Death God of the Drifting Moon

Capítulo 142

— Hiik! Esses desgraçados malucos…

Heukam saiu correndo do Palácio das Mil Leis em um estado horrendo.

Seu rosto estava cheio de medo.

Ele havia manipulado e brincado com as mentes dos outros durante toda a sua vida. Ele nunca teve medo de nada, mas agora seu rosto estava cheio de medo.

Jin Geum-woo, que apareceu no final, matou completamente o espírito dos monges do Templo Xiaoleiyin com uma força a ser reconhecida.

No entanto, não era Jin Geum-woo de quem Heukam tinha medo.

Heukam não tinha medo de guerreiros que insistiam em um confronto direto. Eles podem ter grande força, mas é só isso. Para combatê-los, ele pode apenas evitá-los durante aquele momento e, no futuro, esperar a oportunidade perfeita para se vingar.

Mas Pyo-wol era diferente.

Não se trata apenas de sua força nas artes marciais.

Sua percepção, crueldade e até sua tenacidade eram inimagináveis.

Ele era diferente do guerreiro comum.

Heukam nunca tinha visto tal guerreiro em toda a sua vida.

Não, ele nunca imaginou que tal pessoa existisse.

Quando se tratava de ter alguém como inimigo, a pessoa mais aterrorizante contra quem se opor era Pyo-wol.

Heukam nem se atreveu a se vingar. Porque ele viu claramente o que aconteceu com o Templo Xiaoleiyin.

— Preciso sair agora.

Heukam nem pensou em fazer as malas. Ele só quer fugir deste lugar o mais rápido possível.

— Eu vou para o Palácio Potala por enquanto. Não acho que ele seria capaz de me perseguir até lá.

Ele já tinha um lugar para onde fugir.

O Palácio Potala ficava longe do Templo Xiaoleiyin. Não importa o quão bom Pyo-wol fosse, ele não seria capaz de segui-lo até lá.

Heukam fugiu como um louco.

Ele correu o mais rápido que pôde.

Depois de correr por muito tempo, ele ficou sem fôlego e seu coração parecia que ia explodir.

— Huff! Huff! Posso ir com calma agora, certo?

Ele estava bem distante do Templo Xiaoleiyin.

Ele pensou que finalmente poderia descansar um pouco.

Heukam recostou-se contra a enorme árvore, enquanto respirava com dificuldade.

Ele não planejava fazer uma longa pausa.

Ele estava pensando em sair assim que sua respiração se acalmasse.

Após um breve descanso, seu coração, que batia violentamente contra o peito, voltou ao ritmo original.

Agora era hora dele ir embora.

Heukam tentou se mover tomando impulso na árvore em que suas costas estavam apoiadas.

Bang!

Então algo se enrolou em seu pescoço e o puxou para uma árvore.

— Eugh!

Heukam gritou quando a parte de trás de sua cabeça atingiu a árvore.

Uma expressão de medo cobriu seu rosto.

Ele podia dizer o que estava acontecendo sem nem mesmo olhar com os próprios olhos.

“É ele! Ele está me perseguindo!”

O fio que apertava seu pescoço era a prova.

O fio estava apertando seu pescoço e uma enorme árvore ao mesmo tempo.

Com o menor movimento, o fio pode rasgar seu pescoço.

Naquele momento, sem nenhum som, Pyo-wol apareceu diante de Heukam.

Ele sofreu vários ferimentos e sangrou muito, mas seus olhos permaneciam sem emoção. Quando uma pessoa se machuca, ela tende a mostrar uma expressão de dor ou agitação, mas Pyo-wol não tinha nada disso.

Seus olhos estavam completamente imóveis.

Era impossível ler qualquer uma de suas emoções ou pensamentos em seus olhos.

Pelo contrário, parecia que era Pyo-wol quem estava lendo todos os seus pensamentos. Aqueles olhos fixos e sem emoção pareciam percorrer sua própria cabeça.

Então parecia ainda mais aterrorizante.

Heukam não queria ver aqueles olhos sinistros. Se ele pudesse evitar os olhos de Pyo-wol, ele pensou que seria capaz de vender até mesmo seus próprios olhos.

— Hiiiic!

Heukam soltou um suspiro grotesco inconscientemente.

Pyo-wol apenas o encarou sem expressão, sem fazer ou dizer nada. Se ele pudesse apenas dizer uma única palavra, não teria sido tão sufocante.

Heukam ficou com medo da atmosfera horrível e sufocante.

— Eu prefiro… ser morto… esse demônio—

Seuek!

O fio afiado que o prendia silenciosamente apertou sua garganta. No entanto, Heukam não sentiu dor.

Seu olhar ainda estava fixo em Pyo-wol.

— Eu fiz algo errado… então… apenas me mate…

Suguk!

Em um instante, o fio cortou o pescoço de Heukam e a árvore de uma só vez.

A cabeça de Heukam, que havia perdido o corpo, caiu no chão. A cabeça, que estava rolando por um tempo, bateu no pé de Pyo-wol e parou.

“Estou livre…”

O foco nos olhos de Heukam desapareceu completamente.

Esse foi o fim de Heukam.

Com sua morte, ele foi completamente libertado de seu medo de Pyo-wol.

Pyo-wol olhou para a cabeça de Heukam com indiferença e então se virou.

* * *

Hwarreuk!

Um edifício com cem anos de história queimava.

Soma e as crianças olhavam a cena com uma expressão aliviada.

Foram eles que incendiaram o Templo Xiaoleiyin

Esta foi a vingança deles contra o Templo Xiaoleiyin, que atormentou a eles e suas famílias por anos.

Jin Geum-woo estava ao lado das crianças.

Jin Geum-woo parecia ensanguentado.

Ele sozinho matou dois dos dez monges de Hyeolbul e cuidou de todos os monges restantes. Os restantes dos membros foram então deixados para as crianças.

Jin Geum-woo considerava o Templo Xiaoleiyin a raiz do mal.

Ele não deixou um único sobrevivente para trás porque pensou que não cuidar da situação resultaria em repercussões permanentes.

Seu apelido de Guerreiro Tecedor de Sangue não era à toa.

Ele era o homem que podia ser impiedoso com aqueles que julgava serem seus inimigos.

Ele olhou para o Templo Xiaoleiyin em chamas com os braços cruzados.

O fogo era tão intenso que o calor se espalhou para um lugar tão distante.

— Eles estão queimando.

Soma sorriu enquanto observava o Templo Xiaoleiyin em chamas. Sua aparência não parecia nada normal. Ao contrário de Soma, Guian e Eunyo não tiveram uma mudança em suas expressões.

Mas Jin Geum-woo podia sentir isso.

O fato de que eles estão realmente felizes.

“O que diabos eles passaram aqui?”

Ele assumiu que algo tinha acontecido, mas não conseguiu descobrir os detalhes.

Soma cantarolava.

Cada vez que ele movia o pescoço, os Sete Anéis pendurados em seu pescoço colidiam, criando um som de metal.

Nesse momento, Pyo-wol, que havia perseguido Heukam, voltou.

Por um momento, Soma sorriu brilhantemente.

— Ah! É o irmão!

Ele cumprimentou Pyo-wol enquanto pulava no local como um cachorrinho vendo neve pela primeira vez.

Jin Geum-woo fez uma expressão confusa, já que a aparência de Soma não combinava com ele.

— Eu matei todos eles, irmão! Cada um deles… Hehe!

Soma olhou para Pyo-wol como um cachorrinho esperando por elogios.

Depois de acariciar o cabelo de Soma com a mão, Pyo-wol se aproximou de Jin Geum-woo.

Pyo-wol disse…

— Estou em dívida com você. Vou te retribuir algum dia.

— Você não tem que retribuir nada. Eu também estava em dívida com você, eu não teria sido capaz de salvar Ga-young sem você.

— Aquilo foi aquilo, e isso é isso.

— Bem, você é muito rígido também. Não podemos simplesmente aceitar boa vontade como boa vontade?

— Não existe gentileza sem preço no mundo.

— Vivemos nesse tipo de mundo, então provavelmente é natural ter esse tipo de mentalidade.

Jin Geum-woo assentiu com uma expressão de compreensão.

Sua aparência parecia irritante, mas Pyo-wol não disse nada. Afinal, era verdade que ele recebeu ajuda.

Jin Geum-woo perguntou…

— O que você vai fazer agora?

— Eu voltarei.

— Para Chengdu?

— Sim.

— Acho que podemos ir juntos. Meu grupo ainda está lá.

Pyo-wol assentiu e olhou para Soma e as crianças.

Como um cachorrinho esperando por seu dono, eles estavam olhando para Pyo-wol.

Pyo-wol disse a eles…

— Vocês vão para casa também.

— Ir para casa?

Soma perguntou do nada.

— …

— Meu pai e meu irmão vão me receber quando eu voltar? Posso viver com eles?

— …

— Duas pessoas conseguem lidar comigo? Posso viver como se nada tivesse acontecido? Eu não estou confiante. Tenho medo de ficar com raiva e machucá-los sem perceber.

— O que você quer dizer?

— Irmão, por favor, me leve com você. Você é mais forte do que eu. Mesmo se eu perder o controle, você será capaz de lidar comigo. Então você deveria me levar e me criar… hein?

Foi quando…

Eun-yo, que estava quieta até agora, se aproximou e pegou a mão de Pyo-wol.

— Leve-me com você também.

— …

— Para minha mãe e meu pai, já sou considerada morta. Não tenho para onde ir.

Depois veio Guian.

Ele ficou atrás de Pyo-wol como se fosse natural.

Vendo isso, Jin Geum-woo sorriu.

— Os pirralhos de repente vieram um após o outro. Parabéns! Agora você tem alguém que pode chamar de seus colegas.

* * *

Mundu era um homem de trinta e tantos anos.

Sua aparência era semelhante a qualquer outra pessoa que vivia na Floresta Densa. Seu cabelo chegava até os ombros e ele usava roupas comuns. Mas ele não era de forma alguma uma pessoa comum.

Ele era um monge no Palácio Potala, uma seita com a história mais longa em Xizang.

O Palácio Potala vigia o Templo Xiaoleiyin há muito tempo. Já que a referida seita poderia ser considerada sua maior ameaça.

Eles destruíram o Templo Daleiyin, que pode ser chamado de sua seita original. A força demonstrada no processo de derrubá-los foi suficiente para estimular a vigilância do Palácio Potala.

Por essa razão, o Palácio Potala encarregou alguns discípulos para ficarem perto do Templo Xiaoleiyin. Eles foram encarregados de monitorar secretamente as ações do Templo Xiaoleiyin.

Mundu era um exemplo de discípulo enviado para vigiar.

Ele manteve o cabelo preso por um longo tempo e ficou de olho no Templo Xiaoleiyin, enquanto escondia o fato de que na verdade era um monge do Palácio Potala.

Mundu olhou para a recente mudança do Templo Xiaoleiyin de uma forma precária.

Alguns anos atrás, o Templo Xiaoleiyin sequestrou crianças e as transformou em crianças lobo. Crianças também foram sequestradas na aldeia onde Mundu estava hospedado.

Vendo as crianças sendo sequestradas diante de seus olhos, Mundu não fez nada.

Porque se ele agisse, sua identidade seria exposta.

Não importava se ele perdesse a própria vida, mas poderia ser a causa de uma colisão frontal entre o Palácio Potala e o Templo Xiaoleiyin.

Quando duas facções com poderes tão fortes colidiam, a destruição era inevitável.

“Eu não posso fazer nada. Se eu cometer um erro, toda Xizang pode ser envolvida em um mar de destruição. Eu tenho que evitar uma situação tão ruim.”

Mundu desculpou sua covardia assim.

Quando Yeop So-pyeong, um dos moradores da vila onde Mundu estava escondido, lutou para encontrar seu filho, ele fez vista grossa.

Então um homem desconhecido veio.

Um homem com pele branca e uma aparência mais bonita do que uma mulher.

No momento em que o viu, Mundu sentiu um calafrio desconhecido. Então ele continuou a esconder sua identidade ainda mais.

Foi um ato covarde, mas ele não teve escrúpulos porque ninguém sabia sua verdadeira identidade.

Sem hesitar, ele entrou na Floresta Densa, onde está localizado o Templo Xiaoleiyin.

E dez dias se passaram.

Mundu pensou que o homem devia ter morrido nas mãos dos guerreiros do Templo Xiaoleiyin. Mas de repente, um incêndio irrompeu no meio da Floresta Densa.

Mundu rapidamente correu para a floresta.

A matriz, que antes dificultava a entrada e saída de forasteiros, havia sido retirada.

Ao se aproximar do Templo Xiaoleiyin, ele sentiu um calor intenso.

O templo Xiaoleiyin em chamas logo apareceu na frente de Mundu.

Um templo com centenas de anos de história foi envolvido em chamas e gritos.

— Ah!

Mundu involuntariamente cobriu a boca com a mão.

Porque era uma visão que ele nunca havia imaginado.

Ele acreditava que o Templo Xiaoleiyin sobreviveria para sempre. Não importa o quanto ele tentasse imaginar o colapso do Templo Xiaoleiyin, ele não conseguia.

Mesmo que todo o Palácio Potala atacasse, não seria possível para eles destruir o Templo Xiaoleiyin.

Na melhor das hipóteses, os dois seriam destruídos.

Como tal, havia uma forte percepção em sua cabeça de que o Templo Xiaoleiyin é resiliente por natureza.

O Templo Xiaoleiyin, que parecia improvável desmoronar, agora estava queimando.

Nem um único sobrevivente foi visto.

Foi uma aniquilação perfeita.

— Inacreditável!

Mundu tremeu de medo.

Um único homem fez o que todo o Palácio Potala não poderia ter feito.

Um homem cuja identidade e nome permaneciam desconhecidos.

— Ai meu Deus! Um ceifador chegou em Jianghu.