Prólogo

Houve um clarão de luz.

Enkrid não fazia ideia do que estava acontecendo.

Tudo que ele sabia era que tinha uma dor ardente e latejante em sua garganta.

Ele percebeu que sua armadura de couro era inútil naquele momento.

Ele desmaiou, vomitando um líquido vermelho e quente sobre seu corpo.

E então, ele abriu seus olhos novamente.

Era o começo de um novo dia.

E isso não era um sonho.

Isso aconteceu muitas vezes antes.

Ele nem mesmo sabe por que isso aconteceu.

Apenas aconteceu.

Clang…

O som de um guarda de plantão batendo com uma concha em uma panela anunciava o início da manhã.

Essa era a mesma manhã, sendo repetida pela terceira vez.

Foi então que Enkrid finalmente percebeu.

‘De novo?’

Todo dia era a mesma coisa. Ele morreria, e então repetiria o mesmo dia de novo.

Deixe um comentário