Vol. 2 Cap. 251 Não Consigo Aguentar Mais

Selina se sentiu muito inquieta quando notou o olhar de Luke.

Não era uma expressão lasciva que não teria sido assustador. Ao invés disso, parecia estar planejando algo perigoso.

Selina realmente conhecia Luke cada ver melhor. Já podia dizer pelo olhar que ele estava pensando em algo.

Voltando ao departamento, eles cumprimentaram Elsa primeiro antes de reportar a Dustin.

Dustin franziu a testa: — Esse Stu… É tão bom? Até você não conseguiu pegá-lo? — Ele nunca pensou que alguém conseguiria fugir de Luke uma vez que fosse descoberto.

Considerando o desempenho de Luke antes, quão forte Stu deve ser?

Luke balançou a cabeça: — Ele é muito vigilante. Ele fugiu imediatamente quando o plano falhou. Ficamos de olho em sua namorada, mas ele nunca retornou.

Dustin balançou a cabeça.

Era impossível pedir aos dois para esperar na cidade pelo Stu indefinidamente, pois eles estavam entre os detetives mais capazes sob o comando de Dustin e eram indispensáveis.

Luke pensou por um momento antes de decidir dizer a Dustin sobre a habilidade estranha de Stu: — Chefe, não falei nada disso para a polícia local.

Surpreso, Dustin ponderou por um momento, então deu um tapinha no ombro de Luke: — Vou falar ao Vice-diretor Condra. Seus esforços não serão ignorados. Você precisa de um descanso? Você pode vir trabalhar amanhã.

Luke balançou a cabeça: — Não precisa. Ainda é cedo. Verei se a Elsa precisa de algo. Começaremos a trabalhar à tarde.

Dustin assentiu satisfeito: — Tudo bem, podem ir agora.

Eles saíram do escritório e foram até Elsa.

Pulando as formalidades, Elsa simplesmente apontou para um caso na mesa: — Martin e Roger estiveram trabalhando neste caso. É perigoso. Como de costume, vocês podem trabalhar nele por alguns dias e desistir se não fizerem nenhum progresso.

Luke assentiu: — Podemos ir agora?

Após uma breve hesitação, Elsa perguntou: — Sobre seu caso anterior, você…

Luke deu de ombros: — Depende. Se o vice-diretor for razoável, ele sentirá que nos deve um favor.

Elsa franziu a testa: — O que aconteceu?

Luke respondeu: — O assassino é vigilante e incomum. Ele desapareceu e nunca voltou após sua falha. Não o pegamos.

Ponderando por um momento, Elsa perguntou: — O que Dustin disse?

— Ele falou que estava tudo bem e relataria ao vice-diretor — respondeu Luke.

Elsa ficou aliviada, porque Dustin só podia dizer a Luke isso quando achava que os dois fizeram um bom trabalho no caso.

— Okay, vocês estão livres pelo resto do dia. Podem começar a investigação amanhã — falou Elsa.

Luke riu: — Obrigado, chefe.

Selina também se despediu de Elsa antes de sair com Luke.

Elsa, por outro lado, se perguntou se podia solicitar outro grupo de detetives para trabalhar sob ela se o vice-diretor devesse um favor.

Dessa maneira, sua equipe seria mais forte que antes.

Ela não teria aceitado o caso em Woodsboro se não prometesse nada em troca.

Se o caso foi resolvido, ela e Luke seriam capazes de deixar uma boa impressão em Condra, qual era o motivo dela ter aceitado o caso.

Após saírem do departamento, Luke foi para casa.

Selina perguntou: — Você quis dizer isso quando falou que começaríamos a investigação esta tarde?

Luke respondeu: — Estudar o arquivo e fazer as preparações em casa é parte da investigação.

Selina alegou: — Mas eu não sou sempre a única que estuda os arquivos?

Luke retrucou: — Com licença, mas eu tenho que dizer boas notícias.

Selina perguntou: — O quê?

Luke respondeu: — A partir de hoje, vamos pegar pesado no treinamento. Vamos trabalhar mais nos aspectos como disparo, boxing, direção, parkour extremo, nado, corrida e mais.

Selina: — … Tá maluco?

Luke: — Isto é só para impedir você de ganhar peso porque anda comendo demais todo dia.

Selina: — … Você ainda fará comida para mim todo dia?

Luke: — É claro!

Selina: — Feito!

Qualquer coisa era negociável contanto que houvesse comida deliciosa.

Além disso, mais ninguém seria capaz de fazer Luke, provavelmente o homem mais forte do país, ajudar com seu treinamento.

O que Selina não sabia era que Luke era somente a pessoa mais forte comum e que havia muitas pessoas extraordinárias pelo mundo.

Luke rapidamente fez o almoço após retornarem e comeram vinte minutos depois.

Selina então lavou os pratos e limpou a cozinha como de costume. Luke nunca se interessou em fazer esse tipo de coisa.

Então, Selina estudou o arquivo enquanto digeria a comida. Eles deviam começar o treinamento em uma hora.

Luke, por outro lado, foi criar e modificar os equipamentos em sua oficina na garagem para si mesmo e Selina, dado quão perigoso era o mundo.

Às cinco da tarde, Luke arrastou Selina da sala de treinamento; ela não estava melhor que um cachorro morto.

A garota declarou: — Não, me deixe ir! Não consigo aguentar mais!

Luke riu: — Não, temos que praticar disparo hoje.

Selina disse: — Mas acho que já cheguei no meu limite. É difícil de melhorar além disso.

— Como você mesma falou, é difícil, não impossível. Então, pare de resistir e comece a disparar comigo. — Luke a jogou no banheiro e foi tomar um banho também.

Ele ainda estava cheio de energia, tudo graças aos pontos de atributo que adicionou em Força.

Mesmo com só duas horas de sono por dia, ele ainda permanecia animado como nunca. Ele nunca cansou ou se feriu no treino porque sempre se recuperava instantaneamente com a Autocura Elementar.

Entretanto, para criar equipamentos poderosos, precisava de dinheiro.

Pensando nisso, ligou para Bobby: — Ei, é o Luke. Como está a negociação? Algum progresso?

Após um breve silêncio, Bobby respondeu: — … É a terceira vez… Que eles recusam meu pedido para uma reunião… Então…

Luke não ficou surpreso: — Então, você está dizendo que não fez nenhum progresso?

Bobby disse a verdade: — Sinto muito, mas não fiz.

Vol. 2 Cap. 252 Cliente Inesperado e Pedido Inesperado

— Além disso, a recepcionista da Google me falou que nosso sistema de navegação dificilmente é prático a não ser que o usuário carregue um monitor consigo, então nosso produto é inútil para eles — Bobby relatou honestamente.

Luke riu e falou de novo: — Apenas continue tentando entrar em contato com a Google e a Easygo. Isso é tudo por enquanto.

Ouvindo Luke encerrar a ligação, Bobby ficou confuso. Isso é tudo?

Luke ponderou por um momento e então ligou para Jenny: — Olá, Jenny? É o Luke. Há alguns arquivos que preciso que dê uma olhada. É o seguinte…

Um momento depois, encerrou a ligação e balançou a cabeça para a porta do banheiro que ainda estava fechada: — Tudo bem. Este é só o primeiro dia. O treinamento foi realmente muito intenso. Provavelmente devo dá-la mais tempo para se adaptar.

Ele caminhou até o banheiro e falou: — Okay, isto é tudo para o treinamento de hoje. Vamos continuar amanhã.

Ele mal disse as palavras quando ouviu gritos felizes no banheiro.

Um momento depois, Selina saiu e disse: — Não volte com sua palavra. — Então se jogou no sofá.

Vendo que Selina estava prestes a dormir, Luke balançou a cabeça com um sorriso: — Seu corpo pode descansar, mas seu cérebro não. Leia os arquivos. Não quero perder tempo demais neste caso.

Selina perguntou: — Você quer pegar mais casos?

Luke balançou a cabeça: — Não, precisamos de mais tempo para treinar.

Selina ficou apática: — Acho que é melhor focar mais nos casos.

Luke retrucou: — E se encontrarmos criminosos estranhos como Stu de novo? Ele usou sua habilidade para escapar, mas o que aconteceria se usasse para te atacar? Você morreria facilmente por alguém assim se não se melhorar.

Selina pensou por um momento antes de assentir impotente: — Tudo bem, garanto que não vou relaxar, mas não tenho tanta estamina quanto você!

Luke não sabia o que podia fazer sobre isso. Seu vigor vinha do sistema, e não era algo que podia ser entregue a outro alguém.

Ele só podia ver se conseguia fazer algum equipamento que poderia fortalecer Selina e aumentar suas chances de sobrevivência.

Então, seu telefone tocou.

Não era seu celular regular, era o falso.

Ele checou, só para ficar confuso. Por que aqueles dois queriam encontrá-lo?

Pensando por um momento, digitou algo no celular e enviou a mensagem.

Numa fábrica abandonada em Los Angeles, Damon entregou o celular para Mindy: — O que ele disse?

Mindy olhou pata a mensagem e respondeu: — Ele está concordando em nos encontrar, mas decidirá quando e onde.

Damon assentiu: — Ele é cauteloso como sempre.

Naquele momento, Damon ainda estava vestido como um homem de casa e Mindy parecia com uma garotinha fofa em sua camisa e jeans rosa.

No entanto, as armas e equipamento na frente deles não era nada caseiro.

Após jantar com Selina, Luke saiu no carro.

Selina não perguntou aonde ele estava indo. Ela sabia que Luke saia com frequência à noite, só que nunca perguntou sobre isto.

Luke deve ter um bom motivo para nunca mencionar e ela sabia melhor que não devia perguntar.

Na verdade, os dois tinham uma rotina em casa regular.

Fora dessa rotina, seja trabalhar na garagem ou sair de casa silenciosamente, Selina nunca perguntaria.

Era um entendimento mútuo que eles tinham formado após trabalhar por tanto tempo.

Luke parou o carro à distância e caminhou por um quarteirão que não tinha câmeras de segurança antes de acabar num estacionamento. Um momento depois, um Ford velho saiu.

Trinta minutos depois, numa fábrica abandonada no sul de USC, enviou uma mensagem no celular falso.

Dez minutos depois, Mindy e Damon apareceram.

Ambos estavam com os rostos cobertos e mantiveram distância para que não caíssem numa armadilha ao mesmo tempo.

Luke saiu de um canto e enunciou: — Prazer em conhecê-los. Já faz um tempo.

Damon e Mindy ficaram sem palavras.

Mindy não pôde deixar de comentar: — Nos conhecemos por um tempo. Você ainda precisa ser tão cauteloso?

Sua reclamação era compreensível, já que Luke não estava usando a própria voz, porém, a voz familiar era de um âncora famoso da NBC para falar com eles

Sorrindo, Luke digitou rapidamente: — Não é que não confie em vocês, é que não confio em suas habilidades para se esconder.

Damon e Mindy se sentiram constrangidos.

Eles não sabiam quem o cara era, ou se era um cara, mas este sabia suas identidades e nomes.

Damon decidiu deixar o constrangimento de lado e perguntou: — Gostaríamos de um conjunto do seu equipamento de vigilância e antivigilância.

Erguendo a sobrancelha, Luke digitou de novo: — Já não enviei um conjunto?

Damon e Mindy se entreolharam: — Isso não é o bastante. Quase fomos pegos da última vez.

Luke disse: — Não ofereço serviço pós-venda.

Mindy bufou: — Que homem mesquinho.

Luke revirou os olhos: — Desculpe, o que disse?

Mindy ficou em silêncio.

Damon entrou na conversa: — Ela é apenas uma criança, não se importe com ela.

Então continuou: — Vamos pagar tudo, incluindo o que devemos, mas queremos o melhor equipamento que puder oferecer neste pedido.

Luke retrucou: — O melhor? Isso vai custar um milhão no mínimo. Você tem certeza de que precisa?

Damon hesitou e respondeu: — Bem… Isso é um pouco além do nosso orçamento.

Luke perguntou: — Qual é o seu orçamento?

Damon respondeu: — Meio milhão.

Luke falou: — Bem, parece que você encontrou alguns problemas desta vez. — Caso contrário, não estariam pagando tanto dinheiro no equipamento.

Vendo que ele não concordou instantaneamente, Mindy fez beicinho: — Ei, você não vai nos rejeitar, né?

Luke não ficou com raiva, pois a garota era amável demais: — Tudo bem. Por meio milhão, posso fornecer um conjunto de equipamento razoavelmente bom, contudo, levará dez dias.

Damon falou: — Dez dias? Okay, serve.

Luke expressou: — Pela sua generosidade, posso oferecer alguns aparelhos complementares.

Mindy perguntou: — Hã? Quais aparelhos?

— Veja por si mesma. — Luke tirou um laptop.

Vol. 2 Cap. 253 Todos Amam Donuts

Este laptop era robusto, mas tinha um desempenho ruim, então Luke só usou para demonstrar seus produtos em suas viagens de campo.

Mindy pegou rapidamente o laptop que Luke jogou e ligou.

Damon não se aproximou de Luke. Ele levantou a caixa na mão e falou: — Aqui está o pagamento. Setecentos mil dólares no total, incluindo o que devemos de antes. — Ele abriu a caixa e jogou na mesa.

Ele estava demonstrando que não havia truques na caixa e que não era acolchoado com jornal no fundo.

Após isso, Damon se juntou a sua filha e checaram o laptop juntos.

Na verdade, as duas partes confiavam um no outro.

Damon sabia que Luke estava ciente da sua identidade, só que nunca vazou.

Luke, por outro lado, trabalhara com Damon antes e sabia que o homem era confiável.

Luke examinou casualmente o dinheiro, porém, não pegou.

Damon achou isso estranho: — Qual é o problema?

Luke perguntou: — Você deve ter fornecedores secretos que não revelarão sua informação pessoal, certo?

Damon respondeu: — Sim, você quer…

Luke assentiu: — Sim. Escreverei uma lista de materiais depois e o dinheiro aqui será meu pagamento. Não é o bastante, vou pagar o resto.

Damon falou: — Desde que está nos ajudando a fazer o equipamento, você não tem…

Luke levantou a mão e interrompeu: — Não, não pense que seu dinheiro é o bastante. Além disso, você deve ter cuidado e não deixar ninguém rastrear você. O que quero é segurança absoluta. Está tudo bem se não puder comprar alguns dos materiais da lista.

Damon achou suspeito: — Você não está tentando comprar materiais bioquímicos e nucleares, certo?

Luke riu: — É claro que não. Só receio que você possa ser descuidado demais. Eu te reconheci antes só por um vislumbre.

Damon ficou sem palavras. Não pode deixar isso quieto?

Os olhos de Mindy brilharam enquanto olhava para o equipamento exibido no laptop: — Você acha isto de bugigangas? Eles são muito legais. Posso usá-los para pegar qualquer um.

Luke olhou para as pernas da garota. Você não pode pegar qualquer um agora só por suas pernas serem pequenas.

Percebendo que Luke estava olhando, Mindy falou com raiva: — Sou apenas uma criança. Eu vou ficar maior.

Luke ficou em silêncio, mas pensou consigo. Está tudo bem se não ficar maior, mas por favor, não fique gorda.

Ele odiaria ver a aparência fofa das garotas serem destruídas pela gordura.

Após negociar por um momento, Luke escreveu uma lista em seu laptop e entregou para Damon: — Esta é a lista. Consiga as matérias-primas para mim em três dias, para que eu possa montar o que você precisa. Estou saindo. Certo, lembrem-se de não se expor.

Damon e Mindy ficaram sem palavras. Você ainda está falando sobre isso? Você já mencionou três vezes neste encontro.

Satisfeito, Luke voltou para casa após provocar Damon e Mindy novamente.

Ele ficou satisfeito com o acordo.

Teria sido complicado para ele comprar as matérias-primas sozinho e teria perdido muito tempo se disfarçando toda vez.

Ele tinha pouca paciência para comprar a variedade de itens que precisava.

Como ele falou, não era que não confiava em Damon; era só que temia que alguém o rastreasse ao seguir Damon.

Havia pessoas com super habilidades neste mundo, afinal de contas.

Selina ainda estava lendo o arquivo quando Luke voltou para casa. Vendo-o, ela abaixou o arquivo e bocejou: — Estou cansada. Vou dormir.

Luke assentiu: — Você quer que eu te leve para cama?

Fora de sua expectativa, Selina assentiu: — Sim.

Luke ficou sem palavras, mas eventualmente, a carregou para cama. Era desnecessário tirar suas roupas agora porque ela estava usando apenas pijama.

Tomando um banho e fazendo um copo de chá para si, Luke pensou nas coisas no sofá.

Damon e Mindy eram ativos principalmente em Nova York. Eles poderiam ser aliados em potencial.

Tais aliados não tinham que ajudá-lo em batalha. Contanto que fornecessem informação ou outros apoios para ele agora, eram indispensáveis.

Eles também seriam conexões que podia usar.

Até Tony Stark tinha amigos e conexões nas forças armadas, bem como o apoio de formidáveis partes interessadas das Indústrias Stark.

Quando Tony perdeu o apoio destas pessoas, foi chutado das Indústrias Stark pelo Obadiah e sua influência como super magnata desapareceu instantaneamente.

Luke não planejava seguir o caminho de Stark, então tinha que tratar seus aliados e amigos bem.

Assim, não estava realmente fazendo muito lucro com o acordo com Damon, que já era difícil de acreditar porque estava usando as habilidades de Tony Stark.

Até os especialistas que não eram tão habilidosos quanto Tony cobrariam um milhão de dólares por tal pedido.

A maioria destas pessoas não tinham necessidade de dinheiro para começar, e sem conexões, Damon não poderia pedir por ajuda!

Além disso, o equipamento que Luke fez para elas era altamente prático.

Dispositivos eletrônicos de vigilância e antivigilância, aparelhos para esconder seus rastros e andar nas paredes, armadura à prova de bala especial, e assim por diante…

Luke focou no arquivo de novo.

No caminho do trabalho no dia seguinte, notou que Selina não mostrou sinais de exaustão. Ele lembrou que Selina raramente ficava doente ou sofria de esforço excessivo desde que a conheceu.

‘Ela tem um dom incomum também?’

Eles não precisavam ir ao departamento hoje. Como Selina estudara o caso ontem e falou com os detetives que trabalharam nele antes, eles iriam direto à cena do crime.

Eles saíram quando chegaram no destino.

Luke olhou para o letreiro da loja, que era um círculo gigantesco que estava vazio no centro.

Ele achou engraçado: — Todos amam donuts.

Esta era uma loja que vendia vários tipos de donuts, que eram difíceis para os americanos que amavam donuts resistir.

Para policiais, donuts também eram indispensáveis.

Vol. 2 Cap. 254 Dois Atiradores

Diferente de Luke, que podia fazer dezenas de cupcakes em dez minutos, a maioria dos policiais optava por comer donuts.

Afinal, donuts tinha muitas calorias, podia ser comido com uma mão, e mais importante, era barato e muitas vezes vendidos 24 horas por dia.

Então, os policiais que tiveram que trabalhar à noite se tornaram clientes leais do donut.

Foi também por esse motivo que o caso que Luke deveria ajudar acontecera numa loja de donut.

Luke e Selina não entraram, apenas observaram a loja fechada de fora.

As janelas de vidro da loja foram quebradas, permitindo-os ver a maior parte do interior, mesmo que estivessem de fora.

Enquanto estavam observando a cena, um carro parou próximo e alguém falou: — Ei, Luke e Selina. Vocês chegaram.

Os dois se viraram e cumprimentaram com um sorriso: — Bom dia, Roger, Martin.

Roger era negro e Martin era um homem branco de meia-idade que tinha uma barba bagunçada.

Foi Roger que os cumprimentou. Ele levantou a fita e todos entraram na loja: — Aconteceu às cinco da manhã de ontem. Dois atiradores abriram fogo neste lugar com armas automáticas de nove milímetros em uma motocicleta. Os dois clientes foram mortos no lugar e a trabalhadora da loja foi ferida pelo vidro quebrado. Os assassinos não entraram. Segundo a trabalhadora, havia outro cliente que desapareceu. Ele estava na mesma mesa com as vítimas e veio com um deles.

Luke assentiu, mostrando que entendeu.

Foi descrito no arquivo do caso, mas Roger não sabia muito mais que eles, então repetiu as informações principais para seu benefício.

Olhando para os contornos do corpo e o ambiente próximo, Selina imaginou o ataque em sua mente.

Luke, por outro lado, encarou os buracos de bala na parede. Ele perguntou: — A balística fez os testes?

Roger respondeu: — Sim. Duas armas foram disparadas, mas…

Luke interferiu: — Mas uma das armas não disparou tantas balas?

Roger ficou surpreso: — Você já falou com o departamento forense?

Luke balançou a cabeça: — Não, estava chutando.

Então, uma mulher falou da porta: — Bem, parece que estou atrasada.

Todos se viraram. Ela acabou sendo uma jovem morena linda com o cabelo amarrado.

Ela estava usando um terno, e o terno e camisa dentro não estavam totalmente abotoados, revelando um toque de sua clavícula sensual.

Roger disse: — Agente Palmer, você não está atrasada. Estes são Luke e Selina, nossos colegas. Eles vão nos ajudar com este caso.

A detetive chamada Palmer apertou a mão deles cortesmente: — Realmente poderíamos usar sua ajuda.

Ela então perguntou diretamente: — Encontraram algo?

Ela estava fazendo a pergunta para Luke, porque ela e Roger já investigaram este lugar ontem, quando os corpos ainda estavam no chão e o sangue ainda nem tinha secado.

Agora, somente os contornos permaneceram. Ela estava genuinamente curiosa para saber o que Luke e Selina poderiam ter encontrado.

— Houve alguma testemunha? — Luke perguntou.

Roger balançou a cabeça: — Não, foi às cinco da manhã. Havia uma mulher sem-teto atraída pelos disparos, mas só viu o cliente sobrevivente saindo da loja.

Luke perguntou: — E quanto a duração do ataque?

Roger balançou a cabeça: — Aquela mulher sem-teto… Não tem uma mente sã, e a trabalhadora ainda está em choque, então não pode dizer nada. Portanto, só podemos fazer um palpite da duração do ataque.

Luke assentiu, pensativo.

Palmer não pôde deixar de indagar: — Há um problema?

Luke respondeu: — Se os assassinos não pararam a motocicleta quando dispararam, há um grande problema.

Os olhos de Martin brilharam: — Você notou?

Luke riu: — Vamos parar de falar em enigmas. Você vai primeiro.

Martin rompeu o silêncio quando aprendeu que um colega estava pensando o mesmo: — Cheguei nessa conclusão depois que li o relatório forense esta manhã.

Roger reclamou: — Uau! E você nem pensou em dizer ao seu parceiro mais cedo?

Martin retrucou: — Bem, teria que me repetir para todos se eu dissesse para você mais cedo, certo? Somente um dos atiradores era o verdadeiro assassino, e as balas que atingiram as vítimas vieram de sua arma. Se o trabalhador nervoso for credível, o ataque pode ter durado apenas dois segundos.

Palmer achou isso estranho: — Ela não disse que não conseguia lembrar de nada?

Martin respondeu: — Suas palavras exatas são, “Senti ter passado um ano no Afeganistão.” Então… — Todos ficaram sem palavras.

Esta trabalhadora obviamente foi super estimulada pelo seu cérebro para funcionar normalmente.

Contudo, as duas pessoas foram mortas por uma saraivada de trinta balas. Teria sido estranho se a trabalhadora não sofresse o trauma mental disso.

— No entanto, a maioria das balas foi disparada de uma arma. Eles destruíram a maior parte da loja, mas errou as vítimas. — Martin continuou: — Da maneira que vejo, é difícil de disparar quando está dirigindo uma moto a cinquenta quilômetros por hora. Então, foi a pessoa sentada na garupa que agiu. Ele só disparou duas vezes e as vítimas foram baleadas na cabeça.

Palmer ficou surpresa: — Sua mira era tão precisa?

Atingir dois alvos na cabeça só com dois disparos enquanto se movia em alta velocidade era inacreditável.

— Sim, e fica pior — disse Martin.

Ele apontou para a estrada: — As vagas de estacionamento estavam ocupadas, e os dois atiradores só podiam disparar de um alcance de cerca de dez metros da loja. O motorista até disparou nos carros estacionados.

Vol. 2 Cap. 255 Traidor e Abandono

Luke assentiu internamente.

Ele já sentira que a enxurrada de balas provavelmente não seria das duas armas.

A análise detalhada de Martin confirmou seu palpite e ficou mais interessado nos atiradores: — Então, Agente Palmer, quais informações tem para nós?

Palmer não era da LAPD, ela era uma agente da DEA.

Ela estava aqui porque uma das vítimas era seu parceiro, Jimmy Watson, que também era um agente da DEA.

Palmer respondeu: — Para simplificar, Jimmy estava aqui para negociar com Femira, a outra vítima. O homem tinha informações críticas que precisávamos.

Notando o olhar de Luke, ela acrescentou: — Não posso dizer exatamente o que é, mas a informação era muito delicada, então Jimmy estava aqui para conversar com ele. Eu também devia ter vindo, mas me atrasei por algo e não consegui vir.

Luke perguntou de repente: — Você suspeita que alguém vaze os detalhes do encontro?

Palmer permaneceu em silêncio, porém, sua expressão indicava que suspeitava.

Luke entendeu o motivo do caso ser difícil.

A DEA tinha mais informação, só que estavam indispostos a compartilhar por motivos de confidencialidade, então Martin não tinha pistas para trabalhar.

Seria muito difícil se quisessem que Palmer dissesse algo.

Desde que havia a possibilidade do traidor vazar na DEA, a agência certamente não iria querer o escândalo exposto a LAPD.

Luke pensou por um momento e indagou: — E quanto ao sobrevivente? Quem é ele?

Roger respondeu: — Ele é um advogado. Femira o levou junto para as negociações. Ele é apenas um cara comum. O rastreamos noite passada, mas ele disse que não sabia de nada e que só estava lá para ajudar seu cliente com a negociação.

Luke achou isso estranho: — Ele não estava com medo de que pudesse ser morto?

Roger respondeu: — O homem falou que realmente não sabia muito sobre seu cliente, ou não teria pego o caso.

Luke só podia balançar a cabeça. Parecia que não havia nenhuma pista por agora.

O advogado podia saber mais que estava dizendo, só que era complicado tentar manter um advogado sob custódia.

Aquelas pessoas ganhavam a vida brincando com a lei e podiam facilmente exigir uma compensação se a polícia cometesse algum erro.

Eles podiam ser completamente sem vergonhas quando se tratava de ganhar dinheiro.

Após alguma discussão, foi eventualmente decidido que Roger e seu parceiro seguiriam o advogado, já que podia ser a próxima vítima.

Quanto a Luke, no entanto, já tinha largado mentalmente o caso.

Os casos mais complicados eram aqueles sem pistas ou onde um conflito interno estava envolvido, igual a este caso.

Se descobrisse o traidor na DEA, a DEA realmente se sentiria grato a ele?

Obviamente, a DEA pode fingir ficar feliz, mas certamente não estariam.

Luke simplesmente lembrou Martin: — Você pode investigar esse atirador. Um atirador não pode ser um Sr. Ninguém. Você pode encontrar algumas pistas se procurar por atiradores notáveis nos casos anteriores.

Ele falou isso para Matin, pois o homem era um veterano da marinha e foi um ótimo atirador.

Havia apenas um número limitado de pessoas no círculo dos maiores atiradores e definitivamente sabiam uma ou duas coisas sobre o outro.

Martin assentiu e se despediram.

Quando Luke se despediu de Roger, notou que Martin e Palmer estavam conversando e rindo. Ele perguntou em voz baixa: — Sobre o que é isso?

Roger respondeu: — Eles estão olhando olho no olho.

— Quando acontece, acontece, certo? — Luke sorriu e se despediu de Roger.

Ele entrou no carro e olhou para Selina, que estava ao lado: — Por que está me encarando?

Selina respondeu: — Você raramente me olha no olho.

Luke revirou os olhos para ela: — Você quer dizer assim?

Selina fez exatamente o mesmo de volta para ele: — Sim, muito obrigada. Me sinto muito melhor agora.

Esse foi o fim do tópico.

Eles sabiam muito bem que seu relacionamento era diferente do que Luke e suas amigas tinham.

Contanto que estivesse disposto, ele poderia convidar suas colegas para beber quando estava fora do trabalho, e não seria difícil para certas coisas acontecerem naturalmente após isso.

As policiais eram tão ocupadas quanto os policiais, mas também tinham que satisfazer seu desejo algumas vezes e não exigiria mais quando a noite acabasse.

Seria tudo mais fácil para Luke, então nunca perdeu tempo nisso.

Um parceiro que podia confiar completamente, por outro lado, era difícil de encontrar.

No Plaza Nakatomi, Detetive John lutou duro pela sua esposa e filha.

Porém, a verdade era que ele e sua esposa já estavam separados, e até estavam passando por um divórcio.

Para piorar as coisas, não era sobre dinheiro, mas uma diferença de atitude com a vida. Um parceiro de detetive pode ser ainda mais importante que uma esposa.

Se casar com a esposa errada pode ser uma perda de tempo e dinheiro, mas ter um parceiro errado pode fazê-los ir a óbito ou enviados para a Corregedoria para investigação.

Luke e Selina foram a um campo de disparo especial. Selina praticou disparo normalmente num canto enquanto Luke praticou saque rápido.

Luke leu muitos arquivos de saque rápido. Vários dos oponentes que derrotou também usavam, mas estava incluso na habilidade de Armas de Fogo Básico e não estava listado de maneira independente.

Luke especulou que foi porque seu saque rápido não era bom o bastante para ser listado como uma habilidade independente ainda, assim como quando o sistema não reconheceria que falantes bilíngues possuíam Proficiência Linguística Básica se não fossem fluentes o bastante.

Ele deveria encontrar Bob Munden, o deus do saque rápido e obter a habilidade dele?

Luke deixou essa ideia de lado.

Seus atributos físicos eram bons o bastante; tudo que precisava era de mais prática com isso.

Vol. 2 Cap. 256 Bem-vindo e Assumir a Culpa

Não seria muito difícil para ele dominar saque rápido com mais prática.

Afinal, Bob Murden era um senhor que não tinha metade da força e agilidade de Luke, mas o homem ainda podia sacar sua arma numa velocidade atordoante.

Luke tinha muito mais Força e Destreza, e não era novato com armas. Seria estranho se não pudesse compreender saque rápido.

Ele estava usando um revólver, qual era uma arma necessária para praticar saque rápido.

Ele tinha um revólver modificado em seu inventário, mas não podia usar aquela Smith & Wesson M500 em público. Além disso, seu cano foi alargado, o que impossibilitava o saque rápido.

A essência do saque rápido era velocidade e precisão. Assim, um revólver comum era mais adequado para prática.

Com sua Força dez vezes maior e Autocura Elementar, suas mãos não ficaram doloridas.

Com sua trapaça, Luke começou a disparar sem parar enquanto treinava.

Ele parou para analisar as falhas em seus movimentos ocasionalmente antes de continuar. Ele também foi capaz de recarregar sua arma muito mais rápido que as outras pessoas.

Só foi após uma hora que parou finalmente satisfeito.

Ele experimentou uma dezena de revólveres de calibres variados e alguns superaqueceram enquanto disparava.

Luke ficou muito satisfeito.

Após uma hora de prática, tinha entendido mais ou menos o saque rápido.

Com sua Força e Destreza foi rápido e cruel ao disparar num alcance de dez metros.

Na maior parte do tempo, o alcance de combate de um oficial com uma pistola era de vinte metros e sua precisão diminuiria acentuadamente além deste alcance. Luke estava praticando saque rápido principalmente como parte de sua identidade como policial, então precisão no alcance de dez metros era bom o bastante por enquanto.

Mais prática com saque rápido depois o ajudaria a melhorar a velocidade e alcance de disparo.

Selina estava atirando obedientemente as pistolas com fones de ouvido.

Focada em seu treinamento, não falou com Luke. Só foi quando escutou as balas em seu pente que Luke deu um tapinha em seu ombro e indicou que era hora de sair.

Após voltarem para casa, Selina fez uma pausa de trinta minutos antes de começar o regime de exercícios que Luke havia elaborado para ela.

A casa tinha cinco quartos extras, então converteram dois quartos adjacentes em um ginásio e sala de treinamento.

Luke foi a oficina da garagem e começou a criar equipamentos para Damon e Mindy.

A maioria das matérias-primas ainda não havia sido entregues, então só estava trabalhando com o que tinha em mãos.

Além disso, os itens que estava fazendo para eles eram produtos experimentais, e esperava que lhes dessem o feedback.

É claro, isso significava que havia riscos em usar estes equipamentos, mas os ricos certamente não seriam tão altos quanto se Damon e Mindy saíssem em missões sem o equipamento.

Luke trabalhou até escurecer.

No momento que terminou, Selina estava exausta e deitada no sofá porque havia seguido o plano de treinamento que Luke havia elaborado para ela.

O plano era bem flexível. Ela só precisava saber quais aspectos tinha que trabalhar, e podia decidir quando realizar o treinamento.

— Terminei o treinamento. Estou esperando pelo jantar. — Ela deu uma olhada em Luke antes de continuar lendo os documentos.

— Você parece bem animada. — Luke riu e começou a fazer o jantar enquanto Selina revirava os olhos.

Agora que ambos estavam ocupados, Luke deixou de lado os pratos complicados que cozinhara antes, e decidiu fazer uma comida simples, mas deliciosa.

Selina sempre ficou satisfeita contanto que a comida fosse gostosa.

Quando estavam comendo, o celular de Selina tocou.

Sua boca estava cheia de comida, sua expressão indicava que Luke devia atender.

Luke olhou para o identificador de chamada e atendeu: — Oi, Roger. O que é?

Bang! Bang! Bang!

Ele ouviu disparos.

— Porra! — Roger xingou e falou com pressa: — Luke, tivemos alguns problemas sobre o caso da loja de donut. Você pode passar aqui?

Luke respondeu: — Onde você está?

— West 35th Street, perto da USC — respondeu Roger

— Entendido. — Luke levantou e saiu com Selina, que já estava limpando a boca.

Vinte minutos depois, chegaram no local e encontraram uma reunião de viaturas.

Eles abriram caminho com seus distintivos e foi até Roger: — O que aconteceu?

Roger olhou para eles e respondeu: — Alguém estava aqui para matar o advogado, mas felizmente, ele fugiu. Agora, o criminoso está escondido no prédio com reféns.

Este advogado foi realmente sortudo por escapar da morte duas vezes: — Você não chamou a SWAT?

Roger respondeu: — Uma equipe da SWAT veio mais cedo, porém, o criminoso lançou uma bomba e feriu vários agentes.

Luke ergueu a sobrancelha: — Tão cruel?

Geralmente falando, os oficiais e criminosos nas grandes cidades tinham um acordo tácito em que só usariam armas de fogo e recuariam se não atingissem o inimigo.

Nem todo policial estava disposto a se sacrificar pelo trabalho; pelo menos, Luke não estava.

Roger rapidamente lhes deu um resumo da situação.

Agora, dois criminosos estavam no prédio com dois reféns.

Porém, o problema era que os criminosos detonaram uma bomba e não havia como dizer se tinham mais. Ainda mais problemático era o fato que havia muitos residentes neste prédio de apartamento de seis andares que estavam presos em suas casas.

Se a polícia pressionasse o ataque, os criminosos podem matar os residentes no prédio em sua agitação e a polícia com certeza seria culpada por isto.

Luke ficou sem palavras. Então, você me chamou para compartilhar a culpa com você?

Roger, no entanto, não se sentiu culpado: — Há algo que você possa fazer? Sei que é o melhor lutador na LAPD, então é a única pessoa a quem posso recorrer.

Ignorando o elogio de Roger, Luke simplesmente perguntou: — Onde está o Martin?

Roger respondeu amargamente: — Ele está observando o ambiente e preparando para matar os dois criminosos se puder.

Luke sabia que Martin era um ótimo atirador, mas sua estratégia não tinha sucesso garantido.

Se um dos criminosos sobrevivesse e detonasse os explosivos, Martin seria definitivamente punido. Luke pensou por um momento antes de falar: — Tudo bem, vamos colocar os coletes à prova de balas antes de entrarmos. — Então levou Selina ao seu carro.

Vol. 2 Cap. 257 Quem Atirou em Mim?

No carro, Luke ajustou as janelas para escurecê-las mais, antes de ambos colocarem o equipamento.

Eles colocaram o colete à prova de balas que Luke fez, então os coletes policiais e também amarraram os walkie-talkies que Luke inventou.

Suas instruções podem acabar sendo uma violação de certas regras do departamento de polícia, então seria melhor manter uma linha de comunicação aberta com a polícia após entrarem.

Eles examinaram as armas e pentes e carregaram granadas de fumaça e atordoante, estas eram designadas para momentos críticos.

Selina não ficou surpresa porque já testara o equipamento antes.

Quando ficaram prontos, eles saíram.

Eles penduraram os distintivos em volta dos pescoços, no caso da SWAT os ferirem por acidente.

Por fim, fizeram um desvio e entraram no prédio pela rua de trás. Roger falou para o capitão da equipe da SWAT, que concordou no momento que ouviu o nome de Luke.

Roger ficou animado e chateado, já que seu jovem colega parecia ter mais influência que ele.

O que não sabia era que este capitão esteve no caso Nakatomi e Luke deixou uma impressão profunda nele.

Afinal, um oficial que podia eliminar um exército de cinquenta criminosos armados sozinho era difícil de realizar.

Eles não entraram pela porta. Ao invés disto, Luke deu a Selina um impulso para que alcançasse a saliência no segundo andar, antes de puxar Luke para cima.

Era apenas para mostrar; Luke podia saltar facilmente até o terceiro andar, mas não ousou fazer isto.

Muitas pessoas estavam observando e seria um problemão se algum deles capturassem isso com uma câmera.

Se movendo rapidamente, Luke e Selina entraram no prédio pela janela meio-aberta.

Mostrando os distintivos para os pombinhos na unidade que estavam tremendo num canto, eles abriram a porta e saíram. Luke confirmou que os dois criminosos estavam no primeiro andar. Ao invés de descer as escadas imediatamente, ele falou para Selina se esconder e observar as escadas enquanto ele vasculhada nos andares acima.

Com o Olfato Aguçado, logo confirmou que não havia bombas plantadas nestes lugares, o que era um alívio.

Pelo menos, os dois criminosos não eram loucos o bastante para plantar bombas por toda parte no prédio.

Dez minutos depois, se encontrou com Selina no segundo andar e desceram as escadas.

Bang!

Houve um disparo e Luke rapidamente deitou no chão e chutou Selina para o canto: — Pro chão! Há um sniper!

Na van de comando fora do prédio, Roger e o capitão ficaram surpresos. O capitão perguntou pelo walkie-talkie: — Quem abriu fogo?

Ninguém respondeu.

Um momento depois, alguém disse: — Capitão, acabei de ver alguém abrir fogo do prédio a nordeste. Aquela é a posição do York.

O capitão gritou: — York, venha aqui.

O walkie-talkie ficou em silêncio.

O capitão falou sombriamente: — Todas as unidades, mudem para o canal reserva. — Ele então cortou a comunicação.

Um momento depois, um membro da equipe na van relatou: — Capitão, todos trocaram para o canal reserva, mas o York ainda está em silêncio.

O capitão falou friamente: — Esquadrão A1, vá checar York. Vocês estão livres para abrir fogo se encontrar algo de errado.

Roger parecia bem preocupado: — Capitão, sobre o Luke…

O capitão pensou por um momento e preguntou: — Esquadrão B1, como estão os dois detetives?

— Eles se esconderam após o disparo, mas… Acho que o Detetive Luke foi atingido — alguém respondeu no walkie-talkie.

O capitão e Roger ficaram em silêncio.

— Aqui é do esquadrão B2. Vimos eles. Eles estão bem. Ainda estão se movendo — outra pessoa falou de repente.

— Tem certeza? — o capitão perguntou.

— Positivo. Os movimentos do Luke estão normais. Huh. Ele está correndo mais rápido que nós. Está entrando no saguão do primeiro andar.

Bam! Bam! Bam! Bam!

Disparos explodiram dentro do prédio de novo e então o celular de Roger tocou: — Sou eu, Luke. Os criminosos foram subjugados. Os reféns estão seguros. Há uma bomba num vaso no saguão. Tente evitá-lo.

O capitão e Roger se entreolhara. Você já terminou?

— Onde está o atirador que disparou em mim? — perguntou Luke com calma.

Roger olhou para o capitão.

O capitão pegou o walkie-talkie, mas antes que pudesse dizer algo, disparos surgiram do nordeste de novo.

Foi seguido por uma série de gritos.

O walkie-talkie conectou de repente: — Capitão, estamos sob ataque! Temos três mortos e dois feridos. Ahhh-!

O walkie-talkie ficou em silêncio após um grito.

O capitão parecia sombrio: — Esquadrão B1, vocês estão realmente monitorando a área? Vocês não encontraram nada?

Alguém respondeu no walkie-talkie: — B1 não encontrou nada. A1 está no nosso ponto cego. Não há sinais dos atacantes.

Roger saiu da van secretamente sem desligar a ligação: — Ei, Luke, conseguiu ouvir isso?

Luke respondeu: — O cara que atirou em mim está no prédio com o tiroteio?

Roger assentiu: — Sim, uma equipe da SAWT foi lá, mas provavelmente… Ugh.

Luke já havia desligado. Roger falou impotente: — Merda! Pelo menos me deixe terminar!

Por outro lado, Luke guardou o celular com calma: — Selina, observe-os e se esconda ali. — Ele apontou para uma unidade aberta.

Selina olhou para ele preocupada: — Você levou um tiro agora há pouco?

Luke balançou a cabeça: — Estou usando dois coletes à prova de balas. Olha, sem sangue.

Percebendo que ele não parecia ferido, Selina assentiu: — Tenha cuidado.

Luke assentiu e saiu rapidamente.

Após deixar o prédio de apartamento, correu para o prédio no noroeste.

Seu Olfato Aguçado já conseguiu captar o cheiro de sangue a dezenas de metros de distância.

Seu coração se encheu de tristeza. Havia um, dois, três, seis… nove vítimas!

Eles eram oito pessoas da SWAT que foram lá e o sniper mais cedo.

Agora, estavam todos mortos?

Vol. 2 Cap. 258 Escudo, Saque Rápido e Empate

No momento que entraram no prédio, Luke pressionou um equipamento no braço esquerdo e se abriu num pequeno escudo.

A única lição que uma pessoa podia aprender do Capitão América era que a melhor arma que qualquer um podia usar era um escudo resistente.

No entanto, este escudo não era enorme e estava ligado ao braço esquerdo.

Ele não tirou sua arma e sua mão esquerda só descansou acima do coldre.

Observando por qualquer momento à frente, ele subiu as escadas rápido e silenciosamente.

Quando chegaram no sexto andar, não seguiu imediatamente, ele respirou fundo e levantou o braço esquerdo.

Bam! Clang!

Uma bala atingiu o escudo que protegia sua cabeça. Nesse meio tempo, Luke disparou seu revólver.

Ele fixou no inimigo de antemão com Olfato Aguçado antes de disparar.

Bam!

Quase ouviu uma bala atingindo carne.

Bang! Bang!

Outras duas balas foram disparadas. Luke sacudiu ao ser atingido, mas não parou de disparar na M686.

Bam! Bam! Bam! Bam!

No entanto, o inimigo parecia ter antecipado e recuou para um canto.

Luke recuou para as escadas também. Colocou a M686, que restava apenas uma bala, de volta no coldre, antes de sacar a Glock e rapidamente se aproximar do canto.

De repente, algo foi arremessado ao virar a esquina e Luke levantou o braço.

Clang!

O objeto foi bloqueado pelo escudo.

Com os olhos afiados, Luke viu que era uma adaga negra.

Estreitando os olhos, se moveu mais rápido, mas sua velocidade ainda não excedia o que um ser humano normalmente era capaz.

Outras três adagas negras voaram no momento seguinte.

Luke imediatamente recuou.

No entanto, as três adagas voaram num arco dos dois lados e desviaram uma da outra dois metros à frente dele ao passar pelo escudo enquanto mirava nas costas e torso inferior.

Merda! Luke xingou em sua mente e rolou para trás, antes afastar as adagas com o escudo.

Antes que pudesse avançar de novo, outras cinco adagas voaram nele ao virar da esquina.

Até o próprio Luke sentiu seu sangue gelar.

Não só havia muitas adagas, como também eram imprevisíveis.

Luke só podia recuar de novo. Evitou três adagas na curva da escada e bloqueou as outras duas com o escudo.

Quando estava prestes a suspirar de alívio, sentiu perigo de novo e rapidamente abaixou a cabeça.

A adaga que acabara de evitar atingiu a parede atrás dele.

Naquele instante, Luke detectou com seu Olfato Aguçado que o sujeito estava saindo do terraço.

Franzindo a testa, Luke rapidamente subiu as escadas.

Ele esticou a cabeça para fora da porta do terraço e viu um homem planando do prédio.

O homem parecia ter esperado Luke e puxou o gatilho no momento que Luke mostrou a cabeça.

Sentindo o perigo, Luke recuou apressadamente e agachou.

Bang!

Uma bala passou zunindo por sua cabeça e atingiu a parede atrás da porta.

Luke suou muito. De onde era este atirador? Era quase impossível tomar precauções contra ele!

Mais inacreditável, o sujeito era tanto adepto a armas quanto a facas de arremesso.

Espera, não — talvez ele fosse melhor em facas de arremesso e armas era apenas uma segunda escolha.

Luke pensou por um momento, então recuou e parou de perseguir o atirador terrível.

Isso porque muitos repórteres com câmeras cercaram o lugar. Se exibisse sua capacidade total, provavelmente apareceria nas manchetes de vários jornais no dia seguinte.

Mas quando desceu as escadas e viu oito corpos no quinto andar, suspirou: — Bem, este lugar vai parar nas manchetes de qualquer forma.

Luke sentiu o cheiro de sangue de outra pessoa no terraço, que devia pertencer ao sniper. Junto das oito vítimas, nove membros da equipe da SWAT morreram.

Os repórteres estariam definitivamente focados nesta notícia por alguns dias.

Luke encontrou Roger e o capitão no térreo.

O capitão perguntou ansiosamente: — Como foi?

Luke balançou a cabeça: — Sinto muito, mas seus membros de equipe… — Todos sabiam o que ele não disse.

O rosto do capitão distorceu: — Droga. Quem fez isto?

Luke se virou para Roger: — Você gostaria de dizer a ele?

Roger ficou confuso: — Hã?

Luke explicou: — Se meu palpite estiver correto, foi o atirador da loja de donut. Não vi seu rosto. Ele escapou do terraço.

O capitão ficou atordoado: — O terraço?

Ele falou no walkie-talkie: — Esquadrão B1, você viu um alvo? Stanley?

Todos reportaram de maneira negativa, mas Stanley, um sniper implantado em outro prédio, não falou nada.

O capitão quase ficou louco: — Vá checar o Stanley.

Um momento depois, alguém falou através do walkie-talkie: — Capitão, Stanley está morto.

O capitão jogou o walkie-talkie no chão, seus olhos estavam injetados de sangue: — Droga! Juro que te pegarei e amarrarei antes de cortá-lo em pedaços!

Roger estava em silêncio e Luke balançou a cabeça secretamente.

Ia ser muito difícil pegar o sujeito.

Até Luke quase morreu agora há pouco. A menos que pudesse cercar o homem e bombardeá-lo até a morte, era improvável que o capitão e seus homens conseguissem vingar os colegas mortos.

Luke não sabia se o atirador era um ser humano extraordinário, mas as habilidades dele em disparo e faca de arremesso eram realmente memoráveis.

Porém, o nome do homem não estava disponível no sistema.

O sistema parecia ter determinado que a luta entre Luke e o homem foi um empate. Foi fácil para Luke descobrir o motivo.

A luta começou quando Luke foi baleado.

Naquele momento, os dois coletes à prova de balas que Luke estava usando impediu a bala.

Mais tarde, quando dispararam um no outro no quinto andar, ele atingiu o homem no ombro com saque rápido.

Enquanto isso, o escudo de metal de Luke bloqueou as balas do homem.

Após isso, levou as balas do inimigo da maneira mais difícil com os coletes à prova de balas duplo, forçando o inimigo a pará-lo com adagas e fugir.

Com a fuga do inimigo, uma das costelas de Luke foi quebrada e sofreu sangramento interno.

É claro, as feridas já estavam meio curadas e não impediram seus movimentos, embora coçasse e doesse um pouco.

Vol. 2 Cap. 259 Você Quer Voltar para Houston?

Aquele atirador misterioso não sangrou após levar um tiro no ombro; nitidamente, estava usando algum tipo de colete à prova de balas também.

Em suma, ambos sofreram feridas na breve luta, mas os de Luke foram mais pesados.

Sem a Autocura Elementar, ele teria que esperar por uma ambulância após ser baleado na primeira vez.

Graças a deus aprendeu a Autocura Elementar por medo de possivelmente morrer de maneira estranha ou incomum algum dia.

Este não era um jogo ou um filme.

Quando Tony encontrou Chicote, este pelo menos perdeu algum tempo falando para que Tony tivesse tempo de colocar o traje.

Porém, este atirador poderia facilmente atirar em Luke de oitocentos metros sem lhe dar uma chance de falar.

Para Luke, que tinha o sistema, podia continuar a ficar mais forte enquanto estivesse vivo.

Este caso já era enorme após a morte de dez membros da SWAT.

O capitão da equipe se arrependeu por subestimar os dois criminosos no prédio e enviar os snipers ao terraço sozinho.

Luke, no entanto, não pensou que o homem havia cometido um erro. Afinal, era um bando de policiais contra dois criminosos, que estavam cercados.

Luke só conseguiu lutar contra o atirador por causa de sua Autocura Elementar e seus coletes à prova de balas — dois membros extras da SWAT não teriam mudado nada.

Ele pediu a Roger para lidar com o resto, antes de levar Selina com ele e sair da área.

No caminho de volta, Selina ligou para Elsa e contou o que aconteceu.

Dustin já havia deixado Elsa saber após Roger informar do tiroteio.

Após ouvir o relatório de Selina, Elsa simplesmente contou para manter contato e descansar.

Quando os dois chegaram na cena do crime, subjugaram os dois criminosos, resgataram os reféns e descobriram os explosivos, tudo sem cometer nenhum erro.

Mesmo que o atirador misterioso tenha fugido no final, ninguém podia culpar Luke.

O homem aniquilou um esquadrão da SWAT inteiro, mas Luke voltou inteiro após um embate com o homem. Isto provava que Luke era realmente forte.

Quando chegaram em casa, Luke contou a Selina em detalhes o que aconteceu com o atirador terrível. Chocada, Selina perguntou: — O que devo fazer se encontrar alguém assim?

Após pensar um pouco, Luke respondeu: — Sua melhor aposta é manter sua distância e não ficar parada no mesmo lugar. Além disso, sua habilidade de disparo é medíocre comparado com seu arremesso de faca.

Selina ficou sem palavras. Você chama isso de medíocre?

Luke assentiu: — Fui capaz de revidar quando usou sua arma, mas quando começou a arremessar adagas, não consegui encontrar uma abertura para disparar nele.

Não havia necessidade de mencionar que ele era muito mais ágil que pessoas comuns.

Selina estava ciente da distância entre sua força e a de Luke.

Luke nunca deixaria Selina pensar que ela deveria tentar se aproximar do homem e matá-lo.

O homem era tão bom em arremesso de faca que sempre atingiria seu alvo, independente de como balançava a mão.

Lutar uma batalha corpo a corpo com tal homem era perigoso demais e só deveria ser considerado um último recurso.

Após sua discussão, Luke pressionou Selina para treinar.

Selina ficou perplexo: — Hã? É quase nove.

Luke retrucou: — É nove, não meia-noite. Ainda há muito tempo até a hora de dormir.

Selina gritou e avançou nele. Socou com força por um tempo e falou: — Okay, vou treinar. Deixe-me sozinha.

Luke não resistiu, porque Selina não havia contido em seus socos; suas mãos doeram mais que ele.

Após enviar Selina para treinar, Luke voltou para sua oficina para continuar trabalhando no equipamento.

Se não fosse pelo colete à prova de balas que estava usando, a bala do sniper teria aberto um buraco em seu corpo.

O colete à prova de balas especial que ele fez era extremamente elástico, graças a uma liga particular que Luke criou com as habilidades de Tony.

No entanto, a liga era cara e difícil de fazer. Luke não podia produzir em massa, e só podia fazer para uso próprio.

Cada pedaço que criou foi para o seu colete à prova de balas e o de Selina.

Embora os coletes não pesassem mais que cinco quilos, as matérias-primas custavam mais de quinhentos mil dólares.

Mas o custo definitivamente valia a pena, considerando como o colete salvou sua vida.

Com este colete e sua Autocura Elementar, Luke praticamente não podia ser morto.

Mesmo Selina só sofreria uma ferida ao usar o colete, de outro modo, seria morta.

Após refletir e trabalhar por um longo tempo, completou seus objetivos de modificação do dia. Ele então foi ao ginásio checar Selina.

Ela não estava praticando os movimentos técnicos que Luke disse, mas estava usando movimentos mais violentos.

Luke perguntou: — Você não devia estar praticando os movimentos com técnicas?

Selina o ignorou e simplesmente continuou a atacar o alvo em forma humana.

Após um longo tempo, finalmente parou, ofegante: — Não sou idiota. Se não trabalhar duro, posso ser morta se encontrar o cara de hoje novamente.

Após um breve silêncio, Luke perguntou: — Você quer voltar para Houston?

Selina revirou os olhos: — Você acha que sou uma idiota que quer passar a vida inteira lidando com lutas de rua e drama familiar todo dia? Sem você, estaria na patrulha de rua.

Luke retrucou: — Mas você encontrará mais perigo se me seguir. Você tem certeza que não quer reconsiderar?

Vol. 2 Cap. 260 O Mentor e Seu Músculo

Selina revirou os olhos: — Hehe. Tarde demais. Além disso, não encontrei aquela atiradora com Donald? E em Shackelford, enfrentamos aqueles atiradores da família Carlos. Há perigo em toda parte; quando estou com você, pelo menos, posso ficar mais forte.

Após um breve silêncio, Luke assentiu: — Tudo bem, desde que entende nossa situação atual tão bem, vamos treinar por mais meia hora. Ainda há algo de errado com seus movimentos.

Os olhos de Selina arregalaram: — O quê?

Luke respondeu: — Minhas exigências são maiores para poder viver mais.

No final, Luke teve que carregar Selina para o banheiro.

Ela estava exausta demais para caminhar sozinha e só podia dizer a Luke para preparar um banho quente.

Quando Luke chamou seu nome de novo meia hora depois, ela não respondeu.

Luke abriu a porta do banheiro só para descobrir que Selina já havia adormecido na banheira.

Balançando a cabeça, a pegou, limpou e secou o cabelo, antes de colocá-la na cama. Selina simplesmente gemeu e não mostrou sinal de acordar.

Sentando-se na cama e olhando para Selina, que estava dormindo, Luke suspirou e saiu.

Ele voltou a oficina após sair do quarto de Selina.

Agora, o senso de crise que sentia era mais forte que nunca.

Ele encontrou dois seres humanos extraordinariamente complicados um após o outro e ambos escaparam. Ele nunca ficou com tanto medo em sua vida antes.

Ele tinha que trabalhar duro se não quisesse se tornar uma das casualidades desconhecidas nos jornais.

Com sua Força e Autocura Elementar, só precisava dormir duas horas por dia.

Por isso, podia trabalhar seis horas extras por dia, qual era tempo para fazer muitas coisas.

Na manhã seguinte, Luke fez o café da manhã e acordou Selina: — Linda, embora tenha feito um ótimo trabalho ontem, ainda tem que ir trabalhar hoje.

Selina jogou o travesseiro nele com raiva, mas Luke o agarrou e jogou de volta: — Tudo bem. A comida está esperando por você.

Como se o interruptor tivesse sido acionado, Selina se levantou: — Que comida?

Luke respondeu: — Não café da manhã, sobremesa. No entanto, preciso lembrar que eu te coloquei na cama noite passada?

Selina rapidamente deitou e se cobriu com a coberta: — Vá embora e feche a porta.

Luke sorriu e saiu.

Após todo o sorvete que tomou de manhã, ele estava se sentindo calmo e lento demais para se irritar.

Alguns minutos depois, Selina saiu: — O que tem para comer?

Luke estava comendo o café da manhã? — Coloquei na mini geladeira do nosso carro.

Selina perguntou: — O quê? Tem uma geladeira no carro?

Luke respondeu: — Sim, instalei noite passada.

Selina ficou sem palavras: — Você está brincando.

Meia hora depois, Selina olhou para o objeto quadrado no meio do banco traseiro, chocada: — Isso é realmente uma geladeira?

Luke deu de ombros: — Não tem espaço na frente, então tive que colocar atrás. Ei, você acabou de comer o café da manhã, não?

Selina retrucou: — Amei como é saboroso! Certo, você vai dar um pouco para Elsa?

Luke respondeu: — Se estiver disposta. Afinal, o que ela come é com você.

Selina pensou por um momento antes de assentir: — Devemos dar um pouco.

Luke a lembrou: — Ela não tem geladeira para guardar o tiramisu.

Selina falou: — Ela pode deixar com o Dustin.

Luke: — Receio que o Dustin coma antes dela. Empacotei os cupcakes que você não terminou ontem. Você pode dar isso.

Selina: — … Tudo bem.

Logo após entrarem no departamento, Elsa os chamou: — Venha ao escritório do chefe.

Eles fizeram como instruído.

Fechando a porta, Dustin falou: — Fizemos progresso no caso da noite passada.

Luke ergueu a sobrancelha: — Desde que dez agentes da SWAT morreram, a DEA finalmente compartilhou alguma das informações conosco. Aqui está o arquivo do atirador misterioso da noite passada. Dê uma olhada. — Dustin jogou um arquivo para eles enquanto falava.

Luke pegou o arquivo e leu ao invés de entregar para Selina.

Ele estava realmente curioso sobre quem era o atirador!

Então, viu um nome — Wilson Grant Fisk.

A lâmpada não acendeu.

Um tempo depois, ele levantou a cabeça lentamente: — Rei do Crime?

Dustin respondeu friamente: — Ele mesmo.

Franzindo a testa, Luke analisou o resto do arquivo e logo encontrou o nome do atirador misterioso — Lester.

Ele mudou seu olhar e viu outra palavra: Mercenário.

Luke ficou carrancudo. Segundo o arquivo, Mercenário era o melhor lutador do Rei do Crime!

Luke ouvira uma ou duas coisas sobre o Rei do Crime antes, mas não muito. Só sabia que o homem era o líder de uma grande gangue.

Mais informação do Rei do Crime foi listado no arquivo.

O super atirador originalmente conhecido como Wilson Grant Fisk e atualmente adereçado como Rei do Crime estava ficando cada vez mais poderoso e o FBI, DEA e IRS não conseguiram fazer nada.

O Rei do Crime se escondia bem e ficava por trás das cenas para controlar seu grupo criminoso, que estava ficando cada vez maior.

Ele estava localizado principalmente em Nova York, mas sua influência estava espalhando por todo país.

Foi por isso que era reverenciado como Rei do Crime pelos gângsters, qual todos o respeitavam como um governante.

Rapidamente lendo o resto do arquivo, Luke passou para Selina e olhou para Dustin: — Chefe, qual é o plano?

Após um breve silêncio, Dustin respondeu: — Não há plano. Rei do Crime não é o Sergei. A NYPD não conseguiu fazer nada sobre ele por anos. Eles acham que podemos ajudá-los a capturar este cara?

Luke assentiu. Sentiu exatamente da mesma maneira. O Rei do Crime era poderoso demais para ser apreendido pelas pessoas comuns; até seres humanos extraordinários dificilmente conseguiriam derrotá-lo.

O Mercenário sozinho poderia matar a maioria das pessoas que se aproximavam dele.

— E quanto ao Mercenário? — Luke perguntou.

Dustin balançou a cabeça: — Não é da nossa conta agora. O FBI pegou o caso.

Luke perguntou: — Então, não há nada que precisamos fazer agora?

Dustin assentiu: — Pedi para virem aqui principalmente para avisar que deveriam ficar de olho. Afinal, você foi o único que sobreviveu no confronto com o Mercenário.

Luke riu: — Estarei preparado se ele voltar para se vingar.

Dustin disse: — Além disso, o FBI quer falar com você sobre o que aconteceu noite passada. O Diretor Brad concordou com o pedido, na condição de que encontrem você no nosso departamento.

Deixe um comentário