Capítulo 1001 – Primeiro Movimento
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Quando o Espectro à sua frente desapareceu, Emlyn White retraiu o olhar, desamarrou o fio do dossiê e retirou os documentos de dentro.
Ao lê-los, Emlyn teve uma ideia aproximada da rotina de Ernes Boyar.
Este Visconde Sanguíneo tinha uma rotina bastante aleatória: ficar em casa, visitar exposições, participar em provas de vinhos em solares da periferia da cidade, fazer compras em grandes armazéns com acompanhantes ou desenhar modelos femininas. Ele era como o típico homem rico.
No entanto, Ernes tinha visitado recentemente o Burgo de St. George, dia sim, dia não, para monitorar as reformas da fábrica de móveis na qual havia investido.
Dessa forma, o estilo de vida do Visconde Sanguíneo tornou-se repetitivo. Os lugares que visitou, os caminhos que percorreu e os locais onde almoçou se repetiram dia sim, dia não.
Emlyn pressionou as têmporas, filtrando seriamente três locais adequados para a operação.
O primeiro era no interior ou na entrada da fábrica de móveis de Ernes Boyar. O segundo era a Praça do Santo Hierländ, onde ele parou no caminho de casa para comer e alimentar os pássaros. O terceiro lugar era a Ponte de Backlund. A menos que Ernes estivesse disposto a fazer um grande desvio, teria que passar por esta área ao viajar entre sua casa e o Burgo de St. George.
“Esses três pontos atendem à exigência de ter muita gente, tornando-o caótico. No entanto, a Ponte de Backlund tem poucas entradas e saídas. Com as duas pontas trancadas, só se pode sair pulando no rio, ato escolhido apenas por idiotas… A Praça do Santo Hierländ fica sob a Catedral do Santo Hierländ, núcleo da Igreja do Vapor em Backlund, e até mesmo de toda Loen. É semelhante à segunda Santa Catedral. Isso atende à sugestão do Sr. Enforcado. Pode prevenir efetivamente a escalada de conflitos e pode interferir em qualquer adivinhação e investigação subsequente…” Emlyn gradualmente teve uma inclinação a esse lugar.
E uma vez que um ser vivo tivesse uma inclinação, ele procuraria, sem saber, mais motivos para afirmar sua escolha, e Emlyn não era exceção, sem dúvida. Quanto mais pensava nisso, mais se convencia de que a Praça do Santo Hierländ atendia quase todos os requisitos.
“Primeiro, Ernes não ficaria na área por muito tempo. Ele almoçava em um restaurante com culinária de Sivellaus já que nasceu no condado de Sivellaus.”
“Em segundo lugar, existiam várias paradas de carruagens nas proximidades, tornando a área repleta de tráfego a pé. Como a maioria eram pessoas de classe baixa ou média, acidentes aconteciam com frequência.”
“Em terceiro lugar, tendo ela como origem, entraríamos na área ao sul da Ponte se não nos dirigíssemos à Ponte de Backlund. Seria então próximo à Igreja da Colheita.”
Finalmente, ao meio-dia, a Catedral do Santo Hierländ expelia vapor, girava as alavancas e tocava o relógio. Era inevitável que a atenção de todos fosse atraída.
“Está confirmado…” Emlyn rapidamente se decidiu. Levantando a mão direita e ajustando a gravata borboleta, seus olhos vermelhos estavam cheios de antecipação.
Nesse momento, franziu a testa de repente, sentindo que algo não estava certo.
A Praça do Santo Hierländ era perfeita para o trabalho!
Era tão adequada que quase todas as condições foram cumpridas!
“Ernes será cauteloso contra a minha vingança? Por que ele se permitiria permanecer em tal ambiente por períodos tão longos? Mesmo que ele seja estúpido o suficiente para não perceber, os condes não o alertariam?” Os cantos da boca de Emlyn se curvaram ligeiramente quando ele entendeu o motivo.
A Praça do Santo Hierländ foi o local que os altos escalões sanguíneos designaram para ele!
“Heh…” Emlyn riu, mantendo a boca curvada.
Ele decidiu solicitar ao Sr. Louco que organizasse uma reunião para os poucos membros e também convidar o Sr. Enforcado para discutir o plano em detalhes!
Isso era diferente da estrutura que eles haviam decidido anteriormente. Eles precisavam considerar cada detalhe e cada problema!
…
Quinze para o meio-dia, Burgo do St. George, Praça do Santo Hierländ.
Numa sala privada no terceiro andar de um restaurante a noroeste da praça.
Uma figura estava em frente à janela, segurando um copo cheio de um líquido escarlate parecido com sangue. Estava olhando vagarosamente para a fonte próxima e para as multidões que iam e vinham.
Ele era uma pessoa esbelta, vestindo um terno formal destinado a banquetes. Seu cabelo claro que era quase prateado e seus olhos vermelhos brilhantes combinavam-se para lhe dar uma sensação de beleza cativante. Havia um leve sorriso constante em seus lábios.
— Meu senhor, vai ficar tudo bem? Emlyn parece diferente de antes. Isso pode ser visto em sua recente caçada aos crentes da Lua Primordial. — Um homem de meia-idade de terno escuro foi até a janela e disse com um toque de preocupação.
O homem a quem se dirigiu educadamente olhou para a praça onde Emlyn White estava. Ele estava ouvindo um violinista tocando na rua enquanto ria.
— Nossos preparativos são suficientes mesmo contra um semideus, muito menos contra um garoto que ainda nem se tornou visconde.
— Além disso, não planejamos fazer nada sério. Nosso único objetivo é identificar e fazer confirmações. Isso é muito mais simples do que impedir que certas pessoas escapem.
Enquanto falava, o homem de cabelos claros e olhos vermelhos brilhantes ergueu ligeiramente a mão direita, girando o anel no dedo anular esquerdo.
O anel era feito de prata e nele havia uma pedra estranha com um tom azul fantasmagórico.
Em uma carruagem que se dirigia para a Praça do Santo Hierländ, Ernes Boyar estava com a mão direita sobre a esquerda. Ele naturalmente girou o anel em seu dedo anelar que tinha uma gema azul fantasmagórica embutida nele.
Ele casualmente olhou pela janela e viu uma carruagem sem trilhas passando lentamente de longe. Um jornaleiro com pouco mais de 1,60 metro de altura carregava uma sacola no peito enquanto vendia seus jornais pela rua. Um grande número de bicicletas substituiu as carruagens que eram frequentemente vistas no ano passado. Eles dispararam através da multidão no Burgo de St. George.
Aqui, o número de trabalhadores vestindo uniformes azuis claros ou azul-acinzentados com chapéus excedeu em muito o número de pessoas em ternos formais e cartolas.
Ernes retraiu o olhar enquanto ria. Não tinha medo do que aconteceria a seguir. Ele até ansiava por isto.
Ele acreditava que havia feito preparativos suficientes.
Ele usava o Juramento da Rosa na mão esquerda. Isso lhe permitiu compartilhar o que via, ouvia e cheirava com o Conde Mistral à distância. Garantiu que nada daria errado, garantindo ao mesmo tempo que seu objetivo fosse alcançado.
Em seu bolso interno, onde estava seu relógio de bolso prateado, havia uma Estatueta de Papel da Lua. Estes poderiam sofrer um único golpe letal ou um ataque direcionado ao seu Corpo da Alma. Garantia que ele não sofreria ferimentos graves ou morte em um curto espaço de tempo.
Ele também usava Nêmesis do Álcool, um broche de diamantes. Isso o mantinha cheio de energia e lucidez em seus pensamentos. Aumentou sua resistência contra feitiços que atuavam no Corpo do Coração e da Mente.
Em sua cintura havia um cinto chamado Cinto do Luar. Poderia efetivamente reduzir os danos do Sol e dos Raios.
Esses itens místicos foram o acúmulo da riqueza de Ernes ou foram concedidos pelo Conde Mistral. Garantia que Ernes fosse um alvo que dificilmente poderia ser eliminado ou controlado em pouco tempo.
Com a resistência natural do Visconde Sanguíneo contra as influências da classe Pesadelo, Ernes estava quase sem fraquezas. Mesmo contra um semideus, ele poderia lutar desde que este não revelasse sua forma de Criatura Mítica.
“O único problema é que os efeitos negativos de todos esses itens místicos são bastante excessivos…” Os músculos faciais de Ernes se contraíram, mas ele rapidamente se recompôs.
O Juramento da Rosa faria com que seus pensamentos aparecessem na mente do Conde Mistral de vez em quando. E se ele continuasse a usá-lo por uma semana sem tirá-lo, os dois que tivesse os anéis iguais poderia muito bem acabar apaixonado, independentemente do sexo ou raça.
A Estatueta de Papel da Lua era um item dispensável. Não teve quase nenhum efeito colateral além de deixar o corpo ligeiramente frio.
O problema do broche Nêmesis do Álcool era que ele causaria danos contínuos ao fígado e ao cérebro. Se fosse usado por períodos de tempo excessivamente longos, poderia resultar na perda de pensamentos e raciocínio lógico. Portanto, era preciso retirá-lo por quinze minutos a cada meia hora de equipá-lo.
Depois que o Cinto do Luar foi usado, todos os sentidos ficaram muito mais aguçados, tornando mais fácil ver e ouvir coisas que não deveriam ver ou ouvir. Ao mesmo tempo, o usuário sentiria coceira em intervalos intermitentes.
“Esperemos que não se acovardem de medo e que isto não se arraste…” Ernes Boyar verificou mais uma vez o seu estado, lançando o seu olhar de antecipação para a entrada da Praça do Santo Hierländ, ali perto.
Do outro lado da Praça do Santo Hierländ, Emlyn White, que observava os artistas de rua nas ruas, de repente olhou para um pássaro que voava.
Depois disso, levantou a mão para pressionar a cartola. Inclinando ligeiramente a cabeça, ele caminhou rapidamente até o meio da praça, aproximando-se da fonte.
Nesse processo, a figura de Emlyn continuou se movendo enquanto ele se misturava à multidão.
No entanto, isso não conseguiu evitar o rastreamento do Conde Mistral.
Este conde sanguíneo com cabelos prateados girou o anel de gema azul fantasmagórico em seu dedo anular esquerdo e disse friamente: — Tome cuidado.
Na entrada da Praça do Santo Hierländ, Ernes Boyar ficava cada vez mais animado. Ele sabia que a operação estava prestes a acontecer, finalmente.
“Afinal, Emlyn ainda escolheu a Praça do Santo Hierländ…” Ernes olhou pela janela mais uma vez, observando cautelosamente os pedestres na rua, as carruagens públicas sem trilhos que estavam prestes a passar por ele, o jornaleiro comum que vendia seus jornais e as elegantes janelas das casas e lojas vizinhas.
Ele não acreditava que os potenciais parceiros de Emlyn estivessem escondidos ali, porque havia ainda mais lugares melhores na Praça do Santo Hierländ que tornavam o local propício para a ação. No entanto, ainda manteve o nível exigido de cautela.
De repente, seu corpo se lançou ligeiramente para frente quando ele quase saiu da cadeira.
A carruagem em que ele estava parou sem qualquer aviso!
Logo depois disso, os cavalos que puxavam a carruagem pareciam estar em um pesadelo enquanto levantavam os cascos dianteiros, lutando descontroladamente, derrubando a carruagem no chão.
Durante esse processo, Ernes Boyar realmente teve amplo espaço, tempo e força para ajudar o cocheiro a controlar o cavalo furioso. No entanto, não o fez, porque viu um espectro transparente em forma de lobo saltar de fora da janela. Ele havia jogado uma rosa dentro de seu corpo.
Uma rosa!
Os olhos de Ernes Boyar se arregalaram quando a carruagem tombou.
Ele pulou apressadamente para o lado e saiu da carruagem enquanto fazia uma corrente negra ilusória e incorpórea se estender para fora do vazio. Envolveu o espectro em forma de lobo!
Com um puf suave, o espectro em forma de lobo se dissipou.
E quando Ernes Boyar se firmou, ficou ali imóvel, com os olhos turvos.
Ele já havia sido puxado para um sono profundo.
Em uma carruagem pública sem trilhas que passava por ele, um jovem de cabelos pretos e olhos verdes usava um sobretudo fino. Ele estava de costas para o meio da rua enquanto se concentrava na leitura de um caderno de capa dura verde-bronze.
Ao seu redor, os outros passageiros liam os jornais ou conversavam. Alguns estavam olhando apenas para ver o cavalo furioso se recuperar rapidamente.
Com um suspiro, o homem de cabelos pretos e olhos verdes virou a página do caderno.
A carruagem continuou avançando e gradualmente se distanciou.
Capítulo 1002 – Segundo Movimento
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Praça do Santo Hierländ, no canto noroeste, no terceiro andar de um restaurante.
Quando o espectro do lobo com a rosa apareceu na frente de Ernes Boyar, o Mistral de cabelos prateados e olhos escarlates desviou o olhar de Ernes Boyar. A escuridão tomou conta dele enquanto incontáveis pequenos morcegos voavam para dentro.
“Suborno…” Assim como este Conde Sanguíneo murmurou silenciosamente esta única palavra, ele viu a carruagem tombada, ouviu o relincho do cavalo e cheirou todos os tipos de cheiros. No entanto, não foi capaz de encontrar instantaneamente a origem do distúrbio e do acidente.
Neste momento, sua visão escureceu enquanto seus olhos pareciam perder a capacidade de captar a luz. O barulho em seus ouvidos também parou!
Conde Mistral riu interiormente quando imediatamente se fundiu com os morcegos atrás dele, rematerializando-se ao lado de Ernes Boyar.
De repente, em sua visão negra apareceu um ponto de luz.
Este ponto de luz expandiu-se rapidamente à medida que ficava cada vez mais brilhante. Uma figura dourada com doze pares de asas negras saiu dele!
Os pares de asas se espalharam, cobrindo a visão de Mistral, fazendo com que luz e escuridão se misturassem. Isso criou símbolos misteriosos e complicados que não se diferenciavam na figura dourada. Era santo e corrompido, tanto claro quanto escuro.
“Anjo!” As pupilas de Mistral se arregalaram ligeiramente e ele não pôde deixar de dar um passo para trás, encerrando seus pensamentos anteriores.
…
Confuso, Ernes Boyar acordou rapidamente quando viu um par de olhos límpidos que pareciam pedras cristalinas ou um lago. Ele sentiu uma cópia dos jornais sendo enfiada em sua mão.
Naqueles olhos verde-esmeralda havia ondulações. Nas profundezas das ondulações que emanavam havia redemoinhos de um vórtice que parecia sugar a alma de qualquer um que colocasse os olhos neles.
Ernes Boyar instantaneamente ficou absorto nisso, pois não conseguia desviar os olhos.
Então, ele ouviu uma voz feminina gentil e etérea em seus ouvidos:
— Pegue este jornal e siga Emlyn White…
— Pegue este jornal e siga Emlyn White…
Essa voz estava ecoando enquanto ressoava nos ouvidos de Ernes Boyar. Perfurou seu cérebro, afundando profundamente em seu coração.
Ernes Boyar acenou com a cabeça atordoado, sentindo que algo estava errado, mas não conseguia ouvir com clareza.
O jornaleiro com uma sacola diagonal sobre os ombros rapidamente se virou e passou agilmente entre as bicicletas, misturando-se à multidão que ia e vinha.
Esse menino tinha um rosto bonito enquanto seu cabelo bagunçado caía e escondia suas sobrancelhas. Enquanto caminhava, ele tirou uma luva preta que havia usado em algum momento, enfiando-a em sua sacola cheia de jornais.
À medida que o vento soprava, suas roupas encolheram e uma mancha em seu braço exposto se projetou.
Alguns segundos depois, Ernes Boyar de repente pulou para trás de onde estava, como se estivesse tentando se esquivar de alguma coisa.
“Nada de bom! Fui influenciado pela habilidade de um Pesadelo!” Assim que ele encontrou o equilíbrio, suas pupilas dilataram enquanto olhava ao redor em estado de alerta máximo, preparado para qualquer ataque iminente.
Embora Ernes Boyar estivesse perplexo com a facilidade com que era arrastado para um sonho, ele sabia que não era hora de considerar os detalhes. O que se seguiu foi fundamental. Ele não podia se dar ao luxo de se distrair.
Riing!
Algumas bicicletas passaram por ele enquanto usavam as campainhas para avisar o cavalheiro no meio da estrada para abrir caminho.
Ernes Boyar estreitou os olhos enquanto olhava para eles, seus músculos sob as roupas prontos para exercer sua força.
Essas poucas bicicletas circulavam ao seu redor enquanto os pedestres iam e vinham, alguns diminuindo a velocidade e apontando o dedo.
Gong! Gong! Gong!
Doze gongos foram ouvidos enquanto o vapor branco saía das chaminés da Catedral do Santo Hierländ. Os santos hinos de louvor ressoaram enquanto as engrenagens e alavancas começavam a funcionar.
Na praça, todos pararam em seus passos. Naquele momento sagrado, eles fecharam os olhos em oração ou ouviram em silêncio, independentemente de serem crentes no Deus do Vapor e da Maquinaria ou não. Apenas os pombos que estavam sendo alimentados voaram e subiram ao céu.
Gong! Gong! Gong!
Quando os gongos soaram, ninguém se mexeu. Até mesmo Conde Mistral, que estava dentro de uma sala privada no restaurante, ficou imóvel com uma expressão pesada.
Sua visão já havia se recuperado, mas tudo o que viu foram trabalhadores vestindo roupas azul-acinzentadas ou azul-claras e bicicletas da mesma marca. Além disso, ele não descobriu nada. Além disso, Ernes Boyar não estava ferido.
Claro, ele adivinhou que o jornaleiro era problemático pelo jornal nas mãos do Visconde Sanguíneo. No entanto, ele não tentou realizar uma perseguição.
Claramente, a organização que emprestaria algo no nível de um anjo não pertencia a um Beyonder de Sequência Baixa ou Média. Isso também significava que a facção de Emlyn White tinha pelo menos um semideus escondido nas proximidades. Mistral acreditava que, uma vez que agisse, seria detido ou até sofreria retaliação.
Em uma situação de ser facilmente detectado sem saber onde seus oponentes estavam escondidos, Mistral acreditava que isso significava problemas. A realização de uma perseguição nesses casos apenas agravou a situação.
Além disso, para o Sanguíneo, isso foi apenas um teste. Se a facção que apoiava Emlyn tivesse mobilizado um semideus, eles poderiam deter aquela potência graças às medidas de proteção de Ernes Boyar. E através do Juramento da Rosa, Mistral poderia confirmar a identidade do atacante. Eles nunca pensaram em transformar o assunto em um conflito intenso. Em seus planos, envolvia apenas Conde Mistral impedir a outra parte para evitar que Ernes Boyar sofresse qualquer dano.
Na situação atual, eles perderam a iniciativa. Realizar uma perseguição à força pode muito provavelmente resultar em uma batalha de semideuses. E em Backlund, perto da Catedral do Santo Hierländ, isso equivalia ao suicídio.
Além disso, para Mistral, já que o outro semideus não agiu pessoalmente e apenas forneceu ajuda auxiliar, agir pessoalmente e fazer uma perseguição seria uma perda de decoro e um insulto à sua reputação como Conde Sanguíneo.
“Humph! Quero ver o que acontece a seguir!” Os músculos faciais de Mistral se contraíram quando ele girou o anel azul fantasmagórico em sua mão esquerda mais uma vez.
Após os doze gongos, Emlyn começou a andar novamente. Ele passou pela fonte e chegou ao outro extremo da Praça do Santo Hierländ, em meio aos pombos no chão.
Ele então viu Ernes Boyar, que estava com as costas ligeiramente curvadas, com medo de dar meio passo. Ele viu a carruagem tombada, o cavalo que balançava o rabo e o cocheiro com uma expressão de dor.
Emlyn se aproximou, tirou uma carteira e tirou 100 libras. Ele entregou ao motorista da carruagem e disse: — Esta é a sua compensação.
— Ah? — O cocheiro da carruagem exibia um olhar vazio, mas agradavelmente surpreso.
A carruagem alugada não era dele. Ele era apenas um funcionário comum. Depois que a carruagem foi danificada por causa do susto do cavalo, ele experimentou um breve momento sentindo o aperto. Depois disso, foi a ansiedade e o desespero que dominaram sua mente.
Com base no chamado contrato e em outros acidentes semelhantes que presenciou ao longo dos anos, ele foi o responsável por tudo isso. Isto significou uma indemnização da sua parte e, com o seu rendimento e situação familiar, significou a falência!
Durante aquele breve momento, todos os tipos de pensamentos surgiram na mente do cocheiro. Eles eram principalmente de três tipos. Um era assustar o cavalheiro paralisado e fazê-lo pagar uma indenização. Isso evitou que sua família se desintegrasse, e seus filhos tivessem que trabalhar como escravos nas fábricas ainda jovens. Outra opção era levar imediatamente o cavalo a um gangster e vendê-lo. Depois, ele voltaria para casa e deixaria Backlund com sua esposa e filhos. A última opção foi providenciar a mudança da família do local alugado. Ele então imploraria ao dono da carruagem, esperando que ele pudesse reembolsá-lo em prestações. Se a pessoa não concordasse, preferiria ser preso a reembolsar um único centavo.
Agora, ter 100 libras de repente o atingiu deixou sua mente tonta. Ele estava sem palavras.
100 libras foram suficientes para comprar uma carruagem nova e ainda mais!
Emlyn ignorou o cocheiro e olhou para Ernes.
— Está tudo bem agora.
“Você não é o maior problema? Como pode estar tudo bem com você aqui?” Ernes satirizou enquanto girava o anel com a gema azul fantasmagórica em sua mão esquerda.
Por alguma razão desconhecida, ele sentiu que deveria acreditar em Emlyn White e até mesmo se aproximar dele.
Emlyn lançou um olhar, virou-se de repente e entrou rapidamente em um beco.
Ernes subconscientemente abriu o passo e seguiu de perto. Ele continuou segurando o jornal na mão.
Os dois Sanguíneos se moviam em velocidades extremamente rápidas, com um correndo e o outro perseguindo. No entanto, não ousaram revelar nada de extraordinário.
Quando Conde Mistral sentiu que os dois estavam além do alcance de sua espiritualidade, ele usou a conexão entre os pares de anéis do Juramento de Rosa para seguir atrás sem pressa.
Emlyn ocasionalmente fazia desvios, pegando atalhos e ocasionalmente retornando a locais onde havia estado antes. Tornou difícil adivinhar onde estava seu destino. Quanto a Ernes, parecia um touro ao ver um pano vermelho. Ele se recusou a desistir enquanto seguia de perto.
Inconscientemente, os dois chegaram à Rua Rosa, que ficava ao sul da ponte.
Neste momento, Emlyn acelerou de repente. Ele não tinha medo de que outros o vissem produzindo imagens residuais enquanto ele corria direto para a Igreja da Colheita.
Ernes fez o mesmo.
“Não é bom!” De longe, o Conde Mistral estava prestes a descer sobre eles para impedir os acontecimentos subsequentes quando a figura de Ernes desapareceu dentro da entrada da Igreja da Colheita.
Kachá!
Uma telha aos pés de Mistral quebrou instantaneamente.
Depois de entrar na catedral, Ernes chegou a uma conclusão. Ele então viu uma figura vestindo uma túnica marrom de padre em pé na frente de todas as fileiras de bancos. Ele parecia uma montanha.
Ao mesmo tempo, toda a catedral ficou pesada como se fosse uma prisão. Parecia fundir-se com a própria terra.
A mente de Ernes zumbiu imediatamente quando outra voz soou em sua mente:
— Depois que você acordar da primeira hipnose, jogue todos os itens com você para Emlyn White.
Em meio a sons arrastados, Ernes tirou o cinto, o broche e jogou os vários itens em direção a Emlyn White. Isso incluía seu relógio de bolso prateado e uma carteira cheia de dinheiro.
Pa!
O jornal em sua mão caiu no chão, deixando cair um papel que estava dentro dele.
No papel estava a deusa da justiça sentada em uma cadeira e segurando uma espada e uma balança.
Era a carta do tarô: Justiça.
Capítulo 1003 – Ritmo
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Depois de entregar todos os seus itens, Ernes Boyar ficou atordoado por um momento antes de recuperar o juízo.
“O que eu estou fazendo? O que eu fiz?” Este Visconde Sanguíneo finalmente recordou os assuntos que havia esquecido deliberadamente — aquele par de olhos límpidos verde-esmeralda.
“Uma influência psicológica, não, hipnose…” Ernes Boyar olhou em volta com raiva e horror irresistível, absorvendo instintivamente a situação em que se encontrava.
Seu olhar então pousou na figura parecida com uma montanha. Ele viu o padre Utravsky com suas sobrancelhas finas e esparsas.
Instantaneamente, Ernes Boyar teve todos os tipos de pensamentos passando por sua mente e colidindo uns com os outros. Ele rapidamente teve um pensamento intenso.
Ele não resistiu e disse imediatamente: — Virei aqui para fazer um mês de trabalho voluntário!
A situação difícil de Emlyn já se espalhava há muito tempo entre os sanguíneos de Backlund. Ernes Boyar conhecia bem o Padre Utravsky e sabia que, mesmo que resistisse, seria difícil para ele escapar ao destino de fazer trabalho voluntário. Ele poderia muito bem se render e escolher condições que fossem mais benéficas para ele.
“No mínimo, eu não deveria ter nenhuma influência plantada em minha mente e acabar convertendo minha fé na Mãe Terra…” Esse pensamento passou pela mente de Ernes. Ele descobriu uma lanterna na mão de Utravsky, e dentro dela havia uma vela estranha que parecia coberta de pele humana com protuberâncias salientes.
Sob a fraca iluminação da luz das velas, as pupilas de Ernes se arregalaram novamente. Ele só tinha um pensamento em mente enquanto continuava ressoando:
“Outra influência psicológica…”
Naquele momento, sentiu a tristeza aumentar em seu coração.
— Tudo bem, — Utravsky assentiu e concordou com o pedido de Ernes Boyar.
Emlyn conteve sua presunção e sorriso satisfeito. Ele então olhou para os itens que havia capturado, parecendo um fazendeiro que acabara de fazer uma colheita abundante.
Numa sala privada no terceiro andar de um restaurante a noroeste da praça, as luzes escureceram quando uma enorme sombra apareceu.
Pequenos morcegos voaram da escuridão e rapidamente se juntaram.
A fumaça subiu quando Conde Mistral, de cabelos prateados e olhos escarlates, apareceu no local onde os morcegos estavam. Tudo ao seu redor foi restaurado ao normal.
Seu servo, um homem de meia-idade em um terno formal escuro, imediatamente se adiantou e perguntou com uma reverência: — Meu senhor, você vai comer?
Ele não sabia dizer se as coisas haviam acontecido bem ou se algo havia dado errado, muito menos sobre o sucesso do resultado pela cara do conde. No entanto, não se atreveu a perguntar mais.
Mistral assentiu e disse: — Sim.
Ele caminhou até a mesa com um olhar sereno, tirou o anel com a gema azul fantasmagórica e sentou-se sem mostrar nenhuma discrepância em sua disposição. Era como se ele tivesse saído para alimentar os pombos.
“Esse cheiro é bastante único, mas não é ruim…” Na sala privada vizinha ao Conde Mistral, Klein estava com uma expressão muito comum enquanto comentava sobre a iguaria da culinária Sivellaus — tripa de cordeiro.
Esta operação de punição foi uma tentativa dos poucos membros do Clube de Tarô — uma que não precisava da interferência do Mundo ou do Sr. Louco — mas considerando como a Srta. Justiça e a Lua Emlyn não tinham experiência em tais assuntos e não tinham experiência, ele veio para a área escondido como uma salvaguarda final.
Ele já havia usado sua marionete para orar ao Louco enquanto entrava no banheiro anexo de seu quarto privado para subir acima da névoa cinza. Usando o ponto de luz correspondente, ele captou toda a praça e seus arredores.
Ele continuou segurando o Cetro do Deus do Mar o tempo todo, preparado para lançar um raio para evitar qualquer problema assim que descobrisse algo errado.
No entanto, não fez nada. Tudo aconteceu de forma mais tranquila do que ele imaginava.
Não havia novidade sobre isso referente ao experiente Leonard, mas a Srta. Justiça, que participava de tais assuntos pela primeira vez, superou suas expectativas. Ela não estava nem um pouco nervosa, não demonstrando nenhum sinal de pânico!
“De fato. Uma Sequência 6 do caminho do Espectador é muito melhor do que os Beyonders de Sequência Baixa e Média dos outros caminhos quando se trata de controlar emoções. Mesmo que ela se sentisse desconfortável, teria resolvido isso com seus poderes Beyonder antes da operação…” Klein assentiu indiscernivelmente enquanto continuava provando as outras iguarias.
Do lado de fora da janela, na Praça do Santo Hierländ, encheu-se de música animada, uma mistura eclética de flauta, violino, acordeão e violão de sete cordas.
Uma carruagem alugada circulava lentamente pelo perímetro da Praça do Santo Hierländ.
Leonard Mitchell, que estava preparado para retornar à margem norte da Ponte de Backlund, deu uma olhada nos pombos no meio da praça antes de perguntar com voz reprimida: — Velho, qual a sua opinião sobre o resultado desta operação?
Depois de trazer Ernes Boyar para um sonho, ele abriu as Viagens de Leymano e ativou o Abraço do Anjo. Então deixou o local na carruagem, sem ter certeza dos acontecimentos subsequentes.
Em sua mente, Pallez Zoroast respondeu: — Na Quarta Época, existe um ditado: acredite no poder das divindades.
“Isso significa que este assunto recebeu a aprovação tácita do Sr. Louco, então está fadado a ter sucesso? Porém, o Velho não sabe muito sobre o Clube do Tarô. O Sr. Louco é uma testemunha na maior parte do tempo, então não há a chamada aprovação tácita…” Leonard murmurou interiormente antes de desviar o assunto:
— Por que esse ditado não parece completo?
Ele nunca informou Pallez Zoroast sobre a situação exata do Clube de Tarô. Tudo o que fez foi mencionar a situação geral do Clube de Tarô e informar Ele dos assuntos que haviam sido aprovados pelo Sr. Louco.
Pallez riu e disse: — De fato. Há também uma segunda metade do ditado: Não confie na benevolência ‘deles’.
“Acredite no poder das divindades, mas não confie na benevolência deles…” Leonard repetiu em silêncio enquanto olhava para o caderno de capa dura de bronze.
Ele então murmurou melancolicamente: — Isso é realmente semelhante a um Artefato Selado de Grau 1. Além disso, resolver seus efeitos negativos é relativamente simples.
Antes desta operação, foi levado em consideração o fato de que os Beyonders do caminho que envolve o domínio da Lua, bem como a escuridão, tinham uma resistência relativamente mais forte contra os efeitos relacionados ao Pesadelo. Leonard havia planejado originalmente pegar emprestado a Fome Rastejante do O Mundo Klein Moretti. No entanto, após alguma discussão subsequente, a Srta. Mágica mencionou as características das Viagens de Leymano, dando-lhe uma opção melhor.
Consequentemente, Klein, que foi originalmente responsável pelo Abraço do Anjo, emprestou-lhe a Fome Rastejante por três horas. Vários poderes Beyonder úteis foram registrados, como Suborno — Enfraquecer.
— Isso é algo da família Abraham, — disse Pallez Zoroast com um suspiro.
Leonard já sabia disso há muito tempo e assentiu indiscernivelmente. Ele então perguntou: — Velho, você tem meios de enfraquecer ou controlar os efeitos negativos do item místico que mencionei anteriormente?
— Você chama isso de item místico? Isso é algo que requer selamento! — Pallez primeiro repreendeu Leonard. Então ele disse: — Você não disse que tem uma característica viva? Isso torna muito mais fácil de resolver.
Leonard sentiu-se aliviado ao olhar novamente pela janela, avistando a Catedral do Santo Hierland, que tinha peças que lembravam fábricas.
…
Na Rua Phelps, Burgo Norte, nas proximidades da Catedral do Santo Samuel, na entrada da Fundação de Caridade para Bolsas de Estudo de Loen.
Depois de trocar de roupa, Audrey desceu da carruagem como uma garota comum.
Ela já havia se livrado do traje de jornaleiro em um quarto de hotel preparado com antecedência. E aquele quarto foi reservado por alguém sob instruções de Emlyn. Não teve nada a ver com ela.
Nesse momento, havia pessoas indo e vindo na entrada da Fundação de Caridade para Bolsas de Estudo de Loen, mas Audrey se aproximou sem qualquer hesitação.
Ninguém olhou para ela, como se ela vivesse em outro mundo.
Audrey entrou rapidamente no salão de entrada, subiu ao segundo andar e dirigiu-se ao escritório do diretor. E todos por quem ela passava pareciam juntar-se a ela num jogo, fingindo que não a tinham visto. Eles não ficaram intrigados com o motivo da garota desconhecida estar lá dentro.
Audrey estava prestes a entrar no escritório quando de repente ouviu uma voz familiar lá dentro:
— Senhorita Audrey, esta é a quantidade de doações que reunimos esta semana…
Audrey não pôde deixar de curvar as pontas dos lábios enquanto cutucava suavemente a porta entreaberta e entrava.
Dentro do escritório, um funcionário segurava uma pilha de documentos e mostrava-os à pessoa atrás da mesa.
Sentada atrás da mesa estava uma golden retriever com um par de óculos de aros dourados pendurados no pescoço.
Sentou-se no assento do diretor, folheando casualmente os documentos, e disse: — Isso não seria um problema.
O funcionário então pegou de volta o documento e sorriu para a golden retriever.
“Então, vou me despedir, senhorita Audrey.”
Atrás dela, Audrey conteve o riso enquanto caminhava até o sofá. Ela silenciosamente observou o funcionário sair sem interromper a leitura dos outros documentos da golden retriever.
Susie leu seriamente os diversos documentos, com medo de que algo errado acontecesse com sua atuação; assim, afetando os assuntos de Audrey.
Depois de um tempo, ela de repente olhou em volta, confusa.
— Audrey, você voltou?
“Como você percebeu?” Audrey levantou-se do sofá e apareceu na vista de Susie.
Para esta operação, ela conversou especialmente com Susie. Fez que esta cadela a substituísse no trabalho na Fundação de Caridade para Bolsas de Estudo de Loen. Então, com a golden retriever auxiliando, ela hipnotizou todos os funcionários que interagiriam com ela naquele dia, fazendo-os tratar Susie como Audrey.
Quanto a possíveis visitantes, ela disse à sua equipe que só haveria convidados à tarde.
E o sinal para sair da hipnose foram os sinos da catedral às duas da tarde.
Susie pulou da cadeira depois de ver Audrey, dizendo exasperada: — São quase duas horas.
“É isso mesmo…” Audrey interiormente fez uma careta boba enquanto corria para a pequena sala e vestia suas roupas. Ela então usou os poderes de Controle de Chamas de Mentira para queimar seu disfarce anterior.
Depois de retornar ao escritório e sentar-se, ela se sentiu completamente relaxada. Juntou as mãos e franziu levemente os lábios.
Para ser franca, ela sempre esteve nervosa. No entanto, havia lançado Acalmar em si mesma antes da operação, evitando qualquer deslize.
“É muito interessante agora que relembro isso. Até discutimos como compensaríamos aqueles que foram afetados… Audrey, muito bem!” Um sorriso brilhou na beleza loira de olhos verdes à medida que ficava mais brilhante.
Após esta operação, ela percebeu que sua poção Hipnotista havia sido digerida em uma quantidade significativa. Além disso, também confirmou uma coisa: o item místico, Mão do Horror, que veio com Suborno – Charme funcionou perfeitamente com Hipnose!
“Sim, também descobri que o nome do Sr. Lua é Emlyn White… Ele não se preocupou em esconder o assunto, porque tinha que me contar. Caso contrário, não teríamos alcançado os nossos objetivos… Sim, sim. Talvez apenas dar o nome da catedral tenha sido suficiente, mas isso ainda revelaria sua identidade… Ainda estou sentindo alguma ansiedade. Eu estava muito rígida ao hipnotizar. Na verdade, usei palavras muito diretas durante o primeiro nível de hipnose…” Audrey lançou Acalmar em seus sentimentos levemente agitados enquanto revisava toda a operação, esperando poder tirar proveito da experiência e das lições de hoje.
Gong! Gong!
Os sinos da Catedral do Santo Samuel badalaram, indicando que eram duas da tarde.
Muitos funcionários que estavam na Rua Phelps, nº 22, na Fundação de Caridade para Bolsas de Estudo de Loen, tremeram seus corpos ao ouvir isso. Depois disso, continuaram com o trabalho como se nada tivesse acontecido.
Gong! Gong!
Em meio aos sinos da catedral, Klein, que havia se transformado novamente em Dwayne Dantes, caminhou mais uma vez até a varanda da Rua Böklund, nº 160 e observou a situação da casa de Macht.
Nesse momento, uma carruagem passou pela entrada de sua residência e seguiu até o final da rua. De repente, Klein sentiu sua percepção disparar quando uma cena surgiu em sua mente.
Um rato cinza estava encostado na janela da carruagem, observando vagarosamente a paisagem da rua.
Capítulo 1004 – Terceiro Movimento
Combo 48/100
“Rato cinza…” As pálpebras de Klein se contraíram quando ele não hesitou em voltar para seu quarto entreaberto, sair da varanda e entrar no quarto principal. Então entrou no banheiro.
Ele se movia em um ritmo adequado, como se estivesse repetindo todo esse processo como uma rotina diária.
Trancando a porta do banheiro, Klein deu quatro passos no sentido anti-horário e passou pela névoa cinza cheia de delírios e rugidos, finalmente sentando-se na cadeira de encosto alto do Louco.
E antes disso, ele fez seu valete, Enuni, que estava parado no corredor, orar suavemente ao Deus do Mar Kalvetua.
Usando o ponto de luz correspondente, ele acenou para o Cetro do Deus do Mar e começou a expandir sua visão. Depois observou a carruagem que seguia em direção à residência de Macht – Rua Boklund, nº 39.
E desta vez, a pessoa encostada na janela de vidro e apreciando a paisagem não era mais um rato cinza, mas um jovem usando uma cartola de seda e um sobretudo preto.
Ele tinha cabelos e olhos pretos. Seu rosto era magro e tinha uma testa larga. Ele usava um monóculo de cristal e tinha um leve sorriso nos lábios. Não era outro senão o Blasfemador, o Anjo do Tempo, filho do Criador — Amon!
Embora Klein já estivesse mentalmente preparado, sua ansiedade fez todo o seu corpo ficar gelado.
Amon apareceu claramente em Sua forma original, mas depois de roubar o destino da semideusa rato, Ele apareceu como um rato cinza aos olhos de todos sem levantar qualquer suspeita.
Ele e seu irmão, Anjo da Imaginação Adam, tinham certos poderes semelhantes. Quanto mais Klein pensava nisso, mais sentia terror, mesmo que ambos fossem intrinsecamente diferentes!
“Se não fosse pela névoa cinza e não pelo meu controle mais profundo deste lugar, eu também não teria descoberto…” Klein sentiu uma mistura de alegria e alarme ao expandir sua visão para procurar os avatares de Amon.
Comparado a troca do destino, os sinais da Paratização eram muito mais claros.
Porém, Klein não percebeu nada desta vez.
Sejam os outros passageiros da carruagem, os cavalos que rebocaram a carruagem, ou as árvores e o ar ao redor, não havia nenhum sinal de Parasita!
“Isso é diferente do que o vovô de Leonard disse… O aparecimento de um Amon não deveria significar o acompanhamento de muitos mais Amons? Ele está claramente ciente de que foi descoberto por um Feiticeiro Bizarro da Igreja da Meia Noite, e suspeita que a Rua Boklund esteja sob vigilância. Portanto, Ele enviou apenas um único avatar para investigar a situação?” Klein franziu a testa enquanto inventava teorias. Ele estava um pouco inseguro sobre como lidar com o desenvolvimento atual.
Claro, ele se lembrou de Pallez Zoroast mencionando que, desde que um avatar fosse eliminado, Ele poderia eliminar todos os Amons na Rua Boklund. E agora havia apenas um Amon na Rua Boklund, um momento perfeito para agir!
“Primeiro ouvirei qual é a opinião do especialista…” Klein imediatamente conjurou a figura de Gehrman Sparrow no outro extremo da longa mesa de bronze e o fez orar com reverência e piedosidade.
— Honorável Sr. Louco, por favor informe Leonard Mitchell que Amon apareceu na Rua Boklund nº 39, mas há apenas um…
Enquanto Gehrman Sparrow fazia a oração, Klein não parava de monitorar a carruagem. Ele viu Hazel com um vestido de cor clara entrar no salão de entrada.
Amon, que usava monóculo e sobretudo preto, caminhou atrás dela com total compostura. Apesar de não ter qualquer ocultação, os servos nem o notaram. Era como se só houvesse ar ou alguma criatura discreta atrás da Srta. Hazel.
Ocasionalmente, as criadas olhavam para o chão e pulavam de medo. Assim que estavam prestes a gritar, esqueceriam o que estavam prestes a fazer depois que suas bocas se abrissem.
Amon passou pelo salão de entrada e subiu as escadas. Apertando o monóculo de cristal, Amon enfiou Suas mãos nos Seus bolsos.
Vermes transparentes e anelados começaram a se contorcer para fora de Seu corpo enquanto rastejavam em todas as direções antes de desaparecerem.
Isso deixou o couro cabeludo de Klein formigando. Ele se lembrou da descrição de Pallez Zoroast do poder parasitante de Amon: uma infecção semelhante a uma praga!
Hazel estava de excelente humor recentemente. Isso porque sua professora não tinha enlouquecido de verdade. Tudo o que aconteceu anteriormente foi apenas um teste, e ela passou com louvor.
Isso a fez adquirir bastante conhecimento sobre o mundo sobrenatural. Ela aprendeu a essência das poções e compreendeu o método de atuação. Ela também teve a oportunidade de avançar para Criptologista.
Ela era atualmente uma Beyonder da Sequência 7!
“Então o mundo realmente tem um lado tão mágico… Eu me pergunto quando poderei me tornar uma semideusa e me livrar de meus invólucros mortais…” Hazel olhou para o relógio de parede pendurado e esfregou a barriga. Ela decidiu pedir à mãe que antecipasse a sessão do chá da tarde de hoje. Afinal, não havia convidados.
Ao meio-dia, usou a desculpa de sair para comer para trazer a professora de volta. Ela também aproveitou para atuar e não comeu nada.
Ao pensar nisso, olhou para a professora que estava esparramada em uma almofada de couro no sofá. O rato cinza levantou a pata dianteira e pressionou o olho direito.
— Você precisa de alguma comida? — Hazel perguntou com reverência.
O rato baixou a pata dianteira e respondeu sem pressa: — Não há necessidade.
— Tudo bem, professora. — Hazel se virou e avançou, abrindo a porta do quarto.
A criada estava parada no corredor, olhando vagarosamente para a varanda no final do corredor, como se estivesse admirando o céu da tarde.
Hazel franziu a testa indiscernivelmente e disse: — Vigie este lugar. Não deixe ninguém entrar.
A criada lançou um olhar para ela e sorriu.
— Sim, senhorita.
Só então Hazel saiu do quarto e foi para a sala de atividades no segundo andar. Ela encontrou sua mãe, Madame Riana.
Esta mulher com o mesmo cabelo verde-escuro recebeu da empregada de sua dama um par de óculos incrustados de pedras preciosas e uma corrente de ouro pendurada neles. Era mais um acessório do que uma ferramenta de correção da visão.
— Não me diga que você não gosta? — Hazel perguntou intrigada.
Os cantos da boca da Madame Riana curvaram-se ligeiramente.
— Eu gosto agora.
Ao dizer isso, ela usou os óculos.
Quando Hazel estava prestes a dizer algo, ouviu passos se aproximando.
Ela virou a cabeça e encontrou seu pai, o membro do Parlamento Macht, voltando para casa mais cedo.
— Pai, você não disse que estaria no refeitório dos veteranos militares? — Hazel perguntou de passagem.
— Não havia ninguém lá hoje. — Macht ergueu a mão direita e beliscou os dois lados dos olhos.
Hazel não se importou com isso enquanto assentia.
— Perfeito, não tomamos chá da tarde juntos há muito tempo.
— Isso mesmo. — O membro do Parlamento Macht e a Madame Riana riram ao mesmo tempo e um leve sorriso apareceu em seus lábios.
Na Rua Pinster, nº 7, Leonard, que acabara de voltar da Praça do Santo Hierländ, jogou-se no sofá enquanto colocava os pés na mesinha de centro.
Não tendo recebido nenhuma informação, ele acreditava que a operação punitiva havia chegado ao fim perfeito, permitindo-lhe aguardar os despojos de guerra.
— Velho, você não disse que o Visconde Sanguíneo tinha muitos itens místicos com ele? Você pode me dizer o que são? — Leonard perguntou suavemente, perplexo.
Em sua mente, Pallez Zoroast bufou.
— Itens desse nível não merecem minha atenção.
Leonard estava prestes a prosseguir quando sua visão ficou turva de repente. Ele viu a imensa névoa branco-acinzentada e a figura borrada de Gehrman Sparrow, bem como sua oração.
— … Amon apareceu na Rua Boklund, nº 39, mas só há um…
“Amon apareceu? Tão rapidamente?” Leonard, que já havia relaxado, retraiu os pés imediatamente e sentou-se direito. Ele ficou mais ansioso do que antes do início da operação de punição.
Ele rapidamente informou Pallez Zoroast sobre as palavras de Klein e perguntou: — … Velho, o que fazemos agora? Iniciar a operação? Mas há apenas um avatar de Amon!
Pallez Zoroast ficou em silêncio por dois segundos antes de dizer: — Se existe apenas um Amon, isso implica que ‘Ele’ tem outros motivos, mas nada disso importa.
— Na Quarta Época, há um ditado: não adianta chorar pelo leite derramado. Desde que começou, não podemos vacilar. Se atrasarmos ainda mais, Amon tentará influenciar toda a rua. Quando isso acontecer, ‘Ele’ definitivamente descobrirá a anormalidade de Dwayne Dantes.
Klein voltou ao mundo real e saiu do banheiro.
Ele já havia feito os preparativos correspondentes. Ele tinha a Fome Rastejante na mão esquerda e um emblema esculpido em obsidiana na direita.
Então, ele fez Enuni estalar os dedos e usar o Salto Flamejante para entrar na Rua Boklund nº 39 — casa do membro do Parlamento Macht — com a aparência de Gehrman Sparrow.
O controle dos Fios do Corpo Espiritual foi instantaneamente transferido para Klein, mas isso apenas pareceu afundar no vasto oceano sem qualquer reação.
Ele havia perdido o controle de sua marionete!
“Isso…” As pálpebras de Klein se contraíram quando ele ouviu a porta do quarto principal se abrir.
Era Enuni.
Este jovem com sangue de Loen e Balam abriu a porta e entrou, completamente fora do controle de Klein.
Ele então tirou um monóculo de cristal do bolso e esfregou-o com a manga. Então, usou-o vagarosamente no olho direito.
Ele então olhou para Dwayne Dantes, os cantos da boca se curvando.
— Encontrei você.
O clima no quarto congelou quando Enuni, que estava beliscando o monóculo, continuou: — O destino de Flora Jacob estava cheio de muitas anormalidades, e elas vieram principalmente desta rua. Isso despertou meu interesse e passei algum tempo para distinguir e procurar a fonte. Levei tantos dias para encontrar você.
— Não sou estranho a este espelho e posso controlá-lo, mas nunca o vi agradar tanto a uma pessoa. Este é realmente um assunto interessante. Talvez eu deva roubar o seu destino e ver por que isso acontece? Ah, certo. Você provavelmente não conhece suas origens. Não é nada simples…
Capítulo 1005 – Quarto Movimento
Combo 49/100
Usando um monóculo, Amon, que tinha a aparência de Enuni, não parecia um infiltrado ou agressor. Em vez disso, apareceu como um visitante enquanto mencionava ansiosamente todos os preparativos que havia feito, bem como as origens de Arrodes.
Ele fez uma pausa antes que pudesse terminar a frase. Dwayne Dantes, ao lado, se transformou em um rato cinza sujo.
O rato ergueu a garra direita, pressionando o olho.
Ao mesmo tempo, no jardim da Rua Böklund, nº 160, com seu rosto magro e cortado, cabelos pretos e olhos castanhos, Gehrman Sparrow apareceu no meio de um buquê de rosas.
No momento em que Amon estava dizendo algo altamente atraente, Ele havia secretamente separado um Verme do Tempo em uma tentativa de invadir o corpo de Klein para parasitá-lo. No entanto, Klein esteve em alerta máximo o tempo todo. Ele detectou essa tentativa através das mudanças em seus Fios do Corpo Espiritual, então rapidamente criou uma marionete no momento crítico e trocou de local!
Silenciosamente, Amon, que parecia um jovem mestiço, apareceu na frente de Klein.
Atrás Dele, um verme transparente de doze anéis caiu do terceiro andar e retornou para Seu corpo.
E naquele instante, as minhocas no solo do jardim, os insetos na floresta, os ratos nas sombras, todos rastejaram para fora, ou enxameando em direção a Gehrman Sparrow e Amon ou fugindo desta região.
A principal razão pela qual Klein ouviu Amon pacientemente foi para usar esse tempo para criar marionetes!
Para um Feiticeiro Bizarro, eles só estavam completos com suas marionetes!
Amon ainda não estava com pressa de agir. Ele apertou o monóculo embutido profundamente em Sua órbita ocular e olhou em volta, dizendo com um sorriso: — Suas ações muitas vezes expõem seus problemas. Para um mestre do engano, tudo o que você fez foi suficiente para eu detectar sua fraqueza.
— Em uma situação tão tensa e perigosa, você realmente escolheu converter ratos, insetos, pássaros e minhocas em suas marionetes, sem considerar seus servos. O que isso me diz? Diz que você tem padrões morais excelentes. Você ainda se vê como humano e não está disposto a prejudicá-los.
— Ao compreender este ponto, mesmo que meu avatar seja inferior a você, ainda é fácil matá-lo. Você nem seria capaz de morrer, mesmo que desejasse.
— Ah, certo. Você pode parar suas tentativas de controlar secretamente meus Fios do Corpo Espiritual. Isso ocorre porque você está controlando os Fios do Corpo Espiritual que roubei. Pertencem ao seu mordomo, à sua empregada e ao seu cocheiro. Se isso continuar, temo que você sentirá um profundo sentimento de culpa.
“Até mesmo os Fios do Corpo Espiritual podem ser roubados? Não, é mais como uma troca…” A expressão de Klein congelou ligeiramente quando ele encerrou seu controle dos Fios do Corpo Espiritual de Amon.
Ele foi paciente, permitindo que Amon continuasse falando bobagens, principalmente porque estava secretamente tentando transformar o avatar de Amon em sua marionete.
Para um Feiticeiro Bizarro, batalhas como essa, onde ele ganhava tempo e exercia sua influência em segredo, deveriam ser algo em que ele era melhor e algo que ele mais gostava. Infelizmente, ele encontrou o Blasfemador Amon, o atual auge da existência do Caminho do Saqueador. Mesmo que estivesse enfrentando apenas um avatar, ele não poderia fazer nada a respeito.
Klein realmente suspeitava que as palavras de Amon eram um estratagema, mas ele não foi capaz de perceber. Ele não se atreveu a correr o risco.
Nessas ocasiões, precisava da ajuda de um Espectador!
— Para você falar tanto, duvido que seja só para pensar em meios de me parasitar, certo? Você deve saber que, antes de me ferir gravemente, é muito difícil parasitar um Feiticeiro Bizarro que pode ver Fios do Corpo Espiritual, — disse Klein calmamente enquanto usava o rosto de Gehrman Sparrow.
Amon imediatamente riu.
— Você finalmente percebeu isso.
— Você está tentando roubar meu destino? — Klein trocou de lugar com uma marionete mais uma vez, constantemente fazendo seu corpo real aparecer em diferentes cantos do jardim.
— Não. — Amon balançou a cabeça, mantendo as mãos em Seus bolsos enquanto dizia vagarosamente com um sorriso: — Se um espelho mágico como Arrodes está disposto a ouvir suas instruções e deliberadamente agradar você, isso significa que você não é tão simples quanto eu imaginava. Eu não sou um Beyonder do caminho do Tirano, então não seria tão precipitado a ponto de roubar diretamente o seu destino. Heh heh, de repente tenho a sensação de que substituir você diretamente resultaria em algo que não desejo que aconteça.
— Como você sabia que Arrodes está fazendo isso? O destino de Flora Jacob não deveria ter relações com isso. — Klein apareceu em uma árvore.
Suas diferentes marionetes continuaram mudando de localização.
Amon puxou uma mão e beliscou seu queixo e disse: — Eu não disse por quê? Passei um tempo coletando informações e buscando a fonte. Ah, fui à Igreja do Vapor e conversei com Arrodes. Não foi muito franco e estava disposto a ser torturado por mim em vez de revelar suas verdadeiras origens. Infelizmente, isso foi dentro da Igreja do Vapor; caso contrário, eu teria parasitado diretamente e aprendido tudo.
“Até mesmo artefatos selados vivos podem ser parasitados? Se Arrodes cumpriu estritamente as regras, com base em suas respostas no passado, Ele não tem muita certeza da minha situação real e só tem algumas suposições…” Os olhos de Klein se arregalaram. Quando estava prestes a dizer algo, ouviu Amon rir e dizer: — Você realmente não parece estar com pressa. O que você está esperando?
— Você não sabe que o nome da Sequência 2 do meu caminho é Cavalo de Tróia do Destino? Embora eu seja apenas um avatar comum, tenho alguns poderes que posso usar, como mexer no seu destino, fazer com que certos erros apareçam por um determinado período de tempo. Por exemplo, ninguém notará, não importa o quanto você clame por ajuda.
— Heh heh, isso também significa que, mesmo que você ative o Emblema da Meia Noite em sua mão, você só conseguirá obter os efeitos da Ocultação e não poderá transmitir suas intenções de buscar ajuda, independentemente de seus acordos anteriores. Além disso, mesmo que você gritasse por socorro ou causasse uma explosão, os pedestres e empregados na sala não conseguiriam ouvir nada.
— Essa é a razão pela qual eu estava falando tanto. Para um avatar comum, certos assuntos levam tempo.
— Tudo bem, é a sua vez de responder à minha pergunta.
Klein não respondeu enquanto trocava de posição com suas marionetes. No entanto, Amon continuou aparecendo na frente dele enquanto eles continuavam a conversa.
Nesse momento, ele fez uma de suas marionetes perguntar: — Já que você já completou o controle do destino, por que não está agindo?
“Você também parece estar esperando…”
Antes que Gehrman Sparrow, que era uma fina estatueta de papel, pudesse terminar a frase, houve uma forte rajada de vento vinda de longe.
Leonard, com um sobretudo preto e uma bengala preta com incrustações de prata na mão, voou para a Rua Boklund!
Klein, que apareceu ao lado de Amon, disse imediatamente: — Isso é o que eu estava esperando!
Ao dizer isso, ele acionou o Emblema da Meia Noite que estava apertando com força.
Simultaneamente, estalou os dedos da mão esquerda, queimando a árvore mais alta do jardim, fazendo suas chamas escarlates subirem ao céu.
E esta enorme e óbvia fogueira, que seria perceptível à primeira vista do outro lado da rua, não foi notada por ninguém, sejam as empregadas que limpavam as janelas do primeiro andar ou os pedestres que passeavam sob as sombrinhas de Intis. Mesmo no ar, Leonard Mitchell ignorou a cena, correndo para a Rua Boklund, nº 39 em alta velocidade.
E neste momento, a voz ligeiramente envelhecida de Pallez Zoroast soou na mente deste Luva Vermelha:
— Retorne. Vá para a nº 160.
Embora Leonard estivesse confuso, seu eu experiente não perguntava por que quando se tratava de assuntos sobrenaturais. Ele imediatamente mudou a direção que a Palavra do Mar apontava.
No jardim da Rua Böklund, nº 160, Amon ergueu Sua cabeça enquanto pressionava o monóculo de cristal em Sua mão direita, rindo.
— Isso também é o que eu estava esperando.
Ele ignorou Gehrman Sparrow enquanto seu sorriso se tornava óbvio. Ele continuou falando com alegria irresistível: — Para poder descobrir as anormalidades do destino nesta região…
— É ele; Pallez!
Enquanto falava, este Blasfemador mudou Suas ações e ajustou Seu monóculo.
Neste momento, uma estranha escuridão caiu sobre toda a rua. Era como se todo o lugar tivesse sido separado da realidade, transformando-se em ‘segredo’.
Na sala de atividades da rua Boklund, nº 39, Hazel olhou pela janela e murmurou perplexa: — Está prestes a chover?
Isso não era nada importante, então retraiu o olhar e estendeu a mão para a bandeja de três camadas para o chá da tarde.
Então, ela viu seu pai, membro do Parlamento Macht, abrir estranhamente a palma da mão direita.
Brilhos de luz condensaram-se do nada, formando um monóculo de cristal na palma da mão.
Macht então usou este monóculo no olho direito.
“Isso…” Hazel já havia percebido que algo estava errado enquanto olhava freneticamente para os outros na sala.
Sua mãe, Madame Riana, tirou o acessório do nariz e colocou um monóculo que havia tirado de algum lugar. Todos os servos que estavam ao lado dela pegaram um monóculo semelhante e usaram-no no olho direito.
Thud!
Hazel levantou-se instintivamente enquanto recuava repetidamente, derrubando a cadeira no processo.
Esse som alarmou todos na sala. Macht, Riana e os criados viraram a cabeça para olhar para Hazel.
Pouco a pouco, um sorriso encheu os cantos de seus lábios.
— Ah!
Hazel desabou ao soltar um grito estridente.
Esse grito percorreu a casa e o jardim, chamando a atenção dos pedestres nas ruas. Neste ponto, Amon já havia baixado Sua mão direita do monóculo. Olhando para a figura no ar,
Ele disse com um sorriso: — Pallez, já é 1350 da Quinta Época. A técnica de contar com a coleta de avatares para elevar o nível já está ultrapassada.
Atrás dele, Klein não perdeu tempo enquanto enfiava a mão no bolso como se estivesse sacando uma arma enquanto fazia a Fome Rastejante ficar transparente. Um livro transparente condensou-se na frente dele.
No entanto, Amon simplesmente levantou a mão e a luva desapareceu.
No entanto, juntamente com o desaparecimento da luva de pele humana, Gehrman Sparrow também agiu.
Pa!
O que apareceu na palma da mão de Amon não era uma luva, mas um rato, um rato que morreu depois de se tornar uma marionete.
Do outro lado de Amon, Klein, que não usava chapéu, mas usava camisa e colete, apareceu. Ele então jogou fora o item que havia retirado anteriormente e jogou-o em seu alvo.
Era um origami de papel.
Capítulo 1006 – Final e Encerramento
Combo 50/100
Era um origami de papel comum, explodindo em chamas vermelhas escarlates assim que voou, espalhando cinzas no processo.
Amon, que estava olhando para o céu, de repente virou Sua cabeça e olhou para o origami de papel que era um recipiente de chamas. Então levantou a palma da mão novamente.
Um brilho frio brilhou nos olhos sob o monóculo.
De repente, as chamas na superfície do origami de papel desapareceram. Klein e sua capacidade de trocar de local com sua marionete desapareceram. O mesmo aconteceu com Controle de Chamas, Salto Flamejante e Canhão de Ar!
Naquele instante, ele teve seis poderes Beyonder roubados — quatro dos quais eram bastante importantes!
Se Amon conseguisse cometer mais alguns roubos, Klein poderia até ter se tornar uma pessoa comum.
Isto foi Roubo no nível dos anjos!
Em meio às chamas extintas, o origami de papel flutuou lentamente.
Backlund, casa do Dr. Aaron, em um carrinho preto.
Envolto em seda prateada, Will Auceptin esfregou a boca e os olhos, resmungando: — A vida é tão difícil…
Antes de terminar a frase, Ele tirou o que parecia ser uma bengala de algum lugar. Era incrustada com gemas transparentes.
A luz pura e brilhante acendeu-se, iluminando claramente o calendário da sala.
Hoje era terça-feira. 1
Rua Boklund, nº 160, dentro do jardim de Dwayne Dantes.
O origami de papel que já estava carbonizado e incompleto congelou de repente no ar. Símbolos complicados de cor cromada apareceram, assumindo instantaneamente a forma de uma serpente enorme, ilusória e sem escamas.
Os densos padrões e símbolos na superfície da gigantesca serpente prateada formavam uma roda conectada entre si. Ao redor de cada roda havia símbolos diferentes.
Com um movimento dos frios e brilhantes olhos vermelhos, esta serpente gigante voou para o céu e ficou acima da Rua Boklund. Ela enrolou o corpo e mordeu o próprio rabo.
Sua sombra cobria toda a rua como uma roda misteriosa e ridícula.
De repente, Macht, Riana e vários empregados na sala de atividades da Rua Boklund, nº 39, retiraram o sorriso de seus rostos. Eles levantaram as mãos em uníssono, tirando o monóculo do rosto, permitindo que os monóculos se tornassem incorpóreos em suas mãos antes de se transformarem em raios de luz.
Imediatamente depois disso, usaram os acessórios para os olhos mais uma vez e beliscaram as órbitas dos olhos, olhando vagarosamente pela janela ou retornando ao estado anterior.
Hazel sentou-se no chão assistindo a cena. Enquanto ela balançava a cabeça, sentindo o mundo desmoronar ao seu redor, ela usou as mãos para segurar o corpo enquanto recuava rapidamente.
O brilho frio nos olhos do Vencedor Enuni desapareceu. O monóculo cristalino ficou carbonizado e ele não exibia mais aquele olhar arrogante.
Além disso, algo em seu corpo parecia ter sido extraído quando um Verme do Tempo branco, espesso, mas transparente e misterioso tomou forma acima de sua cabeça.
E em meio à Ocultação, esse Verme do Tempo rapidamente se transformou em uma figura com cabelos pretos, olhos pretos, testa larga e rosto magro.
Não foi o clima que se inverteu na Rua Boklund, porque Klein e Leonard não sofreram nenhum dos seus efeitos. Foi Amon tendo Sua condição retornada no tempo alguns minutos antes!
Serpente do Destino. Reinício!
Embora Will Auceptin tivesse previsto que haveria algumas mudanças no Destino, as coisas aconteceram um pouco mais tarde. No entanto, Sua influência que veio de longe veio de forma muito oportuna.
Para obter a ajuda da Serpente do Destino, Klein não apenas a alimentou com cinco sabores diferentes de sorvete, mas também concordou com uma compensação adicional. O resultado da negociação foi que Klein teve que pensar em meios para criar pelo menos dois itens que pudessem permitir que Will Auceptin recuperasse brevemente parte de Sua força enquanto estava em Seu estado enfraquecido!
Quando Amon sofreu esse golpe inesperado, Klein não hesitou e desferiu o Sentença de Morte. Ele engatilhou, empurrou suavemente o cilindro e apontou para o inimigo.
Bang!
Ele puxou o gatilho do Sentença de Morte de maneira firme e decisiva, disparando a bala de controle espiritual que havia preparado há muito tempo.
Um raio negro de luz brilhou, atingindo a figura ilusória de Amon com o chapéu afiado e o clássico manto preto — o Verme do Tempo. Este era ainda mais espesso e claro do que todos os Vermes do Tempo que Klein já havia visto antes!
A luz se espalhou quando a figura de Amon estremeceu no ar e congelou sem ser capaz de exibir qualquer expressão.
E neste momento, Leonard, que já havia chegado, seguiu as instruções do Velho. De pé na Palavra do Mar, ele flutuou no ar, abriu ligeiramente os braços e relaxou o Corpo Espiritual.
Ambos os olhos verdes refletiram imediatamente um Verme do Tempo transparente, ligeiramente sombrio e com doze anéis, em cada um deles.
Esses dois Vermes do Tempo tinham cabeças e caudas conectadas, formando um laço semelhante.
À medida que o loop girava lentamente, eles projetaram uma enorme ilusão antiga e manchada atrás de Leonard.
Essa ilusão parecia a superfície de um relógio de parede esculpido em pedra. Havia doze segmentos, cada segmento era branco-acinzentado ou preto-azulado. Eles estavam claramente demarcados um do outro e os símbolos eram todos diferentes. Com apenas um olhar, Klein teve a sensação de que a vida estava passando por ele.
Gong!
Um sino que parecia viajar no tempo desde a história antiga ressoou pelo espaçoso mundo secreto. Tudo diante de Klein pareceu desacelerar, incluindo a figura de Amon acima de Enuni.
Uma onda invisível indescritível apareceu, varrendo a figura de Amon antes de arremessá-la em direção àquele enorme e ilusório relógio de parede esculpido em pedra.
O que na verdade era um Verme do Tempo — o avatar de Amon com um monóculo — de repente estendeu a mão, apontando-a para Gehrman Sparrow.
De repente, Klein viu a pele das costas da mão secar rapidamente à medida que enrugava, produzindo manchas envelhecidas não óbvias.
A velocidade com que a figura ilusória de Amon estava sendo afastada diminuiu, mas o processo não pôde ser interrompido. Finalmente, ele se contraiu na forma de um verme anelado e foi jogado em direção ao antigo e ilusório relógio de parede esculpido em pedra atrás de Leonard.
Gong!
Outro sino soou quando a superfície do relógio branco-acinzentado e preto-azulado tinha um ponteiro manchado adicional.
Este ponteiro girou rapidamente alguns segmentos, acelerando o som dos gongos.
Dentro da rua Boklund, nº 39 e 160, todos os tipos de brilhos resplandecentes de luz voaram, puxados e atraídos por aquele antigo e ilusório relógio de parede esculpido em pedra.
Lei da Convergência das características de Beyonder!
Ele usou a conexão entre os avatares e Seu nível superior para fortalecer a lei da convergência das características de Beyonder!
Gong!
Vários fluxos de luz de diferentes pontos de Backlund voaram.
Depois que tudo se acalmou, a aparência atual de Klein apareceu em sua mente.
Ele tinha mais cabelos brancos do que pretos. Sua testa, os cantos da boca e dos olhos estavam cobertos de rugas óbvias. Sua pele estava flácida com várias manchas envelhecidas. Ele parecia um senhor idoso, pronto para falecer a qualquer momento.
Neste momento, o gongo do relógio soou novamente.
O ponteiro branco-acinzentado do antigo e ilusório relógio de parede esculpido em pedra começou a girar no sentido anti-horário!
Tick. Tack. Tick. Tack. Klein viu sua pele recuperar rapidamente o brilho enquanto as manchas desapareciam.
Em apenas alguns segundos, ele recuperou sua aparência original. A vida parecia começar a fluir nele novamente.
“Os poderes no nível dos anjos são quase divinos… Eu só sofri algumas repercussões disso e quase morri de velhice… Eu me pergunto se posso reviver sob tais condições…” Klein observou sua condição e rapidamente olhou para cima e disse a Leonard Mitchell: — Como as pessoas parasitadas por Amon deveriam ser resgatadas?
Neste momento, o antigo e ilusório relógio atrás de Leonard desapareceu rapidamente, transformando-se em raios de luz que perfuraram seu corpo.
Leonard inclinou ligeiramente a cabeça, como se estivesse ouvindo alguma coisa. Depois de um tempo, ele disse: — As características de Beyonder dos Vermes do Tempo nelas foram sugadas. As partes restantes foram absorvidas ou deixaram alguns vestígios. No entanto, isso não resultaria em uma influência excessiva sobre elas. Uh, o Velho disse que não será excessivo, mas pode ser do ponto de vista de um anjo. Em suma, elas podem orar às divindades em que acreditam e ver se conseguem obter uma purificação completa. No entanto, sem que expliquem o que aconteceu exatamente, as divindades podem não dar uma resposta. Se você tem medo de quaisquer efeitos remanescentes, você pode considerar orientá-las a orar para… uh, aquela existência. Todos os itens que vierem disso serão seus.
Talvez tendo experimentado pessoalmente uma batalha no nível dos anjos e tendo visto a forma espectral da Serpente do Destino, a agitação e o tremor de Leonard dificilmente poderiam ser suprimidos em um instante.
“As pessoas nesta rua são basicamente os crentes da Deusa, então como posso fazer com que orem ao Louco? Eu não quero ser jogado na cidade enevoada… Uh, a Deusa está muito consciente deste assunto. Eles provavelmente receberão uma resposta se orarem para Ela. Então, posso fazer com que Sua Eminência Arianna devolva os Vermes do Tempo que tossirem para mim… Uh, posso dar um pouco para Ela…” Enquanto os pensamentos de Klein corriam, ele secretamente soltou um suspiro de alívio.
Ele então perguntou de passagem: — Haverá algum efeito colateral após uma purificação completa?
Embora tivesse alguma experiência com o Jovem Sol, esse jovem da Cidade de Prata não era uma pessoa comum.
Depois de ouvir por um momento, Leonard disse: — Um pouco. Como é um nível mais profundo de Paratização, mesmo que as pessoas comuns experimentassem uma recuperação completa, ainda haveria algum nível de influência sobre elas, como o fato de gostarem de usar monóculos.
— … Tudo bem. Volte primeiro. Deixe o resto comigo. – Klein assentiu e ficou feliz porque as partes envolvidas nesta batalha não eram do tipo com poder destrutivo óbvio. Caso contrário, poderia não ser apenas a Rua Boklund, mas todo o Burgo Norte poderia não ficar intacto.
No Porto Pritz, um jovem de cabelos pretos, olhos pretos e rosto fino, usando um monóculo, andava de bicicleta enquanto voltava vagarosamente para casa.
Ele exibia um sorriso óbvio ao abrir a caixa de correio e tirar os jornais e as cartas de dentro.
Ao entrar na casa, o jovem beliscou o monóculo no olho direito enquanto rasgava as cartas, lendo seu conteúdo enquanto caminhava. Isso continuou até que ele encontrou uma carta sem nenhum nome.
“Se toda a conexão com ‘nós’ em Backlund for perdida, isso significa que Pallez Zoroast pode muito bem estar escondido nas proximidades da Rua Boklund, no Burgo Norte.”
“Não nos pergunte por que estamos correndo tais riscos. A vida muitas vezes requer algum entusiasmo, alegria e expectativa.”
- Nota do autor: Para que o enredo corresse bem, os detalhes de uma Reunião de Tarô foram ignorados. Quanto à previsão de Will, um desvio aconteceu por causa da habilidade de Amon de enfrentar o destino.[↩]
Capítulo 1007 – Lidando com as consequências
Combo 51/100
Na Rua Böklund, nº 160, depois de observar Leonard voar para fora do limite de atuação das bençãos da Ocultação com a Palavra do Mar em uma das mãos, Klein voltou sua atenção para o que estava ao seu redor.
Ele primeiro observou o Vencedor Enuni. Originalmente imaginou que não poderia usar a marionete que havia sido parasitada por Amon, mas para sua surpresa, ele percebeu que poderia controlar seus Fios do Corpo Espiritual novamente!
“Isso…” Klein ficou surpreso antes de chegar a uma conclusão.
Quando a Serpente do Destino Will Auceptin usou Reinício para reverter a condição de Amon a tempo, também fez com que as coisas que Amon Parasitou experimentassem mudanças semelhantes. Consequentemente, Enuni voltou a ser sua marionete!
“Como esperado do poder mais forte da Sequência 1 do Caminho do Monstro…” Klein soltou um suspiro de alívio antes de permitir que sua figura desaparecesse de onde ele estava.
Ele se teletransportou de volta para seu quarto principal, deixando um monte de marionetes por perto para se defender de qualquer acidente.
Logo depois disso, Klein entrou no banheiro e passou por cima da névoa cinza. Ele usou a luz de oração de Enuni e começou a observar a rua inteira com o Cetro do Deus do Mar em mãos.
Sem dúvida, seu foco estava em sua residência e na casa nº 39. Ele encontrou o Mordomo Walter, a Governanta Taneja, o Membro do Parlamento Macht, a Madame Riana e muitos servos com sinais remanescentes de serem parasitados. Eles pareciam um tanto atordoados.
Quanto a Hazel, ela estava à beira do colapso total. Suas mãos estavam no chão, tendo se empurrado para trás no canto. Suas costas estavam encostadas na parede enquanto ela se encolhia como uma bola, tremendo.
Macht e companhia notaram algo errado com ela. Eles a cercaram preocupados, esperando saber por quê.
No entanto, Hazel gritava alto sempre que tentavam se aproximar dela. Ela resistia violentamente, então tudo o que podiam fazer era ficar a poucos metros de distância, com uma expressão de pânico e desamparo.
Durante esse processo, eles, de vez em quando, cutucavam os óculos ou beliscavam as órbitas oculares. Isso só serviu para deixar Hazel ainda mais horrorizada. Ela parecia estar à beira de perder o controle.
Klein ficou horrorizado ao ver esta cena acima da névoa cinza. Ele imaginou uma cena:
Papai Amon, mamãe Amon, empregada doméstica Amon e servo Amon estavam circulando em torno de Hazel, tentando acalmar seus nervos, mas estavam impotentes. Eles usavam a mesma expressão e o mesmo monóculo com roupas diferentes.
“Mesmo que Hazel resistisse e não perdesse o controle, ela definitivamente desenvolveria problemas mentais. No mínimo, ela estaria em um estado meio louco…” Os pensamentos de Klein correram enquanto ele abaixava o Cetro do Deus do Mar e retornava ao mundo real.
A rua Boklund e as diversas ruas permaneceram envoltas na escuridão. Exalava um sentimento sereno, tranquilo e profundo.
Este era um mundo que já havia se tornado oculto.
Klein pegou um chapéu, colocou-o na cabeça e teletransportou-se para o escritório de um diretor na Rua Phelps, nº 22 — Fundação de Caridade para Bolsas de Estudo de Loen.
Audrey já havia colocado um vestido verde claro e sonhava acordada com uma caneta-tinteiro na mão, relembrando cada detalhe da operação de punição daquela tarde. Susie, por outro lado, saiu para passear.
De repente, esta nobre dama sentiu algo e ergueu os olhos.
Uma figura de cabelos pretos, olhos castanhos, rosto fino e traços faciais atraetes foi rapidamente refletida em seus olhos esmeralda e límpidos.
Esta pessoa usava uma camisa branca, colete preto, calças pretas e botas de couro pretas. Ele tinha uma expressão fria, seu corpo estava ligeiramente curvado enquanto segurava uma das mãos sobre a cartola.
Audrey ficou surpresa antes de lembrar quem era essa pessoa.
Gehrman Sparrow!
Embora nunca o tivesse visto antes, ela já tinha visto sua foto extremamente realista nos jornais e queria cartazes.
Klein percebeu que não havia voltado a ser Dwayne Dantes com base na reação da Srta. Justiça. No entanto, não estava muito atento a isso. Ele soltou a mão da cartola e endireitou o corpo. Ele disse com um aceno de cabeça: — Há algo que requer sua ajuda.
Seu disfarce também foi roubado por Amon. Mas depois do Reinício, foi devolvido a ele. Ele simplesmente não teve tempo de voltar a ser Dwayne Dantes.
“Sr. Mundo, que já é um semideus, precisa da minha ajuda? Ele está precisando de terapia por causa de algum problema mental? Não, não parece ser o caso…” Audrey franziu os lábios enquanto largava a caneta-tinteiro em antecipação e curiosidade. Ela se levantou e deu uma resposta séria:
— Sem problemas.
Klein não perdeu tempo e se aproximou. Agarrando-a pelo braço, suas figuras desapareceram do local.
Instantaneamente, apareceram do lado de fora da sala de atividades Rua Boklund, nº 39.
“Isso é Teletransporte?” Os olhos de Audrey se viraram ligeiramente quando ela instintivamente quis perguntar algo. No entanto, quando sentiu a atmosfera pesada e os gritos, seu rosto imediatamente assumiu uma expressão solene.
— Há um paciente? — ela perguntou sem muita dúvida.
“É muito fácil falar com uma Espectadora. Não há necessidade de muita explicação…” Klein acenou lentamente e disse: — Sim, ela se deparou com um incidente sobrenatural e sofreu um susto terrível. Ela está à beira de perder o controle.
— Você tem meios para não ser vista pelas pessoas lá dentro?
Não houve necessidade de ele dizer a última frase, pois uma ilusão em grande escala foi suficiente para resolver o problema. Além disso, depois de receber as bênçãos da Ocultação, as pessoas comuns provavelmente não retiveram muitas das suas memórias correspondentes. No entanto, depois de testemunhar os poderes de invisibilidade de Adam, Klein ficou bastante curioso para saber se a Srta. Justiça tinha tais habilidades na Sequência 6.
“O Sr. Mundo está curioso… Isso é muito raro… Ele não parece estar usando uma máscara grossa e mudou para uma mais fina. Ele é um paciente muito bom que segue os conselhos médicos…” O queixo de Audrey moveu-se ligeiramente enquanto ela assentia.
— Sim.
Enquanto falava, olhou para Gehrman Sparrow, que estendeu a mão para a maçaneta e abriu a porta após receber sua resposta.
O membro do Parlamento Macht e a Madame Riana ignoraram completamente esta linda garota enquanto discutiam em pânico sobre a contratação de um médico. Quanto a Hazel, ela permaneceu encolhida em um canto, tremendo vigorosamente como um filhote de animal abandonado.
— Srta. Hazel… — Como espectadora sênior, Audrey não tinha o problema de esquecer os outros.
Ela observou a condição de Hazel e franziu a testa ligeiramente. Ela virou a cabeça e disse a Gehrman Sparrow: — Uh, Sr. Sparrow, você pode explicar brevemente o que ela encontrou?
— Somente com conhecimento suficiente posso resolver o problema rapidamente.
Klein já estava preparado quando explicou rápida e sucintamente: — Ela é uma Beyonder do caminho do Saqueador, uma estudante de uma semideusa que tinha pensamentos nefastos. Sua professora atraiu o avatar do Blasfemador Amon e acabou sendo morta, seu destino e identidade foram roubados.
— Como tal, Amon se infiltrou em sua família, parasitando seus pais e servos. Agora mesmo, enquanto estávamos eliminando os avatares de Amon, ela percebeu que seus pais e servos haviam se transformado em Amon. Uh, ela não sabia que ‘ele’ era Amon, mas entendeu que era uma existência estranha.
— Se você tiver alguma coisa que queira entender em um nível mais profundo, coisas que não envolvam tratamento psicológico, você sempre pode perguntar na próxima reunião.
“Blasfemador Amon? Sr. Mundo e companhia eliminaram o avatar de Amon novamente, não… avatares?” Audrey ficou um tanto chocada ao olhar instintivamente para Macht e companhia. Ela não conseguia imaginar que eles já haviam sido parasitados por Amon e se transformado Nele.
“Parece que todos foram parasitados…” Audrey se lembrou das palavras do Sr. Mundo e sentiu mais medo quanto mais pensava sobre isso. Ela sentiu todo o seu corpo ficar frio, pois não conseguia deixar de pensar em si mesma se estivesse no lugar de Hazel.
Isso a deixou um pouco sufocada quando subconscientemente lançou Acalmar em si mesma.
— O mundo sobrenatural é sempre tão cruel e aterrorizante, ou é apenas ocasionalmente? — Depois de se acalmar, Audrey murmurou baixinho.
Ela não esperou pela resposta do Mundo Gehrman Sparrow, pois pelo que tinha visto na Reunião de Tarô, ela sabia muito bem a resposta: Sim, sempre!
Olhando para Hazel, Audrey se aproximou, cheia de pena. Ela se agachou e primeiro usou Acalmar.
Hazel olhou inexpressivamente e viu um rosto perfeito e impecável, bem como aquele par de olhos esmeraldas.
Nesse instante, ela pareceu voltar ao baile da noite anterior, tendo presenciado esta dama descer como um anjo.
Ela instantaneamente se acalmou. Viu ondulações surgirem naquele par de olhos verdes e límpidos. Eles eram serenos, calmos e profundos.
— Não há necessidade de ter medo. Acalme-se. Tudo já acabou… — Audrey usou a hipnose para se comunicar diretamente com o Corpo do Coração e da Mente de Hazel. Ela ouviu gritos histéricos e o horror que era mais alto que as montanhas e mais profundo que o oceano.
Levando em consideração a condição e o encontro de Hazel, ela rapidamente elaborou um plano de tratamento. Ela hipnotizou Hazel diretamente e a fez esquecer o encontro de hoje e a existência de sua professora. Ela só era capaz de lembrar vagamente sua identidade como Beyonder e outros conhecimentos gerais.
Hazel gradualmente se acalmou antes de adormecer lentamente.
— Depois que você acordar, essa experiência aterrorizante não existirá mais e eu nunca estive aqui. — Audrey usou uma voz gentil para completar a última etapa da Hipnose.
Depois disso, ela se levantou lentamente e observou Hazel por alguns segundos.
Ela franziu os lábios e sussurrou sem virar a cabeça: — Eu a fiz esquecer temporariamente as memórias correspondentes, mas essa memória permanece. Está apenas escondida no fundo. Em encontros futuros continuarei tratando-a, orientando-a a lembrar e aceitar lentamente essa lembrança. Só então seu problema mental poderá ser completamente resolvido.
— Caso contrário, talvez uma ação ou frase familiar a desperte. Ela então irá se assustar mais uma vez, e talvez isso resulte em uma perda direta de controle.
“A Srta. Justiça está se tornando cada vez mais profissional…” Klein suspirou enquanto perguntava cautelosamente: — Então você terá que hipnotizar todas as pessoas que foram parasitadas. Eles não devem mostrar nenhum hobby que não lhes pertença originalmente, como usar monóculos.
— Além disso, deixe-as orar à Deusa da Meia Noite depois de quinze minutos para obter limpeza e purificação completas. — Audrey assentiu com uma seriedade anormal.
— Sem problemas.
Klein imediatamente ficou de lado, observando esta nobre dama deixar todos que haviam sido parasitados nesta casa sonolentos.
Capítulo 1008 – Divisão
Combo 52/100
Minutos depois, Klein — com o rosto de Gehrman Sparrow — saiu da Rua Böklund, nº 39, com a Srta. Justiça Audrey e se dirigiu aos locais onde estavam as outras vítimas.
Depois de alguns passos silenciosos, Klein de repente olhou para frente e disse: — Não é raro ver tais assuntos acontecerem entre Beyonders não oficiais. Sem qualquer orientação adequada, muitas vezes isso implica que eles estão constantemente dançando à beira de um penhasco com a possibilidade de cair a qualquer momento.
Audrey reconheceu laconicamente e disse depois de alguns segundos: — Eu sei. Comparado com antes, não sou tão… não tão…
Ela ponderou por um momento antes de abrir um sorriso esfarrapado, como se tivesse encontrado um adjetivo adequado para zombar de si mesma.
— Ingênua.
Urf… Ela então exalou sem esconder enquanto olhava para frente. — Se eu soubesse que o mundo misterioso era tão cruel e aterrorizante no ano passado, talvez não tivesse feito o pedido para me tornar uma Beyonder.
Klein virou ligeiramente a cabeça e deu uma olhada no rosto da nobre dama. Ele perguntou de uma maneira aparentemente casual: — Se eu lhe desse a chance agora de deixar completamente o mundo misterioso, você aceitaria?
Audrey ficou surpresa quando franziu lentamente os lábios e disse: — Não…
Depois de dar tal resposta, ela pareceu relaxar um pouco enquanto sorria e continuava: — Sob a premissa de saber o quão cruel e aterrorizante é o mundo misterioso, a eu do ano passado teria desistido de ser uma Beyonder. Mas a eu deste ano não faria isso.
— Este pode ser o preço de crescer.
— Eu entendo onde você quer chegar. — Klein continuou avançando no mesmo ritmo que disse: — Depois que essas vítimas estiverem completamente purificadas, algumas delas cuspirão Vermes do Tempo. Eles podem ser usados para criar amuletos do Sifão do Destino. É um item de nível semideus que pode mudar o destino entre duas partes por um curto período de tempo. Quando chegar a hora, darei a você um como pagamento pelo tratamento de hoje.
Audrey estava prestes a recusar antes de ficar em silêncio novamente. Ela então assentiu gentilmente e disse: — Ok.
Assim que ela disse isso, ela fez uma pausa repentina. Ela virou a cabeça para olhar para Gehrman Sparrow e disse sorrindo com uma expressão confusa: — Eu sei por que você acabou de me fazer essa pergunta.
Klein riu sem dar uma resposta direta.
Audrey retraiu o olhar e imediatamente se sentiu muito melhor. Ela perguntou como se estivessem conversando: — Participei da operação de punição ao meio-dia e lidei com as consequências de Amon à tarde. Hoje é realmente um ‘Dia do Tarô’…
Suas palavras tinham um duplo sentido, conforme disse com a maior melancolia.
Do ponto de vista dela, a punição ao Sanguíneo era uma operação cooperativa que envolvia cinco membros — o Sr. Lua, O Estrela, A Julgamento, A Justiça e A Mágica — com diferentes níveis de envolvimento. À tarde, O Mundo e a Justiça do Clube de Tarô envolveram-se na eliminação dos avatares de Amon de diferentes maneiras. Este foi realmente um dia para ser lembrado e, em certo sentido, poderia ser considerado um Dia do Tarô.
Klein concordou com as palavras da Srta. Justiça, mas não contou a ela que o Sr. Estrela também estivera envolvido na operação da tarde. Além disso, ele foi a principal força na operação.
— O avatar de Amon deve ter sido difícil de lidar, certo? — Audrey finalmente encontrou uma oportunidade para fazzer a pergunta.
Ela olhou para Gehrman Sparrow, sem fazer nenhuma tentativa de esconder a curiosidade em seus olhos verdes.
Klein sorriu.
— Se eu tivesse feito isso sozinho, você não estaria vendo Gehrman Sparrow, mas sim Amon.
— Tendo seu destino e identidade roubados? — Audrey perguntou iluminada.
Klein acenou.
— Discutiremos os detalhes no futuro. Resumindo, para eliminar todos os avatares de Amon em Backlund desta vez, mobilizamos anjos.
— Se você encontrar os avatares de Amon no futuro, nunca acredite que você tem os meios para lidar com Ele sozinha. Encontre imediatamente uma oportunidade de procurar ajuda. Sim, Sua peculiaridade é usar monóculo. Ele gosta de fazer pegadinhas angustiantes…
“Anjos foram mobilizados… Me pergunto se foi aquele Cônsul da Morte ou o anjo do domínio do Destino, ou…” Audrey olhou para o céu e viu as nuvens congeladas no ar. Eles pareciam adereços sob o fundo escuro.
Como uma aluna atenta ouvindo um professor, ela assentiu seriamente e disse: — Vou manter isso em mente.
Os dois continuaram caminhando, ocasionalmente em silêncio, ocasionalmente iniciando uma conversa até entrarem na Rua Böklund, nº 160.
Depois de alguns minutos, dentro da sala de atividades da casa de Hazel.
Macht e companhia de repente tiveram o forte desejo de sentar-se, levantar as mãos e colocar as mãos entrelaçadas diante da boca. Eles então começaram a orar piedosamente e a recitar o nome honroso da Deusa da Noite Eterna.
Após um período de tempo desconhecido, tossiram em uníssono até que as lágrimas e o ranho escorreram.
Coff! Coff! Coff!
Sem perceber, eles tossiram separadamente vermes com doze anéis translúcidos.
No momento em que esses vermes caíram no chão, eles desapareceram repetinamente.
Coisas semelhantes aconteceram em outros lugares da Rua Böklund, mas tudo foi rapidamente restaurado ao normal. E a escuridão desapareceu em algum momento quando as nuvens começaram a se agitar novamente com os ventos fortes.
Em meio à tosse dos pais, Hazel lentamente recuperou a consciência. Ela ficou intrigada sobre como adormeceu no sofá durante o chá da tarde.
Ela sentiu que deveria estar de excelente humor, mas simplesmente não conseguia sorrir. Sentiu como se houvesse uma sensação de tristeza e dor indescritíveis em seu coração.
Ao ver o olhar preocupado de seus pais pousando sobre ela, não apenas não se comoveu, como até sentiu um pouco de medo. Ela tremia como uma introvertida que não estava acostumada a fazer contato com outras pessoas.
Hazel sabia que essa não era sua personalidade, mas não conseguia se controlar.
No entanto, não achou estranho ou intrigante enquanto continuava saboreando os doces do chá da tarde.
Macht e Riana sentiram o mesmo. Eles tinham uma sensação incômoda de que havia algo nebuloso em suas memórias, mas simplesmente não conseguiam lembrar o quê.
Rua Böklund, nº 160. No quarto principal que estava com as cortinas fechadas.
Uma pessoa de repente apareceu na mesa de centro. Era a Madame Arianna, líder dos ascetas, Matrona do Claustro da Noite Eterna, chefe dos treze arcebispos da Igreja da Noite Eterna. Ela estava vestindo um manto espartano com casca de árvore como cinto.
Aos olhos da senhora, o Dwayne Dantès de costeletas grisalhas estava prestes a sair do sofá. Na mesinha de centro à sua frente havia nove anelídeos transparentes.
— Boa tarde, Madame Arianna, — disse Klein com uma reverência solene. — Graças à sua ajuda, todos os avatares de Amon em Backlund foram eliminados. Você pode escolher uma parte desses despojos de guerra.
Ele já havia preparado uma marionete ao lado de cada pessoa parasitada e usou uma Ilusão para trazer esses Vermes do Tempo de volta.
Depois de ouvi-lo, Arianna bateu no peito quatro vezes no sentido horário e respondeu de maneira piedosa: — Louvada seja a Dama.
Ela não recusou a oferta nem fez cerimônia. Estendeu a mão direita e dois Vermes do Tempo voaram e pousaram em sua palma.
— Amon deve ter certos palpites sobre isso. Você ainda precisa ter cuidado no futuro, — disse Arianna antes de sua figura desaparecer centímetro por centímetro, como se tivesse sido apagada.
Observando a partida da arcebispal, Klein sentou-se e pegou papel e caneta, escrevendo para Leonard Mitchell.
Ele queria perguntar que outros efeitos os Vermes do Tempo tinham além de criar amuletos do Sifão do Destino!
Ele acreditava que não poderia transformar todos os Vermes do Tempo restantes em amuletos do Sifão do Destino, pois seria muito monótono. Facilitaria o contra-ataque e o impediria de lidar com diferentes situações. Portanto, teve que considerar outros usos possíveis.
Com o Verme do Tempo como recipiente, ele poderia usar os poderes gerados por outros símbolos, padrões e padrões que diferiam do Louco. Isso provavelmente resultaria em efeitos diferentes do amuleto Sifão do Destino. E isso era algo em que Pallez Zoroast era especialista.
Depois de escrever sua carta, Klein pegou a gaita do aventureiro e tocou-a.
Reinette saiu do vazio com as quatro cabeças de olhos vermelhos na mão. Os oito olhos pararam antes de olhar para os sete Vermes do Tempo restantes na mesa de centro.
Srta. Mensageira olhou para Klein por três segundos inteiros antes de retrair o olhar. Ela então mordeu a carta e a moeda de ouro que Klein entregou.
— Rua Pinster, nº 7, — disse Klein sucintamente.
As três cabeças restantes de Reinette Tinekerr responderam: — No futuro… — Você… — Pode procurar… — Minha ajuda… — Em tais… — Assuntos…
— O pagamento… — Será os… — Despojos de guerra…
Klein ficou surpreso ao dizer: — Tudo bem.
Depois que a Srta. Mensageira retornou ao mundo espiritual e desapareceu de seu quarto, ele franziu a testa e murmurou: “Já que ela pode reconhecer os Vermes do Tempo, isso significa que sabe que esta batalha pode ter chegado ao nível dos anjos…”
“Ela não estava com medo nenhum…”
“Srta. Mensageira é mais forte do que eu imaginava?”
Rua Pinster, nº 7. Leonard recebeu a carta de Klein da boca de Reinette Tinekerr.
Ele ainda sentia uma pitada de excitação ao desdobrar ansiosamente a carta e lê-la.
Depois que a mensageira saiu, ele imediatamente perguntou com uma voz reprimida: — Velho, deveria haver outras maneiras de criar amuletos, certo?
Agora mesmo, Pallez Zoroast deu a ele dois Vermes do Tempo de Amon como recompensa de hoje pelo risco que ele correu.
Na mente de Leonard, a voz um pouco envelhecida respondeu com um tom sorridente: — Claro, assim que eu dormir um pouco e digerir o que recebemos desta vez, vou te ensinar. Não demoraria muito. Além disso, não vá para a rua Böklund tão cedo.
— Por que? — Leonard perguntou surpreso.
Pallez Zoroast riu e disse: — Todos os avatares de Amon em Backlund foram eliminados e não é de forma alguma um assunto trivial. O número de pessoas que podem fazer isso é apenas um punhado. Então, você acha que ‘Ele’ não terá alguns palpites?
“Isso…” Os nervos de Leonard ficaram tensos novamente.
Pallez continuou: — No entanto, não há necessidade de ficar muito preocupado. ‘Seu’ verdadeiro corpo não é capaz de entrar em Backlund, e tendo se recuperado bastante significativamente, não preciso me preocupar muito com ‘Seus’ avatares. Além disso, encontrei uma informação de Flora Jacob nos seus fragmentos de memória. Em algum lugar de Backlund esconde-se o tesouro da família Jacob.
— Vamos esperar até o final do ano pela reunião. Lá, procuraremos e cooperaremos com os outros descendentes da família Jacob para escavar aquele tesouro para compartilhar os itens que ele contém. Quando isso acontecer, mesmo que Amon reúna um grande número de avatares, elevando-os quase ao nível da Sequência 1, não há como ele realmente me derrotar. Heh heh, para garantir o equilíbrio, Dwayne Dantès também pode estar envolvido nisso.
Capítulo 1009 – Nada vem de graça
Combo 53/100
Leonard imediatamente se sentiu muito aliviado ao ouvir o Velho Pallez.
Ele voltou sua atenção para a batalha em nível de anjo que aconteceu à tarde e perguntou bastante curioso: — A qual anjo do caminho pertence aquele fantasma de serpente gigante?
Pallez Zoroast ficou em silêncio por um momento antes de dizer com um suspiro: — Serpente do Destino. O conselheiro da Escola de Pensamento da Vida. Um anjo da Sequência 1.
— Eu nunca esperei que ‘Ele’ se juntasse a eles…
“Conselheiro da Escola de Pensamento da Vida? Ele também se tornou um Abençoado do Sr. Louco. A carta correspondente é a Roda da Fortuna?” Os olhos de Leonard se arregalaram ao perceber que a facção do Sr. Louco parecia comparável às sete igrejas ortodoxas. Era realmente insondável.
“Cônsul da Morte… Serpente do Destino… Mensageira sem cabeça… Existem três anjos sob o comando do Sr. Louco… Não é de admirar que Klein tenha conseguido se tornar um semideus tão rapidamente… Quanto tempo se passou e eu já estive envolvido em uma batalha no nível de anjo. É realmente inimaginável como as coisas irão evoluir no futuro…” Leonard segurou a carta e sentou-se no sofá. Ele sentiu outra sensação de urgência em digerir sua poção Assegurador da Alma e avançar para Bruxo Espiritual.
Ele esteve ocupado recentemente acalmando as almas na região de Backlund, mas devido às inúmeras missões, ainda estava longe de completá-las. Ele não conseguiu encontrar uma desculpa ou oportunidade para visitar a cidade de Tingen para roubar os poderes daquela gota de sangue do Eterno Sol Ardente. Além disso, a chegada dos avatares de Amon foi mais rápida do que ele esperava.
Ao sul da ponte, Rua Rosa, Igreja da Colheita.
Emlyn White, que vestia uma túnica marrom de padre, estava em frente a uma longa mesa com castiçais. Ele observou Ernes Boyar trabalhando duro para limpar o altar antes de levantar a mão direita e apontar casualmente.
— Para o lado. Lado esquerdo. Esse lugar está sujo.
Ernes Boyar, que também usava o traje de clérigo da Mãe Terra, lançou um olhar zangado para Emlyn, mas ainda assim ouviu suas instruções e limpou novamente a área que não havia limpado seriamente.
— Eu sei que você está muito bravo. Foi assim que me senti quando soube que você escondeu deliberadamente informações importantes das informações do antigo castelo que me vendeu — disse Emlyn com um sorriso, completamente imperturbável pelo olhar dele. — Além disso, esqueci de informá-lo. Também sou visconde. Avancei na semana passada.
Os Viscondes Sanguíneos correspondiam à Sequência 5: Erudito Escarlate do caminho da Lua1. O ritual de avanço exigia a iluminação da lua cheia. Além disso, era necessário reunir diferentes metais, pedras preciosas e sangue de criaturas Beyonder que representassem as diferentes fases da lua. Foi bastante complicado.
No entanto, Emlyn há muito obteve a promessa dos altos escalões dos sanguíneos de que um ritual de avanço gratuito seria realizado para ele. Ele poderia avançar facilmente quando a lua cheia chegasse.
Quanto à digestão da poção Professor de Poções, ele completou a digestão sem colocar muito esforço nisso. Isso porque frequentemente ensinava plebeus que estavam dispostos a aprender na Igreja da Colheita a aprender sobre ervas e remédios, e até mesmo combinações de algumas poções especiais. E além de colecionar bonecas, pesquisar história e fazer trabalho voluntário na catedral, ele adorava pensar nas diferentes poções e considerar como elas poderiam ser usadas em diferentes situações de batalha.
— … Você é um visconde? — Ernes Boyar endireitou-se abruptamente enquanto exibia um olhar espantado.
Entre os sanguíneos, como todos tinham grande longevidade, tinham uma população bastante grande. O número de características de Beyonder era limitado, então avançar era uma tarefa muito difícil. Era preciso estar em uma longa fila antes de ter a oportunidade de avançar. No entanto, Emlyn White era Barão há apenas meio ano!
Ernes lembrou que demorou seis anos para passar de Barão a Visconde. Isso porque seu pai sofreu um ataque de Vampiros Artificiais. Seu falecimento lhe deixou a herança.
— Claro. — O sorriso presunçoso de Emlyn tornou-se óbvio, mas ele permaneceu contido. — Obtive a característica de Beyonder da Sequência 5 dos Vampiros Artificiais.
Ernes Boyar olhou para Emlyn, momentaneamente sem palavras. Ele sentiu que havia sofrido um golpe mais pesado do que a necessidade de fazer trabalho voluntário na Igreja da Colheita.
“Sua expressão é bastante interessante.” Emlyn fez uma careta e disse: — Talvez um dia você tenha que me chamar de senhor quando eu me tornar conde.
— Absurdo! Que arrogância! — Ernes deixou escapar.
“Já sou muito humilde. Não mencionei que me tornaria duque ou mesmo príncipe… Como posso ser o messias dos sanguíneos sem ser um anjo? Além disso, em nosso Clube de Tarô, o Sr. Mundo já avançou para se tornar um semideus. Madame Eremita não demorará muito. Este definitivamente será um clube cheio de semideuses…” Emlyn riu sem discutir com Ernes seus planos. Ele assumiu uma atitude de que tudo o que Ernes disse estava abaixo dele.
Claro, também entendeu que a vantagem que um Sanguíeno tinha após o estágio Erudito Escarlate não existia mais. Tornar-se um Conde não foi nada mais fácil do que um Vampiro Artificial avançar para o Rei Xamã2.
“A digestão da poção Erudito Escarlate ainda é relativamente simples. Tudo o que precisamos fazer é gostar sinceramente da lua, adorá-la e estudá-la. Isso é o que a maioria dos Sanguíneos costuma fazer… Porém, o ritual correspondente está nas mãos dos semideuses. Sem a aprovação deles, mesmo que eu obtivesse uma característica de Beyonder de um Rei Xamã do O Sol, não poderei me tornar um Conde…” Emlyn pode ser arrogante, mas sabia muito claramente o que seria exigido dele posteriormente.
Havia dois poderes centrais do Erudito Escarlate. Primeiro, era criar um ambiente que fosse vantajoso para eles. Quando o inimigo não era bom em espiritualidade ou em coisas relacionadas ao mundo espiritual, ele poderia criar os efeitos da lua cheia. Pelo contrário, também fariam a Lua desaparecer, se necessário. Em segundo lugar, era para ganhar um teleporte instantâneo e um estado de forma espectral sob uma determinada área de iluminação da lua. Mesmo que fossem despedaçados por um inimigo, eles ainda poderiam se reformar sob o luar.
E a força desses poderes foi derivada da compreensão e pesquisa do domínio da Lua como Eruditos Escarlates.
Quanto ao fortalecimento dos feitiços relacionados à escuridão, aos aprimoramentos dos efeitos das poções e à resistência às influências do tipo Pesadelo, eles eram apenas complementares.
Ernes ficou furioso com a atitude de Emlyn. Quando estava prestes a falar novamente, viu o meio-gigante imponente, Utravsky, sair de trás da catedral.
Ele rapidamente inclinou as costas e abaixou a cabeça enquanto continuava limpando o altar.
Emlyn White também pegou seu pano e o castiçal, limpando sua superfície com grande habilidade.
Na atmosfera silenciosa, ele pensou em algo: se ele deixasse a Igreja da Colheita agora, os escalões superiores dos Sanguíneos o forçariam a entregar os itens místicos e adereços sobrenaturais que obteve de Ernes.
“Isso… eu realmente não tenho motivos para rejeitar o pedido deles, porque alguns dos itens não pertencem a Ernes em primeiro lugar…” Emlyn pensou seriamente sobre isso e decidiu voltar para a sala mais tarde. Ele estabeleceria um ritual e sacrificaria os despojos de guerra que recebeu ao Sr. Louco. Quando chegasse a hora, ele poderia dividir com outros membros como Estrela e Justiça.
“Uh, o Juramento da Rosa não pode ser sacrificado. É apenas uma parte do par de aneis. Quem o obtiver será descoberto e identificado pelo portador do outro anel… Vou apenas tratar isso como um espólio de guerra. Vou entregá-lo ao Marquês Nibbs esta noite. Devo poder trocá-lo por algumas recompensas… Quanto ao resto, não participarei da divisão…” Emlyn rapidamente bolou um plano.
Quanto a saber se os altos escalões sanguíneos guardariam rancor por isso, ele não estava muito preocupado. Isso porque também mencionaria de passagem a cooperação que a facção de temperança da Escola de Pensamento Rosa havia solicitado ao entregar o Juramento da Rosa.
Esse assunto aconteceu na semana passada. Ele havia planejado informar um alto escalão dos sanguíneos, mas nas poucas mini-reuniões, o Enforcado o aconselhou a fazer isso após a operação de punição. Isso acentuaria sua importância e atenuaria qualquer raiva ou ressentimento.
“Golpear com um pedaço de pau e oferecer uma cenoura?” Naquele momento, Emlyn de repente teve uma compreensão mais profunda da sugestão.
…
Rua Boklund, nº 160. Dentro do quarto de Dwayne Dantes.
“Os despojos de guerra recebidos são muito bons. Um broche de diamante que pode aumentar a energia e manter a lucidez enquanto resiste aos feitiços que atuam no Corpo do Coração e da Mente. Uma estatueta de papel que pode prevenir qualquer dano fatal e Perfuração Psíquica. Um cinto que pode reduzir danos do sol e de relâmpagos. Uma carteira que contém mais de 300 libras…” Depois de receber o sacrifício e retornar ao mundo real, Klein suspirou silenciosamente enquanto se sentava em frente à sua mesa de estudo. Ele então tirou um verme transparente.
Ao ver esse verme, sentiu uma dor de cabeça, lembrando-se da dor de ter seu corpo-alma fraturado.
Este era um Verme Espiritual que ele havia arrancado de si mesmo. Era para ser incluído no pagamento dado a Serpente do Destino Will Auceptin.
Ele já tinha uma ideia de como replicar o item que poderia brevemente permitir que alguém restaurasse suas forças. Era usar o Verme Espiritual como um recipiente e copiar o símbolo completo de antes para obter uma resposta do espaço misterioso acima da névoa cinza.
Para isso, o resultado de sua adivinhação foi que ela teria bastante sucesso.
“A verdadeira essência desse item é na verdade um dos poderes da Sequência 3 do caminho do Vidente, Sábio do Passado. Pegar emprestado uma parte do poder do seu eu do passado… Responder com a identidade do Louco definitivamente funcionaria…”
“O único problema é que a dimensionalidade, o mistério, a complexidade e o perigo correspondentes dos símbolos não podem ser gravados diretamente em diferentes pedaços de metal… De acordo com Will Auceptin, tenho que usar a Cogitação e recorrer à minha espiritualidade para desenhá-los no Verme Espiritual…”
“Se der certo, eu me verei. Vou me olhar do passado e verei a infância de Klein Moretti ou eu mesmo pendurado no casulo acima da porta de luz… Se for o último, é melhor se eu puder confirmar há quanto tempo estou pendurado…” Klein entrou em estado de Cogitação enquanto pensava. Então, continuou construindo símbolos com sua mente, permitindo que sua espiritualidade repetisse esse processo externamente à medida que penetrava no Verme Espiritual.
Esta foi uma tarefa complicada e difícil. Se ele não tomasse cuidado, isso poderia levar ao fracasso.
Quando os símbolos invisíveis caíram e aumentaram o Verme Espiritual, Klein tremeu de repente. O Verme Espiritual acendeu sozinho e se transformou em cinzas.
Olhando para a palma da mão vazia, Klein sentiu uma dor de cabeça. Após um longo período de silêncio, ele murmurou silenciosamente: “A vida com certeza é difícil…”
- caminho do boticário[↩]
- sequência 4[↩]
Capítulo 1010 – Taxa de Consulta
Combo 54/100
Depois de esfregar a testa, Klein estava prestes a tirar de si outro Verme Espiritual quando de repente viu Reinette em seu vestido escuro e de aparência complicada sair do vazio e ficar ao lado da mesa.
Na boca de uma das cabeças da Srta. Mensageira havia uma carta cuidadosamente dobrada.
— De quem é? — Klein perguntou de passagem.
As três cabeças restantes de Reinette Tinekerr responderam: — A… — Chefe do… — Rei dos… — Cogumelos…
“Rei dos Cogumelos?” Klein ficou atordoado por dois segundos antes de perceber que poderia ser Frank Lee.
E a chefe de Frank Lee era a Almirante das Estrelas, Cattleya.
— O ‘Rei dos Cogumelos’ é Frank Lee? — Klein perguntou em confirmação enquanto estendia a mão para pegar a carta.
Com os cabelos das quatro cabeças loiras de olhos vermelhos presos, elas foram obrigadas a balançar para cima e para baixo como se estivessem balançando a cabeça.
“Srta. Mensageira até dá apelidos aos outros… Isso não está certo. Frank não se especializou apenas em cogumelos. Seus domínios incluem vacas, malte, peixe, Bispos Vermelhos… É porque Frank teve um grande avanço em seus experimentos com cogumelos, então a Srta. Mensageira viu um barco cheio de cogumelos?” Klein não pôde deixar de respirar enquanto desdobrava a carta apressadamente.
Ele estava preocupado que a carta fosse o pedido de ajuda da Madame Eremita.
Claro, ele não estava muito ansioso porque, no momento mais crítico, uma pirata experiente como a Almirante das Estrelas definitivamente escolheria orar ao Sr. Louco.
Esta carta veio da capitã do Futuro, Cattleya. Nela estavam palavras bem escritas:
“… A Rainha já confirmou a hora e o local. Quarta-feira, 23h. Mesmo local de antes.”
“… Não tenho ideia do que você disse a Frank Lee, mas posso dizer que ele tem estado muito animado recentemente. Ele fez muitos experimentos com o Artesão. Ele disse que seria capaz de finalizar outro lote de experimentos dentro de três a seis meses. Ele também deixou claro que, se obtivesse a poção Druida, poderia economizar na fabricação de muitos objetos intermediários e produzir diretamente o resultado final. Tudo o que posso dizer é que desejo o melhor para você.”
“… Espero que tudo acabe antes que o Artesão desmorone completamente. Ele já começou a se arrepender de sua fé na Lua Primordial…”
“Devo ficar feliz com o progresso na garantia do abastecimento de alimentos da Cidade de Prata ou devo me preocupar com acidentes?” Klein esfregou as têmporas e decidiu deixar o assunto de lado. Afinal, Madame Eremita, que estava quase se tornando uma semideusa, estava observando Frank. Se algum acontecimento inesperado realmente acontecesse, ela definitivamente procuraria ajuda.
Ufa… Tendo finalmente confirmado seu encontro com a Rainha Misteriosa, ele soltou um suspiro de alívio e sacudiu o pulso, queimando a carta em chamas vermelhas escarlates.
Depois de assistir a Srta. Mensageira sair, ele continuou tirando de si um Verme Espiritual quando de repente franziu a testa. Ele sentiu que a mesa e as cinzas da carta na lata de lixo eram anormalmente repugnantes.
Inconscientemente, Klein pegou um lenço de papel e limpou a mesa antes de cobrir a lata de lixo.
Depois de fazer tudo isso, olhou para as mãos sujas e se levantou. Ele foi até o banheiro e abriu a torneira.
Ao lavar as mãos, avistou o banheiro ao seu lado pelo canto do olho. Ele franziu a testa pouco a pouco novamente.
— A limpeza de hoje não foi bem feita… — Klein murmurou baixinho e de repente sentiu algo errado com ele.
Em meio a seus pensamentos, sua intuição espiritual explicou rapidamente por que ele estava se sentindo assim.
Este foi um efeito colateral do uso do Sentença de Morte!
Como ele já havia se tornado um semideus, permitindo-lhe ter uma mudança qualitativa em seu Corpo Espiritual e atingir a divindade; os efeitos negativos correspondentes foram reduzidos em mais de 90%. A terrível fraqueza de fobia de germes acabou se tornando uma característica do TOC por limpeza.
Da mesma forma, o período de fraqueza caiu de seis horas para uma hora. E a sede que Sentença de Morte lhe deu não era mais tão óbvia.
— Felizmente… — Klein soltou um suspiro de alívio enquanto puxava habilmente a escova do vaso sanitário pela lateral.
Onze da noite, acima da névoa cinza, a pedido de Emlyn White, todos os membros que se envolveram na operação de punição — Justiça, Estrela, Julgamento, Mágica e Enforcado — apareceram dentro do antigo e magnífico palácio.
— Estes são todos os despojos de guerra. — Emlyn jogou 3.000 libras que acabara de sacrificar no meio da mesa e explicou: — Um dos itens místicos era o Juramento da Rosa. É um par de anéis, permitindo que os usuários compartilhem seus sentidos e pensamentos entre si em uma cidade de tamanho normal, independentemente da distância. É muito valioso, mas apenas um dos anéis foi adquirido. Isso significaria perigo para quem o pegasse. Portanto, entreguei-o aos escalões superiores dos Sanguíneos e recebi 3.000 libras em troca.
Ele originalmente pensou em manter as 3.000 libras como espólio de guerra, mas decidiu que era melhor sacrificá-las e torná-las uma das opções.
Após uma pausa, Emlyn apresentou os outros itens, listando seus usos e efeitos colaterais negativos. Ele havia acrescentado ainda mais à descrição: conhecimentos decorrentes de sua inclinação pela história dos Sanguíenos e alguns compartilhados por Ernes Boyar sob a supervisão do padre Utravsky.
“Ele está fazendo isso com a intenção de se exibir… Caso contrário, com a personalidade do Sr. Lua, ele não diria tanto… Ah, a razão para ele estar relaxado é devido à ausência do Abençoado do Sr. Louco. Audrey assistiu como Espectadora sem dizer qual item ela queria.
Alger olhou para os despojos de guerra e disse a Emlyn: — Você conheceu os altos escalões dos Sanguíneos? A caça aos principais membros da Escola de Pensamento Rosa foi confirmada?
— Bastante. Também estabeleci contato com um membro da facção da temperança. No entanto, ele deseja realizar a operação depois de setembro. — Emlyn não escondeu a verdade, acreditando que o Sr. Enforcado poderia fornecer dicas úteis.
Na verdade, Alger assentiu e perguntou: — Tem que ser depois de setembro?
— Isso significa que eles estão esperando por algo que mudará drasticamente a situação…
Klein, que estava esperando a mini-reunião terminar em algum outro lugar do antigo palácio, suspeitou que tinha algo a ver com o avanço da Srta. Sharron quando ouviu isso.
“De acordo com a Srta. Sharron, ela deveria ter conseguido tentar o ritual de semideus em julho… Não me diga que esse ritual vai durar pelo menos um mês? Se for esse o caso, é bem diferente dos outros caminhos…” Klein tinha uma teoria sobre a qual não tinha muita certeza.
— Possivelmente. — Emlyn pensou um pouco antes de concordar com as palavras do Sr. Enforcado.
Depois disso, ele examinou a área e disse com um sorriso: — Vocês podem começar a escolher.
Audrey tinha o amuleto Sifão do Destino prometido pelo Sr. Mundo, e Leonard obteve as recompensas correspondentes do Velho Pallez. Eles pareciam bastante calmos com os despojos de guerra oferecidos pelo Visconde Sanguíneo. Nenhum deles se apressou em falar enquanto esperavam educadamente que os outros fossem primeiro.
Além disso, eles experimentaram pessoalmente uma batalha em nível de anjo ou testemunharam o horror causado pelos avatares de Amon. Além disso, confirmaram que o Clube do Tarô continha forças potentes e sofriam de algum nível de fadiga mental.
Xio olhou antes de olhar para frente. Vendo todos sendo tão modestos, ela quebrou o silêncio.
— Eu estive envolvida em uma parte muito simples disso e não corri muito risco. Além disso, o Sr. Lua já pagou 60 libras adiantadas. Vou apenas levar o dinheiro na carteira.
Enquanto falava, ela pegou a carteira feita à mão, tirou o dinheiro e contou.
— 335 libras.
Emlyn examinou a área e assentiu quando ninguém se opôs.
— OK.
Quanto à carteira artesanal, Xio jogou-a no meio da mesa e devolveu-a ao Sr. Lua para que ele mesmo cuidasse dela.
Com Xio assumindo a liderança, Fors disse: — Eu apenas emprestei as Viagens de Leymano e não assumi nenhum risco. Vou levar aquela estatueta de papel da lua…
Comparados aos itens místicos, esses itens descartáveis de Beyonder tinham valor relativamente menor.
No entanto, para a própria Mágica, ela não teria selecionado um item místico mesmo se fosse qualificada. Isso porque poderia contratar o membro correspondente para gravar um poder se precisasse de um poder específico do item místico. Quanto à Estatueta de Papel da Lua, um item descartável que poderia anular um golpe fatal e uma Perfuração Psíquica uma vez, não poderia ser Gravado. Foi definitivamente a primeira escolha de alguém que temia pela sua vida.
Depois de dizer isso, ela esperou um momento. Somente quando ninguém se opôs ela pegou a Estatueta de Papel da Lua.
Emlyn então lançou seu olhar para Srta. Justiça. Leonard estendeu a mão e disse com um sorriso: — Primeiro as damas.
Audrey não recusou a oferta enquanto olhava os itens sobre a mesa. Ela apontou para o broche de diamante e disse com um sorriso: — Vou levar isso.
Ela tinha ouvido o Sr. Lua mencionar que seu nome era Nêmesis do Álcool. Mantinha o usuário cheio de energia e lucidez em seus pensamentos, dando-lhe resistência às influências do Corpo do Coração e da Mente.
“Felizmente, eu usei primeiro Suborno para estar seguro, e com Ernes ainda em estado semiconsciente depois de acordar do sonho, eu não teria sido capaz de hipnotizá-lo… Este item também é útil para mim. No mínimo, isso me dará outra camada de proteção ao enfrentar os membros de alto nível dos Alquimistas da Psicologia… Não preciso me preocupar com os efeitos negativos se não usá-lo sempre…” Audrey pensou agradecida enquanto retraiu o olhar do broche de diamantes com satisfação.
Após a seleção, Emlyn não deu a Leonard a chance de falar, pois disse diretamente: — Este Cinto da Lua é seu.
Do seu ponto de vista, o Cinto da Lua valia mais de 5.000 libras, algo mais valioso do que as 3.000 libras em dinheiro.
“Na verdade, eu estava inclinado a pegar as 3.000 libras… Tenho que comprar a Palavra do Mar, e o preço ainda é de 10.000 libras depois que Klein deu um desconto… Depois de gastar isso, só terei 650 libras na poupança…” Leonard, no final das contas não rejeitou enquanto assentia.
— OK.
Emlyn terminou de distribuir os despojos de guerra e pegou as 3.000 libras restantes em dinheiro. Ele então dividiu uma pilha e empurrou-a para o lado.
— Sr. Enforcado, este é o seu pagamento. 1.000 libras.
— Você deveria chamar isso de taxa de consulta. — Sem a presença do Sr. Louco, Emlyn também ficou muito mais relaxado.
Alger não fez cerimônia quando assentiu, estendendo a mão para pegar a pilha de dinheiro.
— A indenização do condutor da carruagem também será suportada por mim. — Emlyn examinou a área com bom humor.
Quarta-feira, às 23h, na entrada sul da Ponte de Backlund.
Uma figura rapidamente surgiu no céu noturno, com uma mão no chapéu e a outra nos bolsos.
Ele tinha cabelos pretos, olhos castanhos e traços faciais marcantes. Este aventureiro mais forte com expressão fria não era outro senão Gehrman Sparrow.
