Interlúdio

Não! Droga! Malditomalditomalditomaldito, gygax tudo!

Como pudemos nos atrapalhar tanto?! Como isso pôde acontecer?!

Pensar que o nosso local de ritual foi encontrado…!

Íamos nos estabelecer debaixo da cidade, invadir silenciosamente, atrair sacrifícios para os goblins até que o rito de ressurreição estivesse pronto. Tudo o que precisávamos era deixar os goblins à solta, os deixar raptar algumas mulheres.

Se ao menos tivéssemos aquele amuleto, aquele item mágico, poderíamos invocar nosso senhor, o Deus das Trevas…

Eu sabia que deveríamos ter se livrado daquela arcebispa astuta, um estorvo à nossa parte.

A primeira a sentir a nossa ira será aquela Donzela da Espada maldita, quem impediu o nosso milagre dez anos atrás. Como ela pode ainda se chamar Donzela, depois que conspurcamos ela em seus lugares mais secretos? É por isso que… Argh!

Por que todos os goblins morreram?! Onde foi que errei?! Nossos planos eram perfeitos! Decisivo!

Não. Seus planos não eram não.

Es-es-es-essa voz! Meu senhor mais alardeado! Tenha piedade desse seu humilde servo! Abençoe a mim com o mero resíduo do teu poder!

Não. Mas, olhe e veja.

Hrr…?!

— Pare aí mesmo, vilão! Hah! Sempre quis dizer isso!

— Por que você jogou fora propositadamente o elemento surpresa?

— Ah, você tem que avisar. Se puder provocar o outro cara, você pode o fazer concentrar os ataques em ti.

Mulher com cabelo preto, duas delas… Aventureiras?!

Por quê?! Como?! Como descobriram o esconderijo da nossa seita?!

— Boa sorte, com crítico!

O qu…?!

— Nós sabemos tudo sobre seu plano!

— Saiba disso: Não tens para onde fugir!

Não… impossível! Uma feiticeira e uma mestra-espadachim? Decerto, decerto…!

Agora entendo. Foram vocês! Foram vocês, agora entendi! Te amaldiçoo, inimigo mortal do meu senhor, o Deus das Trevas! Receba o que está vindo à vocês, aqui e agora!

— Heróis em ação!!

Deixe um comentário