SS – Kushida Kikyou – Caminho da sobrevivência

 

Já haviam passados 10 minutos desde que todas as meninas que trabalhavam como empregadas começaram a se preocupar com o que estava acontecendo fora da sala de aula.

Isso se devia naturalmente à quantidade insana de clientes esperando no corredor.

Eu tinha um pouco de tempo extra sobrando e saí para verificar.

Ter uma fila era algo que valia a pena comemorar, mas Ayanokouji-kun não parecia nada feliz, pois ele olhava para o mesmo cenário que eu.

“Isto é ruim. Estamos começando a ver os clientes cansados de esperar e saindo.”

É isso mesmo. Mesmo tendo tantos clientes, não podíamos atender a todos.

As pessoas que esperavam na fila já devem ter esperado cerca de 30 minutos.

Pense.

Ayanokouji-kun e eu não éramos os únicos preocupados com quando estas pessoas na fila iriam se dispensar.

As meninas que estão trabalhando dentro do Maid Café também devem estar preocupadíssimas.

Nesse caso, eu tinha que fazer alguma coisa.

Sei muito bem como é difícil sobrescrever impressões ruins ou melhorar sua própria imagem, mas também não tenho outras opções além de aceitar o desafio.

“Ayanokouji-kun, posso sair um pouco? Eu tenho um plano.” “O que você está planejando fazer?”

“Os convidados à espera estão entediados, mas todos eles demonstram grande interesse no Maid Café. Porém, eles estão ficando com fome e não é surpresa que estejam começando a sair.”

“Você está certa.”

O método mais rápido para mantê-los aqui é…

É o plano de amostra de alimentos das lojas de departamento!

Atraí-los com pequenos pedaços de alimentos e pressioná-los para ficarem os coagindo com sorrisos.

Ia mantê-los à força.

Peguei uma pequena sacola com biscoitos como lembrancinha e caminhei em direção às pessoas que esperavam na frente.

“Sinto muito pela espera!”

Peguei educadamente um biscoito e os distribuí a cada cliente, mantendo a discrição.

E repeti isto até chegar ao final da fila, espalhando a comida por toda parte.

Tudo o que eu tinha que fazer agora era ficar perto deles e assistir.

Se alguém estivesse prestes a sair, eu usaria olhares e gestos para apelar para eles e transmitir como seria ruim para mim se eles saíssem.

Posso contribuir para a classe, assim como fazer meus colegas de classe se sentirem em dívida comigo, uma técnica importante.

Era como matar dois coelhos com uma cajadada só.

Essa é a minha arma. Uma estratégia para evitar a expulsão e para enfatizar minha própria presença ao mesmo tempo.

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