Vol. 2 Cap. 341 Cenoura Genuína e Outro Elsworth

Smith rapidamente pegou as armas e enfiou numa longa mochila.

Estas armas eram práticas e ótimas. Não havia como jogá-las fora.

Deslizando a mochila sobre o ombro, ergueu a cabeça de repente.

Não havia nada além do céu escuro fora da claraboia quebrada.

Franzindo a testa, agarrou a Srta. Donna, que estava segurando o bebê, e falou: — Vamos lá; checaremos o bar onde aquela banda de heavy metal está tocando.

Srta. Donna correu atrás dele: — Isto é absurdo. Oliver é pequeno demais, como ele pode gostar de rock?

Smith disse: — Essa pode ser nossa única saída.

Ele murmurou consigo, Em todo caso, peguei dez mil dólares daquele jovem; não posso fazer nada. No terraço, Luke os observou sair antes de saltar.

Meia hora depois, três SUVs pretas pararam na frente de um bar de rock n’ roll no distrito leste, e uma dezena de homens de preto saíram.

Eles definitivamente não eram gângsteres.

Eles tinham um ar de guardas profissionais.

Luke assobiou uma melodia: — If you like to gamble, i tell you, i’m your man, you win some, lose some, is’s all the same to me…

Era a mesma música que podia ser ouvido vagamente do bar.

Aqueles homens de preto entraram com pressa, e um momento depois, um homem alto levou uma mulher maravilhosa segurando um bebê para fora de um beco, antes de entrarem num hotel que estava de frente ao bar.

Naturalmente, era o Sr. Smith e a terapeuta especial, Srta. Donna.

Luke achou engraçado: — Realmente, você é bom. Até guardas profissionais não conseguem te pegar.

Alguns homens de preto correram e olharam em volta com as armas.

Alguém então xingou: — Droga, alguém matou o Philly. Você viu alguém suspeito?

Eles falaram no walkie-talkie por um tempo, antes de retornarem ao bar em frustração.

Luke sabia que alguns deles deviam ter sido mortos silenciosamente pelo Sr. Smith após correrem atrás dele.

Porém, o que aqueles homens estavam fazendo aqui? Enquanto ponderava, olhou para o sistema de vigilância das redondezas que havia montado e exclamou de repente: — Que diabos?

Os homens de preto estavam se movendo quase dez corpos em sacos pretos pela porta dos fundos.

Contudo, um dos sacos não estava zipado, e a cabeça de um homem pendia fora enquanto o saco se movia.

Não havia nada de estranho sobre o corpo propriamente dito; o estranho era que em seu olho esquerdo, parecia haver… uma cenoura?

Era um brinquedo em forma de cenoura? Murmurando consigo, Luke ajustou a câmera para focar na cenoura.

No final, não importa como olhasse, era uma cenoura de verdade.

Um momento depois, o homem notou a cabeça exposta e a cenoura. Xingou de raiva e zipou o saco.

Contudo, por ser descuidado, ele quebrou a cenoura por acidente.

Luke ficou sem palavras. Era realmente uma cenoura?

Em menos de 20 minutos, os homens de preto limparam tudo e saíram.

Após pensar um pouco, Luke foi até a porta dos fundos.

Ele pegou a cenoura quebrada.

Observando cuidadosamente por um momento, exerceu alguma força e instantaneamente a esmagou até virar pó.

Luke riu e colocou a cenoura num saco plástico, antes de armazenar no inventário.

Retornando a rua na frente do bar, precisava sair do beco lateral, quando viu que uma dezena de sujeitos de uniforme de combate preto haviam cercado o hotel.

Seu objetivo era claro e seus movimentos rápidos porque cercaram um quarto no segundo andar.

De onde estes caras vieram? Luke ficou perplexo.

Todavia, o quarto que cercaram era onde o Sr. Smith e Srta. Donna estavam escondidos.

Luke revirou os olhos e riu, antes de tirar sua P226 e mirar.

Bang!

— Ah! — Um dos homens rastejando no primeiro andar gritou e caiu.

Luke correu imediatamente após disparar.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Disparos intensos e caóticos soaram, e um número de caras de uniforme de combate preto caíram do segundo andar, gritando.

Alguns foram explodidos para fora do quarto, e alguns foram mortos antes que pudessem entrar.

Suas armas eram muito boas e alguns estavam usando as caras MP5K.

Infelizmente, até as melhores armas não eram nada quando empunhadas por usuários indignos.

Sr. Smith no quarto, por outro lado, era sem dúvidas um atirador especialista e estava segurando uma arma de primeira classe feita por uma empresa HK.

Apesar de sua vantagem numérica, os homens de preto morreram um após o outro nas mãos do Sr. Smith.

Em menos de cinco minutos, todos os oito homens foram mortos.

Até o sujeito que estava escondido nas sombras no andar de baixo após levar um disparo na bunda não escapou da morte.

Naquele ponto, outra música começou a tocar no mar: — I’ve got a bad boy and that’s all right with me.

— … Is nothing that i can’t keep clean…

Cantarolando a música, Luke atravessou infeliz para o lado oposto da rua, e aguardou na escuridão.

Alguns minutos depois, Smith reapareceu com Donna e o bebê, antes de desaparecerem numa esquina distante.

Luke sorriu e foi ao quarto. Vasculhando o ambiente, rapidamente tirou foto dos homens de uniforme de combate preto e o equipamento com seu celular falso, antes de sair.

No carro, tirou um laptop do inventário, transferiu as fotos que acabou de tirar e executou um programa para procurar por pistas relevantes.

Ele ligou o carro e foi embora. Quando chegou em casa, Selina estava usando um roupão de banho e secando o cabelo na sala de estar.

Ela simplesmente olhou para Luke e não perguntou nada. após Luke tomar um banho e sair, Selina falou: — Chequei os arquivos de Lucas Barton. Sua ficha está limpa.”

Luke murmurou uma resposta e olhou para a informação que o programa colocou no tablet sobre armas e equipamentos dos homens de preto.

Ele viu um nome, Defesas Hammerson.

Selina continuou: — Este Lucas Barton é praticamente um oficial modelo comparado ao Nick. Não houve reclamações sobre ele nos últimos dois anos.

Luke começou a pesquisar por Defesas Hammerson enquanto perguntava: — Ele parece com um oficial honesto, então. Ele não tem medalhas do escritório do condado?

— Mas há alguma informação aqui que indica que Lucas Barton é muito próximo de alguém da Família Elsworth — expressou Selina.

Luke parou e ergueu a cabeça: — Quem é?

Vol. 2 Cap. 342 Elsworth De Novo

— Wolf Elsworth, irmão biológico de Henry. Além disso, o interessante é que este Wolf esteve trabalhando com uma empresa imobiliária nos últimos anos para tentar entrar no mercado imobiliário em Los Angeles, e um grande projeto foi lançado recentemente. Isso faz algum sino soar? — Selina piscou enquanto olhava para Luke.

Luke sorriu: — Pelo que lembro, Wade Davis está no negócio imobiliário no Texas e ele tem uma empresa bem grande. — Selina mostrou o polegar para cima. — Esse grande projeto é gerenciado por uma empresa de construção recém-estabelecida chamada 3M, que tem dois grandes acionistas. Wade Davis fornece a maioria do capital e equipamento, tendo aproximadamente trinta e dois por cento das ações, enquanto Wolf Elsworth tem cerca de vinte e um por cento. As ações restantes estão distribuídas entre oito, mas até a maior proporção entre eles é só de onze por cento.

— Então, Wolf Elsworth é o segundo maior acionista da 3M. — Luke estava pensativo.

Com ridículo no rosto, Selina falou: —Infelizmente, esta nova empresa está a beira da possível falência nos últimos meses.

Luke tomou um pouco de chá e comentou casualmente: — Wade Davis é um empresário imobiliário profissional, mas foi acusado de dois assassinatos de primeiro grau e será julgado no Texas. As coisas não parecem boas para ele.

Ele e Selina cresceram no Texas, então sabiam muito bem como era aquele lugar.

Texas era famoso por muitas coisas, incluindo seu sistema de justiça criminal, que entregava mais sentenças de mortes que nos outros locais da América.

Em comparação, Califórnia também tinha sentença de morte, mas já fazia décadas desde que alguém foi executado.

Os estados do sul da América realizavam muito mais execuções que os estados oeste e leste, e o Texas era um modelo no estado sul. Não importa quantas marchas e protestos houvesse, as sentenças de morte jamais foram abolidas.

Os juízes do Texas eram cruéis e sem misericórdia quando entregavam a sentença de morte.

Era quase como se estivessem declarando a todo o país que ousavam fazer o que as outras pessoas não ousavam.

Isto era exatamente assim que era a República da Estrela Solitária.

Se Wade Davis fosse julgado em outro lugar, ele seria sentenciado a prisão perpétua, no máximo.

Após alguns anos e contanto que tivesse dinheiro, sempre haveria uma maneira dele retornar ao lindo mundo fora das grades.

Uma vez que fosse extraditado para o Texas, no entanto, mesmo que pudesse levar anos até finalmente ser executado, não haveria como sair da prisão.

Wade Davis era a pessoa que fornecia dinheiro e equipamento ao projeto. Se fosse pego, o projeto perderia seu verdadeiro patrão.

Os bancos com certeza não dariam mais empréstimo ao projeto, mesmo que a Família Elsworth estivesse envolvida.

Afinal, negócio era negócio.

O empreendimento da Família Elsworth não era imobiliário. Eles não eram especialistas no campo e os bancos não cederiam a eles.

Então, este grande projeto estava tão condenado quanto a nova construtora 3M.

— Como as coisas estão entre o Wolf e o Henry? — perguntou Luke.

Selina respondeu: — Não há sinais de um conflito entre os dois irmãos, mas eles raramente se veem.

Luke deu de ombros: — Parece que não compartilham uma ligação de irmandade próxima.

Selina finalmente perguntou: — Qual é a situação com aquele bebê?

Luke pensou por um momento e então balançou a cabeça: — Não há progresso por ora. Direi a você quando as coisas forem resolvidas. Vá dormir.

Selina bocejou e retornou ao seu quarto: — Okay. Boa noite!

Luke assentiu e decidiu dormir duas horas e meia desta vez; ele trataria a meia hora adicional como uma folga.

Na manhã seguinte, eles foram ao departamento após o café da manhã.

Sonia os cumprimentou no departamento: — Qual é o combinado para hoje?

Luke assentiu: — Vou ver a Elsa primeiro.

Sonia voltou a própria mesa após ouvir isso.

Luke e Selina entraram no escritório de Elsa e fecharam a porta.

Elsa ergueu a cabeça. Ao vê-los, largou a caneta e perguntou: — E aí?

Luke foi direto ao ponto: — Wolf Elsworth, irmão de Henry Elsworth, está envolvido no caso de Mark Owen. Pensei que você deveria saber.

Elsa colocou a mão na testa: — O que aconteceu?

Ela havia avisado para terem cuidado no caso com a garota de pijamas, mas a Família Elsworth também estava envolvida no assassinato do policial.

Eles eram uma grande família local e as coisas não seriam boas se estivessem envolvidos no assassinato de um policial.

Enquanto os ricos podem mandar na polícia, a polícia não se deixaria ser levar assim e não podia fingir que nada aconteceu. Se tivessem matado um Texas Ranger desta vez, quem poderia dizer que não matariam um policial de Los Angeles da próxima vez?

Isto definitivamente não era um precedente que podia ser estabelecido.

Elsa já sabia que algo estava errado com a polícia do condado, mas não esperava que a Família Elsworth fosse parte disto também.

Luke contou a situação básica, e Elsa Elsworth respirou fundo e franziu a testa quando reclinou na cadeira.

Wolf Elsworth era realmente um grande suspeito no caso.

O arquivo mostrava que o projeto imobiliário que estava valia centenas de milhares de dólares, e dezenas de milhões já havia sido investido.

Enquanto Wolf estava ajudando principalmente no projeto ao usar suas conexões sociais, um pouco do seu dinheiro também foi investido.

Se o projeto fosse um sucesso, Wolf não precisaria se preocupar sobre dinheiro pelo resto da vida.

Matar um Texas Ranger não era grande coisa quando tanto dinheiro estava envolvido. Elsa se levantou e disse: — Vou conversar com o chefe. Esperem um pouco aqui.

Ela demorou meia-hora para retornar.

Fechou a porta e antes mesmo de sentar, falou: — Continuem investigando o caso, mas apenas foquem no Lucas Barton. Entenderam?

Ponderando por um momento, Luke assentiu: — Entendido.

Olhando para ele, Elsa suspirou: — Você é realmente muito… — Ela balançou a cabeça e acenou para eles saírem.

Em suas próprias mesas, Selina perguntou num tom baixo: — O que foi isso?

Luke respondeu: — Deixaremos bem claro que estamos investigando somente Lucas Barton. Quanto a quem o contratou, não é da nossa conta.

Selina franziu a testa: — Isso é possível? Aquele Wolf Elsworth parece ser o mentor.

Vol. 2 Cap. 343 Objetos Caindo

Luke zombou: — Não pense que ricos são idiotas. Wolf seria um idiota por deixar alguma evidência que ele subornou Lucas Barton, e sem evidência, nada que Lucas Barton diz contará. Além disso, não acho que o Lucas Barton ousaria revelar o nome do Wolf. Se Mark Owen pode morrer, significa que Lucas Barton também pode.

Selina assentiu em silêncio. Ela viu por pessoalmente como os ricos podiam ser selvagens em Wolfkyle.

Sempre havia canalhas neste mundo que não tinham respeito pela vida.

Sonia se juntou a eles e notou suas expressões incomuns: — Houve algum problema?

Luke balançou a cabeça: — Não é nada. você descobriu algo?

Sonia respondeu: — Conversei com a oficial chamada Lila ontem e ela me contou algo interessante.

Luke ergueu a sobrancelha: — Oh?

— Ela falou que Lucas Barton não gosta de colegas faladores. — Sonia tinha um olhar complicado.

— E? — Selina ficou curiosa.

Sonia tirou uma foto de um dossiê: — E há pouco tempo, o cachorro de um oficial “falador” morreu.

Selina olhou para a foto antes de entregar a Luke: — Droga! Este cara matou um Golden Retriever?

Sonia não falou nada, mas obviamente estava com raiva.

Vários americanos tratavam seus cães como parte da família. Por exemplo, o velho Golden Retriever chamado Dollar era o queridinho da família de Selina, e esteve com ele desde que Selina era jovem. Dollar agora estava velho, mas ainda era um companheiro leal para seu irmão e irmã, e sem dúvidas era parte da família.

Selina não teria escrúpulos em disparar numa pessoa que feriu seu Dollar.

Luke também gostava de cachorros, só não tanto quanto Selina.

Olhando para a foto por um momento, perguntou: — Alguém já examinou o corpo do cachorro?

Sonia respondeu: — É por isso que estou aqui; vamos checar os resultados da autopsia.

Luke se levantou: — Vamos lá ver o que o Oficial Barton fez a este cachorro.

No departamento forense, encontraram o médico forense Scorsese, que era um jovem negro de cabelo encaracolado.

— Você descobriu algo? — Luke foi direto ao ponto.

A expressão de Scorsese não parecia boa: — Um pouco.

Sonia o encarou e falou: — Uau, você não parece muito bem.

Luke ficou curioso: — Ei, Scorsese, seu trabalho não é dissecar corpos todo dia?

Scorsese respondeu: — Me especializei em dissecar corpos humanos, não de cachorros. — Luke ficou sem palavras. Este homem nitidamente também gostava de cachorros.

Scorsese evitou o tópico desconfortável: — No geral, encontramos duas balas neste Golden Retriever chamado Lightning. Eles são de um rifle de assalto mini-14, que é uma arma padrão no departamento de polícia do condado.

Selina indagou: — É a mesma arma que matou Mark Owen?

Scorsese balançou a cabeça: — É o mesmo modelo, mas não a mesma arma.

Luke perguntou: — Há alguma outra pista?

Scorsese balançou a cabeça de novo: — Isto é tudo que temos.

Luke assentiu e se despediu.

Sonia falou num tom baixo atrás dele: — Durante minha investigação do Lucas Barton, descobri que um grupo de caridade chamado “Casa da Polícia do Condado para Garotos” comprou recentemente quatro rifles de assalto mini-14.

Luke assentiu: — Mas não é estranho uma organização de caridade sob a polícia do condado comprar algumas armas para treinamento, certo?

Sonia zombou: — Mas esta Casa da Polícia do Condado para Garotos é uma organização privada, estabelecida e gerenciada por aquele xerife do condado de nível dois.

Luke pausou por um momento: — Um grupo de caridade privado usando doações para comprar armas? Essa é uma prática usual?

Sonia respondeu: — Não. Dos registros de compra, esta é a única vez que a Casa da Polícia do Condado para Garotos comprou armas nos últimos dois anos.

Ponderando por um momento, Luke perguntou: — Mas as balas em Mark Owen combinam com estas armas?

Sonia respondeu: — Não.

Luke não ficou decepcionado.

Lucas Barton era um oficial experiente que não cometeria um erro claro destes.

— Vamos visitar este honrado e integro Oficial Barton — falou Luke.

Eles seguiram ao leste.

Perguntaram a recepcionista do departamento do condado, só para aprender que o Oficial Barton saiu para arrecadar fundos.

— Ha! Que grande filantropo — Luke não pôde deixar de comentar quando entrou no carro de novo.

Selina, no entanto, estava focada em outra coisa: — Os oficiais do condado são bons, podem jogar boliche juntos. Por que nosso departamento não tem nada disso?

Luke estava calmo como sempre: — … Na realidade, houve algo assim uma vez, mas fomos direto para casa e não nos juntamos a eles.

Selina perguntou: — O quê? Por que não me disse?

Luke tossiu: — Foi mal. Avisarei da próxima vez.

Eles estariam perdendo várias horas andando por aí durante uma atividade social como essa, quando poderiam passar treinando.

Então, Luke jamais teve intenção de participar.

Selina não ficou incomodada, pois seus pensamentos mais uma vez mudaram para algo mais: — Casa para Garotos… Esse nome… Hehe. — Ela olhou para Luke no banco do motorista.

Luke deu de ombros: — Todo homem é um garoto que jamais crescerá. Isso definitivamente é verdade.

Selina não pôde deixar de comentar: — Você realmente acha que os oficiais do condado são garotos? — Ela lembrou da enorme barba no rosto do Big Nick.

No local da arrecadação, Luke tinha muitos sentimentos quando viu a grande placa “DINNER” acima da pista de boliche: — Esta é uma arrecadação chique, hein?

Sonia e Alessandro também se juntaram a eles.

Sonia falou: — Parece que a polícia do condado tem benefícios muito melhores que nós.

Luke assentiu: — Isso mesmo. Por que não conversa com o chefe sobre nos dar mais benefícios também? Você tem meu apoio total.

Sonia revirou os olhos. somente um idiota chatearia seu chefe assim.

Levando-os a pista de boliche, Luke disse: — Não olhe assim. se o chefe estiver relutante, posso convidar pessoalmente todos os colegas da nossa divisão para…

BOOM!

Um barulho enorme o interrompeu.

Luke virou a cabeça, só para ver algo pousar num carro próximo.

Sua expressão mudou quando olhou para cima.

— Puta merda! — Ele xingou: — Não corram, fiquem juntos!

Havia vários pontos pretos no céu caindo rapidamente e colidiram perto com estrondos altos.

Vol. 2 Cap. 344 Velhos Conhecidos

Os pontos pretos ficaram maiores enquanto caíam, e os quatro atingiram o chão ao redor do boliche, enquanto três se chocaram contra ele.

Luke sentiu um forte fedor de sangue. Rapidamente voltou ao carro e tirou um par de binoculo antes de olhar para o céu.

— Que diabos? — Ele ficou perplexo pelo que viu, apesar de sua calmaria usual.

Vários objetos estavam caindo do céu, mas já havia passado pelo grupo de Luke.

Mas isso não era importante.

O importante era que, com o binoculo e a visão dinâmica aguçada, Luke viu o rosto do Sr. Smith.

Ainda mais louco foi que o sujeito e quatro homens de preto estavam disparando em queda livre e não haviam aberto o paraquedas.

Luke finalmente percebeu o que estava acontecendo quando olhou para os dois corpos no chão.

Sr. Smith de alguma forma se envolveu numa batalha aérea com aqueles homens de terno. Os mais de dez corpos que caíram do céu deixaram buracos enormes no boliche.

Sr. Smith, acho que só o Detetive John pode competir com você em termos de loucura! Luke ficou totalmente estupefato.

Ele jamais faria algo assim — isto era brincar com a vida. Se a batalha ficasse acalorada demais e abrisse o paraquedas tarde demais, seria esmagado em pedaços no chão. Autocura Elementar não o salvaria disso. Engolindo saliva, pensou por um momento, antes de falar para Sonia esperar aqui.

Ele e Selina dirigiram o carro na direção que Smith pousou.

Sr. Smith abriu o paraquedas no final, mas Luke precisava descobrir se ele havia sobrevivido ao pouso.

De repente, Luke ergueu a cabeça, somente para ver mais alguns paraquedas no céu.

Olhando para eles pelo binoculo, ficou admirado instantaneamente: — Ei, eles são velhos conhecidos.

Os sujeitos no céu eram ninguém menos que o homem barbudo que se chamou de consultor comportamental e seus subordinados de confiança.

Luke pisou no pedal e acelerou na direção da fábrica abandonada que pousaram.

Ele entrou na fábrica após o barbudo e seu pessoal entrar, deixando Selina no carro para ficar de olho nas redondezas.

Na fábrica, Smith estava se esforçando no chão enquanto ofegava: — Você de novo?

O barbudo deu uma risada feia: — Isso mesmo, Smith. Como vai escapar desta vez?

Smith tossiu e não falou mais nada.

Ele foi baleado no ombro e quebrou várias costelas durante o pouso. Ele também perdeu a arma.

Estava no fim da linha agora. Luke não se intrometeu, apenas observou em silêncio.

O barbudo obviamente não ia matar Smith imediatamente. Era como um gato brincando com o rato.

— Smith, diga-me onde estão a mulher e o bebê e te darei uma morte rápida — ele falou com um sorriso assustador.

Smith cuspiu uma boca cheia de sangue e saliva nele.

O barbudo esperava isto e evitou: — Que cara durão! Então, vamos conversar em outro lugar. Temos muito tempo, não é, Smith?

Ele então mandou os subordinados amarrá-lo.

Vinte minutos depois, duas SUVs pretas chegaram e pegaram o barbudo e Smith.

Luke retornou ao próprio carro e os perseguiu.

Selina perguntou: — O que está acontecendo?

Luke pensou por um momento, mas ainda balançou a cabeça: — Finja não saber. Também sou um forasteiro aqui, então é mais seguro não saber de nada.

Ele checou os corpos dos homens de terno que caíram do céu.

Embora seus corpos estivessem mutilados, suas roupas e equipamento sugeriam terem sido bem-treinados e serem muito ricos.

Ou melhor, seu empregador era muito rico.

Os 50 atiradores que atacaram Smith da última vez eram quase mendigos comparados a estes caras.

Somente os homens de uniforme de combate preto mortos no pequeno hotel estavam no mesmo nível.

Um chefe com uma equipe destas não podia ser comum.

Ou melhor, um chefe que precisava de uma equipe destas não podia ser comum.

Por exemplo, Jennifer Perry podia ter uma equipe destas, porque era uma grande celebridade, mas não precisava deste tipo de equipamento avançado.

Esta era uma equipe mais voltada ao abate e não proteção.

Luke decidiu ficar fora do assunto, pelo menos na superfície.

Smith parecia ser um encrenqueiro maior do que pensava. Não sabia por que os caras de terno estavam tão decididos a matá-lo.

Do que podia dizer, os caras de terno e o barbudo nitidamente não estavam do mesmo lado.

Então, o Sr. Smith enfureceu duas forças complicadas ao mesmo tempo.

Selina não perguntou mais após receber uma resposta.

Ela não era tão boa em atuar quanto Luke, e ignorância era a melhor cobertura.

Seguindo ao leste por outros 20 minutos, Luke parou o carro: — Dirija de volta e diga a Sonia para retornar ao departamento.

Selina assentiu e foi embora após Luke sair.

Luke entrou num prédio abandonado próximo ao beco que parou o carro. Um momento depois, saiu de outra janela de máscara preta, luvas e capuz. Depois, se aproximou de uma fábrica a 200 metros.

Ligou a função de detecção eletrônico no celular falso; não pensou que havia alguma câmera por perto, mas cautela nunca era demais.

Com o gancho, Luke subiu até uma claraboia quebrada. Fixou uma câmera num ângulo antes de escapar furtivamente. Olhando para a transmissão no celular falso, deu a volta na fábrica e subiu na parede do outro lado.

Entrando por uma grande abertura entre topo do prédio e a parede, Luke percorreu lentamente pela bagunça de máquinas abandonadas enquanto se aproximava do grupo na entrada.

Regozijando-se, o barbudo falou: — Algumas pessoas são espertas e outras idiotas. Quem é o vencedor agora, Sr. Smith?

Smith olhou para ele e respondeu: — O plano do seu chefe da Hammerson está ferrado. Henry Elsworth está morto. Você não pode mais ameaçá-lo com o bebê. Além disso, todos verão sua morte como obra de traficantes de armas como você, e o plano dele de controle de armas receberá ainda mais simpatia e apoio.

Vol. 2 Cap. 345 Recrutando o Cavaleiro Smith

O barbudo caiu na gargalhada: — Smith, você realmente acha que fui contratado só pela Defesas Hammerson? O plano de controle de armas do Vereador Henry afeta mais de uma pessoa. Além disso, sinto muito por dizer que o avião do Vereador Henry caiu no oceano e seu corpo não foi recuperado. Que tal?

Smith achou isso difícil de acreditar: — Isso é impossível. Você não pode acobertar isto.

O barbudo sorriu ironicamente: — Sim, podemos. As pessoas me apoiando são mais poderosas do que pode imaginar. Agora, diga-me onde estão a mulher e o bebê.

Smith achou suspeito: — Se você teve sucesso, por que ainda está procurando por eles?

Rindo, o barbudo estava prestes a dizer algo, quando outro grupo entrou na fábrica.

Ele se levantou e cumprimentou os recém-chegados com um sorriso muito sincero: — Oh, chefe, você está aqui.

Luke ergueu a sobrancelha para o “chefe” que acabou de chegar.

Era ninguém menos que o presidente do conselho da Defesas Hammerson. Após herdar a empresa de fabricação de armas do seu pai 20 anos atrás, se tornou o novo líder da empresa; era alguém que nasceu com um berço de ouro.

Quando Luke examinou o uniforme de combate preto dos homens que atacaram Smith no hotel, descobriu que suas armas não carregavam nenhuma marca, mas eram bem avançadas.

Após realizar uma busca com o programa, descobriu que aquelas armas tinham as mesmas funções de alguns dos modelos mais recentes das Defesas Hammerson estava prestes a liberar.

Lembrando da conversa entre o barbudo e Smith, Luke agora tinha uma ideia do motivo do presidente do conselho da Defesas Hammerson estar envolvido nisto.

Uma das promessas da campanha de Henry Elsworth era realizar uma limpa de grande escala de armas ilegais.

O foco era em armas ilegais, mas menos pessoas comprando armas ilegais também levaria a menos compras de armas legais.

Dinheiro também era necessário para comprar armas ilegais. O projeto de lei de Henry não afetaria só a Defesas Hammerson, mas também a renda de outras empresas de armas.

Se o plano de controle de arma provasse ser um sucesso em Los Angeles, que era atormentada pelo crime e gangues, os outros distritos definitivamente seguiram o exemplo; afinal, gângsters tinham menos votos que cidadãos regulares.

A Defesas Hammerson era uma empresa razoavelmente grande, mas a maioria do seu mercado estava em Los Angeles e cidades próximas.

O projeto de lei proposto pelo Vereador Henry assim inevitavelmente abalava a fundação da Defesas Hammerson.

Ainda mais crítico, várias novas armas que a Defesas Hammerson desenvolveu ao grande custo estava prestes a ser liberado. Se não conseguisse lucrar no mercado de Los Angeles, a Defesas Hammerson pode perder muito dinheiro.

Não era uma situação complicada. A única pergunta de Luke era: Por que o bebê era o centro de toda a atenção?

Enquanto ponderava isto, Hammerson se juntou a multidão.

Ele tinha cerca de 50 anos, e tinha rosto longo e magro, pálido e doentio.

Inesperadamente, ele trouxe um pastor alemão, ignorando o barbudo.

Estava claro que Hammerson não pensou demais no barbudo, embora o último fosse tão convencido um momento atrás.

— Sr. Smith, você se acha inteligente? Há várias coisas que pode fazer neste país, contanto que tenha dinheiro. Por exemplo… — Hammerson balançou a mão.

Uma mulher maravilhosa com um bebê foi arrastada por dois homens em uniformes de combate preto.

No momento que viu a mulher, os olhos de Smith arregalaram e lutou violentamente.

Hammerson riu.

O barbudo também começou a rir alto: — Oh, Smith, olhe para você agora. Que humilhante.

Hammerson balançou a mão e parou o barbudo: — Tudo bem, já que o Sr. Smith gosta de bancar o cavaleiro, deixe-o ver a pessoa que estava protegendo morrer. Esse será o final perfeito.

Ao ouvir isto, Luke soube que este Hammerson também era um lixo.

O barbudo sorriu maliciosamente: — Como quiser. — Dizendo isso, levantou a pistola.

Bang! Bang!

Após dois disparos, todos ficaram atordoados.

Srta. Donna e o bebê em seus braços estavam seguros.

O barbudo, no entanto, gritou. Seus braços balançaram ao lado, um buraco sangrando em cada ombro.

Foi ele que levou dois disparos.

Os quatro de uniforme de combate preto que vieram com Hammerson imediatamente ergueram suas armas.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Todos caíram ao mesmo tempo antes de conseguirem disparar. Foram todos baleados no peito e cabeça.

Os quatro subordinados de confiança do barbudo finalmente voltaram a si e o protegeram enquanto corriam da fábrica.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Disparos soaram de novo.

Os lacaios leais do barbudo finalmente ficaram sem sorte. Desabaram enquanto sangue vazava pelos peitos e cabeça.

Smith tinha os melhores sentidos, embora estivesse ferido gravemente.

Quase no instante que disparos soaram, ele ergueu a cabeça e viu alguém nas sombras.

Hammerson, este maricas fraco, olhou ao redor com medo e gritou: — Quem é?

Ele mal gritou as palavras, quando um pedaço de pau voou e o atingiu na cabeça.

Os olhos de Hammerson reviraram e ele desmaiou.

Rangendo os dentes, o barbudo rugiu: — Quem é você? O que quer? Dinheiro? Podemos dar uma enorme quantia.

Luke curvou os lábios.

Pessoas como esta sempre gostavam de usar dinheiro como uma última tentativa.

Enquanto trabalhava a maior parte do tempo, era inútil para um homem que tinha um sistema.

Bang! Bang!

O barbudo gritou de novo, agora com um buraco de bala sangrento em cada perna.

Smith não falou nada. Simplesmente encarou a pessoa no alto das sombras, seu olhos cintilantes.

Sob seu olhar, a pessoa recarregou a arma sem pressa e jogou casualmente a Glock para ele.

Estreitando os olhos, Smith falou a Donna, que ainda estava atordoada: — Venha aqui e me desamarre.

Donna, que estava segurando o bebê, saiu de seu estupor. Olhou em volta e pegou uma adaga de um dos homens caídos.

Menos de um minuto depois, Smith se levantou. Esfregando os braços e pernas dormentes, perguntou: — O que você quer?

A pessoa não falou. Apenas apontou para o barbudo e Hammerson inconsciente, antes de passar um dedo pela garganta.

Vol. 2 Cap. 346 Resgate e Gratidão do Sr. Smith

Smith abaixou a cabeça e olhou para a Glock no chão em silêncio.

De repente, pegou e ergueu a arma.

O barbudo rugiu: — Não, você não pode…

Bang! Bang!

A expressão do barbudo congelou quando dois buracos de bala apareceram na sua testa.

Smith nem mesmo se incomodou em olhar para ele, moveu a arma para o lado.

Bang! Bang!

Dois buracos apareceram na testa do inconsciente Hammerson no chão.

Abaixando a arma, Smith estava ofegante quando olhou para a pessoa nas sombras: — E agora?

Quando fez a pergunta, seu dedo tremeu no gatilho; estava pronto para atacar se necessário.

A pessoa nas sombras pareceu rir e também bateu palmas silenciosamente, como se aplaudisse a determinação de Smith.

Então, a pessoa soltou a bolsa de viagem preta do ombro.

Jogando a bolsa para Smith, a pessoa nas sombras recuou silenciosamente na escuridão.

Franzindo a testa onde a pessoa desapareceu, Smith abriu a bolsa após uma breve hesitação, somente para ver rolos de dólares e euro.

Após uma checagem rápida, confirmou que o dinheiro não era novo e estava tudo bem para uso.

Respirando fundo, zipou a bolsa de viagem e deu a Donna: — Vamos sair daqui.

Donna ficou surpresa: — Hã? — Ela olhou para os corpos no chão e aceitou apressadamente a bolsa e ajudou Smith a sair da fábrica.

Smith falou: — Pegaremos este carro. Dirija o carro do Hammerson para dentro da fábrica e encontre algo para trancar a entrada.

Donna entendeu imediatamente.

Hammerson era um homem rico e seu carro era muito chamativo.

Gângsters como o barbudo, por outro lado, definitivamente não usava carros registrados no próprio nome, então não seria fácil de rastrear.

Segundamente, esta era uma fábrica abandonada.

Contanto que a entrada estivesse trancada, ninguém notaria os carros lá dentro por meses, ou até anos.

Donna ajudou Smith a entrar no carro e entregou o bebê: — Você pode fazer companhia ao Oliver primeiro. Ele parece sentir sua falta.

Smith abaixou a cabeça com um sorriso; o rosto do bebê em seus braços vincou com um olhar raivoso, como se pudesse chorar a qualquer momento.

Smith falou suavemente: — Ei, encontraremos um lugar lindo e quieto logo, e então começaremos uma vida nova. Ninguém machucará você, Oliver.

O bebê chorou apesar da calma, mas o sorriso de Smith não diminuiu.

Este era o choro da vida!

Ele estava vivo, Donna estava viva e até o pequeno Oliver estava vivo.

Havia centenas de milhares de dólares na bolsa, o bastante para ele se esconder por alguns anos.

Balançando o pequeno Oliver nos braços, o humor de Smith ficou complicado ao lembrar do estranho e como o homem jogou a bolsa de dinheiro.

Um pastor alemão saltou de repente da fábrica. Era ninguém menos que o cachorro que Hammerson trouxe.

Circulou Smith e cheirou Oliver, e choramingou enquanto balançava a cauda.

Sorrindo, Smith tocou na cabeça do cachorro e disse: — Parece que você não quer ficar também. Pode vir conosco.

Alguns minutos depois, Donna dirigiu o carro para longe da fábrica abandonada com Smith, Oliver e o pastor alemão.

Logo após saírem, Luke retornou a fábrica. Observando-os ir embora, Luke riu: — No final, ainda fiquei com a limpeza; assassinos realmente não são profissionais em se livrar do lixo.

Dez minutos depois, o barbudo e Hammerson, bem como os homens que vieram junto, desapareceram deste mundo, embora seus carros ainda estivessem estacionados na fábrica abandonada.

Quem dizia que estes dois não receberam iluminação repentina e decidiram sair numa jornada com seus subordinados?

Não muito depois, Luke balançou a mão ao lado da estrada quando Selina veio pegá-la.

Lembrando de tudo que aconteceu, ele murmurou secretamente que era bem legal ser um espectador de vez em quando.

Ele checou o sistema e ficou satisfeito.

Missão: Elimine a Gangue Hertz

Experiência Total: 2000

Crédito Total: 2000

Taxa de Contribuição: 80%

EXP +1600

Crédito +1600

Missão: Mate Hammerson

Experiência Total: 500

Crédito: 500

Taxa de Contribuição: 80%

EXP +400

Crédito +400

Vinte por cento de experiência e crédito foram ao Sr. Smith por ser quem matou os dois chefes, algo compreensível.

E este foram só os ganhos de hoje de Luke.

Ele também obteve 200 pontos de crédito e experiência por matar os cinco atiradores no Parque Elsworth e 350 pontos de crédito por fornecer apoio noite passada.

Ele ganhou 2550 pontos de crédito e experiência de Hammerson e o barbudo só num dia, e sua experiência alcançou um total de 19.440.

Mais importante, Sr. Smith levaria a culpa pelas mortes.

De repente, uma notificação do sistema surgiu.

Sistema: Você recebeu a apreciação de Smith. Você agora pode aprender todas as suas habilidades.

Habilidades de Smith: Armas de Fogo Básica, Combate Especial Básico, Coleta de Informação Básico… Penetração Elementar (classe mental especial)

Luke ficou atordoado. O que foi isso?

Fechando os olhos, estudou a habilidade de Smith com cuidado.

Penetração Elementar (classe mental especial): Pré-requisitos: 20 de Força Mental e 10.000 pontos de crédito.

Não havia muita informação, mas Luke não achou que a habilidade seria ruim, baseado só na breve explicação.

Uma imagem surgiu na mente de Luke: o homem de preto no saco preto, que tinha uma cenoura enfiada na cabeça.

Luke sorriu. Parecia haver mais uma habilidade para ele comprar após subir de nível.

Ele estava ficando sem pontos de créditos de novo, o que era muito… emocionante.

Selina notou seu sorriso: — Você encontrou algo interessante de novo. — Nem era uma pergunta.

Luke assentiu: — Vamos voltar ao departamento primeiro e ver se há notícias. — Selina não questionou mais. Isto definitivamente não era uma questão pequena, e confirmar pelos canais oficiais também era bom. O que era um canal oficial? Por exemplo, informação privada direto de Elsa e Dustin, que seria muito confiável.

De volta ao departamento, Luke não ficou com pressa para ver Elsa. Ao invés disso, pegou duas Dr. Peppers e aproveitou com Selina.

Se fosse uma grande notícia, levaria algum tempo para ser confirmada e Elsa e Dustin não saberiam tão rápido.

Não mais de uma hora passou desde que o ato de paraquedismo de Smith.

Sonia e Alessandro se juntaram a eles. Luke olhou para eles e sorriu: — Querem uma também?

Sonia agradeceu, mas rejeitou e Alessandro falou: — Acho que preciso de mais cálcio.

Em outras palavras, bebidas gaseificadas eram ruins para os ossos.

Luke riu e abriu a gaveta.

Vol. 2 Cap. 347 Rico Luke? Ascético Luke?

Pa! Dum!

Uma caixa de leite e uma garrafa de suco foram colocados na mesa: — O leite é para você e o suco para a Sonia.

Alessandro ficou sem palavras.

Sonia pegou o suco e bebeu um pouco antes de falar num tom baixo: — Encontramos Lucas Barton quando estávamos checando o boliche. Quase virou uma luta.

Luke não parou de beber enquanto indicava com os olhos para ela continuar.

Sonia continuou: — O cara quase foi morto por um corpo que atravessou a claraboia. Quando o encontramos, ele nos interrogou como se fossemos prisioneiros. Ele com certeza não parece com um oficial que não recebeu uma reclamação por dois anos consecutivos.

Luke achou engraçado; após encontrar este incidente mássico, a máscara que o Oficial Barton usava para enganar o resto do mundo caiu.

— Além disso, após inspecionar os homens de preto que caíram do céu, a expressão do Oficial Barton… ficou bem feia — acrescentou Sonia.

Luke assentiu com calma: — Algo mais?

Sonia deu de ombros: — Então, o cara nos expulsou.

Luke não ficou nada surpreso.

O lugar onde a arrecadação de fundos foi realizada era o território dos oficiais do condado.

Haveria dezenas de oficiais do condado na pista de boliche. Sonia e Alessandro com certeza não conseguiriam fazer nada.

Sonia olhou para Luke: — Após este incidente, não acho que Lucas Barton esteja com humor para lidar conosco.

Luke assentiu: — Então vamos deixar o caso por ora. Você está trabalhando em algum outro caso?

Sonia balançou a cabeça: — Somente pequenos.

Ela ainda queria trabalhar em mais alguns casos com Luke, pois o rapaz era muito capaz e não era ganancioso por crédito.

Luke assentiu e falou: — Você olhou no caso da garota de pijamas, que foi atingida por um carro de corrida?

Sonia balançou a cabeça.

Luke gesticulou para Selina, que deu o arquivo para Sonia.

Luke prosseguiu: — Você pode estudar isto primeiro e fazer algumas pesquisas, mas não alarme a família.

Sonia perguntou: — Qual família?

— Os Elsworths — respondeu Luke.

Sonia parou assim que abriu o arquivo: — Eles de novo?

Luke assentiu, mas murmurou consigo: — Não precisa ficar com medo. Há um Elsworth a menos para preocupar; vamos ver quando o obituário sair.

Por ora, ele era a única pessoa no departamento que sabia que Henry Elsworth morreu.

Checando o relógio, Luke reuniu Sonia e Alessandro, bem como Elizabeth e seu parceiro, para almoçarem juntos.

Quando se reuniram no almoço, seus colegas no departamento estavam fora para comer, então Luke e Selina não precisavam esconder as caixas para viagem e levaram ao escritório da Elsa.

Alessandro suspirou no banco: — Quero ser rico também.

Sonia estava se refrescando. Ela riu quando ouviu isso: — Ele não fuma, bebe ou vai a bares. Trabalha duro durante o dia e trabalha fora quando sai do trabalho. É melhor aprender com o estilo de vida do Luke primeiro ao invés de invejar sua riqueza. Dessa maneira, você ficará muito mais forte e poupará algumas centenas de pratas por ano na despesa enquanto faz isso.

Alessandro ficou sem palavra. Era assim que um ser humano vivia? Além disso, como ela sabia que Luke não tinha passatempos? Em todo caso, mesmo que Alessandro bebesse, fumasse e fosse aos bares pegar garotas, ele era um bom policial, então por que precisava mudar?!

Não era como se Sonia tivesse investigado Luke; ela estava chegando nessa conclusão após seu contato diário com ele.

Então, muitos dos seus palpites não estavam errados.

Por exemplo, Luke tinha tantos passatempos que sempre estava ocupado após o trabalho.

Ele tinha que fabricar equipamento, se familiarizar com suas habilidades, praticar disparo e combate, e relaxar com Jenny ou Jimena de vez em quando.

Não sabendo que seus colegas o viam como um ascético, Luke entrou no escritório de Elsa e entregou o almoço: “Chefe, aqui tá seu almoço.”

Elsa murmurou em resposta. Um momento depois, ergueu a cabeça: — Qual é o problema?

Luke gesticulou para a caixa que Selina estava segurando: — Esse é pro Dustin.

Elsa largou a caneta: — Sério, qual é o problema?

A expressão de Luke não mudou: — Nada. Tratei as equipes da Sonia e da Elizabeth, e resolvi trazer um pouco para você e o chefe.

Elsa olhou para ele com suspeita e se levantou: — Coloque o meu na gaveta. — Ela então pegou o almoço de Dustin e saiu para entregar algum calor ao solitário homem de meia-idade.

Selina observou Elsa passar pelo saguão até o escritório de Dustin num canto oposto e pergunto num tom baixo: — Você realmente planejou que ela entregasse o almoço?

Luke riu: — Vai saber. Vamos esperar e ver. Em todo caso, você não pode devolver comida para a viagem.

Eles aguardaram por mais de meia hora antes de Elsa finalmente retornar do escritório de Dustin com um olhar estranho.

Com a visão de Luke, observou facilmente Elsa e Dustin conversando.

Da sua expressão, soube que estavam falando sobre algo importante.

Elsa fechou a porta no momento que chegou: — Você sabia?

Luke ficou confuso: — Hã?

Elsa olhou para ele e sentou de volta na cadeira: — Chega. Pare de bancar o idiota na minha frente…

Luke ainda olhou de maneira inocente.

Elsa só podia desistir: — Tudo bem, vamos falar de negócios. Henry Elsworth está desaparecido. O boato é que seu avião caiu e a guarda costeira agora está procurando onde foi.

Luke pareceu chocado: — Sério?

Elsa: — … Sim, mas é incerto quando ao que aconteceu com Henry. Além disso, ele não é o único Elsworth. Não faça nada irresponsável. — Luke assentiu solenemente.

Elsa, no entanto, achou sua atitude incomum, e ficou estressada de novo: — Quero dizer. Não faça nada idiota, okay? Velho Elsworth ainda não está morto. Henry é apenas um novato comparado a ele.

Desta vez, Luke e Selina assentiram ao mesmo tempo: — Entendido, chefe.

Sem palavras, Elsa balançou a mão: — Okay, saiam daqui. Se estiverem livres, analisem este caso. — Ela jogou o arquivo neles.

Luke pegou o arquivo e disse: — Tudo bem, chefe. Sem problemas.

Elsa franziu a testa e murmurou: — Por que sempre sinto que este cara está tramando algo? Estou sendo sensitiva demais?

Um momento depois, largou de mão.

Luke sempre foi diligente e prudente e jamais cometeu um erro grave, que era um dos motivos pelo qual Elsa e Dustin confiavam nele.

Vol. 2 Cap. 348 Uma Ideia e um Plano para a Faculdade

Quando saíram, Selina fez uma pergunta com o olhar.

Luke simplesmente agarrou o casaco e bolsa dela: — Vamos procurar por pistas.

Selina ficou atordoada: — Hã?

Luke deu um tapinha no caso em sua mão: — Não temos um novo caso?

Selina ficou sem palavras. Sério, vamos sair e investigar um caso que ainda não sabemos nada?

Sonia olhou para eles curiosamente quando viram que estavam prestes a sair.

Quando Luke passou pela mesa dela, olhou para a tela do computador e assentiu: — Trabalhe nisto por ora. Pode ser muito útil em alguns dias.

Sonia assentiu, mostrando que entendeu.

Luke e Selina estavam prestes a partir, quando Elizabeth tossiu e caminhou até eles.

Vendo sua expressão, Luke a cumprimentou e perguntou: — É algo importante, Elizabeth?

Elizabeth sorriu estranhamente e falou baixinho: — Acabei de receber uma ligação. Minha mãe estará aqui em um ou dois dias.

Luke não pensou demais nisto: — Sem problemas. Pagarei a estadia deles.

Elizabeth ficou sem palavras: — Não é disso que quero falar. Já encontrei um lugar para eles ficarem. É o Chris. Você não disse que precisava falar com ele no privado? Estou dizendo agora que ele está vindo, no caso de você ficar ocupado demais.

Luke bateu na testa.

Elizabeth naturalmente sabia como Luke esteve ocupado nos últimos dias.

A pausa inesperada de Roger e Martin fez as três equipes sob o comando de Elsa ficarem bastante ocupados. Até a equipe de Sonia teve que ajudar.

O lembrete de Elizabeth foi na hora.

Luke quase esqueceu da coisa com Chris.

Isso porque se Chris teve sucesso ou não, era apenas um pouco de dinheiro para Luke.

Agora que Elizabeth mencionou, todavia, Luke simplesmente a seguiu até o estacionamento.

Quando entraram no carro, Luke e Elizabeth sentaram nos fundos, enquanto Selina ficou no banco do passageiro. Luke perguntou: — Elizabeth, você tem alguma reserva pessoal que pode usar?

Elizabeth ficou surpresa, mas balançou a cabeça com um sorriso amargo: — Não tenho dinheiro. Nem paguei minhas despesas da faculdade ainda.

Luke entendeu.

Não era fácil entrar numa boa faculdade na América. As taxas de ensino podiam custar 100 mil dólares.

Elizabeth nasceu e cresceu numa cidade pequena, e sua mãe não era rica. Então, era inevitável que tivesse uma enorme dívida da faculdade.

Além disso, a maioria dos formandos ganhava muito menos que trabalhadores de colarinho azul nos primeiros anos após começar.

Este era outro abismo invisível que possibilitava as crianças dos ricos manter sua excelência e forçava as crianças dos pobres a permanecer como trabalhadores comuns.

Algumas crianças ricas poderiam ser depravadas e inúteis, e algumas crianças pobres poderiam ser extraordinariamente geniais.

Mas o dinheiro demoliu todas as chances, e uma criança rica tinha uma chance maior de fazer algo para si.

Era um dos motivos pelo qual os ricos permaneciam ricos e os pobres permaneciam pobres.

Luke pensou por um momento e falou: — Que tal isto…

Ele propôs a ideia, e Elizabeth e Selina olharam para ele atordoadas.

Um momento depois, Elizabeth não pôde deixar de perguntar: — Por que… você faria isto?

Luke tossiu e respondeu: — Porque penso bem de você. — As duas garotas deram olhares estranhos após ele dizer isso.

Vendo suas expressões, Luke levantou as mãos impotente e se desculpou: — Tá, isso pareceu um pouco errado. Para simplificar, se isto funcionar, você terá contribuído, mas como somos colegas, só posso compensar você de uma maneira rotunda.

Elizabeth balançou a cabeça de novo: — Você salvou minha família. Esse é um favor que devo devolver. Então…

Luke riu e a interrompeu: — Não. Tenho minhas próprias ideias. Você só precisa tentar ao máximo terminar isto, entendeu?

Elizabeth hesitou por um longo momento, mas eventualmente desistiu sob o olhar de Luke: — Ookay, mas não posso prometer que conseguirei.

Luke saiu do carro: — É melhor se conseguir. Confio na Samantha mais do que confio no Chris.

Elizabeth ficou surpresa: — O quê? — Como isto estava relacionado ao Chris?

Desde que Luke saiu, no entanto, era um sinal claro que a conversa acabou.

Ela só podia sair e observar Luke sentar no banco do motorista, antes de se despedir e ir embora.

Franzindo a testa, Elizabeth retornou ao escritório.

Sua mente inundada com pensamentos.

Ela repassou tudo que Luke falou do começo ao fim. Então, lembrou de algo que Luke mencionou no final: — É sobre aquela mina…

Ela gritou subconscientemente.

Como Luke falou, este era um assunto sensível, e era melhor se não contasse nada sobre isto se não fosse necessário.

Sua mente estava uma bagunça, entrou no escritório como se estivesse sonambula.

No carro, Selina olhou para Luke: — O que está pensando, exatamente?

Com os olhos na estrada, Luke falou casualmente: — A cooperação com Chris será parte dos negócios da empresa. O que acha?

Quando Selina finalmente entendeu, sua boca arregalou e apontou para si: — Você está dizendo que tenho uma parte nisto também?

Luke assentiu: — Isso mesmo. Você é a segunda maior acionista da empresa com cinco por cento das ações.

Selina disse: — … Apenas continue se gabando. Realmente não deveria ter trocado duzentos mil dólares por ações numa oficina pequena.

Após um breve silêncio, Luke expressou: — Você quer mais ações? Se não quiser mais ser uma policial, pode supervisionar a empresa.

Selina ficou confusa: — Em que maneira?

Luke respondeu: — É como uma Divisão de Assuntos Internos no departamento de polícia e investiga membros da empresa.

Selina balançou a cabeça: — Pessoas me odiarão por fazer isso. Você pode manter suas ações. Não estou interessada.

Luke cantarolou uma resposta: — Também é bom. Certo, pedi a Jenny para procurar algumas faculdades para estudar meio período… cof, qual você pode se formar facilmente. Por que não entra numa delas?

Selina fez uma careta: — Sério? Ainda tenho que treinar.

Luke riu e parou o carro lentamente, antes de sussurrar algo no ouvido de Selina.

Ela exclamou: — Você realmente pode fazer isso?

Luke assentiu: Sim, mas fica entre nós, okay? Estaremos em problemas sérios se alguém descobrir.

Selina riu e beijou a bochecha dele: — Obrigada, querido, você é realmente atencioso. Por que não conheci você na escola?

Luke revirou os olhos: — Qual é. Só entrei no ensino médio depois de você se formar, tá?

Em casa, Selina foi treinar, enquanto Luke ligou a Bobby para fazer alguns arranjos para os visitantes.

Vol. 2 Cap. 349 A Verdade Sobre o Bebê

Negócio era negócio.

Desde que ia negociar com Chris em nome da sua empresa, seria melhor fazer pelos canais oficiais.

Após isso, ligou para Jenny para dizer que os dois tinham que discutir o desenvolvimento futuro da empresa naquela noite.

Jenny zombou dele na ligação, antes de desligar, rindo.

Luke coçou a cabeça. Estou falando sério aqui. Qual é dessa atitude? Vou te mostrar a fúria de um CEO esta noite.

Após fazer tudo isso, Luke começou a preparar o jantar.

Eles tinham saído do trabalho cedo e tinham mais tempo hoje.

Mais importante, até conseguir determinar o que Sr. Smith fez, era melhor permanecer quieto.

Quando estava procurando por atividades suspeitas online com o miniprograma que criou, recebeu uma notificação no laptop.

Olhando para a notificação, Luke abriu um fórum de mensagem. Após decodificar a mensagem, ficou sem palavras.

Sr. Smith era um lunático de verdade.

A informação que Smith enviou ao número de contato que Luke passou fora encriptado e encaminhado online como um poste sem sentido num grande fórum.

O conteúdo não era muito complicado, mas era bem eletrizante e divulgava os detalhes sobre o bebê Oliver.

Naquela noite, Smith encontrou uma jovem gravida carregando um bebê. Ele matou mais de vinte atiradores que vieram atrás dela, mas a mulher ainda morreu, e Smith só conseguiu sair com o bebê.

Para sua surpresa, nada sobre o tiroteio apareceu nas notícias e parecia que a mídia não havia ouvido nada sobre isto.

Ao meio-dia do dia seguinte, enquanto passava pelo Parque Elsworth, considerou usar um estranho para levar o bebê para um orfanato.

Foi quando o tiroteio que Luke se intrometeu aconteceu. Indisposto a ver o bebê se tornar vítima dos atiradores, Smith o levou embora.

Após isso, Smith encontrou outro grupo de assassinos, que balearam até estranhos.

Naquela noite, graças a ajuda de Luke do escuro, Smith matou todos os atiradores que atacaram seu abrigo temporário.

Seguindo uma pista, foi ao segundo andar do bar de rock n’ roll, só para descobrir que era uma clínica de barriga de aluguel secreto, e que vários homens e mulheres morreram lá.

A mulher gravida que ele tentou salvar era precisamente uma sobrevivente daquele lugar.

Após a batalha, Smith procurou por pistas em vários locais, e finalmente descobriu de onde o barbudo e os homens de preto vieram.

O barbudo trabalhava para Defesas Hammerson, e os homens de traje preto eram parte da força de segurança de Henry Elsworth.

Henry Elsworth tinha leucemia e precisava de transplante de medula óssea.

Ninguém sabia se havia falado para seu filho ou irmãos, ou se não houvesse correspondência, mas eventualmente, Henry decidiu criou uma medula óssea correspondente para si com um bebê recém-nascido por barriga de aluguel. O barbudo e a Defesas Hammerson aprenderam sobre isto. Queriam que Henry morresse, então atacaram o bar de rock n’ roll, e mataram as mulheres e guardas de segurança lá.

A condição de Henry Elsworth poderia piorar a qualquer momento e sua única esperança era o bebê.

Smith entrou em contato com ele e embarcou no avião privado do vereador.

Todavia, após o avião partir, descobriu que Henry Elsworth havia chegado num compromisso com Hammerson e vendeu Smith.

Smith teve que contra-atacar. Agarrou Henry e disparou no vereador no final, antes de saltar no avião privado. Esse era o motivo pelo qual os corpos caíram na pista de boliche.

Luke sugou ar entre os dentes quando leu isto.

Smith parecia ainda mais durão que o Detetive John!

O Detetive John era brutal quando se tratava de ladrões, mas Smith não era menos leniente mesmo quando se tratava de figurões.

Se fosse Luke, não teria sido tão inflexível.

Ele era um detetive integro, afinal, e se encontrasse um figurão como Henry… definitivamente mudaria o rosto primeiro antes de matar o homem.

Luke se regozijou que foi o Sr. Smith e não ele que colidiu com Henry Elsworth, Hammerson e o barbudo.

Hammerson e o barbudo também desapareceram da face da terra.

Como um super assassino com todo aquele dinheiro, Sr. Smith poderia se esconder em qualquer parte do mundo sem precisar mostrar o rosto por anos.

Enquanto Luke tomava um gole de chá e checava a carne na grelha, repassou tudo em sua mente para garantir que não deixou traços.

Ele finalmente teve certeza de que não deixou. A bolsa de dinheiro era do dinheiro do cofre de Taha em Paris, que não seria conectado a Luke.

As armas que deu a Smith foram de Damon e sua filha, e sempre esteve parado naquele porão.

Ele também modificou pessoalmente a Glock que jogou para Smith e não havia registro.

O cartão que Smith conseguiu era um dos contatos reservas secretas de Luke; não havia nada além de um número.

Ele parecia ter tirado o cartão do bolso, mas na realidade tirou do inventário. Também estava de luvas quando jogou o cartão.

O grande problema de verdade foi que Smith matou Henry Elsworth.

Todavia, Luke estava parado na frente do boliche com seus colegas quando o avião de henry caiu. Então, tudo estava certo com o mundo!

Chegando nessa conclusão, Luke chamou com um sorriso: — Selina, experimente a carne assada.

Selina havia acabado de tomar banho e saiu em seu roupão.

Ela cortou uma fatia da carne e provou, depois assentiu: — O gosto é bom, mas poderia ficar um pouco mais na grelha.

Então tirou o roupão para revelar o biquíni, e saltou na grande “banheira” no jardim.

Ela treinou muito naquela noite, então tinha que aproveitar a chance para tomar banho de sol.

Às quatro da tarde, Elsa ligou: — Onde você está?

Ajustando sua mentalidade, Luke se fez parecer exausto: — Acabei de chegar em casa depois de trabalhar num caso.

Elsa falou: — Espere por mim em casa. Consegui algo para você.

Luke: — O quê?

Elsa: — … Por que sinto que você pareceu muito animado de repente?

Luke imediatamente diminuiu o tom: — Não, só fiquei um pouco… surpreso.

Elsa bufou: — Tanto faz. Tem algo que preciso falar com você cara a cara.

Luke guardou o celular e coçou a cabeça.

Por que a Elsa quer vir de repente? Embora soubesse o endereço, nunca o visitou.

Em outras palavras, não havia necessidade dela visitar porque se viam no trabalho todo dia.

Luke achou que isso fazia sentido. Afinal, sua chefe dificilmente passava tempo em casa, exceto para dormir.

Vol. 2 Cap. 350 Visita de Elsa e um Lembrete Constante

Luke falou a Selina que Elsa estava vindo e ela não demonstrou nenhuma surpresa.

As palavras da gulosa foram: — Legal. De qualquer forma, você vai assar muita carne hoje.

Luke ficou sem palavras. O que isto tem a ver com comida? Você não pode ser mais séria? Tanto faz; para esta pessoa, comida é um assunto extremamente sério.

Meia hora depois, recebeu Elsa no quintal.

Os olhos de Elsa estavam cheios de inveja quando olhou para Selina: — Ela faz isto todo dia depois do trabalho?

Luke pensou por um momento e balançou a cabeça: — Não; se o clima for bom, ela faz isto umas duas vezes na semana.

Elsa revirou os olhos.

Los Angeles raramente tinha um clima ruim, era mais que fácil aproveitar o sol na grande banheira duas vezes na semana.

Selina, todavia, sorriu e cumprimentou Elsa da grande banheira: — Chefe, você quer se juntar? Esta banheira tem controle de temperatura e uma função de massagem, e realmente pode aliviar a fadiga muscular.

Elsa perguntou: — Sério? — Mas então olhou para Luke.

Ela tinha que manter a dignidade de um chefe… ou algo assim!

Luke costumava ser parceiro dela e ela e Selina agora também eram muito próximas.

As duas eram diretas e francas, e não havia papo furado.

— Não trouxe um biquíni — falou Elsa.

Selina saiu e colocou um grande roupão antes de puxar Elsa para a casa: — Comprei alguns biquínis novos que não usei ainda. Você pode escolher um.

Dez minutos depois, Elsa saiu num roupão.

Luke sorriu e gesticulou para a churrasqueira: — Quer comer algo primeiro?

Selina rapidamente propôs uma ideia melhor: — É mais confortável comer na grande banheira.

Elsa olhou para Luke e deu de ombros: — É possível, contanto que não espere que eu prepare uma mesa de pratos para você.

Um momento depois, Luke entregou a carne assada e salada para as duas mulheres na piscina, enquanto ele sentou numa espreguiçadeira próxima e comeu tranquilamente.

Elsa nunca prestou atenção no que comeu, mas o que Luke fazia era delicioso e o lugar também era bom.

Los Angeles não era muito frio em março.

No clima quente da tarde, o corpo exausto de Elsa foi massageado pela água na grande banheira no quintal.

Ela gemeu confortavelmente: — Não admira que você vá para casa no momento que sai do trabalho.

Ela também ficaria mais em casa se tivesse esta grande banheira. Ela pode até considerar sair do trabalho duas horas mais cedo só para aproveitar um banho de sol.

Aproveitando a paz e conforto da tarde por um momento, ela finalmente falou: — Alguém quer que você dê o melhor e prossiga naquele caso sobre a garota de pijamas. — Luke murmurou uma resposta e esperou Elsa continuar.

Encarando o céu ensolarado, Elsa diminuiu o tom: — Essa é uma ordem do diretor, mas…

Luke bebeu o chá tranquilo e ouviu.

Elsa achou engraçado de repente; parecia que ela estava mais ansiosa que Luke.

Ela relaxou levemente e escorou na cadeira: — Mas o chefe e eu achamos que você deve apenas fingir trabalhar no caso, porque talvez a gente não consiga proteger você se algo acontecer.

Luke sorriu: — Entendi. É tudo sobre atuação.

Elsa olhou para ele e assentiu: — Apenas guarde para si. Não trabalhe demais.

Luke assentiu e serviu a ela um copo de suco: — Obrigado.

Elsa tomou um gole e fechou o guarda-sol acima: — Selina, venha aqui colocar protetor solar em mim. Faz um tempo desde que tomei banho de sol.

Selina se levantou e foi ajudar.

Luke bebeu o chá e considerou o que Elsa acabou de dizer.

Parecia que o sumiço de Henry no voo foi confirmado e alguém estava tentando causar problemas através do Diretor Brad.

No entanto, todo mundo era egoísta.

Dustin era o subordinado de confiança do Diretor Brad, não seu fantoche.

O que Dustin poderia conseguir derrubando a Família Elsworth? Ele poderia ser promovido a diretor?

Além disso, como uma família de mais de cem anos, os Elsworth não podiam cair facilmente.

Quando a Família Elsworth contra-atacasse, pode ser muito difícil de lidar com grandes forças, mas seria mais fácil deles lidarem com alguns policiais mesquinhos.

Contanto que estivessem dispostos a desembolsar o dinheiro, eles poderiam facilmente armar para Luke e prendê-lo numa investigação pela Corregedoria.

A Família Elsworth tinha muitas conexões no departamento, incluindo a Corregedoria.

Diretor Brad protegeria Dustin, mas pode estar indisposto a tentar seu melhor para Elsa e Luke.

Entretanto, para Dustin, Elsa e Luke eram subordinados que dar ao máximo para proteger.

Se não tivesse estes detetives capazes, seu desempenho como líder da Divisão de Crimes Graves seria pobre.

É claro, se Dustin estivesse na posição do Detetive Brad, ele poderia pensar de maneira diferente.

Para Luke, a coisa toda era muito simples.

Poderia investigar o caso, ou largar; ninguém poderia forçá-lo a fazer nada.

Não só Dustin, até o Detetive Brad não podia ameaçá-lo agora.

Diretor Brad não podia despedir ou rebaixar Luke, porque foi Tony Stark que o enviou. Ninguém ousava dificultar as coisas para Luke sem um bom motivo.

Além disso, Luke era muito rico. Ele declarou seu ganho de dois milhões de dólares de Las Vegas.

Não era realista ameaçar um jovem que tinha mais de três milhões de dólares com um trabalho perigoso que não ganhava mais de cem mil dólares por ano.

Dustin e Elsa também estavam cientes disso, que era outro motivo pelo qual prefeririam que Luke ficasse fora.

Se algo acontecesse, Luke poderia se aposentar e ainda ser rico.

Se quisesse ser um oficial, poderia ir ao FBI ou retornar a Houston.

Se isso acontecesse, Dustin e Elsa não ganhariam nada e apenas perderia um subordinado capaz.

Luke considerou todas estas coisas enquanto checava o churrasco e lia o arquivo.

Elsa relaxou e aproveitou no ambiente confortável e companhia de Selina. Ela não saiu até depois do jantar. Antes de ir embora, lembrou Luke quando se despediu: — Lembre-se, não trabalhe duro. Este não é um caso comum, é apenas uma luta de poder entre ricos. Se nos envolvermos, seremos bucha de canhão cujas vidas não têm importância.

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