Capítulo 401
Estátua Sagrada (1)
O festival chegara ao fim, e os convidados de terras estrangeiras haviam se despedido.
Os membros da família Lionheart, também, voltaram para Kiehl e o Castelo dos Leões Negros. Embora tivessem vindo para Shimuin por Eugene sem hesitação, o Castelo dos Leões Negros, que era a fortaleza na fronteira, não podia ser deixado sem vigilância por muito tempo.
No entanto, nem todos haviam partido.
— Quando você acha que faremos isso? — Veio uma voz.
Enquanto o Rei de Aroth, os magos da corte e os mestres das torres haviam partido, Melkith permaneceu em Shimuin. Desde o amanhecer, ela procurava por Eugene, e mesmo agora, ela o seguia enquanto o importunava incessantemente.
— Do que você está falando? — Eugene perguntou, fingindo ignorância.
Suas sobrancelhas se contraíram de irritação. Mas, em vez de mostrar raiva, ela esfregou as mãos enquanto exibia um sorriso piedoso.
— Bem… Eugene, nós nos divertimos tanto ontem, não é? Eu pensei que sim, mas você não? — Disse Melkith.
— Não diga algo assim. Alguém vai entender mal se ouvir suas palavras. — Respondeu Eugene.
— Na noite passada, no banquete. A promessa que fizemos foram apenas palavras bêbadas? Foi apenas um mero jogo passageiro para você? — Melkith forçou lágrimas em seus olhos enquanto se agarrava a Eugene. Ela se pressionou contra ele, claramente para chamar a atenção dos espectadores, mas sem sucesso.
Ainda assim, suas tentativas desesperadas se mostraram ineficazes.
— Ahem… — Limpando a garganta suavemente, Melkith se endireitou e mudou seu alvo.
— Mana Sienna, fale por mim. Você também ouviu ontem! — Suplicou Melkith.
— O que… o que você está…? — Gaguejou Sienna.
— Estou falando de Wynnyd, Wynnyd! Antes de dançar com você, mana, ele prometeu me emprestar Wynnyd! Você ouviu! — Gritou Melkith.
O rosto de Sienna ficou de um vermelho profundo em resposta. Ela deu uma respiração profunda antes de olhar rapidamente ao redor.
Eles estavam na praça central da capital. Devido a anúncios anteriores, a multidão foi controlada, e os cavaleiros reais de Shimuin cercaram toda a praça para ficar de guarda. A vasta praça estava quase vazia, mas ainda assim, Sienna temia que alguém pudesse ter ouvido as palavras de Melkith.
[Por que você está agindo assim depois de tudo isso?] Mer murmurou como se achasse ridícula a reação de Sienna.
No entanto, Sienna valorizava sua reputação mesmo em assuntos triviais. Como tal, esse era um tópico importante e sensível. Ela pode ter dançado abertamente no dia anterior, mas no dia seguinte, a lembrança daquela dança a deixou tão envergonhada que ela nem conseguia levantar a cabeça. Isso é simplesmente quem Sienna Merdein era como pessoa.
— Não lembre como quiser. Eu disse que emprestaria ‘sob certas condições’. Quando eu já disse que apenas emprestaria para você? — Retrucou Eugene.
— Você realmente exagera. Depois de tudo que fiz por você, você realmente precisa se apegar a pequenas coisas? — Melkith perguntou, parecendo magoada.
— Quando eu já pedi diretamente sua ajuda? Você sempre tomou para si mesma, Senhora Melkith. E toda vez que recebi sua ajuda, acreditei que paguei um preço justo. — Afirmou Eugene friamente.
— Eugene, Eugene, essas palavras são realmente cruéis. Um preço justo? Nossa relação não é tão transacional! Se eu quiser ajudar, eu ajudo. Se você quiser emprestar, você empresta. Não é melhor assim? Olhe para mim! Eu, a Mestra da Torre Branca, Melkith El-Hayah, voei para essa distante terra do sul apenas para celebrar com você e ficar ao seu lado contra qualquer perigo possível! — Melkith agitou ambos os braços em frustração enquanto resmungava.
Ainda assim, Eugene resmungou com desdém e respondeu:
— Por que você faz tanto alarde? Você não foi a única que veio por mim. Francamente, se estamos falando de grandes pessoas, o Mestre da Torre Azul, Hiridus Euzeland, é um ser incrivelmente notável.
— Ugh—
Mas Melkith foi interrompida antes que pudesse responder.
— Embora o Mestre da Torre Azul não seja meu mentor, durante meus estudos em Aroth, ele me deu insights sobre magia várias vezes. Ele também ficou ao meu lado durante as audiências. — Continuou Eugene.
— Ughh—
A resposta de Melkith foi interrompida novamente.
— Ele até veio para Shimuin por minha causa desta vez, no entanto, o Mestre da Torre Azul nunca exigiu nada de mim. — Declarou Eugene.
— Você não deveria pelo menos dar algo em troca então? Talvez enviar um presente de retorno ou algo assim? — Melkith finalmente retrucou. Ela sentiu que Eugene era simplesmente muito sem vergonha, a ponto de descrença, e o encarou com os olhos semicerrados.
Diante de suas palavras, Eugene sentiu uma pontada de culpa e pensou: “Talvez eu devesse enviar um presente de Ano Novo…”
Ainda assim, a preocupação imediata não era o relacionamento dele com o Mestre da Torre Azul, era?
Eugene lançou um olhar furtivo para Melkith enquanto ela se aproximava e perguntou:
— Você considerou alguma condição?
— Eu pensei sobre isso. Mas é difícil. Você tem tanto, Eugene. Mesmo se eu fosse dar um artefato da Torre Branca, isso seria insignificante em comparação com o que você possui. E dar dinheiro? Mesmo toda a minha fortuna não atrairia seus olhos. — Reclamou Melkith.
— Isso pode ser verdade. Não estou dizendo que preciso de algo agora. — Mesmo assim, Eugene deixou espaço para negociação. Melkith era uma mestra inigualável da magia espiritual, e ela seria crucial para as batalhas iminentes.
Durante a guerra contra o Rei Demônio do Encarceramento, Melkith, que tinha contratos com três reis espíritos, seria indiscutivelmente a mais poderosa entre os magos, excluindo Sienna.
Mas e se Melkith conseguisse forjar um contrato com Tempest? Então, Melkith sozinha poderia potencialmente transformar o campo de batalha em ruínas e massacrar os demônios.
[Bem… Sim, provavelmente,] Tempest não podia negar isso.
Ele não gostava de Melkith. Achava a falta de dignidade de Melkith inadequada para uma mestra de magia espiritual. Além disso, a humana Melkith El-Haya era… muito… peculiar.
No entanto, deixando isso de lado, ninguém podia negar o gênio de Melkith. Assim, Tempest fez sua própria resolução. A tempestade estava ligada por arrependimentos de trezentos anos atrás. Tempest ainda ansiava por uma vitória que não conseguiu alcançar em uma guerra muito tempo passada.
Quando Eugene subisse ao castelo do Rei Demônio, Tempest pretendia ajudar Eugene como antes, e isso bastava. Mas — se houvesse outra maneira de contribuir mais para a guerra… admitidamente, isso era um pensamento muito tentador.
— Você não precisa de artefatos, nem de dinheiro…. Então só há uma coisa que posso oferecer. — disse Melkith após contemplação.
Levantando lentamente ambas as mãos, Melkith apontou um dedo em forma de arma para Eugene e fingiu atirar. — Eu me ofereço. — Declarou com um piscar de olhos.
O rosto de Eugene se contorceu de choque, e os olhos de Sienna ficaram frios. Um som gelado de ossos se quebrando emanava de sob a vestimenta oculta de Kristina. Melkith não esperava tal reação e abaixou desajeitadamente a mão.
— Err… meu corpo e coração… — Ela gaguejou.
— Você quer apanhar? — Questionou Eugene.
— Realmente, isso é demais. Como você pode dizer isso para sua irmãzona… Ah, tudo bem, entendi. Apenas escute, não vá embora. — Disse Melkith ao tirar apressadamente uma pena de suas vestes e traçar letras no ar. Conforme ela fazia isso, o espaço onde ela inscrevia os caracteres se dobrava sobre si mesmo e se transformava em uma folha de pergaminho branco.
Entregando o papel nítido a Eugene, Melkith disse:
— Sabe o que é isso?
— O que é? — Perguntou Eugene.
— Eis! Um Cupom Melkith! Se você usar isso, bem, eu não vou atender pedidos para morrer em seu lugar, me matar ou o que quer que seja, mas… vou obedecer a maioria dos outros pedidos. — Disse Melkith.
Isso era algum tipo de contrato mágico? Eugene refletiu enquanto examinava o Cupom Melkith prateado. — Certamente isso não é algo único, certo?
— O quê… Hein? — Melkith estava completamente confusa.
— Parece bastante injusto. Se você fizer um pacto com Tempest, o acordo duraria décadas. No entanto, você atenderia meu pedido apenas uma vez para intermediá-lo? — Questionou Eugene.
— Ah… Eu… É assim que é…? — Melkith hesitou.
— Vamos negociar então. — Declarou Eugene.
Desde seus dias como mercenário trezentos anos atrás, Eugene aprendeu uma verdade essencial: seja uma promessa ou um pacto, a persistência era a chave. Em termos mais simples, aquele que falava mais alto e com mais certeza muitas vezes prevalecia.
— Vamos definir o prazo até que todos os Reis Demônios tenham perecido deste mundo. — Disse Eugene.
— Você quer dizer… eu tenho que atender seus pedidos até lá? — Perguntou Melkith.
— Pense, Senhora Melkith. Honestamente, o que é este Cupom Melkith? Mesmo sem isso, você recusaria meus pedidos? Você ouviria, não é? Ou você não ouviria meus pedidos? — Disse Eugene.
— Não… Eu… Eu poderia ponderar sobre alguns dependendo do que você está pedindo… mas eu provavelmente ouviria…? — Respondeu Melkith.
— Exatamente. Me diga, Senhora Melkith, quando eu já te sobrecarreguei com pedidos pessoais? Eu a busquei apenas para assuntos graves, para o mundo e para a justiça. Quando a situação realmente, realmente precisava de sua intervenção. — Continuou Eugene.
— Isso é… verdade. — Admitiu Melkith.
— Será o mesmo no futuro. É por isso que estou propondo que o termo seja até que todos os Reis Demônios não existam mais. Com a paz reinando suprema, haveria pouca necessidade de sua ajuda. — Concluiu Eugene.
— Mas mesmo depois que o mundo estiver em paz, você ainda pode precisar de mim para outras coisas, certo? Heh, esta Senhora Melkith é hábil em mais do que apenas combate. — Disse Melkith sorrateiramente.
— Devemos estender o prazo do contrato então? Que tal até você morrer? — Disse Eugene.
— N-Não… Certo, vamos nos contentar com a queda de todos os Reis Demônios. — Concordou Melkith.
Contemplar quando ela poderia encontrar seu fim parecia vago. Estabelecer o prazo até a derrota de todos os Reis Demônios parecia mais tangível, e Melkith já começara a se inclinar para esse sentimento.
— Está resolvido então. — Declarou Eugene.
— Sim! — Confirmou Melkith enquanto sorria amplamente em concordância. Sem demora, Eugene retirou Wynnyd de seu manto e entregou a Melkith.
— Kyaaah! — Melkith gritou em êxtase enquanto segurava Wynnyd. Estava claro que a determinação de Tempest já estava vacilando pela maneira como a lâmina tremia em suas mãos.
— Posso partir agora? Hmm? — Melkith perguntou com expectativa.
— Sim, vá em frente. — Respondeu Eugene.
Ele inspecionou o Cupom Melkith. Embutido neste cupom estava um espírito. Isso lhe permitiria se comunicar com Melkith de qualquer lugar que estivesse ligado ao reino espiritual.
— Kyaaao! — Melkith soltou um grito engraçado enquanto balançava Wynnyd enquanto subia aos céus.
Julgando pela altura para a qual ela estava subindo, parecia que ela estava tentando se comunicar com Tempest de um lugar alto, assim como era feito em Aroth no passado.
— Não temos nada para pedir a ela agora, temos? — Kristina confirmou, olhando de soslaio para o céu onde Melkith tinha desaparecido.
No entanto, Eugene balançou a cabeça com um sorriso malicioso.
— Não.
— Ela pode ser um pouco estranha, mas… hum… parece ser de bom coração. Talvez devêssemos evitar fazer pedidos estranhos? — Disse Sienna com uma expressão levemente preocupada.
Como fundadora da Fórmula Mágica de Círculos, ela tinha considerável afeição pela talentosa júnior Melkith. Como colega maga, ela reconhecia também seu enorme talento e, portanto, queria protegê-la.
— Pedidos estranhos? No que você está pensando? — Questionou Eugene.
— Como fazê-la correr pelas ruas nua ou algo assim… — Respondeu Sienna.
— Por que diabos eu pediria isso? — Questionou Eugene.
— Então, o que você está planejando? — Perguntou Sienna.
Não era uma ideia impulsiva. Eugene já havia contemplado adquirir o direito de pedir um favor a Melkith mesmo antes dela oferecer um cupom, pois concluiu que não havia mais nada que pudesse ganhar com Melkith.
— Eu pretendo pedir a ela que vasculhe o deserto em meu lugar. — Afirmou Eugene.
— Amelia Merwin, ela está se escondendo em Ravesta agora, não está? — Kristina disse, estreitando os olhos.
Eugene já havia explicado o sonho que testemunhara no dia anterior através de Noir. Sienna, Kristina e Anise conheciam seu conteúdo.
O Rei Demônio da Destruição dormia no território de Ravesta. Era lá que Amelia Merwin estava se escondendo. Enquanto isso, Vermouth estava selado no que poderia ser considerado o templo do Rei Demônio, amarrado a uma cadeira por correntes…
— As masmorras do deserto Nahama têm o segundo maior número de magos negros depois de Helmuth.
Com o retorno de Sienna, a Torre Negra de Aroth desmoronou por conta própria. Os magos negros haviam desaparecido em grande parte de Aroth, provavelmente suspeitando que a Sábia Sienna, que se opôs à criação da torre há muito tempo, ainda não os favorecia.
A maioria deles havia retornado para Helmuth ou buscado refúgio nas masmorras sob o deserto Nahama.
— Amelia Merwin não pode se esconder em Ravesta para sempre. Em algum momento, ela terá que sair. Mas não precisamos apenas esperar por isso.
Amelia Merwin não ocupava uma posição oficial no Reino do Deserto de Nahama. No entanto, era uma verdade não dita que ela era a confidente mais próxima do sultão, mesmo que não tivesse um título oficial. Ela até participou como conselheira do sultão durante a Marcha dos Cavaleiros.
Além disso, ela era a mestra da masmorra do deserto. Embora não tenha discípulos diretos, realisticamente, incontáveis magos negros estariam servindo sob ela.
Eugene obteve informações sobre os magos negros da masmorra por meio de espiões de Kiehl. Kiehl fazia fronteira com Nahama e estava em desacordo com a expansão territorial agressiva de Nahama. Se não fosse por Helmuth, uma guerra teria eclodido entre Kiehl e Nahama há muito tempo.
— Seria mais fácil pedir à Senhora Melkith em vez de procurar sozinho por esse vasto deserto. Ela tem um contrato com o Rei Espírito da Terra, então seria muito melhor para vasculhar o deserto do que eu. — Declarou Eugene.
Na ausência de Amelia, os magos negros poderiam ser caçados um a um. Seriam expulsos de seus esconderijos.
Isso enfraqueceria o poder de Amelia e, talvez, ela até pudesse sair de Ravesta em sua fúria. Além disso, também serviria para provocar Nahama, que claramente estava cautelosa em ofender Helmuth.
“Se você tivesse vindo a Shimuin com o rabo abaixado, eu poderia ter poupado você,” Eugene pensou.
Nahama era uma nação miserável, segunda apenas para Helmuth em número de magos negros. Mesmo três séculos atrás, Eugene não tinha simpatia por Nahama. Durante seus dias como mercenário, ele era frequentemente frustrado por assassinos nascidos no deserto, e o segredo público era que Nahama se aliava a magos negros e demônios.
— Você está planejando fazer guerra contra Nahama? — Kristina perguntou, com preocupação evidente em seu rosto.
— Os Mestres das Torres de Aroth devem permanecer neutros… Se não tivermos cuidado, uma guerra pode eclodir entre Aroth e Nahama. Isso colocaria em risco a posição de todos os Mestres de Torre. — Murmurou Sienna.
Para isso, Eugene apontou orgulhosamente para o emblema em seu peito esquerdo. Era algo que ele tinha adquirido ontem. O emblema — um brasão de leão — brilhava intensamente.
— E daí. — Sienna questionou.
Era uma promessa de atender ao pedido de Eugene, contornando todos os protocolos, até mesmo invocando a autoridade real se necessário.
De fato, em Aroth, os Mestres de Torre devem permanecer neutros. Se Melkith, uma Mestra de Torre, provocasse Nahama, levando a um surto de guerra, Aroth provavelmente responsabilizaria Melkith em vez de se envolver na batalha.
Mas e se Eugene invocasse o poder do emblema? E se ele dissesse que a aceitação de Nahama dos magos negros era um ultraje? E se ele sugerisse que eles fossem para a guerra?
— Seu brincalhão… — Sienna murmurou baixinho quando percebeu os pensamentos de Eugene. Eugene apenas respondeu com um resmungo.
Claro, uma guerra pode não necessariamente ocorrer. Se ocorresse, não seria como Nahama admitiria abertamente sua subserviência a Helmuth?
Superficialmente, Nahama aparentemente não tinha conexão com Helmuth. No máximo, a conselheira do sultão era uma maga negra contratada com o Rei Demônio do Encarceramento, apenas o atual Cajado do Encarceramento.
Além disso, eles argumentariam que os magos negros simplesmente amavam o deserto, razão pela qual tantos residiam em Nahama.
“Besteira,” Eugene xingou para si mesmo.
O Rei Demônio do Encarceramento não travaria guerra diretamente pelo sultão.
Mas observando a audácia daquela miséria, parecia que ele poderia não impedir os demônios de Helmuth de ajudar Nahama, mesmo que não participasse diretamente de uma guerra. Se Nahama não suportasse os golpes de todos os lados e declarasse guerra, os demônios contratados pelos magos negros de Nahama poderiam muito bem se juntar à guerra.
E esse resultado, ironicamente, era o que Eugene esperava.
— Agora então. — Eugene ajustou sua expressão e se concentrou na tarefa à frente.
Agora que ele tinha o que precisava de Melkith… era hora de cuidar do assunto na praça.
— Devo… fazer uma pose…? — Ele ponderou em voz alta.
Uma estátua intitulada ‘Herói Eugene Lionheart’ seria erguida nesta mesma praça.
Com um suspiro, ele lançou um olhar melancólico para os artesãos anões que o aguardavam ao longe.