Vol. 2 Cap. 141 Recompensa e Promoção

Selina disse: — Eu esqueci. Querido, sei que você é o melhor.

Luke retrucou: — Guarde isso para sua mãe.

No caminho do departamento de polícia, Luke perguntou a Selina como foi o trabalho dela recentemente.

Selina respondeu que tudo estava sob controle, e que estava aprendendo muito mais aqui que em Houston.

Donald, seu parceiro, não era muito memorável, mas era confiável e mal cometia erros. Também estava familiarizado com os procedimentos padrões da Divisão de Crimes Graves.

Daquele ponto de vista, Donald era um ótimo professor.

Luke também ficou muito satisfeito. Não queria que Selina só ficasse quieta.

Os policiais que ficavam sentados podem se tornar o inimigo público número um.

Logo chegaram no departamento de polícia. Luke entrou primeiro enquanto Selina foi estacionar o carro.

Luke que comprou o carro, mas Selina que o dirigia. O primeiro só dirigiu uma vez, no dia que comprou.

Podia dizer que ele tinha um motorista para ele todo dia.

Luke entrou na sala da Divisão de Crimes Graves e Elsa já estava lá ocupada com a papelada em sua mesa.

Isto o fez sorrir internamente. Esse era o benefício de não querer nenhum crédito.

Em outras equipes, era o parceiro júnior que teria que escrever o relatório, e a parceira sênior que avaliaria.

Porém, desde que Luke deixou de lado o crédito, naturalmente não havia necessidade dele escrever o relatório, pois poderia mudar de ideia de repente e decidir proclamar o crédito.

Luke disse oi para Elsa e perguntou: — Qual é o plano para hoje? Temos um novo caso?

Elsa assentiu: — Vamos sair depois que eu entregar este relatório ao Dustin.

Luke assentiu.

Dez minutos depois, Elsa voltou com um olhar feliz.

Luke provocou: — O quê? O chefe te chamou para sair?

Elsa olhou para ele e falou: — Vamos lá.

Quando entraram na viatura no estacionamento, Elsa finalmente falou: — O chefe disse que vamos conseguir a recompensa em dinheiro pelo caso do Sergei, mesmo que tenhamos desistido do caso de assalto ao banco.

Luke se animou quando ouviu isso: — Quanto?

Elsa respondeu: — Não muito, dois mil dólares cada.

Luke ficou animado: — Haha, nada mal. Isso equivale a duas semanas do meu salário.

Mais importante, o dinheiro era limpo e poderia ser usado em qualquer coisa.

Em comparação, ele não ousou depositar o dinheiro que conseguiu de Sergei na conta do banco, pois não podia explicar de onde veio. Só podia usar para pagar pelas despesas de vida.

Luke observou Elsa por um momento e sorriu: — Há mais boas notícias? Apenas me diga.

Elsa ficou um pouco constrangida, contudo, não podia manter em segredo mesmo: — Na verdade, o chefe disse que alguns detetives serão promovidos para sargentos logo, e provavelmente eu seria um deles.

Luke falou com um sorriso: — Deixe-me te parabenizar de antemão. — Ele sabia que Elsa havia passado no teste de serviço civil e tinha experiência o bastante; tudo que precisava era de uma oportunidade.

Ela não conseguiu mais conter o sorriso: — Ainda não está resolvido.

Luke comentou: — Melhor trabalhar mais duro agora. Definitivamente apoiarei você.

Elsa olhou para ele e disse: — Contarei com você.

Luke riu: — Se você for promovida, será minha chefe. Então você pode cuidar de mim.

Elsa falou com um sorriso amargo: — Chega. Acho que eu que precisarei da sua ajuda.

Luke deu de ombros: — Sempre devemos ajudar um ao outro, porque somos parceiros, não é?

Elsa olhou para ele de novo e assentiu solenemente: — Sim, somos.

Houve um breve silêncio no carro. Luke então finalmente mudou o tópico: — Qual é o caso desta vez?

— Um homem chamado Kiyoshi morreu em um apartamento na Avenida Seaside. Ele era um asiático, quarenta e sete anos, e trabalhava como engenheiro para uma companhia de construção — respondeu Elsa.

Luke achou estranho: — Ele é do Japão?

Elsa respondeu: — Sim, mas vive nos Estados Unidos. Seu filho tem mais de vinte anos e vive com a ex-esposa do Kiyoshi em algum lugar da Califórnia.

Luke perguntou: — E quanto aos detalhes?

Elsa respondeu: — … Sr. Kiyoshi morreu de forma bem miserável. Você pode ler o arquivo depois. Foi assassinato intencional; a vítima foi torturada com crueldade antes de ser morto.

Luke franziu a testa: — … Ninguém está investigando?

Soava com um caso difícil, e o assassinato foi provavelmente operado por profissionais.

Isso também significava que resolver um caso assim seria uma conquista memorável. Então por que ninguém estava nele?

Elsa olhou para ele e disse: — Donald era responsável por este caso, só que não fez muito progresso nos últimos dias. Foi por isso que o chefe nos deu.

Luke ficou sem palavras. Ele havia roubado o caso de Selina no dia de seu retorno. Agora teria que compensar ela com uma comida deliciosas à noite.

Quanto a Donald? Bem, isso era problema de Elsa.

Donald não se incomodaria em invejar Luke, pois não estavam no mesmo nível.

Assim, seria Elsa contra Donald, e Luke contra Selina.

Luke sentiu que podia lidar com facilidade com Selina, e Elsa obviamente não considerou Donald um grande problema. Ela era formidável demais para ficar com medo de um cavalheiro como Donald.

Todavia, após investigar o caso por três dias, não encontraram nenhuma pista. No final, tiveram que transferir o arquivo do caso para a sala de arquivo.

Então, era uma vida pacífica, mas ocupada.

Não houve nenhum grande caso, só que havia vários pequenos.

Com Elsa como sua professora, Luke fez progresso rápido.

Após sua última conversa, Elsa decidiu prepará-lo como seu futuro subordinado, então muitas vezes compartilhou truques com Luke enquanto trabalhavam nos casos.

Luke poderia escorregar horrivelmente algum dia se ela não compartilhasse seu conhecimento com ele.

Seu conhecimento era baseado em seus anos de experiência como um oficial; Elsa só estava transmitindo seus truques como um investimento.

Mais importante, Luke não era ganancioso e nem podia ser.

Ele carecia de experiência e diploma de faculdade, o que significava que não era uma ameaça para Elsa.

Logo, chegou o Natal.

Catherine ligou e perguntou se ele ia para casa no feriado.

Ele, no entanto, disse triste que não podia.

Como novatos, ele e Selina tinham que ficar em Los Angeles durante o Natal no caso de ocorrer uma emergência.

Se nada acontecesse, seriam capazes de celebrar o Natal em paz.

Contudo, se algo acontecesse, teriam que lidar com a emergência sem receber pagamento extra.

Cada novato tinha que passar por isto.

Catherine ficou um pouco decepcionada, mas Luke sugeriu que eles visitassem Los Angeles durante o Natal para que a família pudesse ficar junta, assim Claire e Joseph poderiam ter alguma diversão.

Vol. 2 Cap. 142 Véspera de Natal e um Encontro

O feriado de Natal nos Estados Unidos normalmente era de duas semanas, e ia de 22 de dezembro a 5 de janeiro do ano novo.

Várias pessoas também tiravam férias anuais durante este tempo, o que significava que conseguiam um feriado de um mês.

No final, Catherine disse que consideraria. Mesmo que fizessem uma visita a LA, eles celebrariam o Natal em casa primeiro.

Luke falou que estava tudo bem e declarou que pagaria pela viagem.

Robert não ficou feliz: — Garoto, você acha que é rico agora?

Luke regozijou: — Haha, acabei de receber uma recompensa de dois mil dólares por resolver um caso. Como isso soa?

Robert foi derrotado. Não sabia o que dizer.

Shackelford era uma cidadezinha muito pequena. A menos que encontrassem traficantes de drogas, mal havia recompensa em dinheiro.

— Tudo bem, você pode pagar pela nossa viagem. — Robert cerrou os dentes e entregou o celular para Catherine.

Ela achou divertido enquanto observava os dois homens brigar e desligou após conversar um pouco mais com Luke.

— Por que você sempre está brigando com o Luke? — perguntou Catherine com um sorriso.

Robert bufou: — Aquele garoto está ficando arrogante! Tenho que lhe ensinar uma lição em LA desta vez.

Catherine ficou sem palavras por um momento: — Tudo bem. Vocês dois podem fazer o que quiserem.

Havia algo que Robert não disse a sua esposa.

Que tipo de caso daria uma recompensa de dois mil dólares?

A vítima poderia dar ao oficial que resolveu o caso dinheiro como um símbolo de apreciação. Isso seria para um caso comum.

Se o dinheiro veio do departamento, no entanto, dois mil dólares com certeza era muito. Definitivamente teria sido um caso complicado.

Robert ficou preocupado que Luke pudesse ter irritado alguma gangue problemática ou pessoas, agora que não estava mais sob sua proteção.

É claro, ele não sabia que as capacidades de Luke estavam além de sua imaginação, ou que ele logo estaria colhendo mais recompensa em dinheiro de novo.

Luke desligou o celular. Balançou a cabeça para Selina, que também estava numa ligação.

Ela também devia estar conversando com a família.

Ambos estavam separados de suas famílias e ocupados com o trabalho. A temporada de feriado seria um momento difícil para eles.

Felizmente, os dois ainda tinham um ao outro.

Após Selina encerrar a ligação, Luke perguntou: — A Sandra também pediu para você ir para casa?

Ela assentiu: — Sim, mas isso não é fácil. O departamento não está nos pagando por nada. Talvez ano que vem.

Luke riu e esfrego a cabeça: — Tudo bem, vamos jantar.

O humor de Selina melhorou pela menção da comida: — O que temos hoje?

Luke perguntou: — A galinha assada estava deliciosa?

Selina assentiu rapidamente: — Sim. Vamos comer isso de novo?

Luke balançou a cabeça: — Não, é algo novo. É meu frango com mel especial.

Selina exclamou: — O quê? — Por que ele se incomodou em fazer algo novo quando o prato anterior estava delicioso o bastante?

No momento que Luke tirou o frango com mel, no entanto, as reclamações de Selina desapareceram completamente.

Ela respirou fundo o cheiro fantástico da carne.

Luke sorriu internamente.

O frango com mel não era feito com mel, na realidade, era molho char siu.

Molho char siu parecia tão apetitoso no frango quando no próprio char siu; e o frango carmesim tinha um cheiro doce e atraente.

Até Luke, que não gostava de coisas doces, não conseguiu se conter.

Cortou rapidamente o frango e deu uma grande coxa para Selina, enquanto ele pegou o peito.

— Bem, não é ruim, é só que o peito de frango está um pouco duro. Provavelmente devo cozinhá-los separadamente da próxima vez — Luke comentou, não totalmente satisfeito com sua culinária.

Selina levou um tempo para responder porque estava ocupada demais devorando a coxa: — Bem… acho… acho que… isto é mais delicioso… que a galinha de antes.

Luke falo impotente: — Não fale com a boca cheia.

No final, ele só comeu um terço do frango, o resto foi parar no estômago de Selina.

Isto o fez balançar a cabeça com um sorriso quando Selina sorriu alegremente. Ele deixou os pratos na cozinha porque estava com preguiça demais para lavá-los.

Todos estavam de férias!

Ouvindo a trilha de risadas da novela entediante na TV, Luke se sentiu com saudades de casa pela primeira vez.

Cada vez mais pessoas se despediram nos próximos dias. Até a Divisão de Crimes Graves ficou meio vazia.

Os detetives ainda eram humanos e tinham famílias.

Até Elsa, que atingiu Luke como uma dama de ferro, voou para Miami em 22 de dezembro para o feriado. Luke ficou com muita inveja.

Miami era um local quente onde podiam nadar até durante o Natal; com certeza havia muitas garotas e caras lindos por lá.

Bem, Los Angeles também estava bom. Pelo menos, era muito melhor que Nova York.

Desde que Elsa estava de férias, Luke simplesmente se inscreveu para o serviço nos dias 22 e 23.

Dessa maneira, não teria que trabalhar na Véspera e no Natal, a menos que houvesse um grande incidente.

Donald também foi viajar, então Selina simplesmente se inscreveu para o serviço com Luke.

Ela considerou o fato que provavelmente estariam celebrando o Natal sozinhos no apartamento.

Luke, contudo, riu para isso: — Desculpa, mas tenho um encontro na Véspera de Natal e posso não voltar para casa.

Selina ficou atordoada: — O quê? Um encontro? Com quem?

Com um olhar indecifrável, Luke respondeu: — Jimena.

Selina pensou por um momento antes de falar: — Sua ex-namorada? Por que ela está em Los Angeles?

Luke deu de ombros: — Ela está estudando numa pequena faculdade em Los Angeles.

Selina achou isso estranho: — Ela contatou você?

Luke balançou a cabeça: — Não exatamente. Foi pura coincidência. Você lembra do caso que a Elsa pegou do Donald? A vítima se chamava Kiyoshi ou algo assim.

Selina assentiu: — Lembro. O Donald ficou bem aliviado que vocês pegaram aquele caso difícil.

Luke ficou sem palavras: — Então por que você me disse que o Donald estava furioso e que falou bem de mim? Você até me pediu para te recompensar com noodles, não foi?

Selina retrucou: — Hã? Eu disse? Não lembro. Vamos voltar a questão da Jimena. Como ela está relacionada ao cara japonês?

Luke continuou sua explicação: — Quando estava investigando o local de trabalho do cara japonês, notei que ele havia reformado os últimos andares do Plaza Nakatomi, e a Jimena é uma recepcionista lá.

Selina falou: — Hm, espera, esse é o trabalho de meio-período dela?

Luke respondeu: — Para ser mais preciso, é um estágio organizado pela escola dela. A Corporação Nakatomi fez muito dinheiro. A universidade da Jimena perguntou se alguns de seus alunos queriam trabalhar lá, e a Jimena se voluntariou. Ouvi que o pagamento para estagiários é muito bom.

Vol. 2 Cap. 143 Véspera de Natal e Colega

Selina perguntou: — Mas… ela não vai para casa no Natal?

Luke deu de ombros: — Você sabe que várias crianças saem de casa e nunca retornam quando ficam livres. A Jimena disse que queria ficar aqui e tentar a sorte.

Selina perguntou: — Para se tornar uma estrela?

Luke respondeu com entretenimento: — Não, ela mudou de objetivo. Uma gerente em sua empresa chamada Gennero a iluminou e ela quer ver se pode trabalhar no setor financeiro.

Selina comentou: — … Ela está bêbada? O povo do setor financeiro não são todos das escolas da Ivy League? Ela passou em matemática no ensino médio?

Luke concordou secretamente com ela. Finanças era sobre números, e considerando a falta de talento dela em matemática, era improvável que se tornaria uma elite da finança.

Todavia, Luke só podia dizer: — Ela ainda é jovem. Ninguém pode impedi-la de tentar tudo; é o direito dela.

Selina não falou nada.

Realmente não era seu problema e nem de Luke dizer a Jimena o que fazer ou não no futuro.

Só podiam oferecer sugestões, porém, não podiam forçar Jimena a aceitar suas opiniões.

Após um breve silêncio, Selina perguntou: — Então, onde vai levá-la no Natal? Você não pode trazê-la aqui, ou vou ficar brava.

Luke riu: — Certamente não vou. A Corporação Nakatomi está tendo uma festa da empresa na Véspera de Natal, e como uma estagiária, Jimena pode comparecer… Bem, tudo bem, ela vai estar trabalhando, como servir vinho as outras pessoas. Ela não precisa, é claro, mas será difícil de trabalhar na empresa por muito tempo se não fizer. Portanto, você sabe…

Selina ficou sem palavras por um momento: — Como você vai entrar?

Luke respondeu solenemente: — Como um membro da polícia de Los Angeles, é minha responsabilidade sair de patrulha na Véspera de Natal para garantir a segurança de nossos cidadãos. Não precisa me agradecer. Isto é hora extra voluntária.

Selina: — …

Ela sentiu que tinha feito uma pergunta idiota, e fez um beicinho triste.

Assistir TV sozinha na Véspera de Natal era deprimente demais.

Luke sorriu: — Não fique com raiva. Preparei o almoço e jantar para você. Você pode aquecer antes de comer; é seu bife favorito.

Selina assentiu desanimada, parecendo estar traumatizada.

Luke, todavia, não teve escolha.

Era um cara comum, e não fez sexo desde que romperam com Jimena meio ano atrás.

Não era porque não queria, era porque não encontrou a pessoa certa ou tempo.

Havia Selina, mas não queria que o relacionamento virasse algo romântico.

Os irmãos podiam se tornar inimigos após começarem um negócio juntos; o mesmo podia acontecer com parceiros que se envolveram romanticamente.

Jimena sempre foi uma pessoa apaixonada. Quando Luke falou com ela, a mesma praticamente disse: — Venha me encontrar e traga proteção.

O que mais Luke podia fazer, além de aceitar alegremente a oferta?

No dia seguinte era 24 de dezembro, Véspera de Natal.

Luke partiu, deixando Selina assistindo infeliz as novelas e xingando-o, sozinha no apartamento.

Já era anoitecer quando chegou no Plaza Nakatomi. Dirigiu o carro até a garagem subterrâneo e uma limousine seguiu atrás.

Luke olhou para trás para descobrir que o motorista da limousine era um homem negro charmoso e baixo.

Luke não prestou muita atenção e pegou o elevador para o saguão.

Fez uma pergunta a recepcionista de meia-idade e apontou para uma tela não muito longe e respondeu: — Digite o nome da pessoa que está procurando e dirá em qual andar está.

Luke se perguntou se Jimena estava na lista, pois ela era apenas uma estagiária.

A recepcionista disse o mesmo ao homem e Luke apressadamente abriu caminho para ele.

Um momento depois, observou o homem digitar um nome: Holly Gennero. Ele lembrou que esse era o nome da gerente sênior que Jimena mencionou.

Ele seguiu apressadamente o homem para o elevador.

O homem estava em seus trinta, e usava uma camiseta branca abaixo da camisa. Luke nem mesmo precisou pensar para saber o que o homem fazia para viver.

Ele era um policial! E um muito bom, ainda por cima.

Quando chegaram no elevador, o homem se virou cautelosamente e perguntou: — Quem é você?

Luke respondeu com um sorriso: — Minha amiga é uma estagiária na Corporação Nakatomi. Não consegui encontrar o nome na lista, mas ela me disse que Gennero é sua gerente, então…

O homem exibiu uma expressão estranha. Parecia infeliz, porém, Luke sentiu que o homem não estava chateado com ele.

Ambos entraram juntos no elevador. Para evitar o silêncio estranho, Luke perguntou casualmente: — Posso saber seu nome?

Atordoado por um momento, o homem respondeu com um sorriso vago: — John.

Luke assentiu: — Me chamo Luke. É um prazer conhecê-lo, Oficial John.

O homem ficou atordoado novamente: — Como você sabe disso?

Luke riu e mostrou seu distintivo: — Porque somos colegas.

O homem ficou surpreso: — Você é um policial? A LAPD está contratando garotos agora?

Porém, imediatamente percebeu como seu lembrete foi insultante e rapidamente se desculpou: — Desculpe, só quero dizer…

Luke levantou a mão: — Eu sei. A maioria dos policiais formados estão em seus vinte. Contudo, você sabe que certas pessoas podem ignorar as regras?

John perguntou curiosamente: — Você é uma dessas pessoas?

Luke sorriu: — Não exatamente, mas tive um pequeno conflito com um deles, e de algum modo me transferiu para cá. Contudo…

John ficou interessado: — Contudo o quê?

Luke respondeu: — Contudo, parece que o cara já esqueceu de mim.

John ficou perplexo.

Luke finalmente sorriu de novo: — Então, não sou rico e não tenho um pai poderoso. Sou apenas um cara comum do Texas.

John agora parecia mais relaxado. Estendeu a mão para Luke: — Deixe-me me reintroduzir. Sou John McClane, da Divisão de Crimes Graves do Departamento de Polícia de Nova York.

Atordoado por um momento, Luke sorriu: — Prazer em conhecê-lo. Sou Luke, da Divisão de Crimes Graves do Departamento de Polícia de Los Angeles.

John ficou ainda mais curioso: — Como você…

Vol. 2 Cap. 144 Reunião e Comunicação

Antes de terminar, o elevador chegou em seu ponto de parada, e as portas abriram para uma festa barulhenta.

Luke deu de ombros para indicar que não conseguia ouvir mais nada antes de seguir John para fora.

Eles vagaram pelo local na procura de sua respectiva parceira.

Luke logo localizou Jimena, que estava servindo vinho em uma badeja como uma garçonete.

Ele balançou a cabeça levemente, nada otimista sobre a escolha de sua ex-namorada.

Mas se não tentasse, ela não saberia.

O melhor que Luke podia fazer era ajudar quando ela precisasse.

Um homem saltou neles de repente, e Luke evitou subconscientemente. Como resultado, o homem caiu em John, que estava ao lado. O homem beijou o rosto barbudo de John e gritou: — Feliz Natal!

Luke ficou espantado.

Perplexo, John limpou o rosto e perguntou com um sorriso estranho: — Este é o estilo californiano?

Luke assentiu e deu um tapinha no ombro dele: — Vou encontrar minha amiga. Até logo, John e Feliz Natal.

John assentiu e o viu se afastar.

Estava convencido de que Luke estava dizendo a verdade quando viu o último conversando com uma jovem linda, e claramente se conheciam.

Afinal, não fazia sentido se uma pessoa o seguindo saísse para encontrar outro alguém.

Luke também parou de se importar com o detetive de Nova York, já que toda sua atenção agora estava focada em Jimena.

Um homem de meia-idade com certeza não era tão atraente quanto uma garota gata em seus braços.

Quando John se virou e saiu, percebeu de repente que o nome de Luke era familiar e parecia ter ouvido em algum lugar.

No momento seguinte, um senhor asiático se aproximou e disse: — Olá, você é o Sr. McClane?

John perguntou: — Você é…?

— Me chamo Takagi. Sou o chefe da Holly — disse o senhor asiático com um sorriso rígido.

John perguntou: — Oh, você que enviou o carro para me buscar?

Takagi sorriu: — É o mínimo que posso fazer pela Holly. Ela é muito capaz. Venha, por aqui, por favor.

Naquele momento, Luke deu uma fugida com Jimena.

Ela o levou pela saída de emergência e subiram até o 34º andar.

Quando abriu a porta, Luke viu que era um escritório privado luxuoso com uma sala de conferência anexada; definitivamente pertencia a um chefe.

Havia alguns modelos de edifício na sala de conferência, incluindo o próprio Plaza Nakatomi.

Luke perguntou a Jimena: — Onde estamos?

Jimena respondeu: — A sala do CEO para convidados, mas o vi descer as escadas agora há pouco. Ele tem que fazer um discurso logo, e não virá aqui. Idiota, sentiu minha falta?

Luke falou sem hesitação: — Senti falta de tudo seu, Jimena — e cobriu os lábios dela com o seu.

Os dois começaram a dar uns amassos na sala de conferência.

Jimena estava usando um traje profissional com uma saia que estava dez centímetros acima dos joelhos.

Era uma saia folgada, e Luke levantou com facilidade. Ele então rapidamente colocou suas mãos no quadril de Jimena.

Ela não havia tido um namorado desde que veio aqui. Também estava se sentindo bastante brincalhona.

Ela envolveu suas pernas na cintura de Luke e os dois se fundiram em um.

Luke riu: — Uau, você é muito atenciosa. Você escolheu a melhor meia-calça de seda.

Jimena estava arfando pesadamente e não o respondeu.

Luke tocou as longas pernas dela coberto pela meia-calça de seda e ficou maravilhado.

Jimena tinha obviamente vindo preparada. A saia e a meia-calça de seda foram escolhidas cuidadosamente para seu encontro com ele de hoje.

Enquanto isso, o Detetive John não estava feliz lá embaixo.

Sua conversa com a Sra. Holly Gennero não ia bem porque eles tiveram uma briga sobre o sobrenome da Sra. Gennero.

— Gennero? Quando você mudou seu sobrenome? Pelo que me lembro, você está casada e deveria ser chamada como Sra. McClane! — disse John zombeteiramente.

Holly falou impotente: — Esta é uma empresa japonesa. Eles acreditam que mulheres casadas não são confiáveis, então…

Um atendente abriu a porta e interrompeu a discussão deles: — Sra. Gennero, o Sr. Takagi espera que você possa fazer um discurso, pois você foi a maior contribuinte para a receita deste ano.

Holly olhou para John e disse: — Tudo bem, estou indo.

Quando o atendente fechou a porta, ela falou para John novamente: — Apenas se acalme. Vamos conversar quando eu voltar, tudo bem? — Ela então saiu do escritório.

Seu encontro chegou a um fim amargo.

Dentro da sala, John sorriu estranhamente e disse: — Uau, John, que maduro da sua parte brigar com ela no momento que se encontram. Por que não pode apenas dizer que sente falta dela e das crianças?

Enquanto John McClane foi deixado sozinho de novo, Luke e Jimena já haviam terminado uma rodada.

Realmente foi uma decisão esperta trazer mais camisinhas!’ Luke pensou, Lucky!

Fazia um tempo desde que se viram e Luke não conseguiu aguentar por muito tempo.

Porém, graças a provocação de Jimena, eles rapidamente começaram uma segunda rodada.

Eles não foram tão apressados quanto na primeira vez e aproveitou o tempo para conversar sobre suas vidas.

Jimena ficou animada ao saber que Luke agora era um detetive da Divisão de Crimes Graves do Departamento de Polícia de Los Angeles: — Oh, Luke, sabia que você era o melhor, a cidadezinha não poderia manter você para sempre.

Luke riu e exerceu mais força: — E você? Você vai se estabelecer aqui?

Jimena franziu a testa e suspirou: — Não tenho certeza. Ainda tenho três anos para pensar sobre isto antes de me formar.

Luke comentou: — Está tudo bem. Venha me encontrar sempre que precisar.

Respirando pesadamente, Jimena se jogou nele e perguntou: — Precisar do quê?

Luke trabalhou com ela e respondeu: — Qualquer coisa.

Eles terminaram sua segunda rodada grudados um no outro.

Ficaram em silêncio por um momento na mesa da sala de conferência. Então, Jimena riu.

Luke comentou: — … Droga. O que você está aprendendo na faculdade?

Jimena respondeu: — Algumas das minhas colegas de quarto alugaram alguns vídeos, e deu uma olhada neles. Como é? Satisfeito, meu pequeno Luke?

Luke rangeu os dentes: — Muito.

De repente, suas mãos nas costas suaves de Jimena pararam.

No momento seguinte, sua expressão mudou e cobriu a boca de Jimena, antes de se inclinar para mais perto dela.

Jimena ficou perdida: — Hã?

Luke colocou os dedos nos seus lábios para indicar a Jimena para ficar quieta, antes de rapidamente ajudá-la a colocar suas roupas.

Vol. 2 Cap. 145 Limpar o “Campo de Batalha”

Jimena não disse nada. Colocou suas roupas e se perguntou se alguém estava vindo.

Se alguém descobrisse os dois brincando por aqui, ela perderia seu estágio e seria provavelmente punida pela escola.

Assim, se vestiu rapidamente.

Luke se virou e colocou a próprias roupas.

Felizmente, estava usando roupas casuais, e em sua jaqueta, calças e sapatos foram colocados em dez segundos.

Então, sussurrou para Jimena, eu estava passando o pó no rosto: — Houve disparos lá embaixo. Acho que algo aconteceu.

Jimena estava prestes a exclamar surpresa em seus braços, mas Luke estava preparado para a reação e cobriu a boca dela.

Luke continuou: — Há um local neste prédio com muita mobília e ninguém por perto agora?

Jimena lambeu a mão de Luke e o último finalmente percebeu que ainda estava cobrindo a boca dela, então a soltou apressadamente.

Jimena olhou para ele e respondeu baixinho: — O vigésimo primeiro andar fica o escritório de uma grande empresa, com duzentos balconistas. Você acha que serve?

Luke assentiu: — Levarei você lá primeiro. Esconda-se lá até eu vir pegar você quando a crise terminar. Não fuja antes de eu retornar.

Jimena assentiu obedientemente.

Luke agarrou uma garrada de água de um armário e deu para ela: — Beba um pouco de água se ficar nervosa, porém, não beba demais para não precisar usar o banheiro.

O rosto corado de Jimena ficou ainda mais vermelho. Ela encarou Luke, implicando que não precisaria usar o banheiro tão cedo.

Luke estava muito mais confortável.

Jimena realmente aprendeu muitas coisas novas na faculdade.

Ele a levou para as escadas de emergência e balançou a cabeça para os salto alto dela.

O barulho dos saltos definitivamente chamariam atenção.

Luke agachou levemente, indicando que ela devia subir em suas costas.

Quando aquele corpo jovem e vigoroso estava inclinado em suas costas, Luke disse em voz baixa: — Não grite. — Em seguida, a carregou escada abaixo.

Jimena quase gritou quando viu as escadas e paredes virarem um borrão.

Fechou os olhos apressadamente e segurou Luke com força.

Ele era tão rápido quanto o vento, nem parecia estar carregando alguém nas costas. Chegou no 21º andar em menos de três minutos.

Entrou pela saída de emergência e encontrou o local escuro.

Os olhos de Luke eram melhores que das pessoas comuns. Na escuridão, descobriu que era realmente um escritório com mesas, computadores, documentos e itens diversos por toda parte. Era realmente um ótimo lugar para se esconder.

Procurar por alguém aqui significaria examinar uma posto de trabalho por vez.

Luke carregou Jimena rapidamente e a desceu num canto antes de dizer: — Lembre-se, não se mova, não faça barulho e espere por mim.

Ele estava prestes a sair quando Jimena o segurou de repente: — Você não esqueceu de nada?

Luke ficou confuso.

Jimena puxou as mãos dele para os peitos dela e falou: — É melhor tomar cuidado se não quiser sentir saudade deles. Não corra nenhum risco!

Luke apertou os seios dela levemente e respondeu: — Juro que tomarei cuidado, só usei metade das camisinhas que trouxe.

Jimena o abraçou e disse: — Vá agora.

Luke assentiu e saiu rapidamente.

Se seus ouvidos não o enganaram, os disparos foram no 30º andar.

Considerando o tamanho do prédio, precisaria de centenas de pessoas para assumir controle total.

O local que Jimena estava escondido era seguro por enquanto. Os criminosos ainda não o haviam ocupado. Ou melhor, não precisavam.

Segundo a recepcionista da entrada do prédio, somente a empresa que Jimena trabalhava estava ativa esta noite; as outras empresas estavam de férias.

A Corporação Nakatomi estava no 30º andar.

Luke não achava que os criminosos teriam que procurar até o 21º andar, pois isso enfraqueceria sua defesa.

Ele não ligou para a polícia de imediato.

A polícia chegaria mais cedo ou mais tarde, então não tinha que chamá-los agora.

Preferia descobrir a situação primeiro, tal como o que os criminosos queriam e quais armas tinham, antes de passar a informação para a inteligência.

Luke franziu a testa quando retornou ao 30º andar.

Seu Nariz Aguçado capturou um criminoso armado ao lado direito da saída de emergência.

Tinha que ser um criminoso. Todas as outras empresas no prédio estavam de férias, e a segurança estava no primeiro andar.

Luke não entrou. Simplesmente respirou fundo com os olhos fechados.

Quando estava vagando pela festa mais cedo, contou o número de participantes por hábito, e havia aproximadamente cinquenta.

Agora havia quase oitenta pessoas dentro, então trinta deles eram criminosos.

Além disso, os criminosos podem ter deixado algumas pessoas no piso inferior para que soubessem quando a polícia chegasse.

Luke também ouviu barulhos no 33º andar em enquanto descia, como se estivessem movendo algo.

Seu palpite era que havia pelo menos quarenta criminosos no prédio.

Pensando por um momento, Luke retornou ao 34º andar.

Após determinar o número de criminosos, Luke sentiu que era melhor limpar o “campo de batalha” dele e Jimena primeiro.

Este caso definitivamente seria grande; seria estranho se o departamento forense perguntasse a Luke por que seu sêmen estava na cena do crime, então decidiu remover as camisinhas usadas que jogou na lata de lixo.

Luke rapidamente voltou ao 34º andar. Porém, sentiu um cheiro familiar.

Isto o deixou atordoado. Esse era… John McClane? Ele estava aqui?

Após pensar por um momento, Luke não foi procurar pelo cara. Afinal, só estava aqui para lidar com um problema pessoal.

Nem mesmo precisou procurar para saber que John estava escondido espiando o escritório em um certo canto na sala de conferência.

Luke tirou a lata de lixo sem fazer barulho.

Muito em breve, retornou sem a lata de lixo; havia apenas um saco plástico em mãos, com duas camisinhas nele.

Luke finalmente ficou aliviado.

No entanto, não havia nada que pudesse fazer sobre a mesa em que ele e Jimena fizeram sexo.

A mesa estava coberta de suor. Se fosse investigada, apenas decidiu dizer que os dois tinham feito sexo aqui.

De repente, ouviu algo.

— Me dê o código. — Era uma voz masculina suave.

— É inútil mesmo se eu der o código. Os dados daqui são sincronizados com os da sede todo dia às sete da manhã — respondeu o senhor japonês.

Vol. 2 Cap. 146 Me Dê o Código, Roubo e Fuga

— Sr. Takagi, não me importo com os dados da sua sede. Só preciso do código — o homem desconhecido disse.

— O que quer, exatamente? — perguntou o senhor chamado Takagi.

— A Corporação Nakatomi fez uma fortuna nos últimos dois anos. Sabemos que há um cofre secreto embaixo da sua torre, com seiscentos e quarenta milhões de dólares em ações ao portador — respondeu o homem.

Luke agora percebeu por que os quarenta criminosos estavam atraídos por este lugar: estavam atrás dos 640 milhões de dólares!

Ações ao portador soavam com um produto sofisticado, mas não havia tantos deles hoje em dia, pois era o melhor meio para os criminosos transferirem dinheiro.

Eles não eram mais liberados na maioria dos países, e as ações ao portador resgatados pelo governo foram destruídos.

O senhor chamado Takagi ficou com raiva: — Que tipo de terroristas são vocês? Vocês só querem dinheiro?

— Sim, Sr. Takagi. Só queremos dinheiro. Não importa como as pessoas nos vejam. Então, diga-me o código — mandou o homem desconhecido.

Takagi ficou em silêncio.

O homem suspirou: — Tudo bem, vê isto? Matarei você no três se não falar.

Luke esticou a cabeça levemente só para descobrir que era um homem branco de meia-idade com um bigode. Tinha a vibe de um vilão e estava apontando uma arma na cabeça de Takagi.

O que eu faço? Luke pensou rapidamente, e logo decidiu: não podia deixar Takagi morrer aqui.

Se este lugar virar uma cena de assassinato, o departamento forense viraria de cabeça para baixo e o segredinho de Luke e Jimena seria exposto.

Não queria que sua vida pessoal fosse exposta ao público.

“Você sabe o que aconteceu na Véspera de Natal? Um detetive fez sexo acima de alguns terroristas e após ter terminado, colocou as calças e matou todos”, certamente não seria um caso que Luke poderia ficar orgulhoso se esse tipo de fofoca espalhasse pela polícia.

Nosso detetive disparou nos terroristas sem calças!

Imaginando como Dustin poderia dizer aos novos detetives sobre o “feito” de Luke no futuro, este rapidamente decidiu agir.

Caminhou suavemente na sala de conferência pela porta do outro lado.

A sala de conferência e o escritório eram separados por uma parede de vidro.

Luke se moveu nas sombras em frente aos criminosos. Colocou as luvas e jogou duas bolas de ferro.

Bam! Bam!

Após dois estalos estranhos, o homem de bigode e o outro segurando a arma ao lado desmaiaram antes de virem alguém.

Luke pegou outra bola do bolso e nocauteou o último criminoso, que estava sentado.

Finalmente, agarrou Takagi e saiu rapidamente.

Não podia matar os criminosos, pelo menos não por enquanto.

O homem de bigode claramente era o líder. Se morresse, não havia como dizer a maneira que os criminosos que mantinham cinquenta pessoas de refém reagiriam. Portanto, Luke tinha que resgatar Takagi e conseguir os detalhes primeiro.

Luke se moveu tão rápido que o Detetive John só viu os dois criminosos desabarem de repente, seguido pelo terceiro, antes de uma sombra saltar e puxar Takagi.

— Que diabos? — John murmurou.

Porém, se recuperou no instante seguinte e se aproximou dos criminosos e pegou as armas deles. Quando estava tirando os sapatos, dois criminosos saíram do elevador com armas.

Chocado, John escapou pela saída de emergência do outro lado carregando as armas e sapatos que pegou.

Luke carregou Takagi até o 23º andar, que atualmente estava passando por uma reforma.

Desceu o senhor e mostrou seu distintivo: — LAPD, Detetive Luke da Divisão de Crimes Graves. O que está acontecendo aqui?

O senhor tentou acalmar seu coração disparado e estômago embrulhado. Se curvou solenemente para Luke: — Obrigado por me salvar, senhor.

Luke balançou a mão: — Sou um policial, é o meu trabalho. Chega de formalidades. O que sabe sobre os assaltantes?

Takagi balançou a cabeça: — Não sei muito. Seu líder parece ser um alemão chamado Hans. Eles estão aqui pelo dinheiro no cofre do subsolo. Você chamou a polícia, Sr. Luke?

Luke balançou a cabeça. Este Takagi parecia não saber muito. Porém, continuou a perguntar: — E quanto aos seus números e armas? São treinados? Quantas pessoas estão sendo feitas de refém? Preciso dessa informação antes de pedir por reforço.

Takagi contou apressadamente o que viu. Isto o fez franzir a testa.

Takagi não estava familiarizado com armas, mas como um empresário, tinha um olhar afiado.

Podia dizer facilmente que estas pessoas não eram pobres, baseado pelas roupas e equipamento.

Também eram bem-organizados, diferente de algumas gangues, e pela maneira de falar, alguns dos intrusos foram claramente bem-educados.

Tudo indicava que eram uma equipe de criminosos profissionais com um objetivo.

Luke franziu a testa: — Eles podem abrir o cofre abaixo do prédio?

Takagi balançou a cabeça: — Eles podem destruir as portas na frente, mas contanto que usem a força, a porta de liga mais interna trancará automaticamente. Não pode ser aberta sem um código.

Luke perguntou: — É por isso que pegaram você?

Takagi assentiu: — Muito provavelmente.

Luke, no entanto, balançou a cabeça: — Acho que seu código pode não ser indispensável para eles, já que o Hans ameaçou te matar agora há pouco.

Takagi também franziu a testa: — A porta de liga é feita com a última tecnologia. Não acho que possa ser destruída.

Vendo que Takagi não tinha mais informações úteis, Luke disse para ele se esconder.

Takagi perguntou: — Você não vai chamar o departamento de polícia?

Luke assentiu: — O sinal está ruim aqui. Preciso encontrar um local diferente para fazer a ligação. Sr. Takagi, fique a salvo.

Luke saiu do 23º andar e retornou ao 30º andar.

Desta vez, o criminoso que vinha protegendo a saída de emergência se foi.

Nesse meio tempo, Luke ouviu disparos do 34º andar.

Somente alguém cuja audição era tão boa quanto a sua poderia ouvir.

Luke ficou atordoado por um momento. Quem estava disparando nos criminosos?

Ele pensou por um momento, subiu a escadaria até o 34º andar. Confirmando que não havia ninguém na porta, Luke a abriu levemente para espiar.

Vol. 2 Cap. 147 Sem Reunião e Ataque da SWAT

A sala de conferência agora estava uma bagunça. A longa mesa que Luke e Jimena usaram estava cravada com buracos de balas. Um criminoso morto estava nela e havia outro corpo não muito longe.

Uau, o John é muito bom! Luke riu internamente.

Seu Olfato Aguçado o informara ser o Detetive John McClane que estava lá dentro.

Então, ouviu o Detetive John falando furiosamente em um walkie-talkie: — Foda-se! Isso mesmo, estou tirando sarro da polícia. Por que não vem me prender? Estou no Plaza Nakatomi. — O homem provavelmente não estava com o celular.

Luke admirou bastante o homem descalço atormentado em um terno desgrenhado.

O Detetive John não era Luke, que tinha um sistema e era muito mais forte que uma pessoa comum.

Ele era apenas um policial comum, porém, teve coragem de enfrentar quinze criminosos.

Mas Luke não achava que era um bom momento para se juntar ao Detetive John.

Primeiro de tudo, a esposa do Detetive John, a gerente chamada Gennero, provavelmente também era uma refém.

Luke aprendera isto pela sua conversa com Jimena mais cedo. Ela disse que Gennero tinha um marido que era detetive em Nova York.

Portanto, se ele se mostrasse agora, não seria obrigado a se juntar com John para salvar a Sra. Gennero?

Segundo, Luke era um oficial de LA e John não era. Se trabalhassem junto, significaria que Luke aprovava as ações de John, e poderia ser responsável pelos erros que este cometesse.

Terceiro, os movimentos de Luke seriam dificultados se ficasse com o Detetive John.

Assim, era melhor ajudar John furtivamente a eliminar os criminosos! Pensando nisto, Luke estava prestes a escapar.

No entanto, John exclamou animado de repente: — Haha. Eles estão aqui, finalmente estão aqui.

Um momento depois, reclamou desapontado: — Sério? Só uma viatura?

Todavia, logo entrou em ação. Luke observou o Detetive John com grande interesse, e aplaudiu sua ingenuidade.

John quebrou a janela e jogou o corpo de um dos assaltantes que matara.

Era impossível os oficiais não o verem.

Com sua audição aguçada, Luke até ouviu o corpo ser esmagado em um carro.

Não havia nenhum carro estacionado na frente do prédio agora há pouco, então o único carro no qual o corpo poderia ter atingido seria a viatura que acabara de chegar.

Disparo intenso surgiu. Luke balançou a cabeça e soube que o departamento de polícia definitivamente agiria.

Desde que sabia o que os criminosos estavam fazendo, não teve pressa.

Além disso, John já havia chamado a atenção da polícia, então Luke também teve que contatar seu chefe.

Ele fez a ligação do terraço do prédio com seu celular.

Um momento depois, Dustin atendeu: — Dustin falando.

Luke falou: — Chefe, é o Luke. Estou no Plaza Nakatomi no distrito central. Há cerca de cinquenta criminosos armados aqui. Eles têm armas pesadas e mais de cinquenta reféns. Uma viatura acabou de chegar e alguém jogou um corpo nela. O que devo fazer, chefe?

Após um breve silêncio, Dustin disse: — Diga-me tudo que sabe sobre os criminosos.

Luke rapidamente explicou tudo e Dustin ficou ansioso: — Tenha cuidado enquanto está aí. Se esconda e aguarde por instruções. — E então desligou.

Luke sabia que Dustin tinha que relatar ao diretor.

Isto estava acontecendo no distrito central, qual não era território de Dustin.

No entanto, Luke estava na cena do crime, o que deu a ele a oportunidade de intervir.

Luke aproveitou a brisa fria do terraço e se sentiu entediado enquanto aguardava pelas instruções de Dustin.

De repente, a porta atrás dele rangeu.

Luke imediatamente grudou na parede e respirou fundo. Sentiu o cheiro de três pessoas, e… C4?

Estes eram verdadeiros profissionais!

Luke sacou silenciosamente sua Glock 23.

Houve passos apressados e a porta abriu quando três pessoas emergiram no terraço.

Estavam com pressa e nada alerta.

Afinal, seus compatriotas estavam caçando o Detetive John, e ele não poderia ter corrido até o terraço.

Com calma, Luke mirou neles sem hesitação.

Pa! Pa! Pa!

Ele estava a dois metros de distância deles e não estavam despreparados. Os atingiu na parte de trás da cabeça como uma criança disparando em balões.

Luke ouviu cuidadosamente para ter certeza que mais ninguém estava vindo antes de examinar o equipamento dos mortos.

Além de C4, havia detonadores, cordas e fios.

Eventualmente, pegou uma UMP e seus pentes. Quanto a C4, jogou casualmente no pátio no fundo do prédio.

Se os criminosos o quisessem, poderiam descer as escadas e pegarem.

Luke estava prestes a descer, porém, naquele momento viu várias viaturas. Vários holofotes foram então focados no prédio.

Ele parou e notou a equipe da SWAT.

Não sabia o que dizer — a equipe tinha só oito soldados. Havia cinquenta criminosos armados no prédio e os oficiais iam invadir com tão poucos números?

Mas não havia nada que ele pudesse fazer.

Alertá-los ao disparar? Os oficiais não eram covardes. Estes apenas se aproximariam ainda mais rápido do prédio para pegar cobertura.

Chamá-los? Não havia tempo.

Se a equipe da SWAT tivesse que esperar um pouco mais, teriam recebido a informação de Dustin.

Todavia, seu comandante era apressado demais, o que deu a Dustin pouco tempo para repassar a informação que acabou de ouvir.

Luke observou impotente enquanto a SWAT entrava no prédio.

Como esperado, disparos misturados com gritos soou um momento depois. Estava claro que a equipe da SWAT foi emboscada.

Luke não sabia o que dizer. Dustin não deu nenhuma instrução. Portanto, não podia fazer nada por mais capaz que fosse, não tinha o poder para comandar oficiais de um distrito diferente.

Até Dustin não esperava que seguissem seus comandantes.

Um momento depois, um carro blindado leve surgiu.

Os olhos de Luke iluminaram. A LAPD era realmente rica se podia se dar ao luxo de tal veículo. A maioria dos criminosos não podia fazer nada com carros blindados.

Entretanto, o que aconteceu no momento seguinte o atordoou.

Com um whoosh, um risco de fogo saiu do segundo andar do prédio.

BOOM!

O carro blindado, que estava subindo os degraus, foi atingido por um RPG.

— Porra! — Luke não pôde deixar de xingar alto.

Vol. 2 Cap. 148 Criminosos Profissionais, John em um Tumulto e Matança Tripla de Luke

Os criminosos eram verdadeiros profissionais. Até carregavam um RPG.

Em menos de cinco segundos, um segundo míssil atingir o carro blindado novamente, explodindo-o em uma bola de fogo gigantesca.

Luke xingou em seu coração. Os criminosos acabaram tendo mais de um RPG.

Naquele momento, Dustin ligou: — Ei, Luke, como está do seu lado?

Luke respondeu: — Chefe, melhor dizer ao comandante o que sabe sobre os criminosos. Uma equipe da SWAT invadiu no momento que chegaram. Vários homens e um carro blindado foram eliminados.

Dustin ficou atordoado por um momento: — O quê?

Luke falou: — Agora há pouco, aquelas pessoas dispararam no carro blindado com RPGs e o mesmo virou uma bola de fogo enorme.

Dustin ofegou: — De onde são os terroristas.

Luke balançou a cabeça: — Não, chefe, estão aqui por dinheiro. Não são terroristas.

Dustin comentou: — Lunáticos sem dinheiro… Tudo bem, vamos ao que interessa. Você está livre para agir, mas deve assegurar a segurança dos reféns, que é a maior prioridade, e depois vem o cofre. Você tem que tentar impedi-los. Não ataque se não achar que pode alcançar estes dois objetivos. Confie em mim, Luke, você estará em sérios problemas se um dos reféns morrerem.

Luke deu de ombros: — Entendido. O limite é que os reféns não morram, certo?

Dustin respondeu: — Isso mesmo. Não conseguimos chegar num entendimento com o departamento de polícia do distrito central sobre o comando. Eles querem que você obedeça a suas instruções, mas o chefe rejeitou isso.

Luke ficou perplexo: — O quê? Tenho certeza de que morrerei muito rápido se eu ouvir eles.

Dustin falou: — Sabemos disso. É por isso que recusamos, independente de qual contribuição faça depende de você agora.

Luke respondeu: — Bem, não será um problema se eu matar todos, certo?

Após um breve silêncio, Dustin disse: — Você deve poupar pelo menos o Hans, ou será difícil de resolver o caso.

Luke concordou: — Okay, isso torne mais fácil para mim agora. Estou desligando, chefe.

Dustin falou: — Cuide-se.

Dustin suspirou em seu escritório: — Aqueles são cinquenta criminosos armados. Você faz parecer que não é grande coisa. — Entretanto, quando lembrou do relatório de Elsa do desempenho de Luke, teve alguma esperança.

Se Luke abatesse todos os criminosos sem deixar nenhum refém ser ferido, seu departamento de polícia reivindicaria todo o crédito.

Embora este fosse um caso no distrito central, Luke por acaso estava lá, então este não estava cruzando uma linha.

Se fosse qualquer outro, Dustin teria dito para se esconder e apenas passar informação.

Nenhum chefe pediria ao seu subordinado para desafiar cinquenta inimigos sozinho — isso era suicídio.

Ele encerrou a ligação e começou a aquecer. Estava prestes a descer, quando houve uma explosão intensa abaixo, que enviou vidro quebrado voando.

Luke esticou a cabeça só para ver que foi do segundo andar, onde os RPGs foram lançados mais cedo.

Detetive John, você é durão! Quantos C4 você usou?

Graças a este sabotador louco, Luke sentiu que não seria difícil de criar um milagre.

Porém, um dilema surgiu.

A polícia e os criminosos começaram as negociações.

Luke colocou seu fone de ouvido e conectou no canal dos criminosos com seu celular falso.

Então, ouviu uma voz familiar: — Seu ratinho, você acha que pode nos assustar? Pegarei você e te jogarei do terraço.

— Hehe! Hans, você não disse que me mataria? Envie mais pessoas! Estou esperando por você! Deixe-me ver… qual é o nome deste cara? Ele é tão alto, mas tem pés de mulher! Nojento! — Essa também era uma voz familiar.

Isto o deixou sem palavras. Bem, estava claro que Hans e o Detetive John estavam em termos ruins.

Luke disse desculpas secretamente para John porque tinha que deixá-lo distrair os criminosos sozinho.

Ele voltou ao 30º andar. Respirando fundo, descobriu que havia poucos criminosos agora. Pelo menos vinte haviam deixado o andar onde os reféns estavam sendo mantidos.

Hans estava provavelmente irritado pelas explosões e zombarias de John, o que o deixou mais determinado a matá-lo.

Luke estava bem confiante no Detetive John, que já deve ter matado mais de um criminoso. Seria difícil para ele morrer.

Um momento depois, ouviu algo mais no fone: — Larry, Carl, a bomba foi armada no terraço?

Luke percebeu de repente que tinha acabado de vir do terraço.

Pensando por um momento, pressionou um botão e falou em voz baixa: — Sim!

— Desça e defenda as portas. O FBI deve estar a caminho. — A pessoa estava preocupada demais para notar algo de errado e continuou a instruir: — Leve alguns reféns para o terraço. Quando os helicópteros policiais se aproximarem para pegá-los, detone a bomba.

Luke respondeu: — Okay.

Isto o chocou bastante.

Hans certamente merecia morrer miseravelmente por planejar usar os civis inocentes no prédio como isca antes de explodi-los.

Todavia, Luke não se arrependeu por não o matar antes, seus lacaios poderiam ficar descontrolados de outro modo, e começariam a matar pessoas aleatoriamente.

Pelo menos, Hans não mataria todos os reféns porque seu objetivo era o dinheiro.

Pensando rápido, voltou ao terraço e se escondeu no parapeito acima da porta.

Um momento depois, o elevador tocou e houve passos de mais de dez pessoas.

Luke respirou fundo e travou nos três alvos.

Um estava na frente, outro atrás e um no meio. Era uma maneira clássica de escoltar reféns.

Luke segurou a familiar Glock 23 na mão direita e uma M1911 que acabara de adquirir na mão esquerda.

Respirou fundo e observou os criminosos na frente e no meio aparecer.

Naquele ponto, o criminoso na liderança percebeu que algo estava errado quando não viu seu compatriota no terraço e chamou: — Carl?

Luke saltou.

Girando no ar, usou a Glock para disparar no criminoso na parte de trás do grupo, que estava prestes a sair da porta.

Um momento depois, travou outro alvo com a M1911.

Bam!

O criminoso no meio levou um tiro na cabeça.

Luke aterrissou com firmeza e balançou o pulso direito.

Pa!

Sua Glock explodiu na cabeça do criminoso na frente.

Houve um silêncio completo por um momento, que foi rapidamente quebrado pelos gritos dos reféns.

Luke guardou a arma e mostrou o distintivo para eles: — LAPD, por favor, fiquem quietos. Vocês conseguirão sair quando os helicópteros chegarem.

Vol. 2 Cap. 149 Uma Véspera de Natal Caótica

Enquanto falava, Luke rapidamente procurou nos corpos dos criminosos. Encontrou três pentes de M1911 e dois para uma UMP.

Também pegou um coldre e um colete tático de um dos criminosos, e amarrou os pentes que acabara de pegar no colete.

Tudo levou menos de um minuto.

Todos ficaram perplexos enquanto observavam o jovem policial, que parecia muito familiarizado com este negócio de saque.

Luke assentiu para eles: — Vocês evacuarão quando o helicóptero policial chegar aqui. Diga-lhes para voltar o mais rápido possível. Trarei o resto dos reféns para o terraço. Entenderam?

Todos os reféns assentiram.

Luke sorriu de repente: — Oh, quase esqueci. Feliz Natal.

Os reféns ficaram sem palavras. Parecemos felizes?

Luke, enquanto isso, entrou no elevador e desceu para o 30º andar.

Todavia, a eletricidade do prédio inteiro acabou naquele momento.

Isto o deixou surpreso. Este era o centro de Los Angeles. Como poderia haver um apagão?

Ele agora estava preso entre o 31º e 30º andar.

Sem palavras, Luke abriu o teto do elevador e saiu.

Rastejou para fora ao abrir rapidamente as portas do elevador para o 31º andar.

Era uma pena que seu plano para distrair o inimigo com o elevador agora não funcionaria.

Havia alguma distância entre o elevador e o salão. Os reféns ficariam seguros se a batalha fosse restrita a esta área.

Pegar as escadas não era a melhor opção, mas era a única escolha que tinha agora.

As luzes de emergência estavam ligadas, porém, eram mais fracas que as luzes normais.

Luke ouviu o Detetive John começar a zombar de novo no fone de ouvido: — Hans, seus homens são fracos demais. Mais dois morreram. Melhor se apressar!

Um momento depois, Hans respondeu friamente: — Oh, é mesmo? Você é tão durão porque pensa que não sei quem você é? Hehe, Detetive John McClane, aqui não é Nova York.

Luke ficou chocado. Como o Hans descobriu a identidade de John? Este claramente aparecera na festa esta noite.

John caiu em silêncio, aparentemente sem palavras.

— Hm, deixe-me adivinhar. Você está me mordendo como um cachorro louco porque tem alguém com quem se importa aqui, certo? — Hans falou sem pressa e graciosamente, como se fosse um ator dizendo suas falas.

Luke franziu a testa e não houve um som de John.

Se Hans descobrisse sobre a esposa, John estaria em sérios problemas!

Murmurando consigo, chegou na saída de emergência do 30º andar. Verificando se não havia ninguém escondido perto, rapidamente entrou.

Estava mais escuro que do lado de fora.

Iluminado pelas luzes de emergência, todos pareciam com fantasmas, e o pânico me seus rostos os fez parecer estar num filme de terror.

Hans continuou a falar: — Hehe, com licença, Detetive John, mas venha aqui, Sra. Holly Gennero, diga oi para o Detetive John.

John estava condenado! Luke suspirou e se escondeu no escuro enquanto localizava os criminosos entre os reféns com Olfato Aguçado.

Bem, os criminosos não estavam exatamente entre os reféns, estavam cercando-os.

Porém… havia apenas sete homens?

Além dos três que escoltaram os reféns até o terraço mais cedo, era para restar apenas dez homens restantes aqui. O que estava acontecendo?

Luke franziu a testa, mas permaneceu relaxado. Desde que havia apenas sete pessoas, ele poderia atirar agora.

Uma vez que os reféns fossem resgatados, não haveria mais nada com que se preocupar e ele poderia eliminar todos os outros criminosos.

Observando as posições dos sete homens, Luke tirou uma bola de ferro e arremessou.

Bang!

Uma das luzes de emergência quebrou, assustando o criminoso que estava próximo dela.

Outro homem perto xingou: — Droga. Está mais escuro agora.

Os criminosos realmente não se importaram. Segundo o plano, estariam recuando logo. Então não precisavam de muita luz.

Logo após o homem comentar, algo explodiu em sua nuca e desmaiou.

Cinco segundos depois, Luke nocauteou o segundo criminosos que não estava muito distante da luz de emergência.

Restavam cinco!

Luke rapidamente avaliou a situação e rejeitou a ideia de atirar.

Para garantir a segurança dos reféns, não poderia dar chance aos criminosos de abrir fogo.

Ele não era um atirador ruim, mas ainda precisava de tempo para se ajustar ao ambiente escuro.

Além disso, sua mão esquerda se tornara menos ágil e precisa desde seu último ferimento. Ela nunca se recuperou totalmente.

Cinco alvos eram demais. Luke não estava confiante.

Assim, tinha que testar a sorte agora! Se abaixando, esgueirou-se rapidamente para o criminosos mais próximo.

Antes de atacar, o criminoso já havia exclamado: — Onde estão o Bill e o George?

Sem hesitação, Luke bateu com força na parte de trás da cabeça do homem, antes de sacar as armas sob os braços do criminoso.

Bang! Bang! Bang! Bang!

Bang! Bang! Bang! Bang!

Os outros quatro criminosos desabaram no chão sem soltar um som.

Todos gritaram. Luke disparou no teto e se revelou ao sair da escuridão. Chutou a cabeça do criminoso ao lado com o pé.

— LAPD! Ouçam-me! Peguem as escadas e vão para o terraço. Um helicóptero vai pegar vocês. Mulheres e crianças primeiro. Não falem para os criminosos não ouvirem. Entenderam? Vamos lá! — Luke vagou pelo salão e pegou as armas dos criminosos enquanto falava.

Os reféns ficaram um pouco atordoados, o que o fez franzir a testa: — Estão esperando o quê?! Não posso proteger tantas pessoas se os criminosos voltarem.

Os reféns voltaram aos sentidos e começaram a se mover.

Graças as mais de dez armas que Luke estava carregando, ninguém ousou atacá-lo. As mulheres saíram primeiro, seguido dos homens. Afinal, não havia crianças aqui.

Logo, chegaram no terraço. Um helicóptero aterrissou em pouco tempo.

Vendo Luke armado até os dentes atrás dos reféns, alguém no helicóptero imediatamente abriu fogo.

Luke estava observando o helicóptero e seu coração saltou quando viu os movimentos do homem. Assim, saltou de volta para a escadaria sem pensar quando balas passaram por seu cabelo.

Ele xingou alto em seu coração. Quem era este idiota?

Os reféns exclamaram de choque. Luke estava com raiva demais para cumprimentar os idiotas no helicóptero. Largou as armas que pegara e correu para os elevadores.

Abriu as portas do segundo elevador. O elevador neste poço ainda estava na parte inferior do prédio.

Envolvendo as mãos com o blazer, agarrou um cabo e desceu.

Vol. 2 Cap. 150 Investida Furiosa de John e Assistência Silenciosa de Luke

Dez segundos depois, Luke aterrissou no fundo do poço do elevador.

Após checar as redondezas com Olfato Aguçado, saiu pelas portas do elevador no segundo andar.

Caminhou silenciosamente ao longo do segundo andar com seu Olfato Aguçado totalmente ativo.

Havia aproximadamente trinta criminosos espalhados pelo primeiro andar, que estavam atirando e recuando ao mesmo tempo. Havia uma pessoa que estava atirando de volta da primeira curva.

Não era ninguém menos que o resoluto Detetive John McClane.

Luke observou a batalha da escada e não o ajudou de imediato.

De repente, sua expressão mudou. Ele desceu novamente para a garagem subterrânea.

Luke avaliou a garagem da cobertura da porta.

As duas vans estavam estacionadas não muito longe e alguém estava carregando algo em um Ford genérico.

Luke apertou os olhos.

Viu que Hans estava perto do Ford, e a mulher com ele parecia ser a esposa de John, Holly Gennero ou algo assim.

Luke não teria a reconhecido se não tivesse visto sua foto na recepção quando chegou.

Hans ia fugir?

Ele pensou por um momento. Era possível que Hans tivesse colocado as mãos nas ações ao portador que valiam 640 milhões?

Luke com certeza não podia deixá-lo fugir.

Por um lado, Hans era o culpado da noite. Por outro, ele estava fugindo com valiosas ações ao portador.

Considerando o entendimento de Luke do sistema, ele ganharia experiência e crédito tremendo por capturar Hans e recuperar as ações.

Os disparos estavam se aproximando do primeiro andar.

Luke sabia que o Detetive John estava atacando os criminosos como louco.

Aproveitou a oportunidade para agir.

Se dobrando ligeiramente, Luke avançou na direção das duas vans. Alguns criminosos já estavam correndo para as vans da outra saída e o Detetive John estava os perseguindo.

Graças a distração do Detetive, Luke conseguiu chegar a dez metros das vans.

Ficou atrás de um pilar e aguardou pelo momento certo.

Quando o tiroteio na saída estava em seu estado mais feroz, Luke apertou o gatilho da UMP enquanto mirava a aproximadamente 1,2 metros do chão e atingido as vans com a rajada.

Da Da! Da Da! Da Da!

Uma linha reta de buracos de balas quase distribuída foi igualmente deixada na van. Gritos e choros explodiram.

Luke não parou. Recarregou a UMP e girou para disparar na outra van.

Da Da! Da Da! Da Da!

As pessoas na segunda van também gritaram.

Seus disparos foram abafados pelo tiroteio dos criminosos que também estavam usando UMPs, então poucas pessoas notaram que algo estava errado.

Os criminosos perderam sua calmaria.

Estavam tão irritados pelo Detetive John que quase vomitaram sangue. Este homem também gostava de provocá-los pelo walkie-talkie. Ele tinha atraído a atenção de todos.

Esse foi o motivo pelo qual não tinham ideia de que outro detetive invisível estava numa sequência de matança no plaza.

Eles involuntariamente pensaram que o Detetive John era o responsável por tudo.

Algumas coisas não pareciam certas, como quando seus companheiros morreram no terraço e no 31º andar ao mesmo tempo. O Detetive John com certeza não se dividiu em dois.

Todavia, os criminosos estavam ansiosos demais para considerar a anormalidade.

Luke, assim, teve sucesso em sair do radar e emboscar os criminosos enquanto recuavam.

Não sentiu nenhum prazer, no entanto — não se deixaria sentir nada enquanto estava em batalha.

Após esvaziar dois pentes, Luke recarregou a arma sem nenhuma hesitação e matou os criminosos que apareceram na saída um por um.

Da Da! Da Da! Da Da!

Os criminosos continuaram gritando e caíram perto da saída enquanto estavam correndo.

Eles ficaram assustados pelos gritos nas vans e não sabiam aonde ir; agora, não precisavam mais pensar nisto, já que estavam mortos.

Um motor foi ligado e houve o guincho dos pneus de borracha no chão quando o Ford disparou, obviamente determinado a fugir.

Luke parou. Escorando contra o pilar, recarregou a arma e disparou nos pneus do Ford.

Embora não fosse a melhor posição para disparar, Luke tinha uma UMP em mãos.

A arma tinha pouco recuo e era bastante preciso, permitindo Luke explodir os pneus com muitos balas.

Ele poderia ter confundido com o carro de outra pessoa? Isso seria impossível.

Era Véspera de Natal, e somente a Corporação Nakatomi tinha uma festa naquela noite; todas as outras empresas que usavam o prédio estavam de férias.

O Ford era o único carro estacionado próximo das vans no estacionamento subterrâneo.

Luke rapidamente mudou de localização e escondeu atrás de outro pilar de cimento, antes de recarregar sem pressa a UMP.

Era seu último pente, mas ele não pensou que teria chance de usá-lo.

Na saída, um homem rugiu: — Hans Gruber!

Luke ergueu a sobrancelha e esticou a cabeça.

Detetive John McClane estava encharcado de sangue, seu terno branco agora estava uma bagunça de cinza, branco e vermelho, e suas calças estavam rasgadas na bainha.

Com o pé envolto num pano, saiu mancando da saída segurando uma UMP. Seus olhos estavam cheios de fúria.

Luke ficou atordoado.

O Detetive John era muito fodão. Ainda não deixaria Hans ir, mesmo quando estava terrivelmente ferido.

Por outro lado, a porta do Ford finalmente abriu e Hans emergiu com uma linda mulher na frente dele.

Não era ninguém menos que Holly Gennero, esposa de John.

Luke rapidamente balançou a cabeça.

Pela conversa que ouviu agora há pouco, Luke sabia que John McClane provavelmente era o homem que poderia ser lisonjeado, mas não ameaçado.

Quanto mais o amassasse, mais feroz sua retaliação seria.

Pense que sua mira só vale 80 pontos — se alguém usasse sua esposa ou filha o ameaçasse, se tornaria 100 pontos, ou até 120 pontos, permitindo-o explodir a cabeça de qualquer um.

Agora há pouco, o Detetive John mencionou no walkie-talkie que havia matado seis criminosos.

Tinha explodido os homens com os RPGs no segundo andar com a C4.

Também havia dois criminosos no escritório do CEO no último andar, que foram todos esburacados com balas.

Luke finalmente relaxou.

Levou um tempo para o Olfato Aguçado investigar totalmente um ambiente, e Luke finalmente teve um entendimento da garagem subterrânea.

Não havia mais criminosos atrás dele; todos estavam agrupados em volta das duas saídas.

Hans apontou a arma na cabeça de Holly e disse: — Largue a arma e levante as mãos, Detetive McClane.

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