(Extra 1) Capítulo 1
Uma história para contar.
Tradução: Tinky Winky
“Uh, nyuh, nyuh, nyuh, nyuh…” Puxando a corda do arco com força, Yumelin a soltou. UGH!
Whoosh, a flecha voou.
O corvo, sentado em um lugar alto, não foi atingido pela flecha. Houve um bater de asas quando o corvo decolou.
A flecha, entretanto, nem chegou onde estava o corvo, perdendo velocidade e caindo no chão.
“Noo-hyoo…” Os ombros de Yumelin caíram.
Eu não sei… eu não conseguia encontrar as palavras para confortá-la. Sinceramente, não fiquei tão desapontado quanto Yumelin. Afinal, ela não sentiu como se tivesse perdido por pouco.
(Nota: No capítulo anterior os goblins não tinham gêneros, nesse decidi colocar.)
Se você me perguntasse se, mesmo por um segundo, eu achava que ela poderia dar um soco, então não, não, ela não poderia.
Além disso, eu estava com muita fome, me sentia preguiçoso.
Isso foi difícil.
Isso estava ficando muito ruim.
“Heh heh heh heh…” Gobuta se deitou no chão. Você é uma merda… Heh, heh, heh, heh, heh…
“Não diga que Yumelin é uma merda!” Yumelin gritou, meio chorando. Yumelin, ela está fazendo o seu melhor, ok?! Ela não é boa em atirar com arco, então não é culpa dela! Se você vai dizer que Yumelin é uma merda, faça você mesmo, Gobuta!
“Droga não. Eu não quero me mexer… Além disso, pare de gritar… Não é bom quando seu estômago está vazio…
“Fuh, gyuh, gyuh, gyuh, gyuh!” Finalmente, a raiva de Yumelin explodiu, mas não, e ela se esvaziou ali. Ooh-hyooh. tão faminta…
Eu te entendo, pensei.
Honestamente, realmente, honestamente, eu entendi.
Oh. Eu não podia nem culpar Gobuta. Me faltou vontade. Posso não ter ido para a cama como Gobuta, mas em algum momento me agachei e não me levantei desde então.
Não era só eu; Hobuzo também estava sentado, olhando para o céu, imóvel. Shiholin estava agachada. Até Gobuto.
“Um corvo não vai ser suficiente”, eu murmurei.
Mas ele era Gobuto afinal. Gobuto levantou-se, punho erguido de maneira viril. “Mesmo se você tivesse abatido o corvo, não seria suficiente para encher nossos estômagos. Um corvo não é suficiente. Precisamos encontrar presas diferentes!
“Não, mas…” Eu comecei a discutir, o que realmente me surpreendeu. Que devemos fazer? Quero dizer, na Cidade Velha, existem… órfãos como nós… ou corvos, e é isso. Também pode haver ratos…
“Está na hora disso?” A garganta de Gobuta fez um estranho som de deglutição. É hora de canibalismo…? Quero dizer… eles fazem, certo…? Aqueles que moram aqui na Cidade Velha…? Eu não os culparia…
“Goobliiiiins…” Hobuzo sussurrou para si mesmo. Era uma voz aterrorizante, como se a ouvíssemos das profundezas da terra.
Olhando por cima, os olhos de Hobuzo estavam vermelhos e brancos, e havia baba saindo de sua boca. Não havia piadas aqui; ele estava em um estado muito perigoso.
“Qualquer coisa menos isso…” Os ombros de Shiholin tremeram. Qualquer coisa menos isso, não… Como goblins… nós temos que fazer qualquer coisa menos isso…
“Ohhhh…” Yumelin lançou um olhar acalorado na direção de Shiholin. Agora que você mencionou, por um tempo, Yumelin tem pensado que Shiholin parece muito gostosa…
— Ei! Shiholin saltou para trás.
-Hum! Gobuto disse, com um tom de animação provavelmente forçado na voz. Obviamente não vamos recorrer ao canibalismo. Esse é o nosso último recurso, não, estou brincando, ok? Brincadeira. Não é isso. O que quero dizer é que não acho necessário ficarmos aqui na Cidade Velha.
-O que…? Gobuta olhou para Gobuto com olhos vazios. Não, mas… viemos até aqui. Saímos da Cidade Nova, então voltar seria…
“Eu nunca disse nada sobre voltar.
-Ei? Se não vamos voltar, para onde iremos…?
“Não voltar…” eu disse, piscando.
“Então onde…?” Shiholin perguntou, piscando. Você poderia… dizer?
“Nã…?” — Talvez copiando Shiholin, Yume olhou para longe.
“Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh…” Hobuzo estava gemendo.
Gobuto assentiu com firmeza. -O exterior. Vamos deixar Damuro. Tenho certeza que todos vocês sabem disso, mas existe um vasto mundo fora de Damuro.
“Mas ainda…” Eu abaixei minha cabeça. Não é perigoso? Digamos lá fora. Não que eu realmente soubesse. Há, tipo, humanos e orcs, e outras coisas…
—Gobuhiro. Não conhecemos nenhum, mas os humanos também vêm aqui para a Cidade Velha.
“Isso é… Bem, sim, eu ouvi as histórias.
“Mas aparentemente não há orcs perto de Damuro. Eles estão muito mais longe, em uma área chamada Nananka ou Ishmal. É onde os orcs e os mortos-vivos vivem.
“Gobuto, você…” Gobuta parecia um pouco envergonhado. Você realmente sabe um monte de coisas. Onde você ouviu tudo isso?
“Bem, um pouco aqui, um pouco ali,” Gobuto disse com um sorriso que parecia refrescante, mesmo sendo um goblin.
Apertei os olhos, pensando: ele é um cara misterioso mais uma vez.
Éramos todos órfãos, mas havia algo diferente em Gobuto. Por exemplo, ele era muito experiente e também calmo. Desde que nos conhecemos, ele era assim.
Talvez Gobuto não fosse realmente um órfão? Ele não poderia ser um goblin respeitável, com um nome de linhagem?
Mas isso não foi possível. Se ele não fosse órfão, não estaria conosco. Se ele tivesse um nome de linhagem, ele estaria na Cidade Nova, vivendo bem.
“O… lá fora…” Shiholin ecoou hesitante. O que há lá fora? Que tipo de lugar é lá fora…?
“Isso é apenas o que eu ouvi, mas…” Gobuto pisou no chão para causar efeito. A terra continua para todo o sempre.
“Fukyoh…” Yumelin apertou as bochechas. Para sempre…?
-Correto. Continua mesmo além de Nananka e Ishmal. Quanto ao que está lá fora, eu também não sei. Mas precisamente porque não sei, quero descobrir.
Eu coloquei a mão no meu peito. O que foi isso? No meu peito havia uma sensação latejante e apressada. Era uma sensação estranha, uma que nunca havia sentido antes.
“Além disso,” Gobuto continuou, “nós goblins não estamos em Damuro para sempre.” Aparentemente, viemos do norte de Ishmal e Nanaka, ou do oeste. Mas aquele cara Rei Sem Vida, ele fez uma Aliança de Reis, e assim surgiu um rei goblin. Nós goblins não tínhamos um rei antes disso. É por isso que os orcs zombaram de nós e nos tiranizaram. Embora, mesmo depois de ingressar na Aliança, ainda estávamos em uma posição baixa. Os goblins foram tratados como bucha de canhão, e muitos, muitos de nosso povo morreram nas linhas de frente. Ainda assim, devido ao desejo de reconhecimento das outras raças, nós goblins nunca reclamamos, e lutamos bravamente. Por isso Damuro nos foi dado como domínio do nosso reino. Esta é a terra que nossos ancestrais conquistaram, e é por isso que é nossa terra sagrada. É por isso que nós goblins nos agarramos a Damuro, não importa o que aconteça. A Cidade Nova em particular, que ainda parece que era quando os humanos viviam lá, é um ponto de orgulho pago com sangue de goblin. Nunca podemos deixá-la. Aconteça o que acontecer..
“E-Ei, Gobuto. Gobuta estava piscando. Essa história está ficando complicada, e eu realmente não entendo. Você estava falando sobre aquele cara da Lei No-Divo e sua Aliança Bey, mas… eu não sei, mas se você tem algo que você está tentando dizer, você poderia encurtar? Vá direto ao ponto. Não, deixe-me esclarecer aqui! Não é como se eu não pudesse entender, ok?! Eu estou bem, mas para esses outros idiotas, você vai ter que simplificar um pouco mais para eles…
-Desculpe Desculpe. Gobuto coçou a cabeça. Hum, basicamente, o mundo é um lugar grande. Nós goblins estamos construindo sob a Cidade Nova e expandindo para ela, mas não estamos tentando sair. A verdade é que há rumores de que temos um pacto secreto com os humanos… Não, isso não importa. De qualquer forma, acho estranho. Se o mundo continua sem fim, por que ficar aqui? Temos pernas para andar. Se andamos, avançamos. Não podemos ir para onde queremos?
“Nghboaghhhhhh…! Hobuzo levantou-se de repente. Eu vou! Vamos lá! Comida, comida, comida! Vamos procurar comida! Comida! Comida!
“Uhhh!” Yumelin ergueu os braços. Comida!
Shiholin olhou para Gobuto como se ele fosse incrivelmente brilhante.
“N-Não, mas…” Gobuta ainda seria teimoso? Mesmo se sairmos, não há garantia de que haverá comida, certo? Cara, você acha que vale a pena esse risco?
Antes que Gobuto pudesse abrir a boca, eu falei. -Tem medo?
-Ei?! Q-Quem disse alguma coisa sobre estar com medo?! Eu nunca disse uma palavra sobre isso!
“Então por que você está arrastando os pés?”
-Não estou! Eu estou apenas…
-Só que? Quer dizer, você está dizendo que é arriscado, mas ficar aqui procurando por comida que pode não existir, ou ficar quieto esperando por uma presa que pode nunca vir, não é muito mais arriscado?
“Cala a boca, Gobupiro!” Não preciso ouvir isso de você, estou apenas… assumindo uma posição contrária, ou algo assim, ok? É necessário! Alguém tem que fazer isso! São um bando de idiotas, então não vêem o quão importante eu sou seus merdinhas! Gobuta se levantou e caminhou para frente. Vamos lá! Vamos lá pessoal! Sigam-me agora! É um mundo louco lá fora! Podemos ir a qualquer lugar se colocarmos em nossas cabeças que podemos fazê-lo!
Gobuto e eu trocamos olhares. Até Gobuto teve que sorrir ironicamente com isso.
Primeiro Hobuzo seguiu Gobuta, então eu relutantemente segui. Gobuto agarrou o braço de Shiholin e a ajudou a se levantar. Yumelin pegou Shiholin pelo braço e começou a pular. Shiholin parecia pronta para tropeçar a qualquer segundo.
Foi assim que saímos da Cidade Velha de Damuro.
Com a história de Gobuto atuando como um catalisador, nossas esperanças eram maiores que nossos medos, mas quanto mais nos afastávamos da Cidade Velha, mais elas se esvaziavam.
Afinal, estávamos à beira da fome.
Até comecei a me lembrar com carinho da época em que fui obrigado a trabalhar, cavando buracos na Cidade Subterrânea.
A única maneira de um órfão conseguir comida — terrível e insuficiente — era participar da escavação.
As únicas ferramentas usadas eram as espadas velhas e aquelas que estavam perto de quebrar. Nós, órfãos, lascamos a rocha incrivelmente dura. Carregamos a pedra escavada para um local designado. De manhã à noite, continuamos e, finalmente, recebemos uma única refeição. Duas almôndegas pequenas e uma tigela de sopa. Não nos enche, obviamente, mas era melhor do que nada.
Embora, honestamente, fosse pouco melhor que nada, então, se possível, eu não queria ter que cavar buracos. Mas não era como se o gado das boas casas dos goblins pudesse escapar convenientemente para nós pegarmos todos os dias.
O lugar onde os restos de comida eram jogados era geralmente ocupado por um grupo de órfãos durões, então só podíamos chegar aos restos de vez em quando. Quando o rei distribuía ajuda de tempos em tempos, os confrontos surgiam instantaneamente.
Cavar buracos era nossa salvação. Se não fosse pelo trabalho de cavar buracos, era provável que nenhum dos órfãos sobrevivesse.
Aqueles bolinhos que pareciam cheios de lama, e a sopa que não tinha quase nada de sólido tinha um gosto ruim mesmo com o estômago vazio. Eles eram brutos. Isso era verdade, mas para nós agora, eu tinha que pensar que mesmo aqueles bolinhos e sopa poderiam ser deliciosos.
Quando decidimos deixar a Cidade Nova, estávamos em clima de comemoração, pensando que nunca mais teríamos que comer bolinhos de lama e sopa de mijo novamente. Mas o que houve? Os bolinhos de lama e a sopa de mijo não eram apenas melhores do que nada, sem eles, estávamos em apuros. Nós os queríamos de volta. Agora que eu percebi isso, eu só estava pensando em bolinhos de lama e sopa de mijo.
Se eu olhasse para o chão, eu sentia que poderia desmaiar, então mantive minha cabeça erguida enquanto caminhava.
O sol estava brilhando e nesse ritmo eu senti que ia secar.
Baque! Houve um som alto.
Olhando por cima, Gobuta caiu no chão, sua bunda espetada no ar.
“V-você está bem, Gobuta?” -Eu perguntei.
“Nngh…” Houve um som estranho. Não espere, era Gobuta.
“Cara… você está… comendo alguma coisa?” -Eu perguntei
—Washagushagushagoshawashagoshagushagusho.
-Ahhh! Yumelin correu, apontando para Gobuta. Gobutaaa! Ele está comendo grama!
“Grass…” Gobuto se ajoelhou como se estivesse desmoronando. Grama, né? Essa era uma opção.
-Ei? Ah… Gobuto? Quero dizer, grama é apenas grama, você sabe…?
– Obrigado! Hobuzo se agachou em uma posição de dogeza e começou a enfiar a grama na boca violentamente. Uoghuohguohguogoh! Hobuhobuhobuboh!
-Não?! Hobuzo?! As lágrimas turvaram minha visão. É grama, ok?! Grama! Você não pode comer grama, certo?! Quero dizer, é grama! Não, mas aquela sopa de mijo que costumávamos tomar tinha uma coisa que parecia grama… Apesar de ser super amarga e ter um gosto horrível…
“Gubwahhhh?!” Gobuta vomitou uma enorme quantidade de grama. É amaaaaarrrrrrrrga?!
“Uohhaegh?!” Hobuzo cobriu a boca com as duas mãos, estremecendo de amargura. Puaaaaaaaaaaaaaaaa?!”
Isso foi o que mais tarde se tornaria conhecido como o Incidente da Grama.
Enquanto observava Gobuta se contorcer de dor, esfreguei as costas de Hobuzo. “Eu sabia… grama é só grama…”
—S-Sim… E-eu sei, mas… n-não… consegui me conter… estava com fome, com muita fome… perdi o controle…
“N-Não chore, Moguzo. Não, quero dizer Hobuzo. Ei…?
Acabei de me referir a Hobuzo como Moguzo? Eu estava imaginando isso? Tinha que ser. Hobuzo era Hobuzo.
Shiholin engoliu em seco.
-O que está acontecendo? perguntou Gobuto. Parecia que ele estava prestes a morrer, o que não era nada parecido com Gobuto.
“I-Isto…” Shiholin puxou algo da grama.
“Nyo?” Yumelin a pegou de Shiholin, segurando-a enquanto inclinava a cabeça para ela.
Meus olhos se arregalaram. “I-Isso é…
-Uh. Gobuta apontou para mim, seu rosto ainda coberto de grama. Gobuhiro, cara, você sempre tem esses olhos sonolentos, então quando você os abre assim, é assustador. Tipo, sério, é assustador. Muito assustador.
“Gobuta, cara, você realmente precisa calar a boca”, eu disse a ele. O mais importante é…
“Um fungo, hein…” Gobuto engoliu em seco…
Sim.
O que Shiholin havia encontrado na grama, e o que Yumelin estava segurando, era amarelado e viscoso, com um gorro e uma haste.
Era um fungo.
Não importa onde ou como olhava, era apenas um fungo, mas oh, era um espécime glorioso de um fungo.
COGUMELO. Era um fungo.
Isso é ognoh para trás, a propósito.
“EEEEEEEEE-Espere! Eu abro meus braços, parando todos. É um fungo, claro, mas eles são perigosos! Ouvi dizer que eles são perigosos, ok?! Eles sabiam?! Mesmo que pareça saboroso, eles podem ser bastante venenosos! Isso é bom senso, certo?! Ouvi falar de pessoas na Cidade Nova que morreram comendo cogumelos, ok?!
“Você está certo,” Gobuta concordou. Eu ouvi aquilo. Mas só ouvi…
—Yumelin. “Gobuto?” Por que… ela tinha um sorriso tão bonito agora?
Não, ela sempre teve um sorriso bonito, mas ainda assim, esse tinha que ser seu melhor sorriso, certo?
“Dê-me o cogumelo.”
“N-Não se apresse, Gobuto! Eu balancei minha cabeça violentamente. Não pode! Se algo acontecer com você, então o que?! Se alguém tem que provar o veneno, não podemos mandar Gobuta fazer isso?! Sim! Isso seria…
“Ei, Papupiro! Gobuta interrompeu. Não, Gobupiro! O que você quer dizer com eu tenho que provar o veneno?! Você está dizendo que se eu comer veneno e morrer, você está bem com isso?! Cara, é assim que você se sente por mim?! Vou chorar aqui, porra!
“Um pouco de veneno não vai te matar, vai?” -Eu respondi-. Dizem que quanto mais odioso você for, mais longe você irá na vida, certo?
“Oh?!” Então, você admite que eu vou a lugares, hein?! O fato é que eu realmente estou indo a lugares! O mundo está aos meus pés, caramba!
-Ha ha. Gobuto soou estranhamente revigorante, mesmo para seus padrões. Está tudo bem, Gobuhiro. Eu estou certo disso. Não há nada de errado com este fungo. Por alguma razão, eu posso dizer. Posso vê-lo.
“Gobuto-kun…” Shiholin cruzou os braços, olhando para Gobuto. Pode vê-lo? O que exatamente você pode ver?
“Tanto faz, eu só posso!” Eu vejo! Eu posso ver as coisas! Eu digo que vejo, então eu vejo! Eu vejo tanto que é assustador! Dá medo! Muito medo! O que tenho que fazer?! Posso vê-lo!
“Gobuto!” Eu rapidamente agarrei os ombros de Gobuto e o balancei. Ei, Gobuto, você está agindo estranho! Calma Gobuto! Se você enlouquecer também, o que eu vou fazer?!
“Ok, Yumelin! Gobuta gritou.
“Onyoh?!”
“Esse cogumelo, dá-me aqui!” vou comer tudo! Vou devorá-lo imediatamente!
“Não, Yumelin! A mim! Dê o cogumelo para mim! Eu vou come-lo! Eu tenho que comê-lo! É o destino! gritou Gobuto.
“Não, Gobuto, eu te disse, você não pode!” eu implorei. Por favor, Gobuto…!
-…Eu. “Por um momento, eu não sabia de quem era a voz.
E pensar que ele poderia falar com uma voz tão aterrorizante, forçando cada um de nós a tremer de medo…
“Eu vou comer!” Dê-me o cogumelo! vou comer tudo! Eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, euuuu…!
“Nyeek?!
Hobuzo pegou o cogumelo de uma Yumelin totalmente intimidada.
Gobuto, Gobuta, Shiholin e eu assistimos em quatro diferentes estados de choque.
Hobuzo pegou o cogumelo…
… e comeu.
Ele nem mastigava.
Ele engoliu inteiro.
“… Mastigue, pelo menos,” Gobuta disse.
-Cogumelos! Hobuzo gritou. Ele desçe suavemente! Eles são como uma bebida!”
Não é assim que funciona… certo?
Eu não poderia dizer. Não tive coragem de dar uma resposta inteligente.
“Não é o bastanteeeeeeeeeeeee!”
Hobuzo ficou de quatro em busca de cogumelos. Se buscássemos, talvez houvesse muitos? No momento em que Hobuzo os encontrou, ele os colocou na boca.
-Cogumelo! Cogumelo! Cogumelo?! Cogumelo! Cogumelo! Cogumelo, cogumelo!
“H-Hobuzo está bem?!” Gobuta riu. O cogumelo! Ele comeu! Hobuzo está comendo os cogumelos! Estão bem! Hobuzo não está morto! Isso significa que podemos comê-los, certo?! São cogumelos comestíveis! Eu também! Vou comer!
-Olhe! Gobuto tinha um sorriso perfeito. Eu te disse! Está bem! Eu sabia! Eu podia ver! Os cogumelos! Cogumelos são nossos salvadores! Agora, todos, vamos comer cogumelos!
“Y-Yumelin também!” Yumelin também! Yumelin não aguenta mais!
-E eu também! Shiholin gritou. Se Gobuto-kun vai comê-los, eu também vou! Não importa o que aconteça como resultado… Eu não me importo! não vou me arrepender!
“M-Manato… Yume… Até Shihoru… Hein?
Por um instante, me acalmei.
Eu tinha dito algo estranho? Justo agora? Eu estava imaginando isso? Tinha razão?
“Quero dizer, isso importa mesmo…? murmurei.
Sim. Não importava. Antes disso, este foi o primeiro.
Andei com as pernas instáveis.
Olhando para baixo.
No meio da grama, havia cogumelos. Cogumelos. Cogumelos.
Eu me agachei. Eu bati em um cogumelo. Era viscoso ao toque. Este era um fungo. Oh, ele era tão… tão adorável. Senti um constrangimento puxando-o para fora do chão, me senti mal por isso. Mas eu poderia. Eu ia comê-lo.
— Ah…! Cogumelo! Eu gritei.
Fazia bem? Ou não? Eu não poderia dizer. Seja como for, era um fungo. Só posso dizer que tinha gosto de cogumelo. Isso, isso era um fungo. A melhor experiência de cogumelos. Era um fungo. Na minha próxima vida, deixe-me ser um cogumelo.
Foi assim? Para reencarnar como cogumelo, eu tinha que comer cogumelos? Tipo, mais e mais cogumelos? Tipo, comer tantos cogumelos que me tornaria um cogumelo? Espere, depois que comi um, depois dois, comecei a pensar: “Ei, isso é muito bom. Cogumelos são os melhores, não são? Os cogumelos encheram minha boca, não, meu corpo inteiro. Eles eram suaves e doces, não enjoativos, e os cogumelos começaram a dançar na minha cabeça.
Cogumelos, cogumelos, cogumelos, cogumelos. Cogumeloscogueohohohongoooo.
Foi um pouco, uau, havia faíscas nos meus olhos?
Houve uma sensação de queimação no meu estômago?
Minha garganta estava queimando também?
O que foi tudo isso?
Estava suando suor gorduroso?
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai! Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai!
Eu me virei.
Era meu estômago. Provavelmente estava com dores de estômago, mas isso não era tudo; meu corpo todo doeu. Doeu demais.
Como eu estava atormentado por uma dor como nunca havia experimentado antes, olhei e vi que não era o único a sofrer. Todos. Cada um de nós estava em um estado semelhante.
“N-nós vamos morrer?” lamentei. Uaghaghhh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh!
O céu ainda estava azul.
Isso foi o que mais tarde se tornaria conhecido como o Incidente do Fungo.
Fim do capítulo…