Academy’s Undercover Professor – Capítulo 25 - Anime Center BR

Academy’s Undercover Professor – Capítulo 25

Capítulo 25: Sociedade do Amanhecer Negro (2)

 

‘O quê? Do que esses dois estão falando?’

Ludger estava tendo uma conversa profunda com uma aluna.

Pelo menos, era o que parecia para ela.

No entanto, não importa o quanto tentasse, ainda não conseguia ouvir a conversa entre os dois que estava muito longe.

Se fosse apenas uma conversa profunda, Flora teria pensado que Ludger estava apenas dando aconselhamento de carreira ou algo relacionado a suas aulas para a aluna.

Mas viu com seus próprios olhos…

Um campo estranho de mana se espalhava ao redor de Ludger e da garota.

‘O que é isso? Magia? A julgar pela cor, é um feitiço para bloquear sons?’

Flora Lumos possuía um segredo que não tinha contado a ninguém.

O motivo para conseguir manter o título de gênio até mesmo na Sören.

O motivo para poder ver através das fraquezas dos feitiços, que nunca havia aprendido antes.

Isso porque Flora Lumos tinha um tipo único de físico que era chamado de Sinestesia de Mana.

Ela podia sentir a “cor” e o “cheiro” da mana.

A maioria das pessoas percebia a mana ou magia como apenas visual.

Isso porque a técnica de magia usada pelos outros só podia ser vista pela visão entre o total de cinco sentidos humanos.

Mas Flora também sentia a cor além disso.

Ela via uma técnica de magia bem organizada como se estivesse olhando para uma pintura e sentindo o cheiro de comida deliciosa.

Nascida em uma família nobre, era tão sensível a essas coisas que achava mais fácil do que ninguém sentir aquela sensação estranha se uma técnica estivesse um pouco errada.

Além disso, se uma cor se destacasse mais que o normal na harmonia com as outras cores ou se tivesse um cheiro desagradável misturado entre cheiros comuns.

Flora sempre descobria as “falhas” na magia nesses casos.

Obviamente, percebia a magia certa com um sentido completamente diferente dos outros.

Assim… como as cores que flutuavam ao redor do Ludger.

Como um professor a quem ela não conseguia controlar, os truques de magia ao redor do Ludger também eram perfeitos, sem nenhuma falha.

Ela não podia sentir o cheiro porque estava longe, mas as cores da mana eram bem claras além das janelas do terraço.

‘Não acredito que ele esteja conversando enquanto usa magia. Do que raios estão falando?’

Ficou curiosa.

Se fosse apenas um professor comum, teria ignorado e passado direto, mas não suportava sua curiosidade porque se tratava do Ludger.

‘Devo ir lá e só fingir que é uma coincidência?’

Depois de pensar tanto, Flora negou com a cabeça. Não seria muito óbvio?

E certamente pareceria que ela tinha interesse nele.

‘Jamais farei isso!’

Ludger era uma muralha que ela precisava escalar.

No primeiro dia, sofreu muita humilhação na frente de todos os alunos.

Claro, sua derrota foi nítida.

Era inaceitável para seu orgulho perder um duelo justo de falar mal do alvo.

O feitiço do código fonte apresentado por Ludger era tão poderoso que ela estava fadada a perder por causa disso.

Nunca tinha ouvido falar desse feitiço em primeiro lugar.

Então ele a derrotou puramente com magia, assim como ela sempre fazia com as outras pessoas.

‘Mesmo assim… ele foi maravilhoso.’

Quando Ludger realizou o feitiço do código fonte, Flora sentiu uma sensação que nunca tinha experimentado em toda a vida…

Um prazer visual indescritível e aroma doce.

Em particular, o feitiço do código fonte do Ludger era como olhar para uma pintura elegante em que inúmeros metais prateados e cores cinzentas eram meticulosa e solidamente tecidos.

Flora Lumos tinha muito orgulho da sua magia por causa do seu talento e físico único, mas também se sentiu entediada por causa disso.

Só que o código fonte mostrado pelo Ludger reacendeu a faísca no seu tédio.

Ela queria ver se ele tinha mais algum truque nas mangas.

No entanto, Flora esteve construindo sua imagem até agora, então estava em uma situação em que não podia ser precipitada.

‘Vou dar uma espiada apenas uma vez…’

No momento em que Flora estava prestes a se mover…

— Flora? O que está fazendo aqui?

— Kyaaa?!

Flora se assustou com a voz que veio subitamente das suas costas.

Olhando para trás, Cheryl, sua melhor amiga, estava olhando para ela com um olhar confuso.

— C-Cheryl. O que está fazendo aqui?

— Como assim? Foi você quem me chamou para estudar com você na biblioteca.

— Ah, ah, verdade. Claro que chamei.

— Tem… certeza de que você está bem?

Cheryl mostrou um olhar sutil de preocupação.

Já era bem sabido que Flora sofreu um golpe duro na primeira aula de conjuração de feitiço do Ludger.

Por causa disso, alguns alunos, que geralmente sentiam inveja, riram dela.

Cheryl ficou preocupadíssima com isso.

— hum? Não foi nada.

— O que tem ali? Parecia que você estava espiando algo.

— Não, não. Não é nada disso. Vamos estudar logo.

— Hum.

Flora empurrou Cheryl de volta para a biblioteca.

Mesmo assim, ela não conseguia desviar o olhar do segundo andar da lachonete que estava ficando mais longe.

Depois de ser informado pela Sedina Rochen, falei para ela me encontrar na próxima vez e retornei imediatamente ao meu escritório privado.

Pendurei meu casaco no cabide e sentei em um sofá confortável, enquanto descansava meu queixo nas mãos.

‘Hora de rever tudo.’

Tinha um lugar conhecido como Escola Shamsus, onde magos negros e cientistas loucos se juntaram. Foi esse lugar que criou os lobisomens como experimento.

Era um grupo separado da Sociedade do Amanhecer Negro, mas eram ambos aliados, ou talvez estivessem apenas juntos porque possuíam a mesma intenção no momento.

Aquele que se juntou à escola Shamsus foi um dos executivos da Sociedade do Amanhecer Negro, Victor Dreadful.

A explicação de Sedina sugeria que a Sociedade do Amanhecer Negro era responsável pela invenção ou pesquisa.

‘O problema é que isso ocorreu na escola Shamsus.’

Três experimentos com lobisomens da escola Shamsus escaparam.

Eu não sabia exatamente onde o laboratório ficava, mas o alvoroço que aconteceu em Leathevelk sugeria que o laboratório ficava por lá.

Os lobisomens deveriam ter sido capturados o mais rápido possível nos primeiros dias do incidente, mas os rumores já tinham se espalhado pela cidade. Era impossível simplesmente manter como um segredo que nunca tinha acontecido, já que algumas pessoas morreram.

Um dos lobisomens até se escondeu em Sören e hospitalizou dois alunos.

Foi uma sorte não ter havido mortes em Sören, mas o problema era que a situação tinha ficado mais séria e fora do controle.

‘O certo é pedir para eles cuidarem disso sozinhos porque a culpa é deles, mas o problema é que a Sociedade do Amanhecer Negro deu apoio ao experimento da escola Shamsus.’

E, além disso, o ex-proprietário da minha identidade, Ludger Chelysie, também se envolveu nisso.

Queria muito que o outro membro fosse localizado e capturado, mas era diferente se eu estivesse envolvido.

Em outras palavras, se eu quisesse viver, teria que pegar os lobisomens antes dos outros.

‘Primeiro de tudo, minha prioridade é me livrar do lobisomem que se escondeu dentro da academia.’

Ao mesmo tempo, as patrulhas de segurança também se intensificaram.

‘Além da existência de lobisomens, os professores também vão patrulhar até tarde da noite, porque é claro que tem um agressor não identificado vagando dentro de Sören.’

Ninguém acharia estranho se eu me livrasse do lobisomem lá.

‘E eu que pensei que já tinha parado de caçar.’

Há cinco anos, acabei com as minhas caças sanguinárias e praticamente me aposentei, embora temporariamente.

A razão não era algo extravagante. Em vez disso, foi porque eu me tornei famoso demais.

Claro, acabei usando o pseudônimo do Abraham Van Helsing para que minha identidade verdadeira não fosse descoberta.

No entanto, a fonte de problemas era que, depois de caçar os monstros em Jévaudan, muitas pessoas tentaram se aproximar de mim porque me tornei muito famoso.

Então me aposentei, livrando-me dessa identidade e arranjando uma nova.

‘Quantas vezes troquei de identidade?’

A última identidade que usei foi “Gerrard”, um homem rico de meia-idade com muito dinheiro, e, depois disso, virei Ludger Chelysie.

Era uma vida falsa, não real, mas não me sentia particularmente insatisfeito ou sufocado.

Foi porque eu nasci de novo neste mundo depois de ter morrido uma vez?

Minha percepção de vida e morte se tornou um pouco diferente.

‘Mesmo assim, não quero morrer de novo.’

Eu já tinha morrido uma vez, então odiei morrer ainda mais.

Queria ter uma vida mais longa e confortável, só que precisava fazer umas coisas para que isso fosse possível.

A princípio, ir para a capital do império era apenas uma parte da minha jornada.

Aquele ataque ao trem bagunçou a minha vida.

‘Primeiro, é melhor pegar os lobisomens.’

Precisava lidar com eles antes que alguém os encontrasse.

Quebrei a cabeça, enquanto pensava em um jeito de pegar os lobisomens.

O rumor de lobisomem entre os alunos da Sören era uma situação problemática.

Até mesmo os alunos, que acabaram descartando as histórias de lobisomens como meros rumores, finalmente aceitaram a existência deles, quando vazou a notícia de que dois alunos se machucaram.

Esses rumores foram especialmente exagerados porque eram estudantes.

Obviamente, os professores precisavam suprimir a curiosidade e o vigor deles o máximo possível.

— Vocês devem estudar, estudar! Por que acreditam em rumores falsos? Vou claramente dar um exame hoje, para que fiquem focados! Vai estar por contra própria quem responder errado.

— Pessoal, tem uma patrulha nesta semana, então devem voltar ao dormitório assim que o sol se pôr. Vai receber um ponto de penalidade quem for pego vagando por aí.

— É melhor não receberem pontos de penalidade. Melhor cuidarem da própria vida.

Alguns alunos acanhados acharam que deveriam voltar para o dormitório imediatamente após a aula devido aos avisos dos professores, mas o número daqueles que não voltaram também não era pequeno.

Quanto mais orgulhoso um aluno fosse, mais quereriam fazer algo que foi proibido.

— Ei, tem um lobisomem. Seja honesto, não está curioso?

— E daí?

— Vamos pegá-lo.

— O quê? Não ouviu que receberemos pontos de penalidade se formos pegos?

— Ei. Pense nisso. Eles falaram isso porque estão preocupados com a gente, mas e se capturarmos o lobisomem, a escola não nos daria uma recompensa pelo bom desempenho?

— E se os professores nos pegarem antes de encontrarmos um lobisomem?

— Então é só não sermos pegos!

Havia até uma carta oficial no jornal que dizia que receberia uma recompensa quem pegasse o lobisomem na cidade de Leathevelk.

Os alunos do primeiro ano em particular, que ainda não tinham provado a amargura da realidade de que não eram tão grandes em Sören, sonhavam em se tornar heróis caçando o lobisomem.

Era quando estavam na flor da juventude que queriam ser elogiados por serem grandes e se exibir para os seus colegas.

— Aidan. O que acha?

Leo perguntou enquanto olhava indiferentemente para os alunos que já estavam animados com o que fazer com a recompensa que receberiam depois de pegar o lobisomem.

Bem a tempo, Aidan, que terminou de escrever as anotações da fórmula escrita no quadro mágico, perguntou de volta.

— ?

— O que foi? Não estava ouvindo?

— Por quê? O que você acabou de me perguntar?

— O que acha do caso do lobisomem?

— Ah, isso?

Aidan riu desajeitadamente.

— Bem, os professores nos disseram para tomar cuidado, então acho melhor ouvi-los. Vamos receber pontos de penalidade se formos pegos.

— Tsc. Tá. Sabia que diria isso.

— E quanto a você, Leo?

— Não sou do tipo que gosta de agir também. Se tem uma vítima, então é o que os professores precisam fazer em primeiro lugar.

Uma aluna se aproximou dos dois meninos que estavam tendo essa conversa.

Ela tinha cabelos ruivos amarrados no estilo maria-chiquinha e possuía olhos bem bonitos, o que lhe tornava muito bonita.

Ficou em frente à mesa do Aidan e deu um tapa na mesa.

Leo respondeu: — Ela está aqui de novo —, mas Aidan era diferente. Ele cumprimentou a garota, que o encarou com um sorriso brilhante.

— Oi. Tessie. Bom dia.

— Bom dia?

Tessie Friad, a garota que foi cumprimentada, franziu as sobrancelhas enquanto encarava o Aidan.

Leo suspirou com a reação dela.

— Ei. Você já perdeu, então não está na hora de parar?

— Perdi? Foi um empate. Ainda não foi decidido. E isso é entre mim e Aidan. Não dá para cuidar da sua vida?

— Hah.

Leo negou com a cabeça.

Não fazia muito tempo desde que Tessie Friad se aproximou do Aidan desse jeito.

Sendo exato, aconteceu durante a batalha da magia.

Aidan, que ainda não sabia de nada, teve uma batalha com Tessie, e foi aí que a relação entre os dois começou.

A situação era vantajosa para Tessie, mas o problema era a magia arcana do Aidan.

— Vamos lutar sério de novo. Sem nos segurarmos desta vez.

— Oh, oh? Eu… Não sei.

A batalha então terminou em um resultado bastante vago de um empate, mas Tessie não conseguiu aceitar.

Ela sempre tentou o seu melhor para estudar magia, a fim de reviver sua família nobre quase decaída, o Visconde Friad.

Chegando em Sören, ela teve a ideia de que deveria dar o seu melhor no primeiro ano. Na verdade, foi tão notável que suas notas de entrada ficaram entre as cinco primeiras.

No entanto, seu orgulho foi ferido quando não conseguiu uma vitória adequada na classificação da aula de combate mágico e por ter perdido para um plebeu.

Seu orgulho foi ferido.

E o feitiço que Aidan estava prestes a mostrar então…

Certamente não era um tipo de feitiço normalmente visto. Ela poderia ter visto que tipo de feitiço era se o professor não tivesse encerrado a batalha.

— De qualquer forma, venha comigo hoje à noite depois da aula.

— Sinto muito, Tessie, mas acho que não posso fazer isso hoje.

— Então, amanhã!

— Amanhã é um pouco…

— Por quê?!

— Como assim, por quê? Tem um lobisomem vagando por aí, então não podemos fazer nenhuma atividade à noite. Vamos ser penalizados se formos pegos pelos professores.

— Argh.

Ouvindo a desculpa do Aidan, Tessie cruzou os braços e depois zombou.

— Está tentando fugir de mim com essa desculpinha? Já entendi tudo. Está com medinho?

Foi uma provocação direta.

Tessie esperava que Aidan fosse provocado e gritasse: “O quê? De jeito nenhum!”, mas a reação dele foi diferente.

— ? Sim. Então pense nisso dessa forma.

Aidan decidiu ceder, porque não queria brigar com sua amiga; embora a própria Tessie desaprovasse fortemente que era amiga dele.

Nunca esperou por essa resposta madura.

Franzindo as sobrancelhas, Tessie gritou na frente do rosto do Aidan.

— Uma competição então! Aidan!

— Hã? Que tipo de competição?

— Se não pode lutar comigo, podemos fazer outra coisa.

— Bem, então o que…

— Lobisomem.

Quando o assunto surgiu, Aidan e Leo se entreolharam antes de olhar novamente para Tessie.

Eles já ficaram ansiosos com o tipo de oferta ridícula que ela faria.

— A pessoa que pegar o lobisomem primeiro ganha a aposta. O que acha? Não vai fugir porque está com medo, né?

— Não…

— Beleza. Nós vamos fazer isso.

— Leo?!

Aidan estava prestes a rejeitar porque era perigoso, mas ficou chocado com a ação do Leo que interrompeu suas palavras.

— Está bem! Quem perder concede um desejo para quem ganhar!

— Vê se não pega leve conosco.

Ouvindo o tom provocativo do Leo, Tessie saiu depois de dizer: — Claro!

— Leo. Por que aceitou essa disputa ridícula?

— Você é idiota. Se não aceitasse, era óbvio que ela nos incomodaria de novo. É por isso que concordei para sair. Olhe. Ela se mandou na hora. A paz finalmente chegou.

— Mesmo assim… Mentir é errado. Eu não me importo com o lobisomem em primeiro lugar.

— Idiota. Esse é o problema agora? Os professores cuidarão dos lobisomens de qualquer jeito. Só precisamos ficar parados. Seja uma competição ou o que for, nenhum de nós vai ganhar para começo de conversa.

— Mas Tessie parecia sincera sobre isso. E se ela se deparar com o lobisomem antes dos professores?

— Ei. Ela não faria uma coisa tão imprudente sozinha, a menos que seja uma idiota.

— Oh, hum. É verdade, mas, sendo honesto, se tratando da Tessie, é bem capaz que ela vai.

— Nem ferrando…

Aidan e Leo olharam para a porta dos fundos da sala de aula onde Tessie tinha desaparecido ao mesmo tempo.

— …

— …

De jeito nenhum ela faria uma coisa tão imprudente…

Mas…

Eles poderiam negar isso com tanta confiança?

— Ela… falou sério?

— Eu te avisei.

Tessie, que conheceram nos últimos dias, tinha a personalidade que definitivamente faria o que disse que faria.

Ela possuía uma personalidade forte na qual cerrava os dentes e ainda fazia, mesmo que fosse perigoso.

Essa era a Tessie Friad.

Os dois olharam pela janela.

Lá, viram uma garota familiar com cabelos ruivos bufando, enquanto se dirigia a algum lugar.

A direção era a oposta do dormitório feminino.

Estava indo para uma floresta perigosa onde os professores tinham avisado para nunca ir no início do semestre.

— Temos um problema.

Eles tinham que impedi-la.

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