Capítulo 5 – Parte 1
A CAVALEIRA PEDINDO PERDÃO NA PRISÃO.
Tradutor: Ivo
Castelo de Auerbach, localizado no reino de Kurtz.
Na torre oeste, onde a luz dificilmente atinge o dia todo, há uma prisão para aqueles que cometeram crimes graves.
Neste momento, a cavaleira Sandra estava presa naquela prisão.
Suas acusações eram atacar e causar danos à princesa Victoria.
Sandra bateu em Victoria na frente de todos, além de ter sua barriga destruída.
Claro, não era a intenção de Sandra, mas o resultado da magia do herói que a estava controlando, mas mesmo assim Victoria não a perdoou.
Para Sandra, que adorava a princesa, ganhar a sua ira era o mais doloroso castigo.
“Mesmo quando eu estava preparada para proteger Victoria-sama ao custo da minha vida…”
É tudo por causa daquele herói.
No entanto, ela não podia inventar tais desculpas.
Victoria sempre vem a esta cela fedorenta todos os dias.
Apesar de as feridas sofridas pelo herói não terem sido curadas, ela sempre parece estar com dor.
Para liberar toda a sua raiva reprimida sobre o herói, ela direcionou tudo para Sandra.
Para puni-la por seu crime, ela era torturada de diferentes maneiras todos os dias.
Seu cabelo, antes comprido e brilhante, agora estava cortado.
Os torturadores bateram e chutaram, de forma violenta o suficiente para quebrar seus dentes.
E no final, ela foi espancada por barras de ferro que danificaram alguns de seus órgãos.
Enquanto Victoria observava sua tortura, ela estava apreciando do fundo de seu coração.
[Ahahaha! Acho que você deveria estar feliz, Sandra! Agora você tem o mesmo corpo que eu!]
Dizendo isso, Victoria esfregou a barriga sobre o vestido.
Para dar à luz uma criança e controlar este reino. Esse foi o desejo de Victoria.
Sandra naturalmente sonhava em estar do lado direito da princesa que realizava seu desejo com a barriga inchada.
Mas, agora, esse sonho foi destruído.
[Diga-me, Sandra. Por que você não me protegeu mesmo que tivesse que cortar suas pernas?]
O ódio da princesa pode ser sentido de longe.
É muito doloroso ser odiado e você entende que isso não pode ser verdadeiramente evitado. É como se seu coração estivesse quebrando lentamente.
“Não importa como esses homens me tratam, em comparação com essa dor no meu peito que é…”
[Eu sinto muito… Eu sinto muito… Princesa…]
[Quanto vale seu pedido de desculpas? Nem mesmo um dos meus cabelos! Cale a boca dela! Em vez de falar, seus gritos são mais que suficientes!]
(NT: depois apanha e não sabe o pq)
Ao comando de Victoria, os torturadores tentaram colocar uma mordaça em Sandra.
[Me solta, pare! Deixe-me falar com a princesa… Hmm! Hmmm!]
[Ahahaha! Que aparência patética! Como uma porca inútil! Bem, vamos fazê-la sofrer ainda mais!]
[Hmm… ..fuuuuuuu…!]
E assim, a violência constante começou de novo.
Depois de ser espancada de um lado, Sandra se enrolou no chão frio.
As algemas de ferro em seus pés estalaram.
“Droga! Ser visto assim na frente da princesa…!”
Diante de toda essa humilhação, Sandra fechou os olhos.
“Por que eu tenho que passar por isso…? A raiva da princesa deve ser direcionada para o herói! Eu não vou te perdoar, herói!”
É tudo por causa do herói. No coração de Sandra, que ardia em grande frustração, um ódio intenso cresceu.
“Eu te odeio… eu te odeio… eu te odeio…”
Enquanto ela pensava em seu rancor contra o herói, ela estava inesperadamente sozinha em sua cela.
Seu corpo que foi jogado como um trapo sujo, estava coberto de fadiga.
Mesmo apenas dormindo, seu corpo doía.
[Haa… ..haa… ..maldito seja, herói… ..droga…]
Sandra que era como um verme, vazou seu remorso.
[Eu não fiz nada de errado… Eu apenas cumpri a ordem da princesa… Tudo que a princesa faz está certo. Tudo! Guh… ..haa… ..haa… ..eu continuei com a minha missão à vontade da princesa, continuei massacrando, acabei de fazer o que tinha que fazer… ..mas ainda assim, algo assim…]
Suas palavras ecoaram em todas as direções.
Sandra continuou a amaldiçoar o herói.
[Herói… herói… droga… herói…]
..Tap, Tap.
Os passos de alguém estavam se aproximando à distância.
Porém, eles não alcançaram os ouvidos de Sandra que está no chão e olhava fixamente para um ponto com olhos turvos.
[Se ao menos o herói estivesse morto… Morto… Morto… Morto…]
Os passos pararam em frente à cela. Os olhos de Sandra ainda estão vazios.
[Olá Sandra. Não nos vimos desde o desfile.]
Era o herói Raul.
O homem que ela odeia está na frente dela.
Por Sandra, seu coração já estava partido.
[Eu vou te matar… Eu vou te matar… Eu vou te matar… Eu vou te matar…]
[Seja feliz. Sua hora de brilhar chegou ~]
[Por que eu não obedeci a princesa…? Por que o herói fez isso com ela…? Eu não vou perdoá-lo, eu não vou perdoá-lo…]
[Hum? Ei, ei. Você não pode estar falando sério. Você já enlouqueceu antes de começar ~?]
O herói que disse isso, mostrou um sorriso terrivelmente alegre.