Um homem sábio nunca corteja o perigo.

Desde jovem, sempre tive o cuidado de manter distância dos outros.

Por que eu tomei essa decisão, vocês devem está se perguntando?

Porque simplesmente era mais confortável para mim e dessa forma, eu nunca me encontraria em nenhum problema.

Não fazia nem amigo nem inimigo.

Era fácil para mim ter relacionamentos que não se aproximavam nem se separavam.

No entanto, houve uma vez em que fui pego em uma briga inconsequente entre crianças.

Apenas porque eu estava perto.

Das quatro pessoas ali, me excluindo é claro, três delas perseguiam implacavelmente uma outra criança.

Os três estavam se comportando de forma arrogante, no entanto, não estavam sendo muito irracionais e tudo simplesmente começou de uma mentira.

O garoto que estava sendo perseguido estava claramente angustiado e estava mentindo para os outros três.

Creio que era algo trivial.

Se bem me lembro, era algo que ia no sentido de saber se tinham conseguido um autógrafo de alguma celebridade.

O trio queria que esse garoto se desculpasse com todos eles e admitisse que tinha mentido.

Por outro lado, o outro garoto insistiu com firmeza e inflexivelmente que não havia mentido e se recusou a se desculpar.

Tendo coincidentemente me deparado com essa cena, analisei objetivamente a situação e exortei o garoto que mentiu a se desculpar, mas o garoto manteve firme sua convicção até o fim.

Foi apenas uma mentira barata. Totalmente sem sentido.

Achei que havia a possibilidade de escalar e eles acabarem se machucando, mas não fiz nada para intervir.

Em primeiro lugar, aquele que mentiu inutilmente foi aquele que estava errado.

Não sei se foi o orgulho dele ou outra coisa atrapalhando, mas foi realmente inútil.

Não havia razão para salvá-lo.

Não tinha nada a ver comigo.

Era nisso que eu acreditava do fundo do meu coração.

Ou melhor, eu até pensei que ele deveria ter sido espancado pelo menos uma vez para lhe ensinar uma lição.

No entanto, o garoto que mentiu acabou se safando.

Nessa situação, quando ele caiu em um grande aperto, um terceiro apareceu de repente e astutamente salvou o garoto.

Justamente por ser amigo do garoto, defendeu a mentira sem condená-la.

Aquele jovem me deixou com um gosto ruim na boca. A justiça não foi feita.

Afinal, quem estava certo era o trio que não havia mentido.

Os sentimentos obscuros em meu coração não foram esclarecidos.

Quem deveria estar certo?

Era o trio arrogante que falou a verdade, ou a pessoa restante que forçou uma mentira?

Era o terceiro que salvou seu amigo apesar de saber que era mentira?

Houve um cara que assistiu a esta peça do princípio ao fim.

Essa pessoa colocou a mão na minha cabeça e disse o seguinte:

“Se você não tem o poder de ajudar, não faz mal fugir ou ignorar os pedidos de ajuda. Contudo, se você tiver o poder e optar por não usá-lo, você seria simplesmente um tolo.”

Naquela época, eu ainda não entendia. Eu me perguntei se ele estava me dizendo para abandonar o mentiroso.

Mas à medida que amadureci, passei a entender o significado de suas palavras.

“Ajudar” não se referia necessariamente a ajudar a criança que mentiu.

Se eu tivesse o poder de controlar a situação, acho que seria possível acabar com a situação, independentemente do lado em que eu estivesse.

Mesmo agora, ainda me lembro das palavras daquele estranho que tinha encontrado pela primeira vez.

Desde que me matriculei na Advanced Nurturing High School, escolhi socializar com outras pessoas, embora não fosse meu forte.

Se alguém estivesse tendo problemas, aprendi a dar uma mão, embora apenas um pouco.

Eu pensei em ficar ao lado de Ichinose e apoiá-la, já que ela era amplamente reconhecida por todos como a líder da classe.

No entanto, no final, as coisas não correram bem e meu coração foi despedaçado.

Enquanto eu estava nesse estado, fui salvo por Ayanokouji Kiyotaka.

É… Ayanokouji… O destino pode realmente ser uma amante inconstante.

Fim do Prólogo.

Ryuuji Kanzaki

INFORMAÇÕES

Idade: 16

Aniversário: 5 de dezembro

Altura: 174 cm (5’8½”)

ID: S01T004662

Ocupação: Representante de classe estudantil

Classe: 1-B (1º ano) 2-C (2º ano)

Pontos: 176408

ESTATÍSTICAS

Habilidade Acadêmica: B+ (77)

Habilidades Físicas: B (70)

Pensamento Rápido: C+ (60)

Contribuição Social: B (71)

Geral: B (69)

CURIOSIDADES

Ryuuji compartilha o mesmo número de identificação de estudante com Satoru Kaneda.

Para o arco do 2º ano, quando perguntado sobre suas aspirações para o próximo ano, ele respondeu ‘Mudar minha classe para que eu me torne mais forte e capaz de mirar na classe A.

AGRADECIMENTOS AOS APOIADORES

É com imensa gratidão que venho agradecer a todos vocês.

Isabela, Mardson, Alex Rodrigues, José Carlos, Ermilton, Richard Silva e João Heribaldo.

E a todos que acompanharam a tradução e sempre comentam nos capítulos.

NOTAS DO PRÓLOGO

1 – Salve salve pessoal! Tinky Winky na área, parei de traduzir COTE no volume 10 quando ainda estava começando nesse mundo de tradução sem saber de nada, apesar de que o pessoal está sempre revisando vocês devem ter notado nos erros aqui e ali nos capítulos iniciais da novel, com isso foi entrando o pessoal e acabei deixando na mão deles essa novel, no momento estão todos ocupados, Trabalho, Estudos, Cursos e Etc.

Então estou voltando com a tradu de COTE, espero que gostem dela, e claro, em comparação a antes está bem melhor.

2 – Esse volume ainda não foi lançado, só vai ser dia 25/10/22, esse prólogo foi traduzido da versão Trial, vou colocar um link abaixo para os curiosos.

Link: (Clique Aqui)

3 – Sobre o próximo capítulo, não esperem nada menos do que dia 20 do mês que vem.

LEIA ENQUANTO AGUARDA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Hai to Gensou no Grimgar (Link da Novel)

15 Volumes Traduzidos

Sinopse: Desperte…

Por que estamos aqui? Por que fazemos isso? Antes de Haruhiro notar o que acontecera, foi cercado por trevas. Por que ele estava aqui? Onde ele estava? Até agora ele ainda não sabe. Aqueles ao seu redor estavam na mesma situação, ninguém se lembrava de nada além de seus nomes.

Esta é a única coisa que os jovens de Grimgar lembram antes de acordar em um edifício desconhecido em uma paisagem medieval envolta em escuridão. O mais estranho é que às vezes eles se pegam dizendo palavras que não entendem, mesmo que pareçam tão familiares.

O grupo de estranhos é informado de que, para ganhar a vida, eles teriam que se juntar às forças do Exército como soldados voluntários para manter a cidade a salvo de monstros próximos.