Genius Warlock – Capítulo 141

Genius Warlock

Capítulo 141

VOOM———Oof!

Um portal roxo se formou no ar e Oliver entrou nele.

Quando saiu do portal, era o armazém. Estava dentro, não perto ou na frente da casa.

Ele foi surpreendido. Ele deu o endereço a Merlin, mas não esperava que o portal estivesse do lado de dentro.

Ele sabia que a magia da Escola Espacial era ótima, mas agora percebeu sua utilidade.

Oliver virou a cabeça para fazer perguntas, mas infelizmente o portal já havia desaparecido.

Bem, não havia nada do que se arrepender.

Merlin disse que entraria em contato com ele depois de terminar o trabalho urgente em cerca de duas a três semanas.

Oliver olhou para o dispositivo de comunicação tipo braçadeira de Merlin.

— Hum… só estou grato por ele ter cuidado de Rosbane e das outras crianças.

De repente, se lembrou do que havia acontecido nos últimos dias.

Olhando para trás, parecia que muita coisa havia acontecido.

Depois de terminar o pedido de Edith para proteger Jane, ele fez uma pausa em nome do descanso depois que o dinheiro chegou, mas encontrou Joe e lhe ensinou magia negra, encomendou bonecos cadáveres no mercado negro e lutou contra o Laboratório Mattel.

Ele até prometeu aprender magia estabelecendo uma relação contratual entre aluno e professor com Merlin, que ele pensava ser dono de uma livraria de usados…

Parecia que tudo era um sonho. No entanto, as roupas novas que recebeu de Merlin lhe diziam que não era um sonho, mas sim uma realidade.

— Hum…

Oliver olhou ao redor da sala.

Um lugar onde você poderia deitar e dormir e fazer uma refeição simples.

As coisas estavam uma bagunça. Como se alguém tivesse invadido e procurado.

Foi uma situação inesperada, mas por outro lado, não foi tão surpreendente.

Mesmo que houvesse gangues por perto e alguma segurança fosse garantida, ele não esperava que não houvesse ladrões.

Acima de tudo, nada desapareceu.

Na verdade, havia apenas uma pequena geladeira que não custaria muito dinheiro.

Oliver limpou a bagunça, saiu e desceu até a entrada do porão.

CREEECH…

Não havia necessidade de se preocupar muito com isso também. Não havia nada particularmente importante no porão porque itens importantes e sensíveis, como as [Crianças], corpos processados, bonecos cadáveres quebrados, drogas e instrumentos cirúrgicos eram alimentados na Grande Boca.

No entanto, o motivo dele descer lá era compreender a situação.

— Hum…

Ele estava apenas se perguntando, mas como esperado, um corpo estava na frente da entrada do porão.

Quando olhou para o ferimento, parecia que a pessoa havia sido morta pelo dispositivo de segurança instalado para garantir.

Feito combinando um círculo de magia negra e um lacaio, ele foi projetado para reagir e matar qualquer coisa à sua frente quando alguém tentasse abrir a porta à força ou dissipar a magia negra de defesa.

O corpo deitado parecia ter sido atacado durante uma tentativa de invasão.

Quando viu o cheiro de decomposição, pensou que já fazia alguns dias que ele morrera.

Oliver observou o corpo em silêncio e revistou suas roupas para ver se havia algo que pudesse identificar.

Depois de algumas vasculhadas, ele encontrou algo.

Era um objeto parecido com um espelho de mão com mana, uma carteira e um cartão de identificação que dizia pesquisador aprendiz do Laboratório Mattel.

Ele parecia estar do lado da Mattel.

Oliver pensou, olhando silenciosamente para o cadáver.

“Haverá algum problema com a Mattel novamente?”

Ele não tinha certeza, mas balançou a cabeça.

Seja o que for, foi o lado deles quem tentou invadir primeiro.

-Ian Charlson… Do Norte.

Oliver leu a identidade do homem em sua carteira e a levou junto com as notas de dinheiro.

Depois disso, tirou a Grande Boca da cintura e disse para pegar o cadáver.

Embora estivesse podre, ele poderia ser processado e usado.

O prazo de validade seria curto e não era um grande problema, porque ele iria fazer um novo boneco cadáver e substituí-lo mesmo assim.

Acima de tudo, era o corpo de um mago da Torre Mágica, um aprendiz ou algo assim.

Ele achou que seria perfeito se misturasse com os cadáveres do médico e do bruxo encomendados no mercado negro.

Não foi uma colheita ruim.

— Gruuuu…

A Grande Boca que engoliu o corpo inteiro olhou para Oliver.

Aparentemente, segundo o criador da Grande Boca, quanto maior ela fica, pior fica para obedecer às ordens, mas não foi o que aconteceu.

De repente, Oliver se perguntou o porquê.

Talvez a pessoa que a fez não entendesse suas habilidades?

Ele achou que não seria uma má ideia visitá-lo e perguntar a ele mais tarde.

Ele se perguntou se seria capaz de aprender a fazer itens de magia negra enquanto conversava com ele.

Depois de organizar seus pensamentos dessa forma, Oliver dobrou a Grande Boca  novamente, colocou-a em um estojo de couro em volta da cintura, extraiu emoções e colocou emoções no círculo de segurança de magia negra como se estivesse colocando uma chave para destravar a fechadura de magia negra.

Quando o círculo de magia negra desapareceu junto com a emoção transmitida por sua mão, Oliver entrou pela porta e examinou.

Para referência, mesmo que a magia negra fosse liberada à força e o lacaio saliente fosse ferido, os lacaios carregados com Las Bomb deveriam sair e explodir o interior do porão, o que também era para prevenir, por precaução.

Tudo o que ele tinha eram coisas baratas e sem importância, como mesas e móveis, mas ainda assim, ele se preparava assim, só para garantir.

“Sinto muito, Sr. Murphy.”

De qualquer forma, Oliver verificou o porão, que estava melhor que o quarto do segundo andar. Parecia não haver problema.

— Hum… Mas vou ter que mudar o local.

Oliver murmurou depois de pensar por um momento.

Ele não tinha um grande problema agora, mas descobriu-se que este lugar não era muito seguro.

Para aumentar o tamanho e a qualidade do laboratório, ele teria que procurar outro local.

Claro, isso não significava que ele estava com raiva ou desapontado.

Era apenas um julgamento objetivo.

E ele não pretendia fazer tudo imediatamente.

— Não vamos com pressa… Vamos devagar.

Oliver murmurou, examinou o porão e saiu.

Ele reuniu seus pensamentos novamente.

Muitas coisas aconteceram e algo inesperado aconteceu que precisava ser resolvido.

— Primeiro de tudo, o Ancião vai resolver o problema com a Mattel, e ele também disse que vai cuidar de Rosbane e das outras crianças, então…

Pensando nisso, não havia nada que Oliver precisasse fazer.

Merlin disse que cuidaria da maior parte do que Oliver tinha que fazer.

Ele não sabia, porque estava cansado, mas quando pensou nisso, recebeu mais ajuda de Merlin do que imaginava.

Na verdade, com o poder de Oliver, teria sido impossível fazer a limpeza.

Mas isso não significava que ele pudesse ficar parado.

Seriam duas ou três semanas até que pudesse encontrar Merlin novamente, então Oliver tinha que fazer tudo ao seu alcance.

— Hum… Eu tenho que encontrar o Sr. Forrest primeiro.

Assim Oliver decidiu a primeira coisa que faria.

* * *

A decisão de Oliver de encontrar Forrest primeiro ocorreu por uma combinação de razões.

Primeiro, Oliver cortou unilateralmente o contato com Forrest.

Ele não queria, mas recebeu algumas ligações dele desde que foi para a Mattel para salvar Rosbane.

O problema se devia a vários motivos, ele não aguentou e simplesmente ignorou.

Ele não o visitava há alguns dias, então achou que seria melhor ir conversar primeiro.

O segundo motivo era trabalhar como Solucionador.

Embora tenha passado por dificuldades, ele recuperou sua condição graças à consideração de Merlin e, acima de tudo, precisava de dinheiro.

Não era urgente agora, mas havia uma sensação de que ele descansou por muito tempo. Além disso, teria que economizar dinheiro a partir de agora para conseguir um local melhor para experimentos, materiais e outras coisas necessárias.

A terceira e última razão era seguir os ensinamentos de Merlin.

Quando solicitado a ensiná-lo sobre o mundo, ele o aconselhou a ver e aprender por si mesmo.

—O mundo que você aprende pela boca de alguém não é um mundo real, mas um mundo fabricado.

Pensando bem, não parecia errado.

O mundo visto através dos olhos e da experiência de alguém não tinha escolha senão passar por um processamento.

É por isso que as descrições da colonização de Jane e Merlin eram diferentes.

A única maneira de Oliver saber sobre o mundo era trabalhando como Solucionador.

Oliver queria saber mais a sério sobre o mundo.

Como a Mattel pôde fazer tal coisa, por que os órfãos estavam sendo tratados como cobaias, por que há tantos órfãos, por que as colônias foram criadas, o que exatamente é o parterismo e todos os fenômenos que ocorriam no mundo e suas raízes.

Ele queria saber tanto quanto queria saber sobre magia negra, demônios e as belas luzes.

Não havia fim e ele sentia que havia mais trabalho a ser feito e, para ser sincero, não odiava isso.

Ter muito a saber significava que havia muito a aprender. Era um grande prazer.

Ding.

O Restaurante de Forrest abriu normalmente e a campainha tocou para anunciar a chegada do cliente.

E ao tocar a campainha, Al, funcionário do restaurante, saiu e deu as boas-vindas ao cliente.

— Bem-vindo…

Assim que Al viu Oliver, ele pareceu surpreso.

Era uma visão tão rara, porque seu comportamento e expressões sempre eram contidos durante o trabalho.

Olhando para tal Al, Oliver o cumprimentou primeiro.

— Bom dia. Sr. Al.

— Ah, olá, Dave… É um prazer conhecê-lo. Perdoe minha grosseria.

Al pronunciou essas palavras assim que recobrou o juízo. Assim que viu Oliver, demonstrou uma sensação de surpresa e choque.

É verdade que ele ignorou a ligação e passou vários dias sem aparecer, mas achou um pouco excessivo.

Voltando ao normal, Al disse de uma forma muito profissional.

— Dave… Você veio ver o chefe?

— Sim.

— Então, vou te mostrar o caminho. Me siga.

— Não tenho que esperar?

— Não, claro que não.

Com isso, Al guiou Oliver, e Oliver o seguiu.

Normalmente, para encontrar Forrest, era um pequeno escritório de restaurante ou o escritório do corretor no subsolo, mas desta vez ele foi conduzido ao segundo escritório.

Olhando para a porta lateral ao lado do depósito, Oliver perguntou.

— É por aqui mesmo?

— É sim.

Enquanto Al respondia de cabeça baixa, Oliver assentiu e abriu a porta.

Assim que tentou fechar a porta completamente, Al disse.

— Muito obrigado por ter vindo.

Oliver assentiu, sem saber o significado por trás disso.

— Obrigado por dizer isso.

* * *

Após uma breve saudação com Al, Oliver começou a descer.

Cada vez que ia, parecia ainda mais profundo.

Não importava o quanto ele pensasse sobre isso, parecia estar conectado a outra cidade sob o comando de Landa sobre a qual Kent havia falado.

Com muito espaço para se esconder ou escapar em caso de emergência.

Certamente parecia um lugar que um corretor precisava.

Enquanto pensava assim, Oliver chegou ao fundo do porão.

Então, como um hábito, começou a caminhar por um corredor estreito formado por uma única estrada.

Nada mudou, embora tenha visitado depois de muito tempo.

Toc. Toc. Toc.

Oliver, que chegou no final do corredor, bateu na portinha.

Depois de um tempo, uma voz foi ouvida.

— Entre.

Ao ouvir uma voz fraca, Oliver educadamente abriu a porta e entrou.

O cenário familiar do escritório, como mesas e cadeiras de um lado, balcões enormes e armários de documentos que enchiam a parte de trás, chamou sua atenção.

Na verdade, era Forrest, que estava lutando com vários dispositivos de comunicação do tamanho de uma cabeça humana.

Ele estava sempre vestido com um terno elegante e parecia limpo, mas em poucos dias estava abatido.

A camisa estava encharcada de suor e rugas, o cabelo sempre oleado estava bagunçado e leves olheiras podiam ser vistas sob os olhos.

Ele parecia ter sofrido muito em poucos dias.

Oliver instintivamente sentiu que era o responsável pelo problema.

Sem saber o que dizer, Oliver cumprimentou primeiro.

— Hum… Olá, Sr. Forrest. Como vai você?

— Nada bem.

Forrest respondeu com um suspiro.