I Don’t Want This Reincarnation – Capítulo 79
Próximos (3)
Minha visão brilhou várias vezes e uma dor indescritível varreu minha mente distante.
Tendo sido devidamente espancado pela mão do monstro que balançava, voei para o chão sem ao menos conseguir me defender.
Ppii—, algo quente e lamacento junto com um zumbido fluiu por seu rosto. Na minha visão embaçada, vi uma espada sendo apunhalada em alta velocidade.
Kwaang!
Eu movi meu corpo à força para evitar o ataque. No processo, o casaco de Ha Tae-heon caiu no chão, e não consegui segurar.
— Gaah, haah…
Tentei me levantar, mas minhas pernas continuaram perdendo força e meu corpo desabou. Talvez o enfraquecimento tenha reduzido minha visão, meus olhos pareciam nebulosos.
Kungung! Tum!
Após o ataque que evitei por pouco, meu corpo flutuou e rolou até o chão. Um raio caiu nas proximidades. Lutei para abrir os olhos e olhei para o enorme monstro parado na fumaça negra e nas chamas queimando as árvores.
— Haa…
Enxugando o suor frio, mal fiquei de pé e forcei minha energia fraca. Hwiing, o vento que começou na minha mão não apenas envolveu meu corpo, mas gradualmente se espalhou ao meu redor. O fogo criado pelo raio aumentou com o vento.
Eu não tenho que ser derrotado facilmente. Contra um oponente em que o ataque não funcionou, não importa o que faça, mesmo isso pode ser inútil.
“Sempre foi assim, então não há nada para se surpreender.”
Não importa o quão inútil fosse, eu não queria desistir e ficar parado. Levantei minha cabeça e olhei para Ha Tae-heon refletido no espelho. Ele caminhou até o tentáculo e ergueu sua espada. Naquele momento, pulei no ar.
A energia que começou a se mover era instável e distorcida. Suportando a dor, como antes, a árvore foi levantada pelo vento e lançada contra o monstro. Kwajik, a árvore que atingiu o corpo do monstro foi quebrada.
Kieeeek!
O monstro gritou com raiva. Eu voei aqui e ali para evitar que o monstro prestasse atenção no subsolo, jogando árvores repetidamente.
— Argh!
Kwarurung! Bem atrás de mim, um raio me atingiu e senti uma dor nas costas. Foi uma sensação quente como se estivesse pegando fogo. No momento em que estremeci de dor, fui pego pelas garras do monstro.
— Keuk, uh…!
A mão longa e dura do monstro envolveu meu corpo. Quando fui arrastado para mais perto do monstro naquele estado, senti um cheiro forte que me deu náuseas.
O monstro que me ergueu alargou o rosto. A carne de quatro pontas de seu rosto, embebida em líquido preto, borbulhava com bolhas e centenas de agulhas finas brotavam. Fiquei horrorizado com a visão terrível que se desenrolava sob meus pés.
Lutei desesperadamente para sair. Também usei minha habilidade, mas sem sucesso. Era impossível escapar das garras do monstro.
— Ugh, kuh.
Uma sensação de medo engolfou minha razão, olhando para o rosto do monstro que se aproximava. Tum! Tum! O som do meu coração batendo numa velocidade tremenda ecoava em meus ouvidos e um suor frio escorria pelo meu queixo.
No momento em que eu estava prestes a ser engolido pela perna.
Kiaaaak—!
De repente, o monstro se contorceu e gritou. Eu reflexivamente verifiquei o espelho e encontrei Ha Tae-heon, que impiedosamente cortou os tentáculos. O monstro perdeu o equilíbrio e cambaleou muito. Meu corpo tremia descontroladamente junto com ele.
Senti uma forte pressão em todo o meu corpo que quase me deixou inconsciente, mas cerrei os dentes e aguentei. Ha Tae-heon mais uma vez brandiu sua espada. Como muitos dos tentáculos presos nos ovos foram cortados de uma só vez, o tamanho do monstro começou a diminuir aos poucos.
“O rank…!”
Estava caindo. Graças a estar perto do monstro, eu poderia ter certeza. O poder do aperto do monstro e a sensação de medo que eu sentia eram diferentes de agora. Quando Ha Tae-heon limpou os últimos tentáculos restantes, o monstro voou no ar, derramando sangue negro de seu rosto. Os tentáculos na parte inferior do corpo foram cortados pelo ataque de Ha Tae-heon e se contorceram, mostrando uma seção transversal.
Durante esse tempo, puxei metade do meu corpo da mão do monstro e usei minha habilidade. Agora, posso matá-lo. Claro, mesmo que o rank caísse, o adversário ainda era de rank S. Então só há uma maneira.
Ao mover a energia rangente, atraí para o vento o enorme fogo que havia reunido em um lugar. Um fogo quente foi até o vento e se moveu como eu desejava. Tirei todo o fogo que pude ver sob meus pés e derramei sobre o monstro.
Era um fogo criado por um raio de rank S+. Funcionaria bem contra o monstro cuja classificação foi reduzida para rank S.
Crack, crack, crack…!
Como eu esperava, o monstro em chamas derramou o líquido preto e fez um som fervente de catarro. Eu mal consegui sair de seu aperto e desabei no chão de terra.
— Gaah… Haah…
Na minha frente, vi um monstro que havia sido envolvido pelo fogo e estava queimando. A fumaça preta se espalhou por todo o ar. A energia que mal se movia parou novamente e seu corpo endureceu. Na visão distante, levantei um pouco os cantos dos lábios e sorri.
— Toma essa… Seu desgraçado, haah.
Fechei os olhos enquanto ria do monstro que morria dolorosamente. A parte superior do corpo caiu de lado.
Hum, hmm. Um zumbido suave ecoou no corredor escuro. Uma porta firmemente fechada apareceu na frente de Cheon Sa-yeon, que caminhava lentamente como se tivesse saído para passear com as mãos nos bolsos da calça.
Quando agarrou a maçaneta da porta de madeira gravada com um padrão luxuoso e a girou, a porta se abriu com um clique. Screeech. Cheon Sa-yeon entrou na sala passando pelo som de metal enferrujado e bateu no chão com sua longa espada.
— Hum.
Aquele lugar era a sala de estudo. No entanto, não eram livros, mas bonecas que enchiam cada estante. Centenas de bonecas articuladas adornadas com vestidos e acessórios coloridos brilhavam à luz das velas.
— Ah, não é de se admirar que eu me sinta tão mal…
Cheon Sa-yeon calmamente contou o tempo que passava. Sim. Este momento chato e entediante havia voltado.
Hihihi.
Risos foram ouvidos de algum lugar.
Hihihi. Hihihi.
A risada que começou, logo se espalhou pela biblioteca. Hihihi! O rosto das bonecas, que estavam olhando para frente, virou-se para Cheon Sa-yeon todas ao mesmo tempo. Uma voz veio da boneca loira amarela no meio da segunda fila da primeira estante da sala de estudo.
— Você não está surpreso em nos ver.
Outra boneca continuou.
— Um humano normal gritaria.
— Quem é ele? Quem é ele?
— Não é divertido.
— Eu estou me divertindo.
— Interessante.
— Sem sorte! Vamos matá-lo!
— Tome cuidado. Ele não é um ser humano comum.
— Matar! Mastigar!
O interior da sala de estudo estava cheio de barulho de bonecas tagarelando. Cheon Sa-yeon, que estava esfregando as têmporas com os dedos com uma expressão cansada, sorriu.
— Abel.
Quando as bonecas ouviram o nome saindo de sua boca, moveram suas cabeças.
— Você sabe meu nome.
— Como? Como?
— Você me chamou com essa boca suja!
— Se acalmem. Deus disse que nos conheceria.
— É sinistro. Eu quero te matar.
— Você vai matá-lo? Posso matá-lo?
Enquanto ouvia a conversa das bonecas, Cheon Sa-yeon cortou a palma da mão com sua espada. Uma dor familiar se seguiu e seu sangue escorria. As chamas subiram no sangue lamacento e vermelho vivo.
— Do salão de festas até este portal, você fez algo interessante. Graças a você, não percebi.
O fogo subiu com impulso para derreter tudo ao seu redor. Uma das bonecas mais próximas fez um som de metal afiado como um gato com o pelo erguido.
— Está quente! Está quente!
— Seu idiota, você nunca poderia planejar fazer isso sozinho… Sim. Samael saiu daqui.
Creck. Creck.
Eventualmente, uma das bonecas derreteu. Seus globos oculares rolaram pelo rosto estranhamente fluido.
Tum. Tum.
As bonecas que caíram de uma vez da estante rastejaram e ficaram penduradas nas pernas do Cheon Sa-yeon, independentemente de seus corpos derretidos.
— Vamos matá-lo! Vamos matá-lo!
— Mete uma faca no pescoço dele!
Cheon Sa-yeon olhou para as bonecas que estavam agarradas a ele com indiferença. A energia que sentia da boneca era inegavelmente fraca. Era uma boneca de reconhecimento frequentemente usada por Abel.
Cheon Sa-yeon, que se lembrava da máscara nojenta de Samael, que parecia deixá-lo enjoado só de pensar, deu um suspiro desagradável e brandiu sua espada.
— Aargh! Argh!
— Ferir! Ferir! Ferir!
— Matar! Matem-no!
— Assassino! Assassino! Morra!
Mesmo sendo uma boneca, o som de carne rasgando ou o sangue vermelho brilhante que espirrou não era diferente de cortar uma pessoa. A voz de uma criança gritou simultaneamente e o xingou.
A mão de uma boneca com esmalte vermelho puxou a perna da calça. A lâmina afiada de uma espada passou por ela sem hesitação. Sangue vermelho jorrou da seção cortada.
O interior da sala de estudo se transformou no inferno em um instante. Os gritos de uma criança o preenchiam, o sangue jorrava e o fogo envolvia tudo. Continuando a brandir a espada com uma expressão entediada no rosto, Cheon Sa-yeon chegou à conclusão de tudo isso.
— Eu não sou o alvo.
De alguma forma, no cruzamento, o lado esquerdo era particularmente irritante, então foi e olhou. E foi pego em uma armadilha sutil armada por Samael.
Ele foi na direção oposta a si mesmo e pensou em Han Yi-gyeol e Ha Tae-heon. Ele não achava que Ha Tae-heon seria fácil porque Han Yi-gyeol estava com ele…
— Ah. Ah…
— Ugh… Ack…
Creck. Creck.
Os pedaços do corpo da boneca espalhados pelo chão foram comidos pelo fogo. Deixando para trás a sala de estudo cheia de cheiro de sangue, Cheon Sa-yeon voltou pelo caminho de onde veio. O terno que usava estava manchado com o sangue da boneca.
O caminho de volta estava vazio. Antes de partir, deixou claro que voltaria em caso de perigo.
“Não há nada perigoso o suficiente para voltar, ou a situação está tão urgente que não houve tempo para fugir. Um dos dois.”
Provavelmente era o último. Cheon Sa-yeon murmurou um leve zumbido como antes e caminhou até a porta à direita por onde Han Yi-gyeol e Ha Tae-heon haviam entrado. Ele andou por um corredor mais longo e mais chato do que o da esquerda e chegou ao fim.
— Oh, meu Deus.
Cheon Sa-yeon levantou os cantos de seus lábios graciosamente com a visão diante de seus olhos arregalados. Ele viu o cadáver de um enorme monstro que havia sido queimado até a morte. Não era obra de Ha Tae-heon.
“Han Yi-gyeol trouxe o fogo com sua habilidade para matá-lo.”
Apenas olhando em volta, ficou claro que tipo de batalha havia acontecido.
Como se uma tempestade tivesse passado por ali, Cheon Sa-yeon olhou em volta enquanto caminhava pelos arredores arruinados e em pedaços, então encontrou um pequeno corpo caído no canto.
Ao se aproximar, viu um rosto familiar com os dois olhos fechados e desmaiado. Ele deve ter travado uma dura batalha e foi engraçado vê-lo caído em uma bagunça. Era como observar um animal abandonado.
— Han Yi-gyeol.
Ele chamou seu nome, mas não houve resposta. Então se ajoelhou em um dos joelhos e o examinou lentamente do rosto aos pés. Havia um cheiro nojento de sangue, mas ao contrário da sala de estudo, não era desagradável.