Epílogo II – Homicida Lunático
Tradutor: PH
Um policial do distrito deu um relatório ao inspetor Edward Noah.
“Então, eu ouvi que encontraram sobreviventes.”
“Sim, um homem e uma mulher. Nós acreditamos que eles eram membros da gangue de assaltantes de trem.”
“Qual é a condição deles?”
“A mulher feriu o pescoço, mas seus ferimentos não são fatais. O homem está em condição crítica, e o inspetor Sullivan está questionando-o no hospital agora mesmo.”
Os policiais estavam ao redor de algo, ao lado do lugar onde os sobreviventes foram localizados.
“Então por que esse pilar está quebrado mesmo?”
“Talvez o sobrevivente chocou-se contra ele?”
“Ou talvez deu um soco…?”
“Isso é impossível!”
“Mas… Você viu seu braço também!”
“E é por isso que não posso negar. O que ele é, um monstro?”
“Eles provavelmente terão que amputar aquele braço.”
Os homens lembraram-se do braço esquerdo mutilado do sobrevivente, e diversos deles encontraram-se passando um pouco mal novamente.
O braço esquerdo do homem de branco sobrevivente havia ficado só os ossos até seu ombro. A carne havia sido literalmente arrancada de seu braço. Isso por si só era inacreditável, mas algo ainda mais chocante logo ocorreu.
Esse mesmo homem agora estava cooperando com a investigação como se nada estivesse errado.
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Bill Sullivan estava questionando Ladd em um hospital há poucos quilômetros dali.
“Então, você está admitindo sua culpa?”
“Quem sabe? Oh, só deixa eu falar, eu apenas matei pessoas em autodefesa. Admito a tentativa de sequestro, mas lembre-se dessa outra parte, beleza?”
“Uh, bem… Seu advogado deve saber disso.”
Bill levantou-se para sair, quando Ladd subitamente fez uma pergunta.
“Você já ouviu falar sobre Huey Laforet?”
“Hm, claro. Ele é meio que uma celebridade, de certa forma.”
“Você sabe para qual prisão enviaram ele?”
“Ainda não foi decidido, mas se eu fosse chutar, diria que provavelmente levariam ele para Alcatraz.”
“É mesmo? Obrigado.”
“Claro… Se cuida. Nós vamos te introduzir para um técnico de próteses antes do julgamento.”
Com isso, Bill Sullivan saiu do cômodo.
Alcatraz, huh? Nada mal, nem um pouco mal. Imagino o que eu teria que fazer para ir até lá. Heh.
Imaginando o prazer que sentiria ao matar um imortal, Ladd dormiu com um olhar de êxtase.
