I Don’t Want This Reincarnation – Capítulo 126 - Anime Center BR

I Don’t Want This Reincarnation – Capítulo 126

I Don’t Want This Reincarnation – Capítulo 126

Água barrenta (2)

Em Sokcho, Gangwon-do, Cheon Sa-yeon chegou em frente à entrada do portal de em uma floresta deserta e olhou em volta.

— Hum, o quê?

A voz de um homem idoso veio de trás do Cheon Sa-yeon, que estava olhando para a entrada do portal bem fechada. O velho de costas curvadas aproximou-se lentamente com a bengala.

— Quem é você?

— Olá, velho.

Cheon Sa-yeon virou-se para o velho e cumprimentou-o com um sorriso brilhante.

— Eu vim para entrar no portal.

— Portal?

O velho coçando seus cabelos grisalhos com as palavras de Cheon Sa-yeon perguntou, batendo no chão com sua bengala algumas vezes.

— Você veio aqui com a permissão de Dong-gyu?

Dong-gyu-ra. Ele provavelmente estava se referindo a Park Dong-gyu, o mestre da Guilda Cheongho que administrava este portal. Era uma das guildas muito pequenas que administravam os portais de rank C.

— Claro.

Ele nunca o contatou, muito menos permissão, mas Cheon Sa-yeon respondeu que sim sem hesitar. Felizmente, o velho não perguntou mais nada e acenou com a cabeça.

— Cuide-se, jovem.

O velho, que gaguejava com os lábios secos, pronunciou as últimas palavras, virou as costas e desceu a encosta. A luz vermelha do sol poente brilhava através das folhas balançando ao vento.

— Obrigado, velho.

Cheon Sa-yeon, que respondeu tardiamente em voz baixa, elevou sua energia. Em resposta a essa energia, o portal lentamente abriu sua boca.

Ao colocar seu corpo na superfície ondulando com cores estranhas como a Via Láctea, sentiu o ar frio distintamente diferente de antes. Haa, fumaça branca se espalhou quando ele exalou.

Excelente.

Pegadas estavam gravadas na neve densamente empilhada. Uma paisagem de inverno cheia de neve branca e pura se espalhava diante de seus olhos. Um grande edifício que estava um tanto deslocado apareceu através da neve balançando ao vento.

Cheon Sa-yeon, que sacou a espada de Lilith do inventário, olhou para o prédio. O edifício branco puro que se elevava sob o céu nebuloso mostrava a natureza determinada do dono como era.

Dois homens com lanças guardavam a porta da frente toda de vidro. A máscara preta que usavam se destacava em particular.

— Não se aproxime.

Enquanto Cheon Sa-yeon caminhava para a porta da frente, um dos homens que guardavam a porta abriu a boca.

— Atualmente não há convidados. Você é um intruso.

— Se chegar perto, usaremos a força para reprimi-lo.

Os homens com as lanças que avisavam com uma voz alta e baixa como uma máquina brilhavam ameaçadoramente. Cheon Sa-yeon, que olhou para os porteiros por um momento, gentilmente curvou os cantos dos olhos e sorriu.

— Vocês não estão sob controle mental.

— Eu direi novamente. Se você se aproximar mais do que isso, usaremos a força—

Antes que pudesse terminar de falar, o homem à direita caiu. Foi uma habilidade tão rápida e precisa que não havia sangue na lâmina. Mais tarde, o homem da esquerda apontou a ponta da lança para Cheon Sa-yeon, mas seus braços foram cortados em um instante.

— Kkuaaak!

O homem gritou com seus braços encharcados de sangue. O sangue espirrou na neve. Depois de passar pelo homem que sofria sentado no chão, Cheon Sa-yeon lentamente empurrou a porta.

Creak.

Ao contrário de sua aparência deslumbrante, a porta aberta se movia lenta e rigidamente. Ao entrar no corredor com forte luz do candelabro, a pessoa de máscara preta parada na grade do segundo andar abriu a boca imediatamente.

— Há um intruso, meu senhor.

— Intruso.

— Intruso.

Com essas palavras, pessoas com máscaras pretas que se escondiam por toda parte começaram a rastejar para fora. A forma das máscaras era como uma barata, e Cheon Sa-yeon suspirou como se estivesse cansado dela.

— Quero conhecer o dono daqui.

— Você está falando de mim?

Uma voz manhosa veio de uma mulher baixa usando uma máscara preta parada na frente da escada. A mulher, que deu alguns passos à frente com as mãos atrás das costas, continuou.

— Prazer em conhecê-lo. Cheon Sa-yeon. Não, eu deveria chamá-lo de Mestre Cheon Sa-yeon de agora em diante.

— Certo.

Cheon Sa-yeon inclinou ligeiramente a cabeça. Seu cabelo escuro esvoaçava suavemente de acordo com a ação.

— Infelizmente, não estou muito feliz.

— É mesmo?

A mulher bateu na máscara preta com o dedo indicador.

— É compreensível. Como ela disse, você vai se cansar de tudo isso.

— ……

— Diga-me, Mestre Cheon Sa-yeon. Quantas vezes já tivemos essa conversa? Você se lembra? Consegue contar? Quando foi a última vez que veio a este lugar?

As perguntas que se seguiram sem interrupção eram muito leves e afiadas como se o provocassem. Cheon Sa-yeon, que escondia seus olhos sob seus longos cílios, abriu a boca.

— Há um mal-entendido. Isso significava que eu não estava feliz com um ladrão que roubou algo meu sem permissão.

— Haha, seu?

Enquanto a mulher, que ria como se tivesse ouvido uma piada muito engraçada, olhava em volta, pessoas com máscaras pretas com armas começaram a se reunir. Não apenas o primeiro andar, mas também as escadas que levavam ao segundo e terceiro andares foram preenchidas com o som de passos.

— Acho que pode ser uma ilusão. Mestre Cheon Sa-yeon, existe alguma coisa no mundo que pertence a você?

Dezenas de pessoas ao seu redor abriram a boca ao mesmo tempo e proferiram as mesmas palavras.

— Tudo seria apenas um sonho para você.

Clack. As correntes grossas da arma segurada pelo homem mais próximo se chocaram e fizeram barulho. Era um mangual com uma maça enorme na ponta de uma corrente cinza. Havia algo pegajoso nos espinhos grosseiramente brotados.

— Não sei como ou que explicação você ouviu.

Cheon Sa-yeon estendeu sua mão branca e colocou a lâmina nela.

— Eu vivo para proteger tudo o que tenho.

O sangue jorrou da palma da mão cortada profundamente. Como uma flor desabrochando em solo fértil, o calor subiu sobre o sangue vermelho.

— Isso não é novidade, Samael.

Cheon Sa-yeon levantou a cabeça e olhou precisamente para o homem da máscara branca entre as inúmeras pessoas que usavam máscaras pretas. Gotas de sangue que escorriam da longa espada caíram no chão.

— Você está no passado, no presente e no futuro.

— ……

— Você vai cobiçar o que eu tenho. Como sempre.

— Permito o uso de habilidades.

Samael comandava com voz calma, cuja aparência relaxada que havia visto antes havia desaparecido. A energia começou a fluir daqueles com várias armas.

— Matem-no.

Kuung!

Assim que essas palavras terminaram, foi o homem enorme com um mangual que correu para ele. O mangual empunhado por um homem com mais de dois metros de altura quebrou o chão onde Cheon Sa-yeon estava de pé.

Cheon Sa-yeon, que voou com um movimento leve, saltou para trás novamente assim que seus pés tocaram o chão. Um novo ataque voou em direção a ele enquanto se movia.

Várias habilidades, como relâmpagos amarelos brilhantes, lanças de gelo, fragmentos de pedra explodindo e estilhaços afiados caindo de ventiladores, agiram apenas para matar Cheon Sa-yeon de acordo com a ordem de Samael.

Habilidades mentais como alucinações, amplificação sensorial e hipnose também foram utilizadas, mas nenhuma fazia mal ao Cheon Sa-yeon de rank SS. Em vez disso, aqueles que se aproximaram mais do que o necessário foram engolfados pelo fogo e gritaram ou tiveram suas partes do corpo cortadas.

— Guaaak!

Kuung, clank!

Metade da perna direita do homem que empunhava o mangual foi cortada pela espada que ele empunhava. O homem perdeu o equilíbrio, caiu e errou o mangual. Sangue vermelho, fogo e gritos encheram o amplo salão.

Mesmo enquanto empunhava a espada, os olhos negros de Cheon Sa-yeon se moviam constantemente. O homem com um grande corte no peito perguntou com uma voz calma em vez de gemer de dor para Cheon Sa-yeon, que havia evitado o raio curvando suavemente a cabeça.

— Você não consegue se concentrar.

Pouco depois, aquele cujo rosto estava envolto em fogo disse.

— Você está procurando o talentoso Han Yi-gyeol?

Aqueles que empunham armas se revezaram abrindo a boca.

— Você está ansioso?

— Você acha que Han Yi-gyeol está entre nós?

— Ou, eu já afastei sua mente com minha habilidade.

Cheon Sa-yeon explodiu a cabeça da mulher, movendo sua boca em uma atitude que não valia a pena ouvir.

— Fala demais.

Kungung!

O chão rachou e as paredes se despedaçaram. Cheon Sa-yeon sorriu suavemente ao sentir o prédio tremer com um estrondo.

— Estou preocupado com Han Yi-gyeol?

Através das gotas de sangue, Samael podia ser visto, protegido por aqueles que usavam máscaras pretas. Ao mesmo tempo, pela primeira vez, uma ferida apareceu na bochecha de Cheon Sa-yeon. Lesões menores aumentaram gradualmente com os ataques intermináveis.

— Bem. Parece isso?

— Você sabe algo…

Samael, que notou algo na atitude de Cheon Sa-yeon, disse com uma voz cheia de interesse.

— Não é à toa que você o deixaria ir facilmente.

— Você também não pegou os itens de Han Yi-gyeol de propósito?

Cheon Sa-yeon limpou grosseiramente o sangue que escorria por sua bochecha com as costas da mão.

— Você deve ter sentido tanto a minha falta.

— Ha…

Balançando a cabeça levemente e exalando um longo suspiro, Samael tocou a máscara com a mão levemente trêmula. Desde o momento em que se encontraram até agora, o canto da boca de Cheon Sa-yeon se ergueu como se ele soubesse quais eram as ações de Samael de tocar constantemente a máscara.

— Acho que isso te incomoda. A cicatriz em seu rosto.

Samael, que estava tocando a máscara como de costume, interrompeu todas as ações com essa pergunta. Ao contrário de antes, havia uma forte malícia no ar ao seu redor.

Justo quando os olhos de Samael que apareciam pela fresta da máscara brilhavam com inquietação, uma pessoa de máscara preta saiu do corredor e correu até Samael.

— Meu senhor.

— Diga…

— Um corpo e alguns feridos foram encontrados. A localização é no primeiro e segundo andares. O corpo é o número 23. Os feridos são o número 34 e o número 89.

— Hum.

Samael, que se lembrou das ordens que dera aos três, imediatamente acenou com a cabeça.

— Han Yi-gyeol agiu.

Ele não achava que iria ficar parado, mas era mais agressivo do que pensava. Era porque havia um refém?

— Encontre-o. E o traga.

— Sim.

Com essas palavras, vinte pessoas ao redor de Samael se moveram ao mesmo tempo. A velocidade de empunhar a espada de Cheon Sa-yeon, que os notou espalhados por todo o prédio, aumentou ainda mais.

Piing!

Uma corda foi disparada com uma besta enrolada no braço esquerdo de Cheon Sa-yeon como uma cobra. Por um momento, o sorriso desapareceu do rosto de Cheon Sa-yeon, que havia derrubado o machado que vinha para seu pescoço com sua espada.

Ele agarrou a corda em volta do braço com força.

— Ugh, gaah!

A pessoa segurando a besta que estava tentando puxar Cheon Sa-yeon foi arrastada por ele, por outro lado, e seu pescoço foi estourado. Cheon Sa-yeon franziu sua sobrancelha reta para as ondas intermináveis de inimigos.

Quando um lado já estava chamando a atenção, a situação ficaria mais complicada se o outro fosse pego. Antes disso, Han Yi-gyeol…

— …-yeon!

Cheon Sa-yeon estava profundamente ciente da voz fraca que foi ouvida entre o som agudo de espadas se chocando umas com as outras e os gritos.

— Cheon Sa-yeon…!

Era o chamado de Han Yi-gyeol. Cheon Sa-yeon virou-se rapidamente, chutou o chão e começou a correr para algum lugar. Cheon Sa-yeon, que implacavelmente cortou aqueles que estavam no caminho, decepou o braço daquele que finalmente agarrou a corrente.

— Keuk…

Han Yi-gyeol, que estava prestes a ser arrastado à força pelo inimigo depois de ser pego em uma corrente, cuspiu uma tosse seca e olhou para Cheon Sa-yeon. Atrás dele estava Edward.

Cheon Sa-yeon, que olhou cuidadosamente para as bochechas vermelhas brilhantes e a coleira de couro grossa no pescoço, as algemas nos pulsos, o braço ferido e o tornozelo inchado, cuspiu suas primeiras palavras para Han Yi-gyeol.

— Você está agindo como uma piada, Han Yi-gyeol.

Han Yi-gyeol deu um suspiro de alívio e aceitou.

— Por que está lutando de novo?

— Hmm.

Cheon Sa-yeon deu um sorriso desconhecido e estendeu a mão para Han Yi-gyeol, que estava sentado no chão. A mão de Cheon Sa-yeon, que havia sido cortada por sua espada, e a mão de Han Yi-gyeol, que estava fortemente danificada e ensanguentada por causa da fuga, se encontraram.

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