Profane Prince of Domination – Capítulo 68 - Anime Center BR

Profane Prince of Domination – Capítulo 68

Capítulo 68 – Calamidade de Koloman

Liderados por sacerdotisas, os competidores foram para seus respectivos aposentos. Depois, entre as filhas e esposas entediadas de nobres que vieram apoiar seus parentes, a fofoca enlouqueceu.

— Você ouviu? Aquele garoto da casa Kracht ficou em primeiro lugar na primeira rodada.

— Aquele que bateu em Koloman na entrada?

— Sim, esse mesmo!

— Ouvi dizer que ele tem apenas dezessete anos. Você acha que ele pode vencer a competição?

— Como isso é possível? O quinto príncipe é um Espírito Paragonal de Sangue Puro vários níveis acima dele. Não há absolutamente nenhuma maneira de aquele garoto vencer.

— Acho que você tem razão. Ei, ele deve ser solteiro, certo?

Em seu quarto, Koloman estava correndo em círculos com sua esposa ao seu lado. Não tendo testemunhado os eventos anteriores, ela não conseguia entender de onde vinham todo o desconforto e apreensão dele, e ela não se importou.

Desde que ele deixou clara sua intenção de afligir Iliana, o relacionamento deles azedou. Se não fosse por sua família ser subserviente para abrigar Slesinger, ela já teria pedido o divórcio.

No entanto, não se importar era uma coisa; ter que lidar com o barulho incessante de seus passos barulhentos era outra. Ela parou a sessão de polimento de unhas e voltou o olhar para aquele marido desgraçado.

— Você poderia não fazer tanto barulho? O que há de errado com você?

Koloman a ignorou. No momento, sua mente cheia de preocupação não teve tempo de sobra para sua esposa. Ele se colocou em uma situação terrível, e sabia disso. Como ele poderia ser tão tolo a ponto de disparar contra o príncipe herdeiro? Se Elmar optasse por prestar queixa, nem mesmo seu pai poderia salvá-lo.

— Devo sair deste lugar e solicitar uma audiência com o avô materno. Neste ponto, só ele pode me manter seguro.

Ele calculou. No entanto, naquele momento, um som de batida ecoou de sua porta.

— Quem?!

Ele rosnou. Por que as pessoas sempre escolhiam o pior dos tempos para perturbá-lo? Mas quando a voz do intruso ecoou dentro de sua cabeça, ele quase sujou as calças.

— Eu.

Naturalmente, era de Konrad. Koloman correu em direção à porta, abriu-a e o recebeu lá dentro com deferência.

Konrad varreu a sala com um olhar, e seus olhos se fixaram na jovem delicada sentada ao lado de uma mesa de mármore com as pernas cruzadas.

Com sua [Visão de Origem], Konrad a reconheceu como outra serpente alada. No entanto, um com uma pureza de linhagem muito menor do que a de Koloman. Ainda assim, ela era uma beleza excepcional, cuja figura sedutora não deixava espaço para picuinhas. No sétimo nível de Grande Cavaleiro, seu nível de cultivo também se destacou.

Assim que Konrad entrou, seus olhos caíram sobre ele, reconhecendo-o como o menino que espancou seu marido quando eles chegaram. De acordo com as fofocas, ele também ficou em primeiro lugar na rodada anterior. Mas o que ele estava fazendo aqui?

Mais estranho ainda, Koloman estava ao seu lado com deferência que ela não sabia que ele possuía. Os olhos deles se encontraram, e ela viu dentro do olhar dele um brilho predatório que a fez se sentir uma presa vulnerável. Como com aquele simples olhar, ela foi marcada e não podia mais escapar da palma da mão dele.

Um cheiro de orquídea se espalhou dentro da sala, infiltrou suas narinas e se espalhou por todo o corpo, fazendo com que ela esquentasse e apertasse as pernas como um animal de estimação alarmado.

— Koloman, Koloman, você não é ganancioso. Com uma senhora tão fina ao seu lado, por que você precisou perseguir minha mulher? Tss, tss, tss. Ah, bem, acho que não estou em posição de criticá-lo.

Ele riu e deu um passo em direção à mulher cujos olhos verdes ficaram colados nele. A névoa rosa se espalhou da ponta dos dedos dele, mergulhou em seus poros e transformou seu calor crescente em luxúria total.

Sentindo a força profana alcançá-la, e os pensamentos debochados correndo soltos em sua mente, ela mordeu os lábios inferiores, mas sem que ela soubesse, apenas produziu uma imagem mais atraente.

— Qual é o seu nome?

— Irmhild.

Konrad esticou a mão em direção a Irmhild, ela a pegou, permitindo que ele a puxasse para um abraço caloroso que fez com que seus batimentos cardíacos acelerassem. Ele então se sentou em seu lugar, em vez disso, colocando-a em seu colo.

Sem saber como lidar com a situação, Koloman se debateu, ficou parado e não fez nada.

Konrad manteve um braço em volta da cintura de Irmhild enquanto o outro segurava sua mão. Ele então voltou sua atenção para o atordoado Koloman.

— Você está se perguntando por que estou aqui? Eu vim te recompensar.

— Me recompensar?

Koloman hesitou. Embora um sorriso radiante permanecesse estampado no rosto de Konrad, suas palavras o arrepiaram até os ossos.

— Recompensa, sim. Graças à sua insubordinação e intenção de matar transbordante dirigida ao príncipe herdeiro Elmar, consegui evitar o escrutínio. Isso não merece uma recompensa?

Ele perguntou enquanto acariciava as costas de Irmhild e a fazia se encostar no peito dele.

Entendendo o cerne da questão, Koloman caiu de joelhos e se ajoelhou.

— Mestre, desculpe! Eu fiquei confuso por um segundo e perdi o controle de mim mesmo!

Konrad folheou brevemente as memórias de Koloman e viu a verdadeira razão de seu ódio pelo príncipe herdeiro. Havia de fato inimizade ilimitada entre eles. Em poucas palavras, a irmã de Koloman morreu por causa dele. Isso tornou a reação de Elmar mais incompreensível.

Ainda assim, Konrad não o deixaria escapar tão facilmente.

— Eu realmente não me importo com suas queixas. No entanto, você se colocou no radar dele quando eu precisei que você se escondesse e o provocou diretamente. Embora tenham escolhido permanecer em silêncio, mais de uma pessoa deve ter sentido essa intenção de matar. Isso torna seu futuro preocupante e põe em risco meus planos.

Irritante…

Irmhild não entendia o que estava acontecendo, e a palavra “mestre” falada por Koloman causou mais confusão em sua mente. No entanto, o cheiro e a energia fascinantes liberados por Konrad a libertaram de todas aquelas preocupações desnecessárias, levando-a a se esfregar contra ele como se apenas os dois estivessem presentes.

O suor encheu o rosto de Koloman, mas vendo sua esposa agindo como uma prostituta nas mãos de Konrad, seu medo foi substituído por uma nova onda de indignação.

— Descontente?

A voz de Konrad ecoou, forçando Koloman a engolir sua raiva.

— Eu… não me atreveria.

— Ótimo. Porque sua recompensa por todas essas boas ações é desfrutar da visão de sua esposa sendo arada por mim. De qualquer forma, agora que você é apenas um homem na aparência, alguém deve cuidar das necessidades dela, certo?

Pode muito bem ser eu.

— O quê?

Koloman protestou, mas antes que ele pudesse se levantar, os olhos de Konrad o pregaram no chão.

— Fique quieto e não faça nada além de assistir. Eu não quero que você perca nada.

Irmhild já havia esquecido o marido, soprando seu hálito quente e ofegante contra as bochechas de Konrad com uma necessidade dolorosa clara em seus olhos. Konrad ergueu o queixo dela, aproximando os lábios dos dele e roçou a testa contra a dela.

— O que você quer que eu faça?

Ele perguntou, seus olhos brilhando com luz violeta, e sua presença avassaladora a enchendo.

— Quero que você me foda!

Ela respondeu sem hesitar e, ao ouvir isso, Koloman desmaiou. Apesar de ser um cultivador, ele estava prestes a ter um derrame!

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