Academy’s Undercover Professor – Capítulo 93 - Anime Center BR

Academy’s Undercover Professor – Capítulo 93

Cap. 93 – Duelo Mágico (1)

— Me solta!

Ivan Luke despertou para a intensa pressão em seu pulso e sacudiu seu braço.

“Mas que força é essa?”

A mão dele não se mexia. Como tal, o aperto de Rudger era mais forte do que ele poderia ter imaginado, contradizendo a sua crença de que magos só liam livros.

— Ei, sabe quem sou? Você quer perder seu emprego agora?!

— Se você puder.

Havia uma ligeira sombra no rosto de Rudger.

— Tente.

— Isso… isso…!

— Vamos parar por aí.

Foi o assistente de Ivan que interveio. Rudger olhou para ele e depois para os arredores de soslaio. Antes que percebesse, os seguranças estavam os cercando.

— Pare e solte essa mão. Caso contrário…

— Caso contrário, o quê?

Rudger perguntou de volta com uma voz brusca.

No momento em que o assistente estava prestes a hesitar, sua voz não saiu direito. Ele engoliu em seco e sentiu um suor frio correndo por sua testa.

“Esse cara é fora do comum.”

Ele pensou que ganharia se lutassem, pois ele era um mago profissional diretamente empregado por Luke, por mais que Rudger fosse professor de Sören. Agora ele estava inclinando a cabeça para uma criança muito mais jovem do que ele e não podia fazer nada.

“Este olhar, este espírito. Eu sinto que meus ossos estão congelando, mesmo que eu esteja simplesmente de frente para ele. Ele é mesmo um professor novo?”

Ele mudou de ideia a ver Ivan bufando tentando dar um passo para trás. Ele não podia recuar.

Mesmo que Ivan fosse um idiota, era o único parente vivo do diretor. Não tinha a capacidade de herdar seu legado, e o diretor também não demonstrava muito carinho por ele, porém continuava sendo um parente. Por isso precisava de proteção.

Os três guarda-costas eram compostos por membros da Academia de Cavaleiros.

“Sim, não vamos perder.”

No entanto, a única coisa que o incomodava era a localização desfavorável. Se houvesse uma briga em uma estrada escura sem ninguém por perto, poderia lidar com isso em silêncio, mas era um salão repleto de convidados ilustres observando interessados.

“Apesar de o caráter do mestre já ter se espalhado por aí, se tentarmos suprimir a situação com força, a imagem do grupo será severamente danificada.”

Era embaraçoso e irritante, mas na situação atual, tinha que lidar com isso da melhor maneira possível.

Ele terminou seus cálculos e começou a falar.

— Vamos parar por aqui. Se lutarmos, feriremos outras pessoas.

Como ele disse o mais gentilmente possível, Rudger soltou a mão de Ivan. Mal libertado, Ivan agarrou seu pulso latejante e lambeu seus lábios.

— Ei, seu maldito nobre caído…

— Jovem mestre, vamos parar. Há muitos olhos em nós ago…

— Ei, seu lixo — falou Ivan após dar um tapa no rosto do assistente. — Eu te disse para me chamar de diretor.

— Sinto muito… diretor.

— Veja só o meu braço. Você não pode ver? Quer que eu te demita depois de tudo isso? Você quer ser demitido?

— Não…

De repente, a atmosfera começou a tomar um rumo estranho. O assistente suspirou por dentro ao ver os olhos vermelhos de Ivan. Parecia que a situação não podia mais ser resolvida através da conversa.

— Você acha que eu deveria deixar isso passar na frente de tanta gente? Hein? Responda-me.

— Não.

— Não, certo? Certo? — Ivan olhou para Rudger com os olhos cheios de hostilidade. — Farei com que seja demitido pra ontem. E sabe de uma coisa? Eu mantenho minha palavra.

Por ser da família Luke e filho do diretor da academia, tinha um grande poder político. Não era nada para ele cortar um novo professor se ele, que financiava bastante Sören todo ano, pressionasse a gestão de Sören para isso.

Rudger, assistindo do começo ao fim, se perguntou o que estava acontecendo. Originalmente, deveria ter deixado seu assento e começado a procurar a Primeira Ordem, mas Ivan arruinou seus planos.

“Há muitos olhos ao redor, mas não parece que alguém vai me impedir.”

Rudger estava pensando em como fazer isso quando alguém chegou.

— Diretora…?

A diretora de Sören e espetacular maga Elisa Willow, com um vestido preto cheio de longos ornamentos, apareceu com um sorriso inocente.

“Veio me ajudar?”

Diferente de Rudger, que tinha uma expectativa curiosa, Ivan Luke já estava irritado. Ao surgimento de uma nova pessoa, ele olhou para Elisa com uma expressão como se quisesse devorá-la.

— Quem é você?

— Eu? A diretora de Sören.

— O quê?

Ivan olhou para Elisa um pouco perplexo. Ele já ouviu falar dela, mas era a primeira vez que ele a via, então não a reconheceu de imediato. Uma jovem daquelas era a diretora? Ele achou isso bom.

— Como você educa seus professores?

— Educação? Como assim, educação?

— Esse nobre caído foi violento comigo!

As pessoas não teriam chamado de violência, mas Ivan acreditava que ele era uma vítima.

— E? — indagou ela, ainda sorrindo.

— E? Demita-o agora mesmo. Se você quiser continuar a ser patrocinado pelos Lukes, é melhor fazer o que peço.

— Luke? Ahhhhh. Você é o filho do diretor Luke.

Como se Elisa tivesse entendido agora, bateu palmas e assentiu. Ivan sorriu, crendo que alguém com quem ele pudesse se comunicar havia chegado, mas entrou em colapso logo em seguida.

— E?

— Hã? Você não me ouviu? Luke…

— O chefe dos Lukes é Theodore? Por que você decidiu isso por conta própria?

— Embora eu não seja diretor, sou o único filho dele, então tenho poder suficiente para decidir.

— Ah, sério? Então você discutiu tudo isso com seu pai?

A observação deixou Ivan sem palavras. Não havia como ele ter falado com seu pai, já que ficou com raiva e gritou sem pensar.

— Meu pai se sentiria da mesma maneira. Eu sou o filho dele. Você não sabe disso?

— Sério? Isso é um alívio.

— O que você quer dizer com alívio?

— Aconteceu de o diretor estar aqui!

— Como é…?

O rosto de Ivan ficou estúpido.

O diretor presente? Não, não podia ser.

— Uma mentira como essa não vai funcionar…

— Não seria melhor ver por si mesmo se eu menti ou não? — falou Elisa, indo um pouco pro lado.

Ivan foi capaz de encontrar uma pessoa espalhando uma forte presença além da multidão obscurecida por Elisa. Um velho de cabelos brancos estava de pé em sua bengala e olhando para ele.

Um velho de cabelos brancos estava de pé em sua bengala e olhando para ele.

O rosto de Ivan fiou pálido feito folha de papel. Ele estava correndo solto sem saber o significado da palavra “medo”, mas ele não conseguia enfrentar seu pai.

— Pai?

— Seu inútil, eu te disse para vir e construir uma rede de contatos, mas o que você está fazendo?

— Não é isso…

— Pare de dar desculpas. Foi problemático confiar essa tarefa a um idiota como você.

Theodore Luke olhou para Ivan com raiva e baixou a cabeça a Elisa.

— Desculpe, diretora. Meu filho estúpido fez isso sozinho.

— Está tudo bem. Pelo contrário, não há muitas pessoas que se atrevem a dar um passo à frente assim para mim hoje em dia, então me pareceu autoconfiante.

— Obrigado por dizer isso…

O olhar de Theodore logo se voltou para Rudger.

Ele estava bastante descontente com a situação. Mesmo que Ivan tivesse cometido um erro, não havia como admirar quem quase brigou com seu filho.

Foi então que Elisa interveio.

— Mas acho que fui um pouco dura com seu filho.

— Diretora Elisa? Agora…

— Então, eu gostaria de lhe dar uma chance. Agora vamos acabar com a situação em ordem entre as partes.

Theodore leu algo à sua maneira e logo se calou; o mesmo para Rudger, que estava observando.

“Fiquei aliviado que tenham intervido.”

O diretor olhou em segredo para ele. Os cantos de sua boca estavam estremecendo como se ela não pudesse suportar a situação divertida.

“Eu acho que ela é um pouco inconstante.”

O fato de ela ter esse tipo de personalidade foi o que percebi ao encontrá-la várias vezes. Sou grato por ela ter mediado, mas parecia querer levar o jogo na direção que ela queria.

— Vocês dois vão competir na frente de todos. O que acham?

Com essas palavras, os olhos do público que assistia se iluminaram de interesse. O que ela disse foi simples: um duelo.

— Claro! Ivan não sabe magia, e o senhor Rudger é um mago. Nesse caso, não pode ser uma correspondência igual. Então darei a Ivan a chance de escolher alguém para lutar em seu lugar.

Ivan não entendeu por que Elisa disse isso de repente, mas então ele olhou para Rudger, cerrou os dentes e assentiu.

— Tudo bem! Era isso que eu queria!

Enquanto ele pensava, Elisa olhou para Rudger como se perguntasse: “o que acha? Pode fazer isso?”

Vendo isso, Rudger suspirou por dentro.

“Mas não posso dizer não.”

Foi Elisa quem acalmou Ivan, que estava prestes a correr gritando por aí, não importava o que dissessem. Além do mais, o método de duelo também não era ruim para ele.

Se ele forçasse a situação a uma conclusão vaga, Ivan teria maus sentimentos por ele por um longo tempo e agiria nos bastidores. Todavia, se tivessem um duelo na frente de todos e chegassem a uma conclusão limpa, a história seria diferente.

Até mesmo o diretor assistia, então Ivan não podia entrar em fúria.

“Não, ele só está confiante de que vencerá.”

Rudger não retaliaria pela derrota na presença de tantos olhos, e se Ivan tentasse fazer algo, Theodore, o diretor, não deixaria.

— Sinto muito, Rudger. Foi por minha causa.

— Não, está tudo bem.

Rudger balançou a cabeça para Selina, que estava arrependida.

— Mesmo assim, senti que precisava estar nessa posição pelo menos uma vez.

— O quê?

Em pouco tempo, o centro do salão foi esvaziado e um grande espaço foi aberto.

O público, que se retirou para fora, olhou para Rudger com interesse. Entre eles estava o desprezo por Rudger vindo de seu inimigo Chris Benimore.

— No final, é assim que funciona.

Ivan escolheu seu assistente, um mago habilidoso que já serviu nas forças armadas.

— Não me segurarei.

Ele puxou um bastão da cintura e apontou para Rudger, que respondeu com um encolher de ombros enquanto erguia também um bastão.

Um duelo entre um mago profissional contratado pelos Lukes e um novo professor de Sören era um evento especial que não podiam ver em nenhum outro lugar.

— Agora, mostrem-nos uma partida legítima! Comecem!

Ao grito de Elisa, o ajudante de Ivan logo conjurou um feitiço, pretendendo acabar com aquilo o mais rápido que pudesse, já que era o melhor que ele poderia fazer por um júnior talentoso.

As coisas mais importantes em uma batalha mágica eram a velocidade de conjuração e precisão. Na verdade, ele lutava conjurando feitiços rápidos a fim de dominar seu oponente.

Ele também fez contribuições significativas graças a essas habilidades quando se juntou ao exército, e a razão pela qual ele foi contratado após sua aposentadoria foi por causa disso.

Ele passou por esse tipo de luta muitas vezes no passado e sempre ganhou, então pensou que seria exatamente como os do passado.

— Mas…

No momento em que ele estava prestes a liberar sua magia, viu que seu oponente manifestava uma quantidade muito maior de feitiços que engoliam sua magia como um maremoto.

Ele nem teve tempo de responder.

O que se seguiu foi uma dor excruciante que percorreu seu corpo e ele caiu inconsciente, calando os outros em um instante.

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