Cap. 88 – Vida Diária Após a Prova (2)
Rene estava confusa, esperando que alguém pudesse ajudar. Era verdade que quis correr, mas não esperava que quem iria ajudá-la seria Freuden Ulburg.
Mesmo em tenra idade, ele liderava a facção da nobreza na academia. Sören continha inúmeros gênios e super-humanos que resolviam tudo por conta própria sem serem governados por ninguém, mas isso não significava que a luz do nome Freuden estivesse desaparecendo.
“Você é mesmo assustador, assim como dizem os rumores.”
Os rumores também eram populares entre os plebeus. Então, quando o encontrou pela primeira vez, se surpreendeu ao descobrir que ele era uma pessoa inesperadamente fácil de lidar. Agora, notou que os rumores não mentiam. Ele, de fato, dava medo.
— Por que você não está respondendo? Eu fiz uma pergunta difícil?
Santoni sentiu o perigo e logo abriu a boca.
— Eu estava apenas educando uma plebeia atrevida.
Os olhos de Freuden se voltaram para Rene.
Rene tremeu de modo involutário. Ela congelou sem sequer pensar em se levantar. Pensando bem, não era uma situação em que gostaria de estar.
O oponente era Freuden, e ela era somente uma plebeia. Entre Santoni e ela, era óbvio a quem ele iria recorrer.
— Então.
Freuden, entendendo tudo, abriu a boca.
— Você está dizendo que os quatro estão educando a plebe?
— Sim, sim, sim, sim.
— Você, Qual é o seu nome?”
— É Santoni Oatmouth.
— Oatmouth, humm. Do conde Oatmouth? Acho que ouvi falar dele vagamente.
Ele nunca ouviu falar da família de um conde?
Até Santoni, que se sentiria insultado, aceitou o fato como se fosse natural.
— Então, o filho da família Oatmouth, juntamente com outros três, está em um lugar tão remoto intimidando uma plebeia?
— O que você quer dizer com “intimidando”? — Uma das meninas do grupo deu uma desculpa às pressas.
— Isso não é verdade. Estamos apenas a educando.
— Isso é educação?
— Sim!
Freuden era popular entre as mulheres jovens não só porque era líder de facção, mas também por causa de sua aparência. Portanto, as duas que estavam com Santoni deram desculpas desesperadas para ficar bem na frente dele sem saber que suas ações o estavam irritando.
— A culpa é dela. Ela se atreveu a ficar na frente dos nobres e nos ignorar.
— Isso mesmo! Estávamos apenas tentando dar um sermão a uma pobre atrevida!
— Que barulho — disse, franzindo a testa.
— Senhor Freuden?
— Não apenas barulhento, é nojento.
— Como assim?
Os quatro não entendiam por que ele estava tão hostil. Eles estavam apenas punindo uma plebeia. Por que ele estava tão zangado? Na verdade, por que ele estava lá?
— É porque interrompemos seu descanso?
— Você não lembra?!
— O quê? Como… Sem chances. É por conta dessa garota…? Ha, ha, ha. Sem chances.
Freuden Ulburg? Preocupado com uma plebeia? Irritado?
Santoni percebeu que Freuden devia ter se sentido mal porque eles deixaram uma plebeia suja em seu caminho e assentiram em um palpite selvagem.
— Sinto muito interromper sua pausa. Cuidarei disso em um lugar tranquilo imediatamente.
— Vocês não estão entendendo.
— O quê? Se não for…
— Eu não consigo acreditar nisso. — Freuden estalou a língua e soltou as mãos. — Não dá pra mim.
— O quê? O que é…?
Quando Santoni estava prestes a perguntar, a atmosfera tornou-se várias vezes mais pesada, o pressionando de cima para baixo. Ele caiu feito um sapo no chão e ficou de bruços.
– Sr. Freuden! O que está fazendo?
O amigo de Santoni se aproximou e perguntou. No entanto, seu protesto foi extinto com tanta facilidade quanto a de apagar uma vela ao enfrentar o olhar de Freuden, que ia além dele e alcançava as duas nobres. Tremendo, soavam de nervosismo.
— Você ainda não sabe por que estou fazendo isso?
— Sim? Não sabemos por que o senhor está fazendo isso.
— Isso é o suficiente. Não vale a pena.
Freuden soltou sua magia esmagadora e mal se livrou da pressão, Santoni ofegou e se levantou, o rosto coberto de sujeira. Tinha uma mistura de raiva, constrangimento e medo na sua expressão.
— Deixem a criança e vá embora..
— Você está defendendo os plebeus?
— Plebeus? Isso é engraçado.
Freuden levantou o canto da boca e riu.
— Eu só não queria ver o lixo que não era aristocrático. Por quê? Você está com raiva porque de repente entrou em uma situação difícil?
— Oh, não.
Santoni baixou a cabeça de imediato. Mesmo que fosse filho de um conde, seu oponente era filho de um duque. Além disso, ele sentiu o quão forte Freuden era quando ficou sob seu feitiço. Não havia sinal do processo de manifestação mágica, e ele foi humilhado sem saber como.
— Saiam. Não vou repetir.
Vendo Santoni e seus lacaios fugindo como soldados derrotados, Rene só pôde assistir à cena, a boca entreaberta. Ele suspirou e se aproximou dela quando o grupo de Santoni desapareceu por completo.
A linha enfim estava saindo..
— Veterano?
— Levante-se.
Freuden disse e estendeu a mão para Rene. Line olhou para o rosto e as mãos dele alternadamente e logo se esticou sozinha.
Freudian encolheu os ombros e afastou as mãos e Rene se curvou.
— Agradeço a sua ajuda…
— Eu fiz o que tinha que fazer.
— Então eu vou embora.
Rene soltou um profundo suspiro vendo a lancheira deitada no chão.
“Estou tendo dificuldades com os custos dos livros didáticos, e não posso acreditar que o arroz que mal preparei está agora no chão.”
— Foi o almoço?
— Foi.
— Vai ser difícil comer isso. O que fará?
— Não, não! Está tudo bem! Mas as batatas podem ser comidas. É só eu bater na mesa.
— Já… foi pro chão.
Line também sorriu desajeitadamente e encobriu.
— Hehe! É brincadeira. Eu deveria pular o almoço. Isso é ótimo. É perfeito se você pensar em fazer dieta. “
— Parece não haver mais nenhum lugar a perder.
— Obrigado pelo elogio.
Rene sorriu amargamente. Ela estava muito grata por Freuden ter ajustado seu humor.
Depois de um breve olhar para ela, Freuden se virou e disse:
— Siga-me.
— O quê?
— Eu ia almoçar agora mesmo.
— Hum… Se é almoço, você come aqui?
— Eu gosto de comer em um lugar tranquilo.
— Oh, naquele jardim?
— Sim, e eu basicamente embalo minhas próprias refeições.
— O quê?
Rene, perdida, pensou que já era água derramada e seguiu os passos de Freuden.
O lugar para onde ela o seguiu era o pequeno jardim que ela havia visitado antes. , era perto do jardim onde Santoni a forçou. Talvez seja por isso que Freuden ouviu o barulho e veio verificar.
— E aí
Freuden pegou um pequeno pacote de um lado do terreno baldio. Dentro dele havia uma lancheira luxuosa, mas o conteúdo interno era mais impressionante do que o exterior.
Estava cheio de pratos luxuosos que ela não conseguia imaginar e estava decorado bem, então apenas olhar para ele a fez beber água na boca.
— Este é o seu almoço?
— Sim. Vamos compartilhar, se não se importa.”
— O quê?
— Eu não acho que posso terminar tudo sem ninguéém. Eu fiquei animado e fiz demais.
— O quê?
Rene não teve escolha a não ser se surpreender quando soube que Freuden fez seu próprio almoço.
— De jeito nenhum. Você fez tudo isso?
— Sim, cozinheiros familiares não são confiáveis. Eu leio livros desde os sete anos de idade e sempre cozinhei e comi minhas refeições.
— Desde que você tinha sete anos de idade?
A cabeça de Rene estava tonta. O que ela fazia nessa idade?
Rene tentou se lembrar do passado, mas nada veio à mente porque ela era uma órfã sem pais e sem casa em primeiro lugar.
Ao voltar a si, estava crescendo em uma igreja, e quando ela cresceu, ela foi notada por um estranho mago, aprendeu uma variedade de magia e, graças ao sistema de tratamento preferencial, ela foi admitida em Sören
— Tente.
— Posso mesmo fazer isso?
— Vai logo.
— Ah, sim.
Era difícil aguentar a tentação de dizer não, então assentiu, como não seria educado. E assim que pegou um pedaço de carne com um garfo preparado, Rene arregalou os olhos com a festa de sabores explodindo em sua boca.
— Meu Deus. É tão bom!
Não tinha tanto apetite, então comeu quase tudo, mas não ao ponto de não saber a diferença entre os pratos elaborados.
Ela, então, viu o quão grande Freuden era. Boa família e ótimo. Ele é um nobre que até sabe fazer tarefas domésticas. Ele é como o personagem principal de um romance muito popular entre os jovens nos dias de hoje.
Rene se perguntou por que tal pessoa cuidava tão bem dela.
Talvez?
Ela, que tinha expectativas, balançou a cabeça.
“Tenho certeza de que ele acha que sou uma boa pessoa. Vamos apenas comer.”
Comer algo delicioso lavou todas as coisas ruins que aconteceram há algum tempo.
Freuden olhou silenciosamente para Rene, enquanto ela estava comendo.
* * *
E a noite caiu.
Lâmpadas de rua, acesas por magia, iluminaram a estrada, e luzes que ainda não haviam sido desligadas de vários edifícios vazaram pelas janelas.
Caminhei na escuridão, onde nem mesmo uma luz assim poderia alcançar, até a entrada da Floresta da Fantasia, porque prometemos nos encontrar aqui.
“Você ainda não veio.”
Naquele momento, Selina levou os alunos para lá para que pudessem fazer um contrato com os espíritos, mas nenhuma presença foi sentida ao seu redor agora.
Ocasionalmente, espíritos brilhando fracamente no escuro apareciam, mas quando o viam, ficavam surpresos e fugiam.
Hoje ele encontrará uma Primeira Ordem. Ele se perguntou que tipo de pessoa ele era e se sua identidade seria vista.
“Você veio cedo.”
Uma voz veio da escuridão. Ao mesmo tempo, chamas tremulavam no ar, e logo se transformou em uma bola de fogo do tamanho de um punho humano.
Olhei para a chama com um olhar moderado.
