Capítulo 4 – Parte 2
CRIME E PUNIÇÃO
Tradutor: Ivo
Sob o sol escaldante, forcei os aldeões a continuarem caminhando.
[Ahh, meu peito doí… ..haa… ..haa…]
[Haa… haa… não posso… mais… andar…]
Cerca de 30 quilômetros da vila de Nomu chegava-se à vila de mineração de Moltke.
Esta vila foi escolhida como acampamento para o exército real no lugar da vila de Nomu.
Este é o destino de nosso maravilhoso passeio.
No entanto, este passeio à aldeia é um pouco especial, cada vez que a aldeia era visível, eu os fiz dar um desvio, fazendo isso mais que algumas vezes.
É para fazê-los sentir o gosto da dor e do desespero sem fim como a doutora.
[Vamos, vamos, parem de relaxar! Um, dois, um, dois ~!]
Enquanto ria, fiz questão de animá-los ficando em cima de um cavalo correndo.
Os aldeões ficaram com os rostos corados enquanto tinham a língua para fora como a de um cachorro e imploraram por água dizendo coisas como: “Estou com sede”, “Quero água.”
Claro, não vou dar água a eles.
Então, eles começaram a tremer e a tremer.
Suas respirações tornaram-se anormalmente rápidas.
Eles estavam suados até um tempo atrás, mas agora parecem peixes secos.
Alguns estavam tendo alucinações.
Eles levantaram as mãos para o céu e pularam enquanto diziam “É água! É água!”.
(NT: é o cúmulo da loucura mermo)
Hahaha. Eu vejo que eles estão se divertindo.
(NT: realmente, o cúmulo da loucura)
[Mas, bem, já é a quarta viagem de ida e volta, acho que é hora de descansar.]
Os aldeões mostraram uma expressão de alívio.
Espera, espera. Quem disse que vocês que iriam descansar?
Quando desci do cavalo, sentei-me nas sombras e lentamente estiquei as pernas.
Estar a cavalo por muito tempo é bastante cansativo.
Os aldeões também tentaram se sentar, mas usei minha magia para evitar que dobrassem as juntas das pernas.
[Opa, opa, opa! Haaa~! Água geladinha é o melhor!]
[Ah… p-por favor… nos dê um pouco de água!]
[Ei? O que você acabou de dizer?]
[Só um pouco! Estou dizendo para você nos dar água! Você é surdo!?]
[Ahahaha! “Só um pouco”, “Dê-nos água, por favor”, é? Lembro-me de ter ouvido algo semelhante.]
Os aldeões ficaram rígidos.
No entanto, eles não são pessoas que ficam caladas, por assim dizer.
[Ei! Isso foi o suficiente, certo? Pelo menos perdoe as crianças!]
Uma grande senhora gritou com uma voz triste.
Eles supostamente deveriam ser forçados a participar da excursão de tortura junto das crianças.
Mas, elas são uma ilusão criada usando minha magia.
As crianças verdadeiras foram deixadas na aldeia.
Para aqueles que não participaram do crime, não tenho intenção de matá-los.
(NT: ok, talvez ele não seja tão louco assim…)
Para mim, qual é a melhor maneira de fazer esse povo sentir mais desespero? Isso é tudo que tenho em mente.
[Uwaaa! Eu estou assustado!!]
[Pare… ..hic… ..por favor…]
[Pai! Mãe! Ajude-me! Estou muito assustada..!]
Fiz as ilusões falarem ao mesmo tempo que as fazia chorar. A magia é tão conveniente.
[Se este fosse um campo de batalha e eu fosse um bom soldado, o resultado teria sido diferente. Mas, eu sou um vingador que vendeu sua alma ao diabo.]
Portanto, não tenho espaço para piedade.
[Você é até capaz de fazer isso com crianças! Você nem tem coração!]
(NT: o sujo falando do mal lavado)
Ei, ei. Aqueles jovens soldados tinham idade suficiente para chamá-los de crianças, não importa como você olhe para isso.
É correto deixá-los morrer e apenas seus próprios filhos sobreviverem? Não me deixe zangado.
[Porque algumas crianças foram mortas, seus próprios filhos morrerão. Este é um ato justo pelos seus pecados.]
[Nossos filhos não têm pecado! Além disso, a vida dos soldados não é igual à vida dessas crianças! Eles escolheram ser soldados por si próprios, certo? Nesse caso, eles deveriam ficar felizes em morrer por nós!]
[I-Isso mesmo! Eles puderam servir à pessoas comuns como nós! Até os soldados deveriam estar felizes! Não temos nada a ver com sua vingança! Agora liberte as crianças!]
[Não adianta balbuciar tanto. O pecado leva à punição. Eu apenas ajo com essa regra. Vocês que mataram aquelas crianças que se tornaram soldados, perderão seus próprios filhos por seus pecados.]
Silenciosamente, levantei minha mão e lancei o feitiço. Então… ZASH.
[Uwaaaaaaaa… ..i-isso machucaaaaaaa!!]
[Papaaaai, mamããããee, dói, dói !!!!]
Sangue fresco espirrou das crianças.
Cobertos de sangue, os pais gritaram e abriram as mãos.
Mas eles não podem se mover, pois estou impedindo seus movimentos com magia.
[Pare! Por favor pare!]
[Alguém por favor ajude! Nãooooooooooooooo!]
Enquanto sorria, fiz uma ilusão falar.
[Mãe, por que você não ajudou aqueles soldados naquela época? Por que nós… temos que ser mortos…]
O menino perguntou enquanto expulsava o próprio sangue de sua boca.
Nenhum dos pais que estava chorando poderia responder a essa pergunta.
Eu me levantei e me espreguiçei.
[Bem, o intervalo acabou. Vamos retomar nosso passeio divertido!]