Vol. 2 Cap. 231 Coisa Longa, Grossa, Preta e Dura

Selina assentiu satisfeita: — Isso é exatamente o que quero. Vamos ter esta noite.

Luke respondeu: — Sem problemas.

Apaziguando sua parceira com comida, Luke dirigiu até o estacionamento do departamento de polícia.

Eles foram ao escritório de Elsa e entregaram a caixa de comida que empacotaram.

Elsa guardou a caixa na última gaveta sem olhar. Era o lugar especial para sua comida.

Ela precisava esconder primeiro e comer depois, no caso de atrair seus colegas como lobos famintos.

Elsa olhou para Luke e falou: — O que você fez? Você virou sul de Los Angeles de cabeça para baixo. Você sabe o que as notícias estão dizendo? Alguns repórteres idiotas estão dizendo que a polícia enfrentou cem terroristas na área e que houve incontáveis perdas.

Luke sorriu despreocupado: — Chefe, por que você não come primeiro e falamos depois?

Elsa retrucou: — Meu estômago está doendo por sua causa. Não consigo comer nada.

Luke sorriu e parou de falar. Ele indicou para Selina terminar o relatório.

Selina imediatamente se adiantou para explicar o que aconteceu naquela manhã e aliviar a tensão.

É claro, ambos sabiam que Elsa não estava com raiva de verdade; ela tinha que fingir, no entanto, ou então estaria sob muita pressão se Luke fizesse algo assim todo dia.

Enquanto falava, Selina abriu a grande gaveta de Elsa e tirou dois cupcakes, um para si e outro para Elsa: — O almoço não encheu. Tenho que compartilhar do seu estoque agora, chefe.

Elsa só podia revirar os olhos. Ela percebeu que Selina estava se tornando cada vez mais parecida com Luke.

Porém, não ficou com raiva, pois teria pegado um mesmo que não fosse para Selina.

Além disso, foi o lembrete indireto de Selina que a lembrou que deveria comer algo por ser hora do almoço.

Enquanto Elsa ouvia, ela comeu o cupcake e aproveitou o café que Luke fez para ela com a cafeteira do lado de fora.

Após um longo tempo, Selina finalmente terminou de explicar o que aconteceu de manhã e as consequências.

Após um longo silêncio, Elsa limpou os lábios com um lenço e assentiu impotente: — Tudo bem, vocês fizeram um bom trabalho, mas tentem não transformar em algo enorme da próxima vez. O Diretor Brad até perguntou ao Dustin por que estávamos fazendo trabalho de Segurança Interna.

Luke e Selina ficaram em silêncio. Eles sabiam que Elsa e Dustin teriam acobertado eles se quisessem uma parte do crédito pelo caso.

Resgatar Jenny já seria muito recompensador e muitos itens ilegais foram encontrados na toca dos gângsters.

O único problema agora era a mídia.

Após o departamento de polícia descobrir tudo e garantir que foi uma façanha e não um erro, poderiam fazer uma coletiva de imprensa e a atitude da mídia mudaria.

Elsa parou de bancar a brava com Luke e Selina.

Ela acreditava que Luke conseguia entender por que ela agira dessa maneira. Ela falou: — Tudo bem, podem descansar por enquanto, mas fiquem alerta. Vocês têm que voltar se forem necessários numa investigação.

Luke e Selina declararam apressadamente sua lealdade para Elsa de novo antes de saírem.

Eles ainda tiveram outra folga, embora fosse temporária.

Após sair do departamento de polícia, Selina espreguiçou e disse: — Ah, que dia ensolarado maravilhoso! Por que não tomamos um banho em casa? Faz alguns dias desde que usei a banheira no jardim.

Luke respondeu: — É claro, mas temos que comprar seu jantar primeiro.

Selina ficou confusa: — Hã?

— Você esqueceu do siu mei? Você quer sair de novo após ir para casa? — perguntou Luke.

Selina rapidamente balançou a cabeça.

Ela seria louca por querer sair da grande banheira neste dia ensolarado após entrar.

Luke achou um restaurante de siu mei famoso e toda a comida que Selina estava interessada.

Após chegarem em casa, Selina aproveitou o chá da tarde, o sol e a banheira, e Luke foi à garagem.

Tirando as bugigangas meio-completas e vários componentes de seu inventário, Luke trabalhou com cuidado.

Só foi quando Selina gritou que estava faminta que ele parou finalmente satisfeito e olhou para as duas pistolas que montou.

Uma delas era uma M1911 com um carregador e cano modificado. Luke vinha usando a arma por um longo tempo como um vigilante porque a maioria dos gângsters tinham esta arma.

Suas mãos ficaram maiores após sua Força alcançar 40 e tinha modificado a arma para ter um aperto mais confortável.

A outra arma era um revólver baseado numa Smith & Wesson M500.

O cano desta arma foi alongado levemente para aumentar a precisão e penetração.

Além disso, Luke modificou a superfície deste revólver e cobriu com fosco para que não fosse tão notável.

Ele ficou muito satisfeito com seu trabalho.

Luke gostou deste tipo de arma, longa, preta, dura e grossa, que pode não parecer chique, mas podia facilmente explodir a cabeça de um inimigo.

As balas das duas armas também foram ajustadas para que pudessem conter mais pólvora.

Isto poderia melhorar significativamente as habilidades de combate e aumentar suas opções.

Enquanto isso, ele mesmo fez os canos das armas, então não havia registro de nenhuma delas.

Enquanto Luke apreciava suas novas obras, Selina já estava o chamando de querido num tom mais doce.

Ele só podia se deixar ser interrompido quando gritou de volta: — Estou indo. Apenas se limpe e esteja pronta para o jantar.

Então, com um pensamento, as duas armas desapareceram e foram armazenadas no seu inventário.

Colocando as sobras da garagem no inventário também, Luke apagou as luzes e saiu da garagem.

Ele lavou as mãos e aqueceu o siu mei que comprou à tarde, antes de fazer uma salada e gritar no jardim: — O jantar tá pronto!

Um momento depois, Selina correu para casa.

Vol. 2 Cap. 232 Visita da Jovem

Luke ficou atordoado quando viu Selina: — Qual é o significado disto?

Selina, que estava usando um biquíni sob um roupão de banho grosso, ficou confusa: — Do que está falando?

Luke ficou sem palavras: — Não falei para se limpar para o jantar?

Selina respondeu: — Eu estou muito limpa agora. Passei a tarde inteira na banheira.

Luke indagou: — Você não tá preocupada que sua pele fique enrugada de ficar esse tempo todo naquela água?

Selina riu: — Eu fiquei um pouco na água e um pouco no sol, tá bom?

Luke retrucou: — Claro, tanto faz. Vamos comer. — Ele estava com preguiça demais para se importar com Selina comendo com um roupão de banho.

Os dois estavam comendo quando a campainha tocou.

Eles se entreolharam, achando isto estranho.

Os dois tinham alguns amigos no departamento de polícia, mas como estavam ocupados, nunca receberam nenhum em casa.

Além disso, eles frequentemente saíam para trabalhar desde que chegaram em Los Angeles. Ninguém além de Dustin e Elsa na Divisão de Crimes Graves sabiam seu endereço.

Eles não tinham outros amigos na área. Então, quem poderia estar os visitando?

Dando uma fungada, Luke achou estranho e abriu a porta.

Uma garota magra e alta estava do lado de fora. Quando a porta abriu, ela o cumprimentou feliz: — Luke.

Luke respondeu com um sorriso: — Oh, Srta. Gwenis. Como encontrou minha casa?

A garota era ninguém menos que Jenny, que abaixou a cabeça quando ouviu a pergunta de Luke: — Sinto muito, mas menti para a Sargento Elsa e falei que esqueci de dizer algo de manhã, então ela me passou seu endereço.

Luke pensou por um momento e percebeu o que Elsa estava pensando.

Jenny era uma garota de uma família rica, mas sua origem familiar não era complicada demais.

Na verdade, ele deveria agradecer a Elsa.

Após um momento, Luke falou: — Oh, por favor, entre.

Jenny entrou ansiosamente na casa e Luke a levou para a sala de estar.

Enquanto olhava em volta, ouviu uma voz feminina: — Querido, quem é?

Atordoada, Jenny virou a cabeça, só para ver uma garota linda num roupão de banho comendo uma gordurosa perna de ganso assado.

Quando se entreolharam, a garota no roupão de banho tirou um enorme pedaço de carne da perna de ganso.

Atordoada, Jenny olhou para Luke: — Vocês são…

Luke respondeu casualmente: — Somos colegas de quarto e parceiros.

Jenny ficou sem palavras. Ela se perguntou se era verdade, porém, não era incomum parceiros serem colegas de quarto.

Luke, todavia, não a deu tempo para pensar: — Já jantou? Se não, pode comer um pouco disto.

Agora que Luke mencionou, Jenny sentiu seu estômago roncar por comida!

Ela não comeu muito durante o longo dia. Vendo quão gulosa Selina era, ela sentiu fome de repente.

Envergonhada, assentiu e agradeceu: — Ah, tudo bem. Obrigada.

Luke apontou numa direção e falou: — Você pode lavar as mãos ali. Quer tirar seu casaco?

Jenny tirou subconscientemente o casaco, mas Selina, que estava aproveitando o drama, assobiou de repente.

Jenny colocou o casaco de volta depressa quando percebeu isto.

Luke achou estranho: — Por que você está usando isto?

Agora há pouco, ele viu nitidamente que esta garota só estava usando uma camisola final por baixo do casaco.

Não era igual ao que estava usando de manhã, mas era tão charmoso quanto.

Jenny abaixou a cabeça: — … Tive uma briga com meu pai.

Naturalmente, Luke sabia que era melhor não perguntar mais: — Eu deveria trazer algumas roupas?

— Obrigada. — Jenny assentiu.

Luke expressou: — Vá lavar as mãos primeiro. Vou pegar algumas roupas.

Jenny foi obedientemente ao banheiro.

Luke gesticulou para Selina com indagação no olhar, contudo, Selina rapidamente balançou a cabeça.

Luke deu de ombros e simplesmente foi ao seu quarto, onde encontrou uma camiseta grossa.

Quando retornou, Jenny estava secando as mãos. Ela se endireitou subconscientemente de novo.

Luke deu a camiseta com um sorriso: — Você pode usar isto por enquanto. Está limpa. Espero que não se importe.

Jenny respondeu rapidamente: — Nenhum pouco.

Luke apontou para o banheiro e falou: — Você pode vesti-la lá dentro. Há cestas de roupa suja lá; pode colocar suas roupas nelas.

Jenny assentiu de novo.

— Vamos jantar após você se trocar, okay? — propôs Luke.

Após Jenny assentir novamente, ele foi para a sala de jantar.

Lá, Luke olhou para Selina, que estava sorrindo: — São apenas roupas. Por que está indisposta a emprestar alguma?

Selina bufou: — É claro que estou. Além disso, estou dizendo que você não pode deixá-la ficar aqui esta noite.

Luke ficou sem palavras: — Você realmente pensa que estou com tanto tesão?

Selina respondeu: — Se fosse alguns dias atrás, eu diria não, mas depois de toda diversão que teve recentemente, receio que já esteja acostumado.

Luke indagou: — Você não teve influência na minha diversão também?

Selina retrucou: — Aquilo foi num hotel, e estamos em casa, tá?

Luke disse: — Tudo bem, você que manda. Mas pera aí, quando eu falei que vou dormir com ela? Isso é só especulação sua!

Selina falou: — É apenas um lembrete gentil no caso de você excitar uma jovem rica.

Luke revidou: — Tá bom. Ela pode pelo menos comer?

Selina: — Você realmente acha que sou tão mesquinha? Ela está livre para ter isto tudo se puder. Bem, hm, é melhor deixar metade para mim.

Luke: — Que generoso da sua parte!

No banheiro, Jenny tirou sua camisola e colocou a camiseta grossa, antes de olhar em volta.

Ela percebeu que havia apenas produtos femininos no banheiro e havia apenas uma escova de dentes feminina.

Então, os dois lá fora eram realmente apenas colegas de quarto?

Detalhes como estes eram difíceis de acobertar, e podia revelar o verdadeiro relacionamento entre um homem e uma mulher.

Ela não estava errada.

Este banheiro era de Selina e Luke só usava o banheiro de seu quarto. Naturalmente, suas coisas não foram colocadas juntas.

Após se trocar e ir para a sala de jantar, Luke a cumprimentou com um sorriso: — Aqui. Coma algo primeiro.

Jenny sentou ao seu lado obedientemente, mas ela se sentiu bem desconfortável quando Selina lhe deu um sorriso enigmático.

Vol. 2 Cap. 233 Pai Rico e Filha Rica

Luke olhou para Selina e pediu: — Apenas foque na comida, okay?

Selina bufou e continuou comendo.

Luke pegou um pouco de comida com os pauzinhos de servir e colocou no prato de Jenny: — Experimente. Esta é a deliciosa comida chinesa.

Olhando para a comida gordurosa e sentindo o cheiro bom, Jenny não pôde deixar de babar. Ela espiou cautelosamente Selina quando deu uma mordida.

Selina não causou nenhum problema e todos terminaram o jantar em paz.

Selina terminou um terço da comida e Luke comeu quase a mesma quantidade, mas Jenny só comeu um pouco. Obviamente, seu estômago não era muito grande para ser uma ameaça como Selina imaginava.

Após jantar, Selina limpou a mesa e Luke fez um copo de chocolate quente para Jenny. Os dois conversaram na sala de estar.

Luke permaneceu imóvel quando ouviu a história de Jenny.

Era um drama familiar normal.

A mãe de Jenny morreu alguns anos atrás e seu pai se casou com outra esposa jovem e linda, da qual deu à luz a um filho dois anos atrás.

Então, Jenny vivia em Los Angeles sozinha.

Seu pai ficou furioso quando Jenny entrou em problemas por comprar maconha. Eles tiveram uma briga enorme pelo celular e Jenny fugiu no carro. Foi por isso que ela estava aqui de camisola.

Não havia nenhuma informação nova para Luke.

Afinal, foi puramente um acaso que ela foi sequestrada e não sabia muito sobre a WD-36.

Quando passou um pouco das nove, Luke ofereceu enviar Jenny para casa.

Quando estava fechando a porta, Selina mostrou o dedo do meio para ele.

Luke se curvou para indicar que aceitava a bênção antes de sair.

Após saírem da casa, Jenny falou de repente: — … Não quero voltar.

Luke ficou confuso: — Hã?

Jenny explicou: — Estou sozinha, não tenho família.

Luke pensou por um momento e propôs: — Devo te levar para um hotel?

Jenny ficou levemente chocada, não esperando que Luke fosse tão direto.

Embora tivesse preparado para isto antes de sua visita noturna, se perguntou se estavam indo rápido demais.

Entretanto, não falou nada no final, e concordou levemente com a sugestão de Luke.

Um tempo depois, Luke estacionou o carro na frente de um hotel que Jenny não conhecia, chamado Bellier.

Observando o interior após entrarem, Jenny confirmou que era um hotel três estrelas no máximo.

Não era exatamente horrível, mas era bastante estranho para alguém como ela que nunca ficou em um lugar inferior a um hotel de quatro estrelas.

Notando o olhar dela, Luke sorriu e falou: — Sou apenas um pequeno detetive. Não posso pagar um hotel de quatro estrelas.

Jenny finalmente lembrou que ninguém era tão rica quanto ela.

No mínimo, este homem tinha a levado para um hotel de três estrelas, não um motel que pode custar dezenas de dólares por noite.

Eles deram entrada sob o nome de Jenny e foram ao quarto.

Jenny estava levemente nervosa. Teve a sensação de que o homem atrás dela atacaria de repente com um sorriso hediondo…

Bem, tudo bem. Ela só estava inquieta e não preocupada — ela não era uma garotinha que não vivenciou nada.

Após Luke entrar, ligou o som e ajustou as luzes. Em seguida, tirou uma garrafa de vinho e perguntou: — Gostaria de beber um pouco?

Jenny aceitou prontamente a oferta.

Conversar com alguém com uma taça de vinho na mão era basicamente a coisa mais normal para ela.

Os dois conversaram e beberam no sofá.

Luke chegou mais perto de Jenny.

Por exemplo, ela foi a princesinha de sua família até sua mãe falecer de repente três anos atrás.

Seu pai ficou focado nos negócios quando ela morreu e não retornou até o funeral após uma semana.

Ela viveu em Los Angeles desde então. A mansão era algo que seu pai deu por culpa.

Pai e filha poderiam ter feito as pazes entre si eventualmente.

Entretanto, seu pai se casou com uma mulher jovem e linda pouco menos de meio ano depois e sua nova esposa deu à luz a um filho dois meses após o casamento.

Jenny achou finalmente suspeito.

Seu pai com certeza não era um idiota. Ele nunca reconheceria um bebê recém-nascido aleatório como filho sem um teste de paternidade.

Ela investigou e descobriu que seu pai havia arrumado uma amante após ele e a mãe de Jenny brigarem.

Pouco antes da mãe de Jenny falecer, seu pai estava com sua jovem amante que tinha acabado de engravidar.

Então, pai e filha tiveram uma briga enorme e mal se viam agora.

Luke até especulou que Jenny fez tudo isso parcialmente para ver se seu pai ainda se importava com ela.

Todavia, seu pai estava ocupado demais cuidando de sua nova esposa e filho para se incomodar com ela.

Jenny era uma sênior na faculdade, mas quase foi sequestrada e gravada pelos traficantes.

A família era realmente importante.

Luke se sentiu sortudo. Robert era praticamente um pai modelo comparado com o pai de Jenny. O homem não tinha nenhum defeito, exceto pelo fato que não tinha muito dinheiro e normalmente não ser bom em se expressar.

Após isso, os dois conversaram sobre várias outras coisas, de boatos sobre suas vidas a trabalho. Jenny nunca trabalhou antes, então se divertiu ouvindo todos os incidentes engraçados que Luke se deparou como um oficial.

Diferente de Jenny, completamente focada, Luke checava seu relógio ocasionalmente.

Quando passou das onze, Jenny ainda não estava bêbada, mesmo que tivesse bebido muito vinho.

Luke ficou sem palavras, pois tinha planos para a noite. Se soubesse que ela era uma ótima bebedora, teria comprado uma garrafa de Vodca.

Mudando de tática, ele só podia mudar de histórias engraçadas para as sugestivas.

Meia hora depois, Jenny estava corando em seus braços quando se beijaram.

Ela não estava vermelha porque era tímida, era puramente devido ao álcool.

A mão de Luke moveu para onde Jenny não conseguia ver. Girando o vinho na taça, ele deu para Jenny, que já estava meio bêbada.

Vol. 2 Cap. 234 Nenhum Sangue e Nenhum Corpo

Jenny não sentiu nada de errado quando o álcool desceu pela sua garganta.

Luke beijou gentilmente seu pescoço e orelhas enquanto acariciava seu corpo suavemente.

Em menos de cinco minutos, sentiu a garota em seus braços ficar mole.

Ele a levou ao quarto, tirou suas roupas, então… a cobriu com a colcha.

Antes de sair, limpou a taça de vinho e encheu com mais.

Abriu a janela, jogou o gancho e saltou. Ele fechou a janela atrás dele, mas não trancou.

Ele se puxou pela corda até chegar no topo do prédio.

Quando chegou no terraço, tirou um tapete de plástico e um grande saco do inventário.

Abrindo o saco, rapidamente trocou de roupa e de equipamento antes de guardar as roupas que estava usando mais cedo e o tapete no inventário. Jogando o gancho novamente, deu alguns saltos antes de parar num prédio a várias centenas de metros de distância.

Ele chamou um táxi e escondeu o rosto dentro do capuz da camisa.

Não havia nenhum tráfego à noite, e logo chegou na Rua West Adams, onde desapareceu num beco escuro.

Outra meia hora depois, reapareceu fora de um prédio de dois andares.

Ligando o celular falso e confirmando que não havia equipamento de segurança de ponta próximo, ele entrou.

Não havia nenhuma câmera de segurança aqui, mas havia muitos guardas.

Dez pessoas estavam protegendo o pátio espaçoso, mas quase todos estavam relaxando.

Ou melhor, eles não sabiam como trabalhar profissionalmente de segurança.

A maioria dos gângsters não tinham habilidade o bastante para isso, caso contrário poderiam ter trabalhado como seguranças.

Eles muitas vezes eram preguiçosos demais e careciam de garra e coragem para se mudar.

Luke correu silenciosamente num lado do prédio e saltou, agarrando o peitoril do segundo andar e ativou Olfato Aguçado.

Um momento depois, rapidamente se puxou e entrou no cômodo.

Um homem e uma mulher estavam transando com as costas para a janela. Luke se aproximou rapidamente e os nocauteou.

Olhando para o homem e analisando a ficha pela sua mente, Luke quebrou seu pescoço sem hesitação, e seu corpo desapareceu no instante seguinte.

Ele se virou para a mulher inconsciente, mas não encontrou nada dela em suas memórias.

Ele fez a mulher engolir uma pequena pílula e saiu do cômodo.

Em menos de cinco minutos, ele limpou o segundo andar.

O segundo andar claramente era para pessoas de posições superiores. Havia apenas três homens e uma mulher aqui.

Todos os três homens desapareceram e a mulher foi deixada inconsciente.

Luke subiu as escadas com pressa e eliminou os homens nos cinco quartos de um lado da escadaria. Alguns estavam dormindo e outros estavam ocupados empacotando os produtos.

É claro, Luke destruiu os produtos após eliminar todos como de costume.

Eventualmente, Luke chegou na sala de estar, onde cinco homens estavam espalhados. Felizmente, não tinha visão nítida entre si.

Dois estavam vendo TV, dois bebendo e o último estava limpando sua arma na mesa.

Luke calculou por um momento, então tirou alguns ioiôs modificados.

Ele os usara antes em Daniel, o taxista em Paris, porém, aquele foi apenas uma versão de teste. Agora, Luke os melhorou e deu um novo nome: Dardos de Corda.

Com seu inventário, vários problemas relacionados a qualidade foram resolvidos.

A cabeça do dispositivo, que servia como um peso, foi feita de um lingote especial e a fio de um aço extremamente duro.

A única coisa que ele precisava era praticar.

Ele inventou este dispositivo porque seu expurgo em USC da última vez deixara um grande impacto, e poderia ser exposto e fizesse isto novamente.

Para um policial americano, um corpo com sangue e buracos de bala significaria um homicídio.

Mesmo que a vítima fosse um gângster, teria que ser investigado se muitos fossem mortos.

Porém, e se não houvesse sangue ou balas? Nenhuma investigação seria realizada.

Luke arremessou dois Dardos de Corda, que se envolveram nos pescoços e corpos dos dois que estavam bebendo, até suas mãos foram amarradas.

Eles mal perceberam o que estava acontecendo quando Luke correu e nocauteou o homem que estava limpando a arma.

Ele arremessou outro Dardo de Corda, amarrando o corpo do homem num pilar próximo para que não caísse.

Enquanto isso, arremessou duas bolas de ferro que atingiu a nuca dos dois homens que estavam vendo TV.

Desde que estavam no sofá, não fizeram nenhum som quando caíram para o lado. Os outros três também estavam armados ou sentados nas cadeiras, e Luke não queria que fizessem algum som que alertaria as pessoas de fora.

No momento que jogou as bolas de ferro, ele aproximou dos dois homens amarrados, que estavam lutando para se libertar da corda.

Luke estendeu a mão e quebrou seus pescoços.

Com o som de estalos, ambos pararam de lutar.

Ele gastou dois segundos coletando os dois corpos. Em seguida, limpou o corpo na mesa e os dois no sofá.

Agora, havia apenas dois caras restantes no porão.

Luke pensou por um momento, mas não desceu no porão. Ao invés disto, saiu da casa.

Deixando os dois homens que estavam fumando e conversando na porta da frente, começou com as pessoas nos cantos. Sempre que o Dardo de Corda voava, ela enrolava na garganta de alguém para que não pudessem gritar e desmaiavam por um golpe na nuca no instante seguinte.

Finalmente, os dois caras na porta perceberam que algo estava errado.

Por que estava tão quieto?

Por que não conseguiam ouvir os sons de seus companheiros dentro ou fora da casa?

Amedrontados, eles estenderam as mãos para suas armas.

Dois Dardos de Corda voaram e os amarraram, e duas bolas de ferro atingiram suas cabeças.

Ambos desmaiaram, mas foram mantidos de pé rigidamente pelas cordas de aço, então não caíram.

Então, uma sombra emergiu atrás e os arrastou de volta para casa.

Vol. 2 Cap. 235 Homem Confiável

Dois homens estavam tendo uma conversa no porão.

— Chefe, após o enorme drama da última vez, os tiras estão exigindo uma explicação — disse um homem forte para um homem de meia-idade que estava sentado atrás de uma mesa.

O homem de meia-idade era um latino com um bigode bem aparado. Ele não era bonito, e seus olhos eram sombrios e cruéis.

Após um breve silêncio, o homem de bigode falou: — Que explicação? Eles podem enviar aqueles idiotas para a cadeia se quiserem. Temos muitas pessoas, mesmo.

— Droga! Se o Alfonso não tivesse sido morto por aquele assassino fantasma, não teríamos sido pego neste desastre! — O homem de bigode estava chateado.

Ele não pôde deixar de xingar novamente: — Aqueles idiotas sequestraram a filha de um magnata quando foram ordenados para entregar os produtos. Eles poderiam apenas tê-la deixado ir e dizer que ela estava lá para comprar maconha. Não acredito que aquela mulher ousasse confessar tudo a polícia. Mas não, eles tinham que tirar as armas e disparar na polícia! Idiotas! Eles merecem ir para a prisão!

Após uma breve hesitação, o homem forte disse: — Mas…

— Heh, sem mas. Se os tiras acham que são os bonzões, deixe-os vir me prender. Não é como se nunca tivesse sido pego. Minha vida é tão boa quanto na prisão. Algum daqueles guardas ousariam me enfurecer? Vou matar suas famílias se fizerem isto — o homem de bigode zombou.

Pensando por um momento, ele continuou: — Certo, quem é o jovem policial que resgatou a Jenny. Não podemos deixá-lo ir após tudo isto. Além disso, se ele tiver família, jogue-os no oceano também… Hã?

Ele estreitou os olhos e analisou atrás do homem musculoso.

O homem musculoso reagiu rápido o bastante. Se virou rápido e tirou sua arma.

Mas isso não foi de muita ajuda.

O homem de bigode atrás da mesa não ficou com medo: — Quem é você?

Foi uma bola de metal que o respondeu. Ele foi nocauteado e desabou na mesa.

Luke riu internamente. Você quer afundar minha família no oceano? Então você pode afundar primeiro.

Se livrando do homem musculoso e o de bigode, ele vasculhou no porão.

Um momento depois, encontrou um cofre.

O cofre tinha tranca de senha e digital. Ele ativou a tranca de digital com o dedo do homem de bigode e abriu a segunda fechadura com seus dispositivos.

Olhando para a pilha do dinheiro dentro, Luke não foi comovido.

Não tinha como ter mais de um milhão de dólares aqui, o que não era nada comparado ao dinheiro que Tony perdera para ele.

Graças a riqueza de Tony, Luke ficou imune a tentação do dinheiro.

Um momento depois, fechou o cofre e saiu da sala.

Desde que seu inventário estava cheio, ele enfiou os corpos em excesso numa Benz no portão e dirigiu para longe, deixando apenas uma mulher nua e inconsciente no segundo andar.

Dirigindo até a costa, Luke encontrou um local apropriado e extraiu o lixo do inventário.

Ele saiu pela porta e deixou o carro deslizar do penhasco para cair nas profundezas do oceano abaixo.

Como um homem confiável, ele realizou sua promessa de fazer os gângsters desaparecerem.

Observando o carro afundar na água, Luke se virou e começou a correr.

Após algum tempo, finalmente encontrou um táxi vazio. Ele entrou com a cabeça abaixada e rosto escondido na sombra do capuz atrás da máscara e voltou ao centro da cidade.

Ele subiu até o topo do hotel de três estrelas com o gancho e trocou para as roupas originais no tapete de novo. Após guardar seu disfarce e o tapete no inventário, desceu até a janela do quarto e entrou.

Retirando o gancho e fechando a janela, Luke respirou fundo e falou: — Acertei em cheio.

Missão: Eliminar os gângsters da WD-36 e destruir a sede. Concluído.

Experiência Total: 2000

Crédito Total: 2000

Taxa de Contribuição: 100%

EXP +2000

Crédito +2000

E a notificação para a missão na manhã foi:

Resgate a garota sequestrada, limpe um grande esconderijo da WD-36 e destruía os itens ilegais. Concluído.

Experiência Total: 1000

Crédito Total: 1000

Taxa de Contribuição: 45%

EXP +675

Crédito +675

Luke ficou satisfeito.

Ele provavelmente ganhou a maior parte da experiência por matar o segundo no comendo da WD-36 no meio do sexo no segundo andar e o líder número um no porão.

A destruição massiva das drogas ilegais também significava uma abundância de experiência e crédito. Caso contrário, não teria conseguido ganhar mais de quinhentos pontos de crédito e experiência por eliminar vinte e cinco gângsters.

Ele realmente ganhou muito da WD-36.

Nas três incursões, a WD-36 lhe dera quase quatro mil pontos de experiência e crédito. Definitivamente foi um cordeiro gordo.

No entanto, Luke tinha que se conter. Ele aprendera sua lição da viagem a Paris.

Se não quisesse falar com um psiquiatra, a escolha mais inteligente era não focar demais nas operações de eliminação.

Após tudo ser resolvido, tomou um banho e voltou para a cama.

Olhando para Jenny, que ainda estava dormindo, se desculpou secretamente antes de abraçá-la e adormecer rapidamente.

Na manhã seguinte, Luke estava contemplando seus planos para os próximos dias quando sentiu a garota em seus braços se mover.

Ele abaixou a cabeça, só para avistar os olhos azuis esverdeados que acabaram de abrir. Após um breve silêncio, ele sorriu e falou: — Olá, bom dia. Dormiu bem?

O dono dos olhos azuis esverdeados perguntou de repente: — Você é gay?

O sorriso de Luke enrijeceu: — O quê?

Estranhamente, Jenny soprou nas mãos e as cheirou.

Em seguida, tocou subconscientemente em seus seios, antes de imediatamente abaixar as mãos.

Embora os seios de Jenny não fossem pequenos, certamente não eram grandes o bastante para Luke fazer ali.

— Não tenho muita experiência, mas tenho certeza de que não fizemos nada. — Seus olhos arregalaram e perguntou subconscientemente: — Então, você realmente só dormiu a noite toda comigo em seus braços?

Luke: — … Eu realmente não sou gay.

Vol. 2 Cap. 236 Como Provar que Você não é Gay

Jenny ainda achou suspeito.

Luke explicou defensivamente: — Você estava bêbada noite passada. Como eu poderia tocar em você?

Jenny riu: — Besteira! Você sabe quantos homens tentaram me embebedar ao longo dos anos para poderem dormir comigo? Dos colegas de classe do ensino médio até meus amigos da faculdade, muitos tentaram, mas você é o primeiro a ter sucesso. Porém, você não fez nada. E está dizendo que não é gay?

Luke: — … Eu posso provar.

Jenny, no entanto, acariciou o queixo e esfregou o peito dele lentamente: — Está tudo bem. Não tenho preconceito contra gays. Na verdade, meus amigos gays são mais fáceis de conviver que aquelas vadiazinhas. Tsk, tsk. Olhe para estes músculos. Eles ficariam loucos se vissem você.

Luke perguntou: — Pode descer mais?

Jenny fez isto subconscientemente, só para retrair a mão em choque: — Ah, isso é impossível. Você tem a pele e o temperamento de uma mulher, como pode não ser gay…

Luke só podia rir: — Srta. Gwenis, você parece ter esquecido quem te resgatou dos gângsters ontem. Algum de seus amigos gay poderia fazer isso?

Jenny balbuciou, principalmente por causa da prova concreta que acabou de tocar. Ligeiramente sobrecarregada, falou: — Ah, não, não acho que possam.

Sorrindo, Luke chegou mais perto: — Agora, gostaria de me provar pessoalmente? Garanto que será rápido, Srta. Gwenis!

Jenny: — Hã? O quê? Eh…

Um longo tempo depois, Jenny gemeu sem parar: — Ah, você não disse que seria rápido? M-Mentiroso…

Luke sorriu: — Estava dizendo que aconteceria muito rápido. Não falei que terminaria rápido. Para ser honesto, vai demorar bastante. Você deve ser paciente.

Após uma manhã inteira, Luke finalmente convenceu Jenny que ela não dormiu com um gay noite passada.

Eles almoçaram no quarto e se abraçaram após isso.

Selina ligou durante o almoço e reclamou: — Sei que você provavelmente fez noite passada e esta manhã, mas poderia pelo menos enviar uma mensagem para dizer que não vai vir almoçar? Você sabe o que tive que comer?

Luke pensou por um momento e respondeu: — Lavagem?

Selina respondeu: — Exatamente! A barraca de cachorro-quente do lado de fora do departamento só serve lavagem, e essa é a única coisa que posso comer! Então, você vai vir esta noite, querido?

Se você diz que a barraca de cachorro-quente serve lavagem, o que faz daqueles oficiais que compram frequentemente lá? Luke achou divertido secretamente, mas falou: — Certamente voltarei esta noite.

Selina: — Mua! Te amo, querido. Lembre-se de ter a receita pronta primeiro.

Luke: — Você me faz me sentir como sua cozinheira.

Selina: — Melhor uma cozinheira que uma secretária, tudo bem? Você tem alguma ideia de quantos relatórios chatos escrevi por você?

Eles tinham enviado pelo menos dez relatórios para a operação de ontem, o que era bem problemático.

Luke imediatamente desistiu: — Estou contente que goste da minha comida. Farei algo delicioso para você esta noite.

— Feito! Tchau! Elsa está me chamando. Ela provavelmente vai te ligar mais tarde. Lembre-se que você está descansando em casa porque pegou um resfriado! — Selina o lembrou antes de desligar.

Luke balançou a cabeça achando graça; mesmo que soasse malvada, Selina ajudara a pedir por licença e terminou seu trabalho por ele — ela era uma verdadeira secretária doce.

Às quatro da tarde, Luke saiu do hotel com Jenny, que estava exausta, mas animada.

Luke a deixou em sua casa em Beverly Hills. Na porta, Jenny perguntou de repente: — Gostaria de ser meu namorado?

Perplexo por um momento, Luke balançou a cabeça: — Sinto muito, mas amo meu trabalho atual, então não planejo arrumar uma namorada ainda.

Mordendo os lábios, Jenny perguntou: — Por quê? Por que homens são sempre assim?

Luke sabia porque ela estava com raiva. Jenny estava bastante sensível por causa de seu pai.

Ponderando por um momento, ele explicou: — Jenny, amo ajudar os inocentes e prender os criminosos como um policial. Não acho que teríamos nos conhecido ou passado pelo que aconteceu ontem se não fosse por isso. Então, por favor, entenda minha escolha, tá bom?

Jenny abriu a boca, mas não disse nada.

Embora garotas pudessem se safar sendo irracionais, ela realmente não tinha conhecido Luke até ontem, então não era de sua razão ser irracional.

Falando logicamente, foi precisamente por causa da decisão de Luke como um oficial que não foi pega pelos gângsters da WD-36 ontem.

Após um breve silêncio, Jenny se acalmou e o bom humor logo superou a fúria: — Então… Ainda somos amigos?

Luke sorriu: — É claro. Não posso fingir que nada aconteceu hoje, posso? Não tenho tempo o bastante para um relacionamento, mas podemos ser amigos, tudo bem?

Encarando-o por um momento, Jenny o abraçou e o beijou profundamente de repente.

Eles só se separaram após um longo tempo. Ela então perguntou baixinho: — Ainda podemos fazer isto como amigos, certo?

Rindo, Luke beliscou o traseiro dela e respondeu: — Há muitas coisas que podemos fazer, se eu tiver tempo.

Jenny gemeu e perguntou: — Quando você tem tempo?

Luke pensou por um momento e falou: — Vamos conversar por celular. Você sabe qual é meu trabalho. Nunca sei quando estou livre.

Jenny ficou levemente desapontada.

Um detetive da Divisão de Crimes Graves em Los Angeles era realmente muito ocupado. Não era à toa que Luke tenha a rejeitado.

Olhando para ela, Luke lembrou de algo de repente: — Se me lembro bem, seu curso é em administração de empresas na USC, certo?

Jenny assentiu: — Sim, foi meu pai que me pediu… Esquece. Não vamos falar sobre ele.

Luke riu: — Você sente que tem um jeito para negócios?

Vol. 2 Cap. 237 Futura Secretária

Franzindo e pensando por um tempo, Jenny falou com incerteza: — Os assuntos da escola parece fácil. Até ganhei uma bolsa de estudos no meu primeiro ano. A coisa que meu pai me ensinou também não foi difícil de entender.

Luke propôs: — Nesse caso, você deve trabalhar mais e posso contratá-la como minha secretária mais tarde. Que tal?

Jenny ficou surpresa: — Hã?

Um pequeno detetive propondo contratar uma garota rica como secretaria? Sério?

Luke riu: — Quero dizer. Tenho um pequeno negócio que ainda não fez muito progresso. Se você for habilidosa, pode solicitar seus talentos lá.

Jenny hesitou: — Mas não tenho experiência prática. Livros são apenas livros. Não acho que seja capaz… — Ela era muito mais perspicaz quando falaram de negócios.

Luke a abraçou e beijou: — Está tudo bem. Até o mais alto arranha-céu tem que começar com uma fundação. Você não está confiante que possa ser uma boa secretária?

Jenny olhou para Luke: — Eu realmente devo tentar?

Luke assentiu com um sorriso: — É claro. As chances são de você conseguir expandir minha empresa até ser maior que a do seu pai. Você não quer ver o olhar no rosto dele nessa hora? Haha.

Jenny ficou sem palavras.

A Fundação Tiger que seu pai controlava valia quase um bilhão de dólares e também negociava bilhões de dólares em fluxo de caixa. Luke soava muito audacioso.

No entanto, esperança pairou em seu coração. Não seria nada ruim se começasse pequena e desenvolvesse uma empresa até valer cem milhões de dólares.

Luke olhou para ela e sorriu: — Todos devem ter um sonho, porque tudo pode acontecer.

Jenny ficou sem palavras. Isto soava inspirador, mas Luke não falou noite passada que os sonhos dos ricos eram sonhos, enquanto os sonhos dos pobres eram apenas devaneios?

Então, acorde já e pare de fantasiar!

Luke não tinha ideia que Jenny estava pensando distraidamente na sua piada da noite passada.

Ele simplesmente a beijou de novo e falou: — Então está resolvido. Estarei esperando pela sua solicitação, Secretária Jenny.

Jenny: — … Tudo bem.

Então, Luke a observou entrar na sua mansão.

Ele entrou no carro e riu: — Se ela realmente souber o que está fazendo, vai poder me ajudar a fazer todo o trabalho no futuro.

Jenny não tinha ideia do que estava na mente de Luke, ou teria exigido uma posição diferente, como uma gerente geral.

Luke realmente não sabia se Jenny tinha a capacidade ou não.

Se não tivesse, poderia trabalhar como uma simples assistente. Se quisesse sair, poderia sair a qualquer momento. De qualquer jeito, Luke não tinha nada a perder a contratando também.

No final do dia, Luke foi ao departamento e entrou no escritório de Elsa.

Porém, Elsa não estava lá. Quando Luke saiu, a viu acenando para ele da porta do escritório de Dustin.

Luke caminhou até ela com um sorriso: — Chefe, você está aqui para relatar também?

Elsa olhou para ele e falou: — Vamos conversar lá dentro.

Dustin olhou para Luke e não disse nada após fechar a porta.

Luke apenas continuou sorrindo. Eventualmente, foi Dustin quem cedeu.

Como o chefe da Divisão de Crimes Graves, não podia perder tempo com Luke.

— Diga-me, Srta. Gwenis te deu alguma informação? — Dustin foi direto ao ponto.

Luke pensou consigo, Ela não me deu nenhuma informação, mas se entregou a mim. Isso conta?

Murmurando consigo internamente, balançou a cabeça: — Não muito, mas acho que posso convencê-la a trabalhar conosco e testemunhar contra a WD-36.

Dustin e Elsa trocaram o olhar “Assim como pensei”.

Dustin falou: — Não acho que este seja um caso difícil. Os dois líderes da WD-36, bem como seus subordinados mais confiáveis, desapareceram. Agora, a WD-36 não tem líderes e não podem mais causar problemas.

Luke não ofereceu sua opinião e simplesmente aguardou por Dustin terminar.

Dustin olhou para Luke, um pouco desconcertado. Ele achou impossível obter uma reação do garoto.

Só podia dizer: — Então, sua folga acabou. Volte ao trabalho.

Luke assentiu: — Okay.

— Onde estava noite passada? — Dustin perguntou do nada.

Luke respondeu sem jeito: — Isso é… pessoal.

Dustin: — Corta essa. Não estou gravando sua confissão aqui. Diga-me, o que estava fazendo noite passada?

Luke riu e olhou para Elsa: — Estava concluindo a missão que a Elsa arrumou para mim.

Dustin e Elsa exclamaram: — O quê?

Suas expressões não eram a mesma, mas ambos tinham alguma surpresa em seus rostos.

Elsa perguntou: — Que missão arrumei para você?

Dustin também olhou confuso. Seu olhar moveu silenciosamente entre seus dois subordinados capazes.

Luke respondeu: — Não queria que eu acalmasse a Srta. Jenny?

Elsa ficou sem palavras. Quando pedi para fazer isso?

Luke disse como um fato: — Você falou para ela meu endereço noite passada. Você queria que ela jantasse na minha casa? Não é preciso ser um gênio para saber que esperava que eu a acalmasse para ser mais fácil de condenar a WD-36 mais tarde.

Elsa ficou sem palavras.

Contudo, esse havia realmente sido seu plano.

Após o enorme drama ontem, a operação policial pode atrair críticas se a WD-36 não fosse condenada pelo sequestro de Jenny.

Porém, muitas pessoas ricas estavam indispostas a testemunhar, já que era problemático e podia levar a retaliações criminais contra eles.

Como uma jovem, se Jenny proclamasse que não se recuperou do choque, a polícia não seria capaz de pedi-la para testemunhar, o que seria complicado.

Ao dar o endereço de Luke para Jenny, Elsa realmente esperava que ele usasse sua boa aparência para cuidar dela.

Vol. 2 Cap. 238 Uma Oferenda Copiosa

Olhando para seus subordinados, Dustin perguntou: — Como você exatamente a convenceu?

Luke respondeu: — Passamos à noite no Bellier. Só direi uma vez, no entanto; nunca admitirei após isto.

Dustin e Elsa ficaram sem palavras.

Esse foi o fim do tópico constrangedor.

Luke divulgou informação pessoal e a coisa toda começara com Elsa vazando seu endereço. O que Dustin poderia dizer?

Se Luke fosse uma mulher, Elsa teria sido reportada à Corregedoria.

Mas felizmente, Luke era um cara e Jenny era uma garota linda e jovem.

Após Luke tacar a culpa na sua superior, Dustin o chutou do escritório. Antes de fechar a porta, viu Dustin falando furioso com Elsa, que parecia um pouco desajeitada.

Luke riu secretamente. Sinto muito, mas pelo bem da minha carreira de vigilante, receio que tenha que aceitar isto por mim, Elsa!

Ele viu Selina, que estava ocupada, lidando com toda a papelada na sua frente. Pensou por um momento, e então saiu rapidamente.

Ele tinha que apaziguar Selina com muita comida esta noite, ou ela ficaria furiosa.

Não só teve que comer lavagem, como também completar a papelada e mentir para ele. Quão ótima ela era? Ela certamente merecia… Pelo menos dois pratos!

Luke foi numa maratona de compras no supermercado antes de voltar para casa, assobiando.

Mesmo com seus atributos altos, ficou ocupado por mais de uma hora na cozinha antes de finalmente terminar.

Ele preparara uma abundância de comida para a noite.

Cozinhar também suprimia seu desejo de sair e conseguir experiência e crédito.

Luke não planejava se tornar um fantoche controlado pelo desejo — era mais divertido apenas aproveitar a vida.

Autorrestrição era necessário para impedir você de fazer algo idiota em sua imprudência.

Agora que tinha 15 de Força Mental, podia ser multitarefa até alguma extensão.

Enquanto cozinhava, leu o resumo de notícias no tablet que tinha juntado e começou a fazer planos.

Selina finalmente voltou após às oito, meio-morta.

Ela jogou sua bolsa e casaco na sala, antes de investir em Luke e gritar: — Ahhhh, seu canalha! Tive que limpar a bagunça que você fez! Que irritante!

Luke levantou as mãos em rendição: — Você é meu anjo! Por favor, perdoe-me pelos meus pecados! Preparei uma oferenda copiosa para você!

— Somente demônios exigem oferendas, não? — Embora tenha falado isso, seus olhos brilharam e ela correu para a cozinha.

Luke a impediu apressadamente: — Lave as mãos primeiro, tá? Você tem alguma ideia de quantas coisas tocou durante o dia?

Selina respondeu: — É tudo por sua causa! Hmph. Vou ir lavá-las. — E rapidamente correu para o banheiro.

Um minuto depois, ela correu para a cozinha de novo e Luke não a impediu desta vez.

Agora que a glutona chegou em casa, o jantar deveria ser servido.

Ela com certeza não trabalharia por ele se não pudesse mantê-la saciada.

Um momento depois, Selina estava roubando pedaços na cozinha enquanto Luke movia a comida para a mesa de jantar.

Luke fez comida mais de uma vez. Ele comia se tivesse normal e jogava fora se tivesse ruim. Foi um dos motivos pelo qual levou tanto tempo para preparar o jantar.

A comida agora não era exatamente a melhor, mas estava acima da média. Como era doce e carnuda, provavelmente seria o bastante para aliviar a fúria de Selina.

Ele tinha certeza de que a fúria de Selina já havia desaparecido.

Era difícil alguém ficar furioso quando estava comendo uma lagosta na cozinha.

Levou quase uma hora para Selina terminar o jantar. Luke lavou os pratos e não a perturbou porque estava aproveitando seu cochilo pós-jantar no sofá.

Eventualmente, Luke ofereceu um copo de chá com leite e perguntou com um sorriso: — Como foi? Se sente melhor agora?

Selina estava prestes a responder, mas pensando rapidamente, falou: — Hm, acho que vou me sentir mal por mais três… Não, cinco dias.

Luke ficou sem palavras: — Está na época do mês?

Selina hesitou: — Que tal três dias?

Luke simplesmente bufou.

Selina propôs sombriamente: — Vamos fechar em dois dias, okay? Ou, talvez, jantar amanhã. Apenas um dia. Okay, querido?

Luke respondeu: — Tudo bem, você mesma disse. Apenas um dia, amanhã.

Algo atingiu Selina: — Espera, um dia não é o bastante!

Luke esfregou a barriga dela com um sorriso; — Comprei muitos ingredientes. Eles não podem ser desperdiçados, podem? Mas não posso fazer tanta comida para você de uma vez. Três pratos por dia durante cinco dias. Servirá?

Selina gemeu confortavelmente: — Te amo, querido.

Luke expressou: — Acho que você ama é a lagosta, porco assado, galinha assada…

— Para! Eu já estou cheia, mas agora quero comer de novo! — Selina colocou um chega no abuso mental de Luke.

Luke riu: — Tudo bem. Foi um longo dia. Apenas tome um banho e vá para cama, okay?”

Selina já estava bocejando.

Realmente foi um dia ocupado para ela. Ela passou por toneladas de papelada e fez inúmeras ligações.

O celular de Luke explodiria com as ligações se não fosse por ela.

Luke odiava mais que tudo as formalidades complicadas. Ele amava investigar casos porque vinham com experiência e crédito, mas escrever relatórios dificilmente era recompensador, embora tivesse que ser feito.

Luke não confiava em qualquer um para escrever os relatórios para ele, já que a Corregedoria viria bater na sua porta se seu comportamento anormal durante uma operação fosse anotada no relatório.

Portanto, como uma ajudante que ele poderia confiar absolutamente, Selina era insubstituível.

Selina já estava sonolenta por volta das dez.

Luke a chamou, só para descobrir que ela estava com preguiça demais para se mover. Ele só podia preparar um banho e colocá-la nele.

Meia hora depois, não ouviu nada no banheiro e só podia abrir a porta. Como esperava, Selina já estava dormindo.

Ele a tirou da banheira e a vestiu um roupão de banho. Felizmente, ela havia enrolado o cabelo primeiro, caso contrário, ele teria que secar.

Ele a secou com uma toalha e a aconchegou.

Vol. 2 Cap. 239 Puxar o Saco do Chefe do Chefe do Chefe

Vendo que Selina não tinha intenção de acordar, Luke riu secretamente, e se retirar as roupas de uma garota contava como uma habilidade Elementar.

Ele levantou e fechou a porta. Então, ficou completamente calmo.

Um momento depois, correu para as portas do fundo e desapareceu na escuridão.

Na manhã seguinte, Selina sacudiu Luke.

— Fale! O que você fez comigo noite passada, pervertido? — Ela olhou para ele, seu rosto estava meio bloqueado pelos seios magníficos dela.

Luke bocejou e perguntou: — Você não sentiu nada?

Eu realmente tive tempo para fazer algo com você? Ele murmurou internamente, enquanto checava a notificação do sistema.

Missão: Limpe o grande armazém e destrua as drogas ilegais da WD-36. Concluída

Experiência Total: 1500

Crédito Total: 1500

Taxa de Contribuição: 100%

EXP +1500

Crédito +1500

A WD-36 era um cordeiro muito gordo. Se não tivesse aproveitado o momento e invadido o armazém, as drogas e dinheiro teria sido engolida por outra pessoa.

Assim, ficou ocupado a noite toda. Além das drogas que destruiu, até encontrou mais de um milhão de dólares em dinheiro.

A operação foi tão extenuante que já estava amanhecendo quando voltou e adormeceu.

Selina, todavia, não tinha ideia do que fez. Ela simplesmente perguntou: — Então e quanto ao café da manhã? Você não acha que deveria compensar pelo que fez?

Luke retrucou: — Só uma vez, ok? Mas antes disso, você pode colocar uma calça primeiro? Embora seja tão revelador quanto, roupa íntima é diferente de biquíni, tá bom?

Selina bufou: — Hmph! Coloquei isto nesta manhã. Não lembro de ir para cama noite passada.

Luke levantou sem pressa e colocou suas roupas. Ele dormiu de camiseta sem manga e shorts, então não estava com medo de se expor: — É claro que não. Você lembra de tomar banho? Você se cheirou?

Selina respondeu: — … Hm, acho que não.

Luke revirou os olhos: — É claro que não. Eu te coloquei na banheira, ou você teria desmaiado com o próprio cheiro.

Selina falou: — Isso é besteira. Eu não fedo.

Luke retrucou: — Essa é uma afirmação ousada! Nesse caso, não te ajudarei da próxima vez, mas, por favor, mantenha distância de mim, já que estou com medo da sua catinga.

Selina: — Ah, querido, não se incomode com os detalhes. Apenas faça o café da manhã. Preciso tomar um banho e me vestir. — Ela então saiu do quarto.

Quarenta minutos depois, os dois foram ao departamento de polícia.

Após chegarem, foram direto até Elsa.

Detetives normais não visitariam o escritório de seu superior com frequência porque não podiam resolver casos tão rápido; eles certamente não conversariam com seu chefe se não estivesse fazendo nenhum progresso num caso, já que apenas estariam exibindo suas deficiências.

Luke e Selina eram diferentes. Eles estavam resolvendo casos muito rápidos e Elsa não desperdiçaria suas habilidades. Se não pudessem encontrar nenhum pista num caso após alguns dias, este seria entregue para outros detetives, para que eles pudessem trabalhar no máximo de outros casos possível.

Somente jovens com habilidades notáveis como Luke e Selina podiam lidar com a pressão. Até detetives experientes não conseguiam ficar recebendo casos complicados o tempo todo.

Também foi por este motivo que Luke e Selina começaram a ganhar cada vez mais respeito na Divisão de Crimes Graves.

Após entrarem, Elsa simplesmente jogou um arquivo na frente dela para eles.

Luke pegou e entregou para Selina, que prontamente sentou para ler.

Elsa falou: — Tudo bem, independente do que fez ontem, está bem para mim. Agora, olhe para este caso.

Luke perguntou: — Qual é a situação?

Elsa respondeu: — A situação é que você vai puxar o saco do chefe do chefe em algum lugar e o Vice-diretor Condra vai limpar a sua bagunça para você.

Luke ficou confuso: — O quê?

Elsa explicou: — Há um assassino em série em Woodsboro, e uma das vítimas é a sobrinha do nosso vice-diretor. Agora, o vice-diretor sabe que você é muito capaz, então ele está exigindo que você encontre o assassino que torturou e matou sua sobrinha.

Luke ficou sem palavras: — Mas e quanto ao chefe do chefe do chefe? Não temos poder de aplicar a lei por lá, e se quisermos encontrar o assassino em série…

Elsa respondeu: — Me responsabilizo por você. Você não tinha poder de aplicação da lei em Nova York, mas fez um ótimo trabalho, não?

Luke perguntou: — Você realmente confia em mim, né?

Elsa riu: — Tudo bem, chega. Para dizer a verdade, o Vice-diretor Condra falou para eles. Você tem permissão para usar arma de fogo em uma emergência.

Luke entendeu imediatamente.

O apoio de um vice-diretor da LAPD definitivamente era algo grande.

Woodsboro estava a apenas cem quilômetros do centro de Los Angeles, e era em si parte da grande Los Angeles. Eles estavam meio que conectados.

Era por isso que Luke tinha permissão para usar sua arma.

Embora só devesse usar numa emergência, estava livre para disparar enquanto não causasse um problema maior.

O que contava como um problema maior? Por exemplo, atingir uma pessoa inocente quando estava mirando no assassino.

Porém, Luke era o único que sabia que sua habilidade de combate não se limitava as armas.

A permissão para usar armas era mais como o reconhecimento indireto do xerife local de que ele podia trabalhar no caso.

Contanto que não prendesse ninguém oficialmente, ele estava livre para usar quaisquer outros meios necessários durante a investigação.

Pensando nisso, Luke riu: — Esta é outra folga?

Elsa olhou para ele e bufou: — Deixe a Selina dizer os detalhes do caso no caminho. Você deve… Tomar cuidado.

Atordoado por um momento, Luke ficou solene: — É claro, chefe. Serei prudente.

Elsa assentiu satisfeita: — Okay, agora saia daqui.

Luke bufou: — Você pode ser mais gentil? Por exemplo, como eu. — Quando falou, colocou um saco de papel, bem como uma caixa selada na mesa.

Elsa ficou sem palavras: — Apenas se manda!

Ela finalmente cedeu à falta de vergonha de Luke após a estranheza de ontem, quando ele jogou a culpa nela.

Luke saiu, sorrindo.

Selina se levantou e se aproximou de Elsa: — Chefe, é uma grande refeição que levou mais de uma hora para fazer noite passada. Você não pode deixar a porta aberta quando estiver comendo.

Elsa bufou e respondeu: — Entendi. Lembre-o de tomar cuidado. Na verdade… Não é um problema mesmo que não encontre nada. Ninguém pode resolver todo caso.

Selina assentiu com um sorriso: — Entendi. Estou indo, chefe.

Vendo-os partir, Elsa colocou a comida na gaveta especial, antes de sair do escritório de Dustin.

Vol. 2 Cap. 240 Assassino em Série e Disfarce

Elsa precisava falar com Dustin sobre o caso de Luke.

Ela tinha que garantir que o Vice-diretor Condra não aliviasse sua fúria em Luke e Selina se não conseguissem encontrar nada.

Isso não era totalmente possível.

Ninguém estaria de bom humor após sua sobrinha ser morta e colocada em exibição pública.

Elsa acreditava na capacidade de Luke, mas tinha que ter um plano reserva para seu subordinado mais confiável. Embora possa afetar a impressão de Condra sobre ela, receber uma promoção não era a única coisa com qual Elsa se importava.

Luke e Selina saíram no carro.

Logo, Selina ficou solene: — Luke, este caso é bem… Problemático.

Luke perguntou com calma: — Oh? Diga-me sobre.

— Aconteceu três dias atrás. As vítimas no primeiro assassinato são dois estudantes do ensino médio, um garoto chamado Steven Orth e uma garota chamada Casey Becker, que também é a sobrinha do Vice-diretor Condra. Ontem, um suspeito chamado Billy Loomis foi preso. Ele é colega de classe da vítima e foi preso por assaltar Sidney, sua namorada — explicou Selina.

Luke ficou confuso: — Hã? — Como o caso poderia ser problemático quando o suspeito foi pego?

Selina falou: — Porém, Maureen, a mãe da namorada do suspeito, foi morta de uma maneira similar um ano atrás. Naquela época, um suspeito chamado Cotton Weary foi preso, e ele agora ainda está em custódia. Ele será provavelmente sentenciado a morte se for culpado.

Luke perguntou pensativamente: — Então, o suspeito desta vez pode ser um suspeito neste outro caso?

Selina respondeu: — Sim. Mais importante, Billy tinha tempo suficiente para cometer o crime anterior. É claro, ele não tem realmente um motivo, mas a vítima foi a mãe da sua namorada, afinal de contas.

Luke assentiu: — Se ele for um assassino em série, não entenderemos necessariamente seus movimentos. Quais outras complicações existem?

— Neil Prescott, pai da Sidney e o marido da vítima anterior, supostamente está numa viagem de negócios, só que o departamento não consegue contactá-lo — Selina continuou.

Luke riu: — Interessante, muito interessante!

O principal suspeito na maioria dos casos de assassinato era a pessoa num relacionamento físico com a vítima, incluindo, mas não se limitando ao cônjuge, um cônjuge divorciado, namorada ou namorado.

Era comum os suspeitos decidirem resolver um conflito familiar ou adultério com violenta.

Neste caso, as vítimas do ensino médio eram um casal, o suspeito Billy e Sidney, que foram sortudos de ter sobrevivido, também eram um casal, enquanto a mãe de Sidney provavelmente foi amante de Cotton, e agora seu marido Neil desapareceu.

Soava com um caso com muito drama familiar.

Provavelmente era o motivo pelo qual o xerife de Woodsboro ter aceitado o pedido de Condra e permitido Luke ajudar.

Quanto mais demorasse, maior o caso se tornaria.

Este era um assassino em série com três vítimas, um sobreviventes e dois suspeitos, um cujo pode receber sentença de morte.

O caso provavelmente receberia atenção nacional logo. Afinal, parecia assustador e estranho.

Se alguns jovens idiotas adorassem e imitassem o assassino, uma dezena de psicopatas copiadores poderiam surgir pelo país.

Luke fez Selina parar de ler o arquivo e descansou um pouco.

O caso era complicado demais, e ler o arquivo não ajudaria muito. Eles provavelmente teriam que investigar tudo por conta própria.

O carro seguiu rumo ao sudeste.

Woodsboro estava localizado no Condado de Orange, que ficava a cem quilômetros a sudeste do centro de Los Angeles. Devido ao tráfego, levou duas horas para chegar no lugar.

Eles viram várias vans de notícias na cidade. Vários repórteres estavam falando para as câmeras com microfones em mãos.

Luke contou.

Santo Deus! Ele contou oito canais de TV ao longo do caminho, dois do qual pertencia a algumas das maiores estações nacionais.

Este caso ficou tão grande? Luke ponderou por um momento.

De repente, sugeriu para Selina: — O que você diz de investigarmos o caso como estudantes desta vez?

Selina ficou surpresa: — O quê?

Não era um problema para Luke, mas Selina não parecia com uma estudante do ensino médio, mesmo que ainda fosse jovem.

Luke assentiu: — Você está dizendo que é velho demais para isso, certo? Eh, tudo bem. Você pode fingir ser uma nova professora tentando arrumar um emprego aqui. — Luke percebeu que ficou à beira da morte agora há pouco.

Selina finalmente afastou seu olhar furioso e assentiu satisfeita: — Isso mesmo. Posso me candidatar para ser professora de educação física.

Luke foi pego de surpresa: — O quê?

Selina explicou: — Posso ensinar jiu-jitsu brasileiro. É muito similar a habilidades de autodefesa para mulheres, mesmo.

Luke falou: — Então vamos esperar que possamos conseguir essas identidades com sucesso.

Eles dirigiram para o departamento de polícia legal, mas não entraram. Ao invés disto, Luke ligou para Burke, o xerife local, que saiu para encontrá-los.

Burke era um homem careca por volta dos cinquenta anos. Eles encontraram na floresta atrás do departamento de polícia e se introduziram, antes de Luke explicar seu plano.

Burke franziu a testa: — Tem certeza que isso funcionará?

— Os assassinatos obviamente foram cometidos por alguém que vive na cidade e está familiarizado com o ambiente. Se investigarmos o caso direto, eles nos evitarão assim como estão evitando você, Xerife Burke — explicou Luke com um sorriso.

Pausando por um momento, continuou: — Você pode dizer ao diretor da escola que entraremos na escola como aluno e uma professora substituta, mas mantenha nossas identidades reais para si e apenas diga que somos parentes distantes.

Burke ficou pensativo: — Tem certeza sobre isto?

Luke riu: — Xerife Burke, obrigado pelo apoio total, mas é provável que alertemos o criminosos e possam fugir se nossas identidades forem conhecidas.

Pensando por um momento, Burke percebeu o que Luke queria dizer.

Ao investigar o caso disfarçado, eles chamariam menos atenção e não envergonhariam o departamento de polícia local.

Se investigassem o caso abertamente com ajuda trazida de outro lugar, Burke seria colocado numa posição estranha como xerife.

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