Vol. 2 Cap. 361 Chef do Churrasco e uma Conversa

Juliet convocou o resto dos professores para explicar a mudança de policiais.

Eles eram uma mistura de homens e mulheres, e entre 20 e 40 anos. Eles eram claramente experientes e animados, ou não conseguiriam manter 100 crianças sob controle.

Após trocarem cumprimentos, Luke perguntou o que deveria fazer no dia seguinte.

Juliet respondeu com um sorriso: — Na verdade, o treinamento do policial está feito. Você só precisa ajudar a ficar de olho nas crianças. Além disso, se houver um acidente, podemos precisar da sua ajuda. Você é profissional, afinal de contas.

Luke assentiu: — Okay, jantarei primeiro.

Juliet: — Vamos juntos. Normalmente comemos naquele pequeno fast food.

Luke balançou rapidamente a cabeça.

Neste ambiente lindo, não estava interessado em comer fast food.

— Posso fazer um churrasco. Gostaria de se juntar a mim? — ele perguntou com um sorriso.

Juliet hesitou. Luke olhou para a expressão dela e falou: — Os outros professores também podem vir se quiserem, mas não tenho tantos ingredientes comigo. Tem um lugar aqui onde posso comprar carne fresca?

Olhando para a sua expressão amigável, Juliet acabou aceitando: — Obrigada. Posso comprar um pouco de carne do fast food. Há lenha atrás da casa; deixarei eles saberem e você pode pegar um pouco.

Então, ela estaria dando a carne e Luke só precisava cozinhar.

Afinal, eles não estavam familiarizados entre si para Luke fazer comida para todos de graça.

Luke assentiu: — Vou organizar tudo.

Ele foi a uma área plana perto do lago que não tinha grama ou árvore. Era o lugar perfeito para um churrasco ou uma festa na fogueira.

Luke encontrou a lenha e moveu o equipamento do carro para a área vazia perto do lago. Ele então montou a grelha.

No momento que terminou, Juliet veio com dois professores, e estavam carregando muita carne.

Juliet saiu após deixar a carne. Como a supervisora do acampamento, estava bem ocupada e os dois professores foram deixados para ajudar Luke.

Só levou vinte minutos para Luke marinar a carne. Depois, após dizer aos dois professores o que deveriam prestar atenção, Luke ficou livre.

Ele tirou uma cadeira dobrável do carro e se sentou perto do lago com o laptop.

Ele trouxe duas latas de cerveja para os dois professores de passagem, enquanto tomava chá quente que havia acabado de fazer e leu os arquivos.

Os dois professores conversaram enquanto tomavam cerveja na brisa da tarde do lago.

Assim, o céu esqueceu após as seis. Nada além de um brilho vermelho podia ser visto no horizonte.

Luke guardou o laptop e após perguntar aos professores, aprendeu que as crianças estavam jantando, o que significava que em breve seria hora do corpo docente fazer uma pausa.

Ele pediu aos dois professores para espetarem a carne marinada e acender o fogo.

Enquanto os dois professores assavam a carne, Luke continuou lendo os arquivos.

O acampamento barulhento ficou quieto por volta das sete. A maioria das crianças retornou aos dormitórios.

Juliet veio com seis homens e mulheres e cumprimentou Luke: — Muito obrigada, Luke.

Luke respondeu com um sorriso: — Imagina, Joey e Duncan que fizeram a maioria do trabalho. Só fui responsável por marinar a carne.

Ele cumprimentou as pessoas que vieram com ela e todos sentaram.

Todos trouxeram seus próprios utensílios e pratos, e Luke cortou a carne na grelha em pedaços o bastante para caber em seus pratos.

Ele terminou em menos de cinco minutos.

Não havia regras para um churrasco fora. Todos simplesmente se reuniram ao redor e conversaram entre si.

Juliet sentou perto de Luke e as outras duas professoras sentaram do outro lado. Elas estavam claramente interessadas nele.

Elas acharam a idade, aparência, trabalho, caráter e comportamento de Luke muito interessante.

Ninguém fez pergunta pessoais, e Luke simplesmente conversaram sobre questões sem importância.

Por outro lado, a conversa dos professores foi uma revelação para Luke.

Maggie, uma das professoras, falou: — Na verdade, é à noite que podemos ter problemas. Peguei dois encrenqueiros noite passada que queriam nadar no meio da noite. A água pode ser rasa, mas não haverá ninguém por perto para salvá-los se sofrerem um acidente no meio da noite.

Lily, outra professora, também disse: — Pelo menos você conseguiu impedi-los antes de entrarem; quando eu estava em dever outra noite, dois já estavam nadando pelados antes de encontrar suas roupas na margem durante minha patrulha.

Juliet assentiu: — É por isso que este é o melhor acampamento. Afinal, este Moon Lake é basicamente uma piscina. Até a parte mais profunda só tem um metro e meio de profundidade. Há menos chance de um acidente acontecer aqui rio acima, onde a água não é profunda.

Só foi então que o Luke aprendeu que o lago se chamava Moon Lake.

Todos saíram uma hora após terminar de comer e conversar, exceto as duas professoras, que ajudaram a limpar.

Luke conversou com eles enquanto estavam limpando, e aprendeu que não foi designado ao dever noturno ou patrulha.

Ele estava aqui principalmente para lidar com emergências possíveis.

Por exemplo, se a vida selvagem perigosa aparecesse, poderia usar sua arma para lidar com isto.

A escola já havia informado a polícia sobre seu programa com antecedência, e Luke estava livre para usar uma arma nos terrenos do acampamento se necessário.

A limpeza terminou logo. Recusando delicadamente a oferta de Lily de tomar um café, Luke tirou a tenda e um saco de dormir do carro e retornou a fogueira perto do lago.

Ele ia montar o acampamento aqui; tinha checado o quarto no hotel e não era nada de espetacular.

Ele também não se incomodou em trocar os lenções do policial anterior, então decidiu acampar perto do lago.

Desde que os professores mencionaram que os alunos podem esgueirar para nadar à noite, ele poderia ficar de vigia aqui. Afinal, só precisava de duas horas de sono.

A noite aprofundou. Não havia nada além de Luke e a fogueira perto do lago.

Os insetos foram bloqueados pelo mosqueteiro da tenda, e Luke aproveitou o chá quente e leu os arquivos lá dentro.

Excedo pela falta de uma linda companhia feminina, estava tudo bem com o mundo.

No meio da noite, o fogo fora da tenda apagou e Luke abriu a camada externa da tenda.

Ele rastejou para fora da tenda à beira do lago, olhando para as ondulações na superfície da água pacífica.

De repente, ouviu passos leves no outro lado do lago.

Luke virou a cabeça levemente e achou engraçado.

Vol. 2 Cap. 362 Atuação e Armadilha

Duas garotas foram até o lago de chinelo. Após olhar em volta, rapidamente tiraram os shorts e camisetas.

Elas se entreolharam e riram baixinho, mas assim que estavam prestes a entrar na água, Luke ligou a lanterna.

Ele não iluminou diretamente nelas, mas na areia na frente delas: — Tudo bem, este é o único aviso. Se eu pegar vocês de novo, levarei até a Juliet.

As garotas ficaram surpresas.

A voz de Luz soou tranquila e casual e junto da lanterna que cada professor tinha quando faziam patrulha, as garotas souberam que foram pegas.

Ouvindo o que Luke disse, as garotas rapidamente colocaram seus shorts e camisetas e fugiram rapidamente.

Luke riu internamente após elas desaparecerem.

Ele fez isso de propósito.

No ensino médio, viu várias cenas trágicas do reitor pegando encrenqueiros travessos no ato.

Luke sempre quis tentar isso, mas como nunca quis ser professor, não achou que teria chance.

Pouco esperava que o departamento de polícia o enviaria aqui para cuidar de um monte de alunos.

Como um espectador atento, Luke concluiu quando era a melhor hora para pegar alunos no ato.

Tinha que ser quando estivessem prestes a cometer um erro e antes de terem sucesso. Era melhor ainda naquele meio no qual os estudantes estavam presos num dilema.

Após aquela travessura totalmente merecida, Luke não sentiu vontade de dormir. Simplesmente olhou para a tenda e começou a patrulhar.

Ele não precisava checar o acampamento, pois dois professores estavam no dever toda noite.

Ele focou no lago, onde acidentes eram mais propensos de acontecer.

Embora a água tivesse menos de dois metros de profundidade, as pessoas ainda podiam afogar, especialmente se fossem pequenos e estivessem em pânico.

Após caminhar por várias centenas de metros, Luke iluminou uma árvore: — Vou dar dez segundos para colocar as roupas de volta. Se eu pegar vocês de novo, levarei à Juliet.

Com sua audição aguçada, conseguiu ouvir duas pessoas colocando as roupas com pressa atrás de uma árvore.

Na verdade, Luke só estava blefando.

Ele não achou necessário entregar as crianças.

Ele se formou no ensino médio um ano atrás e sabia que as crianças cheias de hormônio não aprenderiam a lição mesmo após serem repreendidos, já que não conseguiam se controlar.

Luke então desligou a lanterna: — O que estão esperando? Querem que eu veja suas bundas peladas?

Houve farfalhar atrás da árvore, antes de um casal mostrarem as cabeças para olhar para ele.

— O que estão esperando? Volte para o acampamento, estarei observando vocês até entrarem nos dormitórios. — Luke continuou os assustando.

Eles abaixaram as cabeças e correram rapidamente de volta para o acampamento.

Luke os seguiu e observou retornarem aos seus respectivos dormitórios antes de voltar a sua patrulha.

Que adolescentes animados! Luke pensou consigo.

Após fazer duas voltas no lago, Luke pegou cinco crianças tramando algo ruim.

Só foi às quatro da manhã que Luke finalmente retornou a sua tenda e descansou um pouco.

No segundo dia, Luke finalmente viu como era um dia típico no acampamento.

Sua maior impressão era o barulho.

Estes estudantes do nono ano, numa grande parte, crianças, e quando se juntaram, virou uma confusão.

Alguns estavam brigando, alguns gritando, rindo, xingando e alguns estavam procurando pelos professores ou chamando seus amigos.

Luke os evitou decisivamente e manteve distância; era ótimo que seu sistema daddy não o mandou se tornar um professor, caso contrário, ele definitivamente espancaria estes pirralhos um de cada vez.

A manhã de Luke foi barulhenta, porém, pacífica.

Foi barulhento em seus ouvidos, mas pacífico em seu coração.

Contudo, alguém chegou para perturbar essa paz de tarde.

Olhando para o jovem que saiu de uma Benz, Luke ergueu a sobrancelha, impressionado por quão bem-informado era o cara.

O jovem olhou em volta e encontrou Luke aproveitando o sol perto do lago.

Ele caminhou até Luke e estendeu a mão com um sorriso: — Prazer em conhecê-lo, Detetive Luke.

Luke virou a cabeça e assentiu: — Não precisa ser educado. Não queremos exatamente nos ver, certo. Sr. Advogado Ellen?

O homem era ninguém menos que Ellen Shaw, que sempre trabalhou para a Família Elsworth.

Ellen retraiu a mão casualmente: — Tudo bem. Detetive Luke, você é realmente um homem direto, então também serei direta. Há um relatório que espero que possa revogar.

— Ellen, tenho algum entendimento sobre qual é o temperamento do Sr. Dylan. Meio ano atrás, um oficial deu uma multa de excesso de velocidade, e dois meses depois, a perna do oficial foi quebrada quando um carro perdeu o controle — Luke riu.

Olhando para Ellen, ele continuou: — Um ano atrás, outro oficial prendeu uma jovem por conduzir embriagado. Três meses atrás, um grande bêbado bateu nele quando estava em sua casa, dando-lhe uma concussão cerebral grave. Antes de tudo isso, o policiam uma vez declarou ter visto um homem no banco do motorista e o Sr. Dylan era o único homem naquele carro de corrida além das três garotas.

Ellen falou com calma: — Detetive Luke, existem muitos rumores em volta das celebridades de Los Angeles. Então, por que não conversamos sobre os termos?

Luke achou engraçado: — Ellen, não sou como aqueles dois oficiais, você entendeu? Você não pode me ameaçar com um defeito no carro ou um bêbado. Se você é tão capaz, por que não tenta a sorte em Las Vegas? Elsworth é muito bom, acredito em suas capacidades.

Após um breve silêncio, Ellen jogou um envelope em Luke.

Luke ergueu o laptop para bloquear.

O envelope caiu no chão e uma pilha de notas de 100 dólares espalhou.

Ellen encarou atordoado.

Luke, no entanto, se levantou e aproximou: — Sr. Advogado, você não tem uma boa reputação. Agora, pegue sua tentativa de suborno e saia deste acampamento. Agora. Mesmo!

Quando falou, balançou a mão para Lily, que estava observando de longe.

Com uma expressão feia, Ellen pegou o dinheiro no chão e saiu silenciosamente do acampamento.

Observando-o sair, Luke olhou para uma câmera oculta numa árvore não muito longe.

Ellen, que especializava em enquadrar os outros, não poderia saber que cada palavra e ação, particularmente a tentativa de suborno, foi capturada pela câmera.

Vol. 2 Cap. 363 Um Casal de Férias e Crianças Malcriadas

Luke viu várias armadilhas similares nos filmes e séries de TV. Quando notou Ellen, ele ajustou o alcance da câmera.

A câmera tinha uma função infravermelha para monitorar o lago 24/7 no caso dos alunos saírem para nadar e entrar em problemas.

É claro, foi Luke que sugeriu colocar a câmera e foi quem forneceu o dispositivo.

Ele não cobrou a escola por isto e apenas pegaria o equipamento de volta quando esta tarefa terminar e os estudantes retornassem à Los Angeles.

Não seria fácil convencer Ellen com a gravação, mas se a Família Elsworth planejasse contra Luke depois, a filmagem seria uma ótima evidência para provar sua inocência.

Após o convidado indesejado ir embora, a agenda de Luke ficou livre à tarde.

No terceiro dia, os professores levaram as crianças para uma montanha próxima ensinar os básicos da sobrevivência na selva. Eles também tinham que cozinhar sozinhos.

É claro, levaram os próprios ingredientes, já que os professores não ousavam deixá-los comer as coisas da selva.

Luke também os seguiu na montanha. Ele tinha muito mais estamina que os professores e crianças, então simplesmente vagou e apreciou o cenário enquanto praticava as habilidades de Batalha na Selva Básica que mal usava.

Ele correu e saltou facilmente pela montanha, até balançando de árvore em árvore.

Ele não estava preocupado com alguém o vendo por que só estava usando a força de uma pessoa comum; no máximo, pensariam que ele estava tendo um pouco de diversão.

Quando saltou numa estrada, sorriu.

Era a estrada que levava ao acampamento de Stephen. Ele ouviu a voz de Juliet pelo walkie-talkie: — Tudo bem, todas as crianças devem voltar ao acampamento agora. Por favor, façam uma contagem.

Um momento depois, todos os professores relataram os números como se fossem pastoreiros contando ovelhas.

Os números estavam corretos, que indicava que nenhuma criança estava sumida.

Juliet falou: — Tudo bem, dispensados. Deixe-os descansar um pouco.

Luke relatou: — Juliet, não vou voltar ao meio-dia. Vou realizar um piquenique na montanha.

Juliet simplesmente respondeu que entendeu antes de cortar comunicação.

Luke só estava reportando para que não fosse considerado desaparecido.

As crianças teriam uma pausa ao meio-dia e depois fariam um resumo de sua experiência no acampamento à tarde no acampamento, então não estariam em perigo algum.

Assim, Luke poderia faltar ao trabalho descaradamente.

Ele ficou bem entediado após dois dias no acampamento. Se perguntou se deveria visitar Annie.

Aquela garota era legal. Ela era animada e nada tímida, e mais importante, era linda.

Lily, por exemplo, também estava interessada em Luke, mas este último a evitou intencionalmente, pois Lily era uma cinco numa escala de um a dez.

Luke ficou tranquilo enquanto realizava jogging pela estrada.

Embora chamasse de jogging, estava mais rápido que um carro enquanto saltava pela selva a 40 quilômetros por hora, como se estivesse voando.

Um carro teria que desacelerar pela estrada sinuosa, mas quando sentiu vontade, poderia saltar pelos buracos e ravinas facilmente.

Seu Parkour Extremo Elementar e Batalha na Selva Básica eram uma combinação incrível que não podia ser mais agradável. Na cidade, ele sempre foi retido pelas pessoas e todos os tipos de circunstâncias, mas na vida selvagem remota, finalmente poderia correr sem se conter.

Assim, Luke correu por 20 minutos e chegou no acampamento de Annie.

Ele olhou para a placa na entrada e riu, pois Stephen finalmente consertou.

A nova placa exibia um nome em azul: Acampamento Eden Lake.

De repente, ouviu os sons de um motor atrás dele.

Luke se virou e se afastou da estrada.

Um Cherokee azul e preto parou quando passou por ele e um homem lindo no assento do motorista perguntou com um sorriso: — Há um lago por aqui?

Luke deu um passo para o lado e apontou para a nova placa do acampamento.

O homem achou engraçado quando viu: — Eden Lake? Que nome lindo. Muito obrigado. Tenha uma boa tarde.

Luke assentiu: — Você também.

No banco de passageiro, uma garota loira sorriu para ele de uma maneira gentil e amigável.

Eles dirigiram sem entrar no acampamento. Luke balançou a cabeça com um sorriso.

Eles definitivamente eram um casal que estavam procurando por um local privado. Eles provavelmente contornaram o acampamento para procurar por um local do outro lado do lago para si.

Luke se virou e entrou no acampamento. Logo, chegou nas cabanas de madeira.

Ele gritou um comprimento e Annie imediatamente respondeu animada: — Ah, Luke?

Ela mostrou a cabeça da janela da cozinha: — É realmente você! Por que está aqui? Não precisa ensinar aquelas crianças?

Luke balançou a mão: — As crianças estão tendo sua pausa da tarde. Vai ser barulhento mais tarde, então decidi vir aqui.

Annie sorriu. Seus olhos crescentes surgiriam que estava muito feliz: — Só um minuto, estou terminando de lavar os pratos. Verdade, quer algo para beber?

Luke deu um tapinha na sua mochila: — Trouxe cerveja e vinho. Gostaria de se juntar a mim?

Annie riu: — E quanto a comida? Ou você já almoçou?

Luke deu de ombros: — Ainda não. Estou contando com a caridade da gentil chef Annie.

Annie riu: — Okay. Então me dá dez minutos.

Dez minutos depois, Luke se levantou de onde estava sentado na varanda e pegou uma bandeja de Annie. Eles então caminharam até o lago juntos.

Ele perguntou: — Onde está o Stephen?

Saltitando na frente, Annie respondeu casualmente: — Ele está fora checando a fiação elétrica. Parece que foi arruinada por alguns pirralhos da cidade abaixo da montanha.

Luke perguntou: — Qual cidade? Aquela pela qual passamos?

Annie balançou a cabeça: Não, é uma cidade a nordeste. Não há nenhuma estrada direta de lá até aqui. Aquelas crianças usaram trilhas.

Luke murmurou em resposta e perguntou: — Eles causam problemas com frequência?

Annie suspirou: — Stephen mencionou uma ou duas coisas. Não acontece com frequência, mas eles destruíram um cano de água, uma cerca e a fiação elétrica…

Luke franziu a testa: — Stephen não falou para os pais deles?

Annie balançou a cabeça: — Nunca falei com eles, mas segundo Stephen, seus pais… não são exatamente amigáveis.

Luke não continuou perguntando.

Vol. 2 Cap. 364 Esfregando o Óleo e Cachorro Sem Coleira

Não era incomum cidades remotas que não tinham acesso ao mundo externo ter mentalidades inconvenientes.

Algumas cidades mudaram para melhor, onde seu povo era mais gentil e inocente.

Porém, algumas outras mudavam para pior, com pessoas perdendo o senso de moralidade.

Em Wolfkyle, os moradores da cidade próxima trabalharam de bom grado para os assassinos no jogo por dinheiro.

Luke e Annie deixaram o tópico desagradável de lado e sentaram em duas espreguiçadeiras na beira do lago, e Luke almoçou que Annie fez.

O almoço para americanos era muito simples, pois, geralmente, era o jantar quando precisavam de uma refeição apropriada. Eles normalmente só tinham uma hora para almoçar, então basicamente comiam sanduíches simples, cachorro-quente, hambúrgueres ou salada.

Graças a boa qualidade dos ingredientes, o sanduíche que Annie fez estava acima da média.

Após Luke terminar de comer, abriu a garrafa de vinho para aproveitar.

Segundo Annie, ela só bebia cerveja no máximo, e nunca teve chance de experimentar vinho.

Luke sabia que ela estava implicando que nenhum homem cantou ela com vinho.

O que Luke poderia fazer? Ensinar alegremente o básico da degustação de vinho, é claro.

Enquanto conversavam, aproximaram as espreguiçadeiras — essa era a vantagem das espreguiçadeiras sem braços.

Luke falou o que as crianças no acampamento fizeram e como repreendeu cinco jovens casais na floresta no meio da noite.

Annie riu e socou ele quando ouviu sobre horrível ele foi com elas.

Ela se formou fazia meio ano e era basicamente da mesma idade de Luke.

Ela não pôde deixar de corar quando lembrou dos alunos pegos pelado pelo reitor durante sua época de escola.

Não era timidez, mas vergonha e um pouco de animação.

Ela acabou se imaginando o que aconteceria se fosse Luke a pegando, e sentiu toda excitada.

Era outro dia ensolarado. Ela estava usando uma camisa de manga comprida porque era levemente frio na montanha antes do meio-dia.

Porém, na margem do lago, com o sol logo acima, ela sentiu calor.

Ela tirou a camisa para revelar a camiseta de manga curta embaixo. Parou quando olhou para o outro lado do lago: — Ah, eles estão tomando banho de sol.

Luke olhou para eles e comentou: — São um casal; eles passaram pela entrada do acampamento mais cedo e me pediram por direções. Eles parecem legais.

Ele então se virou para Annie: — Quer tomar banho de sol também?

Annie hesitou por um momento, mas ainda assentiu no final.

Seria um desperdício se não conseguisse tomar banho de sol numa tarde linda e com um homem perfeito.

Luke perguntou com um sorriso: — Tem um biquíni?

Annie assentiu rapidamente: — Sim, está no meu quarto. Trouxe óleo de bronzear também.

Ela sabia que havia um lago aqui, qual era um dos motivos de ter escolhido vir trabalhar.

Luke se levantou com um sorriso e Annie também.

Ele a carregou em suas costas: — Haha, você é lenta demais. Vou te levar lá. — Ele então a carregou até as cabines.

Annie exclamou no começo, antes de cair na gargalhada.

Luke desceu Annie na cabine para que ela pudesse colocar o biquíni e acabaram demorando meia-hora.

Quando Annie finalmente saiu, corou para a maneira que Luke a olhava: — Qual é o problema? Não pareço bem?

Luke riu: — Fica perfeito em você; mas seria legal se fosse menor.

Annie: — Booh!

Um tempo depois, Annie estava deitada na espreguiçadeira enquanto Luke passava o óleo nas costas dela. Sentindo-se confortável, ela virou a cabeça: — Isso é realmente bom.

Luke riu, mas não disse nada.

Ele também achou muito bom.

As pernas de Annie eram macias e belas, exceto por algumas pintas indesejadas nas costas.

Claramente, ela se depilou durante aquela meia-hora no quarto.

Tudo estava limpo, mas ela esqueceu alguns pontos nas costas.

Contudo, não diminuíram nada da beleza dela.

O que Luke poderia dizer, quando ele tentou tanto? Ele só podia meticulosa e terminar escrupulosamente de esfregar o óleo nela.

Ele não podia ficar mais satisfeito porque a pele sob suas mãos parecia ainda mais macia com o óleo de bronzear.

De repente, houve um leve som de latido. Luke virou a cabeça e viu um grupo de adolescentes brincando perto do casal da Cherokee.

Um cachorro grande que as crianças tinham com eles correu até o casal, que estavam se banhando no sol, e latiu alto.

Luke franziu a testa.

O casal era muito amigável, e aqueles pirralhos deviam ser os da cidade montanha abaixo que Annie mencionou mais cedo.

E estava claro que aquelas crianças indisciplinadas eram o problema agora.

Era extremamente mal-educado caminhar com um cachorro sem coleira, particularmente quando o era um rottweiler e não de uma raça pequena.

Pode ser leal ao dono e fazer companhia as crianças, mas poderia ser perigoso aos estranhos. Foi um mau comportamento trazer um cachorro destes para um local com estranhos sem colocar coleira.

Além disso, o cachorro estava latindo fazia um tempo, mas as crianças não mostraram sinais de repreender.

Luke odiava pessoas assim na sua vida anterior.

Eles correram para proteger seu querido cão, mas só após a outra parte gritar com o cachorro por ter ficado assustado. Se aquelas pessoas amassem tanto o cachorro, por que não fizeram algo mais cedo?

Annie ergueu a cabeça. Sentiu que as mãos de Luke haviam parado e ouviu o latido.

Virando a cabeça para olhar a outra margem do lago, ela xingou: — São aqueles pirralhos e aquele cachorro de novo.

Luke murmurou em resposta e pegou o óleo de bronzear de novo: — Qual é o problema com o cachorro?

Annie deitou e reclamou: — Eu gosto de cães também. Tenho um labrador e um beagle em casa, mas não são tão malcriados como este.

Luke entendeu muito bem.

Labradores eram fáceis de treinar e muito obedientes, enquanto beagles gostavam da companhia humana e gostavam de latir.

Desde que Annie tinha um beagle, não podia ser o latido que a deixou infeliz.

Como esperado, Annie prosseguiu: — O cão não é o problema. O problema é o dono que não treina quando é jovem e o deixa agir de maneira hostil com estranhos. Isso é um mau hábito. O cão não é criado para caçar; as pessoas que treinam para ser ferozes.

Vol. 2 Cap. 365 Conflito e Vocês têm Mais Alguma Pergunta?

Luke assentiu de acordo.

Quão obediente um cachorro era dependia muito do talento inato, mas treinamento ainda fazia parte.

O fator principal que determinava os hábitos de um cão era treinamento apropriado do dono.

O cão latiu por bastante tempo, antes de uma das crianças travessas finalmente chamar.

Luke só podia balançar a cabeça.

Olhando para os movimentos do cão, sabia que tinha cagado não muito longe do casal.

Isso era realmente nojento.

O homem estava visivelmente com raiva. Ele se levantou e falou algo para as crianças.

Eles se confrontaram por um momento, antes do homem voltar impotente.

Julgando pela linguagem corporal, as crianças tinham claramente a vantagem.

Luke só podia sentir pena do homem.

O que mais ele poderia fazer? Brigar com as crianças? Se espancasse menores, seria certamente colocado na cadeia.

Porém, quando brigou com eles, era impossível suprimir seis bandidos agressivos e vigorosos.

O casal então se afastou cem metros das crianças e o conflito finalmente parou. Luke não prestou mais atenção. Afinal, isto era muito comum e ele viu dezenas de casos similares em menos de um ano como policial, todos que basicamente terminaram assim.

Quando as crianças fizessem dezoito, no entanto, o mundo não os saciaria mais.

Muitas pessoas com personalidades mais sórdidas não hesitariam em xingá-las ainda mais viciosamente, ou simplesmente os socaria na menor provocação; isto, também, era muito comum.

Naquela época, eles teriam se tornado cidadãos obedientes e honestos, ou acabariam virando as escórias da sociedade.

Enquanto meditava sobre isto, Annie se aproximou e perguntou: — O que está pensando?

Ela era baixinha perto de Luke, tendo apenas 1,6 metros de altura, mas não era magra.

Luke relaxou e conversou.

Às seis da tarde, Luke se despediu de Annie. Ele precisava retornar ao acampamento. Podia pular a tarde porque os alunos estavam juntos, mas não podia faltar a patrulha noturna.

Annie estava relutante em deixá-lo ir, mas Luke apenas sorriu: — Você não tem meu número? Podemos conversar quando estivermos livres. Vou passar mais alguns dias no acampamento.

O Acampamento Eden Lake estava nas montanhas e não era coberta por uma estação base, mas o acampamento de Luke era popular e tinha sinal de celular.

Annie podia usar o telefone fixo para conversar com ele.

Luke acenou em despedida para Annie e retornou ao longo do lago.

Ele poderia ter levado Annie de volta para a cabine naquela tarde, mas não estava com pressa.

Não era como se restasse só um dia aqui, ou que nunca teve uma namorada antes.

Algumas frutas são mais deliciosas após uma espera.

Caminhando ao longo do lago, Luke chegou no terreno oposto. O casal acendeu uma fogueira numa área aberta perto do lago, então Luke os encontrou com facilidade.

Ele foi e os cumprimentou de longe.

Somente após o notarem que a mulher se cobriu e Luke finalmente se aproximou.

O homem se levantou e sorriu: — É você. Que coincidência.

Luke assentiu com um sorriso e apontou para o outro lado do lago: — Tenho uma amiga que trabalha no acampamento. Estava aqui para passar um tempo com ela. Verdade, sou Luke. — Ele estendeu a mão.

O homem fez o mesmo: — Sou Steve. Essa é minha namorada, Janet.

Luke assentiu para a loira com um sorriso: — As crianças desta tarde são de uma cidade abaixo da montanha. Eles não parecem ter uma boa reputação. Vocês devem ter cuidado.

Steve ficou atordoado por um momento, antes de assentir: — Obrigado pelo aviso.

Olhando para sua expressão, Luke sabia que ele não considerou grande coisa. Então só podia avisá-los de novo: — Eles muitas vezes vandalizam coisas, como a fiação elétrica do acampamento e cerca. Vocês devem ficar de olho no carro e pertences pessoais. Se estiverem com problemas, podem pedir ao Stephen, o dono do acampamento, por ajuda.

Atordoado de novo, Steve falou com muito mais sinceridade: — Obrigado, Luke.

Luke assentiu: — Vou descer a montanha. Desejo férias agradáveis. Adeus.

Steve voltou após Luke sair.

Janet perguntou num tom baixo: — Por que ele estava aqui?

Steve sorriu, mas não mencionou o que Luke falou: — Ele nos falou para prestar mais atenção a nossa segurança. Certo, também falou que o dono do acampamento se chama Stephen e se encontrarmos algum problema, podemos pedir ajuda dele.

Janet, no entanto, não era tão idiota. Ela pensou por um momento e perguntou: — Você notou o coldre dele?

Steve ficou atordoado: — O quê?

Janet ponderou de novo e balançou a cabeça: — Ele não parece uma pessoa ruim. Ele tem um ar de autoridade sobre ele, um pouco como… um policial?

Steve ficou sem palavras: — Janet, ele nem parece ter mais de vinte. Como pode existir um policial tão jovem?

Janet riu: — E se ele parecer mais jovem do que é? Diferente de você, olhe para essas rugas…

Steve a abraçou com raiva e a pressionou no cobertor. Então, nada além de murmúrios e risadas de um casal pôde ser ouvido no lago silencioso.

Luke retornou ao acampamento e montou uma grelha pequena. Então, assou casualmente uma carne para si.

Lily se aproximou de novo e conversou com ele por um tempo.

Luke se comportou como qualquer outra pessoa faria com alguém que acabou de conhecer.

Embora ela não fosse recusada diretamente, não fez nenhum progresso. Ela com certeza não era tão boa de conversa quanto um certo detetive. No final, outro professor a chamou e ela voltou ao trabalho, levemente decepcionada.

Graças a Lily, os alunos ao redor não ousaram se aproximar de Luke.

Contudo, após vagar suspeitosamente por um longo tempo, duas garotas finalmente criaram coragem para se aproximar: — Você é um professor?

Luke não pôde deixar de sorrir: — Não.

As garotas se entreolharam, e a mais corajosa das duas perguntou: — Foi… Foi você que nos assustou ontem à noite?

Luke exibiu um sorriso brilhante e acenou para elas: — Venham aqui. Deixa eu mostrar algo.

As garotas não ficaram com medo, pois estavam em campo aberto perto do lago e cercado por dezenas de pessoas.

Elas se aproximaram e deram uma olhada no distintivo: — LAPD. Agora sou o instrutor do seu treinamento de segurança no acampamento. Vocês têm mais alguma pergunta? — A boca das garotas despencou quando olharam para o distintivo de Luke.

Vol. 2 Cap. 366 Garotas “Afogando” e Crianças Assassinas

Um momento depois, as duas garotas finalmente voltaram ao sentido e se curvaram para ele: — D-Desculpe, s-senhor. Nós… ainda temos outras coisas para fazer… — Elas rapidamente fugiram antes mesmo de terminarem de falar.

Usar a identidade para suprimir estas crianças era ótimo. As duas garotas naturalmente eram os estudantes azaradas que ele pegou indo nadar na última noite.

Elas obviamente lembravam da voz dele, por isso vieram confirmar. Como um instrutor de treinamento de segurança, Luke não tinha autoridade sobre os alunos da Escola Nº 37, exceto durante as aulas e quando era uma questão de segurança.

O treinamento de segurança havia terminado, mas Luke com certeza ficou de olho nos alunos tentando esgueirar para um nado noturno; poderia até ser considerado uma de suas responsabilidades no acampamento.

As garotas então não tiveram coragem para começar uma briga com ele.

É claro, Luke estava ciente que as garotas talvez não estivessem aqui para reclamar; um de seus objetivos era simplesmente conversar com ele.

Enquanto comia tranquilo, notou um bando de garotas conversando entre si e as duas que ele acabara de assustar foram questionadas pelas colegas de classe.

Ele achou engraçado o que ouviu.

A outra noite, as garotas claramente estavam prestes a seguir aquela tradição dos acampamentos do ensino médio — o teste de coragem.

O teste era bem simples.

Alguém esgueiraria no lago após horas e nadariam um pouco para vencer o desafio.

Basicamente, era o mesmo princípio em que as crianças do ensino fundamental faziam careta pelas costas do professor quando o último estava escrevendo na lousa.

Porém, os alunos só tinham uma tentativa durante o acampamento, já que seus pais seriam contatados se cometessem uma segunda violação.

As garotas estavam questionando as duas jogadoras que falharam e sobre a identidade de Luke.

Luke não manteve sua identidade em segredo, mas não colocou o distintivo no peito também, pois isso seria chamativo demais.

Foi outra noite tranquila e silenciosa. Luke pegou alguns alunos tentando a sorte para um nado noturno, mas o que o deixou sem palavras foi o número de garotas que correu até a parte do lago em que ele estava, antes de irem na direção da água.

Ainda mais chato foi que algumas das garotas amoraram enquanto tiravam as roupas e dificilmente se moveram quando tentaram entrar na água.

Luke percebeu o que elas estavam fazendo e não sabia se ria ou chorava.

Após dois incidentes, ele simplesmente chamou Lily pelo walkie-talkie e a fez vigiar o lugar em troca de assumir sua patrulha noturna.

Lily ficou muito comovida.

Contudo, após Luke sair e Lily pegar alguns grupos de garotas numa fila, ela finalmente percebeu que algo estava errado. O que estava acontecendo? Além disso, se Luke realmente fosse tão atencioso, ele não deveria estar acompanhando ela na patrulha?

Após mudar com sucesso a responsabilidade para evitar a situação estranha, Luke deu algumas voltas tranquilo antes de retornar a tenda, graças a expressão sombria de Lily, elas voltaram para cama.

No terceiro dia, havia alguns programas acontecendo no acampamento. Houve uma aula em saber como se salvar após cair na água na selva, que também podia ser visto como uma aula para melhorar a habilidade de nado. Os alunos foram divididos em vários grupos e liderados na água como patinhos.

A zona de treinamento era uma área vazia marcada pelas boias. Luke e alguns professores patrulharam a margem para garantir que nenhum aluno afogasse ou nadasse para fora da área designada.

Porém, por um período, algumas garotas quase “afogaram” uma após a outra.

Luke não teve escolha, e só podia entrar no lago para puxar as garotas com habilidades horríveis de atuação de volta à margem.

Contudo, estava claro que estas garotas não haviam engolido nada de água. Ao invés disso, simplesmente encararam com olhos estrelados o corpo másculo que foi revelado pelas roupas molhadas.

Duas até ficaram relutantes em soltá-lo quando chegaram na margem, e ele não sabia se ria ou chorava.

O que ele poderia fazer?

No final, só podia falar para Juliet e então ficou longe. Se ficasse aqui mais tempo, mais garotas “afogariam”.

Luke passou o dia todo no acampamento sem sair.

Quando a noite caiu, nuvens negras cobriram o céu.

Luke olhou para o céu e achou estranho: — Vai chover?

Lily, que estava contando os alunos, respondeu casualmente: — Sim, uma tempestade está vindo do oceano. Verdade, a previsão do tempo mencionou que pode haver uma tempestade de trovão.

Luke assentiu em resposta e relaxou levemente.

Com o trovão e chuva, haveria muito menos crianças fora de noite. Afinal, poucos idiotas nadariam no meio de uma tempestade de trovão.

Lily pensou em algo e perguntou: — Não será perigoso na sua tenda? Que tal eu limpar um quarto para você?

Luke respondeu rapidamente: — Obrigado, Lily, mas não será necessário. Vou procurar por uma amiga mais tarde e pedirei licença a Juliet esta noite.

Lily ficou muito decepcionada.

Luke foi embora rapidamente.

Ele realmente não podia culpá-la por tentar tanto.

Pouco depois das sete, Luke pediu Juliet para sair e deixou o acampamento.

Neste clima, ele preferiria ficar com Annie no Acampamento de Eden Lake.

Já estava de noite e as árvores balançavam no vento forte.

Apesar disso, Luke estava de bom humor. Ele assobiou enquanto subia a montanha.

Quando estava a algumas centenas de metros do acampamento, seu celular tocou.

Ele pegou e sorriu.

Era o número do Acampamento de Eden Lake. Tinha que ser Annie.

Ele atendeu: — Alô, é você, Annie?

Do outro lado da linha, Annie falou num tom muito suave: — Luke, venha nos salvar. Aquelas crianças… são loucas… elas estão matando pessoas. Rápido! Ah, eles estão vindo…

Tu…

Tudo que Luke ouviu foi o tom de discagem após isso.

Ele franziu a testa e começou a correr.

Enquanto corria, tirou o equipamento do inventário. Colocou o colete à prova de balas e depois um uniforme de combate grosso a prova d’água. Também colocou dois coldres e os cartuchos no uniforme.

No caminho, olhou para o céu.

A tempestade ia atingir a qualquer momento.

As condições definitivamente não eram favoráveis e seu Olfato Aguçado seria muito afetado pela tempestade.

Seria muito difícil de procurar pelas pessoas.

Com aquele pensamento, se moveu mais rápido.

Dez minutos depois, chegou no Acampamento de Eden Lake.

Seu coração se tornou pesado quando olhou para as cabines escuras.

não havia luz nas cabines porque já estava escuro, que era muito incomum.

Ele se aproximou rapidamente e ficou muito aliviado ao descobrir que o sangue que sentiu pertencia a um homem e um cachorro e não de Annie.

Lembrando que Annie falou mais cedo, ele conseguiu adivinhar mais ou menos o que aconteceu.

Vol. 2 Cap. 367 Steve: — Acho que ainda posso ser salvo

O sangue era do homem chamado Steve.

Quanto ao sangue de cachorro, deveria ser do cão que pertencia às crianças da cidade abaixo da montanha.

Luke não entrou na cabine. Ao invés disso, rastreou rapidamente o sangue de Steve na floresta.

Os cheiros de Janet e Annie estavam misturados com o cheiro do sangue de Steve.

Annie ligou para Luke provavelmente porque o casal pediu por ajuda.

Quando ele falou com Annie, Luke mencionou que era um policial e instrutor de segurança do acampamento da Escola Nº 37.

Se ela chamasse o 911, levaria uma eternidade até os policias chegarem.

Esta não era uma idade, mas a floresta numa montanha e os policiais tinham motivos para ter cuidado com acidentes.

Luke se moveu rápido. Cobriu várias centenas de metros rapidamente e parou na frente de uma cabana dilapidada perto de uma piscina.

Ele se aproximou e sussurrou: — Annie, não faça nenhum som. É o Luke.

Annie ainda soltou um pequeno grito de surpresa, mas engoliu a força o som no meio.

Luke então abriu a porta surrada e entrou.

A situação dentro estava bem sombria.

O corpo de Steve estava sangrando no chão, medo e desespero em seu olhar.

Quando Luke entrou na cabana, ele tremeu por um momento, claramente com medo.

Janet repetiu apressadamente perto do ouvido dele: — É o Luke. Ele é um policial.

Com esperança nos olhos, Steve olhou para o estranho.

Contudo, já não conseguia mais falar. Seus lábios trêmulos estavam pálidos, sugerindo a perda de sangue massiva.

Janet e Annie também estavam cobertas de sangue, mas não estavam feridas. O sangue era de Steve.

Luke se aproximou e ligou uma pequena lanterna para examinar as feridas de Steve.

Um momento depois, entregou a lanterna para Annie segurar e franziu a testa: — Quem fez isto?

Janet respondeu, sua voz trêmula: — Foram aquelas crianças.

Luke indagou: — Aqueles cinco garotos e a garota com o cachorro da cidade?

Janet assentou: — Sim, eles.

Luke já havia tirado os suprimentos médicos da mochila. Ele colocou as luvas de Borracha e começou a cortar o pano perto das feridas de Steve, então perguntou de novo: — Por que fizeram isto? — Steve estava gravemente ferido, mas não foi uma única ferida de apunhalada.

As crianças de cabeça quente tendiam a atacar com mais descuido sem considerar as consequências. Foi por isso que muitas vezes as pessoas morriam.

No entanto, Steve tinha uma dezena de feridas por todo o corpo, alguns que eram tortas e se sobrepunham.

Isto sugeria que ele não foi esfaqueado, mas cortado de uma maneira lenta. Aquele que fez isto até pausou e cortou na mesma área várias vezes.

Para ser franco, era mais como torturar alguém até a morte ao invés de puro assassinato.

As feridas eram aterrorizantes.

Esperança cintilou no coração de Janet quando viu Luke começar a tratar Steve e falou o que aconteceu: — Eles… Eles roubaram nosso carro. Procuramos por ele e o Steve encontrou onde plantaram maconha. Ele então tentou pegar o carro de volta e as crianças soltaram o cachorro. Steve foi mordido e o pegaram… Então, eles o amarraram e fizeram rodadas para cortá-lo…

Luke simplesmente ouviu e não interrompeu.

O que Janet contou pode não ser necessariamente a verdade, ou nem toda a verdade.

Entretanto, ele detectou o cheiro de uma quantidade mínima de maconha fresca em Steve e Janet.

Annie acrescentou que Janet veio pedir ajuda com o ferido Steve e quando estava ligando para Luke, os garotos vieram atrás deles.

Com o lembrete de Annie, Janet descartou as roupas que estava usando para estancar o sangramento de Steve em outra trilha.

Após isso, as duas ajudaram Steve a entrar nesta velha cabana escondida das crianças que estavam os caçando.

Do que falaram e o que estava vendo, Luke chegou numa conclusão aproximada.

Steve e Janet podem ter entrado num confronto com as crianças, mas isso não justifica a maneira que torturaram Steve.

As crianças normais iriam até seus pais ou a polícia, e não capturariam seu inimigo e faziam rodadas para cortar com uma faca.

Nenhuma criança normal podia ser tão brutal.

Enquanto Luke estava pensando nisto, seus movimentos aceleraram.

Após dar analgésicos a Steve, ele lavou as feridas de Steve e envolveu com bandagens.

Esta foi uma medida temporária para impedir o sangramento.

A boa notícia era que as artérias principais de Steve não foram cortadas, então ainda pode viver se chegar no hospital a tempo.

Após Janet contar o que aconteceu, Luke perguntou a Annie: — Aonde está seu tio, Stephen?

Era muito incomum Stephen não impedir as crianças, como o dono do acampamento.

Embora Stephen estivesse sozinho, tinha uma velha espingarda na sua cabine, que devia ser o bastante para ameaçar algumas crianças.

Annie balançou a cabeça: — Aquelas crianças parecem ter destruído outra fiação. Ele saiu de tarda para checar, mas não voltou.

Luke ficou sem palavras.

Estas crianças malditas eram problemáticas de verdade.

— A picape no acampamento ainda está lá? Você tem a chave? — perguntou Luke.

Annie respondeu: — Está lá. A chave está na parede perto da porta da sala de estar.

Luke tratou rapidamente as feridas de Steve e falou: — Aguenta aí. Vou te ajudar a se mover.

Steve só conseguiu assentir para mostrar que entendeu.

Luke o ajudou a ficar de pé com a mão esquerda: — Vamos lá. Pegaremos o carro e enviaremos o Steve ao hospital.

Janet expressou: — Mas aquelas crianças…

Luke sacou a Glock do coldre com a mão direita: — Se alguém apontar a faca para mim, dispararia feliz em alguns suspeitos que atacam um policial.

Somente então Janet entendeu: — Você…

Annie explicou apressadamente: — Ele é um policial.

Luke não podia se incomodar em tirar seu distintivo no momento.

Se Janet suspeitasse do homem que ajudou a salvar a vida do seu namorado, ele simplesmente a deixaria para trás. Janet, no entanto, agradeceu rapidamente: — Obrigada, Luke.

Luke simplesmente assentiu e falou para Annie: — Ficarei de olho. Não entre em pânico e só me segue.

— Okay — Annie assentiu.

Os quatro saíram da cabana.

Houve uma explosão de trovão no céu sombrio e começou a chover.

Sem hesitação, Luke simplesmente disse: — Vamos lá.

Vol. 2 Cap. 368 Hospital, Alarme e Problema

Como um especialista em combate na selva, Luke escolheu a rota mais fácil e retornou as cabanas de madeira de Stephen em menos de dez minutos.

Naquele ponto, todos estavam encharcados.

Luke ajudou Steve a sentar no pátio e procurou pela chave da picape.

Alguns minutos depois, Luke e Annie estavam no banco da frente da picape, enquanto Steve estava deitado atrás enquanto sua namorada cuidava dele.

A picape Ford ligou e dirigiu pela montanha.

Luke não estava com pressa. Embora Steve não parecesse bem, não estava morrendo.

Por outro lado, se Luke dirigisse acidentalmente num penhasco, seriam mortos.

Graças a Direção Elementar, só levou trinta minutos na chuva pesada para retornarem ao acampamento da Escola Nº 37.

Luke estacionou o carro fora da cabine de Juliet e bateu na porta.

Juliet abriu a porta e ficou surpresa ao ver Luke todo equipado: — Qual é o problema?

Luke respondeu: — Um turista de outro acampamento está gravemente ferido e precisa de cuidados médicos urgentes. Onde fica o hospital mais próximo?

Juliet: — Sei onde fica o hospital, levarei você lá.

Luke a parou: — Juliet, você é responsável pelos alunos aqui. Além disso, não é seguro dirigir agora. Apenas me diga onde fica o hospital. Isso será o bastante.

Juliet tinha boas intenções, mas podia sofrer um acidente se dirigisse rápido demais numa noite chuvosa.

Juliet entendeu que ele tinha um ponto. Ela não estava confiante em suas habilidades de direção.

Ela apressou para encontrar um mapa no quarto e marcou o local: — Normalmente enviamos os alunos e professores que precisam de primeiros socorros a este hospital chamado Hatchmobis. Leva trinta minutos para chegar. Fique com o mapa, tenho mais cópias.

Luke agradeceu e aceitou o mapa. Examinando e tirando uma foto com seu celular falso, se virou e agradeceu: — Obrigado, Juliet. Posso não retornar esta noite.

Juliet o viu partir e gritou: — Tenha cuidado. Me ligue se algo acontecer. — Luke sinalizou “OK” com a mão e dirigiu rapidamente para fora do acampamento.

Eles chegaram em segurança.

Não houve problemas com o mapa de Juliet e o hospital foi fácil de localizar.

Quarenta minutos depois, Steve foi levado as presas para a sala de cirurgia.

Olhando para as duas mulheres molhadas e tremendo, Luke pediu a Janet: — Espere pelo Steve aqui. Vou levar a Annie para comprar algumas coisas, okay?

Janet tremeu e assentiu, seus olhos fixos nas portas da sala de cirurgia.

Sabendo que ela estava preocupada demais com seu namorado para ir em algum lugar, Luke saiu com Annie, que também estava tremendo.

Ele perguntou a uma enfermeira e encontrou um supermercado 24 horas.

Então falou para Annie escolher algumas roupas para si e Janet.

As mulheres eram melhores nesse aspecto. Luke não foi uma exceção, tirando quando se tratava de determinar medições do busto.

Por outro lado, Luke pegou algumas toalhas, água e uma mochila grande, antes de pagar por tudo.

Ele alugou um quarto num motel a cem metros do hospital e falou para Annie tomar um banho e trocar de roupa.

Luke também tirou seu equipamento. Guardou as armas, os coldres e o colete à prova de balas.

Após Annie sair num roupão, Luke também tomou um banho rápido.

Ele então sorriu para ela: — Você consegue continuar? Se puder, vamos ao hospital fazer companhia a Janet; ela pelo menos precisa trocar de roupa e seria inapropriado eu levá-la para fazer isso.

Annie achou engraçado mesmo que não tivesse recuperado do choque ainda: — Sonhe.

Ela ficou completamente encharcada durante a tempestade, e Janet não foi exceção; ela com certeza não deixaria Luke observá-la se trocar.

Refrescado, Luke e Annie retornaram ao hospital e Luke persuadiu Janet a encontrar um lugar para mudar para roupas secas.

Após as duas garotas saírem, ele tirou o celular e chamou a polícia. Na verdade, o hospital já devia ter chamado; Luke só estava fazendo outra ligação para ter certeza.

Dez minutos depois, um policial local chegou.

Luke mostrou o distintivo e contou o que sabia.

Enquanto conversavam, Annie e Janet voltaram.

Annie estava segurando um monte de sacos plásticos transparentes que continha tudo que estavam usando, tirando as roupas íntimas.

Luke entregou o saco plástico ao policial: — Aqui está a evidência.

O policial ficou atordoado por um momento, antes de sorrir estranhamente: — Bem, obrigado pela cooperação, Detetive Luke.

Luke não achou ser grande coisa: — Espero que isto possa reduzir sua carga de trabalho.

O polícia concordou.

Muitas coisas eram fáceis com a cooperação de alguém do mesmo campo.

Outro policial apareceu e os dois questionaram Annie e Janet se separaram.

Após um tempo, nenhum dos dois tinham boas expressões. O mais velho dos policiais veio e falou com Luke no privado.

Eles conversaram por um tempo, e Luke soube que este assunto era um pouco complicado.

Aquelas crianças eram de outra cidade do outro lado da montanha, que não ficava na jurisdição dos policiais.

Se quisessem prendê-las, tinham duas opções: subir a montanha agora, ou conversar com o policial da outra cidade primeiro antes de prendê-las.

Olhando para a tempestade pela janela, Luke não achou que os policiais teriam coragem para subir a montanha neste clima.

Quanto a prender os garotos da outra cidade, isso era um assunto totalmente diferente.

Luke não tinha interesse em dizer aos policiais o que fazer. Ele deixou explicito que era apenas um transeunte neste caso e que eles deveriam fazer como achassem melhor.

Ele nunca gostou de colocar o nariz nos negócios dos outros, mesmo após se tornar um policial.

Ele tinha concluído seu objetivo de salvar Annie, Steve e Janet. Considerando as feridas de Steve, se estivesse determinado a processar aquelas crianças, havia a chance alta dele os enviar ao reformatório, e falir os pais pelos danos.

Este tipo de caso que envolvia ferimento corporal grave era algo que advogados “profissionais” estariam muito interessados em pegar.

Luke naturalmente acompanharia nesse caso.

Ele não agiria sem motivo, mas quando confirmasse certas coisas, não se importaria de passar outro final de semana aqui.

Os dois policiais ficaram aliviados; pelo menos não tinham que arriscar suas vidas subindo a montanha à noite.

As identidades daquelas crianças não era um segredo. Seria impossível deles fugirem.

Os assuntos policiais na outra cidade foram confiados a LASD. Era melhor comunicar a LASD primeiro antes de tomar qualquer ação.

Duas horas depois, Steve saiu da sala de cirurgia.

Vol. 2 Cap. 369 Ligação Inesperada e Polícia do Condado Anormal

Felizmente, as artérias principais de Steve não estavam feridas, e após suas feridas serem limpas e suturadas, ele finalmente saiu do perigo.

Após escoltar Janet e Steve a uma enfermaria, Luke largou a mochila que continha várias necessidades e deu a Janet um pouco de dinheiro antes de sair com Annie.

Já era meia-noite quando retornaram ao motel.

Após fechar a porta, Annie falou de repente: — Quero tomar outro banho.

Luke assentiu em resposta, não muito surpreso.

Várias pessoas se sentiriam desconfortáveis após retornar do hospital e não deitaria até se limpar. Annie tirou o casaco e olhou para Luke: — Você não vai se juntar?

Atordoado por um momento, Luke riu: — Com prazer.

Um momento depois, o chuveiro foi ligado.

No meio da noite, Luke pegou o celular da roupa, e encarou atordoado o número nele.

Ele abriu a porta e saiu do quarto, antes de atender a ligação: — Nick?

Da outra linha, um homem falou roucamente: — Lucas Barton acabou de sair com alguns homens. Eles mencionaram seu nome. Você deve ter cuidado.

Antes que Luke pudesse dizer algo, a ligação foi cortada.

Ele franziu a testa.

A ligação era daquele Big Nick da polícia do condado e falou algo estranho sobre Lucas Barton.

Luke estreitou os olhos.

Este era o território da LASD. A polícia do condado oferecia serviços policias na área que o hospital estava.

Então… o vice-xerife de nível 2 Lucas Barton estava aqui pelo caso da montanha?

Porém, Big Nick ligou especialmente para deixá-lo saber, que sugeria que Barton não era totalmente amigável.

Contemplando estas coisas, Luke retornou ao quarto.

Olhando para Annie, que estava dormindo, pensou por um momento e então colocou as roupas de volta nela.

Após o choque e o esforço feroz de hoje, a especialmente exausta Annie só murmurou algo e quando Luke respondeu, ela o deixou colocar a camiseta e o shorts.

Luke então colocou as próprias roupas, empacotou tudo e fechou a porta do quarto antes de sair.

Ele não foi pelas escadas. Ao invés disso, caminhou pelo corredor e saltou pela janela. Ele então dirigiu a picape para fora da garagem pelos fundos.

Talvez o dono do motel fosse muito pouco profissional, ou a tempestade estivesse alta demais, então não notou nada.

Assim, Luke dirigiu a picape e se escondeu entre alguns carros a cem metros de distância.

Uma hora depois, dois carros da polícia do condado chegaram no motel.

Suas luzes e sirenes não estavam ligadas. Os dois carros pararam rápido e seis oficiais falaram para o dono do motel. Pegando um cartão do quarto, rápida e silenciosamente se aproximaram do quarto de Luke.

Então, a porta foi aberta, e os oficiais invadiram.

Luke ouviu a conversa no quarto pelo fone de ouvido.

— Onde ele está?

— Ele não está aqui. Somente a garota está.

— Aonde ele foi?

— Quem é você?

— Onde está o Luke?

— Ah… Eu… Eu não sei.

Os oficiais a interrogaram, mas não conseguiu nenhuma informação de Luke. Eles então perguntaram sobre o ataque de Steve.

Vinte minutos depois, Luke ligou o carro e seguiu os carros até a montanha.

Annie estava bem; os oficiais estavam aqui por Luke, e como ele desapareceu, não seriam tão rudes.

Porém, se Luke estivesse preso no quarto momentos atrás, quem sabe o que teriam feito.

Eles não declararam suas identidades quando invadiram e apenas falaram a Annie quem eram quando a ameaçaram por informação do paradeiro de Luke.

As ações dos policiais do condado eram claramente contra as legislações. Junto da ligação do Big Nick, Luke concluiu que os homens de Lucas Barton provavelmente estavam aqui para matá-lo, não o prender.

Luke então lembrou de como o Velho Grissom ligou ontem para deixá-lo saber que alguém tentou subornar seu subordinado para destruir um certo relatório de evidência.

Contudo, o que aquela pessoa não sabia era que o relatório foi uma tarefa atribuída pelo próprio Velho Grissom. O subordinado não apenas recusou o suborno, mas também deixou Velho Grissom saber disto.

Claramente, a Família Elsworth enviou alguém para Las Vegas.

As pessoas ricas hoje em dia eram todas de temperamento curto? Luke zombou.

Desde que era impossível suborná-lo, eles mandaram a polícia do condado segui-lo e matá-lo. Eles eram muito mais vingativos que Luke!

Seguindo as viaturas, Luke pensou nas perguntas que fizeram. Ele era um profissional quando se tratava de interrogar um suspeito.

Algo que não estava certo sobre as perguntas dos policiais do condado. Eles não se importaram com os detalhes do caso do Steve, ao invés disso, perguntaram e verificaram onde o incidente aconteceu várias vezes.

Isso era altamente incomum.

O local neste caso não era importante, mas apenas um detalhe secundário. Esta era uma montanha aleatória na selva sem pontos de referência; não seria muito diferente se tivesse acontecido em outro lugar.

Por que a polícia do condado se importava tanto com o local?

A polícia do condado entrou no acampamento da Escola Nº 37. Não muito depois, apressaram e foram para a montanha.

Luke ficou ainda mais intrigado.

Estas pessoas realmente estavam atrás dele?

Era natural que procurassem por Luke no acampamento quando não o encontraram no motel.

Mas por que estavam subindo a montanha de novo? Eles acham que Luke fugiria para lá?

Como isso era possível?

Luke não era um fugitivo. Era mais provável ele retornar à Los Angeles que subir a montanha nesta noite tempestuosa se não quisesse se matar.

Franzindo e pensando por um momento, Luke os seguiu lentamente. Meia hora depois, Luke chegou no Acampamento Eden Lake. Ele viu os carros da polícia do condado avançando sem entrar no local.

Ele continuou os seguindo. Neste ponto, já tinha certeza de que o objetivo de Lucas Barton talvez não fosse necessariamente Luke, ou pelo menos chegaria o acampamento.

Após dirigir por outro quilômetro, Luke deu ré no carro para as árvores perto da estrada e se equipou rapidamente no carro.

Rastreando o cheiro leve e fragrante dos oficiais, ele os seguiu.

Sua rota sugeria que estavam aqui com um destino claro em mente.

Seguindo os oficiais numa trilha por cerca de 500 metros, Luke viu uma pequena cabana na floresta.

Dos movimentos dos oficiais, Luke soube que estes caras já haviam tirado as armas enquanto seguiam rumo a cabana.

Vol. 2 Cap. 370 Socorro! Sou Apenas uma Criança

Esta pequena cabana era obviamente o verdadeiro destino dos policiais do condado.

Os policiais se separaram em dois grupos enquanto olhavam pelas janelas.

Luke parou atrás de um declive dez metros atrás deles e observou os oficiais e a cabana.

Ele tinha uma visão muito melhor que uma pessoa regular, que o permitia ver claramente o que estava dentro da cabana, mesmo que estivesse longe e exclamou internamente com surpresa.

Na sala de estar da cabana, algumas crianças estavam interrogando um homem.

Suas expressões eram agressivas e estavam gesticulando selvagemente. Por causa da tempestade pesada, no entanto, Luke não conseguiu ouvir claramente o que estavam dizendo.

Porém, conseguia ver que o homem estava amarrado numa cadeira, com vários cortes nele.

Graças ao Olfato Aguçado, já havia detectado que o sangue era uma mistura de dois cheiros familiares.

Um pertencia ao Steve, e o outro ao cachorro.

Os cheiros estavam misturados com os das crianças, que indicava que as crianças os trouxeram aqui antes.

Olhando para eles, Luke confirmou que eram as crianças que quase mataram Steve.

Eles já haviam trocado de roupa e não estavam usando as mesmas de quando Luke as viu pela primeira vez.

Luke também estava muito familiarizado com o homem de meia-idade amarrado.

Durante a observação, o policial do condado começou a se mover.

Gesticulando para o outro, se separaram em duas equipes silenciosamente da entrada e uma janela ao lado.

De repente, Luke franziu a testa.

Senti um cheiro estranho com o Olfato Aguçado; era quase como o fedor de corpos apodrecendo.

Na tempestade, no entanto, o cheiro era efêmero e parecia se fundir com a chuva.

Luke olhou ao redor da floresta, mas não notou nada fora do comum.

No instante seguinte, seus olhos tremeram quando seu olhar retornou para a sala de estar.

Na sala de estar, uma pessoa grande e robusta apareceu na porta dos fundos.

As crianças e o homem amarrado estavam ocupadas demais discutindo para notar que havia uma pessoa extra na casa.

Os policiais do condado atacaram naquele momento. Eles invadiram e gritaram: — Polícia! Parados!

Todos se viraram instantaneamente para olhar para os oficiais.

Os policiais também notaram a figura grande e robusta, e pararam por um momento.

Então, esta figura que apareceu silenciosamente ergueu uma arma e cortou.

As crianças estavam de costas para o corredor, enquanto o homem de meia-idade, que estava de frente para o corredor, virou a cabeça para olhar para os policiais.

Eles não tinham ideia de que alguém havia aparecido atrás deles.

De repente, uma das crianças abaixou a cabeça com surpresa.

Um rastro de sangue foi desenhado de seu ombro direito até a costela esquerda e uma quantidade tremenda de sangue jorrou.

Todos ao redor dele ficaram atordoados.

A chuva de sangue inesperada cobriu as pessoas próximas.

O estranho alto, porém, ergueu a mão de novo. Ficando pálido de medo, Lucas Barton gritou: — Abra fogo! Mate-o!

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Eles dispararam uma chuva de balas… que atingiu as crianças na frente do estranho.

Luke ficou sem palavras.

Ele viu um xerife que era terrível no disparo em Wolfkyle.

Naquela época, pensou que ninguém podia ser pior no disparo que aquele sujeito.

Mas agora, percebeu que o cara não era o único que não sabia nada sobre disparo.

Os seis policiais dispararam ao mesmo tempo, e a maioria das balas simplesmente errou o alvo, deixando buracos na mobília e parede. Alguns atingiram as crianças, que ainda estavam atordoadas. Três desabaram imediatamente.

Dois deles ainda conseguiram gritar enquanto apertavam as feridas, mas um foi morto instantaneamente com um disparo na cabeça.

Lucas Barton e seus homens era “talentosos” de verdade no disparo.

A enxurrada feroz não alcançou seu propósito e o estranho alto balançou a arma para baixo sem hesitação.

O homem de meia-idade na cadeira ficou amedrontado, mas não havia nada que pudesse fazer além de atirar — Não—

Sua cabeça foi enviada voando, e rolou no chão como uma bola.

Houve outro jorro de sangue, e as duas crianças sobreviventes gritaram de medo e correram pela porta da frente.

Eles notaram Lucas e seus homens quando atravessaram a porta.

Embora não tenham reconhecido os oficiais, estavam muito familiarizados com os uniformes que estavam usando. Eles gritaram: — Socorro! Socorro!

Enquanto as duas crianças corriam, o estranho alto caminhou atrás delas.

Lucas Barton e seus homens recarregaram as armas com pressa.

Eles dispararam juntos e usaram suas balas ao mesmo tempo. Não conseguiram nem garantir disparos contínuos.

Aqueles oficiais eram de terceira classe comparado ao Big Nick e sua equipe.

Naquele momento, o estranho alto chegou na porta. Ele balançou a arma de novo.

Como uma bola de basebol sendo atingida, uma das crianças que estava gritando por ajuda voou da porta aberta num longo arco e esmagou numa árvore a dez metros de distância.

Os oficiais ficaram perplexos pela cena. Vários até pararam de recarregar.

De repente, um dos oficiais gritou: — Já estou farto disto! Farto! Aquilo é um monstro! Um monstro! Ahhhh!

Enquanto gritava, se virou e fugiu após jogar fora a arma.

Sua fuga ativou uma reação em cadeia. Outros três policiais fugiram também.

Lucas e o último dos oficiais hesitaram por um momento, antes de fugirem.

Eles não tiveram coragem de enfrentar o monstro horrível quando eram apenas os dois. Uma criatura que podia enviar uma pessoa voando doze metros como uma bola de basebol era demais para eles.

A última criança gritou de choque enquanto os policiais do condado fugiam: — N-Não fujam! Nos ajude! Somos todos crianças!

Não houve resposta para seu grito. Os seis policiais simplesmente fugiram com as cabeças abaixadas e nem ousaram dar uma olhada para trás.

Um pensamento passou pela cabeça de Lucas Barton. Vocês? Crianças? Amarraram um homem na cadeira e o cortaram todo — vocês ainda podem ser considerados crianças?

Se esse é o caso… vocês devem apenas morrer.

A última das crianças, que também era a única garota entre eles, correu em pânico, mas deu apenas alguns passos antes de tropeçar na lama.

Ela lutou para se levantar. Não conseguiu se impedir de olhar para trás e seus olhos arregalaram instantaneamente.

O estranho alto estava bem atrás dela, com a arma erguida.

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