Interlúdio
Foi uma batalha longa e difícil.
Mas agora cinco — não, seis — corpos mutilados estavam diante dele.
Os equipamentos novos, só reconhecíveis pelo que eram, era a única prova remanescente dos seus antigos donos.
As garotas se opuseram tenazmente, mas com bastante porrada dos goblins…
Talvez eu devesse ter deixado elas vivas?
Ele balançou a cabeça levemente, rejeitando a ideia tão rapidamente quanto veio. Uma especulação inútil.
Se a garota na linha de frente não tivesse tomado aquela clava no rosto, quebrando sua adorável testa, ele provavelmente estaria morto em vez dela.
Mas pelo destino ou pelo acaso, os deuses lhe tinham concedido um acerto crítico.
Não seria exagero dizer que isso determinou o curso da luta.
O ar estava úmido, carregado com o doce fedor de carne podre, fustigado por um frio penetrante. Ele saboreava tudo isso.
Seus olhos atuavam tão bem nessa semi-obscuridade quanto os faziam no amanhecer. Sobre os goblins resmungões na frente dele, ele achava tanto ridículo quanto adorável.
Eles tinham enfrentado bravamente essas aventureiras que penetraram o local do ritual no fundo dessa caverna.
Verdade, foi a ganância e não lealdade que os motivou, mas sua vida foi salva mesmo assim.
Ele tinha uma missão, uma tarefa.
Uma missão crucial, lhe concedida do distante e escuro além, pelos próprios deuses do caos.
Ele tremia de alegria toda vez que se lembrava de suas ajuda, seu oráculo.
Era uma grande honra receber uma ajuda diretamente dos deuses.
Aqueles que eram concedidas essas coisas, se fossem aventureiros, se tornariam heróis. Se eles estivessem alinhados com as forças do caos, se tornariam vilões lendários.
Conduzia até à morte e glória, para a honra e lenda. Todas essas coisas, ele tinha a chave.
Tinha uma forma bizarra, como uma garra retorcida e vazia se esticando para alcançar algo.
Agora tudo o que ele precisava era de sacrifícios vivos.
Contudo, ele claramente não tinha o suficiente.
Ele teria que pedir aos goblins para trazer mais sacrifícios. E se isso não fosse o bastante…
Bem, os aventureiros tinham um amor especial pelo dinheiro e mulheres. Eles poderiam ser trazidos da ordem para o caos facilmente.
Que coisa simples era atacar brutalmente e cruelmente aquelas pessoas feitas de tolas pela festividade quando um era guiado de dentro…
Eles cruzariam os muros defensivos, destruiriam as decorações, massacrariam aqueles que fugissem de pânico, violariam, pilhariam.
E depois ele faria a oferenda.
O elfo negro de pele escura sorriu largamente pensando nisso.