Hai to Gensou no Grimgar – Capítulo 07 – Vol 05 - Anime Center BR

Hai to Gensou no Grimgar – Capítulo 07 – Vol 05

Capítulo 7 – Um problema de tempo

O Reino do Crepúsculo. Esse foi o nome que Anna-san deu a ele.

“Ele”, é claro, sendo o outro mundo que se estendia além do ninho dos ri-komos.

Haruhiro achou que não era um nome ruim, honestamente, e que talvez eles devessem pedir para ela inventar um nome melhor para os ri-komos também.

O primeiro dia de exploração após descobrirem o Reino do Crepúsculo terminou com eles apenas vagando em círculos naquela colina inicial. No dia seguinte, eles planejavam trazer comida, água e tendas para que pudessem continuar a exploração sem precisar voltar para casa todos os dias. Se encontrassem um bom local, queriam montar um acampamento base para a expedição. Para isso, estavam torcendo para, pelo menos, encontrar uma fonte de água.

Havia muitas coisas que precisavam pensar, e todas elas eram divertidas.

Naquela noite, Haruhiro não conseguiu dormir. Ele também não estava com vontade de ir ao seu lugar de costume e beber. Ele precisava dormir para estar bem descansado para o dia seguinte.

Hora de dormir. Eu preciso dormir. Vou dormir.

Quanto mais pensava nisso, menos conseguia dormir. Ele começou a achar o ronco de Ranta ainda mais irritante do que de costume, ficou irritado e—de alguma forma, acabou conseguindo dormir eventualmente, mas logo acordou.

Eles se prepararam e seguiram para o local de encontro com os Tokkis, o buraco logo após o Reino dos Demônios.

Haruhiro não tinha um relógio mecânico porque eram caros, então ele não sabia a hora exata, mas eles saíram do Posto avançado do Campo Solitário por volta das 7:00. O Buraco das Maravilhas ficava cerca de um quilômetro a noroeste do posto avançado. Mesmo considerando o tempo necessário para atravessar o vale de buracos, o ninho dos muryans e o Reino dos Demônios, provavelmente chegariam a tempo para o encontro marcado às 9:00.

Eles não encontraram nenhum ustrel, então presumivelmente chegaram bem antes das 9:00. Então, esperaram por algo que facilmente durou uma hora.

— Estão atrasados! — Ranta pisou no chão com indignação. — Estamos esperando há, tipo, meio dia, sabia?! O sol já vai se pôr!

— Nem faz tanto tempo assim — Yume parecia meio exasperada, meio cansada. — Mas, ainda assim. Eles estão demorando mesmo. Ontem, chegaram na hora.

— Vocês acham que aconteceu alguma coisa? — Shihoru franziu a testa e soltou um pequeno suspiro.

— Antes de podermos nos encontrar, você quer dizer? — Mary olhou para o seu pulso esquerdo. Cansada de esperar ou não, esse era o Buraco das Maravilhas. Ela não podia deixar o Protection acabar.

— Ahh… — Kuzaku estava agachado há um bom tempo. — Talvez tenham chegado um pouco atrasados e esbarraram com um ustrel… ou algo assim?

— Será que um ustrel realmente daria trabalho para eles? — Haruhiro cruzou os braços. — Eu me pergunto.

— Que tal a gente seguir em frente? — Ranta riu malignamente para si mesmo.

— Isso seria como se a gente estivesse tentando se apressar — Yume inflou as bochechas.

— Você quis dizer “ganhar vantagem”… — Haruhiro a corrigiu, depois torceu o pescoço. — …Ah.

— Eles não fariam isso. — Shihoru foi rápida em entender. Ou talvez o fato de essa ideia vir à mente de uns e não de outros tivesse mais a ver com as personalidades individuais.

— Hm? — Ranta piscou, olhando de Haruhiro para Shihoru.

Ele é um idiota e faz tudo pela metade, mas não é ardiloso ou dissimulado, né? Haruhiro pensou.

— Hã? — Mary pareceu perceber algo. — …Eles não poderiam ter feito isso.

— Então, basicamente… — Kuzaku olhou para o buraco. — …Não é que eles ainda não chegaram, eles já foram na frente.

— Bem, não é como se tivéssemos certeza disso, né…? — Haruhiro disse.

Eu acho que não sabemos. Eles não fariam isso. Era o que Haruhiro queria pensar. Mas… não posso descartar essa possibilidade.

— Bem, estamos falando dos Tokkis, afinal… — ele disse lentamente.

Eles tinham um lado imprevisível. A ideia poderia surgir em suas cabeças, e eles iriam perguntar: Vamos fazer isso? Vamos? e então simplesmente iriam em frente e fariam. Além disso, não se sentiriam nem um pouco mal por isso.

— De qualquer forma, não acham que devemos ir? — Ranta disse com uma seriedade pouco característica. — Se estão atrasados, é culpa deles. Se estão tentando nos passar a perna, aí é ainda mais culpa deles. Já perdemos tempo demais. Tempo é dinheiro, como dizem. Não há motivo para ficarmos parados aqui por mais tempo.

Tudo isso parecia razoável. Apesar de ter saído da boca de Ranta.

— Por que não vamos? — Kuzaku se levantou. — Estou cansado de esperar.

Não houve objeções, então eles seguiram em frente.

Primeiro, passaram pelo túnel redondo, depois pelas dezessete salas de ovos, que poderiam ter ignorado, mas, por segurança, fizeram uma inspeção rápida. Não viram um único ri-komo.

Eles desceram o buraco vertical para o ninho dos ri-komos.

Há muitos ninhos no Buraco das Maravilhas, Haruhiro pensou. Deveríamos ter dado um nome diferente para essa área.

Pouco antes de chegarem ao ninho dos ri-komos, Haruhiro notou que algo havia mudado. Estava estranhamente barulhento. Os ri-komos estavam falando sobre algo ontem também, mas dessa vez, pareciam muito mais ruidosos do que antes.

— É, algo está estranho. — Ranta lançou o feitiço para invocar Zodiac-kun.

— …Ehe… Eheheh… Finalmente… Hoje Ranta morre… Ehehehe… Ehe…

— Você nunca muda, né, Zodiac-kun… — disse Haruhiro.

Não era o momento para ficar impressionado com o demônio. Haruhiro estava sendo pressionado a tomar uma decisão. Mas, bem, isso não era nada novo.

— Eu vou dar uma olhada — ele decidiu. — Todos os outros, fiquem aqui. Se for perigoso, eu vou gritar, então corram imediatamente.

— Entendido. — Ranta colocou a mão no ombro de Haruhiro, com a língua saindo do canto da boca e piscando. — Se a coisa ficar feia, vamos te abandonar e correr. Não se preocupe com isso.

Embora, sim, Haruhiro tivesse realmente pretendido que fizessem exatamente isso, ainda assim o irritava. Mas ele sabia que sua raiva só deixaria Ranta feliz.

Haruhiro deixou a lanterna para trás e usou o Sneaking para se infiltrar adiante. Parando bem em frente ao ninho dos ri-komos, ele tentou avaliar a situação.

É, eles realmente estão animados com alguma coisa, foi sua impressão. Havia algum motivo? Ou era comum os ri-komos fazerem tanto barulho?

Eles estão apenas barulhentos, só isso, Haruhiro pensou consigo mesmo, reunindo coragem, e então decidiu tentar entrar um pouco no ninho.

Tudo bem! Ele entrou.

Nada mudou. Nada aconteceu. Os ri-komos estavam espalhados por todo lado, como antes.

Talvez houvesse algo que Haruhiro simplesmente não notasse. E, espere, havia algo vindo em sua direção do outro lado.

Um ri-komo? Ele pensou. Aparentemente não. Parece humano… Ou pelo menos ele achava, mas na hora de decidir o que fazer, Haruhiro não tinha certeza.

Uma pessoa? Quem…?

Havia apenas doze pessoas que sabiam da existência desse lugar, incluindo Haruhiro. Se pensasse de forma lógica, teria que ser uma delas. Em outras palavras, um dos Tokkis. Mas isso era—

Uma única pessoa, Haruhiro pensou. Apenas uma pessoa.

Ela ainda estava longe, e não estava muito claro ali, então ele não conseguia ver muito bem. Tudo o que ele podia dizer com certeza era que parecia humana. Talvez não fosse humana. Poderia ser alguma outra criatura com aparência humana. Talvez uma perigosa. E possivelmente a razão pela qual os ri-komos estavam fazendo tanto barulho.

— Não… — Haruhiro balançou a cabeça.

É um humano. Ele está vindo para cá. Ou melhor, é como se ele estivesse tentando correr, mas não consegue. Ele está arrastando a perna. Está ferido?

Ele parou. Parece que está descansando por um momento.

Haruhiro começou a caminhar. Após alguns instantes, reconheceu…

— Kikkawa?!

— …Harucchi — respondeu o homem.

Recebi uma resposta. Parece que acertei. Kikkawa. É o Kikkawa.

Haruhiro correu até Kikkawa. Ele não parecia estar animado o suficiente. Haruhiro sabia que era Kikkawa, mas não sabia o quão graves eram seus ferimentos.

— O que aconteceu? Por que você está aqui? O que houve? — Haruhiro perguntou de uma vez.

— …Desculpa. — Kikkawa se sentou. — Desculpa, Harucchi. Sério, me desculpe. Mas eu…

— Não se preocupe com isso — disse Haruhiro. — Nada de desculpas agora. Isso pode esperar. Você consegue ficar de pé?

— …Sim. De alguma forma.

— Certo — disse Haruhiro. — Vamos voltar para onde os outros estão por enquanto. Você está ferido, né?

— Não é nada grave — disse Kikkawa. — No meu caso…

— Vamos precisar que a Mary cuide de você — Haruhiro ofereceu seu ombro a Kikkawa.

Não é nada grave. No meu caso…

O jeito como ele disse isso incomodou Haruhiro.

No caminho de volta, Haruhiro tentou perguntar: — Onde estão Tokimune-san e os outros?

— …No Reino do Crepúsculo — respondeu Kikkawa com dificuldade. — Todos nós fomos. Partimos esta manhã, ainda estava escuro. Estávamos tentando nos adiantar a vocês. Desculpa, Harucchi…

— Como eu disse, não se preocupe com isso — disse Haruhiro. — E então? Por que você está aqui sozinho?

— Eles me mandaram vir. E aqui estou.

— Não consigo entender o que aconteceu só com isso — disse Haruhiro. — Tokimune-san mandou você fugir?

— Sim… Aquele cara, diz que eu sou o amuleto da sorte dos Tokkis. Por isso, ele me mandou de volta para o Buraco das Maravilhas sozinho… para chamar ajuda. Ele achou que vocês estariam no ponto de encontro.

— Ajuda? — Haruhiro ficou pálido. Ele nem sequer havia imaginado uma situação como essa. Era ruim. Muito ruim. — …Alguma baixa?

— Eles estão vivos — Kikkawa disse.

Haruhiro soltou um suspiro de alívio.

— …Mas, pelo que eu sei.

— Isso faz sentido — Haruhiro disse, assentindo. — Deve ter passado algum tempo… Bem, mesmo assim, isso significa que há alguma esperança para eles.

— Esperança, hein… — Kikkawa fungou.

— Maldição — murmurou Haruhiro. — Por que isso teve que acontecer?

Haruhiro levou Kikkawa de volta para onde Ranta e os outros estavam e pediu para Mary tratá-lo. Kikkawa tinha ferimentos na perna esquerda, no ombro direito e um corte profundo na barriga. Ele estava em um estado bastante perigoso.

— Eles fazem algo desonesto como tentar nos passar a perna, e então isso acontece com eles! Patético! — Ranta socou a palma da mão esquerda com o punho direito.

— Ainda assim, isso não significa que podemos abandoná-los… — disse Haruhiro.

— Primeiro, precisamos ter um relato preciso do que aconteceu — disse Shihoru. Ela estava certa.

— Certo… — Embora Kikkawa já tivesse sido curado, ele havia perdido muito sangue. Talvez estivesse se sentindo tonto, pois permaneceu sentado no chão enquanto falava. — Foi apenas… Lembram de ontem? Não havia nada perigoso, então, honestamente, podemos ter baixado a guarda um pouco…

— Mm-hm — Yume se agachou ao lado de Kikkawa, acariciando sua cabeça para consolá-lo. — Não havia nada perigoso ontem. Vocês encontraram inimigos?

— Ei! Yume! Pare com isso! Não há necessidade de ser gentil com ele! — gritou Ranta.

— E daí! Você não sente pena dele?! — Yume retrucou.

— Não, Yume. Ranta está certo. — Kikkawa desviou o olhar, afastando a mão de Yume. — Eu não tenho o direito de ser tratado assim por você. …Inimigos, hein. Sim. Havia. Inimigos. Eles nem tentaram se comunicar. Só atacaram a gente do nada, cara…

Enquanto Kikkawa contava a história, quando os Tokkis se afastaram da colina com rochas brancas espalhadas e chegaram ao vale onde as pedras brancas em forma de pilares eram mais espessas, o inimigo os emboscou.

Eles eram humanoides; usavam um tecido branco sobre a cabeça, com buracos recortados para seu único olho, e carregavam armas extremamente afiadas, parecidas com lanças. Eles também tinham aproximadamente a mesma altura que os humanos.

Quando os viram, Tada murmurou: Eles parecem um culto. E assim, os Tokkis começaram a chamá-los de cultistas.

Os cultistas se esconderam entre as pedras brancas em forma de pilares para emboscar os Tokkis. Aparentemente, eles eram em maior número. Além disso, como o inimigo tinha o elemento surpresa, os Tokkis começaram em desvantagem. Mesmo assim, os Tokkis lutaram bem e mataram sete dos cultistas. O restante fugiu.

Do lado dos Tokkis, Kikkawa, Inui e Mimorin haviam sofrido ferimentos leves. Os Tokkis tinham dois sacerdotes, Tada e Anna-san. O próprio Tokimune também era um paladino, então, embora ele não pudesse se curar, podia curar os ferimentos de seus companheiros. Mas quando tentaram se curar… foi aí que perceberam.

— Sem magia de luz? — Mary levou a mão à boca.

— Sim, isso mesmo — Kikkawa abaixou a cabeça. — Não funcionava, ou não ativava? Algo assim. Nossa proteção (Protection) também tinha acabado em algum momento.

— Agora que você mencionou… isso aconteceu ontem também — disse Mary lentamente. — Percebi quando fomos até lá. Eu só pensei que a duração tinha acabado.

— Ah… — Os olhos de Ranta se arregalaram. — O Zodiac-kun também sumiu, né.

— Os deuses — Shihoru murmurou. — A magia de luz empresta poder de Lumiaris… e a magia das trevas empresta poder de Skullhell para produzir seus efeitos. É por isso.

— É outro mundo — Mary mordeu o lábio. — As bênçãos de Lumiaris e a malícia de Skullhell não alcançam o Reino do Crepúsculo.

— Miau… — Yume colocou as mãos nas bochechas. — Se isso for verdade, então, se alguém se machucar, Mary-chan não vai poder curar, sabe. Isso vai tornar as coisas bem difíceis.

— Isso é assustador — disse Kuzaku simplesmente. Como quem estava na linha de frente como o tanque da party, isso não era apenas um problema; era uma questão de vida ou morte.

— Então, tipo… — Kikkawa levantou a mão direita debilmente e depois a abaixou. — Claro que entramos em pânico. Mesmo que não esperassem isso da gente. Foi quando reforços inimigos… ou algo do tipo… apareceram.

— Cultistas? — Haruhiro perguntou.

— Não, não eles — respondeu Kikkawa. — Bem, eles também estavam lá. Esses caras eram enormes… Não sei como descrever. Grandes, brancos, como estátuas. Eles tinham corpos humanos, mas suas cabeças eram como as de leões. Quanto ao tamanho… Qual era a altura deles mesmo? Eu diria que tinham quatro metros de altura, talvez. Talvez não tanto? Poderiam ter três metros.

— Gigantes brancos… — Haruhiro disse lentamente.

— Isso mesmo — confirmou Kikkawa. — Havia três desses… caras? Ou coisas? Seja como for. Junto com uma pilha de cultistas. Bem, nós corremos, é claro. Não tínhamos muita escolha. Então, tipo, havia os destroços de algum tipo de construção? Uma ruína? Algo assim. Era, tipo, muito grande. Nós fugimos para lá, mas eles simplesmente não desistiam. Nos perseguiram para sempre. Eles nos procuravam, nós corríamos e nos escondíamos. Algumas vezes, tivemos que lutar, e então Tokimune-san e Tadacchi também se machucaram. Bem, basicamente, todos, exceto Anna-san, estavam machucados e cheios de hematomas.

— Vocês realmente protegem Anna-san — disse Haruhiro.

— Faz parte da nossa identidade. É o que fazemos — Kikkawa deu uma risada fraca. — Então, Tokimune-san me disse para fugir. Para ir e chamar ajuda.

— Agora escuta… — disse Ranta, esfregando o rosto. — Se você nos conta todas essas coisas perigosas, acha que vamos mesmo ir? Quero dizer, mesmo que quiséssemos, não poderíamos. Cada um tem que cuidar de seu próprio couro, cara. Mesmo que, no fundo, queiram ajudar…

— Bem, é — Kikkawa respondeu a Ranta com olhos suplicantes. — Ouça, Ranta. Eu sei disso. Tokimune-san também sabe. Mas, ainda assim. Foi uma questão de perder todos ou deixar apenas um de nós escapar, é o que eu acho. Se tivéssemos que escolher apenas um de nós para sair de lá, obviamente, seria Anna-san. Mas Anna-san não pode fazer nada sozinha. Ainda assim, proteger Anna-san enquanto todos nós corríamos parecia um pouco demais para nós. Se fizéssemos isso, no fim, acabaríamos todos mortos. Então, com Tokimune-san e Anna-san fora de cogitação, como eu era o único que estava levemente ferido, e que tinha a carreira mais curta como soldado voluntário, fui o escolhido. Estávamos dispostos a arriscar tudo para que um de nós escapasse. Eu simplesmente aconteceu de ser esse. Então, tipo, com a sorte enorme que tenho, consegui correr até aqui. Mas, sabe, na verdade… Eu quero fazer algo para salvar Tokimune-san e os outros. Aqueles caras me acolheram, cara. Quando estou com eles, me divirto muito. Quero dizer, nos damos super bem. Cara, eu amo aqueles malucos. É por isso que… obrigado, Haruhiro. E Mary-chan. Por me curarem. Eu, eu vou voltar.

Quando Kikkawa tentou se levantar, Haruhiro bloqueou seu caminho. Ele não conseguiu dizer Espera aí. Haruhiro ainda não havia decidido nada.

Opções. Quantas havia?

Eles poderiam escolher deixar Kikkawa ir sozinho. Em outras palavras, abandoná-lo.

Eles poderiam escolher não abandoná-lo e, em vez disso, ir com ele.

Eles poderiam escolher voltar ao Posto avançado para reunir pessoas e então ir ajudar.

Haruhiro achava que a terceira opção parecia a melhor. Agora que as coisas haviam chegado a esse ponto, não era hora de se preocupar com a divulgação do conhecimento sobre o Reino do Crepúsculo. Eles precisavam desistir disso, aceitar, e se concentrar em resgatar os Tokkis. E, bem, Haruhiro pessoalmente não tinha problema com isso. Se era o tipo de lugar que poderia facilmente colocar os Tokkis em uma crise, era demais para Haruhiro e sua party lidarem. Mas, tempo.

Isso levaria tempo.

Se partissem para o Posto avançado do Campo Solitário agora, levaria mais de quatro horas para ir e voltar. Isso sem contar o tempo necessário para reunir um grupo de pessoas. Este era o momento do dia em que todos os soldados voluntários estariam fora, então provavelmente levaria algum trabalho.

Os Tokkis estavam tão pressionados que foram forçados a enviar Kikkawa sozinho. Quanto mais cedo a ajuda chegasse, melhor. Ou melhor, eles não tinham escolha a não ser se apressar. Basicamente, escolher a terceira opção seria pouco diferente de escolher a primeira. Significava que essas duas eram a mesma opção. A questão era: Eles abandonariam Tokimune, Anna-san, Tada, Inui e Mimorin, ou iriam salvá-los agora?

 

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