Profane Prince of Domination – Capítulo 57 - Anime Center BR

Profane Prince of Domination – Capítulo 57

Capítulo 57 – Minhas Intenções São Boas.

Konrad fez questão de concentrar o poder ofensivo de seu feitiço nos cinco para evitar prejudicar Nils ou Koloman.

— Um Feitiço do Terceiro Círculo de nível médio? Isso…como poderia ser?

Koloman cambaleou e caiu de costas. Embora ele não possuísse afinidade com magia, como um nobre da casa de um duque. Ele era bem versado no assunto. Usar um feitiço cujo nível ultrapassava o cultivo do conjurador não era, em teoria, impossível, mas os resultados eram muitas vezes desastrosos.

Feitiços primeiro drenaram a mente, e quando ela não tinha o suficiente para oferecer, eles sugaram o corpo, sugando tanta força vital quanto necessário para alimentar os círculos.

O cultivo espiritual de Konrad estava apenas no Reini Grande Sacerdote. Usar um feitiço do terceiro círculo do grau mais baixo deve, na melhor das hipóteses, fazer com que ele se aleije e, na pior das hipóteses, morra por esgotar sua força vital.

No entanto, ele estava são e salvo.

Para não falar de Koloman, mesmo Nils, um cultivador espiritual, teve dificuldade em compreender a cena atual.

— A menos que…seu físico seja poderoso o suficiente para ignorar completamente a tensão. Como poderia?

Konrad não prestou atenção ao estupor deles e voltou sua atenção para Nils.

— Peço desculpas.

Antes que ela pudesse registrar sua voz, ele atingiu o meio de sua testa com o indicador, fazendo com que um fluxo de energia espiritual se infiltrasse em sua mente e a nocautear.

Seus olhos então voltaram para Koloman.

— Você quer ficar vivo?

Essas cinco palavras restauraram a gravidade da situação dentro da mente de Koloman.

O suor rapidamente se espalhou em sua testa enquanto seus membros tremiam, e seus olhos se arregalaram de medo.

— Eu já te disse, não gosto de me repetir.

— Sim, sim, eu quero viver! Por favor, poupe-me!

Os lábios de Konrad se curvaram em um sorriso radiante.

— Isso dependerá do seu desempenho. — A minha oferta é simples… Sua liberdade em troca de sua vida.

Os pentagramas e glifos demoníacos do contrato Mestre-Servo voaram para o ar, carregando consigo uma assinatura de energia demoníaca clara. Sentindo isso, Koloman quase sujou as calças.

— Energia demoníaca…demoníaca…você é…de sangue demoníaco. Que Os Senhores Divinos tenham misericórdia de mim.

— Hahaha, a misericórdia é escassa. Só a minha vontade pode te salvar.

Se você optar por assinar de bom grado um contrato de servidão eterna, posso poupar sua vida e aceitá-lo como meu servo. Esse é o seu único caminho para a sobrevivência.

A postura indiferente e o tom indiferente de Konrad oprimiram ainda mais Koloman, que não duvidava de seu desejo de decapitá-lo.

Instintivamente, ele rastejou em direção aos pés de Konrad e se curvou, mantendo o rosto firmemente pressionado contra o chão em uma demonstração de deferência.

— Eu…só quero viver. O que você quiser de mim, eu darei sem pensar duas vezes.

Seus lábios tremeram, o medo cobrindo cada palavra sua. Diante da morte, não havia vestígio de dignidade dentro de seu corpo.

Vendo sua exibição patética, Konrad zombou.

— Tss, tss, tss. Onde está o poder e a arrogância com que você se retratou? E a dignidade de um nobre de Uradel? Você nem vai tentar resistir?

Se suas palavras causaram desconforto dentro do coração de Koloman, ele não mostrou nada disso.

— Não vou arriscar. Para ser digno, você primeiro precisa respirar. Tudo é fumaça e cinzas quando você está morto. E eu não posso morrer… pelo menos não até saciar minha sede por sangue de von Jurgen.

O ódio nas últimas palavras era tão claro quanto uma cachoeira.

— Muito bem então, vamos assinar o contrato.

As palavras foram ditas, as promessas feitas e o contrato Mestre-Servo estabelecido.

— Agora, não vou tirar sua vida, mas considerando que você humilhou minha mulher no passado e a assediou no presente, você não pode escapar da punição. Castre-se, remova tudo que carrega e suma. Quando eu precisar de você, eu te aviso.

Os olhos de Koloman se arregalaram em descrença. A ideia de perder sua masculinidade o encheu de pavor. No entanto, as palavras de Konrad ecoaram como comandos divinos que ele não conseguiu resistir. Ele convocou uma adaga de energia e cortou suas bolas e vara.

— AAAAAAARGH!

O sangue jorrou de suas virilhas e seu grito perfurou o céu. Sem outra palavra, Koloman arrastou seu corpo ensanguentado e castrado e saiu.

— Por que não matá-lo?

A voz do Sistema ecoou na mente de Konrad.

— Morto ele não serve para nada. Vivo, as possibilidades são muitas. Já que posso capturar ele, por que desperdiçar seu valor? Plantar um espião dentro da casa de um duque não é fácil.

Além disso, morrer é simples. É viver que é difícil. Não se preocupe, tenho muitas dificuldades na vida para ele.

— Você realmente é um demônio.

— Naturalmente.

Konrad colocou Nils em seu ombro e partiu para um local mais isolado.

Nils acordou com a visão de Konrad meio ajoelhado ao seu lado. Seu rosto estava perigosamente perto, e seus lábios quase roçaram os dela.

— O que você está fazendo?

Ela gritou e tentou se afastar, mas percebeu que estava fraca demais para fazer um movimento.

— Relaxe, estou apenas admirando a beleza.

Seu tom sério e falta de motivo oculto aparente fizeram Nils piscar por alguns segundos.

— Você está admirando a beleza de um homem? Eu não achava que você se balançaria assim.

Konrad riu levemente e balançou a cabeça da esquerda para a direita.

— Você não deveria primeiro me agradecer por salvar sua vida?

— Hum! Se não fosse por aqueles vermes desprezíveis usando minha luta com uma Besta Monstruosa para me atacar furtivamente, eu poderia tê-los massacrado em menos de dez movimentos!

Nils bufou, mas vendo o ceticismo nos olhos de Konrad, ela ficou indignada.

— O quê? Não acredita em mim? Vamos lutar! Hoje devo mostrar a você meu poder!

Ela tentou se levantar, apenas para cair de costas devido às suas feridas e fraqueza atual.

— Ai! Por que você não me parou? Quando os doentes tentam ficar de pé, você não deveria, como cuidador, persuadi-los e mantê-los abaixados? Inútil….

Ela reclamou enquanto esfregava a bunda dolorida.

Konrad ficou sem palavras.

— Hum. Hum. De qualquer forma, devo agradecer por me salvar. Seus méritos não são pequenos, você acabou de salvar o tesouro número um do Império da Chama Sagrada. Não se preocupe, quando voltarmos para o exterior, vou pedir ao meu pai para recompensá-lo adequadamente!

— Pirralha-Príncipe.

Konrad não sabia o que dizer e, assim, falou as primeiras palavras que passaram por sua mente. Fazia muito tempo desde que ele se deparou com alguém que pensava tão bem de si mesmo!

Não era esse o exemplo perfeito de uma pirralha mimada?

— O que você disse? A propósito, não foi você quem me nocauteou? Além disso, o que você fez com a serpente bastarda?

Konrad ignorou as perguntas e voltou sua atenção para a coxa esquerda gravemente ferida.

Sem aviso, ele arrancou o tecido ao redor da parte ferida e levantou a perna de Nils.

— O que você está fazendo?!

A confusão brilhou em seus olhos quando ela viu o rosto dele se aproximar cada vez mais de sua coxa ferida.

— Curando você. Não se preocupe, não vai doer.

Sem outra palavra, Konrad deu um beijo na parte ferida da coxa de Nils.

— Mas que raios? Maldito depravado sexual, solta…

Mas antes que Nils pudesse terminar sua queixa, uma névoa rosa se espalhou dos lábios de Konrad e mergulhou em sua ferida. Uma força suave e calmante se espalhou por seu corpo e a aqueceu por dentro.

— Ahh…isso é bom…muito bom. Não pare…

O [Beijo de Cura de Carne] foi uma das recompensas que Konrad obteve do sistema e permitiu que ele curasse feridas externas com um beijo.

O beijo continuou por um minuto antes que a ferida cicatrizasse completamente, e Konrad retraiu os lábios.

—Espere… por que você parou?

— Você está curada.

— Tem certeza disso? Eu posso jurar que ainda me sinto dolorida. Você deve verificar novamente.

Nils acenou com a perna para o rosto de Konrad com olhos de “faça isso”, fazendo com que seus lábios se curvassem em um sorriso travesso.

— Não se preocupe. Ainda temos seu ferimento no peito para lidar. Vamos nos concentrar nisso primeiro.

Instantaneamente, Nils saiu de suas pequenas ilusões. E envolveu os braços em volta do peito em uma postura defensiva.

— Não precisa. Não pode ser tão sério. Tenho certeza que vou me recuperar com algum descanso…sim.

Seus olhos prateados de corça pareciam aterrorizados com a ideia de ele ver seu peito.

— Como isso seria possível? Você foi gravemente ferido e pode morrer de perda de sangue se não for tratado. Quem sabe, talvez haja até veneno na ferida. Precisamos nos certificar de que todas as eventualidades sejam verificadas.

De qualquer forma, somos ambos homens. Está com medo de quê?

No entanto, o sorriso perverso estampado em seu rosto fez suas palavras parecerem indignas de confiança e encheu seus olhos de medo.

— É exatamente porque somos ambos homens. Você parece ter… tendências únicas…

— Não se preocupe, minhas intenções são puras.

— Por que não posso acreditar em você?

Com uma mão, Konrad agarrou os dois pulsos de Nils e os forçou contra a árvore nas costas dela, depois agarrou o colarinho dela com a mão livre.

— A situação é urgente, desculpe, mas devo ofendê-la.

— Anselmo Kracht, não se atreva!

Ela lutou, mas em vão. Com a única mão livre, Konrad puxou o robe até a cintura, revelando seu peito ferido e enfaixado que escondia dois pequenos montes.

— Não é de admirar que você seja tão tímida. A mercadoria realmente precisa de um pouco de enchimento. Mas não se preocupe, eu nunca determinei o valor de uma mulher com base em seu peito.

Nils cerrou os dentes com força e explodiu em uma explosão de raiva.

— Filho da puta! Você tem pau pequeno. Seus antepassados tem pau pequeno! Todos os homens da sua família são pequenos! Como ousa zombar de mim?!

Agora, ela não se importava mais com sua identidade sendo exposta e, em vez disso, se concentrava em lutar por sua dignidade!

Infelizmente, as próximas palavras de Konrad a deixaram sem palavras.

— Por que você tem tanta certeza? Quer ver?

A confiança profunda brilhou em seus olhos enquanto ele olhava para os dela.

— O quê… você disse?

Ela tremeu, nervosa e insegura de tê-lo ouvido direito.

— Posso deixar você verificar o tamanho, se quiser. Não se preocupe, minhas intenções são puras. É só para ter certeza de que você acertou seus fatos e para nos deixar quites.

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