Vol. 2 Cap. 391 Última Apresentação e Presente de Aniversário
O Jordan que Luke mais conhecia era o jogador de basquete.
Quanto às mulheres com esse nome, só lembrava da alemã, que tinha um busto memorável.
No entanto, Selina rapidamente declarou que esta Jordan claramente colocou silicone.
Pelo que a visão afiada de Luke podia dizer, no entanto, era que busto D desta Jordan Tyler eram bem autênticos, então não era aquela Jordan.
Mesmo que esta gata Srta. Tyler tivesse assumido a liderança, muitos marinheiros ainda estavam encarando Sheerah e Mona.
Elas estavam mais conversadoras, mas os marinheiros ficaram com sede por muito tempo.
Não era à toa que Mona quisesse trazer um guarda-costas capaz; provavelmente era para proteger contra estes marinheiros.
Luke calculou que havia centenas de soldados neste barco. Se algo acontecesse, não teria escolha além de saltar no oceano com Sheerah.
Pelo menos, podia nadar de volta até a costa consigo, e definitivamente seria mais rápido que estes soldados.
Porém, olhando para o ponto preto longe que era o literal no horizonte, sabia que estava a pelo menos dez quilômetros de distância.
Ele suspirou impotente. Não seria fácil ganhar suas dez mil pratas.
A equipe de Sheerah, bem como a gostosa Tyler, foram levados até uma cabine pelo comandante chamado Krill.
Os quatro foram escoltados até uma cabine espaçosa, que o Comandante Krill falou que poderiam usar para se preparar.
Porém, este era um navio de batalha, e não seriam levados ao palco até pouco antes da apresentação; se vagassem sem instrução ou guia, seriam presos.
Atordoados, os quatro observaram a porta fechada da cabine.
Luke aguçou a audição e um leve brilho cintilou em seus olhos.
Mona ficou perplexa por muito tempo, antes de exclamar: — Eles vão nos tratar desta maneira?
Luke ficou em silêncio. Simplesmente deu a Sheerah, que estava ao lado, um olhar significativo, antes de sentar-se na pequena mesa perto da porta e fechar os olhos.
Sheerah ergueu a mão: — Mona, este é o navio de batalha classe Missouri, não um estádio como que usamos. Eles também não são fãs, são soldados.
Mona calou a boca imediatamente.
Sheerah era legal com ela e pagava bem, mas também exigiu um alto padrão de trabalho.
Pessoas idiotas não podiam trabalhar por muito tempo com Sheerah.
Após parar com as reclamações, Sheerah olhou para Luke com preocupação, só para ver que o jovem parecia estar descansando.
No entanto, seu dedo indicador estava batendo na coxa, sugerindo que não estava dormindo.
Luke estava analisando a informação que leu antes.
O Missouri era um navio de batalha americano da velha guarda que ainda estava ativo.
Era o último e único navio de batalha de classe Missouri.
O Missouri era incrivelmente sortudo.
Seus navios de batalha irmãos da mesma classe foram desmontados quando ainda estavam estaleiro e o público nunca os viu.
O Missouri era o único que foi lançado com sucesso, mas a guerra terminou antes de levar um tiro.
Este havia herdado várias vantagens do Iowa, o navio de batalha de última geração. Era mais lento, porém, maior, tinha armadura melhor e poder de fogo aprimorado.
Nas décadas após a guerra, os outros navios de batalha foram aposentados rápido, mas este último navio de batalha foi trazido de volta após se aposentar e voltou aos serviços após modificações em 1987.
Também era o único super navio de batalha que ainda estava em serviço no mundo inteiro.
Porém, neste ano, finalmente ia se aposentar.
O Missouri logo chegaria no porto naval perto de Los Angeles e se aposentaria em Long Beach.
Adams, o atual capitão do navio de batalha, se aposentaria junto deste último navio de batalha após seu 52º aniversário.
Por que Sheerah estava aqui para celebrar o aniversário do Capitão Adams?
Primeiro de tudo, ela foi convidada por um certo figurão no exército cujo devia um favor, e o Capitão Adams era um amigo desse figurão.
Segundo, este era o Missouri, o último navio de batalha no mundo.
Tinha aguentado a última guerra mundial. O documento de rendição, que trouxe paz ao mundo, foi assinado neste navio de batalha.
Ninguém cantou no Missouri desde 1960.
A apresentação de Sheerah podia ser chamado totalmente de “A Última Apresentação”!
Qualquer um que apresentasse no Missouri depois só estaria apresentando num “museu” e não num “navio de batalha real”.
Também foi o motivo de Luke ter aceitado o trabalho.
Esta era a única oportunidade de visitar o navio de classe Missouri enquanto ainda estava ativo.
Os navios de batalha gigante e canhões eram o sonho supremo dos homens.
Desde que Missouri estava prestes a ser aposentado, a atmosfera no navio estava um pouco tranquila. Aqueles que iam se aposentar estavam ansiosos, e arranjos foram feitos para os que continuariam no exército.
Como Missouri estava prestes a ser aposentado, algumas pessoas focariam neste último navio de batalha 00, exceto por aqueles que podem planejar algo.
Luke contemplou profundamente.
Tyler, a garota gostosa, já havia corrido ao banheiro para vomitar.
Ela ficou com enjoo no helicóptero e navio.
Após vomitar, sentiu-se mais aliviada. Olhando para Sheerah, ela finalmente exclamou: — Você… Você é a Sheerah? A cantora?
Sheerah sorriu educadamente: — Sim, e você é?
— Jordan Tyler. Eu… Eu fui a garota da edição de setembro da Sports Illustrated — a jovem gata falou envergonhada.
Sheerah ficou atordoada, mas não houve muitas mudanças em sua expressa: — Oh, não li essa revista. Você vai apresentar o que aqui?
Tyler ficou ainda mais envergonhada e afastou o olhar: — Eu… estou aqui para fazer o papel de presente de aniversário.
Sheerah pensou por um momento e entendeu o que ela queria dizer.
Tradicionalmente, uma garota bonita se esconderia em alguma caixa de presente ou bolo e saltaria no momento certo, dando ao aniversariante um “grande” presente.
Não era incomum, mas era raro num navio de batalha.
— É o presente de aniversário do Capitão Adams? — A expressão de Sheerah ficou um pouco estranha.
Tyler ficou perdida: — Sim. É para um… capitão?
Na verdade, ela nem sabia o que era um capitão e só ouviu alguém mencionar mais cedo.
Vol. 2 Cap. 392 Salto Alto, Maiô de Corte Alto e Jaqueta do Almirante
Sheerah suspirou: — Você sabe que o Capitão Adams está fazendo cinquenta e dois? Sem falar que ele é um soldado rígido da velha guarda.
Tyler ainda estava confusa: — Hã?
Ela não estava conseguindo acompanhar. Sheerah olhou para ela e assentiu impotente: — Posso ver que você não está bem. Você deveria descansar um pouco. — Dizendo isso, foi sentar-se não muito longe de Luke.
Seu significado era muito claro.
Como um soldado veterano, Capitão Adams jamais permitiria algo como uma garota gata como um presente de aniversário no seu navio de batalha.
Junto das coisas incomuns que viu mais cedo, Sheerah sentiu que algo estava errado.
No entanto, a garota da edição claramente estava alheia a situação, então era inútil tocar no assunto com ela.
O cômodo ficou em silêncio.
Um momento depois, Mona perguntou baixinho: — Sheerah, você quer colocar a maquiagem?
Sheerah olhou para Luke.
Luke abriu os olhos: — Claro, mas se tiver sapatos sem salto, é melhor colocá-los primeiro. Tênis seria ainda melhor.
Sheerah e Mona estavam usando salto alto de pelo menos oito centímetros.
Mona ficou atordoada: — Mas não trouxemos nenhum calçado assim.
Luke franziu a testa: — Coloque algo de fácil locomoção. Esqueça se não tiver nenhum.
Sheerah parou Mona, que ia fazer mais perguntas e simplesmente falou para começar com a maquiagem.
Mona não trouxe nenhum calçado extra porque Sheerah só estaria cantando três músicas.
Enquanto Sheerah se preparava, Tyler também começou a se mover.
Ela foi ao banheiro com sua bolsa e saiu hesitante vários minutos depois.
Luke não prestou atenção nela, até Sheerah perguntar surpresa: — Você vai usar isso?
Ele se virou, só para ver que Tyler estava usando um maiô de corte alto.
E top foi trocado com uma jaqueta de almirante altamente inconveniente.
No geral, Luke não achava ter visto um almirante usar algo assim.
No entanto, numa olhada, era com certeza um traje único.
Tyler corou quando os outros três olharam para ela.
Quando Luke olhou para ela com espanto peculiar, Tyler achou as roupas um pouco humilhantes.
Após um breve silêncio, Luke comentou de repente: — Você está muito linda assim, não fique com vergonha.
Ele então sorriu e afastou o olhar.
Tyler só estava fazendo seu trabalho.
Ela olhou para o sorriso gentil de Luke e se sentiu muito melhor.
Tinha que ser dito que o sorriso de assinatura de Luke era muito tranquilizador.
Um momento depois, assim que Mona estava prestes a ajudar Sheerah a colocar a roupa da apresentação, Luke a parou: — Não precisa, continue usando essa roupa.
Mona ficou atordoada: — Mas são roupas normais.
Luke: — Sheerah não mencionou que o Capitão Adams é um da velha guarda? Então, não precisa ser chamativo demais; algo simples seria mais do agrado dele.
Sheerah concordou imediatamente: — Então usarei isto.
Ela estava usando uma calça longa e blusa de manga comprida azul-marinho fina. Ela não estava comparecendo a alguma reunião social, então isto era bom o bastante.
Naquele momento, Luke perguntou a mona com um sorriso: — Mona, você terminou?
Mona ficou atordoada por um momento, antes de assentir hesitante: — Se ela não precisa mudar de roupa e sapato, acho que terminei aqui…
Luke expressou: — Okay, pode me dar um momento privado com a Sheerah? Gostaria de falar algo com ela.
Mona recuou discretamente para um canto longe deles.
Até Tyler, após ouvir o pedido de Luke, se juntou a Mona por vontade própria.
Luke sorriu para ela com gratidão.
Tyler sentiu que seu enjoo havia piorado de repente.
Sheerah chegou perto após ver o sinal de Luke e ele sussurrou algo.
Sheerah soltou um grito baixo primeiro, antes de cobrir rápido a boca. Após se acalmar, Luke continuou: — Não fique com muito medo. Tente se acalmar primeiro. Tem uma boa chance de que a gente consiga escapar.
Sheerah ainda estava um pouco ansiosa: — O que vamos fazer?
Luke respondeu: — Se fosse só você, estaria confiante de te manter segura. No entanto…
Ele apontou para trás: — Como aquelas duas estão aqui, não temos muitas opções.
Sheerah franziu a testa: — Então o que vamos fazer?
Luke expressou: — Fale com a Mona mais tarde e eu cuidarei da garota da edição. Esperançosamente, ela ficará calma como você.
Olhando para o rosto dele, Sheerah relaxou de repente: — Ei, não me diga que está planejando ir num encontro com a garota da edição após isto?
Luke deu de ombros: — É claro, estou ansioso por esse resultado.
Sheerah não pôde deixar de sorrir: — Então, espero que tudo dê certo para você.
Ela entendeu o que Luke queria dizer.
Se Luke pudesse sair num encontro com a garota da edição após isto, significava que os quatro estariam bem, o que seria o melhor resultado.
Luke e Sheerah então se levantou e foram conversar com seus respectivos alvos.
Luke sorriu para a garota, que estava sentada na cama: — Posso sentar?
Atordoada por um momento, Tyler assentiu rapidamente: — É claro.
Este era um navio militar e a cama que Tyler estava sentada era incrivelmente pequena.
Quando Luke sentou perto dele, eles naturalmente ficaram próximos.
Tyler ficou levemente tensa, mas Luke começou a falar.
Ele mal havia dito algumas palavras, quando a expressão da jovem mudou e ela estava prestes a gritar de medo.
Luke, que estava preparada para esta reação, cobriu a boca dela: — Não grite, e não corra. Essa é a coisa mais importante para sobreviver.
Tyler o encarou por alguns segundos, antes de finalmente assentir. Por outro lado, Sheerah deu a Luke o OK.
Luke não se importava muito com Mona e Tyler. Sheerah era a que precisava proteger aqui.
Se estas duas gritassem e chorassem como aquela garota sem cérebro, Brenda, em Wolfkyle, ele não hesitaria em abandoná-las.
Luke não arriscaria sua própria vida para salvar alguém. Por fim, os destinos de Tyler e Mona dependeriam de como agissem.
Agora que a situação ficou clara, Tyler não podia usar mais seu maiô.
Luke a enfiou no banheiro para colocar as roupas normais.
Então, as três tiraram os saltos, prontas para fugir descalças. Elas também deixaram os pertences pessoais na cabine.
Olhando para as três, Luke sussurrou: — Fiquem o mais quietas possível quando sairmos, assim não chamamos atenção. Então, lembrem-se de fechar a boca com força.
Vol. 2 Cap. 393 Parece Ótimo, Boas Panelas
As três mulheres só podiam acenar. Era difícil de falarem com toalhas amarradas na boca.
A menos que cuspissem as toalhas, não conseguiriam gritar ou chorar.
É claro, isto foi ideia de Luke.
Era uma reação natural para pessoas sem treinamento, seja homem ou mulher, gritar ao se deparar com um acidente.
Luke não queria arriscar sua segurança na habilidade das mulheres de se controlar. Era melhor usar algum equipamento para garantir sua segurança.
Vendo-as acenar, Luke também assentiu com um sorriso, então se virou e abriu a porta suavemente.
Na realidade, após o Comandante Krill fechar a porta mais cedo, Luke ouviu ele dizer: — Tranque a porta e não deixe ninguém sair.
Sua voz foi muito baixa, mas Luke estava a dois metros de distância dele.
Após a porta fechar, Luke ouviu claramente o som da porta sendo trancada.
Lembrando o olhar que o Comandante Krill e os outros compartilharam enquanto levavam os quatro para a cabine, Luke entendeu tudo.
Não podia ser uma coincidência que o grupo do helicóptero cheirasse a óleo de arma e pólvora, independente de quantos banhos tomassem.
A única explicação era que os homens do helicóptero estavam tramando algo, e o Comandante Krill era o cúmplice. Eles iam usar esta celebração de aniversário para realizar isto.
Luke destrancou a porta ao destruir a fechadura e guardou as partes no inventário.
Algo assim não era difícil para seu nível atual. Respirando fundo, saiu para um grande salão, mas não havia ninguém por perto. Os itens da celebração de aniversário estavam jogados por toda parte.
Tyler olhou para a grande caixa redonda e um carrinho.
Ela devia estar escondida nesta grande caixa, mas nem foi montada ainda.
Segundo o cronograma de celebração, ela já deveria estar escondida lá, pronta para ser entregue ao capitão.
Bang! Bang!
As três mulheres ficaram surpresas pelos sons de disparos.
Com as toalhas em suas bocas, no entanto, os sons que fizeram foram suavizados.
Luke não ficou surpreso. Na realidade, já havia sentido um número de disparos no convés e pelo lugar todo.
Um disparo em um navio de batalha naval basicamente significava que a segurança interna foi comprometida.
Sem olhar para trás, simplesmente acenou com a mão esquerda para sinalizar as mulheres para segui-lo.
A cabine que estava era apenas para armazenamento e não tinha uma porta pneumática, então não afetou o Olfato Aguçado de Luke.
Durante a longa espera na cabine, Luke já havia feito o reconhecimento com o Olfato Aguçado.
Após saírem, ele guiou as mulheres num ritmo rápido, mas sem presa.
Após várias voltas pelos corredores estreitos, as mulheres perderam o senso de direção.
Sheerah se perguntou secretamente por que Luke estava tão familiarizado com o lugar. Ele esteve aqui antes?
É claro que não.
O Missouri era um navio de batalha oficial da velha guarda, e tinha passado por uma grande modificação que mudou significativamente seu layout.
Uma pessoa normal não saberia do layout do navio.
Contando completamente com o Olfato Aguçado, Luke percorreu o caminho… até a cozinha.
Disparos soavam ocasionalmente no convés e outros locais. A cozinha, por outro lado, tinha um cheiro especialmente distinto e estava quieto. Mais importante, havia alguém lá.
Antes de entrar na cozinha, Luke gesticulou para as mulheres se esconderam num canto.
Esgueirando silenciosamente pela cozinha, suas mãos agarraram sem pressa vários itens dentro.
Ele parou sobre duas fadas de cozinha, mas não pegou. Ao invés disso, o que agarrou foi… duas frigideiras próximas.
Pensado em suas mãos com uma expressão agradável, olhou para as três pessoas não muito longe.
Dois homens de uniforme de combate preto estavam forçando um jovem soldado a ficar de joelhos. Eles gritaram: — De joelhos! De joelhos!
— Onde ele está? Onde está o cozinheiro?
Com medo, o jovem soldado apontou para uma porta próxima: — Ele está lá.
— Lá? Você pode ir pro inferno agora…
Clang! Clang!
Não muito longe, o jovem, de costas para os interrogadores, tremeu. Ele achava que já era, mas ainda esperava por um milagre.
De repente, o grito atrás dele parou e ouviu alguém dizer algo.
Contudo, não ousou se virar. Ainda estava de joelhos com as mãos na cabeça.
— Okay, nocauteei eles. Você pode se levantar agora. — Ele ouviu uma voz muito agradável.
Atordoado, o jovem soldado hesitou por um momento, antes de se virar e ver um homem ainda mais jovem que ele, sorrindo: — Você está familiarizado com este navio?
O soldado balançou a cabeça atordoado: — Não. Só embarquei no Havaí.
Luke perguntou: — Então, e quanto ao cozinheiro? — Ele olhou para a porta ao lado.
O jovem soldado hesitou: — M-Mas Comandante Krill falou que não podemos deixar Ryback sair.
O sorriso de Luke aumentou quando ouviu o nome de Krill: — Isso é ordem do Krill? Que maravilha!
Ele então destrancou e abriu a porta: — Chef Ryback? Estou procurando por orientações.
O jovem soldado hesitou, mas não o impediu.
Ele não era idiota.
Luke acabou de salvar sua vida e algo claramente estava errado com o Comandante Krill.
Contudo, não houve resposta de dentro.
Luke expressou impotente: — Tudo bem, Chef Ryback. Não estou com aqueles criminosos. Sou o assistente da Srta. Sheerah. Você deve conhecer a diva Sheerah, certo? Então, pode descer da prateleira com o porco congelado? Você está perdendo o nosso tempo.
Após um breve silêncio, alguém se lançou de repente.
Ao mesmo tempo, Luke ergueu as frigideiras e bloqueou os dois objetos que foram jogados nele.
Eram duas salsichas alemãs congeladas. Luke girou as frigideiras para pegar as duas “armas letais” antes de caírem no chão. Luke falou impotente: — Chef Ryback, por favor, desça e pergunte ao soldado o que está acontecendo primeiro antes de atacar os aliados, tá?
Aquelas salsichas alemãs estavam totalmente congeladas; ser atingido por elas na cabeça não era diferente de levar uma paulada.
Oposto a Luke, um homem meio pé maior que ele estendeu o pescoço por trás de um balcão e perguntou: — Quem é você?
Luke olhou para o cozinheiro, que agarrou uma faca silenciosamente e respondeu com pressa: — Um trabalhador inocente, tentando fugir daqui. Além disso… Sheerah, você pode vir agora.
Houve um ruído na porta e Sheerah se aproximou cautelosamente com as outras duas mulheres.
Ryback e o jovem soldado ficaram atordoados e exclamaram ao mesmo tempo: — Que diabos?
Este era o Missouri, um navio de batalha que estava ativo.
Por que três mulheres apareceram a bordo de repente?
Vol. 2 Cap. 394 Funcionário Desconhecido e Cozinheiro
Sheerah e Tyler eram lindas e sensuais, e até a assistente Mona era acima do normal. Elas também estavam descalças no momento.
Não pareciam com criminosas, embora as toalhas que estavam mordendo parecessem estranhos.
Luke deu de ombros: — Vamos nos introduzir. Sheerah, uma cantora famosa, Tyler, uma modelo famosa. Mona, uma maquiadora famosa. Sou Luke, um membro da equipe responsável por mover a bagagem. Sheerah e Tyler foram convidadas para se apresentar no aniversário do Capitão Adams, mas fomos trancados numa cabine. Quando ouvimos disparos, conseguimos quebrar a fechadura e fugir. — Todos ficaram sem palavras. Você é o único aqui que não é famoso?
Contudo, em todo caso, o Chef Ryback e Nash, o jovem soldado, não suspeitaram mais de Luke após ver as três mulheres.
Eles nunca viram nenhum tipo de gênio trazer três mulheres consigo para invadir um navio de batalha.
É claro, nunca viram um jovem levar três mulheres consigo para fugir do navio de batalha também.
Ryback assentiu em silêncio.
Luke abaixou as frigideiras, que ainda tinha as salsichas alemãs nelas.
Ele sentiu cheiro da sopa: — Chef Ryback, você é muito bom. A sopa tem um cheiro ótimo. — As expressões de Ryback e do jovem ficaram estranhas.
Após um breve silêncio, Ryback falou: — Obrigado pelo elogio, mas Krill cuspiu na sopa, então…
Todos: — …
Enojado por Krill, Luke parou com a conversa fiada e explicou o básico da situação para o Chef Ryback.
Não demorou muito para ambos perceberem que o outro não era simples.
Luke tinha uma aparência gentil, mas havia nocauteado com muita eficiência os criminosos com as frigideiras.
Quando Ryback tirou o uniforme de cozinheiro, todas as mulheres suspiraram internamente para o seu físico reto, magro e com músculos bem-proporcionados.
Enquanto Luke e Ryback pegaram os equipamentos dos criminosos inconscientes para si, se entreolharam com entendimento tácito. Pela maneira que procuraram pelas armas e colocaram o equipamento, ambos souberam que o outro era um profissional.
Eles terminaram isso em menos de cinco minutos.
Um Walkie-talkie de um dos criminosos estalou: — Cass, Zack, acabaram com o cozinheiro? Estamos com pouca gente no convés. Venham aqui quando terminar.
Luke e Ryback se entreolharam de novo.
— Qual é o seu plano? — perguntou Ryback quando deu um olhar significativo para as três mulheres.
Luke retrucou: — Tem um lugar seguro para elas se esconderem?
Após encontrar Ryback, este cozinheiro nada adequado, Luke sentiu que não precisava mais escapar com as três mulheres.
Se todos os criminosos fossem mortos, eles estariam seguros.
Ryback respondeu: — Vou procurar pelo capitão. Eles precisarão dele se quiserem controlar o navio, então não vou com você. Soldado Nash, leve-os a um porão de carga. É maior e tem mais bagunça. Elas podem se esconder lá.
Ele rapidamente falou para Nash onde a carga estava, antes de assentir para Luke e sair.
Observando Ryback sair, Luke riu internamente. Ele tinha um escudo de novo.
Era legal da parte dos dois ladrões inconscientes desistirem de seu equipamento, armas e botas.
Sheerah pegou um par de botas e sua assistente outra.
Olhando para Tyler, que estava perdida, Luke só podia sorrir: — Sinto muito, mas pode usar toalhas por enquanto?
Tyler assentiu atordoada e Luke enrolou duas grandes toalhas de cozinha nos pés dela.
Por outro lado, Nash não podia parar de encarar. Aquele foi um movimento habilidoso. Ele precisava tentar um dia.
Nash rapidamente os guiou até o nível do porão de carga.
Luke falou pra Nash cuidar das três mulheres e não deixar nada acontecer com eles.
Então, sussurrou algo para Sheerah, antes de sair sozinho.
Colocando seu colete à prova de balas num canto isolado, Luke saiu mais uma vez.
Ele pegou uma rota sinuosa antes de se aproximar furtivamente em um ponto da entrada do convés, que estava protegido por um criminoso armado.
Luke ergueu um pequeno espelho e checou rapidamente os dois lados. Confirmado que não havia outros criminosos por perto, tirou um Dardo de Corda.
Com um movimento do pulso, o Dardo de Corda voou e enrolou no pescoço do criminoso.
Luke puxou com força e o criminoso foi arrastado até a entrada antes que percebesse o que estava acontecendo.
Com a mão livre, agarrou o braço do criminoso que estava segurando a arma e torceu.
O criminoso tentou gritar, mas não conseguiu emitir um som com a corda no pescoço e foi arrastado para uma cabine.
Um momento depois, Luke saiu no uniforme de combate preto do criminoso.
Imitando a postura do homem, deu alguns passos e olhou em volta.
Então, indo pela esquerda, olhou pela lateral do navio, vendo algo preto atrasado no oceano atrás do navio.
Luke estreitou os olhos. Aquilo era… um submarino?
Estes criminosos vieram preparados de verdade. Os 30 caras no helicóptero foram a vanguarda.
Naquele momento, o convés estava uma bagunça fervente de vozes e faíscas.
Ele contou rapidamente os criminosos ativos. O que conseguiu ver já era mais de 15 pessoas.
O número não era importante, Luke nunca ficou com medo destes tipos de criminosos desorganizados.
A coisa importante era que estavam ocupados desmantelando mísseis no convés após apossar do Missouri.
Luke rapidamente lembrou das armas que Missouri estava equipado.
Para este velho navio de batalha modificado, além dos doze canhões principais de 406 milímetros, foi instalado alguns mísseis avançados. No entanto, as únicas armas que podiam chamar a atenção dos criminosos eram os Tomahawk.
Havia rumores que alguns dos mísseis Tomahawk no Missouri podem ser ogivas nucleares.
Pensando nisso, Luke soube que não tinha muito tempo.
O governo americano ficaria louco se descobrisse que estes criminosos estavam tentando adquirir armas nucleares.
Agora, certas tropas especiais seriam provavelmente enviadas para lidar com a situação.
A SHIELD seria provavelmente mandada, já que esta era uma questão militar.
Entretanto, Luke sabia que o exército tinha muitas tropas especiais, como aquela liderada pelo famoso General Ross e aquele comandado pelo Coronel Stryker.
Pensando rapidamente, voltou para dentro do navio.
Vol. 2 Cap. 395 Pescando em Águas Turbulentas e Lutando por Pontos
Havia vários locais críticos no navio de batalha, e o Centro de Informação de Combate era definitivamente o mais importante.
Após modificações serem feitas no Missouri, o controle sobre as armas defensivas e ofensivas foram focadas no CIC.
As dezenas de mísseis no campo de batalha, em particular, eram as armas mais perigosas e foram lançados a partir do CIC.
Ativando Olfato Aguçado, ele percorreu uma direção.
De repente, a popa do navio de batalha explodiu enquanto chamas furiosas disparavam no céu, iluminando todo o navio de batalha por um momento.
Luke estalou a língua e se perguntou se foi causada por um certo cozinheiro que parecia determinado a explodir o navio todo.
Preocupado sobre a capacidade destrutiva do cozinheiro, Luke acelerou.
Ele era o melhor em pescar em águas turbulentas.
— Vá ao convés. O cara está no convés da frente. — Dois criminosos correram de repente por um corredor na frente de Luke, e um deles estava gritando no walkie-talkie.
Ambos ficaram surpresos ao ver Luke: — Por que você desceu aqui? Aconteceu algo no convés.
As roupas de Luke eram parecidas com as deles, e abaixou deliberadamente a cabeça quando os sentiu mais cedo.
Desde que o corredor estava bem escuro, os dois criminosos não conseguiram vê-lo claramente.
Deixando a voz rouca, Luke falou vagamente: — Aquele cozinheiro é bom. Ele matou vários de nós.
Os dois criminosos continuaram se movendo e um deles disse: — Vamos procurar por ele, por que você voltou? Hã, espera…
Os dois ainda eram profissionais e sentiram perigo quando Luke não parou de se aproximar enquanto falava. Eles ergueram as armas subconscientemente.
Infelizmente, foram lentos demais.
Luke disparou de repente e estendeu a mão para agarrar seus pescoços.
Com dois estalos, os dois ficaram rígidos instantaneamente.
Guardando os corpos no inventário, Luke apressou.
Realmente era Ryback fazendo algo grande enquanto enfrentava os criminosos na popa do navio! Luke tinha que ser mais rápido se quisesse mais pontos de crédito. Pensando nisto, Luke apressou na direção CIC.
Ele detectou nove pessoas com o Olfato Aguçado.
Sem dúvidas, todos eram criminosos.
Ele conseguia ouvi-los gritar entre si com sua boa audição.
— Precisamos de mais gente para desmantelar os misseis no convés. Não fiquem esperando no submarino, venham ajudar.
— Ryback está no convés. Ele já matou vários da gente. Aquele cara é um SWCC (Special Warfare Combatant-craft Crewmen/Tripulação Combatente de Operações Especiais).
— Rápido. Temos meia hora no máximo antes dos militares notarem. Temos que acelerar.
— Dois! Você tem que desmantelar pelo menos dois! Salim já nos pagou.
— Krill nos falou para encher o porão do navio onde trancamos os marinheiros com água, e forçar Ryback a salvá-los. Não temos tempo para ele.
Luke permaneceu tranquilo fora da porta enquanto analisava as posições de todos no CIC com Olfato Aguçado. Ao mesmo tempo, puxou o capuz para cobrir seu rosto e colocou um capacete à prova de balas.
Respirando fundo, Luke pisou com força e disparou no CIC como uma sombra.
Ele ergueu duas MP5 que acabou de adquirir e disparou para a esquerda e direita ao mesmo tempo.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Disparos consecutivos explodiram na ponte e sangue jorrou.
A MP5 na mão direita de Luke parou de repente e se virou abruptamente enquanto agachava para se esconder sob um painel de controle.
Bam! Bam! Bam! Clang! Clang!
Luke foi baleado no instante que começou a atacar, que impediu seu ímpeto.
As balas atingiram a placa de metal atrás dele com sons agudos.
Especialistas! Luke ficou animado e não parou de disparar.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
Ele esticou ligeiramente as MP5 sem precisar estender o pescoço para olhar e disparou na direção que lembrava que os dois criminosos armados estavam.
Os dois criminosos gritaram e caíram. Eles foram atingidos, mas não morreram instantaneamente.
Bam! Bam! Bam! Bam!
Os criminosos imediatamente foram contra-atacar. As balas atingiram o painel de controle que Luke estava escondido.
Luke se virou com calma e se recostou um pouco para checar suas redondezas.
Ele viu meia bota fora do painel de controle.
A MP5 em sua mão esquerda se moveu levemente.
Pu! Pu!
O criminoso agachado do outro lado do painel gritou e agarrou o pé estourado enquanto expunha a cabeça subconscientemente.
Pu! Pu!
O grito do homem chegou numa parada abrupta e caiu no chão enquanto sangue jorrava da cabeça.
— Seu filho da puta, saia daqui se tiver coragem! — um dos criminosos rugiu de repente enquanto disparava loucamente em Luke.
Você acha que sou idiota? Por que eu sairia? Luke zombou internamente ao estender a MP5 na mão direita.
Pu! Pu!
O tiroteio parou, e o tolo idiota não berrou mais. Houve um breve silêncio no CIC.
Revirando os olhos, Luke jogou as duas MP5 um pouco longe, e atingiram o chão com um leve som.
Luke então pegou silenciosamente a última MP5 que tinha.
Quando estava trocando de armas, alguém saltou como um leopardo no painel de controle e apontou a arma no lugar que Luke estava escondido.
A expressão de Luke mudou no momento que a pessoa se moveu, ele então se virou e rolou para o outro lado do painel de controle enquanto disparava a MP5.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
— Ah! — o homem gemeu de dor e caiu no chão com força.
Luke nem lhe deu uma olhada, simplesmente se jogou do painel de controle.
Pu! Pu! Pu! Pu!
Dois criminosos presos num canto caíram com dois buracos em suas cabeças.
Luke finalmente se levantou e averiguou rapidamente o CIC.
Pu! Pu! Pu! Pu!
Disparando na cabeça de cada criminoso que ainda estava respirando, Luke finalmente checou as notificações do sistema.
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Você derrotou Johnny Mullah e recebeu uma lista de suas habilidades.
Habilidades de Johnny Mullah: Arma de Fogo Básico, Combate Básico… Reflexo Rápido (Pré-requisito: 20 de Força, 20 de Destreza e 1000 Pontos de Crédito. Temporariamente indisponível)
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Luke caminhou até o homem que saltou nele, mas não sentiu cheiro de sangue.
Este Johnny Mullah estava usando um colete à prova de balas. Ele só ficou inconsciente por um momento após Luke disparar nele.
Vol. 2 Cap. 396 Aprender para Viver, Viver para Aprender
Revirando os olhos, Luke agarrou uma frigideira do inventário e bateu com força na nuca do sortudo.
Você matou Johnny Mullah. Você pode aprender todas as suas habilidades.
Luke riu e rapidamente aprendeu Reflexo Rápido.
Quase instantaneamente, sentiu que havia algo mais as suas reações, que eram extraordinárias para começar.
Era difícil de descrever a sensação. Era diferente de quando sua Destreza melhorava.
Este Reflexo Rápido deixou seu corpo se mover mais rápido e com habilidade.
Havia o leve sentido de coordenação melhor entre sua força imensa e reações rápidas.
Sentindo os efeitos que acabou de adquirir, Luke olhou para o corpo de Johnny Mullah no chão.
Este cara tinha reflexos e pontaria extraordinários.
Quando Luke invadiu mais cedo, o cara reagiu quase instantaneamente e tirou sua arma para interromper o disparo de Luke.
Porém, este Johnny Mullah era inexperiente demais. Luke o atraiu com nada mais que duas MP5 vazias.
Johnny Mullah pensou que havia tido sucesso com seu ataque surpresa, mas foi cumprimentado no final com uma terceira MP5.
Se Johnny Mullah fosse mais cauteloso, teria sido mais difícil de Luke matá-lo.
Ponderando por um momento, Luke armazenou o bastardo azarado que teve a cabeça esmagada com a frigideira.
O corpo deste cara ainda podia ser útil.
Pensando nisso, caminhou até o painel de controle. Olhando para a imagem do porão cheio de água, bem como os incontáveis botões no CIC, Luke suspirou impotente.
Ele não sabia como operar um navio de guerra.
E se pressionasse um botão aleatório e fizesse os marinheiro mais rápido? Ou e se o navio de guerra afundasse no fundo do oceano?
Ele não planejava descobrir quantos pontos de crédito perderia por cometer este erro.
Tomando nota da localização mostrada na tela, ele rapidamente se levantou e saiu do CIC.
O que lhe faltava era conhecimento, ele tinha que compensar com trabalho braçal agora!
Suspirando, Luke coletou as armas e munição dos criminosos e configurou um pequeno dispositivo no CIC, antes de ir na direção do porão selado.
Quando chegou no porão na proa do navio e viu que a porta estava soldada, sentiu vontade de bater em alguém. Estes malditos criminosos realmente sabiam como tornar a vida difícil!
Felizmente, a ferramenta que os criminosos usaram para soldar a porta estava ao lado.
Luke ativou a ferramenta, e jorrou chamas brancas que rapidamente começaram a derreter os lados da porta.
Porém, após metade dos pontos de soldagem derreterem, as chamas brancas rapidamente diminuíram e sumiram.
Luke ficou sem palavras. Não era à toa que a ferramenta tivesse sido abandonada. Não tinha muito combustível restante!
Ele largou a ferramenta e observou a porta.
Embora não tivesse completado a tarefa, metade dos pontos de soldagem foram derretidos e a porta não estava selada tão bem quanto antes.
Respirando fundo, agarrou a borda da porta com as mãos e puxou lentamente.
Creak
Com um som desagradável e prolongado de metal rangendo, os pontos de soldagem restantes foram arrancados a força.
Quando o peso de suas mãos diminuiu, Luke soube que todos os pontos de soldagem foram quebrados. Ao invés de entrar, se virou e fugiu.
Sua vida nunca seria pacífica de novo se soubessem que ele foi quem os salvou.
Missão: Resgate os marinheiros aprisionados, concluída.
Experiência Total: 4.200
Crédito Total: 4.200
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +4.200
Crédito +4.200
Pelo menos 200 marinheiros devem ter sido trancados no porão. Luke tinha que agradecer os criminosos profissionais que prenderam todos eles no mesmo lugar.
Para esta quantidade de pontos de experiência e crédito, este trabalho privado valeu a pena.
Luke largou todas as armas e munições que pegou dos criminosos na porta. Ele só manteve as três MP5 que usou mais cedo.
Agora era hora dele cuidar dos criminosos restantes.
Ryback com certeza era um cozinheiro durão. No caminho de Luke para resgatar os marinheiros, ele ouviu o som vago de disparos no convés. Claramente, o homem ainda estava enfrentando os criminosos.
Luke foi ao CIC novamente.
Este era o centro de controle de todo o navio de guerra. Se os criminosos perdessem o controle deste lugar, basicamente não conseguiriam fazer uso das armas a bordo.
Sem estas armas, não conseguiriam aguentar os ataques dos militares. Duas equipes da SEAL seriam o bastante para enfrentá-los.
Fazia algum tempo desde que eliminou os criminosos no CIC. O resto deles já havia sentido que algo estava errado. Como esperado, quando chegou no corredor fora do CIC, notou dois criminosos armados escondidos num canto, como se em guarda contra algumas emboscadas. Luke tirou seu celular falso e checou o sistema de vigilância do CIC pelo seu dispositivo.
Além dos dois guardas fora da porta, havia somente quatro pessoas dentro.
Além disso, vendo como estavam frustrados e ouvindo-os pelo walkie-talkie de vez em quando, provavelmente não sabiam como operar o navio de guerra.
Parecia que Ryback havia matado muitos criminosos.
Os criminosos estavam com pouco pessoal quando tiveram que lidar com dois inimigos ocultos e desmantelar os misseis ao mesmo tempo.
Luke guardou o celular falso e respirou suavemente enquanto murmurava: — Hora de testar a nova habilidade.
Ele saiu e disparou da esquina como uma sombra.
Os dois criminosos no final do corredor ficaram cocados e ergueram as armas, mas então pararam.
No momento que ergueram as armas, a sombra mudou de curso de repente e zigue-zagou na direção deles de maneira rápida e errática.
Os dois criminosos tentaram subconscientemente mirar na sombra antes de puxar o gatilho.
Na realidade, se fossem atiradores piores e simplesmente puxassem disparassem aleatoriamente, poderiam ter impedido Luke por um tempo.
Contudo, só por um tempo.
Luke os alcançou em menos de dois segundos e não estava disposto a brincar.
Pu! Pu! Pu! Pu!
Disparando as duas MP5 ao mesmo tempo, explodiu as cabeças dos dois criminosos em pânico.
Agachando no chão, Luke deixou as duas MP5 penduradas em seu ombro por fitas. Ele então agarrou os corpos dos criminosos e avançou no CIC.
Exercendo força, jogou os dois corpos nos outros dois criminosos procurando pelo intruso atordoados. Ele pegou as MP5 de novo.
Pu! Pu! Pu! Pu!
Os dois últimos criminosos que não foram atingidos caíram na frente do painel de controle com as cabeças perfuradas pelos disparos.
Pu! Pu! Pu! Pu!
Os dois criminosos que foram atingidos com os corpos foram baleados e mortos.
Luke suspirou.
Não havia especialista como Johnny Mullah no CIC desta vez. Estes caras eram novatos completos!
Mesmo juntos, não foram difíceis de lidar como foi com Johnny Mullah!
Vol. 2 Cap. 397 Outro Especialista?
Luke matou outros seis criminosos. O resto dos criminosos provavelmente ficariam ansiosos quando perdessem contato com o CIC de novo.
Pensando nisto, Luke saiu do CIC e correu para o convés.
Quando chegou numa certa saída, dois criminosos gritaram e avançaram.
Cada um foi agarrado pelo pescoço e suas cabeças foram esmagadas juntas.
Bam!
Eles colapsaram instantaneamente.
Luke saltou habilmente no corrimão de segurança e saltou.
Dois criminosos que corriam abaixo dele não reagiram quando Luke caiu em seus pescoços e os quebrou.
Luke agarrou as AK que eles estavam segurando, bem como dois cartuchos. Ele não podia ficar mais feliz.
Ele estava muto familiarizados com estes velhos amigos.
Segurando uma AK em cada mão, as ergueu e mirou acima dele.
Bam! Bam! Bam! Bam!
Dois criminosos que estavam patrulhando caíram imediatamente. Um deles caiu no corrimão e o outro no convés.
Os criminosos ao redor gritaram em alarme.
Luke, no entanto, tirou o corpo de Johnny Mullah do inventário sem pressa.
Ele envolveu as mãos de Johnny nas duas MP5 que mataram um monte de criminosos e as jogou sobre o corpo do homem.
Quanto a MP5 com a qual disparou em Johnny Mullah, Luke colocou nas mãos do criminoso cuja AK foi pega.
Após terminar, Luke até teve tempo para posicionar o corpo de Johnny antes de finalmente assentir satisfeito.
Se fosse o Velho Grissom que examinasse a cena do crime, ainda notaria que algo estava errado.
Contudo, o corpo de Johnny Mullah era apenas uma fachada. Estava tudo bem contanto que não fosse grande demais a ponto da suspeita.
Rindo internamente, Luke ergueu a AK das sombras e mirou para cima.
No momento seguinte, dois criminosos apareceram onde seus companheiros foram mortos.
Bam! Bam! Bam! Bam!
Luke disparou a AK na mão esquerda e os dois criminosos desabaram.
Ele então puxou o gatilho da AK na mão direita naquele momento.
Bam! Bam! Bam! Bam!
Outros dois criminosos que apressaram de uma esquina foram baleados na cabeça e rolaram pelo convés.
Após os disparos bem-sucedido, Luke recuou para as sombras e esgueirou pela lateral do navio.
Três criminosos vieram correndo por um corredor, gritando.
Quando passaram por uma sombra, uma arma disparou de um ângulo da lateral.
Bam! Bam! Bam!
As balas os atingiram na cabeça uma por uma.
Luke endireitou e saltou de uma torre de artilharia como um gato, guardando o gancho que o segurava.
Bang! Bang! Bang!
Luke saltou abruptamente de volta no corredor atrás da torre.
Interessante! Outro especialista! Luke esfregou o peito perto do coração, que doía bastante após ser atingido por uma bala.
Até agora, Johnny Mullah, o cara no CIC, foi o único criminoso capaz de enfrentar Luke.
Mas agora outra pessoa apareceu que mirou em Luke e até o baleou com sucesso.
Luke, contudo, estava relaxado como nunca. Ele tinha Autocura Elementar e um colete à prova de balas de camada dupla.
Então, vamos lá! Dano mútuo!
Após a ideia passar pela sua mente, deslizou silenciosamente pelo corredor atrás da torre e rapidamente circulou.
O especialista hostil não conseguiu vê-lo, mas Luke conseguiu fixar no cara com Olfato Aguçado.
Os dois tiveram a mesma ideia, e circularam para se aproximar da localização do inimigo.
No final, quando o especialista estava se aproximando da posição anterior de Luke, este último havia se movido para a posição inicial do especialista.
Bang! Bang! Bang! Bang!
— Ah! — o especialista gritou e recuou da torre como Luke fez mais cedo.
A única diferença era que o peito de Luke estava protegido por um colete à prova de balas de camada dupla, enquanto o braço esquerdo deste especialista não estava protegido.
Todavia, este especialista reagiu quase no momento que foi baleado. Ele saltou para cobertura, impossibilitando que Luke disparasse mais algumas vezes.
Sorrindo, Luke arremessou o gancho e escalou.
Apoiando os pés na lateral da ilha* do navio de guerra, Luke rapidamente escalou até o topo. Ele estendeu o pescoço levemente e viu uma pessoa se escondendo nas sombras atrás da torre.
Saindo do alcance de disparo do especialista, Luke escalou o corrimão e desceu do outro lado da ilha.
Um momento depois, pousou num lado da torre.
O especialista ferido estava escondido nas sombras na frente da torre.
Eles permaneceram em silêncio no escuro, separados por uma curva.
Com um barulho, uma MP5 foi jogada.
Luke ergueu a sobrancelha e pensou por um momento. Ele jogou sua AK perto da MP5 e sacou a M1911 que nunca usou.
Após três segundos, se moveu para o lado e ergueu a M1911.
A pessoa saiu quase ao mesmo tempo da curva e ergueu sua arma numa postura similar.
Pa!
Pa!
Havia menos de cinco metros entre eles. Cara a cara, eles dispararam suas armas e se viraram para se agachar ao mesmo tempo, evitando a primeira bala.
Eles já estavam mirando um no outro de novo.
Pa!
Pa!
Disparando simultaneamente, foi como se suas mentes estivessem conectadas, pois saíram do convés ao mesmo tempo para mudar de posição.
O segundo disparo também errou o alvo.
Curvando os lábios, Luke empurrou abruptamente com força o pé direito e disparou.
Pa!
Este especialista disparou de novo, mas Luke rolou e a bala passou de raspão. Xingando internamente, o homem agachou e avançou também.
Pa!
O disparo de Luke voou sob a axila do especialista e atingiu o convés.
O cara estava a apenas um metro de distância e estava mirando sua arma.
Satisfeito, Luke girou num ângulo pouco convencional e chutou o braço do homem que estava segurando a arma.
O homem só conseguiu puxar o braço antes de apertar o gatilho.
Pa!
Seu disparo errou completamente o alvo, já que não esperava que Luke usasse este chute incomum para neutralizar sua força.
Luke disparou de novo quando ainda estava de cabeça para baixo.
Pa!
O especialista se enrolou como uma bola enquanto a bala deixava um rastro pela sua cabeça.
Pa!
Enquanto o especialista rolava pelo convés, ainda conseguiu disparar em Luke.
Luke bateu no convés com a mão esquerda e empurrou para evitar o disparo. Quando pousou num ângulo, disparou de volta.
Pa!
Vol. 2 Cap. 398 Não, Não, Somos Diferentes!
Apoiando o pé na torre, o especialista se desdobrou abruptamente e evitou a bala de Luke ao mesmo tempo, então atacou novamente.
Isto era… combate próximo? Luke ficou intrigado, mas não com medo.
Porém, este especialista trocou a arma, mirou e disparou de novo.
Exclamando internamente, Luke se contorceu corajosamente do alcance da arma.
Pa!
Ele disparou de volta no inimigo passando, mas o cara agarrou seu pulso e mudou levemente a mira, evitando com sucesso o disparo.
Em vez de ficar alarmado, Luke ficou feliz e puxou rapidamente a mão direita do cara com a esquerda.
Pa!
A bala passou raspando pela sua cabeça.
Luke riu e dependendo da força bruta, disparou a arma na mão direita de novo.
Pa!
O homem se afastou abruptamente e usou o ímpeto para recuar dois passos e evitar a bala.
Ficando a dois metros de distância, o especialista perguntou solenemente: — Sua arma é o modelo regular e só tem sete balas, certo?
Luke apenas riu vagamente em resposta.
— Quem é você? Quem te ensinou aquelas habilidades de combate? — o especialista finalmente perguntou o que mais o deixou confuso.
Luke riu de novo.
— Há dez balas na minha arma. Posso disparar duas vezes nos membros e deixar as duas últimas para sua cabeça e seu pau. Você gostaria disso? — o especialista ameaçou.
Luke assentiu: — Tudo bem, vamos nessa.
O especialista ficou atordoado e viu Luke atacar.
Porém, diferente da briga anterior, Luke agora foi muito mais rápido. Luke não estava dando o seu melhor mais cedo, só queria ver do que o especialista era capaz.
Agora que viu todos os trunfos do cara, não havia mais necessidade de perder tempo.
O especialista estava prestes a apertar o gatilho, mas Luke já estava próximo e agarrou seu tornozelo com a mão esquerda.
No momento seguinte, o especialista girou no ar, antes de ser jogado no convés numa curva perfeita.
Você derrotou Szoke Mullah e recebeu uma lista de suas habilidades.
Habilidades de Szoke Mullah: Armas de Fogo Básico, Combate Básico… Reflexo Rápido (Pré-requisito: 20 de Força, 20 de Destreza e 1000 Pontos de Crédito), Troca de Tiro de Curto Alcance (Pré-requisito: 20 de Força, 20 de Destreza, 20 de Força Mental)
Luke ficou animado ao ver a notificação. Puxando Szoke, que desmaiou no convés, Luke quebrou seu pescoço.
Você matou Szoke Mullah. Você agora pode aprender suas habilidades.
Troca de Tiro de Curto Alcance tinha que ser a habilidade especial que Szoke Mullah usou durante a colisão frontal. Parecia ser a combinação de disparo e combate.
Num alcance de alguns metros, balas eram mais rápidas que a reação da maioria das pessoas.
Se não tivesse encontrado Luke, este Szoke Mullah teria sido invencível neste navio de guerra.
Até Ryback, o cara que era mais que apenas um cozinheiro, poderia acabar morto se Mullah o pegasse de surpresa.
Contudo, Luke tinha um colete à prova de balas, um capacete à prova de balas e Autocura Elementar como seus trunfos.
Szoke estava pedindo para ser morto quando tentou entrar em confronto com Luke.
Após armazenar o cadáver de Szoke Mullah no inventário, Luke caminhou num lado do navio e largou no oceano o resto dos cadáveres que estavam no seu inventário.
Não era uma escolha ruim deixar Johnny Mullah levar a culpa e fazer Szoke Mullah desaparecer.
Após cuidar de Szoke Mullah, ele foi ao outro lado do navio para checar o submarino.
Os criminosos estavam gritando e correndo para o submarino em pânico. Pareciam estar fugindo.
Os criminosos que estavam desmontando os mísseis no convés estavam saindo e descendo para o submundo.
Luke pensou por um momento, mas não fez nada.
Ele ganhou muitos pontos de experiência e crédito por salvar os marinheiros. Também eliminou mais de 30 criminosos.
Ao mesmo tempo, Chef Ryback matou vários criminosos. Aqueles caras tinham todo motivo para fugir agora que metade deles foram eliminados.
Agora que o jogo estava terminando, não havia necessidade de Luke agir, para assim não chamar atenção desnecessária.
Gritos e disparos já estavam soando abaixo do convés.
Claramente, os marinheiros que Luke libertou iam contra-atacar.
Havia mais de 200 marinheiros e estavam em maior número que os criminosos restantes.
De repente, Luke ouviu algo longe do céu. Se perguntou se era um dos helicópteros silenciosos que as tropas especiais militares tinham.
Luke apressou e correu.
Quando passou pela cozinha, ouviu duas pessoas conversando.
— Você parece familiar. Acho que conheço você. — Era a voz de Ryback.
— Isso mesmo. Já faz um tempo, Ryback — alguém respondeu.
Ryback disse: — Você está certo, já faz muito tempo, William. — Ele então mudou de tópico: — Você realmente acha que pode mudar as coisas se matar inocentes, William? Como você ficou assim?
— Não consigo mais aguentar aqueles bastardos. Após nos usar, eles nos jogaram fora como papel higiênico — respondeu o homem chamado William.
Ryback: — Mas fazer isto é sem sentido, não acha? Somos como marionetes que trabalham para aqueles bastardos ingratos. Você e eu, não há nada que possamos fazer sobre isto. — Ele soou impotente.
— Não, não! Somos diferentes! Você é devoto a este país, mas eu não! — O tom de William estava cheio de ridículo: — Ryback, você vai se aposentar logo. Por que não pode ficar quieto como um cozinheiro?
Ryback respondeu: — Não trabalho mais para aqueles bastardos, mas não machucaria pessoas inocentes.
William: — Então você também pode ir para o inferno!
Luke chegou na entrada da cozinha. Ele estendeu o pescoço viu que Ryback e William, que era o cantor de rock, segurando uma faca.
Porém, William estava segurando uma faca militar enquanto Ryback uma de cozinha.
Eles avançaram pouco a pouco enquanto as facas em suas mãos jamais paravam de se mover ou mudar de direção para enganar seu inimigo com movimentos falsos.
Clang! Clang!
As facas colidiram duas vezes super-rápido, e os dois trocaram de posições.
— Vamos lá, Ryback! — William gritou.
Ryback ficou em silêncio enquanto avançava mais uma vez.
Clang! Clang! Clang!
O som de lâminas colidindo soou repetidamente.
As facas colidiram num alcance de 20 centímetros. Qualquer pessoa comum que visse ficaria completamente atordoado.
Especialistas!
Estes dois eram adeptos com lâminas. Se uma pessoa normal os enfrentasse, seus pulsos e gargantas seriam cortados em dois segundos de batalha.
Vol. 2 Cap. 399 Teletubbies e Poser
Luke não ficou ansioso.
Se Ryback não conseguisse vencer, Luke sempre poderia disparar no inimigo do escuro.
Isso não era algo incomum para ele.
Naquele momento, William girou a faca para bloquear a faca de cozinha de Ryback, antes de estocar.
Ryback recuou e desviou a faca militar, antes de cortar em troca.
William recuou e ergueu a mão esquerda para proteger o caminho do peito para o pescoço.
Chila!
Parte do punho da jaqueta de couro foi cortada pela faca de cozinha.
William recuou de novo e recuperou o equilíbrio. Se protegendo com a faca militar, comentou: — Ryback, suas habilidades estão enferrujadas…
Ryback não disse nada, mas seus lábios curvaram em zombaria.
Ele avançou meio passo, girando a faca para distrair William.
No momento seguinte, acelerou e deu outro meio passo enquanto suas facas colidiam repetidamente.
Como um jogo de pique-esconde, eles balançaram as mãos em círculos perturbadores.
Suas facas, por outro lado, eram como presas de uma víbora e colidiram várias vezes.
Luke observou com grande interesse.
Ele não sabia que vários truques podiam ser realizados com facas!
Ele decidiu trocar as facas de cozinha em casa pela do modelo de Ryback quando voltasse.
Os dois caras se envolveram numa batalha tão feroz que não notaram o espectador.
Uma batalha de lâminas era o mais perigoso tipo de luta com arma fria.
Numa luta entre profissionais, um leve erro significava morte certa.
Enquanto as facas colidiam, suas mãos livres continuaram realizando pequenos movimentos, ambos para distrair o inimigo e buscar por uma oportunidade.
Se conseguissem agarrar o pulso do inimigo com a mão esquerda livre, teriam a vantagem na luta.
William estava claramente com medo dessa possibilidade.
Ele tinha por volta de 1,85 de altura e não era tão musculoso quanto o oponente. Uma vez que o seu pulso fosse pego, poderia perder numa batalha de força. Como velhos conhecidos, se conheciam muito bem.
William sabia que Ryback era bom com facas e extremamente forte numa briga física.
Se agarrasse seu pulso, sua mão seria provavelmente quebrada.
Ambos eram rápidos e ágeis, mas as solas de seus pés mal saíam do chão e dava pequenos passos.
Por outro lado, seus torsos e braços se moviam loucamente ao som de colisões metálicas.
Crueldade cintilou nos olhos de Ryback.
No momento seguinte, avançou de repente, colocando ele e William numa posição precária.
Naquele momento, os dois precisaram estender completamente o braço para apunhalar o outro.
A faca de William balançou sem hesitação.
Ryback recuou abruptamente, sofrendo um longo corte no seu peito.
Sangue começou a manchar de vermelho o tecido ao redor da ferida.
Luke franziu a testa. Nem ferrando!
Ryback era claramente mais habilidoso e seus braços mais longos. Como poderia perder?
A arma de Luke já estava erguida.
Após aquele golpe bem-sucedido, William pressionou quase instintivamente para dar outra apunhalada.
Ryback, entretanto, parecia ter previsto este ataque. Após evitar a maior parte do dano do primeiro ataque de William, ele pisou para o lado no momento que William golpeou.
Estendendo a mão esquerda, pressionou no pulso direito de William e puxou, enquanto cortava o pescoço de William com a faca em sua mão direita.
Chocado, William ergueu a mão esquerda subconscientemente para bloquear, somente para gritar quando foi cortado.
Não foi de alegria. Seus olhos esbugalharam de medo. William soube instantaneamente que estava numa posição perdedora!
Em qualquer tipo de luta, isto poderia ser extremamente perigoso.
Ele foi atraído na armadilha de Ryback ao preço de se machucar.
Naquele momento, Ryback estava bloqueando a mão direita de William com a mão esquerda. William puxou instintivamente a mão esquerda após ser cortado e não conseguiu se defender.
Ele não tinha mãos livres para defender e também não conseguia recuar para reajustar a postura.
E embora o ataque de Ryback parecia vicioso, não era muito poderoso.
A faca de cozinha cortou o pulso de William e não parou, pois Ryback girou habilmente e roçou no braço de William como uma presa venenosa.
Quando a lâmina e o braço de William estavam num ângulo certo, Ryback estocou cruelmente.
Pu!
Com um barulho abafado, um cabo foi deixado no crânio de William.
Os olhos de William esbugalharam e reviraram, e ele caiu prontamente. Limpando o sangue no peito, Ryback murmurou: — Viu? Você me disse para ir em frente e eu fui.
Isto aconteceu num piscar, levando menos de dois segundos e William já havia virado um Teletubbies com a faca enfiada na cabeça.
A faca de combate era realmente muito perigosa! Boquiaberto, Luke abaixou a arma e saiu com passos suaves.
Ele murmurou: — Hmph! Que poser! Você poderia ter apunhalado ele sem dizer nada.
Com isso dito, Luke não pode deixar de esfregar a cabeça, que parecia um pouco fria.
Muito rapidamente, retornou porão de carga.
Ele agarrou a mão que o Soldado Nash levantou para impedi-lo de puxar o gatilho: — Sou eu.
Somente então o nervoso Nash relaxou: — Como está lá?
Ajustando o humor, Luke respondeu com surpresa agradável: — Fui ao convés agora há pouco. Parece que os criminosos estão fugindo e ouvi alguém dizer que a SEAL está vindo.
Nash ficou completamente aliviado: — Sério? Então estamos salvos!
Luke: — Então vou deixar as mulheres saberem das boas notícias. Continue de vigia. Verdade, não dispare rápido demais, no caso de ser a SEAL.
Nash assentiu com vergonha.
Ele teria disparado em Luke se o último não reagisse rápido o bastante.
Animado e esperançoso, o jovem Nash ficou de olho na porta do porão de carga. Sorrindo, Luke retornou ao canto onde as três mulheres estavam escondidas. Todas ficaram felizes ao vê-lo. Ele repetiu o que falou a Nash e as três também ficaram animadas.
De repente, houve uma explosão. Luke ficou atordoado. O que estava acontecendo? Por que soava com… um canhão? Mas por que o navio de guerra abriria fogo? Luke foi perguntar ao Soldado Nash, que confirmou sua suspeita.
O barulho agora há pouco foi realmente o navio de guerra disparando um canhão.
No entanto, Nash falou que era o canhão secundário e como Missouri estava aposentando, não havia nada além de sinalizador nele.
Vol. 2 Cap. 400 Disparo de Canhão e Dois Conhecidos
— Um sinalizador? — Luke ponderou por um momento e pensou numa possibilidade.
Bang!
Houve outro som alto, e o navio de guerra estremeceu junto.
Estava disparando numa aeronave? Improvável.
O canhão principal era muito poderoso, mas não designado para disparar em aeronaves. Eram normalmente usados para atacar formações de exército por terra, ou talvez… outros navios?
Luke pensou de repente no submarino e um certo cozinheiro que era mais do que aparentava.
Ryback era louco o bastante para bombardear o submarino com o canhão principal do navio de guerra?
Se tivesse sucesso, seria o último navio marítimo que o Missouri afundaria.
Um momento depois, o navio de guerra balançou de novo e houve uma enorme explosão.
Luke sentiu que havia adivinhado corretamente.
Ele conseguiu ouvir vagamente muitas pessoas comemorando, até do porão de carga.
Ele disse a Nash: — Devemos dar uma olhada? Os SEAL já devem estar aqui.
Nash ficou nervoso. Agarrou a arma com força, mas ainda respondeu: — O-Okay.
Luke disse para as três mulheres: — Apenas fiquem aqui e não façam barulho. Veremos o que está acontecendo. Acho que a ajuda chegou.
As três só podiam assentir.
Um momento depois, Nash ficou super feliz ao ver os marinheiros comemorando e se abraçando no convés, e gritou: — Vencemos! Vencemos!
Luke também sorriu. Finalmente podia parar de fingir ser um bom garoto.
Ele deu um tapinha no ombro de Nash: — Soldado Nash, preciso que volte comigo para pegar as três damas. Não seria cavalheiresco deixá-las preocupadas.
Nash assentiu rapidamente: — Sem problemas. Vamos lá!
Dizendo isto, o cara saltitou como uma criança.
Luke simplesmente seguiu com um sorriso.
Este Nash parecia estar nos 20 e não parecia muito mais velho que Luke.
Contudo, se Luke não tivesse vindo ao resgate quando ele estava na mira da arma, teria morrido.
Agora, tudo foi resolvido.
Para um jovem, uma fuga apertada com certeza pareceria incrível.
Eles levaram as mulheres para a cabine que estavam antes para que colocassem os sapatos, antes de retornarem ao convés.
Os marinheiros comemorando e celebrando ficaram atordoados ao vê-las.
Sério? As duas garotas que estavam aqui para se apresentar estavam bem?
Luke permaneceu um pouco longe das três mulheres enquanto averiguava as redondezas.
Ele jogou todas as armas e coisas que pegou mais cedo no oceano, e colocou seus acessórios de volta no inventário. Ele colocou de volta sua roupa de esporte e parecia completamente inocente.
Dois soldados totalmente equipados da força especial logo chegaram e olharam para eles com expressões estranhas: — Quem são vocês? Por que estão aqui?
Eles não ergueram as armas. Afinal, Luke e as três mulheres estavam claramente desarmados e as mulheres até estavam usando salto.
Isto não era um filme. Praticamente nenhuma mulher conseguiria correr ou matar alguém nos saltos.
Olhando para sua vestimenta, Luke soube que provavelmente eram do SEAL.
Ele rapidamente se aproximou e introduziu todos. Ao mesmo tempo, também chamou Nash, que estava abraçando os marinheiros não muito longe: — Soldado Nash pode atestar por nós. O cozinheiro no navio, Ryback, também pode.
Quando ouviram o nome Ryback, os dois soldados se entreolharam. Um deles saiu e falou no walkie-talkie, enquanto o outro questionava Nash ao lado.
Um momento depois, o primeiro soldado retornou e sussurrou algo para o segundo.
O soldado assentiu e falou: — Okay, confirmamos suas identidades. Porém, este é um navio de guerra. Vocês podem ficar na cabine que estavam mais cedo até lidarmos com as questões aqui…
Luke levantou a mão como um estudante do fundamental: — Oficiais, esta tudo bem para mim, mas olhe para estas três… Estas pobres mulheres sofreram um grande choque hoje. Se for possível, podem enviá-las de volta à terra primeiro?
Os SEAL estavam decididos a recusar primeiro, mas quando viram as três mulheres próximas de Luke, o “não” ficou preso em suas gargantas.
A assistente Mona era razoavelmente linda, mas Sheerah e Tyler eram quase deslumbrantes aos olhos.
Eles não puderam deixar de engolir seu “Não”. — Okay, aguarde um instante, vou ajudar a pedir.
Luke agradeceu: — Muito obrigado, senhor.
Ele então se virou e piscou para as mulheres.
Como a mais experiente, Sheerah reagiu rapidamente e se curvou: — Obrigada pela ajuda.
Mona fez o mesmo sem hesitação. Tyler foi um pouco lenta, mas quando Sheerah a cutucou, entendeu mais ou menos e também agradeceu.
Os dois soldados do SEAL ficaram um pouco atordoados pelo agradecimento doce que receberam das mulheres.
A figura de Sheerah era incrível. Quando se curvou, foi graciosa e casual.
A de Tyler era ainda mais inacreditável e seus seios magníficos em seu top justo eram A+.
Os dois soldados assentiram subconscientemente e quando voltaram aos sentidos, sorriram estranhamente e foram ao lado para contactar seus superiores.
Naquele momento, um grupo de pessoas se aproximou e Luke chamou quando seus olhos localizaram alguém: — Chef! Chef! Chef Ryback!
Um homem alto e forte parou e olhou surpreso para ele: — Hã? Você ainda está aqui?
Luke respondeu inocentemente: — Sim. Estamos no oceano, não podemos ir a outro lugar.
Encarando-o por um momento, Ryback sorriu de repente: — Obrigado. Falarei coisas boas por você.
Luke ficou perplexo, mas assentiu: — Muito obrigado.
Ele então olhou para a pessoa próxima de Ryback e assentiu para ele: — Agente Flegg, que coincidência.
O cara próximo a Ryback era ninguém menos que o Agente Flegg do FBI, cujo Luke encontrou não muito tempo atrás. Flegg assentiu, com um olhar indescritível em seu rosto: — Realmente… que coincidência.
Ryback olhou entre os dois e perguntou: — Vocês se conhecem?
Luke sorriu: — Nos conhecemos faz pouco tempo.
Flegg apenas assentiu e não falou nada.
Ryback estreitou os olhos, o mesmo sorriso vago em seu rosto.
Ponderando por um momento, falou algo a um SEAL próximo e então se virou para Luke: — Okay, eles enviarão você de volta à terra de helicóptero em meia hora no máximo.
Luke riu e tirou o cartão: — Obrigado. Se um dia visitar Los Angeles, pode procurar por mim.