Capítulo 36 – Noite de Iliana

O resto da noite foi agitado, com Konrad trabalhando para derrubar a vigilância de sua sogra, sem esquecer de provocar Iliana.

Quando o banquete chegou ao fim e os criados começaram a remover os pratos, Konrad seguiu descaradamente Iliana de volta para seus aposentos.

Enquanto isso, Wolfgang entrou em seu escritório com Zamira ao seu lado.

– Diga a verdade. Por que você escolheu aquele garoto? Foi apenas para o Batismo da Chama Sagrada?

Tendo conhecido ele por décadas, ela não acreditava que o cultivo de Konrad era a única coisa que chamava sua atenção.

E, de fato, ela não estava errada.

— Qual é o maior desafio de Iliana no momento?

— Com a ascensão de seu status, muitos filhos de marqueses e duques que não podem herdar terras tentarão desgraçar…

E de repente, os olhos de Zamira brilharam com iluminação.

— Está certo. No passado, eles a desprezavam e não queriam trazer sua falta de legitimidade para suas casas. Mas agora que ela é minha herdeira, muitos daqueles que não podem herdar terras estarão dispostos a cortejá-la e se casar com a casa Kracht por causa de nossas terras, bens e riqueza.

Esta é uma oportunidade rara. Assim, entre esses nobres, até mesmo os filhos mais novos de marqueses e duques estarão dispostos a lutar por ela. Mas se fosse só isso, eu não teria medo.

O problema é… que o Von Jurgen também vai querer uma fatia da torta. Na verdade, não tenho dúvida de que o nono príncipe será ordenado pelo Imperador Sagrado a obter sua mão!

A lei protege os filhos da nobreza contra casamentos imperiais. Mas o mesmo não pode ser dito para as filhas. Se não organizarmos algo em breve, o nono príncipe baterá à nossa porta com um decreto de casamento. Naquele momento, as dezenas de milhares de anos de acumulações da casa Kracht cairão nas mãos dos Von Jurgen!

Wolfgang explicou gravemente.

— Sendo esse o caso, podemos deixá-la se casar com um homem de sua própria escolha. O talento de Konrad é tremendo e ele parece ter uma profunda conexão com a Imperatriz. A Casa Kvass sempre foi nossa apoiadora, então não há nada de errado com isso. Além disso, não tenho dúvida de que ele é alguém que se atreve a ir contra a família imperial. Este é o tipo de genro que precisamos.

Outra pessoa não pode ter permissão para governar o Império da Chama Sagrada, mas nem Olrich Von Jurgen! Quanto mais tempo ele reinar, maior o perigo que este país enfrenta!

Assim, ele deve ser derrubado!

…

Enquanto isso, Iliana estava sentada em sua cama bem preservada e desfrutando de seu toque quente. Um toque que ela quase esqueceu. No entanto, um certo intruso a impediu de saborear completamente o momento.

Naturalmente, esse intruso era Konrad. Ele estava deitado com a parte de trás da cabeça no colo de Iliana e cantarolando uma música do século XXI.

— Você realmente não sabe o significado de propriedade? Como você pode entrar tão descaradamente no quarto de uma dama e descansar no colo dela?!

— Se a senhora permitir minha presença, e me deixar descansar em seu colo, como posso recusar?

Ele respondeu despreocupadamente.

— Você não tem medo de que eu te empurre para baixo?

— Não, eu sei que você não tem coragem de fazer isso.

— Presunçoso!

— Você prova que minha presunção está certa.

A breve conversa terminou com Konrad estendendo a mão direita em direção ao rosto de Iliana e acariciando seu rosto com seu indicador dobrado.

— Eu virei te visitar esta noite. Eu me reservo o tempo. Se você deixar sua janela aberta, vou tomar isso como um convite. Se você mantiver fechada, vou tomar isso como um não. A escolha é sua.

— Quem vai deixar…

Mas ela não teve tempo de responder antes que ele se levantasse de seu colo e passasse pela porta, deixando-a sozinha e irritada.

— Tão odioso!

Ela xingou e rolou de volta para os lençóis.

A atividade dentro da mansão logo diminuiu, com o som de passos sendo substituído pelo silêncio da noite. Mas Iliana não conseguia dormir. Ela andou de um lado para o outro dentro de seu quarto, vestida com uma camisola preta com babados enquanto roía a unha do polegar direito.

— Por que estou hesitando? Eu deveria ir dormir.

Ela murmurou, mas ainda não conseguia parar de circular a sala.

— Aquele garoto odioso não pode continuar fazendo o que quer. Caso contrário, no futuro, como posso respirar?

Ainda assim, ela não o fez.

— Hum…está um pouco quente aqui. Talvez eu devesse deixar a janela aberta…só um pouco…apenas para tomar um ar fresco…

E então ela abriu a janela, deixando uma lacuna grande o suficiente para uma brisa fresca, depois voltou para os lençóis.

Ainda assim, ela não conseguia dormir. Seu coração batendo com uma mistura de expectativa e apreensão à medida que os minutos passavam e nenhum sinal de intrusão podia ser ouvido.

Assim, uma hora se passou. Uma hora que transformou Iliana em uma montanha-russa emocional. Mas quando ela ainda não viu nenhum sinal da forma de Konrad, seu coração azedou.

— Talvez ele estivesse apenas pregando uma peça em mim…

Ela se perguntava amargamente.

Mas quando ela se deitou com o rosto contra o travesseiro, partículas de luz roxa se aproximaram da janela pelo lado de fora e passaram pela abertura estreita.

Esgueirando-se, as partículas de luz se moveram silenciosamente em direção à figura encantadora de Iliana, pararam ao seu lado e se condensaram na forma de Konrad.

Quando o cheiro de orquídea dele, agora muito familiar, chegou ao nariz dela, ela soube que ele havia chegado. Ainda assim, ela não se virou, a expectativa e a apreensão ainda lutando dentro de seu abdômen.

O inesperado então aconteceu. Konrad puxou um pedaço de pano e o envolveu nos olhos de Iliana. Vendando-a em um movimento hábil.

Abruptamente, ela se virou para encará-lo, mas não conseguiu. As mãos dela alcançaram a venda, mas as dele pararam as dela.

— Por que…por que você está me vendando?

— Porque eu sei que, no fundo, o que você anseia é a excitação produzida por ter seu amante pressionando você, mas não sendo capaz de vê-lo.

— Portanto, esta noite, não vou permitir que você olhe para mim.

— Me deseje, me sinta, mas não olhe para mim.

Suas pupilas ficaram violetas, chifres de cabra se ergueram de sua testa, e um grande par de asas emergiu de suas costas enquanto ele a puxava para um abraço.

E sentindo seus braços enrolados em sua cintura, e seu peito quente e nu contra o dela, Iliana cedeu à tentação e, guiada apenas pelo instinto, o puxou para um beijo ardente.

Sua língua enérgica procurou a dele, seus braços amarraram seu pescoço e suas pernas montaram sua cintura como se seu único pensamento fosse manter para sempre seu corpo pressionado contra o dela.

As mãos de Konrad subiram pelas costas dela, acariciando seus cabelos verdes sedosos enquanto ele a abaixava de volta para a cama e o som desleixado de suas bocas e línguas entrelaçadas era carregado pelo vento.

— Desde o dia em que coloquei os olhos em você, você deveria ser minha. De agora em diante, você é a mulher de Konrad.

O coração de Iliana bateu contra o dele, seu corpo aquecido por suas palavras e toques.

— Eu sou sua.

Ela sussurrou com o hálito doce roçando os lábios dele. Lábios que mais uma vez saltaram sobre os dela enquanto suas mãos rasgavam as roupas do outro, revelando seus corpos nus para a noite silenciosa.

As asas de Konrad agiram como almofadas para as costas de Iliana, mantendo-a firme em sua presença demoníaca avassaladora enquanto ele removia o último pedaço de tecido e segurava seus seios macios em suas mãos.

Seus lábios permaneceram entrelaçados, famintos demais para quebrar.

Konrad manteve uma mão no seio direito de Iliana e moveu a outra para baixo em suas regiões inferiores umedecidas que claramente ansiavam por atenção.

— Mhm…

Ela gemeu através dos lábios dele, sentindo os dedos alongados entrarem em sua terra sagrada inexplorada e provocando-a de maneiras que ela nunca soube que existiam.

Sua excitação fez com que o eixo de Konrad endurecesse contra sua coxa, algo que ela imediatamente sentiu. E, instintivamente, ela agarrou a vara dele dentro da mão, dando-lhe movimentos suaves e inexperientes, enquanto os dedos de Konrad provocavam magistralmente o clitóris e os mamilos.

— Mhm…mhm…!

Seus gemidos abafados ficaram mais fortes, o prazer bruto provando ser demais para que ela permanecesse focada no beijo apaixonado. Mas Konrad não soltou os lábios dela, mantendo-a reprimida dentro de sua boca enquanto brincava com seu corpo hipnotizante e a fazia estremecer novamente, e novamente sob suas ministrações.

Ele então girou a Escritura das Cem Flores, estabelecendo uma conexão espiritual que lhes permitiu aproveitar o prazer do outro, então a moveu para o lado dela com a perna esquerda mantida reta e a direita dobrada em um ângulo agudo enquanto ele estava atrás de sua traseira com seu eixo totalmente desperto pronto para levá-la.

E levá-la, ele fez! Dirigindo sua lança para casa com um impulso lento e suave que rompeu seu hímen e fez com que uma sacudida de dor se espalhasse por seu corpo. Uma sacudida de dor que foi imediatamente pacificada pela luz dourada liberada por sua vara.

— Aahh…

Ela gemeu livremente, quebrando a conexão de seus lábios. Mas Konrad não podia permitir que seus gemidos alarmassem sua casa, então ele agarrou os lábios dela de volta aos dele, deu-lhe um momento para se ajustar ao seu perímetro através de empurrões suaves, e quando ficou claro que ela estava pronta para recebê-lo, ele começou a bater.

*Pah* *Pah* *Pah*

Como um maremoto tentando romper a barragem, seus golpes suaves se transformaram em marteladas ferozes que fizeram com que o corpo inexperiente de Iliana desmoronasse sob o prazer áspero e suas nádegas dessem centenas de beijos nas bolas de Konrad.

— Mhm…mhm…mhm!

Ela continuou gemendo através dos lábios dele, mas ele nunca os soltou, mantendo o controle perfeito de seu corpo enquanto construía o prazer de sua amante para um clímax alto.

*Pah* *Pah* *Pah*

A intensidade do acasalamento atingiu novos patamares, com Iliana sentindo tanto o prazer de Konrad quanto o dela. Uma sensação que a enlouqueceu de felicidade e fez com que ela perdesse todas as restrições para agarrar seu pescoço para empurrá-lo mais fundo, mais rápido, para dentro dela!

O que ele fez, batendo esse prazer bruto nos dois e enviando-a para o céu com uma sucessão de orgasmos!

A parte inferior do corpo dele e o lençol estavam agora encharcados em seu suco, mas nenhum dos dois se importava. Konrad se levantou, puxando Iliana em seus braços como uma borboleta e pressionando-a contra a parede oposta, sem esquecer de continuar dirigindo sua vara para os pontos de prazer que ele encontrou e criou.

E depois do enésimo orgasmo dela, ele soltou os grilhões e irrompeu dentro dela! Marcando todos os cantos de sua terra santa com seu sêmen quente.

— Ooooohhh! Divino… Filho da puta!!

O beijo deles quebrou, e a boca livre de Iliana pôde finalmente gemer com toda a força de sua garganta! Um gemido que soava mais como um uivo gutural e provavelmente acordou mais de uma pessoa.

Mas ela não se importou. O único pensamento em sua mente era que ela deveria tê-lo deixado entrar mais cedo!