Vol. 2 Cap. 461 Louco Martin e Seu Velho Parceiro Maluco

Selina exclamou de repente: — Luke, o Martin é louco!

Luke: — Hã?

Ele virou a cabeça e o canto dos olhos tremeram.

Na imagem de vigilância, Martin colocou a cabeça para fora do lado do passageiro com um objeto cilíndrico no ombro.

Swoosh! BOOM!

Um rastro de chama foi lançado do cilindro e atingiu a traseira do carro do guarda-costas que estava tentando impedir o carro de Roger.

A veloz SUV preta foi enviada abruptamente voando enquanto desenhava um arco gracioso e ardente.

Então… com um som ensurdecedor, atingiu o ponto de referência de aço inoxidável de Tijuana.

Luke: — …

Selina: — …

Okay, Martin definitivamente era louco. Ele usou uma RPG-26.

Ele era maluco?! Isso era algo a ser usado em carros?

Um caos enorme irrompeu em volta do arco. As pessoas estavam gritando enquanto tentava fugir do perigo.

Luke precisou desacelerar para passar pelos transeuntes em pânico.

No entanto, agora não podia se incomodar com Martin e Roger. Estes dois definitivamente iam ser punidos após isto. Tudo que restava saber era quão severa a punição seria.

Na luz do pôr do sol, a cidade escurecendo estava em caos.

Numa rua fora da cidade, três carros aceleraram ao leste um atrás do outro, deixando um rastro de fumaça e poeira na longa estrada de terra.

Dez minutos depois, Selina alertou Luke: — O carro do Dito entrou numa… mansão? Muitos guarda-costas estão saindo.

Luke murmurou enquanto continuava em frente.

— Quinze… Vinte e dois… vinte e nove… trinta e sete… quarenta e cinco. Este é o ninho do Dito? — Selina estalou a língua enquanto olhava para a imagem enviada pelo drone.

Luke balançou a cabeça: — Não. Ele tem mais de duzentos homens armados ao seu comando. Embora seja improvável que mantenha todos aqui, cinquenta pessoas ainda é muito pouco.

Selina emitiu um “oh” de acordo: — Você está certo. Mais trinta pessoas acabaram de sair. Agora é praticamente uma empresa militar de homens armados.

Luke emitiu um som de compreensão para indicar que entendeu.

Considerando sua influência, Dito precisava de muitos guardas para o caso de ser emboscado por seus inimigos ou polícia.

Os vinte guarda-costas que foram ao hotel com ele já era o menor número de pessoas mobilizadas. Esta mansão precisava ser uma fortaleza importante. Não seria surpreendente se tivesse de 100 a 200 homens armados.

— Estamos a três quilômetros de distância da mansão — Selina o lembrou.

Luke parou o carro e perguntou: — Onde estão o Martin e O Roger?

— Eles… invadiram a mansão.

— Este velho do Roger, ele também ficou louco? — Luke não pôde deixar de resmungar. Ele tinha pensado que este careca negro fosse mais esperto que isso.

Enquanto murmurava consigo, começou a colocar o equipamento.

Selina olhou para ele: — E quanto a mim?

Enquanto organizava o equipamento, Luke respondeu: — Encontre um lugar seguro próximo e fique lá. Tem outro drone na mochila. Envie e me dê direções. Além disso, fique de olho no Dito. Não deixe ele escapar.

Selina perguntou: — Tem certeza?

Luke assentiu: — Positivo. Não sou tão louco quanto o Martin e o Roger. Se nós dois entrarmos, seremos alvos maiores e fáceis de alertar aqueles guardas armados.

Selina não ficou surpresa.

Os dois sabiam que ela não era comparável a Luke numa luta.

Ela era responsável principalmente pela logística e informação para que Luke não fosse distraído por pequenos detalhes.

Enquanto falava, Luke saiu e a lembrou novamente: — Fique segura.

Eles não tinham seus carros de polícia desta vez, e Selina precisava prestar atenção a sua segurança.

— Entendido — Selina disse.

Luke saiu, colocou o capuz e seguiu rumo a mansão sob a cobertura dos arbustos e morros de terra.

Seus fones soavam de vez em quando com os alertas de Selina: — Martin e o Roger estão enfrentando os homens armados… Eles estão invadindo o prédio principal… Eles estão cercados…

Enquanto ouvia como a batalha prosseguia, Luke avançou rapidamente.

A noite caiu e estava escuro.

Luke passou pela mata como um fantasma.

Seu celular falso não alertou de nenhum dispositivo de vigilância eletrônico.

O sistema de segurança de Dito claramente não avançou com o tempo, ou talvez este figurão confiasse mais em seus cem guardas.

Agora, aqueles guardas estavam sendo atraídos para o prédio principal da mansão, o que facilitou muito a invasão de Luke.

Luke chegou rapidamente no prédio principal e não parou.

— No lado esquerdo do prédio principal tem uma entrada às três horas, e só tem cinco pessoas. — O timing de Selina não podia ser melhor.

O uso dos drones e o programa para monitorar a mansão toda era muito mais conveniente que o Olfato Aguçado de Luke.

— Martin e Roger estão sendo forçados a recuar para suas nove horas no prédio principal — ela falou.

Luke avançou silenciosamente.

Os cinco guardas na porta estavam alerta e com as armas miradas. Não planejavam se juntar a batalha dentro do prédio.

Martin claramente estava indo com tudo.

Embora ele e seu parceiro estivessem completamente em menor número, seu contra-ataque foi extremamente feroz.

As pistolas e rifles nunca pararam de disparar, e de vez em quando havia uma explosão porque Martin estava usando granadas para ensinar uma lição aos guardas de Dito.

Por causa de todo o barulho, os cinco homens na porta não notaram a aproximação de Luke enquanto estavam de costas para ele.

Os movimentos de Luke não foram apressados.

Neste ambiente escuro, os movimentos rápidos e repentinos poderiam chamar a atenção dos outros guardas próximos.

Ele se aproximou pelas costas dos cinco silenciosamente, como um fantasma.

Crack! Crack! Crack! Crack! Crack!

Eles não reagiram porque foram atingidos na cabeça um atrás do outro.

Dois foram socados e os outros três chutados.

A precisão de Luke permitiu que a maioria da sua força penetrasse em seus cérebros sem enviar seus corpos voando. Os cinco guardas desabaram instantaneamente.

— Dois homens estão vindo da esquerda. Eles vão virar a esquina em oito metros, cinco metros, dois metros…

Luke jogou rapidamente os cinco pela porta e também se escondeu.

Os dois novos caras chegaram na porta. Um deles perguntou intrigado: — Por que não tem ninguém aqui? Este lugar não devia estar sendo protegido?

— Aqueles canalhas, eles mentiram de novo! — O outro homem não ficou nada surpreso: — Eles são mais sérios que qualquer um quando é para contar dinheiro, mas quando é preciso ajudar, eles fogem.

Conversando casualmente, os dois abriram a porta e entraram.

Bang! Bang!

No momento que a porta foi aberta, eles foram cumprimentados com dois punhos enormes nos olhos.

Seus pescoços quebraram e caíram como pedras.

Luke os arrastou, um em cada mão e os escondeu no canto não muito longe da porta junto dos cinco guardas que matou mais cedo.

— Martin e Roger estão cercados e vão ser mortos. Segundo andar do prédio principal, suas dez horas — Selina falou mais uma vez.

Luke agarrou duas AKs dos corpos ao passar. Ele pegou os carregadores e enfiou no bolso do peito.

Vol. 2 Cap. 462 Disparos Furtivos, Vinte e Fortalecimento de Roger

Luke acelerou o ritmo e foi para um lance de escada próximo.

— O inimigo está perto da entrada às seis, nove e doze horas. Eles estão avançando para o quarto que Martin e o Roger estão. Tem cerca de trinta pessoas fora do quarto. — Selina continuou relatando os movimentos dos inimigos.

— E quanto ao inimigo no segundo andar? — perguntou Luke.

Selina respondeu: — Não tem ninguém do seu lado, mas muitos estão reunidos às seis, nove e doze horas.

Naquele momento, Luke estava usando um pequeno espelho num canto do segundo andar para averiguar a situação.

O prédio principal da mansão de Dito tinha um design muito interessante.

Era uma estrutura quadrada construída ao redor de um jardim de flores, com uma piscina e um gramado no centro.

As escadas no prédio principal estavam localizadas nas posições três, seis, nove e doze horas, e havia apenas um corredor em cada andar, que dava uma volta e foi como Martin e Roger foram cercados tão rápidos.

Somente ao se esconder num canto que poderiam evitar serem atacados pelos dois lados. No entanto, isto os deixou sem meios para recuar.

Luke ajustou a respiração e pegou a P226 especial, que tinha um silenciador e saiu do canto.

Da! Da! Da! Da!

Vinte! Vinte! Vinte! Vinte!

Luke combinou subconscientemente sua voz interna para cada disparo.

Ele provavelmente ganharia muita experiência por matar NPCs esta noite. Sentiu que precisava se motivar como em um MMORPG, ou estas mortes seriam muito monótonas!

A mais de trinta metros de distância, nas escadarias às suas dez horas, os quatro guardas que estavam disparando no quarto caíram um após o outro.

Luke então recuou e usou o pequeno espelho para observar os outros três lados.

Ninguém se importou com os quatro bastardos azarados que acabaram de cair porque outros imediatamente assumiram suas posições.

Um mob nada organizado! Luke repreendeu e ergueu a arma de novo.

Da! Da! Da! Da!

Outros quatro guardas caíram.

Vinte! Vinte! Vinte! Vinte!

Luke não estava com pressa para recuar desta vez. Colocando a cabeça para fora de forma que apenas metade do rosto e um olho fosse revelado, observou com calma as reações dos outros três lados.

Tudo bem! Parecia haver pessoas demais e a morte dos oito guardas não os incomodou. Ele ficou sem palavras.

Ninguém pensou em checar as redondezas quando os oito guardas caíram tão rápido. Os guarda-costas de Dito eram “elites” de verdade!

Da! Da! Da! Da!

Vinte! Vinte! Vinte! Vinte!

Outros quatro morreram, o que finalmente evocou alguma inquietação.

Os guardas hesitaram e não ousaram se aproximar imediatamente da porta do quarto.

Em menos de dois minutos, os corpos se empilharam fora da porta. Como dois caras poderiam ser tão bons?

Luke não podia agir com tanta facilidade agora.

Se alguém desabasse longe da porta, até um idiota saberia que a vítima não foi morta por aqueles no quarto.

Luke revirou os olhos e abaixou a arma para mirar nos dois guardas às seis horas que estavam defendendo o primeiro andar.

Da! Da!

Vinte! Vinte!

As cabeças dos dois homens explodiram.

Um dos guardas na escadaria às doze horas sentiu algo errado e esticou o pescoço em confusão.

Da! Da!

Vinte! Vinte!

Ele e seu colega seguiram os passos dos outros guardas.

Hm, quantos minions derrubei? Esqueça, é um número chato!

Luke rapidamente descartou o pensamento irrelevante que surgiu em sua mente.

Naquele momento, algo rolou de repente para fora do quarto em que Martin e Roger estavam.

Dois guardas que avançaram deram um grito: — Granada!

Para aquele grito, as pessoas perto da porta procuraram por uma cobertura em pânico — como se esconder atrás de seus camaradas e segurá-los com firmeza no lugar.

Martin tinha vindo preparado. As granadas que jogou eram principalmente granadas de fragmentação.

Como um aposentado de elite da Marinha, ele foi muito preciso em lançar granadas e conseguiu derrubar várias pessoas com cada ataque.

Foi precisamente porque estes guardas ficaram traumatizados pelas granadas de Martin que não conseguiram invadir o quarto mesmo após tanto tempo.

Agora há pouco, quase dez invadiram o quarto, só para serem completamente destruídos para uma das granadas de Marin.

Luke estava pronto quando os dois gritaram “granada”.

Bang!

Da! Da! Da! Da!

Quando a granada explodiu, ele disparou sorrateiramente nos homens que estavam escondidos atrás dos outros guardas azarados.

Entre toda a fumaça e gritos, ninguém notou os cinco mortos atrás deles.

Luke continuou com os disparos furtivos nas pessoas atrás dos guardas gritando.

Os gritos foram dos pobres bastardos feridos pela granada. Era melhor mantê-los vivos e deixá-los aumentar o caos.

Pa! Da!

Pa! Da!

Do outro lado, outros quatro que pegaram cobertura e evitaram a explosão, morreram.

Incluindo os gritando que foram feridos pela granada de Martin, mais de dez guardas foram derrubados. A porta do quarto virou um necrotério, com cadáveres espalhados a torto e direito pelo chão.

A ambição inicial dos guardas foi abalada pela cena grotesca.

Quem não seria afetado por isto? Eles não tinham mais de cem homens e estariam mortos em meia hora neste ritmo.

— Luke, os guardas estão vindo com um RPG. — Selina deu uma pequena má notícia.

Luke ficou sem palavras. Olho por olho?

Pensando nisto, rapidamente recarregou a P226.

Martin não era idiota.

Os guardas fora da porta estavam mortos ou morrendo, e mais estavam vindo de fora com um RPG. A próxima rota de ação era simples.

Como Luke esperava, outra granada foi lançada pela porta.

Vendo a forma dela, Luke recuou rapidamente para o canto.

Com uma explosão, luz cegante surgiu no pátio.

Houve gritos e berros frenéticos: — Olhos! Meus olhos!

Granadas de luz podiam ser muito úteis.

Após isso, Luke virou a esquina e ergueu a P226 novamente.

Martin e Roger saíram do quarto.

Agachado, Martin eliminou rapidamente os guardas no lado esquerdo da porta com sua M4A1.

Roger também disparou com a pistola atrás de Martin para que os guardas que recuaram para se proteger à direita não aparecessem.

Luke sincronizou seus disparos.

Pa! Da!

Pa! Da!

Vários guardas caíram no lado direito, o que se tornou responsabilidade de Roger.

Luke achou engraçado a expressão embasbacada de Roger e não parou de disparar.

Pa! Da!

Pa! Da!

Pa! Da!

Ele derrubou os seis guardas na direita em sequência, começando com o mais próximo. Martin tinha uma boa arma e boas habilidades. Praticamente, nenhum inimigo poderia escapar da sua arma. Entretanto, Roger era diferente.

Ele era apenas um detetive, não um oficial da SWAT e muito menos um soldado das forças especiais.

Após usar o carregador todo, ele não atingiu nenhum oponente.

Todavia, com Luke agindo sorrateiramente, Roger notou que um ou dois inimigos cairiam toda vez que ele disparava, como se tivesse um fortalecimento nele.

— Haha, quem disse que não consigo disparar?! — Ele não pôde deixar de murmurar.

Vol. 2 Cap. 463 Ilha Linda e RPG Quente

BOOM!

Houve uma explosão e uma onda intensa de ar soprou da sala atrás deles, extinguindo os bons sentimentos de Roger sobre si.

Esqueça, era hora de correr! Ele só tinha uma pistola, como poderia enfrentar um RPG?!

Pensando nisso, Roger puxou o gatilho de novo.

Porém, sua arma clicou, indicando que o carregador estava vazio.

— Droga! — ele xingou e recarregou com pressa.

Pa! Da!

Pa! Da!

Outros quatro guardas caíram, e a mão de Roger parou. Huh, isso não estava certo! Por que eles caíram quando ele ainda estava recarregando? Eles estavam fingindo de morto? Estes guardas eram sorrateiros!

Surpreso, ele recarregou ainda mais rápido e disparou como louco novamente.

Não me importo se está fingindo de morto! Vou matar vocês de novo se vocês se levantarem! Decidindo-se, Roger seguiu Martin e correu.

O número de guardas diminuiu rapidamente durante este abate frenético. Mais de 40 deles caíram no corredor fora da sala.

Incluindo os guarda-costas nas escadas que Luke matou mais cedo, 50 guardas já caíram.

Os guardas que deviam preencher as posições vazias não vieram. Assim, Martin e Roger desceram do segundo andar sem impedimentos e correram às doze horas.

Luke caminhou silenciosamente pelo corredor do segundo andar e acabou com os guardas que não estavam mortos.

— Martin e o Roger provavelmente estão indo para a sala do Dito. Todos os guardas estão entrando — Selina falou no fone de Luke.

Luke cantarolou: — … Tropical island breeze

— All of nature wild and free

— This is Where I long to be

— La isla bonita…

Fora, Selina revirou os olhos. Esta é a Península da Baixa Califórnia; não uma ilha!

Além disso, todos vocês ainda estão virando o lugar de cabeça para baixo com granadas e RPGs. Como isto é bonito?! 

Assobiando, Luke desceu as escadas. Ele não seguiu Martin e Roger, mas saiu pela porta das nove horas.

No caminho, ele encontrou cinco guardas que entraram na casa, mas foram mortos no momento que o viram.

Havia alguns guardas aqui e ali, mas a maioria foi reunido ao redor de Dito, então Luke não ficou mais preocupado.

Ele trotou da porta às nove horas até a entrada às doze horas.

Ele não encontrou mais nenhum guarda desta vez; estavam todos concentrados no prédio às doze horas enfrentando Martin e Roger.

— Carros estão saindo. Um Benz e três Chevrolet SUVs. O Dito pode estar dentro — Selina avisou de repente.

Luke murmurou e saltou para subir ao segundo andar. Ele quebrou uma janela e entrou.

Abrindo a porta, olhou de cima para um corredor cheio com fumaça e cadáveres.

Martin enfurecido era realmente assustador! Ele matou quase 20 guardas no corredor. Não admira que Dito tivesse fugido.

Seus 100 guardas foram quase completamente aniquilados. Ele seria morto se não fugisse.

Selina falou: — Roger e Martin estão saindo… Eles estão perseguindo os carros.

Luke respondeu: — Traga o carro para a porta dos fundos em dois minutos. Tenha cuidado.

Enquanto falava, desceu as escadas e disparou a P226 sem parar, acabando com os guardas que não foram mortos.

Ele entrou numa sala num lado do corredor. Um momento depois, saiu e foi direto para a porta dos fundos.

Na porta dos fundos, dois guardas em pânico estavam olhando ao redor tensamente com as armas erguidas.

Embora os disparos tenham parado, eles ainda sentiram que o inimigo estava à espreita.

Até agora, ainda não entenderam como dois caras mataram seus camaradas.

Eram mais de 100 pessoas! Até porcos não podiam ser mortos tão rápido!

Enquanto estavam se perguntando isto, ouviram passos e ergueram apressadamente suas armas.

Pa! Da!

Contudo, estavam na metade do movimento quando buracos de bala apareceram em suas testas e Luke passou por eles como vento: — O peixe realmente escapou da rede! Martin, Roger, vocês me devem um jantar quando voltarmos — Luke murmurou enquanto corria para fora do prédio. Ele entrou no banco do motorista e partiu.

Selina nem mesmo virou a cabeça: — Melhor pisar fundo. Eles já estão a dez quilômetros de distância, e só consigo ver um pouco mesmo com visão noturna.

Luke respondeu: — Entendido. Por favor, aperte o cinto de segurança! Aqui vamos nós!

O carro disparou.

Selina não perguntou o que Luke fez na mansão. Não precisava saber, nem se importava. Ela expressou: — Está mencionado nos arquivos do Dito que ele pode ter uma plantação secreta nas montanhas ao sudeste de Tijuana. Essa é a direção que ele está indo.

Luke assentiu: — Ele provavelmente ainda tem homens lá que podem ajudar a bloquear o Martin para continuar fugindo.

Enquanto respondia Selina, ele olhou para os itens no seu inventário.

“Olhar” não era muito preciso.

Na realidade, só precisava pensar em analisar o inventário para saber o que havia dentro.

Agora há pouco, saqueou uma quantidade tremenda de dinheiro, bem como um pouco de ouro e pequenos diamantes, do porão na mansão de Dito.

Ele só podia xingar. Maldito riquinho!

Mas esse não era o ponto importante.

Luke nunca teve falta com coisas como dinheiro, ouro e diamantes em seu inventário.

Mais importante, encontrou vários livros que pareciam ser livros contábeis.

Ele não teve tempo para confirmar se eram livros contábeis; poderiam ser apenas registros de exportação e importação.

Os registros eram muito aleatórios. Analisando-os rapidamente, não entendeu bem.

Dito, seu velho ignorante, você não sabe que precisa manter as contas limpas?! Você não está preocupado de que seus homens possam pegar um pouco para si?

Porém, estes livros contábeis definitivamente eram úteis, e Luke naturalmente não os deixaria para trás.

No caminho, viu duas SUVs tombadas.

Eles eram os carros dos guardas de Dito que Martin derrubou. Vários homens estavam cambaleando ao lado dos carros.

Luke não parou. Simplesmente desacelerou e desceu a janela quando se aproximou.

Selina já tinha inclinado para trás para dar uma linha de visão clara a Luke.

Pa! Da! Pa! Da! Pa! Da!

Todos os homens próximos dos carros caíram.

Luke pisou no acelerador de novo e aumentou a velocidade, deixando para trás duas SUVs tombadas. Eles dirigiram por mais de dez minutos.

Luke não tinha interesse em pegar ou bloquear Dito. Martin era quem queria se vingar, então ele podia fazer isto.

O que interessou Luke foi o ninho de Dito.

Matar membros da gangue e destruir drogas ilegais davam muitos pontos de crédito.

Agora há pouco, a notificação do sistema surgiu.

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Destrua a base de Dito Flores. Concluída

Experiência Total: 3.000

Crédito Total: 3.000

Taxa de Contribuição: 60%

EXP +1.800

Crédito +1.800

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Ele ganharia mais pontos de experiência e crédito se Dito tivesse escondido drogas ilegais na mansão.

Martin e Roger não tiveram tempo para mais nada, então Luke pegou os pontos de passagem.

Vol. 2 Cap. 464 A Ligação do Chefe: Surprise, Motherfocker!

Selina avisou de repente: — Tem um comboio a três quilômetros adiante: um total de cinco picapes e mais de trinta pessoas.

Luke assentiu enquanto continuava.

Selina falou: — Dito chegou no comboio. Ele não vai parar, ainda está correndo. O comboio parou Martin e o Roger e estão lutando.

Ouvindo o tiroteio intenso fora da janela, Luke perguntou casualmente: — O Martin e o Roger estão bem?

Selina respondeu: — Acho que tem algo errado. Eles não estão revidando muito.

A mente de Luke acelerou e entendeu mais ou menos a situação.

Martin e Roger estavam ocupados demais perseguindo o inimigo para reabastecer a munição, a maioria da qual foi usada na batalha na mansão.

Perseguir Dito e o esquadrão de guarda-costas não exigia muita munição, mas o número chocante de reforços de Dito eram praticamente más notícias para Martin.

Luke desligou os faróis e falou: — Envie um dos drones para averiguar a estrada. Preciso dar a volta.

Selina trabalhou rápido e mostrou o tablet: — Esta deve ser uma rota segura.

Luke olhou para a rota marcada em vermelho no tablet. Calculando rapidamente, Luke expressou: — Vou passar o Martin e o Roger num minuto. Jogue a mochila de armas e munição no banco de trás.

Selina jogou o tablet e agarrou a bolsa no banco de trás.

Era um monte de armas que Luke agarrou casualmente mais cedo. Ele não usou e apenas as trouxe consigo.

Em todo caso, ele tinha um inventário e jamais ficaria sem munição extra.

Selina arrastou a bolsa na sua direção e reclinou seu banco para que ficasse meio deitada com a bolsa no colo.

Naquele momento, a janela do lado do passageiro estava toda descida.

Luke começou a contagem regressiva: — Três… dois… um!

Selina se moveu completamente na contagem de Luke. Ela pegou a bolsa no três, ergueu na janela no dois e jogou no um.

Martin e Roger, por outro lado, estavam suando de medo.

Martin já tinha notado o carro de Luke, mas havia acabado de descarregar o carregador.

Roger estava escondido numa rocha a oito metros de distância. Ele só tinha algumas balas restantes e não ousou disparar aleatoriamente.

Esta não era uma série de TV. A taxa de acerto num disparo em um carro a alta velocidade à noite era dolorosamente baixa.

No momento seguinte, a picape Ford, que não estava com os faróis acessos, passou voando por Roger, e algo pesado foi arremessado do lado do passageiro para pousar a dois metros dele. Martin e Roger, que tiveram calafrios, encararam atordoados.

Esta situação não parecia certa.

Seja lá o que foi jogado era pesada demais para ser uma granada. Apenas um lunático usaria uma granada enorme.

A picape Ford não parou. Após a bolsa ser arremessada, o carro girou para atingir a lateral do perímetro de defesa montado pelos guardas de Dito.

Martin e Roger perceberam instantaneamente que a picape Ford não estava com Dito, ou poderia ter parado atrás deles para trabalhar com o comboio na frente de um ataque de pinça.

Com certeza, a picape Ford saiu da estrada e atravessou a vegetação antes de acelerar de repente num declive e atravessar o ar.

Quando a picape estava no meio do voo, Luke pegou uma Glock com a mão esquerda e a mirou pela janela.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Após uma série de disparos, cinco guardas gritaram e caíram de repente. A picape pousou e Luke girou o pulso como um movimento do Curvar Balas.

Bang! Bang!

Mais dois guardas caíram.

Largando casualmente a Glock, Luke retraiu a mão para dentro do carro e saiu acelerado.

Martin ficou perplexo: — Puta merda! Que tipo de disparo é aquele?

A picape ficou no ar por menos de dois segundos, mas o motorista atingiu sete guardas que estavam espalhados num instante no meio da escuridão.

Até um jogo não tinha este tipo de trapaça!

Roger, por um lado, disparou quase 80 balas esta noite, mas atingiu menos de 50 alvos inimigos.

E ele já era um dos melhores atiradores na LAPD.

Quão bom eram os oficiais americanos em disparo? Segundo certos dados, num tiroteio contra suspeitos, o primeiro disparo de um policial num raio de dez metros tinha uma precisão de 30%.

Era por isso que o sistema de polícia sempre focou mais em oficiais praticando disparo num curto alcance e sem muita necessidade de mirar. Afinal, a precisão era de apenas 30% mesmo quando tentavam mirar, o que não era muito diferente de não mirar nenhum pouco.

Agora há pouco, o motorista disparou oito balas e atingiu sete pessoas com o carro no meio do ar. Até Martin nunca testemunhou tamanha precisão antes.

Roger, por outro lado, estava muito menos preocupado.

Ele era velho e sua visão não era tão boa.

Após o motorista estranho matar sete guardas, Roger arrastou a bolsa que foi arremessada.

Sentindo isto, houve uma explosão de felicidade em seu coração, e a explosão de risada após abrir. Martin voltou aos sentidos: — O que está fazendo? — Mesmo enquanto falava, ergueu a mão para pegar a AK que foi arremessada com uma mão e pegou dois carregadores com a outra.

Roger falou: — Essa bolsa está cheia com armas e munições, muitas. — Ele levantou a AK que estava segurando e puxou a arma para carregá-la.

— Surprise, motherfocker! — ele gritou obscenidades enquanto abria fogo loucamente com sua AK.

Martin ficou estupefato, sua testa coberta com linhas sombrias: — Roger, quanto tempo faz desde que usou uma AK?

Agachando envergonhado para evitar as balas que foram disparadas de volta, Roger disse: — Haha, faz um… Bem, sou um detetive da polícia. Nunca usei uma AK.

Ele disse as palavras um pouco culpado.

A verdade era que nem tocou na M4A1 que estava no seu carro há muito tempo.

Como disse, ele era um detetive da polícia, não um oficial da SWAT. Uma submetralhadora não era sua arma principal.

Se pudesse usar uma submetralhadora, então por que as pessoas precisariam da SWAT?!

Martin revirou os olhos, então ergueu a cabeça de repente e levantou a arma.

Bam! Bam! Bam! Bam!

Dois guardas que estavam disparando em Roger gritaram e caíram.

Martin indagou: — Então, você pode soltar o gatilho? O recuo da arma é demais para você.

A expressão de Roger ficou sombria e só pôde fumegar em silêncio.

Adiante, a picape de Luke já tinha voltado a estrada e continuado o trajeto.

Selina comentou: — Tem um complexo e algumas luzes a dois quilômetros, e tem grandes campos de plantação ao redor. Esta pode ser a plantação de Dito.

Luke estreitou os olhos enquanto olhava pelo para-brisa.

Com sua visão afiada, conseguiu ver vagamente um pouco de luz.

Selina não tinha terminado: — Eles têm um perímetro defensivo montado ao redor do complexo e é muito organizado. Tem uma torre de sentinela e… huh, uma torre de metralhadora?

Luke riu: — Tão profissional assim?

Selina observou a imagem no tablet cuidadosamente e assentiu: — É realmente uma torre de metralhadora e tem duas. Eles estão numa zona central e podem cobrir todo o complexo.

Vol. 2 Cap. 465 Infiltração

Luke não achou muita coisa.

Quão loco eram os traficantes de drogas no México?

Na sua vida anterior, os traficantes mexicanos tinham mais homens armados que o exército mexicano. Segundo uma reportagem de 2018, o exército mexicano apreendeu dos traficantes um monte de armas de fogo que inclua 10 mil rifles, 100 metralhadoras e dezenas de RPGs.

Pode-se dizer que os maiores traficantes no México eram completamente capazes de causar uma pequena guerra.

Na sua vida anterior, eles estavam em desacordo com as autoridades mexicanas por dez anos, durante este tempo continuaram a ficar cada vez mais fortes.

Em certas regiões, até começaram a controlar as pessoas nos escalões mais baixos da sociedade, substituindo completamente o governo mexicano e estabelecendo seus próprios reinos independentes.

Luke, portanto, estava mais ou menos preparado para a situação na plantação.

Contanto que não houvesse caminhões blindados, tudo estava bem!

Os carros de Dito já tinham entrado no complexo e os guardas já estavam se movendo em massa.

Porém, ninguém saiu. Ao invés disso, observaram as áreas-chave do complexo e pareciam convictos a defender o local até a morte.

— O Dito precisa ser tão medroso? — Luke resmungou infeliz: — Ele tem trezentos homens aqui. Por que eles não atacam o Roger e o Martin?

Selina ficou atordoada: — Você não está colocando a gente na soma?

— Ele nem sabe que estamos aqui, por que ele deveria ficar com medo de nós? — questionou Luke com naturalidade.

Selina ficou sem palavras. Você está falando como se não tivesse agido agora há pouco.

— Okay, chega de conversa. O que faremos agora? — ela perguntou.

Luke parou o carro e ponderou enquanto examinava a imagem de vigilância.

Esta fortaleza de Dito tinha defesas melhores que sua mansão.

É claro, não era surpreendente, já que este lugar era a fonte de seus produtos.

Era altamente provável que a plantação foi montada desta maneira para lidar com os possíveis ataques do exército mexicano.

Estudando a fortaleza por um momento, Luke disse: — Como antes, você me enviará informação e eu vou infiltrar.

Selina se opôs: — Há algumas centenas de pessoas lá, e o Martin e o Roger não estão por perto desta vez!

Luke riu: — Confie em mim, ficará tudo bem.

Ele ganharia mais pontos de experiência e crédito sem Martin e Roger por perto.

Era fácil ele tirar licença? Esta pausa seria por nada se não ganhasse pontos o bastante durante este tempo.

Selina franziu a testa, mas não negou completamente de novo.

Entre eles, Luke sempre foi o tomador de decisões e nunca esteve errado.

— Não me diga… que vai copiar o Martin. — Ela não pôde deixar de avisar.

Luke saiu do carro com um sorriso: — O que está pensando? Sou esse tipo de pessoa imprudente?

Selina queria muito dizer “sim, você é”, mas conseguiu se conter: — Tenha cuidado. Não se arrisque.

Luke assentiu: — Você também. Não deixe ninguém descobrir a sua posição. — Após isso, ele começou a correr.

— Eles despacharam quase o mesmo número de pessoas em todas as direções, mas os números são levemente maiores nas entradas às três e nove horas — Selina avisou no fone de Luke.

Luke naturalmente também notou isto.

Esta fortaleza era mais bem defendida que a mansão, mas não muito.

Não importa quão profissional fosse a configuração, o pessoal precisava ser profissional o bastante para compensar.

Os lacaios de Dito claramente não eram profissionais.

Além disso, a fortaleza não foi designada para resistir as forças especiais e tinha várias fraquezas.

Exercendo força, ele rastejou rapidamente por um esgoto raso, sua força e reações imensas o impediram de ser encharcado na lama do esgoto como um soldado comum.

Ele teria que entrar no carro mais tarde, e não queria ficar todo sujo.

Só levou dois segundos para percorrer o esgoto de vinte metros. Passando por uma área no perímetro que não tinha cobertura, Luke se escondeu atrás de uma parede de madeira pequena.

— Dois inimigos no teto à sua esquerda. Uma picape armada com uma metralhadora no canto à sua direita. — Os alertas vieram do fone de Luke.

Ele agachou e seguiu em frente, fora da linha de visão dos dois homens no teto.

Encontrando uma porta dos fundos, usou gentilmente a força e abriu sem fazer som.

Não havia ninguém dentro.

Entrando, ele foi até a janela da frente. Esticando o pescoço levemente, examinou o ambiente e as pessoas na fortaleza.

Luke agora tinha uma visão melhor da configuração defensiva e havia uma palavra para descrever — lixo.

A pessoa que formulou o plano de defesa era muito boa; infelizmente, as pessoas o implementando eram amadores. Eles eram desleixados e relaxados, resultando numa fortaleza vulnerável que poderia de outra forma ter sido defendida apropriadamente.

Dito Flores realmente não era um homem que sabia como usar apropriadamente as pessoas. Entretanto, pensando sobre isto, os traficantes mexicanos atuais ainda precisavam absorver membros do exército e forças policiais em grande número, então sua força de combate desleixada era compreensível.

Após observar por um tempo, Luke começou com sua operação.

Ele não podia tocar nos guardas que estavam no aberto. Matá-los era como anunciar que alguém tinha invadido.

Ele focou nos vários homens movendo coisas por trás de um prédio próximo. Diferente dos outros prédios que eram feitos de madeira, este era um prédio de concreto, e cinco dos seis homens estavam movendo várias armas grossas, pretas, longas e duras.

Eram RPG-75. Esta era a arma de fogo pesada favorita das forças privadas. Era barata, útil e facilmente acessível.

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O Olfato Aguçado de Luke detectou óleo de arma, pólvora e uma mistura de outros cheiros do prédio atrás dos homens.

Isto sugeria que o prédio era um arsenal.

Todavia, estes caras não estavam agindo com muito medo?

Eles estavam lidando apenas com Martin e Roger na superfície. Por que estavam movendo RPGs?

Não era como se Roger e Martin fossem atacá-los num carro blindado.

Zombando internamente, Luke foi sorrateiramente até o prédio.

Escorando-se na parede negra do prédio de concreto, o Olfato Aguçado de Luke confirmou que muitas coisas estavam escondidas no prédio, e os criminosos só estavam movendo uma pequena porção. Contudo, este prédio só tinha uma entrada, através da qual os homens estavam ocupados movendo as coisas. Vendo-os mover as armas sem parar, Luke se sentiu um pouco impotente. Havia apenas dois atacantes fora, quanto poder de fogo precisavam? Ele viu algumas caixas grandes de cinto de munição de metralhadoras. Luke revirou os olhos. Estes cintos de munição eram ótimos.

Dez minutos para recarregar e dez segundos para disparar; era assim que metralhadoras funcionavam.

Foi por isso que Luke sempre favoreceu precisão em vez de quantidade. Recarregar perdia tempo demais.

Mais importante, ele precisava encontrar um inimigo do qual faria necessária uma metralhadora.

Felizmente, dois minutos após se aproximar, os homens finalmente terminaram de carregar o carro e partiram.

Ao mesmo tempo, Luke saiu da lateral para entrar no prédio de concreto.

Vol. 2 Cap. 466 É Hora do Show, Granada e Oitenta

Havia apenas duas pessoas restantes no arsenal.

Separando a munição e equipamento com suas costas para a porta, não notaram que o inimigo havia entrado.

Esta era a zona central na fortaleza e havia pessoas ao redor. Jamais imaginaram que alguém se infiltraria neste lugar.

Luke se aproximou e nocauteou eles com um soco na nuca.

Ele então foi direto ao seu alvo.

Ele não estava interessado na munição; tinha mais que o bastante. Ele ficou levemente tentado pelos cintos cheios de munições, mas não havia necessidade de pegá-los agora.

Ele levantou rapidamente as tampas de várias caixas. Após verificar o equipamento, armazenou as caixas em seu inventário. Não deixou as duas RPGs e misseis para trás também.

Jamais comprou isto antes, pelo mesmo motivo que nunca usou metralhadora: ele nunca precisou.

Naturalmente, só estava pegando de passagem.

Ele foi muito rápido. Dois minutos após entrar, havia pegado tudo que estava interessado.

Então enfiou os corpos dos dois criminosos em duas caixas vazias, as tampou e colocou duas caixas de bala em cima.

Ninguém descobriria os cadáveres tão cedo, o que daria mais tempo nesta operação.

Saindo do prédio de concreto, ele foi ao próximo alvo.

Era um prédio a uma hora do complexo. Não havia nada de particularmente especial; pelo contrário, era pouco memorável.

Este prédio não era uma parte importante da defesa e nem do perímetro. Estava um pouco fora do caminho e perto dos campos de maconha.

Esgueirando pelo prédio, Luke jogou o dardo de corda e puxou um guarda antes de matá-lo.

Ele obteve estes materiais da mansão de Dito mais cedo precisamente para usar na plantação.

Desde que tinha tudo, terminou muito rápido.

Juntando mais da metade das armas artesanais em seu inventário, Luke pegou a dezena restante e caminhou para os fundos do prédio.

Este era um ponto cego na fortaleza vigiada pelo criminoso que Luke acabou de matar. Naturalmente, não havia ninguém aqui.

Colocando as armas artesanais na sua frente, Luke respirou fundo. Então, pegou uma, puxou o anel da granada e lançou.

Ele arremessou a dezena de granadas artesanais num ritmo de duas por segundo.

Ele usou muita força e as lançou numa altura atordoante. Como resultado, as armas artesanais voaram nos campos de maconha.

Quando Luke as arremessou, um criminoso de guarda na frente de um prédio um pouco longe na frente de Luke sentiu que algo não estava certo e ergueu a cabeça subconscientemente: — Por que sinto que algo acabou de voar por nossas cabeças?

Outro criminoso olhou em volta: — Onde?

Contudo, as granadas artesanais já haviam passado voando e estavam caindo nos campos de maconha fora da fortaleza. Não havia nada para ver.

Os dois mal falaram quando houve uma explosão alta porque a primeira granada artesanal que ainda estava no ar explodiu.

A explosão criou uma chuva de chamas que cobriu um alcance de mais de dez metros quadrados.

Uma série de explosões então ressoou no ar acima dos campos de maconha afora enquanto uma chuva de chamas se espalhava rapidamente.

Os dois criminosos ficaram perplexos.

Na primeira explosão, todos na fortaleza foram silenciados inconscientemente.

Eles então abriram as bocas ao mesmo tempo, alguns fazendo perguntas e outros gritando. O lugar inteiro estava uma bagunça.

Selina falou: — Martin e o Roger terminaram com os criminosos os bloqueando e estão vindo para a fortaleza.

Luke riu internamente. Esta era a chance de Martin.

Seria suicídio Martin atacar uma linha de defesa de 300 pessoas, mesmo que fossem amadores.

Os soldados dos Estados Unidos que lutaram no exterior muitas vezes falavam que tiveram a vantagem absoluta nos primeiros dez minutos de luta; a situação após isso dependia de quem tinha o maior número.

O significado era nítido: Em uma batalha, estar em menor número era mortal após um longo período.

O poder de fogo e capacidades pessoais poderiam ajudar os soldados a ganhar a vantagem sobre números superiores num curto período, mas até os melhores soldados não conseguiriam lidar com um fluxo constante de inimigos se as coisas fossem prolongadas.

É claro, isto se referia as missões de campo, como em Bagdá ou Afeganistão.

Luke se infiltrou em segredo precisamente para criar caos.

Ele agora era mais forte que uma pessoa normal, só que não poderia se exibir se quisesse cuidar do grupo de criminoso de Dito facilmente.

Mesmo com a Autocura Elementar e um colete à prova de balas, algumas centenas de balas o atingindo ainda doeria.

Com certeza, Martin não desistiu de conseguir a vingança. Desde que ainda estava no ataque, havia muito mais espaço para Luke agir.

Enquanto ponderava, tirou uma caixa de granadas do inventário e pesou uma delas: — Quando estiverem fora da fortaleza, diga-me a distância e alcance.

Selina respondeu: — Eles chegarão no portão principal em um minuto. — Isto deu uma folga para Luke se preparar.

Um minuto passou rápido.

— Martin e Roger pararam o carro. Por enquanto, não vão entrar — Selina alertou Luke.

Luke riu: — É hora do show.

Dizendo isso, puxou o pino de uma granada e jogou no portão principal.

Quando começou, não parou.

Numa frequência de duas granadas por segundo, esvaziou a caixa e mirou as granadas em vários locais perto do portão principal.

Boom! Boom! Boom! Boom!

Oitenta! Oitenta! Oitenta! Oitenta! Luke entoou em seu coração.

Explosões soaram uma atrás da outra e estilhaços em chamas foram enviadas por toda parte, vários ferindo os criminosos que estavam reunidos perto do portão. Luke agora virou um lançador de granada humano. Jogou as granadas precisamente onde houvesse criminosos reunidos. Gritos miseráveis de ajuda ressoaram dentro da fortaleza.

Vários criminosos foram mortos e ainda mais foram gravemente feridos. Por causa de suas feridas, só podiam gritar e chorar por ajuda.

Todos os criminosos na fortaleza estavam em pânico. Eles foram cercados pelo exército mexicano? Esta era uma incursão?!

Luke foi rápido e preciso demais ao arremessar as granadas enquanto explosões soavam perto do portão principal uma após a outra.

Foi um ímpeto tão aterrorizante que estes criminosos armados estavam sob a ilusão de que estavam cercados.

Luke não teve tempo para se incomodar com eles. Seu show tinha apenas começado.

Arremessando 20 granadas seguidas, averiguou tranquilamente a atividade dentro da fortaleza.

Muitas pessoas agora estavam correndo desordenados perto do portão da frente, mesmo que não soubessem por que estavam correndo.

Vários criminosos no perímetro já estavam abrindo fogo para fora da fortaleza. Eles não perceberam nenhum pouco que o ataque veio de dentro.

Luke logo mudou sua atenção para longe do portão principal.

Os sujeitos lá já estavam com medo devido às explosões e poucos tinham coragem de se reunir.

Vol. 2 Cap. 467 Não Precisa de Granadas ou RPGs para Funcionar

Fora da fortaleza, Selina ficou perplexa enquanto encarava a imagem de vigilância.

Como diabos Luke colocou a mão em tantas granadas?

Não muito longe do portão principal, Martin e Roger estavam tão perplexos quanto. O que está acontecendo? Nem discutimos nossa estratégia ofensiva ainda! 

No caminho, Roger se opôs fortemente a Martin atacar a fortaleza.

Roger era velho, não cego.

Ele não pensou que os dois poderiam lidar com tantos criminosos na fortaleza.

Pensou que já era uma bênção divina terem sobrevivido na mansão agora há pouco.

Contudo, Martin ainda não desistiria; como poderia ser tão fácil desistir do ódio pela pessoa que matou sua esposa e bebê? Enquanto discutiam baixinho, o som de Luke tacando fogo na plantação de maconha ocorreu.

Olhando para este espetáculo magnifico de uma chuva de fogo, Roger murmurou: — Um ataque de drone militar?

Silêncio por um momento, Martin então destruiu seu palpite: — Os drones não podem carregar tanta munição. Além disso, são granadas!

Martin estava muito mais familiarizado com o som de explosões que Roger, e podia dizer instantaneamente que estas eram explosões de granadas.

Contudo, como alguém poderia lançar tantas granadas em tão pouco tempo? As forças especiais mexicanas estavam atacando também?

Na fortaleza, Luke observou o portão dos fundos às doze horas. Ele riu levemente e agarrou mais granadas: — Outra rodada do outro lado. Isso é justo.

Um momento depois, as granadas caíram como ovos do céu noturno na direção do portão dos fundos.

Boom! Boom! Boom! Boom!

Oitenta! Oitenta! Oitenta! Oitenta! Luke murmurou em seu coração.

Os criminosos estavam num caos completo.

Pelo menos 100 homens estavam reunidos nos portões da frente e de trás, onde focaram sua defesa.

Porém, após dois bombardeios, pouco menos da metade deles foram mortos e os sobreviventes estavam assustados.

— Martin e Roger estão começando o ataque às sete horas. Certifique-se de não os ferir por acidente — Selina avisou Luke de novo.

Olhando para a fortaleza, metade do qual estava coberta na fumaça e fogo, bem como o fogo enorme que estava começando a espalhar pelas maconhas, Selina ganhou um novo entendimento do poder destrutivo de Luke.

Ela sentiu que sua falta anterior de entendimento era provavelmente devido ao fato… que os detetives de Los Angeles não precisavam usar granadas em seu trabalho.

Considerando a força e estamina monstruosa de Luke, Selina sentiu que não ia acabar bem para os criminosos na fortaleza.

Com certeza, enquanto pensava isto, mais explosões ressoaram, e a zona central da fortaleza foi inundada com granadas mais uma vez.

Luke até jogou duas granadas de ataque na torre de metralhadora. A estrutura, que parecia tão imponente mais cedo, foi explodida instantaneamente em pedaços.

Luke precisava ter cuidado quando se tratava desta arma pesada que tinha uma cobertura enorme. Ele pode não morrer se fosse atingido, mas definitivamente seria gravemente ferido.

Naquele momento, lamentos e choros ressoaram da frente e de trás.

— Luke, acho que o Dito está prestes a fugir — Selina falou de repente.

Luke ficou sem palavras. Por que Dito era tão covarde? Este velho não podia ser corajoso uma vez na vida?

Ele perguntou: — Onde ele está?

Selina respondeu: — Há dois carros percorrendo a estrada principal perto de você. Hm, não acho que suas granadas sejam o bastante para lidar com ele.

Luke: — Hã?

Enquanto se comunicava com Selina, ele tirou a cabeça da cobertura e olhou para a estrada principal, só para perder a calma e xingar: — Sério?! Dito realmente tem algo assim?

Selina expressou: — Yep. O caminhão blindado na frente tem duas metralhadoras. Dito está dentro do Hummer modificado atrás. O Hummer também tem uma torre de metralhadora. Você consegue ver, certo? Não ouse fazer algo idiota.

Luke só queria cobrir a cabeça: — Entendo. Os lacaios do Dito são “gênios” reais na modificação! Com suas habilidades, por que se tornaram traficantes?! Eles poderiam fazer uma fortuna ao abrir uma oficina!

Na estrada principal, um caminhão blindado liderou o caminho.

O caminhão estava completamente envolto em placas de aço com apenas uma pequena janela de observação na frente do banco do motorista.

O contêiner do caminhão na traseira foi substituído com duas torres de metralhadoras montadas que até tinham placas de aço em semicírculo ao redor para agir como escudos.

O Hummer, que seguiu o caminhão também, também tinha placas instaladas para fornecer proteção aos atiradores.

Numa primeira olhada, uma pessoa comum poderia pensar ser uma tropa militar dos EUA legitima.

Sua mente trabalhou enquanto observava a situação, Luke tirou dois RPGs do inventário.

Swoosh! Swoosh!

Dois rastros de fogo se espalharam, um atingindo a janela de observação do caminhão blindado e o outro atingindo uma das rodas.

Seguindo duas explosões altas, o caminhão blindado parou imediatamente de se mover.

Luke instantaneamente correu para trás de outro prédio. Ele tirou outros dois foguetes para os RPGs e recarregou.

Contornando alguns prédios para emergir atrás dos veículos blindados, Luke murmurou: — RPGs duplos, felicidade dupla!

Swoosh!

Um dos foguetes atingiu a torre de metralhadora no caminhão blindado.

BOOM!

A torre de metralhadora no caminhão blindado explodiu em chamas e virou uma cavidade em chamas.

Swoosh!

O outro foguete foi disparado nos pneus do Hummer blindado.

BOOM!

O Hummer blindado voou para um lado e colidiu com o chão, um dos pneus da traseira voou ao balançar e atingiu um prédio próximo.

Luke já tinha recuado novamente e fugiu rapidamente.

Matar Dito? Não era importante.

O cara valia 300 pontos de experiência e crédito, no máximo. Ele poderia deixar o homem para Martin.

Cada criminoso na horda ao lado valia facilmente 20 pontos de experiência e crédito, então Luke ainda poderia ganhar muito se trabalhasse com diligência. Ele não se incomodou em fazer este favor ao Martin.

Se Martin pudesse matar seu arqui-inimigo, provavelmente estaria mais disposto a assumir a culpa por tudo!

No ouvido de Luke, Selina alertou as posições de Martin e Roger a todo momento.

Ela já tinha visto como Luke derrubou os dois veículos blindados pela imagem de vigilância.

Sua estimativa do poder destrutivo de Luke aumentou mais uma vez, e se alegrou novamente; era uma coisa boa que os detetives de LA não precisassem de RPGs em seu trabalho, ou Luke poderia explodir Los Angeles até a aniquilação total.

Graças aos alertas de Selina, Luke evitou Martin e Roger e vagou pelos cantos escuros dos edifícios. De vez em quando, jogaria uma granada para atingir precisamente um grupo de criminosos reunidos. Não muito longe, o líder de uma pequena gangue gesticulou e gritou enquanto se destacava corajosamente no topo de uma picape com uma metralhadora montada e instruiu os criminosos desorganizados para se aproximar dele.

Muito rapidamente, este guerreiro reuniu uma dezena de homens.

— Agora, ouça. Impeça os caras que estão fugindo sem pensar e faça-os se juntar e procurar…

Swoosh!

Algo preto caiu do céu e pousou no seu pé na traseira da picape.

Os criminosos ao redor ficaram imóveis por um momento, até um homem gritar desesperado: — Granada!

Todos se espalharam.

Bang!

Este chefe guerreiro foi enviado voando da picape. Ele atingiu o chão não muito longe e rolou algumas vezes antes de parar de se mover.

Enquanto isso, outra granada explodiu acima dos criminosos que acabaram de se espalhar.

Vol. 2 Cap. 468 Até Jesus Não Pode Salvar o Dito

Bang!

A granada que explodiu no ar envolveu os criminosos, espalhando bolas de metal que fizeram todo mundo gritar. Sob a ameaça das granadas que vieram voando de vez em quando, os 200 criminosos restantes foram incapazes de organizar algum tipo de contra-ataque e só podiam fugir aleatoriamente enquanto disparavam em locais aleatórios.

Eles não ousaram se juntar porque uma granada seria jogada neles do nada para explodi-los.

Por outro lado, Martin e Roger estavam inicialmente sob muita pressão, com quase 30 disparando neles. De repente, algumas granadas pousaram entre os criminosos e eliminou metade instantaneamente. O resto perdeu a coragem e fugiu.

Martin: — …

Ofegando, Roger murmurou: — Você acha que Deus está protegendo a gente? Ainda estamos vivos na frente de tantos inimigos.

Martin zombou: — Deus também joga granadas? Vamos lá. Acho que vi o Dito.

Roger se animou: — Onde?

Martin respondeu: — Siga-me. Não seja explodido pelas granadas.

Roger perguntou: — Sério?

Martin falou: — … Tudo bem, odeio admitir, mas estes especialistas parecem estar cientes da nossa localização e movimentos.

O que ele não falou foi que só um esquadrão especial de elite trabalhando em perfeita coordenação poderia se mover e agir com tanta liberdade e habilidade.

Porém, Martin não entendeu por que um esquadrão com tamanha capacidade de combate estaria os ajudando.

Luke recebeu outro alerta de Selina: — Cinco carros entraram pelo portão dos fundos: quatro SUVs e uma picape com uma metralhadora. Eles são os reforços do Dito. Tenha cuidado. Diferente dos amadores na fortaleza, estes são profissionais.

Luke questionou: — Onde eles estão?

Selina respondeu: — Onde você emboscou o caminhão blindado. Eles estão enfrentando o Martin e o Roger. Você pode querer se apressar. Os dois mal conseguem aguentar.

Na realidade, Martin e Roger não estavam aguentando nada.

Quase 30 pessoas saíram dos cinco veículos. Eles estavam armados com uma boa combinação de UMPs e M4A1s, eram bem-treinados e tinham um objetivo claro.

Trabalhando em conjunto e sem necessidade de usar a metralhadora na picape, eles forçaram Martin e Roger a ficar na cobertura o tempo todo.

Os reforços pegaram Dito e se cobriram enquanto recuavam para os veículos que prepararam para evacuar.

Não só isso, sob o comando destes reforços, vários criminosos se juntaram também e começaram a ir na direção do portão dos fundos.

Junto com os reforços, 50 pessoas formaram um grupo continuaram a atrair os criminosos próximos.

Os reforços assumiram a liderança.

Vendo como os reforços se moveram, Luke percebeu que as coisas agora estavam um pouco complicadas.

Ele ficou sem granadas e as táticas dos reforços eram muito avançadas.

Eles enviaram os criminosos buchas para limpar o caminho enquanto ficavam numa distância segura e se cobriram enquanto recuavam.

A pontaria de Luke era muito boa, mas após matar alguns, ele atrairia o fogo deles.

Além disso, embora o recuo não fosse muito rápido, também não era lento.

No momento que Luke eliminasse metade, já teriam evacuado completamente.

Com os amadores limpando o caminho, não seria fácil para Luke usar um RPG para explodir o comboio inteiro.

Luke franziu a testa. Estes reforços eram realmente bons, quase tão bons quanto uma tropa militar treinada. Com certeza, Dito tinha um poder extraordinário.

Porém, foi inútil!

Dito estava condenado! Até Jesus não poderia salvá-lo! Assim diz Luke.

Naquele momento, uma picape apareceu de uma esquina.

Uma ideia ocorreu a Luke quando viu a picape. Ele disparou no motorista e a picape colidiu num edifício perto da estrada.

Ninguém se importou com este pequeno acidente de carro.

Luke rapidamente entrou no edifício e mexeu na picape por um momento antes de retornar com uma nova arma.

Assim que este bando se reagrupou e o moral começou a melhorar, os rostos dos criminosos encarando o portão dos fundos mudou de repente.

Vários criminosos com reflexos rápidos simplesmente se jogaram para o lado como cães e rastejaram de quatro para encontrar cobertura como um cão.

Em uma das SUVs, um homem feroz e corpulento rugiu no walkie-talkie: — Parem de perder tempo, se apressem e recuem. Limpem o caminho! Encontrem um veículo, preferivelmente uma picape com uma metralhadora… Porra! Por que estão fugindo?

— M… Metralhadora! — Não muito longe da SUV, os olhos de um criminoso esbugalharam e olharam como se fossem cair da cabeça antes de correr pela vida.

Atordoado, o corpulento sentiu que algo não estava certo e se virou abruptamente.

Naquele momento, o tempo pareceu desacelerar.

Uma figura alta emergiu de um canto num ritmo acelerado, levantando poeira com cada passo.

Como se seus olhos afiados captassem tudo em câmera lenta, o corpulento viu as armas que o homem tinha consigo, bem como os cintos de munição pendurado em seu corpo.

As pupilas do corpulento contraíram abruptamente.

O estranho alto foi muito rápido. Em apenas alguns passos, chegou no centro da estrada. Então, se virou para encarar o comboio e os 50 a 60 criminosos na frente.

— Surprise, motherfocker! — Todos os criminosos tremeram para o rugido.

Exceto por aqueles que já se espalharam, aqueles que permaneceram olharam instintivamente na direção do rugido.

Eles viram um cano grosso, longo, preto e duro — uma arma de campo de batalha cruel — e um cinto de munição longo, dourado e brilhante, numa figura alta e robusta que estava com uma perna na frente da outra.

No momento seguinte, houve uma explosão abafada completamente diferente do som de um rifle.

Tong! Tong! Tong! Tong! Tong! Tong!

Sangue jorrou de repente dos criminosos na frente. O comandante corpulento gritou freneticamente no walkie-talkie: — Espalhar! Espalhar! Metralhadora, atirem de volta!

Porém, era tarde demais!

O homem atrás da metralhadora na picape, que era a maior ameaça para Luke, havia virado a metralhadora quando sua cabeça foi reduzida a polpa.

Naturalmente, a metralhadora pesada precisava ser cuidada primeiro! O primeiro alvo de Luke foi precisamente este atirador.

Após acabar com o atirador, Luke usou toda sua força pela primeira vez para abrir fogo com as duas mãos. Ajustando rapidamente os focinhos, ele disparou em explosões esporádicas nas várias dezenas de criminosos na sua frente.

O cano varreu na direção de uma SUV em particular e puxou levemente o gatilho.

Tong! Tong! Tong

As balas deixaram o cano da metralhadora pesada numa explosão suave.

Vol. 2 Cap. 469 Eu Te Dei Uma Chance, Mas Você Não Aceitou!

O homem corpulento no comando do assento do motorista não teve tempo para reagir antes de seu torso superior explodir.

Luke varreu o cano da metralhadora por Dito e não parou de disparar.

Ele não tinha ideia de que havia acabado de matar o eixo dos reforços e estava completamente imerso em seu poder de fogo dominador. Esta tempestade metálica feroz não parou enquanto disparos continuavam a soar. Em menos de dez segundos, Luke varreu estes criminosos.

Exceto pelo bocado de gente que tinha olhos afiados e movimentos rápidos, e rastejaram rápido o bastante, os outros 40 ou mais criminosos foram transformados em polpa por esta enxurrada feroz.

O tiroteio terrível finalmente chegou ao fim.

O comboio estava uma bagunça completa. Os bancos do motorista foram baleados e só a metade inferior restava do cara que manejava a metralhadora. Ninguém escondido atrás dos carros sobreviveu também.

Clang!

A M2 pesada caiu no chão com um barulho abafado.

 

Luke soltou uma risada silenciosa e girou os pulsos. Em seu coração, no entanto, gritou, Incrível para caralho!

Dez minutos para carregar e dez segundos para atirar!

A metralhadora realmente era uma arma que trazia alegria.

Após girar os pulsos, Luke pegou casualmente uma M1911 do coldre na perna.

Link

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Os criminosos gemendo e rastejando para longe foram baleados na cabeça.

Recarregando a arma sem pressa, Luke desapareceu nas sombras num edifício próximo.

No lado oposto, os olhos de Martin e Roger estavam perto de cair.

Aquela era uma Browning M2, que pesava quase 40 quilos mesmo descarregada! Apenas segurar estavelmente era difícil para uma pessoa comum.

Abrir fogo enquanto segurava a arma na mão? Somente fanáticos entediados tentariam isso.

Mesmo que usassem uma tipoia para que seu corpo suportasse a maioria do peso da arma, eles perderiam o equilíbrio após alguns disparos.

 

Era impossível lidar com o coice desta arma pesada.

Conseguir usar um cinto de munição e ainda segurar a arma com estabilidade como o que acabaram de ver, aquela pessoa absolutamente não era humano.

Martin sentiu de repente que havia algo de errado com este mundo.

Ele estava confiante em suas habilidades de disparo, mas perdia quando se tratava das metralhadoras pesadas…

Aquela era a porra de uma metralhadora de veículo que não foi projetada para ser segurada por uma mão.

Naquele momento, Roger pegou finalmente a mandíbula do chão. Ele murmurou: — Aquele cara é meu fã.

Martin: — Hã?

— Aquela fala que falou agora há pouco, ele aprendeu claramente de mim — falou Roger.

Martin: — … Você está certo. Quem sabe, ele também pode ser negro.

Roger perguntou: — Você está zombando da cor da minha pele?

Martin: — Estou elogiando a força magnifica que vocês têm para conseguir segurar e disparar uma metralhadora pesada.

Roger falou: — … Por favor, não. Nem consigo segurar uma M249. Sou um velho.

 

Enquanto conversavam, finalmente se acalmaram do choque.

Ninguém mais ousou chegar perto. A imagem da metralhadora pesada limpando a cena foi horrível demais.

A verdade era que o corpulento na SUV cujo Luke matou era o instrutor militar para os homens armados sob o comando de Dito. Ele era um americano e aposentado da marinha.

Ele veio aqui por dinheiro, e por causa do dinheiro, permaneceria aqui para sempre.

Era uma verdade universal que a perseguição da riqueza era a maior causa de morte.

Após destruir o último raio de esperança de Dito, Luke realizou uma limpeza final na fortaleza.

Ele simplesmente disparou em qualquer um que o encontrou. Quanto aqueles que fugiram, ele não perseguiu, mas lembrou Selina pela comunicação: — Tenha cuidado com os criminosos que estão correndo; não deixe-os te embostar.

Selina estava no carro e os criminosos fugindo poderiam tentar roubá-lo.

— Relaxa, encontrei um bom lugar para me esconder — Selina respondeu: — Mas você tem certeza de que não deveríamos sair logo?

Rindo, Luke levantou a mão e disparou duas vezes, matando dois criminosos que acabaram de passar por ele.

Entrando no edifício atrás dele, percorreu o salão e abriu a porta dos fundos, que atingiu o rosto dos criminosos que estava tremendo atrás. Ele falou: — Acredite na polícia mexicana. Garanto que não chegarão antes de sairmos.

Selina: — …

Aproveitando esta oportunidade, Luke entrou no arsenal novamente e saqueou a munição que estava interessado, como as caixas de cintos de munições.

A emoção que sentiu da enxurrada de agora há pouco não era algo que poderia conseguir do rifle de assalto.

Com sua força extraordinária, os rifles e pistolas pareciam leves e mal tinham coice.

Em contraste, a M2 o lembrou de como era usar uma arma pela primeira vez.

Além dos cintos de munição, também pegou a munição para RPGs.

Finalmente, montou um explosivo plástico no arsenal e saiu: — O que o Martin e o Roger estão fazendo? — perguntou Luke.

Selina respondeu: — Eles… estão lutando? Parece que estão discutindo por causa do Dito.

Luke achou estranho: — O que quer dizer?

Selina: — Não sei, mas acho que o Roger quer levar o Dito de volta.

Luke riu: — Que velho astuto.

Se levassem Dito de volta, o que ele tinha daria a Martin e Roger uma vantagem.

Só pelo dinheiro deste cara, haveria pessoas dispostas a proteger Dito e Martin.

Os dois haviam realmente chutado um ninho de vespa desta vez. Roger provavelmente levou isto em consideração.

Porém, Dito matou a esposa e bebê de Martin e ele não estava disposto a deixar seu arqui-inimigo escapar.

Não se pode dizer que Roger não era um bom amigo.

Ele era um velho que seguiu seu parceiro ao México para perseguir e abater dezenas de criminosos. Ele definitivamente era um amigo leal.

Luke encontrou o armazém de drogas e despejou óleo ao redor. Então, acendeu um isqueiro e jogou antes de se virar e sair.

Atrás dele, chamas explodiram e engoliram o armazém cheio de maconha.

— Luke, parece que o Roger convenceu o Martin. O Martin voltou ao carro, e o Dito… ainda está vivo.

Luke balançou a cabeça, sem palavras. Após correr uma dezena de metros, viu Roger e Martin a cerca de 30 metros de distância.

Ele viu Roger de costas enquanto algemava Dito Flores.

Vendo isso, Luke não pôde deixar de murmurar: — Martin, eu te dei uma chance!

Ele sacou a M1911 do coldre e com um movimento do pulso, usou Curvar Bala!

Pa!

Roger, que colocou as algemas no Dito aliviado, viu sangue explodir das têmporas dele, e o homem desabou como um fantoche cujas cordas foram cortadas.

Roger ficou perplexo: — Que diabos?

Ouvindo o disparo, Martin imediatamente saiu do carro.

Olhando para o chocado Roger e o morto Dito, teve sentimentos complicados.

Ele ficou com raiva, feliz e aliviado, mas também um pouco arrependido e desapontado.

Vol. 2 Cap. 470 Selina Arrasada

Dito Flores foi finalmente morto!

Contudo, não foi Martin quem o matou. Por causa de Roger, Martin não matou este senhor das drogas.

Após um longo silêncio, Roger finalmente agachou e tirou as algemas de Dito. Ele entrou no carro com raiva e gritou atrás dele: — Não é seguro aqui. Se estiver chateado, dispare nele mais algumas vezes. Ou você quer tirar algumas fotos?

Martin respirou fundo, então balançou a cabeça. Olhando para um canto escuro que já estava vazio, ele falou baixinho: — Obrigado.

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Você recebeu a Apreciação de Martin Riggs. Você agora pode aprender todas as suas habilidades.

Habilidades de Martin Riggs: Armas de Fogo Básico, Combate Básico… Disparo a Longa Distância Básica

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Luke, que agora estava saindo, simplesmente sorriu e não pensou demais.

Você pode expressar sua gratidão ao assumir a culpa de tudo isto.

Enquanto caminhava, comunicou com Selina: — Você pode vir me pegar agora.

Ele então tirou as armas caseiras restantes do inventário e jogou no campo de maconha meio queimado.

Com outra série de explosões de chuva ardente, todos os campos de maconha foram completamente consumidos em chamas.

Selina tinha acabado de chegar e abriu a porta. Luke entrou no banco do motorista e falou com um sorriso: — Missão concluída.

Selina respondeu: — Muito bom. Carros estão vindo de Tijuana. Eles ainda estão um pouco longes, mas tem muitos.

Luke riu, virou o volante e seguiu ao sudeste.

Enquanto o carro acelerava, Luke se sentia radiante.

Quando o último campo de maconha pegou fogo, a notificação do sistema surgiu.

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Elimine os membros importantes da gangue de Dito Flores e destrua a base de fabricação de maconha. Concluída.

Experiência Total: 10.000

Crédito Total: 10.000

Taxa de Contribuição: 90%

EXP +9.000

Crédito +9.000

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Incluindo sua colheita da mansão de Dito, Luke ganhou mais de 10 mil pontos de crédito e experiência.

Uma parte enorme disto foi por destruir a maconha.

Caso contrário, ele só teria ganhado de 5 a 6 mil pontos de experiência e crédito no máximo por matar os 300 ou mais criminosos na fortaleza, alguns que escaparam.

No sistema, o crédito por eliminar as drogas e descartar os gângsters eram quase iguais. Isso era simplesmente fantástico.

Em todo caso, as drogas eram inúteis para ele e não se arrependeu de queimar o armazém todo.

Ele praticamente alcançou seu objetivo para ganhar pontos de experiência e crédito durante esta pausa.

Quando tudo foi dito e feito, as gangues de nível médio em Los Angeles realmente não funcionavam mais.

Se continuasse desta forma em LA, poderia criar um desastre enorme este ano.

Então, precisava expandir suas fontes.

Após este passeio secreto ao México, ele ganhou 10 mil pontos de experiência e crédito, que foi mais eficiente que limpar as gangues de LA.

Afinal, ele precisava prestar atenção ao impacto que poderia ter numa cidade densamente populosa como LA, pois membros de gangues deslocadas podem causar problema social.

No México? Havia gangues demais, dos quais eram cânceres da sociedade; eliminar uma não teria um grande impacto.

Os remanescentes se juntariam a outras gangues e continuariam suas carreiras criminosas.

Ou podem encontrar Luke novamente e dar mais pontos de experiência e crédito.

Enquanto o carro acelerava, Selina ajudou Luke a tirar o colete à prova de balas e os outros equipamentos. Ela enfiou o equipamento num saco e jogou no banco de trás.

Ela então entregou uma garrafa d’água com um canudo: — Okay, você ajudou o Martin a se vingar; não precisa ficar tão feliz.

Luke riu e bebeu a água.

Ele ainda precisava ajudar Martin e Roger a encerrar as coisas quando voltasse, o que seria um pouco problemático.

Porém, Selina ainda era inocente demais.

Ele estava aqui para ajudar Martin com a vingança? Isso era no máximo acidental. Além disso, Luke matou Dito Flores no final, e Martin e Roger perderam uma peça de barganha importante. E se as coisas não fossem realizadas apropriadamente, poderiam ser suspensos quando voltassem.

Então, na realidade, ele os sabotou um pouco mais que ajudou, especialmente Roger.

Pelo bem de se vingar, Martin não se importava se poderia ou não continuar trabalhando como policial.

Entretanto, Roger estava indo bem como um sargento de segunda classe.

O careca negro era velho, mas uma boa pessoa. Não parecia certo ele ser punido por isto.

O carro não parou enquanto seguia ao sudeste.

Selina adormeceu rapidamente.

Ela não era Luke e após correr durante a noite, lutar e se apressar de volta, ela precisava de algum descanso.

Antes do amanhecer do dia seguinte, Luke e Selina voltaram para as montanhas mexicanas no lado oposto do Parque Nacional de Big Beng. Afundando o carro no rio, eles partiram mais uma vez.

Com Selina em suas costas, Luke escalou a montanha casualmente, como se estivesse caminhando em terreno plano. Selina suspirou de repente.

Luke perguntou: — O que é?

Após um breve silêncio, Selina falou: — Seria mais fácil para você se eu não tivesse vindo junto, certo?

Esta noite, ela finalmente entendeu como Luke era quando estava usando poder total, e sentiu uma enorme diferença entre eles de repente.

Eles só trabalharam em casos normais antes disto e ela não testemunhou pessoalmente Luke em batalha com vários criminosos, então não sentiu isto.

Porém, esta noite, Luke e Martin derrubaram quase 100 homens na mansão de Dito, o que já era muito aterrorizante.

Mais tarde, Luke destruiu completamente os 300 homens na plantação de Dito sozinho, ao ponto que nem conseguiram organizar um contra-ataque decente.

Estava completamente além das expectativas de Selina.

Luke riu: — Você é minha parceira, não lacaia. Por que está sendo tão sensível?

Após um breve silêncio, Selina expressou: — Você não precisa me confortar. Vou treinar mais para poder ajudar por mais tempo.

Luke não parou de correr, mas franziu levemente a testa. Ela perdeu a confiança em si e queria se aposentar?

Luke nunca considerou este problema antes.

Se Selina parasse de ser sua parceira e ele arranjasse um novo, esse seria um problema real.

Luke sempre foi uma pessoa cautelosa. Alguém que não esteve com ele desde o começo e que não tinha experienciado a vida e morte tantas vezes seria alguém que ele jamais confiaria.

Ele não tinha nada que pudesse melhorar a capacidade de combate de Selina rápido; isto não era algo que conseguia ajudar tão facilmente.

Se fosse tão fácil, Obadiah não precisaria copiar Tony para criar o Monge de Ferro.

Se fosse tão fácil, o General Ross não ficaria tão obcecado com o Hulk. Neste mundo, havia várias maneiras de deixar alguém mais forte, mas não era fácil colocar as mãos neles.

Mesmo que conseguisse obter algo, provavelmente teria fortes efeitos colaterais.

Talvez… ele pudesse fazer uma versão mais simples do traje do Homem de Ferro do Tony?

Essa parecia ser uma abordagem mais confiável.

Contanto que fosse um pouco mais feia e bruta, Tony provavelmente não associaria a coisa não refinada com sua própria tecnologia.

Porém, até uma versão simples do traje exigiria uma quantidade tremenda de dinheiro.

O dinheiro ainda era necessário! E tinha que ser dinheiro limpo que era rastreável.

Os dois ficaram em silêncio no caminho de volta do Parque Nacional de Big Bend.

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