Hai to Gensou no Grimgar – Capítulo 6 – Volume 21 - Anime Center BR

Hai to Gensou no Grimgar – Capítulo 6 – Volume 21

Capítulo 6

Algo não-humano

Foi um tanto misterioso, ou melhor, um desdobramento estranho dos acontecimentos. Em frente à Arca, Haru e Riyo se preparavam para o duelo. No entanto, tudo o que Haru fez foi recolocar sua máscara.

Riyo vestia um casaco grosso e um cachecol. Talvez estivesse difícil se mover ou simplesmente estava com calor, então ela retirou ambas as peças. Também tirou os óculos, ficando apenas com uma roupa justa de couro ou algo similar. Usava luvas resistentes que cobriam seus braços até os cotovelos e botas com algumas partes reforçadas.

Riyo amarrou seu longo e liso cabelo com uma corda e girou lentamente o pescoço. Se Riyo quisesse se vingar de Haru por ter matado seu bisavô, Manato poderia entender, mas aparentemente não era isso.

— Manato — chamou Yori.

— Sim? O que foi?

Manato olhou ao seu lado. Yori estava sentada ao lado dele, com as pernas cruzadas no chão. Embora tivesse tirado as luvas e o cachecol, ainda usava o casaco, aberto na frente.

— Você realmente está bem? — perguntou Yori.

— Do que está falando?

— Da ferida.

— De quem?

— Da sua, claro!

— Ah — Manato levantou ambos os braços, entrelaçando as mãos acima da cabeça e se alongou. Depois, balançou de um lado para o outro, não sentindo nada em nenhum momento. — Não sinto dor nenhuma, então acho que está curada.

— Posso ver?

— Claro.

Manato girou o corpo, mostrando suas costas feridas para Yori.

— A roupa está rasgada e manchada de sangue, mas não vejo cicatrizes graves. O que há de errado com seu corpo, Manato?

— Eh, não sei. Sempre fui assim. A propósito, seus dentes não crescem de novo se caírem?

— Só os dentes permanentes depois dos de leite.

— Dentes permanentes? Os dentes de adulto?

— Sim.

— Uma vez um dos meus dentes de adulto caiu e cresceu de novo. Parece que algumas pessoas passam por isso.

— Antigamente, os sacerdotes que acreditavam em Lumiaris podiam usar magia para curar feridas.

— Com magia? Não acho que seja isso. Não sei. Não faço nada de especial.

— Você se cura sozinho. Que inveja.

— Mas se minha cabeça se quebrar, acho que vou morrer. Ou não? Nunca quebrei minha cabeça. Devo tentar?

— E se você morrer ao quebrar a cabeça? Não faça isso.

— Você tem razão.

Quando Manato sorriu, Yori também sorriu um pouco, contagiada. Embora Manato tivesse começado a rir, Yori não parecia particularmente preocupada com o duelo que Riyo estava prestes a ter com Haru. Na verdade, parecia estar bastante relaxada.

— Quem você acha que vai ganhar, Haru ou Riyo?

— Não sei — respondeu Yori imediatamente. — Haruhiro tem mais de cem anos de experiência. Ele não parece ter enfraquecido com a idade. Deve ser bem forte. Riyo não é fraca, mas não tenho certeza.

— Você poderia vencer Haru?

— Não vou saber até tentar.

— Por que Riyo vai lutar contra Haru?

— Você entenderá vendo.

Yori levantou o joelho direito, abraçando-o com ambos os braços e olhou para Riyo.

— Riyo não é tão habilidosa quanto eu. Quando éramos pequenas, ela me obedecia em tudo. Mas não é mais uma criança, e precisa encontrar sua própria maneira de ficar em paz. Ela é teimosa. Eu também sou. Suponho que seja pelo sangue da nossa bisavó. Dizem que nosso bisavô também era uma pessoa muito teimosa e obstinada.

— A propósito… — Haru sacou duas adagas. Na mão direita, segurava uma adaga longa e, na esquerda, uma curta. — Nunca aprendi artes marciais. Só tenho habilidades para ferir e matar seres vivos.

— Eu aprendi Odoratt com meu mestre Emi Buburu. — Riyo juntou as mãos em frente ao peito. Precisamente, tocou as pontas dos dedos indicadores e médios, mas não uniu as palmas. Ela abriu ligeiramente as pernas e, embora parecesse ter os joelhos estendidos, estavam levemente dobrados.

— Odoratt significa “O que Resiste”. Diz-se que foi criado pelo libertador de escravos do Continente Vermelho, Odoratt, embora não haja provas de sua existência. Um teoria diz que Odoratt foi desenvolvido por músicos e contadores de histórias, inspirados em lendas de diferentes libertadores de escravos. No Odoratt, são utilizadas armas como a Braca e a Jabi, que são facas de arremesso, além de luvas e botas blindadas, conhecidas como Kudus e Haduma. As luvas Kudus e as botas Haduma são as que estou usando.

— Obrigado pela explicação detalhada.

— De nada. Podemos começar, Haru-san?

— Você realmente quer fazer isso?

— Claro que sim.

— Entendi. Pode começar quando quiser.

No momento em que Haru disse isso, o corpo alto de Riyo se inclinou ligeiramente. Ela já estava correndo. Não se movia em linha reta, mas se aproximava de Haru em um arco. Haru lançou a adaga longa. Riyo a desviou com as luvas Kudus, ou talvez a tenha esquivado. Eles se aproximaram tanto que quase colidiram, mas no instante seguinte já estavam separados.

Os movimentos de Riyo fluíam constantemente, sem parar um momento. O ritmo mudava, às vezes rápido, às vezes lento. Manato murmurou:

— É como… nyu nyu nyu…

— Riyo?

— Sim.

— Haruhiro é mais como… shh, shh shh shh, pa pa, pa pa, shh, shh shh…

— Exatamente!

— Riyo é difícil de enfrentar.

— Você já lutou contra Riyo?

— Não contra Riyo, mas contra outros que usam Odoratt. Não é apenas forte, é perturbador. O Odoratt não só tem golpes únicos, mas também técnicas de lançamento. Todas as suas técnicas são ofensivas, servindo até para lutar e matar dez pessoas, morrendo no processo. Isso com as mãos nuas. Com luvas e botas blindadas, não há risco de morte para o usuário.

Certamente, Riyo atacava repetidamente, sem parar. Haru recuava ou se deslocava para o lado, quase sem avançar.

— Mas… — Yori franziu o rosto, torcendo os lábios. — Haruhiro não está lutando a sério. Habilidades para ferir e matar seres vivos? Se isso é o que ele está mostrando, é decepcionante.

Manato sentiu que Yori estava irritada e não pôde evitar sorrir um pouco.

— O que…? — Yori olhou para ele com uma expressão fechada.

— Bem, é que se Haru matasse Riyo, você não ficaria chateada?

— Não é que não ficaria…

— Sim ou não?

— Bem, sim, claro. É minha irmã.

— Você acha que Haru mataria Riyo?

— Não acho.

— E mesmo assim, você ainda acha que Haru não está lutando a sério?

— Haruhiro aceitou o duelo.

— Por que ele aceitou? Você e Riyo são bisnetas de alguém importante para ele, certo? Não acredito que ele mataria alguém desse jeito. Espera, Haru matou o Ranta, que era amigo dele, não é? Isso é estranho.

— Deve ter tido suas razões. Provavelmente não teve outra escolha.

— Sim, claro. Você sabe algo sobre isso?

— Não, de jeito nenhum. Foi há cem anos.

— Certamente Haru não queria matá-lo. Como deve se sentir alguém que tem que matar alguém que não quer matar?

— Não gostaria nem de imaginar.

— Deve ter sido muito difícil para Haru.

Do ponto de vista de Manato, Haru não estava lutando com todas as suas forças, como dizia Yori. Embora às vezes contra-atacasse com sua adaga longa, não se percebia intensidade nem determinação para terminar com seu oponente.

Haru havia matado alguém que não queria matar e agora estava lutando contra Riyo, com quem também não queria lutar.

— Haa… — Manato suspirou sem querer. Yori olhou de lado para ele.

— O que foi?

— Hmm. Não sei.

Manato, sem saber o porquê, não conseguiu continuar sentado de pernas cruzadas e se levantou, ficando de cócoras.

— Vamos, Haru!

— Vamos? — Yori parecia confusa, talvez irritada. Manato também não entendia por que tinha dito isso e riu.

— Não sei, só falei.

De repente, Haru deixou cair sua adaga longa. Não só isso, ele também soltou a adaga curta.

Riyo parou pela primeira vez. Mas mesmo essa parada foi suave, adotando uma postura baixa.

— Isso significa que você está desistindo do duelo? — perguntou Riyo.

— Eu não posso matar alguém que descende de Yume e Ranta.

— Mas você matou o meu bisavô.

— Sim. Mas, veja, só consegui fazer isso porque estava em uma situação onde não tinha outra escolha.

— Que situação foi essa?

— Ranta me pediu. Pediu que eu o matasse antes que fosse controlado por Skullhell. Ele sabia que, se isso acontecesse, deixaria de ser ele mesmo. Sabia que nem sequer poderia morrer como humano. Talvez ele tenha previsto isso.

— Para que meu bisavô morresse como humano, ele teve que ser assassinado por você.

— Talvez houvesse outras maneiras, mas naquele momento não consegui pensar em mais nada. Pouco antes de matá-lo, pedi desculpas. Ele, sendo ele mesmo até o fim, respondeu: “Essa frase é minha, idiota”, e sorriu um pouco. Mesmo depois de cem anos, essa lembrança não se desfez.

— E até agora você não morreu, Haru-san.

— Não acho que sou imortal, mas não vou morrer facilmente.

— Você sempre se lembrará.

— Não acho que vou conseguir esquecer.

— Você se arrepende?

— Não. — Haru balançou a cabeça, claramente. — Se eu me arrependesse, significaria que a decisão de Ranta foi errada. Ele tomou a decisão certa para si mesmo. Por isso, não me arrependo. Mesmo que pudesse voltar àquele momento, faria o mesmo. Definitivamente, eu o mataria.

— Haru-san.

Riyo começou a tirar as luvas. Primeiro da mão esquerda, depois da direita, deixando-as cair no chão. Sob as luvas, suas mãos estavam envoltas em tecidos finos, que não pareciam nem pesados nem duros. Apenas protegiam suas mãos, ao contrário das luvas Kudus, que eram armas.

— Por favor, lute comigo.

Enquanto Haru permanecia em silêncio, Riyo também tirou os sapatos. Seus pés também estavam envolvidos em tecidos finos.

Haru tirou a máscara e a colocou suavemente no chão. Seu rosto continuava tão pálido como sempre, com veias azuis visíveis sob a pele, mas havia algo diferente. Na primeira vez que Manato viu o rosto de Haru, parecia um rosto morto ou falso. Agora, embora ainda parecesse desprovido de vitalidade, não parecia mais um morto. Haru também tirou a capa.

— Tudo bem, se você não se importar, aceito o desafio novamente.

— A partir de agora, lutarei com todas as minhas forças. — O corpo de Riyo se inclinou. Já estava correndo. Lutar com todas as forças significava que até agora não tinha feito isso.

Um estrondo ressoou, e Haru foi lançado pelos ares.

— …!

Haru girou no ar. Durante esse movimento, Riyo o atingiu com um chute giratório.

Haru caiu de costas, mas Riyo aproveitou a oportunidade para atacar novamente, girando diagonalmente e golpeando-o com ambos os braços. Apesar da situação, Haru não estava totalmente indefeso; ele se encolheu em uma postura defensiva.

O impacto fez com que o corpo de Haru rebatessse, e, enquanto ainda estava no ar, Riyo o alcançou mais uma vez com ambos os braços.

Se fizessem isso com Manato, ele provavelmente perderia a consciência, se não morresse. Manato não conseguia entender como Haru conseguia suportar aquilo, mesmo sem piscar.

Haru avançou em direção a Riyo. Mas, no momento em que ele tentou, Riyo o lançou. Normalmente, quando alguém é lançado, deveria haver uma certa distância, mas isso não aconteceu com Riyo. A garota se aproximou de Haru num instante, e não estava claro o que ela ia fazer. De qualquer forma, Haru acertou as pernas e o braço direito de Riyo com as mãos, quase ao mesmo tempo. Usando a força dos golpes, Riyo rolou para trás, fazendo um movimento de cambalhota.

Riyo se movia desenhando um círculo ao redor de Haru, enquanto sua cabeça balançava para cima e para baixo. Não só suas pernas se moviam, mas também seus braços, e até mesmo os dedos e os pulsos estavam em constante movimento.

Haru estava curvado, com os joelhos levemente flexionados, sem se mover. Sangue gotejava do canto esquerdo de seus lábios.

— O Odoratt originalmente eram técnicas de luta sem armas. — disse Yori. Parecia que estava usando um pouco de força em todo o corpo. — Sem Kudus ou Haduma, pode-se extrair todo o poder. Entretanto, o corpo do usuário não suporta e tende a se romper.

— Yori, está preocupada com Riyo? — Quando Manato perguntou, Yori bufou.

— Essa é a decisão que ela tomou por si mesma. Se tivesse continuado com o Rokushi, mesmo não no nível de Yori, teria chegado bem longe.

— Yori, Rokushi é o estilo que você usa?

— Riyo não tinha talento para manipular o Ki exterior. Para dominar o Rokushi, é preciso manipular tanto o Ki interior quanto o exterior. Por isso, ela se treinou com o desconhecido Emi ou Buburu, e aprendeu o Odoratt.

— Entendi. Riyo achou que não poderia ficar tão forte quanto você com o Rokushi.

— Foi um erro ela tentar ser como eu. Apesar de ser minha irmã mais nova.

— Mas se ela não ficasse tão forte quanto você, Yori, Riyo teria que ser protegida por você.

— Mesmo que eu não queira protegê-la, bem, sempre a protegerei. — Yori abraçou o joelho direito contra o peito, parecendo irritada. — Afinal, Riyo é a irmã mais nova de Yori.

Manato riu baixinho. Sem perder um instante, Yori deu-lhe um tapa nas costas. Não foi um ataque leve. Manato tossiu. Como foi algo divertido, ele riu de novo. Desta vez, não foi atingido.

Novamente, Riyo avançou sobre Haru.

Havia algo diferente na forma como atacava em comparação com antes.

Haru desviou o longo braço direito de Riyo com a mão esquerda. Ao mesmo tempo, esticou a perna esquerda e acertou o joelho direito de Riyo, ou pressionou-o. Riyo parou. Não foi por vontade própria, mas Haru havia impedido seu movimento.

Haru usou o joelho direito de Riyo como um degrau para se levantar.

Uma joelhada.

Haru mirou o rosto de Riyo com o joelho direito. Mas Riyo tinha um corpo incrivelmente flexível. Era surpreendente como sua coluna vertebral podia se curvar daquele jeito. Riyo inclinou o torso para trás e desviou da joelhada de Haru.

Manato não conseguiu acompanhar o desenrolar depois disso. Não entendia como aconteceu, mas Haru tentou imobilizar Riyo. Riyo escapou dos braços de Haru e, por sua vez, imobilizou Haru. De repente, os dois caíram no chão, entrelaçados.

— Haruhiro já leu Riyo. — murmurou Yori, com uma expressão amarga. — O Odoratt parece uma técnica irregular e está longe de ser monótona, mas tem padrões. Comparado ao seu mestre Buburu, Riyo ainda é mais previsível. Embora logo ela supere Buburu com experiência, por enquanto Buburu é mais forte.

— E o Haru?

— Isso não se trata de ser forte.

— Então é o quê?

— É um monstro.

O que isso significava?

Riyo e Haru não se levantavam facilmente. Rolavam pelo chão enquanto tentavam se imobilizar, segurando-se em braços, pernas e pescoços.

De repente, Riyo se levantou com um salto.

Haru levantou-se um pouco depois.

Riyo segurou o rosto de Haru entre suas mãos. Mas ela não estava apenas segurando; estava torcendo.

Manato tremia. Só conseguia rir de medo. Se recebesse aquele golpe, seria terrível. Ele quebraria o pescoço. Sua cabeça explodiria.

O pescoço de Haru também se torceu em uma direção estranha. A cabeça não explodiu. Isso não. Mas seu rosto estava desfigurado. A pele estava rasgada e o sangue jorrava.

— O que foi? — Nesse estado, Haru falou. Riyo hesitou por um momento, talvez. Então, tentou desferir o golpe final. Riyo tentou dar um chute giratório com a perna esquerda em Haru. Ou talvez estivesse tentando prendê-lo com o chute giratório e um golpe com a mão direita.

As pernas de Riyo foram envolvidas pelos braços e pernas de Haru. Parecia que Haru tentava quebrar as articulações do joelho esquerdo ou do tornozelo de Riyo. Para evitar isso, Riyo pressionou sua perna esquerda contra o chão. Haru não soltou a perna esquerda de Riyo.

— Esse é o seu melhor?

— Tsk!

Riyo ficou furiosa. Manato percebeu isso facilmente. Riyo pulou e girou na diagonal, usando a perna esquerda, ou Haru, para se impulsionar no chão. Apesar disso, Haru permaneceu agarrado à perna esquerda de Riyo. Riyo levantou a perna esquerda e atacou com um golpe de calcanhar, visando derrubar Haru. Como resultado, Haru foi lançado ao chão duas vezes consecutivas.

Antes que Riyo pudesse tentar uma terceira vez, Haru fez algo. Provavelmente, acertou o abdômen de Riyo, perto do plexo solar. Não foi um golpe forte, mas sim um toque com a palma da mão.

Isso fez com que o movimento de Riyo se desestabilizasse por um breve momento.

Nesse instante, Haru subiu rapidamente pelo corpo de Riyo. Ela foi empurrada e ficou imobilizada por Haru.

— Ohhh…!

Manato se levantou de repente.

Riyo estava deitada de costas. Haru estava montado em seu abdômen. Parecia que ele estava pressionando seu pescoço com as mãos cruzadas, tentando estrangulá-la.

Yori suspirou.

— … Esse jeito de lutar não é algo que se possa fazer normalmente.

Riyo deveria querer se afastar de Haru, mas não conseguiu. Haru foi muito rápido e a fez desmaiar em um instante.

— Desculpe… Yume… Ranta… — disse Haru com a voz fraca enquanto se afastava de Riyo.

Seu pescoço estava inclinado para trás e para a direita, e seu rosto estava em um estado lamentável. Mesmo assim, Haru se mantinha em pé. Bem, talvez não em pé de maneira tranquila. Ou deveria dizer que parecia sereno?

— Seus… descendentes… são fortes… Eu não esperaria menos…

A voz fraca provavelmente se devia ao pescoço quebrado, o que dificultava a fala. Ao que parece, Haru percebeu isso, então usou ambas as mãos para segurar a cabeça e endireitá-la. Com apenas um pouco de pressão, parecia sentir-se melhor.

Haru soltou as mãos e virou-se para Manato e Yori. Naquele momento, o pescoço de Haru estava reto e seu rosto já estava quase como antes.

Embora estivesse coberto de sangue, seus músculos, vasos sanguíneos e pele estavam se regenerando enquanto borbulhavam.

Manato não podia se comparar a esse nível de recuperação. Na verdade, nem era a mesma coisa.

— Yori, você também quer lutar comigo? — perguntou Haru.

— Não me compare com essa idiota. — respondeu Yori, inclinando a cabeça. Seus ombros estavam caídos. — … Minha bisavó não te culparia. Eu também não guardo rancor de você. Me fale mais sobre minha bisavó, Haruhiro. Quero ouvir da sua boca.

— Claro. — respondeu Haru, assentindo depois de dizer isso. — Depois de tanto tempo, eu também quero falar sobre ela.

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