Soberania – Capítulo 25
Conquistando Tudo (5)
— Aqui! Meias baratas! Bem baratas! Meias de luxo! Meias esportivas! Meias tamanho bebê! Compre agora ou se arrependa depois!
Kang-jun observou como o homem na casa dos 30 anos vendia as meias.
O que diabos está acontecendo? Esse é sem dúvida nenhuma o meu estande.
O fato de que o homem estava vendendo os mesmos tipos de meias que Kang-jun era ainda mais absurdo. Mesmo a forma como as meias estavam exibidas era semelhante. Naturalmente, as meias não eram especiais. Kang-jun tinha pedido as dele de um site da internet, por atacado. Além disso, o método de publicidade das meias era o mesmo. Mas por que ele estava fazendo negócios no estande de Kang-jun?
— Por aqui senhor.
O homem na casa dos 30 anos, Lee Bong-cheol, pensou que Kang-jun era um cliente e o recebeu.
— É só escolher. Qualquer uma nessa parte custa 2 mil won! Pra meias de luxo isso é barato demais. Meias adulto são 7 mil won, meias de caminhada…
— Este lugar é meu.
— Que história é essa?
— Este estande. Eu assinei um contrato de aluguel.
A expressão de Lee Bong-cheol mudou em um instante. Ele olhou Kang-jun de cima a baixo, cheio de desprezo.
— Eu realmente não sei do que você está falando. Eu assinei um contrato de um mês por este lugar.
— Um mês? Talvez ele comece após o final do meu contrato, daqui a 8 dias?
— É a partir de hoje. Quer que eu te mostre?
Lee Bong-Cheol pegou um contrato e mostrou para Kang-jun.
O quê? E não é que é um contrato mesmo?
De acordo com o contrato, Lee Bong-Cheol tinha todo o direito de montar seu negócio aqui. — Não há nenhuma dúvida. É um contrato em duplicidade.
Algo ridículo como aquilo estava acontecendo! Nesse caso, o problema não seria facilmente resolvido falando com Lee Bong-cheol. Kang-jun tinha assinado um contrato com Oh Young-sik primeiro. Porém, agora ele foi alugado para outra pessoa. E ele nem sequer recebeu um telefonema.
O produto que Kang-jun encomendou pela internet chegou. Eram 10 caixas. O valor total era de 600 mil won. Porém, agora ele não tinha sequer um lugar para deixar as caixas. Lee Bong-cheol ficou irritado depois de ver as caixas.
— Ei, o que são essas caixas? Você não vai embora?
Mas Kang-jun não tinha nenhuma intenção de sair dali bem de querido.
— Esta negociação em duplicidade é, obviamente, culpa do proprietário. O telefone está fora de serviço, então espere um pouco, por favor.
— Então… você vai se responsabilizar por estragar o meu negócio? Hã?
— Eu não vou assumir a responsabilidade pelos atos de Oh Young-sik. E aliás, eu não sou surdo, então você pode falar mais baixo.
Lee Bong-Cheol recuou quando Kang-jun o encarou com frieza por baixo de seu cabelo prateado, 1,87 de altura e os braços torneados. Lee Bong-Cheol se sentiu fraco depois do olhar macabro de Kang-jun. Foi naquele momento que dois homens ouviram a discussão e cercaram Kang-jun. O rosto de Lee Bong-Cheol ficou triunfante depois que eles apareceram.
— Ô bastardo! Você não vai tirar essas caixas daqui? Quanto tempo você vai ficar estorvando o meu negócio? Se você acha que o contrato é ilegal, vá reclamar para o proprietário.
Naquele momento, um sorriso sarcástico apareceu no rosto de Kang-jun. Ele tinha achado aquilo estranho desde o começo, mas só agora tudo fez sentido. Aqueles homens viram claramente o excelente negócio nos últimos dois dias e pretendiam roubar essa posição.
Eles perceberam o que aconteceu. — Seu negócio tinha ido bem demais. Entretanto, na verdade, este local não era muito bom. Era um local remoto onde seria difícil ganhar mesmo que 100 mil por dia. Kang-jun não teria sido capaz de vender as meias sem a habilidade de captação de clientes.
No entanto, o grupo de Lee Bong-cheol achou que era o local. Eles tramaram junto com o proprietário. Enquanto ele juntava os pontos, Lee Bong-cheol deu um sorrisinho maquiavélico e pegou um café da máquina, oferecendo a Kang-jun.
— Não, obrigado.
Kang-jun recusou o café. Lee Bong-cheol não ofereceu duas vezes. Ele apenas riu enquanto experimentava o café.
— O que mais eu preciso explicar?
— O que você quer dizer com isso?
— Eu fiquei sabendo que Oh Young-sik está viajando no exterior e não volta nos próximos 10 dias.
— E?
— Vamos fazer o seguinte. Eu te pago por esses 8 dias para você procurar outro local.
— Porque você teria essa obrigação de me pagar? — Kang-jun se fez de besta.
— He he, não se preocupe com isso. Vou pegar o dinheiro de volta quando Oh Young-sik retornar. Ao invés de esperar, você já vai receber o dinheiro, contanto que você assine essa renúncia aos direitos do contrato.
Lee Bong-cheol estendeu alguns papéis a ele com um sorriso no rosto. Até os documentos tinham sido preparados com antecedência. Lá constava uma indenização de 10 mil won por dia, dando um total de 80 mil won.
— Nossa, senhor! Você está com tudo arrumadinho.
— Então por que você não assina logo?
Os homens que estavam atrás de Kang-jun estavam pressionando ele. Enquanto isso, o número de capangas tinha aumentado para quatro. E eles continuaram a criar uma atmosfera ameaçadora, enquanto Kang-jun e Lee Bong-cheol conversavam. Era como se eles tivessem vindo ali para apunhalá-lo pelas costas. Eles estavam tentando fazer parecer que era um bom negócio, mas claro, era tudo um golpe. O objetivo era assustar Kang-jun.
Tolos!
Kang-jun não entrou em pânico mesmo sob essa intimidação. Ele usaria esses caras para encher a sua mana! Então de um dos capangas ele ouviu uma voz familiar.
Onde foi que eu ouvi essa voz antes? — Kang-jun virou a cabeça para olhar quem era. — Hmm… Por que ele está aqui?
Era Cho Sang Jin, aquele que sempre bebia no bar de karaoke no porão do Edifício Dafeng. Algum tempo atrás Kang-jun tinha punido ele severamente.
Deus! E-esse cara? — Por outro lado, Cho Sang-jin empalideceu da cabeça aos pés quando viu o rosto de Kang-jun, que era semelhante a alguém que ele conhecia. — Não pode ser. Aquele cara era manco…
A cabeça de Cho Sang-jin ficou imediatamente perturbada. O cabelo prateado poderia ser uma peruca. No entanto, um pé manco não poderia sarar em poucos dias. E por que ele se sentiu fraco de repente? Cho Sang-jin deus alguns passos para trás quando sentiu uma sensação sinistra. Ele travou no local que estava.
— Onde é que você vai, Cho Sang-jin?
Kang-jun apontou um dedo para ele.