Vol. 2 Cap. 301 Minas Complicadas e o Ataque das Aranhas

Samantha ficou atordoada por um momento: — Você deveria ter vindo mais cedo. Chris estava aqui agora há pouco.

Lembrando do homem lindo de meia-idade, Luke perguntou: — Ele é o homem que acabou de sair?

Samantha assentiu: — Sim. Ele é o filho do velho McCormick e agora é o dono daquelas minas. Você quer que eu ligue e pergunte o que ele acha?

Luke e Selina ficaram felizes com isso.

Ao invés de entrar na casa, sentaram-se na varanda e observaram a cidade no sol da manhã.

— Que lugar lindo — Selina comentou: — É uma vergonha que este lugar vá ser abandonado.

Luke simplesmente assentiu, mas não se sentiu muito arrependido.

Havia muitas cidades remotas e lindas nos Estados Unidos, bem como na China no mundo anterior de Luke, mas por vários motivos, estas cidades eventualmente acabavam como terras desoladas que ninguém visitava.

Após uns dez minutos, Samantha retornou envergonhada: — Ele deve estar nas minas. Ele não atendeu. Você quer que eu te leve até lá?

Indisposto a perder tempo, Luke imediatamente aceitou a oferta.

Um momento depois, os três saíram de carro de novo.

Quando chegaram nas minas, Luke observou o ambiente e descobriu que estava a somente um quilômetro de distância da fazenda de aranha se seguisse em linha reta, com uma pequena colina entre elas.

Ele suspeitava que as aranhas haviam percorrido até as minas e fizeram seu ninho ali.

Eles falaram com Chris pelo walkie-talkie e o pediu para vir. Samantha conversou com ele sozinha por um momento, antes de irem até Luke e Selina.

Eles se cumprimentaram educadamente e Chris falou com um sorriso amargo: — Minha tia é obcecada demais com este lugar; afinal, ela e meu pai trabalharam aqui a vida toda. Em todo caso, acho que posso ajudar. Há alguns velhos mineiros que conhecem as minas melhor que eu. Você pode pedir detalhes para eles. Que tal?

Luke agradeceu e ficou muito aliviado.

Os velhos mineiros às vezes ajudavam mais que mapas, eles sabiam muito mais sobre a situação específica que não estava indicada no mapa.

Eles não entraram nas minas ainda porque seria perigoso demais. Chris também mencionou que essa nova exploração estava acontecendo de novo no subterrâneo, e era possível que houvesse gás de alta densidade nos túneis abandonados.

Antes da existência de um novo veio mãe fosse confirmado, poucas pessoas ousariam arriscar suas vidas nas minas cheias de gás.

Alguns velhos mineiros foram chamados. Eles conversaram com Selina e Luke em turnos.

No final, Luke descobriu que as minas no lado da fazenda de aranhas tinham um grande foco de gás, e aqueles trabalhadores não exploraram aquela parte ainda.

Luke teve uma forte dor de cabeça.

Se o lugar estivesse cheio de gás, ele seria incapaz de disparar. Então, ele tinha que contar com uma espada?

Ele não era o Hulk, que tinha força física ilimitada. Seria perigoso enfrentar as aranhas em seu ninho.

Porém, também não podia explodir as minas só por causa da suspeita de aranhas enormes.

Estas eram minas de ouro, mesmo que tivessem secado. Vários mineiros e famílias na cidade ainda esperavam encontrar um novo veio mãe para reviver a cidade.

Para resolver o problema das aranhas enormes, Luke teria que investigar sozinho após se preparar totalmente.

Após obter a evidência concreta, poderia relatar ao FBI e fazê-los cuidar dos monstros.

Após a conversa, Luke fez um acordo com Chris, e aguardaria pelo último trazer informações das minas no restaurante fast food na cidade ao meio-dia.

Ele também deixou claro que só precisava dos mapas e não precisava de mais informações geológicas nas minas.

Luke e Selina então partiram tacitamente, e não pediram para Samantha ir com eles.

Vendo como ela e Chris trocavam olhares de vez em quando, sabiam que algo estava rolando entre estes dois.

Quando retornaram à cidade, os dois começaram a examinar suas armas cuidadosamente; seu equipamento provavelmente calharia mais tarde e não poderiam ser negligentes.

Eles levaram todos os carregadores consigo. Luke até colocou algumas granadas de gás lacrimogêneo no carro.

Selina não suspeitou de nada.

Os compartimentos de arma na frente e traseira do carro foram organizados por Luke, e ela sabia quantas armas havia lá. Contudo, não sabia quantos carregadores havia, embora definitivamente houvesse mais de dez.

Então, ela não tinha ideia de que Luke jogou outros dez carregadores e vinte granadas de gás lacrimogêneo do seu inventário.

Era meio-dia no momento que terminaram tudo. Eles foram almoçar no restaurante fast food.

Chris veio como prometido e entregou os mapas das minas.

Observando-o sair com pressa, Selina riu: — Ele se barbeou. Parece que ele gosta muito da Samantha.

Luke esfregou o rosto arrependido.

Ele vinha planejando ter uma barba para que parecesse mais maduro.

O tipo de barba aparada que Tony Stark tinha não era ruim. Luke tinha muito tempo e suas mãos eram velozes e precisas, então não era um problema ele aparar a própria barba.

Infelizmente, embora tivesse pelo facial, não era exuberante e grosso o bastante para ele aparar numa forma atraente.

Selina riu quando notou o que ele estava fazendo: — Só esquece essa ideia. Você será um garoto bonito pelo resto da vida.

Isso deixou Luke sem palavras.

Seu rosto era muito claro e nunca bronzeou por causa da habilidade de Autocura.

À tarde, eles estudaram o mapa num canto do restaurante fast food.

Luke sentiu que precisava explorar as minas na próxima manhã.

Se armas não pudessem ser usadas, poderia entrar com armas frias, tais como arcos ou lança.

Se encontrasse algum perigo e ele não quisesse lutar até a morte, fugir sempre era uma opção.

Ele também tinha sprays de irritação e máscara de gás no inventário, o que poderia ser útil contra as aranhas.

Seu tempo na cidade era limitado e não podia ficar enrolando.

A noite chegou lentamente e o céu ficou dourado devido ao pôr do sol.

De repente, Luke aguçou a audição. Franziu a testa e falou num tom baixo: — Selina, vamos lá e pegue as armas, e tenha cuidado.

Selina o seguiu e perguntou baixinho: — O que é?

Luke continuou num tom baixo: — As aranhas saíram. — Olhando para o pôr do sol, lembrou o que Mike falou.

A maioria das aranhas tinha medo da luz, qual era o motivo de gostarem de caçar de noite.

Enquanto caminhavam, ele ligou para Samantha, mas a linda xerife foi a primeira a falar quando atendeu: — Luke, algo aconteceu. Gladys foi capturada pelas aranhas.

Luke ficou sem palavras. Por que essa fala parecia tão familiar?

Sem tempo a perder, simplesmente falou: — Eu ia dizer que avistei aranhas atacando os residentes. Se possível, reúna todos num lugar seguro.

Vol. 2 Cap. 302 Uma Mudança Rápida e um Pedido por Reforços

Um pouco em pânico, Samantha perguntou subconscientemente: — Qual lugar é seguro?

Luke a lembrou: — Prédios com entradas e saídas que podem ser bloqueadas facilmente. Além disso, tem que ser de concreto. Casas de madeira não impedirão as aranhas.

Samantha falou: — O quê? Deixe-me ver… certo, o shopping center! O shopping center que o prefeito construiu é muito sólido.

Luke: — Isso é bom. Além disso, podemos ter que mostrar nossos distintivos quando resgatarmos os residentes. Você não se importa, não é?

Samantha respondeu sem hesitação: — Nenhum pouco. Te dou permissão para usar armas para garantir a segurança das residências.

Luke: — Okay, permaneça em contato, e me ligue se algo der errado.” E então encerrou a ligação.

Eles saíram do fast food e foram ao carro.

Havia somente um pouco de luz no Oeste. Já estava anoitecendo na cidade.

Quando Luke estava no celular, Selina já havia retirado dois coletes à prova de balas do carro. Ela colocou um e pregou os cartuchos e outros equipamentos nele.

Após Luke encerrar a ligação, Selina jogou o outro colete.

Luke fez estes coletes. Todos os tipos de aparelhos podiam ser colocados neles e não carregavam o sinal da LAPD.

Quando Luke colocou o colete, Selina jogou uma M4A1, então pegou uma Benelli M1014 e dois pentes.

Luke pegou a M4A1 com uma mão e a mochila tática que Selina jogou logo em seguida com a outra.

Ele abriu a mochila e tirou dois cartuchos que estavam dentro. Então colocou as granadas lacrimogêneas no colete também.

Selina também se equipou quase completamente ao mesmo tempo.

Eles então tiraram os distintivos e penduraram numa corrente em volta do pescoço.

O processo todo levou menos de dois minutos.

Luke falou: — Siga-me. Cuidado com as costas e acima de você. — Ele então começou a correr.

Ele foi rápido, mas não descuidado.

Num resgate, também precisava garantir a própria segurança. Seria uma piada se entrasse em perigo.

Os outros clientes no restaurante fast food ficaram perplexos. O que estava acontecendo? Por que o casal virou dois policiais incríveis do nada?

Ninguém os confundiria com criminosos. Afinal, estavam muito familiarizados com a maneira típica que os oficiais usavam seus distintivos.

Havia somente dois xerifes na cidade, e as pessoas aqui estavam se sentindo ansiosas recentemente. Assim, não era incomum que os xerifes pedissem por ajuda.

Os clientes curiosos caminharam até as janelas e observaram os dois policiais correndo, enquanto se perguntavam o que estavam fazendo.

Luke e Selina logo chegaram numa casa a cinquenta metros de distância. Eles gritaram — Polícia! — e chutaram a porta.

Um senhor aterrorizado estava gritando por ajuda: — Socorro! Há um monstro! Um monstro enorme!

Luke simplesmente balançou a mão para o senhor recuar. Em seguida, trocou de posição e mirou na porta.

Uma aranha enorme com um corpo maior que de uma bacia e com pernas que podiam envolver o homem, apareceu.

Bang! Bang!

A cabeça da aranha explodiu e seu corpo derrubou muitas coisas quando desabou. Luke entrou rapidamente no cômodo e chutou o corpo da aranha que estava tremendo. Ele então tirou um canivete para abrir o casulo humano numa cadeira.

Dentro estava uma senhora que respirou fundo e começou a tossir.

Luke não perdeu tempo conversando e simplesmente pegou a senhora: — Você tem uma arma? Se tiver, leve consigo, e dirija até o shopping center do prefeito. Se ver alguma aranha na estrada, não pare, e só bata nelas, entendeu?

Ele estava falando com o senhor.

O senhor só assentiu atordoado. Finalmente voltou a si quando viu os dois indivíduos totalmente armados tirarem sua esposa da casa. Ele tirou uma espingarda apressadamente de um armário e várias caixas de balas, então agarrou a chave do carro de um lado da mesa e os seguiu para fora.

Luke e Selina colocaram a senhora no carro e observaram o casal ir embora no carro.

Com a audição aguçada, Luke já conseguia ouvir barulhos incomuns em várias partes da cidade.

Havia gritos de medo, sons de latidos e disparos ocasionais.

Ele estreitou os olhos e olhou para a montanha ao leste, só para ver leves pontos pretos seguindo para a cidade.

Lá era onde as minas estavam localizadas.

Luke discou outro número. Ele correu enquanto esperava a ligação ser atendida. Não demorou muito e um homem perguntou calmamente: — Detetive Luke, já faz um tempo. Há algo em que eu possa ajudar?

Luke já havia matado outra aranha gigante numa casa distante. Puxando uma mulher de meia-idade histérica e jogando-a para Selina, ele respondeu: — Olá, Capitão Wales. Estou na Cidade de Prosperity no Arizona. Acredito que seria do seu interesse o fato de que um enorme número de aranhas gigantes apareceu aqui.

O homem perguntou imediatamente: — Que aranhas gigantes?

Luke ergueu a mão e disparou quando enviou voando uma aranha que estava prestes a atacar Selina. Este caiu no chão em uma explosão de líquido nojento.

Calmo como sempre, Luke explicou: — Aquelas que matei tem trinta e cinquenta centímetros de comprimento, não incluindo suas pernas. Cada uma delas pode caçar um humano sozinha, e agora estão caçando os residentes. Enviarei fotos. Você tem que agir agora.

Bang! Bang! Bang! Bang!

Selina disparou e outra aranha gigante que saiu correndo ao lado, explodiu com um jorro daquele líquido nojento preto-esverdeado.

Wales falou: — Aguente firme. Vou enviar reforços agora mesmo. Permaneça em contato. — Ele então desligou.

Luke relaxou um pouco.

A SHIELD era mais rápida a responder a uma crise que o FBI.

As vinte aranhas que viu eram evidências o bastante para pedir por reforços.

Enquanto pensava nisto, tirou o celular falso e enviou ao Capitão Wales várias fotos de aranhas, vivas e mortas.

Então rapidamente gravou um anúncio no celular falso e tocou num loop antes de colocar no bolso do peito.

— Atenção a todos. Aranhas gigantes apareceram na cidade e estão atacando pessoas. Se sua casa for sólida e pode ser selada, por favor, fique nela e espere por ajuda. Caso contrário, por favor, saia o mais rápido possível e se dirija ao novo shopping center, onde encontrarão a Xerife Samantha. Leve armas e munição. No caminho, não parem, e não deixem nenhuma aparição repentina das aranhas na estrada impedirem vocês.

Desta maneira, ele e Selina não teriam que perder tempo repetindo as explicações quando resgatassem as pessoas.

Selina também ficou aliviada. Ela realmente não sabia como confortar aqueles residentes que estavam quase morrendo de medo.

Vol. 2 Cap. 303 A Natureza dos Seres Humanos

Graças as memórias de sua vida anterior, havia um princípio do qual Luke estava ciente.

Como eram os seres humanos?

Eles eram repetidores por natureza.

Lembrando de casos clássicos de marketing e propaganda, sabia que um discurso longo muitas vezes não era tão efetivo quando um simples tocado em loop, o que era mais fácil de lembrar num curto tempo. Naquele ponto, a noite já havia caído.

As poucas luzes na rua principal da cidade também foram acesas, mas só fez a cidade anteriormente pacífica parecer ainda mais aterrorizante.

Parecia haver uma aranha gigante esgueirando em cada canto escuro no qual a luz não podia chegar.

Luke estava disparando a M4A1 com muito mais frequência, mas ainda manteve um ritmo fixo.

Naturalmente, seus disparos atraíram vários residentes que estavam fugindo em pânico.

Disparos significada que seres humanos estavam resistindo as aranhas monstruosas. Quando os residentes se aproximaram da fonte dos disparos, ouviram o anúncio de Luke em repetição.

Luke e Selina basicamente não falaram nada porque simplesmente focaram em atirar nas aranhas que estavam atrás dos residentes.

Luke não teve tempo para falar. Para cada residente que salvou das aranhas gigantes, que estavam os caçando, foi recompensado com vinte pontos de experiência e crédito pelo sistema.

Esta era simplesmente a melhor incursão para pontos de experiência e crédito.

Ele e Selina cooperaram bem. Ele era forte, suas reações foram rápidas e seus disparos eram precisos. Mal havia recuo da M4A1.

A M4A1 de Selina também foi modificada com acessórios adicionais que poderiam ajudá-la a controlar melhor a arma.

Ela era responsável principalmente por eliminar as aranhas que estavam fugindo. Ela não disparou com frequência, mas sua reação também foi rápida.

Assim, um atacava e o outro dava cobertura. O tiroteio não foi especialmente apressado e mataram todas as aranhas gigantes que estavam num raio de cem metros deles.

Não muito depois, ouviram uma transmissão e Samantha na rua: — Cidadãos, aqui é a Xerife Samantha. Agora estamos num estado de emergência. Aranhas gigantes apareceram na cidade e estão atacando as pessoas. Se não tiverem um abrigo sólido, por favor, peguem suas armas e munição e se dirijam ao shopping center. Estabelecerei uma linha defensiva e protegerei todos. Isto não é uma piada, eu repito, isto não é uma piada. Por favor, se organizem imediatamente pela segurança própria.

Luke e Selina ficaram aliviados. A transmissão foi alta o bastante e várias pessoas deveriam ter ouvido.

A transmissão devia estar na frequência da rádio da cidade, então devia ser capaz de alcançar ainda mais pessoas ouvindo em casa. Isto tornou a missão de resgate de Luke e Selina muito mais fácil.

Então, os dois se acalmaram e focaram em eliminar as aranhas próximas. Uma coisa boa sobre a Cidade de Prosperity era que tinha uma rua ampla e espaçosa que atravessava mais da metade da cidade. Era a rua na frente do restaurante fast food e levava ao shopping center do prefeito.

Assim, Luke e Selina só precisavam limpar esta rua e os residentes numa área de cem metros da estrada que viessem correndo na direção do som, conseguiriam alcançá-los.

Quanto aos residentes que ainda estavam escondidos nas casas mais afastadas, não havia muito que Luke e Selina podiam fazer.

Se entrassem naqueles complexos de prédio, seu alcance de limpeza seria reduzido significativamente, e se a linha vital que era a rua principal não fosse vigiada, mais moradores morreriam.

De repente, uma viatura disparou de uma pequena rua lateral após uma curva apressada.

Luke ficou atordoado por um momento. Este era… o carro do Vice Xerife Peter?

Havia somente duas viaturas na cidade. A de Samantha era uma SUV, mas este era um veículo comum, então qualquer um podia dizer logo de cara.

Luke imediatamente notou que o carro estava estacionado.

Numa primeira olhada, viu Samantha, Peter, Ashley e Mike. Também havia outras duas pessoas que não conseguia ver o rosto.

Quando aquele carro parecia estar com tudo, arranhas gigantes saíram daquela rua lateral. Não só as aranhas saltaram na rua, também escalaram e cobriram as paredes e tetos das construções como uma onda. Luke rapidamente se escondeu atrás de um carro na beira da estrada e abriu fogo com sua M4A1.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Uma aranha gigante que atacou o topo da viatura foi enviada voando, e outra foi explodida enquanto ainda estava no ar.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Três aranhas que estavam prestes a escalar a traseira da viatura explodiram e contorceram no chão.

— Recue e pegue o carro! — gritou Luke.

Selina imediatamente começou a recuar.

Ela não era tão rápida quanto ele. Se não recuasse a tempo, atrasaria Luke aqui.

Ela correu cem metros, entrou no carro e o levou para longe do meio-fio.

Luke começou a recuar também.

Porém, diferente da corrida louca de Selina, ele encarou a inundação de aranhas enquanto recuava.

Sua M4A1 também disparou sem parar, as rajadas triplas quase soaram como uma, enquanto as aranhas que estavam perseguindo a viatura foram atingidas e caíram uma após a outra.

Naquele ponto, a viatura tinha o alcançado e estava começando a desacelerar. A janela desceu para revelar a expressão ansiosa de Samantha.

Sem olhar para eles, Luke gritou: — Não pare! Vá direto ao shopping agora!

Enquanto isso, segurou a M4A1 numa mão e sacou sua Glock com a esquerda.

A viatura parou por um momento, pois eles estavam hesitando. Todavia, viram Luke correr para trás, tão rápido que já estava na frente da viatura.

Peter, que estava dirigindo, murmurou: — Pura merda! Esta cara prática corrida de costa?

Samantha já havia voltado a si. Olhando para o carro de Luke na frente, falou: — Acelere! Ele está nos dando cobertura. Sua parceira já dirigiu o carro e está esperando por ele.

Peter acelerou, e o carro disparou ao shopping center. A maré opressiva das aranhas consumiu todas as balas da Glock. Luke a colocou no coldre e recarregou a M4A1 enquanto continuava correndo.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Matando três aranhas próximas, Luke entrou no banco do passageiro após Selina abrir a porta.

Ao mesmo tempo, Selina acelerou e seguiu logo atrás da viatura.

Luke colocou a M4A1 numa caixa próxima e rapidamente recarregou a Glock. Descendo a janela, ergueu a mão e mirou.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Duas aranhas explodiram e vazaram um líquido nojento e espasmaram no chão.

Neste ponto, nem Luke podia matar cada aranha com um disparo.

Vol. 2 Cap. 304 Batalha Feroz e Abate Instantâneo

Na breve batalha de momentos atrás, Luke disparou sem parar e usou quase três cartuchos. A M4A1 aqueceu rapidamente e fumaça podia ser vista saindo do cano.

Os canos dos rifles modernos tinham mais tempo de vida no geral, mas se fossem disparados incessantemente e os canos sobrecarregassem, isto afetaria muito a precisão. Era até possível que as balas pudessem ficar presas ou até explodir na arma.

Era diferente de uma arma modificada de Luke que explodiria, só que as balas presas poderiam ser fatais numa batalha feroz.

Ele não queria perder esta arma quando a batalha acabou de começar. Embora tivesse mais armas no inventário, não planejava usar sua arma secreta não registrada a menos que fosse necessário.

A Glock era muito menos poderosa que uma M4A1, mas Luke estava muito familiarizada com esta arma. Já que era menor, era mais adequada para usar num carro que a M4A1.

Ele não pensou mais em tentar matar as aranhas e simplesmente as impediu de saltar no carro e obstruí-lo.

O carro de Samantha estava na frente deles. Se não impedisse as aranhas atrás dele, Samantha logo seria cercada por todas. Luke usou dois cartuchos da Glock muito rápido. Então agarrou a M4A1 de Selina. Ela não disparou tanto quanto Luke, então sua arma ainda era utilizável

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Luke errou um alvo porque o carro estava se movendo em alta velocidade e uma aranha quase atingiu o carro.

Felizmente, eles chegaram numa construção relativamente alta e nova. Era um shopping center construído por Wade, o prefeito da cidade.

Ninguém sabia por que ele construiu um shopping quando a cidade estava prestes a falir, mas agora era o único abrigo que os moradores da cidade tinham.

Diferente das casas dos moradores, que eram feitas principalmente de madeira no chão, este shopping era um prédio de concreto e muito mais solido, com uma persiana metálica na entrada.

Sacando a Glock de novo, Luke falou: — Não estacione o carro na entrada. Dirija até vinte metros de distância.

Selina ficou surpresa: — O quê?

Luke explicou: — As aranhas definitivamente vão disparar para a entrada mais tarde e não quero que meu carro seja pintado de fluidos verde e preto das aranhas.

Selina. Mano, você ainda tem exigência alta quando estamos fugindo por nossas vidas?

Ainda assim, ela fez como Luke disse.

Aproveitando aquele breve momento, Luke tirou a Benelli M1041 e suas balas da caixa.

O carro derrapou até parar a dez metros num lado do shopping center.

Selina agarrou a M4A1 que Luke havia acabado de recarregar e saiu.

Quando Luke saiu, levantou a mão direita e puxou o gatilho. Com uma explosão, uma aranha que estava correndo na direção da família de Samantha do lado foi explodida.

A família dela estava bem, mas infelizmente, o fluido nojento espalhou sobre Peter, tingindo-o de preto e verde.

— Samantha, entre e reúna todos no segundo andar para impedir estas coisas — gritou Luke. Ele havia notado que o segundo andar tinha muitas janelas que podiam ser abertas.

Era possível que as aranhas rastejassem por elas, mas se todos trabalhassem juntos, aquelas janelas também seriam de grande uso num contra-ataque. A família de Samantha ainda estava num estado de pânico.

Afinal, um bando de aranhas os perseguiu até aqui.

Após Luke falar aquilo, Samantha gritou ansiosamente: — Há uma aranha enorme atrás de nós. Também está nos perseguindo.

Luke sorriu sombriamente: — Eu sei. Vou cuidar dela.

Quando falou, o chão tremeu levemente e ele disparou com a espingarda, explodindo três aranhas que estavam correndo no alcance de dez metros. O olhar de Luke então mudou para um beco. Do outro lado, Selina estava mandando Samantha e os outros entrarem no shopping.

Somente após entrarem que poderiam descer a persiana de metal na entrada.

Selina estava ciente que se Luke quisesse entrar, não usaria a entrada.

Enquanto a persiana descia lentamente atrás de Luke, Selina correu rapidamente até o segundo andar e falou: — Samantha, organize as pessoas. Metade dos homens com armas virão comigo se livrar das aranhas pequenas no segundo andar.

Todos ficaram sem palavras. As aranhas que poderiam envolver as pernas num ser humano eram pequenas?

Luke disparou a espingarda e explodiu algumas aranhas que estavam perto. Ele então joelhou com um joelho.

Colocou a arma na perna dobrada, sacou a Glock com a mão esquerda e então rapidamente carregou algumas balas especiais na espingarda do cinto de balas.

Duas aranhas caíram sobre Luke de um prédio próximo.

Enquanto carregava as balas com a mão direita, Luke ergueu a Glock com a mão esquerda.

Bang! Bang! Bang! Bang!

As duas aranhas sacudiram e caíram na frente dele com um jorro de fluido.

Bang! Bang!

Sem erguer a cabeça, Luke disparou numa aranha que estava rastejando do topo do shopping, planejando atacá-lo por trás. Ele então colocou a Glock no coldre e se levantou.

A Benelli foi recarregada. Luke pegou a espingarda e a ergueu.

Quando o chão tremeu, uma coisa gigantesca emergiu do canto de uma rua próxima.

Era quase tão alta quanto uma casa. Incluindo as patas peludas, tinha quase dez metros de diâmetro e parecia com um tanque.

Acabou sendo uma tarântula super gigantesca.

Bam! Bam! Bam! Bam! Bam! Bam! Bam!

A Benelli semiautomática liberou seu poder e Luke disparou sete vezes no monstro enorme. A tarântula do tamanho de uma casa era realmente intimidadora, mas não teve respostas rápidas. Mal havia aparecido, quando sete buracos enormes surgiram nela.

Sendo atingida consecutivamente por uma espingarda num alcance de trinta metros, não era um privilégio que um ser humano poderia aproveitar porque teria sido explodido na primeira bala.

Esta tarântula monstruosa obviamente não era feita de aço.

Uma mistura de fluido preto, verde e amarelo jorrou dos sete buracos enormes em seu corpo. Este chegou numa parada abrupta e convulsionou como louco, e não parecia metade de tão aterrorizante quanto antes.

Calmamente, Luke colocou a Benelli, que ficou sem balas, nas costas e pegou a M4A1 que já havia esfriado.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Três aranhas que chegaram perto enquanto ele lidava com a tarântula enorme foram explodidas sem misericórdia. Então, Selina gritou de cima: — Agarre a corda!

Olhando em volta cautelosamente, Luke agarrou uma corda jogada e falou: — Me puxe.

A corta ficou tensionada imediata e nitidamente não havia apenas uma pessoa a puxando.

Segurando a arma na outra mão, Luke rapidamente chegou no segundo andar.

Vol. 2 Cap. 305 O Prefeito Desaparecido e a Caverna Misteriosa

Bang! Bang!

Após outros dois disparos, Luke matou uma aranha que planejava emboscá-lo do alto do prédio, e chutou o corpo para longe.

Numa posição reclinada, mirou numa direção diferente.

Bam! Bam!

Uma aranha que saltou para atacar de outra parede foi baleada.

Luke soltou a M4A1, permitindo-o balançar com o braço pela tipoia, enquanto exercia a força com as mãos e recuperar o equilíbrio.

Ele chutou com a perna direita, tão rápido quanto relâmpago, na cabeça de uma aranha bem abaixo antes que suas garras o alcançassem.

A cabeça da aranha colapsou sob sua bota, que tinha uma liga especial. Esta foi esmagada no chão em uma polpa sangrenta.

As pessoas que estavam puxando a corda do segundo andar se perguntaram o que Luke estava fazendo, porque a corda estava tremendo sem parar.

Talvez não conseguissem segurar a corda se não houvesse quatro.

Esta série de ataques, na realidade, aconteceu no espaço de cinco segundos e Luke foi finalmente puxado até a janela.

Agarrando o peitoril, Luke entrou rapidamente e gritou: — Selina, granada de gás lacrimogêneo!

Selina entendeu num piscar e tirou a granada, que arremessou na área aberta na frente da entrada.

Quando a fumaça subiu, as aranhas agressivas pararam de repente, antes de começar a espalhar.

Luke gritou: — Aqueles com armas, disparem agora. Não deixe as aranhas entrarem. Além disso, mire antes de disparar. Coopere com os outros grupos de quatro e certifique-se de que sempre há alguém na sua equipe que esteja disparando.

Enquanto gritava, ele passou por várias janelas e também arremessou granadas de gás lacrimogêneo.

Ele jogou as granadas um pouco distante da de Selina, cerca de vinte metros de distância.

As aranhas foram forçadas a contornar a fumaça que subia rapidamente. Como resultado, seus movimentos e velocidade foram restringidas.

No entanto, a granada de Selina estava muito perto do shopping center e alguns companheiros infelizes inalaram por acidente a fumaça e precisaram recuar em lágrimas para fazer uma pausa por enquanto.

Isso não podia ser evitado.

Comparado com o contratempo que as aranhas estavam enfrentando, no entanto, esta foi uma perda insignificante para os residentes da cidade.

Após arremessar as granadas, Luke já havia começado a recarregar as armas.

Ele entregou a espingarda para Selina após recarregar.

Nesta fortaleza chamada shopping center, e com a cooperação dos moradores, uma espingarda semiautomática era muito mais útil que a M4A1 para Selina.

Enquanto observava a batalha, Luke mandou alguém chamar Samantha.

Samantha ainda estava no primeiro andar porque estava arranjando para todos recuarem para mais fundo no shopping, e pegou os moradores armados para estabelecer uma linha defensiva para que as aranhas não invadissem pela entrada.

Samantha subiu rapidamente e Luke falou apressado: — Já chamei a ajuda do FBI, mas provavelmente levará uma hora para chegarem. Precisamos estar preparados para defender este lugar por um bom tempo. Além disso, precisamos pensar numa rota de fuga. Onde está o Wade? Esta não é sua propriedade? Pergunte-o se há uma rota de fuga.

Seu plano era fazer Samantha liderar um recuo se algo acontecesse, e então explodiria as saídas do shopping após as aranhas serem atraídas para dentro para que não fossem capazes de sair tão rápido.

Todavia, era melhor sondar a atitude de Wade primeiro. Luke teve a sensação de que o prefeito não ficaria muito feliz sobre isto.

Seria péssimo se ele processasse Luke depois por destruir propriedade privada e quisesse compensação.

Samantha falou: — Okay. Vou procurar o Wade.

Assim que estava prestes a sair, Luke a parou e deu um walkie-talkie: — Pegue isto. Use a primeira frequência.

Samantha ficou aliviada, porque correr para cima e para baixo para falar era cansativo demais e poderia causar problemas facilmente.

Os moradores no primeiro andar ainda estavam em pânico. Um tolo gritando sobre as aranhas invadindo pode fazê-los perder o controle e espalhar.

Vendo que todos estavam seguros por ora, Luke falou a Selina e Samantha que checaria o terraço para impedir as aranhas de invadir por ali.

Afinal, as aranhas eram ótimas escaladoras. O shopping só tinha três andares e Luke chegou no terceiro andar muito rápido.

Quem sabia o que o Prefeito Wade estava pensando quando decidiu construir um shopping aqui. O segundo andar do shopping estava basicamente vazio, com um pequeno número de produtos empilhados.

O terceiro andar era ainda mais inacreditável. Estava completamente vazio e não tinha nenhum acessório. Somente o layout básico foi completo, e o piso de cimento ainda era do tipo áspero que podia arranhar a pele se cair.

Não havia janelas também, então nenhuma aranha conseguiria entrar por aqui.

Enquanto ria pela incompetência de negócio do prefeito, Luke subiu outro lance de escadaria para chegar na porta do terraço.

Sua audição aguçada já havia captado os barulhos das arranhas do lado de fora.

Ele olhou em volta, mas não encontrou nada apropriado. Por isso, simplesmente tirou vários fios longos de aço do inventário e selou a porta com alguns canos e o corrimão.

Dessa maneira, mesmo que a porta fosse quebrada, as aranhas seriam cortadas pelos fios de aço quando entrassem por causa de seus tamanhos enormes.

Após isso, Luke montou uma câmera num pilar a dez metros da porta do terraço e ativou, antes de voltar ao segundo andar.

Ele não podia ir ao terraço. Abrir a porta criaria uma oportunidade para as aranhas entrarem. Seria melhor lidar com as aranhas no segundo andar.

Quando retornou, viu que a maioria das pessoas estava usando tampões de ouvido.

Samantha encontrou os tampões de ouvido numa loja no primeiro andar, já que disparos incessantes num espaço fechado era um pouco ruim para os ouvidos. Com os tampões de ouvidos, poderiam aguentar o barulho com alguma dificuldade.

Um pouco de desconforto ainda era melhor que aranhas invadindo para comê-los.

Naquele momento, Samantha falou pelo walkie-talkie: — Luke, Wade sumiu. Alguém falou que há uma caverna no porão, que é uma ramificação de uma velha mina.

Luke ficou atordoado: — Uma ramificação da mina? Bem aqui?

Este era o centro da cidade. Como poderia haver uma abertura da mina aqui? Não havia nada assim nos mapas que viu também.

Chris entrou na conversa de repente: — Esta cidade foi estabelecida acima da primeira mina de ouro, mas esta mina foi abandonada por décadas, então não está marcada nos mapas. O shopping do Wade fica precisamente nesta mina.

Luke perguntou: — O que você está pensando?

Samantha mencionou a caverna não porque estava preocupada com a segurança de Wade. Na verdade, vários moradores provavelmente ficariam felizes se o prefeito morresse.

Samantha respondeu: — Estava me perguntando se poderíamos evacuar todos da cidade por esta velha mina. Há aranhas demais na cidade.”

Vol. 2 Cap. 306 Exploração e Resgate

Luke se opôs firmemente a ideia: — Suspeito que as aranhas tenham assumido as minas como ninho. Levar todos só os enviará para as bocas das aranhas.

Samantha ficou surpresa: — Mas Wade ficou por ali. Ele trabalhou nas minas antes e deve estar familiarizado com o território. Aquele cara é esperto. É possível que esta seja a rota de fuga que ele preparou para si.

Luke pensou por um momento, mas discordou: — Se Wade realmente sabia que as aranhas gigantes estavam vindo, ele poderia ter saído da cidade alguns dias atrás; uma vez que todos estivessem mortos, não haveria nada para impedi-lo de vender a cidade. O fato que só escapou agora sugere que esta não é uma rota de fuga que preparou.

Samantha estava indisposta a desistir, principalmente porque os moradores em pânico estavam mandando-a encontrar uma maneira de sair, as aranhas colocaram muita pressão em seus nervos. Luke sugeriu: — Que tal isto? Vou entrar e dar uma olhada primeiro, e se for seguro, vou voltar e avisar vocês.

Samantha hesitou: — Não será muito perigoso? — Era ultrajante pedir Luke para arriscar sua vida por alguns moradores que mal conhecia.

Luke riu: — Relaxe, o motivo da Elizabeth me pedir para vir foi para consertar o problema. Sei o que estou fazendo.

Com Olfato Aguçado, poderia rastrear o faro de Wade e detectar as aranhas de antemão; não era tão perigoso quanto parecia.

Luke subiu as escadas e falou a Selina sobre a câmera que instalou perto do terraço. Ela podia monitorar a situação no “celular” especial.

Além disso, deu a Selina uma bolsa enorme com quase mil balas que tirou do inventário num canto escondido.

Os moradores tinham muitas armas com eles, mas não muitas balas. Vários simplesmente agarraram as armas antes de correrem e esqueceram de trazer mais balas.

Alguns deles até carregavam modelos de armas velhas que Peter trouxe consigo, mas não havia muitas balas também.

Selina falou para Samantha pegar balas dos moradores no primeiro andar, ou não haveria nada que os defensores pudessem fazer no segundo andar.

Luke pediu Selina para distribuir as balas e lembrou que sua segurança era prioridade se algo acontecesse.

Selina assentiu silenciosamente.

Ela sabia que Luke estava dizendo que ela podia abandonar os moradores numa emergência.

Luke não queria que ela se matasse por causa de seu coração mole.

De suas palavras, Selina era mais importante para ele que os moradores da cidade.

Luke então foi ao armazém no porão.

Enquanto examinava a mina aberta revelada após um enorme armário ser movido, Luke achou suspeito.

Esta abertura nunca foi completamente selada. Havia até rastros sob o armário, o que sugeria que esta era uma porta secreta.

Por que o Prefeito Wade construiria uma porta secreta numa caverna velha em seu shopping?

Sacando a Glock, Luke entrou na caverna com passos rápidos.

Seguindo o cheiro de Wade, Luke começou a exibir uma expressão estranha enquanto corria, e não pôde deixar de desacelerar.

Este Wade estava… tentando se matar?

Luke já conseguia sentir o cheiro de um número enorme de aranhas, e Wade foi precisamente na direção de onde o cheiro delas estava mais forte — o ninho.

Ponderando por um momento, Luke colocou a Glock no coldre novamente e tirou a vara de liga do inventário.

Tratava-se de uma matéria-prima para fazer equipamento, mas também serviria como arma agora.

Luke certamente não queria ser morto numa explosão de gás ativada pelo disparo.

Mesmo que não fosse morto, poderia ser enterrado vivo, o que seria idiota demais.

Colocando uma máscara de gás, Luke pressionou e não pôde deixar de respirar fundo com o que encontrou.

Este… tinha que ser o armazém de comida das aranhas.

Olhando para os casulos acima do chão, a maioria que tinha forma humana, Luke rapidamente os examinou com o coração pesado.

Após um tempo, teve certeza que estas pessoas basicamente morreram de asfixia dentro dos casulos grossos, incluindo Wade, que veio aqui.

Com seus sentidos afiados, Luke encontrou um sobrevivente. Ele usou o canivete para abrir um dos casulos para revelar um rosto idoso.

A pessoa estava prestes a gritar, mas Luke cobriu sua boca e falou num tom baixo: — Sou eu, Luke. Estou aqui para te tirar daqui. Não faça nenhum barulho, ok, Gladys? — A mulher era ninguém menos que Gladys, tia de Chris.

Ela foi sortuda; os fios que a envolveram não bloquearam completamente seu nariz, o que a manteve viva.

Luke também notou um pequeno casulo perto que se movia ocasionalmente.

Agarrando sua pequena lanterna com os dentes, Luke cortou os fios que prendiam o casulo, e colocou na sua mochila. Ele estava prestes a se levantar, quando notou outra coisa.

Ele agachou e pegou um pequeno pedaço de minério do chão onde cortou os fios.

Este pedaço de minério havia claramente caído de algum lugar; talvez fosse causado por aquelas aranhas gigantes.

Luke olhou para o minério com a lanterna por um momento, antes de seus olhos pousarem num buraco que obviamente era novo. Com um sorriso, desligou a lanterna, colocou Gladys em suas costas e a pedra no inventário antes de sair da caverna.

Após Luke percorrer alguma distância, Gladys falou num tom baixo sobre o ombro dele: — Quando fui pega, vi muitas coisas próximas que pareciam com barris de óleo.

Luke ficou curioso, e perguntou num tom similarmente baixo: — Qual é o problema?

Gladys respondeu: — Vi aqueles barris nos caminhões da Vitello. Perguntei ao Wade sobre eles antes e ele falou que eram produtos. Contudo, notei que não havia logo nos barris.

Franzindo a testa, Luke perguntou: — Onde estão os barris?

Gladys respondeu: — Há uma caverna maior não muito longe de onde estávamos. Está ocupada por uma aranha enorme e muitas pequenas. Parece que estão usando aqueles barris como ninhos.

Luke ergueu a sobrancelha: — Entendi. Descanse um pouco. Vou te tirar daqui.

Ele não pensou demais sobre este assunto; deixaria para o capitão do FBI, Wales, saber disto mais tarde e deixá-lo dar uma olhada.

Gladys ficou chocada pela velocidade dele na volta; sentiu que estava montada num cavalo. De repente, duas aranhas gigantescas saíram de um túnel lateral à frente.

Vol. 2 Cap. 307 Tarântulas na Frente, Viúvas Negras nos Fundos

Estas duas aranhas eram diferentes das aranhas externas, e eram viúvas negras.

Para ser mais exato, os copos destas viúvas negras eram como bolas redondas e gordas, e seus membros eram mais finos e longos. O que Luke matou na cidade naquela hora foram mais tarântulas. Elas eram peludas e tinham patas grossas.

Luke não ficou surpreso ao encontrar estes dois sujeitos. Elas estavam bloqueando o caminho de volta e Luke não podia contorná-las.

No momento que as duas aranhas saíram, Luke ergueu a mão direita e a vara de liga que estava segurando assobiou quando atingiu a viúva negra na frente.

A vara abriu a cabeça da aranha.

Virando a vara, Luke apunhalou a cabeça da segunda viúva negra.

Após matar as duas aranhas, Luke retraiu a vara e apressou sem hesitação.

Ele havia matado duas viúvas negras aleatórias, mas onde estava o resto?

Ativando Olfato Aguçado, Luke ficou tenso e acelerou enquanto corria de volta ao shopping center.

Ele colocou Gladys no chão do depósito e falou a Samantha pelo walkie-talkie para enviar alguém para pegar a senhora.

Ele então jogou algumas granadas de gás lacrimogêneo a vinte metros na caverna, antes de tirar vários objetos maleáveis parecido com argila.

Estes explosivos plásticos seguros que eram usados principalmente em demolições de prédios porque eram menores e fáceis de montar para uso em ambientes especiais.

Após instalar rapidamente os explosivos, Luke escondeu fora do depósito e apertou um botão no celular.

Algumas explosões baixas ressoaram e parte da caverna da entrada desabou.

Somente então Luke relaxou levemente. Ele checou a situação pelo walkie-talkie e Samantha falou que já havia enviado alguém para pegar Gladys.

Luke pensou por um momento antes de falar: — A caverna no porão não é segura. Ela leva ao ninho de aranhas e vieram atrás de mim quando me encontraram com a Gladys.

Samantha ficou alarmada: — Hã? Você precisa de reforços?

Luke respondeu: — Não agora. Eu desmoronei um pedaço da caverna e elas não podem conseguir atravessar por enquanto. A propósito, há materiais de construção por aqui? Seria melhor se selássemos a mina velha agora. Placas e barras de aço, ou fios servirão.

Samantha respondeu apressadamente que faria pessoas procurarem por materiais, antes de Luke mudou o canal: — Selina, como está do seu lado?

Selina falou: — Seguro por enquanto, mas há muitas aranhas lá fora. Estou ficando sem granadas de gás lacrimogêneo, então… — Ela não falou o resto, mas Luke entendeu.

Sem as granadas de gás lacrimogêneo para controlar a situação, as aranhas usariam seus números para sobrecarregar as pessoas no shopping física e psicologicamente. Os defensores não eram soldados treinados, eram apenas civis comuns.

Este também não era o Texas, que era cheio de veteranos aposentados. Luke não podia colocar esperança demais nos residentes.

Luke falou: — Estou a caminho. Fique calma e mantenha-os organizados.

Naquele ponto, os homens que Samantha enviou chegaram.

Luke entregou Gladys aos dois homens de meia-idade e então apressou para o segundo andar.

Analisando a batalha por um momento, ele rapidamente se juntou e disparou a M4A1 da janela.

O exército de aranhas, que estava próxima do shopping, sofreu outro contratempo. Várias aranhas gigantes caíram e estremeceram no chão.

Luke rapidamente arremessou duas granadas de gás lacrimogêneo e então deu o resto para Selina, antes de sussurrar: — Defenda este lugar. Há uma abertura no depósito do porão que preciso cuidar, caso contrário, mais aranhas virão por lá.

Pegando as granadas de gás lacrimogêneo com uma expressão feia, Selina simplesmente assentiu.

Se outro grupo de aranhas saísse da caverna, ela e Luke provavelmente ficaria bem, mais alguns residentes, incluindo a família de Samantha, provavelmente sobreviveriam.

Luke enfiou secretamente dois objetos nas mãos dela: — Esconda-os bem. Use-os quando precisar. Posso explicar mais tarde.

Observando-o sair, Selina olhou para os itens pesados em suas mãos, sem palavras. Chris deu flores a Samantha; o que é isso que você me deu?

Isso mesmo. Luke deu duas granadas pesadas, que só podiam ser usadas quando a vida realmente estivesse em perigo.

Luke ficou com medo de que Selina pudesse encontrar naquelas aranhas gigantescas, que não podiam ser mortas facilmente com um fuzil.

Porém, com as granadas, Selina pelo menos teria a chance de escapar.

Luke pressionou o walkie-talkie e perguntou: — Samantha, encontrou algo?

Samantha respondeu instantaneamente: — Arrancamos alguns balcões, e a loja de roupa esportiva tem vários cabos. Eles servirão?

Luke disse: — Sim, faça alguém levá-los ao porão. Esperarei lá por eles e seja rápido.

Samantha concordou, mas não pôde deixar de perguntar: — Acho que tudo aqui pertence ao Wade. Se pegarmos assim…

Ela estava disposta a pegar estas coisas, mas estava preocupada de que, considerando o tipo de pessoa que Wade era, ele usasse esta desculpa para coagir os residentes a vender a cidade depois.

Luke sorriu: — Não se preocupe com ele. Não há chance dele exigir algo do céu ou inferno.

Samantha ficou confusa: — Hã?

Luke explicou: — O prefeito fugiu para o ninho das aranhas e foi morto.

Samantha soltou um suspiro pesado de alívio, mas sentindo que era inapropriado, apressadamente mudou de assunto: — Tudo bem. Vou fazer as pessoas enviar os materiais ao porão logo.

Luke: — Okay. — Após isso, passou por algumas janelas de novo.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Ele usou todas as balas da M4A1 de novo, matando outras dez aranhas no topo da pilha de corpos de aranhas.

Os moradores nas janelas olharam para ele em choque e admiração. Eles não eram de forma alguma caipiras, mas a habilidade de disparo de Luke era inacreditável demais.

Ele matou mais aranhas em meio minuto que todos em alguns minutos.

Uma aranha cairia após cada três disparos; não importa se estavam escalando ou saltando, elas não escaparam de ser explodidas.

Enquanto recarregava e descia as escadas correndo, Luke disse: — Checarei a situação lá embaixo. Apenas aguente aí. Os reforços chegarão em vinte minutos no máximo.

Todos os moradores ficaram energizados após ouvir isso.

Eles só estavam resistindo agora porque não havia outra maneira de sobreviver.

Se realmente houvesse uma saída, eles definitivamente abandonariam seus postos e fugiriam.

Porém, se os reforços do FBI chegariam em vinte minutos, eles tinham coragem o bastante para aguentar tanto tempo.

Vol. 2 Cap. 308 O Cão Esquecido

Luke não se sentiu culpado por mentir. Embora não soubesse exatamente quando os reforços de Wales chegariam, seria constrangedor demais a 17ª Divisão do FBI se não conseguissem chegar aqui em uma hora após Luke fazer a ligação por ajuda.

Vinte minutos já haviam passado, e se o Capitão Wales fosse capaz o bastante, os reforços esperançosamente chegariam em vinte minutos.

Afinal, A Cidade de Prosperity ficava a apenas oitenta quilômetros de Phoenix, a capital do Arizona, e era apenas meia hora de helicóptero.

Pensando nisso, Luke ligou para Wales.

A ligação foi atendida rapidamente: — Luke, como vai? — A voz de Wales estava calma como nunca, mas sua pergunta foi direta.

Luke respondeu rapidamente: — Cerca de quatrocentos residentes que fugiram para o shopping recém-construído na cidade, e estão fazendo seu melhor para conter as aranhas, mas várias centenas de outros residentes ainda estão espalhados pela cidade. Além disso, há uma mina abaixo do shopping que leva a um ninho de aranhas. As aranhas nos encontraram. Fechei o túnel, mas duvido que vá impedi-las por muito tempo.

Wales falou rapidamente: — Não entre em pânico. Enviamos dois helicópteros e dezesseis agentes. Além disso, informamos os xerifes das cidades na vizinhança. Eles provavelmente chegarão logo.

Luke ficou perplexo: — O quê?

Wales notou que o tom dele não estava certo: — Há algo de errado?

Luke explicou: — Mais de duzentas aranhas se reuniram em volta do shopping e ainda há mais caçando pessoas pela cidade, só que você pediu aos policiais das outras cidades para nos apoiar? Você quer que eles se tornem comida de aranha?

Wales xingou: — Merda! Por que há tantas aranhas?

Luke disse: — Não tenho ideia, mas é melhor seus agentes não serem idiotas o bastante para pousar na cidade. Eles não vão sobreviver nem por dez minutos se fizerem isso. Eu feri uma tarântula enorme com mais de sete metros de comprimento. Também há um grandão na mina que ainda não saiu.

Wales ficou sem palavras: — … Você deveria ter me dito mais cedo.

Luke disse: — … Tudo bem. Erro meu. Mas tenho boas notícias.

Wales perguntou: — E qual é?

— Wade, o prefeito, tinha acordos com uma empresa chamada Vitello, e muitos barris estão empilhados na caverna. Não sabemos o que tem dentro deles, mas o grandão já assumiu. Isso soa algum tipo de sino? — perguntou Luke.

Wales entendeu imediatamente: — Okay, não importa o que faça, não destrua a mina. Apenas espere pelos meus homens. Aguente firme.

Luke riu: — Acredito em você, Capitão Wales. Além do mais, lembre-se de dizer aos xerifes das outras cidades para ficarem longe.

Luke curvou os lábios após desligar.

Esta isca definitivamente atrairia a SHIELD.

A substância desconhecida entregue pela Vitello poderia transformar uma tarântula do tamanho de uma palma num monstro do tamanho de um elefante. Isto definitivamente era algo que a SHIELD teria interesse.

Naquele ponto, muitas pessoas moveram placas e cordas para o porão.

Após checar os materiais, Luke fez todos bloquearem o depósito.

Eles não precisavam selar completamente; só tinham que dificultar para as aranhas.

Luke não estava apostando que a barricada duraria muito; só precisavam atrasar as aranhas.

Se realmente não tivesse outra escolha, ainda poderia colocar fogo. Ele tinha vários objetos inflamáveis no depósito.

Após terminar, Luke deixou dois homens para vigiar a caverna da entrada do depósito com um walkie-talkie.

Mesmo que as aranhas viessem, os dois homens as ouviriam escavando primeiro e desde que o cômodo foi bloqueado com cordas e tábuas de madeira, os dois homens ficariam bem.

Quando isso foi terminado, Luke retornou ao segundo andar.

Selina balançou a mão rapidamente quando o viu.

Luke sabia o motivo de não usar o walkie-talkie.

Os moradores estavam à beira do colapso, mas ainda resistiram.

Se gritasse a Luke por ajuda, no entanto, as chances eram que o moral despencasse.

Sem nenhuma hesitação, Luke avançou e empurrou os dois moradores que estavam na frente da janela. Então começou a disparar a M4A1, que havia esfriado completamente.

Bam! Bam! Bam! Bam! Bam! Bam!

Algumas aranhas gigantes que vieram pelo canto da parede foram explodidas.

Após eliminar as maiores ameaças, Luke assumiu a postura padrão para disparar e ajustou a respiração.

Sentindo que estava em seu melhor estado, disparou ferozmente.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Era como se uma mordida gigante tivesse sido arrancada do meio do exército agressivo de aranhas quando colapsaram no centro.

Luke não parou. Após usar um cartucho, imediatamente recarregou com o que tinha na mão esquerda.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Todas as aranhas num alcance de vinte metros foram mortas.

— Selina — Luke falou assim que a última bala foi usada e jogou sua M4A1 para Selina.

Selina jogou sua M4A1 para ele ao mesmo tempo, os dois trocaram de armas suavemente.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Os moradores próximos pararam de atirar, já que Luke matou os alvos que estavam mirando.

Luke estava mais relaxado desta vez quando recarregou sua arma de novo.

Ele olhou em volta: — Ei, as aranhas não morreram ainda. Vocês podem disparar a mais de trinta metros, certo?

Todos voltaram a si e abriram fogo novamente.

Após quase cem disparos, Luke eliminou todas as aranhas no alcance de trinta metros e mais estavam começando a assumir o lugar.

Selina recarregou a arma e olhou para Luke com olhos cintilantes.

Este sujeito era mais legal quando disparava!

Luke recuou e fez os moradores próximos assumirem sua posição.

Ele sentiu sua mochila se mover de repente e não pôde deixar de bater na testa.

Ele abriu a mochila e cortou o pequeno casulo com a faca e um animal preto e branco começou a latir gravemente. Luke acariciou o cachorro com um sorriso: — Haha, Bruce, você quase se tornou um hellhound de verdade! Não fuja de novo.

A criaturinha era ninguém menos que o buldogue de Gladys.

Deve ter sido capturado com ela e pela mesma aranha sem habilidade, já que uma abertura foi deixada em volta da boca e nariz do cachorro, que o permitiu sobreviver.

Luke desceu as escadas e amarrou uma corda no pescoço do cachorro antes de passar para Gladys, que havia se recuperado totalmente do choque: — Isto deve te fazer se sentir melhor.

Agora que estava livre e encontrou sua dona de novo, Bruce saltou em Gladys animado.

A voz de Gladys tremeu: — Oh, Bruce, você está bem? Isso é ótimo.

Luke sorriu para a reunião entre dono e animal de estimação.

Era a única cena feliz que viu até agora nesta noite desastrosa.

De repente, uma voz soou do fone de ouvido: — Detetive Luke, rápido, venha rápido! Aranhas! Muitas aranhas! Ahhh, se apresse e corra!

Vol. 2 Cap. 309 Eliminando as Viúvas Negras

Luke podia dizer serem os dois moradores no porão que estavam gritando por ajuda.

Eles eram os únicos que tinham walkie-talkie.

Luke acelerou e correu para o porão, ativando o walkie-talkie: — Não entre em pânico, estou a caminho. O que está acontecendo aí?

O walkie-talkie ficou quieto por um momento. Então, os moradores gritaram em pânico de novo: — Aranhas! Muitas aranhas estão vindo do estacionamento subterrâneo! Elas estão perseguindo!

Luke falou calmamente: — Recue para as escadas. Estou indo pegar vocês dois.

Ele já estava no primeiro andar, seu coração estava um pouco pesado.

Os moradores conseguiram aguentar no shopping porque as aranhas na entrada não tinham um líder real. Elas estavam basicamente contando com o instinto, sendo atraídas aqui pelos disparos.

Em vez de dizer que estavam sitiando o shopping, eram mais como um bando de pestes.

Porém, as aranhas no estacionamento subterrâneo podiam romper este equilíbrio frágil, e os moradores traumatizados no shopping podiam desabar a qualquer momento.

Ele então correu dez metros na direção do porão e virou no canto para encontrar os dois moradores amedrontados que estavam observando a mina. Chocados, eles tropeçaram ao parar quando viram Luke.

Luke estendeu a mão para puxar os dois para trás: — Esperem por mim no pé da escada e não subam ao primeiro andar.

Mesmo enquanto falava, ele já estava abrindo fogo com sua M4A1.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Duas viúvas negras gigantes que estavam os perseguindo de perto foram explodidas.

Luke puxou a máscara de gás pendurada no pescoço com a mão esquerda e então estendeu a mão no bolso como se estivesse procurando por algo, quando, na realidade, estava extraindo matérias-primas para fazer gás lacrimogêneo do inventário.

Ele também tirou um pequeno explosivo plástico montado mais cedo e então colocou no pote de matérias-primas.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Ele disparou e explodiu as viúvas negras no corredor, limpando caminho para seu arremesso.

Luke então arremessou o pote no centro do enxame de viúvas negras, e pousou a mais de dez metros fora do depósito.

Escondendo atrás do canto, Luke rapidamente entrou na interface de detonação no celular falso e achou o número de detonação correspondente antes de pressionar o botão.

Bang!

Após uma pequena explosão, fumaça branca espalhou pelo corredor.

Ocorreu caos no corredor e as viúvas negras se espalharam freneticamente.

Elas eram muito sensíveis ao gás lacrimogêneo, mas sem as máscaras de gás, só podiam rastejar aleatoriamente na fumaça.

Luke não gostou desta situação, porque o gás lacrimogêneo também afetou imensamente seu Olfato Aguçado.

Mas esta era uma emergência e não podia explodir o corredor, então o gás lacrimogêneo era a escolha mais efetiva.

Com a M4A1 apontada para a curva no corredor, Luke recuou lentamente enquanto falava no walkie-talkie: — Samantha, Chris me traga uma arma. Vou esperar no fundo da escadaria do porão.

Chris chegou em menos de dois minutos com a M4A1 que Samantha pegou emprestada na loja de arma.

Luke ficou sem palavras. Algo definitivamente estava acontecendo entre aqueles dois! A xerife mais linda deu a arma salva-vidas para seu amor.

Repreendendo em seu coração, Luke tirou a máscara de gás, assentiu para os dois moradores e falou num tom baixo para Chris: — Observe aqueles dois e não os deixe voltar para o primeiro andar; as coisas podem sair do controle se vazar que tem muitas aranhas aqui.

Chris entendeu imediatamente.

Luke continuou: — Vocês dois, defendam a escadaria com Chris e não dispare aleatoriamente. Vou eliminar aquelas aranhas. — Dizendo isso, ele colocou a máscara de novo e caminhou no corredor, que estava enchendo de fumaça gradualmente. Chris não pôde deixar de dizer: — Luke, é arriscado demais. Vamos apenas defender esta posição.”

Luke se virou para ele e balançou a cabeça: — Não sabemos de onde estas aranhas vieram. É perigoso demais. Preciso forçar estes caras a recuar. Relaxe, ficarei bem. — Quando falou, já havia desaparecido no corredor.

Quando estava fora da visão de Chris, um revólver apareceu em sua mão e colocou um coldre especial na coxa.

Era uma Smith & Wesson M500, conhecido como um canhão de mão.

Alguns revólveres eram mais poderosos que esta arma. Este era um dos modelos mais clássicos.

Bam! Bam! Bam! Bam!

A M4A1 disparou em intervalos regulares, explodindo enormes aranhas que estavam se debatendo na fumaça um por um.

Percorrendo o corredor envolto em fumaça, Luke olhou para o depósito quando passou, e não havia sinais da entrada do túnel ter sido perturbado.

Segundo os dois moradores, as viúvas negras emergiram do estacionamento subterrâneo. Parecia que não estavam inventando.

No final do corredor, a fumaça ficou mais fina.

Além dali estava o estacionamento subterrâneo.

Não era grande, mas ainda tinha muito mais espaço que o corredor estreito. A fumaça que saiu do corredor dispersou aqui e não havia mais uma ameaça das viúvas negras.

Luke imediatamente viu um bando de aranhas gigantes vagando sem parar fora do corredor, não ousando avançar na fumaça.

Sorrindo, Luke abaixou a M4A1 e sacou a M500.

Bam! Bam! Bam!

Fora do corredor, quase dez viúvas negras em três linhas retas explodiram ao mesmo tempo.

Seus corpos obviamente não eram muito sólidos e diante do canhão de mão que tinha um calibre de 12,7 mm, elas explodiram como balões cheios de água.

Bam! Bam!

Aproveitando a oportunidade, Luke disparou nas aranhas de novo.

Muitas aranhas foram explodidas. Era uma bagunça completa.

Balançando a cabeça, Luke recarregou a M500 e colocou de volta no coldre, antes de erguer a M4A1 de novo.

Havia muitas viúvas negras de fora. Um rifle automático seria mais conveniente de lidar com elas.

É claro, seria melhor se tivesse uma metralhadora… Mas Luke não podia usar nada disto porque seria impossível explicar como conseguiu uma.

Aproveitando a vantagem do gás lacrimogêneo e o terreno, Luke causou um abate e matou as aranhas de fora.

Um momento depois, a maioria das viúvas negras se afastaram subconscientemente da entrada do corredor, permitindo Luke dar uma olhada melhor na situação do estacionamento.

A persiana metálica do estacionamento parecia ter sido torcida e dobrada do lugar por uma força enorme, deixando um buraco enorme.

As viúvas negras estavam entrando por esta abertura.

Luke tirou rapidamente um barril de óleo de 20L do inventário e abriu a tampa.

Enquanto disparava a M4A1, Luke rapidamente afastou do corredor até chegar numa van de tamanho médio, inclinando o barril para deixar um rastro de óleo para trás.

Vol. 2 Cap. 310 Armas Profissionais para Homens Profissionais

Luke acendeu o rastro de óleo com um isqueiro. Quando o fogo acendeu, as viúvas negras recuaram com medo.

Eles ficaram com medo do fogo e da luz. Luke então quebrou a janela da van próxima com um soco e despejou o óleo restante do barril nela.

Após isso, soltou o freio de emergência da van e prendeu a roda com um taco. Finalmente, jogou o isqueiro no banco do motorista.

Logo, a van foi consumida pelo fogo.

Luke caminhou de volta para a van. Ele recarregou a M4A1 e segurando a arma na mão direita, ergueu a traseira da van de repente com a mão esquerda e girou em trinta graus.

Ele esticou a cabeça para garantir que estava mirando na direção certa, e com um grito baixo, liberou toda sua força.

A van foi imediatamente empurrada e começou a se mover numa velocidade regular.

Luke gradualmente exerceu mais força para aumentar sua velocidade.

Empurrado pela força bruta de Luke, a van queimando acelerou e colidiu na entrada quebrada do estacionamento por volta de vinte quilômetros por hora.

Após uma explosão, metade da van foi presa na entrada.

Enquanto isso, Luke abriu fogo com sua M4A1 a eliminar as viúvas negras gigantes próximas.

Após Luke limpar a área mais cedo, e agora que o buraco foi bloqueado, o número de viúvas negras despencou.

Nos próximos minutos, Luke explodiu as dezenas restantes de viúvas negras no estacionamento com sua M4A1, Glock e M500 em turnos.

Luke recarregou as três armas e achou um carro. Quebrou a janela, fez ligação direta e dirigiu o carro até a van e parou atrás.

Ele puxou o freio de mão, saiu e empurrou o carro para que fosse pressionado atrás da van, antes de ficar satisfeito.

Ele amontoou o lixo inflamável no carro e jogou na frente da van para continuar o fogo.

Após isso, tirou o celular falso e checou a hora. Cinquenta minutos passaram desde que contratou o Capital Wales. Os reforços da 17ª Divisão do FBI deveriam chegar logo.

Naquele ponto, Selina falou no walkie-talkie: — Luke, acho que ouvi um helicóptero.

Ele ficou animado: — Estou indo. Resolvi as coisas aqui embaixo por enquanto.

Após colocar uma câmera para monitorar a entrada do estacionamento, Luke foi até a escadaria rapidamente. Quando chegou lá, falou para Chris ficar de guarda.

No segundo andar, eliminou algumas das aranhas na entrada com as balas restantes em sua M4A1, antes de dizer: — Todos, parem de atirar por trinta segundos.

Dez segundos depois, todos os defensores pararam de atirar.

Luke tirou o fone de ouvido e ouviu cuidadosamente numa janela aberta e finalmente suspirou de alívio.

Era realmente um helicóptero! Não podia ser um helicóptero aleatório passando por uma cidade remota no meio da noite.

Luke ergueu a cabeça para avaliar o céu escuro de onde o som do helicóptero veio.

Um momento depois, dois pontos vermelhos piscantes emergiram.

Naquele ponto, o celular de Luke tocou.

Ele saiu do posto e fez os defensores voltarem a disparar. Então, correu rapidamente para o primeiro andar e atendeu a ligação: — É o Luke.

O sujeito do outro lado da linha falou: — É o Charles, Luke. Recebi ordens para apoiá-lo. Estamos perto da Cidade de Prosperity. Aguente aí…

Luke o interrompeu: — Okay, muito obrigado, Charles. Estamos no shopping, o lugar com a maior intensidade de disparos. Preciso lembrar que aquelas aranhas são muito astutas. Elas são ótimas saltadoras e podem emboscar você dos cantos sombrios.

Agente Charles (cujo nome real era Cheney Spike) falou da outra linha: — O Capitão Wales já nos lembrou, então não vamos pousar agora. Forneceremos apoio do ar até a maioria das aranhas ser eliminadas.

Luke ficou aliviado.

Capitão Wales era realmente um líder familiarizado com missões de campo, diferente de Dewey Robinson, que era mais acostumado a trabalho de escritório e colocaria seus homens em perigo.

A maior vantagem de um helicóptero era que podia atacar as aranhas sem ser atacado.

Um momento depois, Luke ficou impressionado pelo profissionalismo do reforço.

Ele pensou que disparariam dos helicópteros com rifles, como os policiais faziam na maior parte do tempo.

Mas inesperadamente, correntes de fogo foram lançados dos helicópteros com uma explosão intensa e baixa para criar buracos na terra na frente do shopping.

Luke ficou sem palavras; eles não estavam usando rifles, usaram artilharia de aeronaves!

Os helicópteros pairaram acima do shopping, e logo, quase todas as aranhas próximas foram exterminadas.

Elas explodiram como baratas esmagadas por um chinelo, quando pareciam invencíveis um momento atrás.

Após um breve silêncio, os moradores no shopping comemoraram felizes.

Luke disse para Samantha via o walkie-talkie: — Mantenha os moradores sob controle e não os deixe correr. Embora os reforços tenham chegado, ainda será perigoso se encontrarem aranhas vivas. Faça-os ficar no lugar até os agentes eliminarem todas.

Samantha também estava comemorando, mas se acalmou após as palavras de Luke.

Ela então percebeu alguns de seus compatriotas malucos já estavam gritando sobre sair e se vingar das aranhas.

Ela imediatamente suou: — Vou tentar, mas eles parecem animados demais.

Após um breve silêncio, Luke falou: — Entendi. Contenha eles por agora. Vou convencer os mais animados depois.

Era fácil agir irracionalmente quando suas emoções estavam a flor da pele.

Os moradores eram pessoas comuns. Não era incomum que perdessem o controle.

Terminando a comunicação, Luke tirou sua M500 e disparou.

Praticamente todos os moradores estavam comemorando. Eles pararam de disparar quando as aranhas de fora caíram.

Eles ficaram chocados pela explosão alta repentina do disparo da M500.

Eles se viraram, só para ver Luke parado calmamente com o revólver em mão. Eles quase pararam de comemorar subconscientemente.

Todos lembravam muito bem da coragem de Luke na batalha!

Os seres humanos tendiam a respeitar aqueles que eram fortes, particularmente quando suas vidas dependiam daquelas pessoas. Quando todos ficaram quietos, Luke falou indiferentemente: — Pessoal, preciso lembrar que vocês estavam gritando por ajuda e mal conseguiam aguentar uma hora atrás por causa das aranhas gigantes?

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