ainda estavam respirando na cabeça sem olhar para seus rostos. Como poderia saber que seu chefe Marco estava entre eles?
Sem palavras por um segundo, Luke rapidamente acabou com os gângsters e saiu.
Na porta, ficou surpreso ao ver os carros que estavam estacionados.
O Benz que Kim e Amanda entraram estava lá.
Ele deu uma cheirada e havia uma leve fragrância no carro que era similar ao apartamento de Marco.
Animado, voltou a unidade do homem no prédio. Encontrou uma chave com a logo da Benz e um monte de celular.
Os celulares de Amanda e Kim estavam na pilha.
Encontrou-os baseado no cheiro e como pareciam.
Pensando por um momento, Luke pegou o celular de Kim.
Saiu do prédio e pressionou o botão na chave para destrancar o Benz.
Luke sentou no banco do motorista e ficou feliz ao ver que o carro tinha um sistema de GPS.
Examinando o sistema por um momento, tirou algumas fotos com o celular falso e saiu.
Chamou um táxi vazio e falou: — Para o Museu de Zoologia.
Seu chapéu e máscara grande impediram o motorista de ver seu rosto na noite.
No entanto, não era incomum um homem se vestir assim em tal clima frio.
O motorista simplesmente assentiu e ligou o carro.
Vol. 2 Cap. 175 Colheita, Zombaria e Preparação
Dez minutos depois, Luke saiu do táxi e desapareceu na noite.
Checou a foto no mapa do celular falso. Este indicava que era uma mansão próxima ao Rio Sena. Era o lugar certo.
Luke já tinha saído do centro de Paris.
Naquele momento, estava completamente escuro no Rio Sena na chuva, e não havia nenhum barco fora.
Luke abriu o celular falso e caminhou em volta da mansão no escuro. Então franziu a testa.
Este lugar, na verdade, estava numa grande ilha no rio, que estava a alguma distância de parques, museus, restaurantes e docas. Havia um terreno de mansões onde os ricos viviam próximo.
A mansão que estava procurando era a maior e mais próxima. Também ficava na borda da ilha e ao longo da margem do rio.
Isso fazia sentido. Somente uma mansão espaçosa próxima ao rio faria o possível para trancar e transportar garotas com facilidade.
Seria quase impossível se aproximar do local sem ser pego pela vigilância eletrônica.
Luke olhou para a mansão e ponderou por um momento, porém, no final, decidiu sair.
Este não era como o bordel ilegal mais cedo. Se começasse um tiroteio aqui, os policiais antiterrorismo de Paris apareceriam em pouco tempo.
O tamanho e local desta mansão sugeria que seu dono era rico e poderoso. Seria terrível se Luke se expusesse após invadir descuidadamente. Tinha que se preparar antes de agir.
Enquanto tivesse que salvar as vítimas, não podia fazer isto apressadamente.
Enquanto ponderava, pegou um metrô de volta ao centro e voltou ao seu hotel na chuva.
Entrou no quarto, tirou a capa molhada e colocou numa lata de lixo.
Não havia usado a capa na cena do crime, mas ainda jogaria fora no dia seguinte. Ele era rico o bastante para fazer isto. Não retornaria a nenhum lugar com as mesmas roupas que usou antes.
Após tirar a capa, tomou um banho e deitou na cama para pensar.
As pessoas que matou hoje eram membros de uma gangue de tráfico humano. Suas mortes não eram importantes.
Para a polícia de Paris, havia gangues demais. Era um dos motivos pelo qual não fizeram nada.
Outro motivo era que Neuf trois não era o território da polícia.
As pessoas ali não recebiam a polícia, o que tornava o local uma área meio independente e meio fechada.
Não era realmente uma grande coisa se dezenas de gângsters fossem mortos.
Embora tivesse ficado ocupado por meio-dia, Luke não estava cansado.
Com seus 32 de Força, não seria um problema para ele mesmo que tivesse que ficar ocupado por outros três dias.
Ele então checou as notificações do sistema.
Missão: Eliminar os gângsters no bordel ilegal e resgatar as vítimas
Experiência Total: 5000
Crédito Total: 5000
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +5000
Crédito +5000
Desta vez, matou trinta guardas no bordel ilegal, bombardeou três carros que vieram como reforços, que incluía seu chefe, e observou a polícia resgatar cem garotas trancadas em jaulas.
Um ganho de cinco mil de experiência e crédito era mais que esperava.
Todavia, ainda ficou depressivo ao lembrar de como era o outro barracão.
As vítimas eram garotas que costumavam ser jovens, lindas e tinham lindas feições, mas seriam provavelmente assombradas pelos problemas mentais e de drogas pelo resto de suas vidas.
Era pior que a morte.
Luke podia matar traficantes de humanos e drogas como NPCs, mas não podia tratar aquele barracão infernal como uma cena de jogo. Não era realmente de sangue-frio, mesmo que tivesse uma opinião diferente dos caras malvados neste mundo.
Tentando banir os pensamentos sombrios e desconfortáveis, Luke adormeceu.
Na manhã seguinte, acordou às sete e comeu o café da manhã meia-hora depois.
Antes de sair, pensou por um momento e então ligou para Elsa.
Eles tinham que contactar o outro uma vez por dia para garantir que ambos estavam bem.
Elsa logo atendeu a ligação. Reconhecendo a voz de Luke, falou: — Te ligo de volta.
Um momento depois, um número local ligou. Ele atendeu e disse: — Vejo que conseguiu um número local.
Elsa respondeu: — É claro, nem ferrando que vou pagar pelas ligações internacionais. Lembre-se de dar ao nosso chefe meu novo número se ele te ligar.
Luke ficou atordoado.
Vários celulares pré-pagos ofereciam um plano que só custava dez a vinte euros para chamadas locais e mensagens de texto ilimitadas por dez a quinze dias. Pague um pouco mais e poderia até fazer ligações internacionais por dez a vinte minutos.
Elsa estava obviamente determinada a economizar dinheiro. Além disso, desde que estava de férias, Dustin não ligaria a menos que realmente fosse uma emergência.
Após garantir que ela estava segura, Luke não pôde deixar de provocar antes de desligar: — Bem, te desejo um final de semana agradável. Já estou procurando por companheiras adequadas. Você também deveria trabalhar duro, linda! — E desligou.
Atordoada por um momento, Elsa rugiu: — Você está me subestimando? Eu…
Bem, ela tinha perdido várias horas no departamento de polícia em Paris por causa dos balconistas incrivelmente preguiçosos lá e só conseguiu verificar com eles de tarde.
O jet lag era um enorme problema para alguém da idade dela.
Após isso, ela retornou ao hotel e dormiu desde então.
Elsa tinha acabado de acordar e começar a planejar para o final de semana. Como poderia ter arrumado um encontro ainda?
Ainda tenho nove dias! Não acredito que não conseguirei encontrar um cara lindo! Elsa se decidiu.
Uma hora depois, saiu com uma maquiagem incomumente delicada, cabelo curto fofo que tinha sido tingido de preto e dourado, e um casaco prateado chamativo.
Luke não teria zombado dela se visse o novo look.
Naquele momento, Elsa passou de cinco para sete.
Considerando seus hábitos polidos de aparência como policial, definitivamente não era uma senhora que ninguém queria.
Na maioria das vezes, uma mulher não tinha ninguém interessado nela não porque era feia, mas porque não tinha tempo para se arrumar.
Após a ligação, Luke chegou no metrô às oito da manhã e se ocupou na cidade.
Passou o resto do dia preparando e fazendo planos reservas.
Vol. 2 Cap. 176 Observação e Ataque
Não foi grande coisa matar trinta pessoas em Neuf Trois. Aquele lugar era um bordel ilegal mesmo.
No entanto, seu alvo esta noite era uma mansão nos subúrbios e seria complicado se causasse uma bagunça. Tinha que garantir que não vazasse nenhuma evidência direta.
Seria problemático se fosse pego na câmera.
Assim, tinha que se disfarçar quando foi fazer as preparações e pensar em planos alternativos durante o dia.
As pessoas que Luke negociou eram todos Sr. Ninguéns nos becos sombrios da cidade. Era impossível rastreá-lo através deles, a menos que tivessem uma super habilidade como Olfato Aguçado.
Luke então criou vários aparelhos em uma casa vazia que encontrou, e por volta das seis da noite, estava pronto para ir.
Tudo foi definido. Ele salvaria Kim esta noite.
A noite caiu mais uma vez.
Estava garoando em Paris o dia inteiro, então ficou escuro mais cedo que o normal.
Luke observou seu alvo do topo de um prédio a um quilômetro com um telescópio.
Após às sete da noite, vários carros de luxo entraram na mansão um após o outro, e vários grupos de pessoas de etnias variadas saíram. Cada grupo tinha um chefe e dois a quatro guarda-costas.
Assim foi muito fácil para Luke descobrir o número de pessoas na mansão.
Havia cinco grupos de pessoas. Incluindo os guarda-costas, havia 21 pessoas no total.
A mansão tinha mais de dez guardas de segurança. Também havia cinco guardas do lado de fora e um casal que saiu para um ponto para conversar.
Em suma, pode haver por volta de quarenta inimigos na mansão.
A notícia boa era que 21 pessoas que chegaram de carro eram nitidamente convidados. Os guardas de segurança foram muito corteses com eles.
A má notícia era que os guardas de segurança seriam mais difíceis de lidar porque eram mais profissionais que os gângsters que eliminou antes.
No entanto, não havia muitos.
Se tivesse mais de trinta guardas, Luke teria que ter cuidado extra.
Porém, desde que não havia muitos, Luke poderia eliminá-los facilmente primeiro.
Eles eram inocentes? Como poderiam ser inocentes quando protegiam as pessoas que sequestravam e vendiam garotas?
Vendo que todos entraram na mansão exceto por alguns guardas que estavam vigiando o exterior, Luke fez seu movimento.
Sob a cobertura da noite, rapidamente se aproximou da mansão.
Correu silenciosamente e numa velocidade atordoante enquanto passava pelas flores, gramas e árvores.
Quando estava a quinhentos metros de distância da mansão, pressionou um botão e ativou o dispositivo de interferência na mochila.
Só tinha um raio de cerca de cem metros, porém, podia cobrir a maioria da mansão e fazer muitos dos equipamentos eletrônicos no alcance funcionarem mal.
Naturalmente, alertaria o inimigo, mas era a aproximação mais fácil que podia pensar. Tinha que impedir estas pessoas de contactar o mundo externo.
Após ativar o dispositivo de interferência, Luke acelerou.
Estava indo para o edifício principal da mansão, qual só estava a trinta metros de distância da doca próxima ao píer.
Luke evitou as câmeras com um dispositivo anti-detecção e apressou rapidamente.
Só levou trinta segundos para chegar no edifício principal após ativar o dispositivo de interferência.
Uma vez que chegou perto o bastante, balançou uma corda com gancho numa ponta e amarrou a outra na cintura.
No momento que o gancho prendeu, Luke saltou com o impulso da corrida.
Em menos de cinco segundos, aterrissou na borda do terrado da mansão de quatro andares.
Luke agarrou um peitoril no quarto andar e afrouxou seu aperto na corda.
Em seguida, exerceu sua força e quebrou a tranca da janela para abri-la.
Após entrar no cômodo, tirou duas peças pretas de um equipamento de plástico.
Conectou um no soquete elétrico e o outro em um telefone fixo na sala. Então, pressionou um botão.
As luzes na mansão piscaram antes de tudo apagar.
Vários segundos depois, as luzes de emergência ligaram e iluminaram a maioria dos locais da casa.
Porém, isso era bom para Luke.
As luzes de emergência eram muito diferentes das luzes comuns, e metade da mansão ainda estava escura.
O resto do local também não era tão brilhante quanto antes também.
Para Luke, que estava se tornando cada vez mais familiarizado com o Olfato Aguçado, o escuro era seu melhor amigo.
Se levantou e agarrou a M1911 na cintura, antes de sair do cômodo.
Ativando Olfato Aguçado, desceu as escadas sem nenhuma hesitação.
Aquelas pessoas não subiriam as escadas tão cedo mesmo. Eram poucos demais para procurar em todos os andares da mansão de uma vez.
Quando chegou no primeiro andar, pegou duas adagas do cinto e as arremessou quando virou o canto.
Nas luzes de emergência sombria, um guarda com pressa foi atingido no rosto.
Ele morreu com uma expressão séria.
Uma das adagas perfurou seu nariz e a outra atravessou o olho. Foi morto instantaneamente!
Luke apoiou o corpo do homem com a perna antes dele atingir o chão.
Colocou a própria arma de volta na cintura e revistou o corpo. Encontrou uma pistola e um pente.
Era uma Glock 17, uma das armas que Luke estava mais familiarizado.
Deixando o corpo para trás, Luke seguiu em frente.
Num canto, parou e pressionou-se contra a parede.
No momento seguinte, dois guardas passaram apressados.
O primeiro guarda não o notou e Luke chutou o segundo na virilha ao passar. Sentiu algo explodir abaixo de seu pé quando o guarda foi levantado a vinte centímetros do chão.
Empurrando do chão, Luke atingiu as costas do primeiro guarda que passou.
Houve o som de ossos quebrando. O guarda congelou e começou a sangrar pelos olhos, nariz e boca um momento depois.
Finalmente, Luke chutou o segundo guarda, que desabou após o primeiro ataque, bem na nuca.
Revistando seus corpos, encontrou uma Beretta 92F e uma P226. Colocou ambas nos bolsos.
Desde que estava indo para uma matança, não podia usar as armas do bordel ilegal que estariam no arquivo, ou as pessoas poderiam ligar o caso aqui com aquele em Neuf trois.
Vol. 2 Cap. 177 Seu Negócio e Eu
Se os dois casos fossem cruzados, as pessoas poderiam notar o papel de Luke neles.
Foi por isso que usou suas adagas caseiras ao invés da M1911 quando entrou.
Após tudo realizado, apressou e chegou no elevador após alguns segundos.
Os guardas no elevador imediatamente o viram e apontaram as armas.
Porém, Luke foi mais rápido. Havia arremessado as adagas no momento que se revelou.
Para garantir que atingiu os oponentes, arremessou quatro adagas ao mesmo tempo. Também era o máximo que podia arremessar simultaneamente com uma mão.
Os guardas mal moveram as armas quando duas adagas enterraram em seus peitos.
Eles tremeram, e Luke arremessou mais quatro adagas com a mão esquerda. Desta vez, foram atingidos na cabeça.
Ambos caíram no chão.
Luke se aproximou e pegou as armas e pentes.
Estes dois tinham MP5 ao invés de pistolas por estarem defendendo o ponto de acesso mais importante.
Luke havia detectado o cheiro de várias garotas no andar de baixo com seu Olfato Aguçado.
Entrou no elevador e pressionou o botão B1.
Cinco minutos depois, as portas do elevador abriram.
Dois guardas estavam mirando no elevador. Foram instruídos a defender o elevador e não ir a lugar nenhum a menos que fosse dito.
Naturalmente ficariam alarmados se alguém descesse no elevador.
Porém, viram um universitário dentro e hesitaram por um momento.
Bang! Bang! Bang! Bang!
Por causa desse momento de hesitação, dois buracos de bala em cada um.
Luke largou o corpo do guarda que vinha usando como escudo e saiu do elevador.
Ninguém era melhor atirador de perto que ele no curto alcance. Não ficou com medo, mesmo que fosse dois contra um.
Os disparos expuseram sua localização, porém, não importava mais.
Sete guardas já foram abatidos. Não eram tão profissionais quanto guarda-costas e não eram nenhuma ameaça para Luke.
Na próxima curva, Luke levantou a mão direita e puxou o gatilho da MP5 para deixar voar uma tempestade de balas.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Dois guardas gritaram e desabaram.
Luke virou a esquina e selecionou os dois guardas com sua P226.
Somente cinco minutos passaram desde que ligou o dispositivo de interferência, mas a maioria dos guardas na mansão já estavam mortos.
Luke rapidamente passou pelos corpos dos dois guardas de segurança e correu para a próxima curva.
No momento que levantou a cabeça, disparou a P226 em sua mão.
Bang! Bang! Bang! Bang!
Dois guarda-costas foram atingidos no peito e desabaram, revelando um homem de meia-idade atrás.
O homem não tinha arma. Olhou para Luke com medo e estava prestes a dizer algo.
Luke apontou a arma e o forçou a voltar para a sala. Antes de segui-lo, disparou nas cabeças dos dois guarda-costas.
Bang! Bang!
Na sala, Luke digitou no celular falso e tocou as palavras: — O que está fazendo aqui?
O homem hesitou e não falou nada.
Luke olhou para a janela de exibição na sala, só para avistar uma jovem sob um holofote. Estava tremendo e não usando nada além de duas peças que mal podiam ser chamadas de roupa íntima.
Ele então notou um dispositivo com um teclado e uma tela na mesa próxima ao único assento na sala. Na tela estava o número: $100.000,00
Curvando os lábios, pressionou o botão “+” no teclado.
Uma voz gentil soou: — A última aposta pelo Produto Número Cinco é de $105.000.
Luke virou a cabeça e olhou para o homem: — Você está aqui para comprar garotas.
— Não! — O homem balançou a cabeça com medo, todavia, não conseguiu pensar numa desculpa.
Pa!
Os olhos do homem arregalaram enquanto desabava lentamente contra a parede.
Luke não tinha tempo para falar com ele.
Não sentiu culpa após confirmar que o homem estava envolvido no tráfico humano.
Desprezava traficantes de humanos apenas um pouco menos que de drogas.
Luke saiu da sala e foi para outra a vários metros de distância. Ao invés de entrar, levantou a MP5 e pulverizou a sala com balas através da porta. Alguém gritou dentro.
Havia duas pessoas na sala. Um era um guarda de segurança e o outro era o cara que recebeu os compradores fora da mansão.
Olhando para o homem, que tinha que ser um gerente, Luke perguntou: — Você está vendendo estas garotas aqui, certo?
Com dor, o homem implorou: — Posso te dar dinheiro. Não me mate. Não peguei aquelas garotas. Você entende, certo? São apenas… negócios.
Bang! Bang!
— Sim, eu entendo! — Luke guardou a arma e saiu da sala. Tenho certeza de que você também pode entender que é apenas crédito e experiência para mim!
Curiosamente, as salas subterrâneas foram organizadas em um círculo, então o corredor era circular.
Luke se viu de volta no elevador bem quando as portas abriram.
Levantou a arma e disparou sem hesitação e os dois guardas no elevador desabaram.
Após reconhecê-los, teve certeza de que a maioria dos guardas foram provavelmente mortos, pois estes dois estavam entre os cinco guardas do lado de fora.
Desde que voltaram como reforços, tinha que haver poucos guardas restantes dentro da casa.
Luke percebeu que além do elevador, este lugar só tinha outra saída que estava selada.
Assim, o elevador era a única maneira de sair agora, o que significa que não havia escapatória para os outros quatro compradores.
Luke voltou ao elevador e foi ao primeiro andar.
Quando as portas abriram, aguardou por um momento e respirou fundo antes de sair.
Os três guardas restantes não estavam fora do elevador.
Luke procurou na mansão sem pressa.
Logo, encontrou uma sala que tinha o cheiro dos três guardas.
Ele disparou, só para ficar surpreso quando as balas não penetraram a porta.
A porta tinha sido reforçada com ferro.
Estreitando os olhos, desistiu dos três guardas que estavam escondidos e voltou ao elevador. Mirou e disparou nas cinco pessoas que saíram e estavam correndo para a porta principal.
Dois gritaram e três foram baleados no peito. Estavam mortos com certeza.
Um dos homens gritando tinha uma aparência refinada e parecia ser um assistente.
Sem dúvidas era outro comprador.
— Não, não me mate. Eu tenho dinheiro. Posso te dar muito dinheiro. — O homem parecia ter percebido algo e fez uma última tentativa.
Luke levantou sua P226.
Bang! Bang!
Os dois sobreviventes foram baleados na cabeça.
Dinheiro era inútil para Luke.
Mesmo que fizesse uma fortuna, não deixaria estes lixos escaparem.
Vol. 2 Cap. 178 Limpar e Embalar
Recarregando a P226, Luke voltou ao elevador e desceu ao B1.
Quando as portas abriram, uma pessoa estava dentro com uma arma em mãos.
As pessoas fora imediatamente dispararam como loucos, deixando buracos de bala por toda parte.
Vários segundos depois, finalmente perceberam que algo estava errado a pararam de disparar.
No elevador, um guarda foi cravado de balas, mas ainda estava de pé.
Só foi no momento que a pessoa saiu do elevador que perceberam que era um cadáver pendurado.
No momento que pararam de disparar, no entanto, um homem desceu do teto e começou a disparar com a MP5 numa mão e a P226 na outra.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Bang! Bang! Bang! Bang!
Metade das doze pessoas fora do elevador desabara e o resto apressou para se abrigar.
Luke não lhes deu tempo para recuperar o fôlego. Simplesmente largou as armas e pegou a Glock 17 e a Beretta 92F que vinha carregando.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
As duas armas dispararam uma tempestade e com precisão.
Os homens deitados no aguardo próximos do elevador estavam a apenas cinco metros de distância. A precisão de Luke era chocantemente alta numa curta distância destas.
Ele abateu três com a Glock 17 e somente um com a Beretta. No entanto, aqueles que foram atingidos foram baleados no peito ou na cabeça pelo menos duas vezes.
O tiroteio de Luke então desacelerou.
Disparos soaram ocasionalmente. O tempo não era tão violento quanto antes, mas era ainda mais assustador.
Isto porque Luke já estava executando os sobreviventes.
Os dois sujeitos que não tinham armas tinham que ser compradores. Luke disparou na cabeça deles primeiro.
Estes chefes criminosos valiam pelo menos cinquenta pontos de experiência e crédito cada.
Então puxou o gatilho naqueles guarda-costas que ainda estavam espasmando enquanto recarregava a Beretta 92F no caminho.
Após executar todos os criminosos, jogou a Beretta fora, a Glock 17 ainda estava totalmente carregada.
Em seguida, pegou a MP5 que tinha largado mais cedo e recarregou, e agora estava equipado com duas armas totalmente carregadas novamente.
Era uma precaução, mas pelo que podia ver, as pessoas que tentaram emboscá-lo eram os últimos três grupos de compradores e guarda-costas.
Luke aproveitou o tempo através do corredor enquanto abria as portas de todas as salas.
Ativando Olfato Aguçado, confirmou que não havia nenhum homem vivo.
Também detectou o cheiro de dez garotas numa sala no meio do corredor.
Elas eram os “produtos” que foram sequestrados, incluindo Kim, cujo cheiro Luke lembrava muito bem.
Luke foi à jaula e observou as dez garotas e assentiu.
Estas garotas eram lindas. Três, incluindo Kim, eram mais lindas que o resto, mas não era uma diferença enorme.
Sem exceção, estavam todas usando roupas sensuais que expunham muito da pele.
A roupa da Kim era a mais luxuosa. As outras garotas estavam usando principalmente biquíni.
Luke sabia o motivo; Kim provavelmente era a única virgem entre as dez garotas, então naturalmente era a mais valiosa.
Por que sabia disso? Naturalmente, foi porque Amanda, a tagarela, lhe falou no avião que Kim era uma Católica devota.
Após uma rápida olhada nas garotas, tinha certeza de que não podiam sair sozinhas.
Foram drogadas e mal conseguiam ficar de pé sozinhas.
Assim, não se apressou em resgatá-las, em vez disto, vasculhou a mansão primeiro.
Logo, encontrou um carrinho para mover produtos.
Rasgando algumas das cortinas, envolveu os corpos das pessoas que matou antes de movê-los ao píer atrás da mansão.
Treze guardas, um gerente e doze compradores e guarda-costas — isso era muita gente.
Luke não voltou à mansão até enfiar todos num iate.
Ele nocauteou os três que estavam escondidos na sala segura com as drogas que encontrou. Provavelmente esperavam pedir ajuda, mas não foram capazes.
Os sedativos brutos foram preparados para as vítimas foram usados nos guardas desprezíveis no final.
Quebrando a tranca, Luke entrou na sala e quebrou os pescoços dos três guardas antes de arrastá-los para o iate.
Finalmente, limpou a mansão.
Ignorando o sangue e os buracos de bala, simplesmente pegou a gravação de segurança, o equipamento de interferência que usou e suas adagas caseiras.
Dessa maneira, dificilmente haveria alguma pista na mansão que poderia ser rastreada a ele.
Como um policial, sabia como destruir as provas mais importantes com o mínimo de esforço. Isso era o bastante.
Então, moveu as dez garotas para o iate. Um momento depois, ligou o motor e velejou para o oeste.
Luke sabotou o sistema de GPS no caso de ser rastreado.
De repente, um dos celulares que pegou dos criminosos tocou.
Luke rapidamente conectou num laptop modificado que trouxe e iniciou um programa. Então, atentou a ligação.
— Por que ainda não está de volta? Onde está a mulher que pedi? — Foi a voz de um senhor.
Pensando rapidamente, Luke digitou no celular falso e tocou: — Senhor, o dono deste celular sofreu um acidente de carro. Ele está preso no carro e está aguardando para ser resgatado. Você precisa falar com ele?
Após um breve silêncio, o homem respondeu: — Passe o celular para ele.
Luke digitou e tocou: — Okay, senhor. Me dê um momento. — Mas Luke, na verdade, abaixou o celular e olhou para o programa no laptop.
— Olá? Olá? — O senhor estava obviamente confuso.
Uma notificação surgiu de repente no programa que Luke estava olhando: Fonte do Sinal localizado.
Um ponto vermelho apareceu no mapa junto de um endereço e um conjunto de coordenadas.
Luke riu e olhou para o celular, a ligação já havia desconectado: — Peguei!
Este celular tinha sido de um dos cinco compradores, qual era a única pessoa entre eles que carregava uma arma.
Luke havia o observado.
O homem era mais como um guarda-costas que um magnata. Os calos em suas mãos indicavam que ele usava armas e lâminas com frequência.
Nenhuma pessoa rica brincaria com armas com tanta frequência a menos que fossem o Batman ou o Arqueiro Verde.
Vol. 2 Cap. 179 Um Bom Rapaz, Recompensas e Aumento de Nível
Hm, tudo bem, nenhum daqueles dois super-heróis usavam muito armas de fogo.
Luke sabia muito bem que os compradores na mansão provavelmente eram apenas subordinados ou intermediários.
O homem que era bom com armas tinha um empregador.
Luke não tinha tempo para revelar e matar as pessoas por trás das cenas. Afinal, não ia ficar em Paris por muito tempo.
Tinha pegado os celulares para descartar todos juntos. Foi uma surpresa agradável que um dos celulares o ajudou a pegar um peixão.
Pensando rapidamente, acelerou enquanto ia na direção de seu destino.
… Bem, o iate não podia acelerar nada.
Com trinta corpos e dez garotas a bordo, era um milagre que não havia afundado, mas certamente não podia velejar rápido.
Uma hora depois, chegou no destino e viu um barco luxuoso na doca.
Era um barco enorme que tinha mais de vinte metros de comprimento e dois andares; era essencialmente uma mansão móvel.
Este magnata por trás das cenas visivelmente não tinha um forte senso de crise.
Fazia sentido. Seu guarda-costas sofrer um acidente de carro não era grande coisa; não era como se tivesse só um.
Luke velejou lentamente o iate até o grande barco e jogou uma corda.
Escalou agilmente e a amarrou no barco.
Seu Olfato Aguçado detectou um guarda-costas fumando no convés.
Luke simplesmente chegou atrás para torcer o pescoço do homem e com o som de um estalar, o homem caiu instantaneamente.
Rastejando para baixo do convés, abateu outros cinco guarda-costas sem nenhum problema.
Quando entrou na sala mais extravagante do barco, um velho gordo no sofá gritou com surpresa: — Quem é você?
Pela voz, era a pessoa no celular mais cedo!
Com preguiça demais para falar, Luke avançou e agarrou a cabeça. Exerceu sua força e o canalha viu seu próprio pescoço pela primeira vez na vida.
Luke jogou os corpos do magnata e seus guarda-costas no iate e moveu as garotas para o barco do morto. Em seguida, partiu com o iate.
Uma hora depois, Luke chegou num canal que havia encontrado ontem. Confirmando que as portas no iate estavam trancadas, abriu a válvula de fundo.
O iate afundou lentamente nas profundezas do rio. Luke, por outro lado, lançou o gancho e se puxou de volta para a margem.
Talvez o iate fosse encontrado no futuro e um caso chocante fosse descoberto.
Porém, não seria naquela noite ou na próxima semana.
Luke observou o iate afundar, antes de partir num carro que preparou mais cedo.
Voltou ao barco do magnata e velejou lentamente pelo Rio Sena.
Colocando um destino e deixando o barco no piloto-automático, Luke voltou para a grande sala.
Era o quarto do magnata, que era o maior cômodo e tinha mais instalações.
Luke ficou satisfeito que não tinha sangue manchado quando matou as pessoas no barco, caso contrário, teria sido desconfortável aqui.
As dez garotas ainda estavam juntas atordoadas.
Elas ficariam assim pelas próximas horas se as drogas não fossem removidas de seus sistemas.
Luke checou a hora. Havia passado um pouco das onze.
Tinha passado quarenta minutos na aldeia. A maior parte do tempo foi gasto na limpeza e remoção dos cadáveres — eliminar o inimigo não demorou mais que quinze minutos.
Em seguida, levou mais de duas horas para rastrear o magnata e ocultar os corpos.
Finalmente, sentou e fez uma pausa.
Meia-hora depois, o barco chegou em seu destino. Luke atracou o barco silenciosamente e o prendeu com uma corda.
Retornando ao quarto no barco, pensou por um momento, ligou um dos celulares que estava carregando. Em seguida, discou o número listado como “Pai”.
Quando a ligação foi conectada, Luke apertou o botão play no celular falso: — Sua filha foi sequestrada, mas eu a resgatei. Ela agora está num barco chamado Azmera no Píer Brant. Venha pegá-la.
O homem ficou atordoado por um momento: — Quem é você?
— Um bom sujeito. — A voz feminina eletrônica continuou: — Dez garotas foram resgatadas ao mesmo tempo. Por favor, contate as famílias das outras garotas por mim.
O homem do outro lago da ligação franziu a testa: — Por quê?
— Porque salvei sua filha. Isto é como vai retribuir o favor.
Do outro lado da ligação, Bryan considerou por um momento, em seguida, girou o volante e foi para a localização.
Meia-hora depois, Luke observou uma SUV apressar. Bryan saiu e logo embarcou.
Sim, o pai de Kim era Bryan Mills, aquele que uma vez trabalhou de segurança para Sheerah.
Luke não descobriu a conexão entre eles até Selina o ajudar a procurar o número de ‘Pai’ no celular de Kim.
Os registros telefônicos sugeriam que ela havia conversado com Bryan antes de serem sequestradas.
Luke ligou para este número com um celular pré-pago de manhã e descobriu que o dono do número estava em Paris.
Claramente, Bryan veio à Paris durante a noite após descobrir que sua filha foi sequestrada.
Durante o encontro de fãs de Sheerah, Luke já havia notado que o homem era muito mais habilidoso que um guarda de segurança normal. Ele golpeou Luke como um membro das forças especiais.
Foi por isso que Luke deixou as garotas com ele.
Luke aguardou por meia-hora no carro e observou enquanto Bryan pegava sua filha e fazia uma ligação.
Algumas viaturas chegaram um pouco depois. Finalmente tranquilo, foi embora no carro.
Ele estava se sentindo muito feliz naquele momento.
Missão: Elimine os gângsters no leilão e resgate as vítimas
Experiência Total: 1000
Crédito Total: 1000
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +1000
Crédito +1000
Missão: Elimine os compradores no leilão
Experiência Total: 1000
Crédito Total: 1000
Taxa de Contribuição: 70%
EXP +700
Crédito +700
Como experiência alcançou 9000 pontos, o anfitrião subiu para o nível 10
Pontos de atributo extra: 4
Inventário foi ativado. Gostaria de ligar?
Missão: Rastreie o chefe por trás do comprador
Experiência Total: 500
Crédito Total: 500
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +500
Crédito +500
Luke ficou mais que satisfeito após checar sua colheita.
Estava ficando mais próximo dos 40 de Força; adquiriria Autocura Elementar logo.
Vol. 2 Cap. 180 Expansão e Dando em Cima
Quando chegou no nível 5, conseguiu o modo de super aprendizado, que era muito útil. Agora que estava no nível 10, obteve a segunda expansão: o inventário.
Enquanto dirigia, ligou o módulo sem hesitação.
Então…
1000 pontos de crédito é exigido para ativar o inventário. Gostaria de continuar?
Luke: — Sim!
Não havia como recusar. Um espaço pessoal seria muito útil nas operações futuras.
Em termos de conveniência, era muito melhor que o modo de super aprendizado.
É claro, embora fosse muito conveniente, ainda não era tão importante quanto o modo de super aprendizado.
Após ativar o inventário, imediatamente sentiu uma conexão com algum lugar.
Não sabia onde estava exatamente, mas conseguia sentir com sua mente.
Luke pensou por um momento, pegou a Glock 17 e tentou armazená-la.
… Bem, a arma ainda estava lá.
Luke ficou bem envergonhado. Um momento depois, falou: — Entre!
A Glock em sua mão piscou por um momento antes de desaparecer.
Luke arregalou os olhos surpreso, sentindo-se sortudo: — Este inventário tem que ser melhorado com energia mental, porém, provavelmente se tornará mais rápido quando eu pegar o jeito. Hein, sistema, por que você só me deu 0,001 metro cúbico por 1000 créditos?
Contudo, Luke já havia parado de menosprezar o sistema há tempos.
Embora pudesse parecer tolo às vezes, todas as suas funções eram altamente práticas.
Como um homem grato, não podia continuar amaldiçoando.
O sistema permaneceu em silêncio.
Luke sabia que o sistema não tinha uma explicação pelo qual 1000 pontos de crédito só podiam ser trocados por um espaço de 0,001 metro cúbico.
Quão grande era este espaço? Para simplificar, era tão grande quanto um cubo que tinha dez centímetros de todos os lados.
É claro, o espaço não estava realmente na forma de um cubo, podia mudar de acordo com o objeto sendo armazenado. Foi por isso que Luke conseguiu armazenar a arma que tinha quase noventa centímetros de comprimento.
Balançando a cabeça, ligou o carro e seguiu o caminho.
Não tinha reclamações sobre o sistema, mas continuou falando na esperança de descobrir mais informações úteis.
Enquanto falava sem parar com o sistema sem parar, este respondeu de repente.
Suas mãos tremera e quase tirou o carro da estrada.
Sistema: 10000 pontos de crédito são necessários para atualizar o inventário. Gostaria de atualizar?
Desde que tinha mais de vinte mil pontos de crédito, Luke decidiu atualizar o espaço.
Instantaneamente, sentiu o espaço em sua mente conectado em sua mente expandir mil vezes.
Um metro cúbico!
Perplexo, Luke murmurou um longo tempo depois: — O sistema é realmente meu pai!
Ao gastar dez vezes a quantidade original de pontos de crédito, os lados do espaço de armazém, não seu volume, aumentou dez vezes a sua largura inicial!
Luke sentiu que o custo valia totalmente!
Embora dez mil pontos fosse muito, não era nada comparado a um espaço pessoal de um metro cúbico.
Este espaço podia armazenar mil litros de água. Seres humanos eram aproximadamente tão densos quanto água. Assim, podia armazenar dez ou mais pessoas neste espaço…
O espaço pessoal já era muito útil quando tinha 0,001 metro cúbico de tamanho, para não dizer um metro cúbico de espaço.
Poderia armazenar uma Glock e vários pentes.
Para ele, o espaço pessoal era um trunfo.
Ele pretendia desmantelar e jogar fora a arma após sair do carro, só que agora podia mantê-la. Afinal, seu espaço pessoal ainda estava vazio.
Dirigiu o carro até um beco no 17º arrondissement. Deixando a porta aberta, saiu rapidamente.
Se um cachorro sortudo encontrasse o carro, veriam que a chave ainda estava na ignição.
Este carro teria certamente sumido na manhã seguinte. Era a última pista que ligava Luke ao caso.
Ele finalmente ligou para Daniel, que o levou ao seu hotel na 16º arrondissement. Voltou ao quarto e foi para cama.
Na manhã seguinte, saiu casualmente do hotel.
Precisava relaxar hoje. Caminhou por um tempo e encontrou um pequeno parque bonito. Sentando no banco, observou os transeuntes.
Olhando para as pessoas felizes e alegres, Luke se sentiu em paz.
Um momento depois, uma garota de cabelo ruivo escuro se aproximou e perguntou: — Se me permite perguntar, você precisa de ajuda?
Luke olhou para ela e sorriu casualmente: — Oh, não, mas obrigado. Só estou aproveitando esta linda manhã e esta maravilhosa cidade.
A garota ficou atordoada.
Tinha um cavalete a dez metros de distância e havia uma caixa de metal na frente. Dentro da caixa estava um pouco de dinheiro. Claramente não estava tendo um negócio prospero.
Como uma estudante de arte que estava aqui para fazer esboços, seu principal propósito era observar as pessoas e ganhar inspiração ao invés de fazer dinheiro.
Portanto, gostava de observar pessoas interessantes, como este jovem.
Não havia notado Luke no começo, que nunca foi uma pessoa chamativa na multidão para começar.
Suas roupas estavam limpas, mas eram enfadonhas. Seu cabelo era curto e preto. Seu rosto era comum e definitivamente não fazia o coração bater forte.
Quando fixou sua atenção nele, todavia, achou o rosto cada vez mais agradável.
Ele parecia jovem, mas havia uma expressão indiferente e fria aos olhos, como se não tivesse interesse no mundo externo.
No final, quando seus lábios surgiram em um sorriso vago, a garota sentiu seu coração vibrou de repente.
Era difícil de descrever a sensação, como se o rapaz virasse de uma estátua de pedra comum em um super-herói incrível de repente.
Ela sentiu que havia algo curiosamente contraditório sobre este rapaz aparentemente simples.
Então, se aproximou e começou uma conversa.
Ela corou levemente para a resposta de Luke e seu sorriso.
Como uma estudante de arte na Capitão do Romance, vira muitos rapazes e garotas lindas cujo desenhara antes.
Porém, nenhum a impressionou tanto quanto este jovem que acabou de conhecer.
Ela não pôde deixar de perguntar: — Posso… Posso ter seu número?
Surpreso por um momento, Luke sorriu: — Sinto muito, mas estou de férias da América. Não tenho um número local. Então…