Vol. 2 Cap. 151 Um Profissional em Roubar Crédito

John sorriu miseravelmente, incapaz de se acalmar. Abaixou lentamente sua UMP e jogou para o lado.

Hans sorriu: — Isso mesmo. É melhor você morrer. Seu filho da puta, você matou vários dos meus homens. Agora, vá para o inferno… ugh!

Bang!

De repente, algo voou pelas costas e atingiu Hans na nuca.

Hans desabou e desmaiou.

John ficou atordoado. Parecia com uma bola de beisebol?

Olhou um pouco atordoado para Hans, que estava inconsciente.

Uma Beretta 92F estava nas suas costas, bem ao seu alcance quando levantara as mãos. Este devia ser seu movimento final.

Luke sorriu e saiu de trás do pilar de cimento: — É tão legal ver que você está bem, Detetive John.

John ficou surpreso: — Você…

O que faz você pensar que estou bem? Estou todo ferido aqui — não estou nada bem!

Luke estendeu as mãos e falou: — Me perdoe, mas o Hans não pode morrer. A LAPD precisa dele vivo para o interrogatório, então tive que nocauteá-lo.

De repente, levantou a mão e disparou com sua M1911.

No Ford, a cabeça de um homem negro caiu do volante e uma M1911 deslizou da sua mão.

Olhando para McClane, que ainda estava atordoado, Luke não pôde deixar de lembrá-los: — Você deveria estancar suas feridas. Parece doer muito.

A expressão de John imediatamente mudou.

Ele permanecera de pé este tempo todo pela determinação pura.

Agora que Hans estava inconsciente e não havia mais criminosos, John não conseguiu mais aguentar a dor excruciante e imediatamente caiu.

Apoiando John, Luke o levou para descansar atrás de um pilar de cimento um pouco distante, para que não levasse um tiro de uns criminosos que ainda poderia estar vivo na van. Holly o seguiu. O casal finalmente parou de brigar.

Luke ligou para Dustin: — Chefe, está feito.

Dustin perguntou: — O quê?

Luke explicou: — Hans Gruber, o líder dos criminosos, foi pego. Os reféns estão no terraço esperando pelo helicóptero. Não fiz uma contagem, mas aproximadamente trinta criminosos foram mortos ou feridos.

Dustin ofegou. Não havia passado mais de uma hora desde que falou com Luke e tudo estava terminado?

Não pôde deixar de perguntar de novo: — Tem certeza?

Luke pensou por um momento e respondeu: — Diga as forças especiais para virem pela garagem subterrânea. Tenho o lugar sob controle. Todavia, pode haver mais criminosos escondidos no primeiro andar. Ah, a propósito, parecem estar carregando muita C4.

Dustin concordou imediatamente.

Luke pensou por um momento e avisou: — No entanto, há um pequeno problema.

Dustin ficou ansioso: — Algum refém foi morto?

Luke explicou: — Não que eu saiba. Porém, mais de dez criminosos foram mortos por um Detetive John McClane de Nova York. Ele também contribuiu muito na prisão do Hans.

Dustin sentiu sua cabeça doer: — O quê? Por que ele está aí?

Luke respondeu: — Porque sua esposa é uma gerente sênior da Corporação Nakatomi, e ele está aqui de férias para visitá-la.

— Porra! — Dustin não pôde deixar de xingar.

Desde que era o caso, o crédito por este incidente teria que ser dividido.

Vendo quão miserável o Detetive John estava o fez se sentir culpado por usá-lo como distração.

Tudo acabou bem e ele também ajudou a salvar a esposa de John. Entretanto, a contribuição dele não podia ser ignorada.

Além disso, se John não estivesse por perto, Luke seria perseguido pelo seu departamento e o do distrito central. Agora, se os dois departamentos quisessem lutar por crédito, teriam que discutir com a NYPD primeiro.

Era sempre mais fácil para as pessoas do mesmo lado chegaram num consenso quando tinham um inimigo em comum.

Além disso, Luke não estava interessado em nenhum tipo de recompensa. O que desejava era a experiência e crédito que o sistema deu.

Dustin se moveu muito rápido.

Dez minutos depois, um bando de policiais invadiu a garagem subterrânea.

Luke ficou bastante conformado ao saber que o comandante desta operação havia despachado uma tropa que era maior que um esquadrão de oito.

Ele largou todas as armas voluntariamente, exceto a pistola que já tinha.

Os recém-chegados não o mandaram deitar no chão como fariam com um suspeito. O chefe deles perguntou: — Luke Coulson?

Luke mostrou seu distintivo, que estava pendurado em volta de seu pescoço. O chefe olhou para ele e o saudou: — Obrigado por sua contribuição nesta operação.

— De nada — Luke assentiu com um sorriso. Estava de bom humor.

Ele assentiu para as duas pessoas ao lado: — Este é o Detetive John McClane da NYPD. Melhor levá-lo o mais rápido possível ao hospital. Ao lado está sua esposa, Sra. Holly.

O chefe das forças especiais simplesmente assentiu.

Luke deu um tapa no Ford ao lado e disse: — Além disso, este carro vale seiscentos e quarenta milhões. Melhor protegê-lo bem.

O chefe ficou atordoado: — O quê?

Luke explicou: — Aqueles criminosos estavam aqui pelas ações ao portador. Eles saquearam o cofre da Corporação Nakatomi e colocaram as ações válidas em seiscentos e quarenta milhões de dólares neste carro. Não os perca, ou nenhum de nós poderá suportar as consequências.

O chefe estava ciente de quais eram as consequências.

Os criminosos conseguiram roubar as ações parcialmente porque tinham organizado planos meticulosos e por causa da negligência da Corporação Nakatomi.

No entanto, se as ações fossem perdidas novamente sob a supervisão da polícia, várias pessoas na LAPD perderiam seu emprego.

O chefe das forças especiais apressadamente fez alguns dos subordinados protegerem o Ford.

Luke lembrou de repente que havia deixado para trás duas pessoas: — Preciso subir. Duas pessoas importantes estão escondidas no andar superior.

O chefe franziu a testa: — Posso pedir aos nossos homens para pegá-los.

Luke falou: — Um deles está no vigésimo primeiro andar e o outro no vigésimo terceiro. Avisei especialmente a eles para não saírem até eu ir pegá-los.

O chefe pensou por um momento e então fez dois subordinados irem com Luke.

Um tempo depois, retornou com Takagi e Jimena. O chefe não pôde deixar de perguntar: — Quem são eles?

Ele ficou bastante curioso quanto ao porquê este jovem detetive incrível havia escondido estas duas pessoas.

Luke respondeu: — Este é o Sr. Takagi, chefe da Corporação Nakatomi que foi infelizmente roubada. Esta é a Jimena, minha namorada. Ela atualmente é uma estagiária na Corporação Nakatomi.

O chefe das forças especiais perguntou com suspeita: — Então, você estava aqui para passar a Véspera de Natal com sua namorada?

Luke assentiu com naturalidade: — É claro. Por que viria aqui para abater criminosos quando sou de um departamento diferente?

O chefe das forças especiais ficou sem palavras.

Luke perguntou: — Posso ir agora?

Vol. 2 Cap. 152 O Lembrete do Vice-diretor

O chefe das forças especiais balançou a cabeça: — Receio não poder. O vice-diretor quer ver você.

— Hã? — Luke ficou surpreso.

O vice-diretor também era conhecido como subcomissário.

Havia apenas duas pessoas acima do subcomissário, o subchefe e o chefe de polícia.

Mas estas duas posições superiores eram apenas responsáveis por questões administrativas ao invés dos casos em si.

O subchefe sempre foi o comandante no topo quando se tratava de casos reais e, além disso, só se envolvia em grandes casos.

Luke levou Takagi e Jimena ao outro lado da garagem e dirigiu seu Ford.

Ele foi parado na saída. Após mostrar o distintivo, ele e o carro foram examinados, recebeu permissão para passar após vários minutos.

Não queria pegar o ônibus para trabalhar amanhã, então teve que sair de carro.

Dirigindo seu Ford para onde foi lhe dito que o vice-diretor estaria, Luke saiu e perguntou ao policial negro: — Você pode me dizer onde o Vice-diretor Robinson está?

Atordoado por um momento, o homem olhou estranhamente: — Luke Coulson?

Ele respondeu: — Sou eu.

O policial então disse: — Sou Bauer. Venha comigo.

Luke o seguiu até os fundos de uma van de comando, onde viu um homem branco entre quarenta e cinquenta anos.

Bauer falou: — Chefe, Luke está aqui.

O homem branco estendeu a mão para Luke com deleite: — Prazer em conhecê-lo, Detetive Luke Coulson. Sou Duane Robinson. Estou muito orgulhoso do que você fez. Você é um oficial notável do Departamento de Polícia de Los Angeles. Eu vou…

Luke o interrompeu estranhamente: — Vice-diretor Robinson, por favor, permita-me introduzir a você. Este é o Sr. Takagi, chefe da Corporação Nakatomi.

Atordoado por um momento, Robinson estendeu a mão: — Prazer em conhecê-lo, Sr. Takagi.

Ele sabia que foi a Corporação Nakatomi foi atacado naquela noite. Assim, disse apressadamente: — Definitivamente cuidarei do caso, por favor, fique tranquilo.

Takagi, todavia, balançou a cabeça: — Já está claro o que aconteceu esta noite.

Robinson ficou surpreso: — Bem…

Takagi se curvou para Luke novamente: — Obrigado por me salvar. Se for possível, espero recebê-lo em minha casa amanhã.

Luke revirou os olhos e sorriu: — Sr. Takagi, tenho certeza de que você estará ocupado pelos próximos dias. Por que não me dá seu contato e conversaremos mais tarde?

Quando falou, olhou para o Plaza Nakatomi.

Para ser honesto, o Detetive John havia causado mais dano ao prédio com as C4 no segundo andar que os terroristas.

Levaria um tempo para a Corporação Nakatomi consertar o prédio.

Takagi pensou por um momento e concordou. Assim, entregou a Luke seu cartão com as duas mãos.

Luke também aceitou com as duas mãos. Viu que era um cartão pessoal que não tinha nada além do número pessoal e nome.

No entanto, a maioria dos empregados da Corporação Nakatomi não conhecia este número.

Luke agradeceu com um sorriso e o observou conversar com Robinson. Logo, uma limousine veio pegar o Sr. Takagi.

Ele então falou para Robinson novamente: — Chefe, minha namorada ficou amedrontada por tudo que aconteceu. Posso levá-la para casa primeiro?

Robinson imediatamente entendeu o significado: — Está tudo bem. Você estará livre para ir em um instante. Porém, precisa relatar a sede amanhã de manhã.

Fazendo um gesto sutil, levou Luke para um canto: — Luke, foi a LAPD que trabalhou inteiramente neste caso, entendeu?

Luke ficou intrigado: — Mas e quanto ao Detetive John McClane?

Robinson não considerou grande coisa: — Isso é entre nós e a NYPD, mas o FBI não é parte disto, tudo bem?

Luke ficou surpreso: — FBI? Onde eles estavam?

Robinson zombou: — No helicóptero.

Isto o fez xingar, dando um choque a Robinson.

Assim, ele explicou com raiva: — Quando levei os reféns para o terraço, a pessoa no helicóptero atirou e quase me matou. Aqueles agentes do FBI não são cuidadosos ou profissionais.

Robinson ficou encantado.

Após experienciar algo assim, Luke não diria nada bom sobre o FBI.

Robinson deu um tapinha no ombro dele satisfeito: — Isso é tudo. Tenha uma boa noite de descanso com sua namorada. — Seu tempo ficou um pouco astuto.

Luke riu: — Sim, senhor!

Robinson riu e o liberou.

Luke saudou e levou Jimena para o seu carro.

Eles não voltaram ao dormitório de Jimena, onde sua colega de quarto os ouviria se fizessem algum barulho, sem falar que só tinha um banheiro coletivo.

Portanto, decidiu ir a um hotel.

Desde que não tinha usado muito do dinheiro de Sergei, simplesmente foi ao Beverly Hills Hotel e alugou uma suíte de luxo por 800 dólares a noite.

Eles sorriram entre si. Juntos, “visitaram” o banheiro, a janela de vidro, mesa, sofá e a cama extremamente confortável.

Na manhã seguinte, Luke foi acordado pelo celular.

Ele atendeu e ouviu a voz de Dustin: — Onde você está? Selina disse que você não está em casa?

Luke respondeu: — Sai com minha namorada noite passada.

Parando por um momento, Dustin falou impotente: — Você sabe que horas são? A sede acabou de ligar. Preciso levar você lá para a investigação do caso da noite passada.

Luke bocejou: — Hã? Que horas são?

Dustin respondeu: — Falta dez para as nove. Quanto tempo mais planeja dormir?

Luke não podia demorar mais: — Tudo bem. Estarei no departamento em trinta minutos.

Dustin apressou: — Você só tem vinte. — Então desligou.

Luke bufou. Você estava agindo tão legal ontem quando pediu por minha ajuda, mas está em um tom totalmente diferente agora que não sou mais necessário.

Por outro lado, Jimena ainda estava dormindo.

Luke a chamou, só para descobrir que não conseguia acordá-la. Só podia lavar o rosto e escovar os dentes primeiro.

Após terminar, deixou mil dólares e uma nota na mesa de cabeceira embaixo do celular de Jimena. Então saiu do quarto de bom humor.

Disse a recepcionista que não eram para bater na porta até de tarde, antes de finalmente dirigir para o trabalho.

O que aconteceu depois foi bem entediante. Dustin o levou ao Park Center, que era a sede da LAPD.

Duane Robinson, cujo conhecera noite passada, também estava lá, e até deu um aperto de mão com um sorriso. Todavia, o vice-diretor hoje parecia muito mais reservado.

Vol. 2 Cap. 153 Loucura na Competição pelo Crédito

Luke não se preocupou. Nunca levou a sério a camaradagem dos figurões, já que era um comportamento rotineiro para eles na maioria do tempo e não eram seus verdadeiros sentimentos.

O interrogatório que se seguiu, no entanto, foi bem interessante. Ele foi questionado por duas partes, o FBI e a LAPD.

O interessante foi que o FBI tentou provar que Luke não teve um papel importante, enquanto as perguntas da LAPD aumentavam sua contribuição.

Por exemplo, as pessoas do FBI perguntariam: — Por que você deixou os reféns desesperados até nossos homens os salvarem, ao invés de protegê-los até saírem em segurança?

Então, LAPD imediatamente perguntaria: — Após escoltar os reféns até o terraço, o que forçou você a deixá-los e retornar aos andares inferiores para eliminar os criminosos, em última análise, garantindo a segurança dos reféns?

Na maioria do tempo, Luke simplesmente aproveitou o show que era, realmente, uma briga disfarçada de inquérito.

Quando recebia uma pergunta, ele responderia em apoio da LAPD.

O FBI não contribuíra em nada no caso noite passada e quase atingiu Luke.

Agora que pensou sobre isto, o FBI pode até ter ajudado muito os criminosos indiretamente.

Simplesmente disse a verdade sobre ele e o Detetive John acabarem com os últimos vinte criminosos juntos, o que fazia mais sentido.

Falou bem do Detetive John porque o último havia explodido o segundo andar do prédio noite passada, o que exigiria muita grana para consertar.

Assim, John seria definitivamente punido se sua contribuição ao caso fosse muito amena.

Afinal, ele era um oficial de Nova York, e não tinha o poder de aplicar a lei em Los Angeles.

Luke não tinha certeza se a Corporação Nakatomi apreciaria o que John fez. Não seria terrível se o John tivesse que pagar pelos danos que causou?

A esposa dele fez muito dinheiro, então provavelmente poderia pagar, mas contanto que pudesse justificar suas ações, não precisaria pagar um centavo.

E através disto tudo, o FBI ainda não teve nenhuma parte.

O Detetive John era do Departamento de Polícia de Nova York, não do FBI.

Luke ficou impaciente enquanto os agentes do FBI o bombardeavam com perguntas de novo.

Um deles até perguntou de novo: — Como você matou aqueles criminosos? Pode nos dizer mais uma vez?

Luke bateu na mesa e respondeu: — Eu já contei duas vezes. Não questione minhas habilidades.

O agente insistiu: — Só estamos tentando confirmar…

Luke balançou a mão: — Se tem liberação, leia seus arquivos confidenciais sobre mim. No último setembro, trabalhei com a equipe do FBI em Shackelford no Texas e matei treze bandidos de uma gangue mexicana armados, que foi verificado pelo próprio FBI. Além disso, matei dezenove e feri doze criminosos armados em uma avenida entre o Queens e Nassau mês passado. Você pode constatar o caso no Departamento de Polícia de Nova York. Agora, ainda dúvida das minhas capacidades?

O agente do FBI ficou atordoado.

Se o que Luke disse era verdade, abater os criminosos no Plaza Nakatomi não teria sido impossível. Afinal, o Detetive John havia ajudado.

Segundo Luke, John matou doze pessoas, então Luke matou um pouco mais de trinta, o que era similar ao número de criminosos que matou no tiroteio em Nova York.

Considerando que havia um precedente, era impossível para o FBI argumentar que Luke era incapaz de fazer o que fez.

Os dois exemplos que ele deu foram confirmados pelo FBI e a NYPD, um terceiro e não podia ser descreditado.

Após o contraponto de Luke, os agentes do FBI finalmente desistiram.

Um dos agentes saiu da sala e falou com seu chefe e os agentes do FBI perderam interesse em questionar Luke após isso.

Eles finalmente puxaram o arquivo de Luke do sistema do FBI e continha todos os detalhes.

Este jovem oficial só tinha dezoito anos, mas já havia resolvido vários casos grandes e perigosos em meio ano de trabalho como um policial.

Foi estimado que ele matou ou feriu aproximadamente cem criminosos em meio ano.

Além disso, quase todos estes criminosos se moviam em grupos quando Luke os eliminou.

Até um esquadrão de dez pessoas do FBI mal conseguiriam conquistar o mesmo feito, sem falar um só detetive.

Luke era capaz e não tinha uma classificação muito alta. Não tinha medo do FBI.

Portanto, eles só podiam desistir da ideia de coagir Luke e conversar com o chefe da LAPD na esperança de ganhar algo do caso da noite passada.

Luke e John mataram a maioria dos criminosos antes dos agentes do FBI chegarem, mas seria constrangedor demais se estes relatassem que não fizeram nada além de retirar os reféns do local.

Luke estava livre para ir após isso.

Ele estava aqui não porque era importante, era porque podia ser usado contra o FBI.

O Vice-diretor Duane, por exemplo, estava furioso pelo FBI roubar o comando durante a operação e queria se vingar deles.

No entanto, Luke aprendeu por acidente que foi esta mesma pessoa que instruiu os oito membros da SWAT e o carro blindado para entrar no prédio antes fazerem algum reconhecimento.

Isto o fez se sentir sortudo pelo homem não ser seu chefe, e por não estar encarregado das operações de campo o tempo todo devido a sua alta posição; caso contrário, vários dos membros da SWAT morreriam por causa do vice-diretor.

Era 5 da tarde quando Luke saiu do Park Center.

Ele recebera uma ligação de Selina mais cedo naquela manhã. Disse a ela o que aconteceu noite passada e a mesma reclamou que não tinha ligado para ela quando algo tão grande aconteceu.

Ela estava assistindo novela ao invés de ver o jornal noite passada, então não soube do tiroteio no Plaza Nakatomi.

Jimena também ligou e disse que ainda estava aguardando na fila do departamento de polícia para dar sua declaração, e que não havia ninguém dizendo quando poderia ir embora.

Luke perguntou se precisava de ajuda, mas ela recusou.

Todos na fila eram empregados da Corporação Nakatomi; ela chamaria atenção demais se uma estagiária furasse a fila.

Eles tiveram que cancelar seus planos para aquela noite. Jimena disse para não esperar por ela, pois um colega de trabalho a enviaria para casa.

Dustin havia levado Luke ao Park Center naquela manhã, então o último teve que pegar um táxi para voltar ao departamento antes de dirigir em seu próprio carro para casa.

Vol. 2 Cap. 154 Acalmando Selina

Luke se sentiu um pouco relaxado quando viu Selina vendo TV toda preguiçosa no sofá.

Vendo quão confortável sua vida era o fez sentir que sua própria vida era tão confortável quanto, isso foi o que Luke pensou em seu coração.

Selina, por outro lado, olhou para ele e não disse nada.

Luke a cumprimentou e foi procurar por comida na geladeira. Um momento depois, exclamou: — Selina, onde está o bife? A galinha assada e o bolo?

Luke tinha todos os motivos para ficar chocado porque toda a comida foi preparada para duas pessoas. Porém, tudo sumiu?

Cheio de suspeita, Luke foi até Selina e a observou cuidadosamente por um momento.

Por fim, não conseguiu aguentar mais e levantou a camisa acima do estômago dela.

Selina gritou com raiva: — O que está fazendo, canalha?

Luke olhou sem palavras para a barriga inchada: — Você não vai me dizer que ficou grávida de três meses após uma noite, certo?

Selina afastou o olhar envergonhada: — Você disse que não ia voltar, então pensei que não precisava deixar comida para você.

Luke segurou a cabeça: — Você não fica cheia?

Selina respondeu com naturalidade: — É por isso que não quero me mover agora.

Luke ficou sem palavras: — Tudo bem, espere aqui.

Pegando a carteira, foi num supermercado chinês e comprou algumas coisas.

Após voltar, cozinhou uma panela de sopa na cozinha e colocou num copo: — Beba isto.

Selina não mostrou intenção de se mover. Sem outra escolha, ele só podia segurar a cabeça dela e dar a sopa.

No momento que provou a sopa, se animou: — Uau, é delicioso. Doce e azedo. O que tem nisto?

Luke respondeu: — É feito de espinheiro, myrica rubra e açúcar. Pode ajudar com a digestão.

Selina pediu: — Me dá outro copo.

Luke respondeu: — Tem mais um copo na cozinha. Beba em uma hora.

Ela ficou imediatamente desapontada: — Por que você não faz mais?

Luke ficou com raiva: — Para você comer mais uma vez quando digerir tudo no seu estômago?

Selina riu: — É só porque você saiu para curtir com a Jimena. Eu estava entediada demais para fazer algo além de comer.

Luke disse: — Só curti uma vez por volta de meio ano atrás. Se eu fosse outra pessoa, as pessoas pensariam que sou gay.

Selina bufou: — Você não está se esforçando o bastante. Você vai para casa depois do trabalho todo dia. Nunca vi você dar em cima de uma garota.

Luke respondeu: — Vou para casa depois do trabalho porque tenho que cozinhar para você. Está reclamando disso?

Quando falou, estendeu a mão e colocou a palma na barriga dela, antes de começar a esfregar lentamente na direção horária.

Ele não estava usando muita força; Selina respirou fundo, se sentindo bem confortável: — O que está fazendo?

Luke respondeu: — Preste atenção no que estou fazendo e quanta força estou usando. Esfregue na direção horária deste jeito; ajudará com sua digestão, sua porquinha. — E então parou.

Selina permaneceu deitada no sofá: — Por que não faz isto por mim? Não sinto vontade de se mover. —

Luke retrucou: — Você não sente vontade de se mover porque está cheia demais. — Balançou as mãos e fez comida para si na cozinha.

Desde que Selina devorou seu jantar, teve que fazer mais comida.

Felizmente, havia comprado muitos ingredientes alguns dias atrás no feriado. Havia muito bife e galinha marinada.

Rapidamente fritou um bife e fez um sanduíche, que então aproveitou com um copo de leite.

Selina não roubou sua comida desta vez. Parecia que estava realmente cheia.

Ela deitou no sofá e esfregou sua barriga levemente inchada com a mão direita enquanto trocava de canal com o controle remoto na esquerda.

Ela então mudou para um canal de notícia que estava cobrindo o incidente da noite passada no Plaza Nakatomi.

O âncora estava falando muito animado. Muito em breve, macas coberto por um pano branco apareceram na câmera.

Um dos âncoras falou: — Até onde sabemos, a polícia e uma equipe de assaltantes estavam trocando um tiroteio feroz no Plaza Nakatomi noite passada. A polícia matou trinta e sete assaltantes e feriu sete. Três policiais foram mortos e sete foram feridos. Um dos reféns foi morto.

Luke fez alguns cálculos.

Dois policiais estavam no carro blindado, e tinha os oito membros da SWAT que invadiram o prédio. Portanto, as perdas eram do lado da polícia?

Luke não queria ver muitas baixas no lado da LAPD, particularmente não quando foram causados pelo comando idiota de alguém.

Selina animou e o chamou: — Querido — com uma voz doce.

Luke sabia que ela queria algo: — Apenas me diga o que quer.

Selina perguntou: — Quantas pessoas você matou?

Luke contou por um tempo, mas balançou a cabeça: — Não tenho certeza. Sei que matei onze e feri quatro, mas não sei quantos matei.

Selina achou estranho: — Você não sabe? — Ela sabia que Luke tinha uma boa visão e audição.

Luke deu de ombros: — Disparei em duas vans com uma UMP. Não sei quantos ladrões estavam nelas. Provavelmente mais de vinte, eu acho.

Selina ficou animada: — Você pode fazer isso? Vou tentar da próxima vez.

Luke revirou os olhos: — Não poderia ter feito isto sem o John McClane. Eles não teriam recuado até as vans se soubessem que estavam lidando com mais de um oponente.

Selina ponderou profundamente: — Oh, entendo. Então, devemos nos esconder durante uma missão, então saltar no final e reivindicar o crédito.

Luke pensou por um momento e assentiu: — Isso mesmo. Você será provavelmente morta se avançar de frente.

Naquele momento, o âncora continuou: — Estes ladrões fingiram ser terroristas e exigiram que o governo americano liberasse sete membros da Nova Frente Provo na Irlanda do Norte, cinco líderes que estavam no Canada da Liberte de Quebec e nove membros do Movimento Aurora Asiática no Siri Lanka. No entanto, isto logo foi descoberto como um chamariz. O Movimento Aurora Asiática nem existia, e foi inventado por um jornal de terceira. O verdadeiro objetivo dos ladrões eram as ações ao portador que valem seiscentos e quarenta milhões no cofre da Corporação Nakatomi.

Selina ficou boquiaberta: — Uau, isso é muito dinheiro.

De repente, mudou o olhar para ele: — Isso significa que você vai ganhar outra recompensa em dinheiro?

Luke assentiu: — Provavelmente, depende da Corporação Nakatomi. E mesmo que a corporação não queira me dar, nosso departamento deve me dar algo, certo?

Vol. 2 Cap. 155 Pequeno Presente de Takagi

Luke realmente não esperava uma recompensa de Takagi, mesmo que o último tivesse dado seu cartão e o chamado de salvador.

Ele sabia muito bem como os japoneses eram.

As pessoas de seu país eram modestas, confiáveis, educados, respeitosos e davam grande importância a hierarquia social.

No entanto, também tinham o potencial para derrubar qualquer coisa que estivesse acima deles, e podem ficar furiosos e virarem bestas sedentas que não ligavam para nenhum tipo de código de conduta.

Também registraram seus atos e passaram como contos através das gerações.

Eles eram um povo altamente complicado e controverso.

Assim, Luke não esperava muito de Takagi. Embora o homem tenha se curvado para ele, pode ter sido somente um ato de educação e não necessariamente significa que realmente pensava bem de Luke.

De repente, Takagi apareceu na câmera: — Vamos transferir as ações e atualizar os meios de segurança do nosso cofre. Gostaria de apontar, no entanto, que o sistema de energia em Los Angeles é terrível. O apagão no distrito central foi o motivo pelo qual os assaltantes conseguiram superar o meio de proteção eletromagnético final do cofre. Estaremos processando nosso fornecedor de energia.

Luke e Selina se entreolharam perplexos.

Após um longo tempo, Luke finalmente falou: — Então foi assim que os assaltantes abriram o cofre. Estava me perguntando como conseguiram abrir sem ter o código do Takagi.

Ele também sabia que foi ideia do FBI de cortar a energia, já que era muito difícil para pessoas normais que não sabiam onde o centro de energia ficava fazer isso.

Somente o FBI ou a polícia poderia forçar o fornecedor de energia desligar a coisa toda.

Após Luke dizer a ela o que o FBI fez, Selina riu alto: — Eles terão que pagar os danos?

Luke deu de ombros: — O Departamento de Polícia de Los Angeles tem a mim, e o McClane tem sua esposa, então quem a Corporação Nakatomi pode culpar neste caso além do FBI, que mal contribuiu em algo?

Ele sabia o motivo do FBI ter sido pouco amigável com ele.

Eles cometeram inúmeros erros e não ajudaram em nada. Era até possível que aquele que estava encarregado do caso fosse rebaixado.

Luke ficaria feliz em ver isso acontecer.

Os subordinados idiotas do homem dispararam uma rajada nele do helicóptero, e Luke teria sido morto se não tivesse reagido rápido.

Já era bom não ter pedido umas desculpas ou compensação do FBI.

Luke conversou com Selina por um tempo antes de irem tomar um banho e irem para cama.

No dia seguinte, Catherine ligou para Luke que estavam indo para Los Angeles no dia seguinte.

Ele ficou feliz sobre a visita de sua família. Prometeu que pagaria pela acomodação e passagens de avião.

Selina também ficou animada.

Robert também era como família para ela, pois começou seu trabalho sob seu comando.

Selina se voluntariou a pegar a família de Luke no aeroporto e procurar por um hotel para eles.

Isto facilitou as coisas para Luke, já que Selina estava disposta a ajudar.

Eles tiveram que estar em dever em alguns dias, então poderiam se revezar na companhia da família de Luke.

Enquanto fazia planos para o feriado, seu celular tocou e era uma ligação de Dustin: — O que você fez para o Takagi? Ele disse que vai te dar um milhão de dólares como recompensa pessoal.

Luke foi pego de surpresa: — O quê?

Dustin sorriu: — Isso mesmo, uma recompensa pessoal dele, não da Corporação Nakatomi. Você vai ser um milionário, Luke.

Luke franziu a testa. Não gostou de como isso soou.

Pensando por um momento, perguntou: — O que nosso departamento ganhará?

Dustin respondeu: — A Corporação Nakatomi está disposta a doar quinhentos mil ao nosso departamento para atualizar nosso equipamento, tipo os walkie-talkies para os oficiais.

Luke ficou sem palavras. A Corporação Nakatomi estava zombando da polícia? O Detetive John deixara a polícia saber o que estava acontecendo ao atirar o corpo de um dos assaltantes pela janela ao invés de contactá-los pelo walkie-talkie.

Antes disso, o operador tratou a ligação de John por ajuda no canal de emergência do walkie-talkie como uma pegadinha e ignorou.

Se não tivesse sido por Luke e John, muitos reféns teriam morrido, e muitas pessoas na LAPD teriam sido punidas por isto, incluindo o operador.

É claro, os operadores de emergência americano eram infames por serem pouco confiáveis.

Isso provavelmente foi porque muitas pessoas ligavam para o 911 como pegadinha, inevitavelmente levando os operadores a tratarem ligações de emergência real como uma brincadeira.

Após um breve silêncio, Luke perguntou: — Chefe, qual é a sua sugestão?

Dustin coçou a cabeça.

Dinheiro importava mais que tudo nos Estados Unidos. Ele poderia dizer a Luke para recusar?

Porém, se Luke aceitasse, seria como um tapa na honra do Departamento de Polícia de Los Angeles.

Portanto, sugeriu: — Se possível, pode manter a questão da recompensa pessoal do Sr. Takagi entre vocês dois?

Luke pensou por um momento e respondeu: — Tudo bem, chefe, vou tentar.

Ele encontrou o cartão que Takagi lhe dera e fez uma ligação.

Um momento depois, um homem atendeu: — Aqui é o Takagi. Quem é?

Luke respondeu: — Luke Coulson, o detetive. Você lembra de mim, certo?

A voz do Takagi imediatamente ficou calorosa: — É claro, Sr. Luke. Eu ia contatar você.

Luke riu: — Sr. Takagi, é um prazer falar com você novamente. Meu colega me disse que quer me dar uma recompensa pessoal, é verdade?

Takagi respondeu solenemente: — Sim. Esta é apenas uma pequena quantidade de dinheiro. Você deve aceitar.

Luke ficou perplexo. Sabia que era inapropriado aceitar o dinheiro, e estava ciente que certamente não era uma pequena quantidade.

Ponderando por um momento, Luke propôs: — Sr. Takagi, você poderia mudar sua recompensa pessoal? Minha família está vindo para Los Angeles amanhã e ficarão por uma semana. Você pode organizar acomodação e arrumar um tour durante a semana?

Após um breve silêncio, Takagi respondeu: — Isso é pequeno demais para retribuir você.

Luke riu: — Sr. Takagi, sou um policial. É o meu trabalho.

Takagi, todavia, também riu: — Não, Sr. Luke, sei muito bem que a polícia americana não é obrigada a proteger nenhuma pessoa. Não era sua responsabilidade me salvar.

Por um momento, Luke ficou atordoado. Realmente não tinha pensado muito nisso.

Sempre considerou seu dever salvar aqueles em necessidade e salvou muitos deles.

Vol. 2 Cap. 156 Novo Presente e Outro Aumento de Nível

A verdade, no entanto, era que um policial americano podia matar um cidadão quando determinavam que o último estava ameaçando sua vida, mas não eram obrigados a proteger um cidadão quando a vida deste estava sob ameaça.

A decisão da Suprema Corte em 1981 estabeleceu a regra básica: a polícia americana não tem dever específico de proteger um cidadão.

É claro, a pressão que a mídia colocava na polícia era uma questão diferente.

Na verdade, era a liderança do departamento de polícia, ao invés dos oficiais de baixo nível, que foram afetados pela pressão.

Takagi disse: — Então, certificarei que sua família se divirta em Los Angeles, mas você não deve rejeitar minha gratidão pessoal.

Luke sorriu amargamente: — Mas Sr. Takagi, você me tornará alvo de inveja no meu departamento de polícia.

Ponderando por um momento, Takagi propôs: — Se sim, você gostaria de se tornar chefe de segurança da minha corporação? Seu pagamento anual não será inferior a quinhentos mil dólares.

Luke ficou sem palavras pela oferta de Takagi.

Mas em um segundo pensamento, um pagamento anual de 500 mil era digno de alguém que destruiu 50 assaltantes sem se ferir, e que recuperou ações validas em 640 milhões.

Luke só precisava resolver outra emergência para a Corporação Nakatomi na mesma escala para ser digno desse pagamento.

Ele se desculpou secretamente a Robert quando disse com honestidade: — Sr. Takagi, amo ser um policial. Meu padrasto é um policial e sempre o admirei. Então, receio ter que rejeitar sua oferta.

Takagi suspirou suavemente, sabendo que a crença não poderia ser facilmente substituída por dinheiro.

Só podia dizer: — Tudo bem, tenho uma casa pessoal em Los Angeles que gostaria de te dar. Tudo que precisa fazer é assinar seu nome na escritura. Seus colegas não saberão contanto que não diga nada.

Luke ficou atordoado por quão astuto Takagi era. Ao oferecer uma casa, poderia manter contato com Luke.

Então, foi resolvido. Takagi disse algo sobre o refém morto da noite passada.

O refém era outro gerente sênior da companhia que tentou salvar sua pele ao vender Gennero.

Ele falou com Detetive John pelo walkie-talkie para provar aos assaltantes que o conhecia bem.

Isto convenceu Hans, mas levou um tiro após o último confirmar que sua informação era precisa.

Vários dos empregados da Corporação Nakatomi testemunharam aquele refém sendo levado após se voluntariar para oferecer informação.

Portanto, sua morte não tinha nada a ver com Luke e John.

Os outros cinquenta empregados da empresa que se mantiveram discretos nem foram feridos quando foram resgatados.

Era mais uma prova que a morte do gerente sênior foi sua própria culpa.

Além disso, Takagi mencionou que Hans foi responsável pela morte de um engenheiro de construção de sua empresa.

Os assaltantes torturaram Kiyoshi por informação do layout do Plaza Nakatomi e o mataram após verificar que era verdade.

Luke achou o nome familiar e finalmente lembrou que foi o primeiro caso que ele e a Elsa pegaram quando voltaram.

As coisas acabaram exatamente da maneira que suspeitavam.

Não foi culpa dos dois por não aprofundado mais ainda no caso, pois havia muitos casos similares.

Porém, Luke ainda encontrou aqueles ladrões infelizes no final, embora Elsa não tenha participado da festa.

Ela ligou para Luke naquela noite cheia de arrependimento: — Se eu tivesse visto vindo, teria postergado minha folga por alguns dias.

Luke riu: — Tenho certeza de que teremos mais oportunidades.

Ele realmente não queria dizer isto. Só tinha ido ao plaza para ficar com Jimena. Como poderia levar Elsa consigo?

Mesmo que Elsa estivesse em Los Angeles, não teria acabado naquela localização e nem era capaz de enfrentar quinze assaltantes armados. Ela não era o Detetive John.

A força de Elsa residia na investigação e não matança.

Relaxado, Luke sorriu para seu painel de atributos.

Luke (também conhecido como Luke Coulson)

Força: 31

Destreza: 20

Força Mental: 14

Ponto de Atributo Extra: 1

Luke reivindicou a recompensa da missão após lidar com Hans Gruber.

Missão: Eliminar a gangue de Hans Gruber e recuperar as ações.

Experiência Total: 5000

Crédito Total: 5000

Taxa de Contribuição: 75%

EXP +3750

Crédito +3750

Como experiência alcançou 7000 pontos, o anfitrião subiu para o nível 9.

Vendo que Força estava mais próxima de 40 pontos, Luke ficou mais que satisfeito.

Agora só faltava dois níveis do requisito mínimo para o salva-vidas supremo, Autocura Elementar, e de curar sua mão esquerda.

Só restou 400 pontos de experiência após subir de nível, porém, tinha mais de 14000 pontos de crédito.

Não conseguiu mais se conter. Abrindo a lista de habilidade, aprendeu Direção Elementar e também selecionou algumas habilidades incomuns das pessoas que matou ou derrotou.

Por exemplo, Proficiência Linguista Básica (Inglês, Espanhol e Português), da gata de pernas longas Vanessa, que só custava cem pontos de crédito.

Luke imediatamente a escolheu. Não tinha tempo para aprender outros idiomas, então esta habilidade seria muito útil.

Cem pontos de crédito não era nada para ele.

Luke também pegou Demolição Básica de um bombardeiro especialista na equipe de Hans.

Todavia, Luke sabia que ficaria com poucos créditos no futuro.

As super habilidades de gene-x não custavam menos de mil pontos de crédito. Alguns até custavam mais de dez mil.

Ele agora tinha muitos pontos de crédito por enquanto só porque não tinha se juntado oficialmente ao grande campo de batalha que Nova York ia virar.

Luke não se estabeleceria em Nova York até conseguir Autocura Elementar, ou poderia ser morto facilmente por um cara aleatório.

Quão eficiente era Takagi?

Naquele tarde, um advogado visitou Luke e o fez assinar alguns documentos. Após o advogado entregar o resto da papelada, a casa seria de Luke.

Tentada, Selina incomodou Luke para checar a casa.

Quando chegaram no destino, perceberam ser uma mansão isolada que cobria duzentos metros quadrados. Tinha cinco quartos, dois banheiros, uma garagem e uma piscina.

Os dois visitaram a casa após entrarem com a chave que Luke recebeu. Ele comentou: — Esta casa, além da mobília e decoração, deve valer mais de um milhão, certo? Não acho que o que fiz valha tanto.

Selina, por outro lado, ficou animada: — Haha, Luke, podemos nos mudar para cá? Vou nadar na piscina quando o clima ficar quente.

Vol. 2 Cap. 157 Champanhe, Filé e Banho de Espuma

Luke revirou os olhos: — Essa é apenas uma grande banheira, tudo bem? Além disso, você também pode aquecer a água. Pode tomar um banho agora se quiser.

Os olhos de Selina brilharam: — Querido—

Luke interferiu: — Espera! Deixe-me pensar sobre isto.

Após alguma consideração, decidiu não argumentar mais com Takagi.

Takagi era um senhor de sucesso que era insistente e inteligente. Luke não estava confiante que poderia persuadi-lo se precisasse.

Luke não tinha nada a dizer se Takagi acreditava que sua vida valia esta mansão. Só podia dar uma ajuda novamente se precisasse.

Sabia que isso poderia ter sido o plano de Takagi o tempo todo.

Considerando as habilidades de Luke, Takagi pode pedir por sua ajuda um dia. Esta casa era um gesto de gratidão e um investimento de antemão.

Esta casa realmente valia muito, mas ainda não era nada para Takagi.

Não era nada dar esta casa, enquanto pudesse ajudá-lo a manter contato com Luke no caso de precisar de ajuda no futuro.

Após Luke checar a casa, ligou para Takagi: — Obrigado, Sr. Takagi. Estou muito satisfeito com a casa.

Takagi simplesmente sorriu: — Isso é fantástico, Detetive Luke. Mantenha contato.

Luke riu: — Tudo bem, espero não ter interrompido nada. Até logo!

Após encerrar a ligação, Luke balançou a cabeça e colocou os pensamentos do senhor esperto de lado e falou para Selina: — Vamos para casa primeiro pegar seu biquíni, a não ser que queira saltar na piscina de roupa íntima.

Selina exclamou com alegria e foi para o carro.

Após algumas viagens, moveram a maioria de suas necessidades para a nova casa.

Luke notara que a mobília e utensílios na mansão que mal usaram.

Esta mansão só deve ter a mobília básica no começo, e Takagi deve ter colocado outras coisas no outro dia.

Era caseira e confortável e nada ostensiva.

Takagi deve ter selecionado tal mansão sem sentido porque descobriu que Luke era um homem realista.

Com certeza, Luke estava bem satisfeito com isto.

Além disso, sua família não teria mais que ficar em um hotel. Havia até espaço o bastante para Selina.

Ela sempre foi uma praticante. Uma vez que se estabeleceu, imediatamente experimentou a “grande banheira” no quintal.

Luke, por outro lado, preparou os ingredientes que trouxe para o jantar.

Desde que se mudaram para uma casa nova, Luke pensou que deveria fazer algo mais elegante.

Champanhe definitivamente era necessário, e não comeriam na mesa, comeriam na piscina.

Logo, Selina correu de volta animada e contou a Luke que descobrira o mecanismo para a grande banheira.

Luke assentiu e a fez ajudar a levar os pratos para o quintal.

Selina então abaixou o balde de gelo e tirou as roupas, antes de saltar na água e girar pela piscina enquanto ria.

Bem, em uma piscina de três metros de largura e comprimento, girar era o melhor que podia fazer.

Luke a deixou fazer o que quisesse porque este Natal foi bastante enfadonho para ela.

Colocou o filé em uma bandeja próxima da piscina e falou: — Pare de brincar. Venha comer primeiro.

Selina sentou obedientemente nos degraus num dos lados da piscina.

Aceitou o serviço de Luke alegremente e comentou: — Não sabia que você também era bom em servir outras pessoas!

Luke sorriu. Ficando na água morna, olhou para o oeste.

Este era o lado oeste de Beverly Hills, e o quintal dava para o oeste. Não havia prédios altos por perto, então a vista era expendida.

Embora o trajeto daqui fosse longo, Luke não pensou que Selina iria querer voltar ao seu velho apartamento.

Aproveitando o filé, o champanhe, e as perguntas ocasionais de Selina, Luke pensou que sua vida era maravilhosa.

As estrelas iluminaram a noite como pequenas lâmpadas.

No dia seguinte, Luke foi ao departamento de polícia a pedido de Dustin.

Desde que Selina pegou o carro para buscar sua família, ele teve que ir de ônibus.

Usou um agasalho hoje porque não estava para trabalhar, estava para encontrar Dustin.

Alguém mais estava no escritório dele, então Luke simplesmente aguardou um tempinho do lado de fora.

Logo, a pessoa saiu e sorriu para Luke: — O chefe está pedindo para você entrar.

Luke assentiu e entrou no escritório: — Chefe, e aí?

Dustin apontou para a porta: — Feche a porta.

Luke imediatamente soube que iam discutir algo confidencial.

Após a porta ser fechada, Dustin perguntou: — Como persuadiu o Takagi? Ele disse que não te daria a recompensa em dinheiro.

Luke contou a verdade: — Eu pedi para me dar outra coisa que era menos chamativa.

Dustin não perguntou mais porque era um assunto privado.

Era ruim o bastante que tinha intimado que Luke deveria recusar o presente; seria inapropriado meter o nariz na nova recompensa de Luke.

Ele assentiu e expressou: — Takagi também disse que doará pessoalmente quinhentos mil dólares para a Divisão de Crimes Graves para que possamos comprar mais equipamentos.

Luke deu de ombros: — Isso é bom.

Sem palavras, Dustin falou em voz baixa um momento depois: — Sim, é isso. Tem algo que queira? O chefe disse que pode te dar tratamento especial.

Luke achou isso estranho: — O que quer dizer?

Dustin tossiu e explicou: — Diga, se quiser um diploma universitário e passar no teste de serviço civil, você será promovido no momento que conseguir seu certificado.

Luke ficou desapontado. Não estava nenhum pouco interessado na promoção: — Preferia dinheiro.

Dustin ficou surpreso: — O quê?

Luke esclareceu: — Sou muito jovem. Não é bom se eu for promovido muito rápido. Acho que é melhor ganhar mais experiência do fundo.

Dustin não ficou convencido: — É sério?

Luke assentiu: — Sim. Não acho que considerarei uma promoção por alguns anos. Por enquanto, um aumento no pagamento seria bom.

Após um breve silêncio, Dustin falou: — Tudo bem, também serve.

Ele não estava completamente convencido: — Você realmente não quer uma promoção?

Luke assentiu com um sorriso: — Não, não quero. Eu disse a Elsa a mesma coisa antes. Só trabalhei por meio ano. Não estou com pressa.

Dustin finalmente se lembrou que, tecnicamente falando, Luke fora um policial na grande cidade por três meses.

Vol. 2 Cap. 158 Reunião em Família e Celebração do Feriado (Parte 1)

Se Luke fosse para a faculdade agora, só teria 22 quando conseguisse seu diploma após quatro anos.

Um sargento de 22 anos? Isso seria inacreditável demais.

Elsa tinha 32 e só foi promovida a sargento recentemente.

As conquistas recentes de Luke eram tão atordoantes que Dustin subconscientemente esqueceu da idade dele.

Dustin revirou os olhos e sorriu de repente: — Bem, vamos conseguir alguns carros novos. Você tem um modelo favorito?

Luke pensou por um momento e disse: — Apenas usarei o mesmo que o dos outros. Qualquer carro serve para mim.

Dustin assentiu, pois ficou satisfeito que Luke não ficou convencido.

A segunda coisa que Dustin falou para Luke foi sobre os assaltantes que ele matou e feriu.

Porém, desde que Luke não fez nenhum pedido ultrajante, Dustin prometeu cuidar de tudo.

Que jovem legal! Dustin comentou internamente.

Vendo que Dustin ficou em silêncio, Luke se levantou e se despediu: — Chefe, estou indo.

Dustin fez uma ligação após Luke sair do escritório: — Divisão de suprimento? Quais são os carros novos que vão nos dar?

Luke descobriu que ainda era cedo quando saiu do departamento de polícia, então pegou um ônibus para casa. Selina já tinha chegado e estava limpando.

Ela ficou surpresa ao vê-lo: — Isso foi rápido.

Luke deu de ombros: — Talvez seja porque salvei Dustin de muitos problemas.

Após saírem de casa, Luke contou a Selina sobre a oferta de Dustin no carro. Ela achou engraçado.

Já sabia que Luke não consideraria uma promoção pelos próximos anos.

Porém, ficou com inveja após aprender que ele ganharia sua própria viatura.

Os carros de polícia eram ótimos. Além disso, desde que Luke ganhara o favor de seu chefe, poderia até usar o carro de polícia para negócio pessoal.

Luke sorriu: — Mas você não está perdendo nada. Você estará livre para usar o Ford sempre que quiser no futuro.

Pensando por um momento, ela percebeu que fazia sentido e animou de novo.

Quando chegaram no aeroporto, conversaram enquanto aguardavam pela família de Luke.

Graças ao bom clima, o voo não atrasou e a família de Luke chegou na hora.

Foi bastante alegre quando se encontraram no saguão.

Claire pulou de animação enquanto se agarrava em Luke. Joseph olhou para sua irmã desdenhosamente, mas também estava feliz secretamente.

Robert e Catherine, por outro lado, cumprimentaram Selina primeiro antes da última cumprimentar as crianças.

Quando saíram do aeroporto, Selina dirigiu com Catherine, as crianças e a bagagem, enquanto Luke e Robert pegaram um táxi.

Os dois brigaram sem parar no táxi, mas Robert ficou atordoado quando viu a mansão: — Você pode pagar isto?

Qualquer homem diligente em Shackelford seria capaz de pagar uma casa como esta, já que Shackelford tinha muita terra vaga, e qualquer um poderia construir a casa que quisessem.

Todavia, aqui não era Shackelford; esta era Los Angeles, que estava ao lado de Hollywood.

Luke riu: — É uma sorte inesperada. Contudo, não vamos falar sobre isto agora. Vamos checar seus quartos primeiro. Não sei o que precisa ainda. Me mudei ontem.

Robert o seguiu na mansão atordoado, somente para ficar ainda mais chocado.

Esta mansão não era extremamente extravagante; pelo menos, não que Robert poderia dizer.

No entanto, a mobília e os utensílios eram todos os melhores produtos no mercado.

Não podia pagá-los mesmo que economizasse por dois anos.

Contudo, desde que Luke disse que conversariam sobre isto mais tarde, não perguntou.

Robert ficou sem palavras quando viu a banheira gigantesca no quintal.

Bem, Robert era bem similar a Luke, pois nenhum tratava como uma piscina.

Em seguida, chegou a hora do almoço, qual Luke já havia preparado.

Vários dos ingredientes que comprou ontem já foram misturados, e estaria pronto assim que saísse do forno.

E assim, na brisa fria da tarde, todos aproveitaram a carne e o frango assado no quintal.

Selina atraiu as duas crianças para brincar na banheira. Os três tiveram uma luta na água, e riram e gritaram.

Quando queria comida, pediriam para Catherine e Luke para entregar.

É claro, Luke foi chamado com mais frequência, já que as crianças não o viram por muito tempo.

Robert observou Luke entregar um prato de carne assada para Selina com uma expressão estranha, antes de perguntar baixinho: — Sair com sua colega não é proibido aqui?

Entendendo o que Robert estava implicando, Luke riu: — Claro que é, mas para mim, a Selina é igual a Claire.

Robert percebeu que Luke tratava Selina como uma irmã.

Ele finalmente perguntou: — Qual é o negócio com esta casa? Não me diga que você comprou.

Luke respondeu: — É um presente pessoal do Sr. Takagi, chefe da Corporação Nakatomi. Ele me ofereceu um milhão, mas recusei e ele então me deu isto.

Robert e Catherine exclamara ao mesmo tempo: — O quê?

Um milhão era uma quantidade enorme de dinheiro para a maioria dos americanos.

Luke sorriu: — Salvei ele dos assaltantes e ajudei sua empresa a recuperar ações ao portador válidas em seiscentos e quarenta milhões. Esta não é uma recompensa excessiva, é?

Os dois não conseguiram acreditar.

Robert voltou aos sentidos primeiro: — O que está acontecendo? Por que não disse nada antes?

Eles conversaram algumas vezes toda semana. Robert ficou surpreso que Luke não mencionara mais cedo.

Luke deu de ombros e expressou: — Devia ser uma surpresa. Além disso, aconteceu no Natal.

Robert e Catherine ficaram atordoados novamente. Aconteceu três dias atrás? Não admira que não souberam de nada.

Luke contou a história, mas pulou a maioria dos detalhes. Exagerou a contribuição do Detetive John e proclamou que o oficial de Nova York abateu doze terroristas sozinho.

Catherine ficou mais ou menos convencida, porém, Robert achou suspeito porque sentiu que Luke que era mais provável de ter abatido os terroristas.

Porém, ambos ficaram aliviados ao saber que todos os assaltantes pegos, e que 80% deles estavam mortos ou gravemente feridos.

Aqueles assaltantes estavam certamente acabados.

Embora só tivessem fingido ser terroristas, o que fizeram foi precisamente um ato de terrorismo.

Na conjectura atual, quaisquer criminosos nos Estados Unidos que tinham vínculos aos terroristas seria punido sem a possibilidade de liberdade condicional.

Vol. 2 Cap. 159 Reunião em Família e Celebração do Feriado (Parte 2)

Luke não podia evitar contar sobre o caso na Corporação Nakatomi, mas não disse nada sobre o tiroteio que se envolvera em Nova York, no caso de se preocuparem sobre ele.

Simplesmente entreteve Catherine com alguns casos mais engraçados que trabalhou, como um onde uma mulher brigou com um atendente, e num acesso de fúria, jogou excremento no último.

Catherine imediatamente bateu nele com força.

Era uma coisa boa que só estavam bebendo, ou poderiam ter vomitado com aquela história.

Luke só pôde mudar de assunto e falar sobre uma mulher que subiu a cerca para pegar um atalho, só para sua calcinha ficar presa na cerca e teve que chamar a polícia por ajuda.

Catherine não ficou convencida: — Qual roupa íntima ela estava usando?

Robert também achou suspeito: — A bunda dela não foi furada? — Porém, Catherine olhou para ele com raiva, fazendo-o calar a boca rapidamente.

Luke deu de ombros: — Tenho as mesmas dúvidas. É uma história da Universidade do Sul da Califórnia. Não sei se é verdade.”

O tempo passou rápido.

Todos, incluindo Selina, ficaram na mansão naquela noite. Houve até um quarto vago porque Claire insistiu em dormir com Selina.

Luke não tinha ideia do que elas queriam fazer. Simplesmente disse para não dormirem muito tarde porque sairiam no dia seguinte.

Às nove da manhã, quando todos se levantaram e comeram o café da manhã, alguém bateu na porta.

Catherine disse a Claire para ver que era. Ela logo exclamou: — Luke, você preparou um carro para nós?

Luke ficou perdido: — Que carro?

Claire respondeu: — Uma limousine.

Intrigado, Luke caminhou até a porta, só para ver um rosto familiar. Pensou por um momento e então arriscou um palpite: — O Sr. Takagi pediu para você vir?

O homem negro pequena sorriu agradavelmente: — Sim, senhor. Sei que o Sr. John e você pegaram aqueles ladrões juntos.

Luke assentiu: — Você estava na garagem?

O cara respondeu envergonhado: — Sou apenas um motorista.

Luke não perguntou por que não enfrentou os ladrões, ou porque nenhum dos cinquenta reféns resistiram também.

Simplesmente sorriu: — Bem, pegar os criminosos é nossa responsabilidade. Certo, por que o Sr. Takagi pediu para você vir?

O homem respondeu feliz: — Estarei aos seus serviços enquanto sua família estiver em Los Angeles. Posso levá-los para qualquer lugar que quiserem ir. Conheço todos os locais divertidos em LA.

Luke finalmente lembrou que mencionara isto ao Takagi antes, mas não esperava que ele lhe fornecesse um guia turístico após dar tamanha mansão cara.

Não pôde deixar de sentir que devia ao Takagi por isto; teria que ajudar o homem pelo menos uma vez, contanto que não violasse seus princípios.

O favor que Luke devia ao Takagi não valia muito agora, mas e quanto a cinco ou dez anos depois?

Tinha que ser notado que Luke derrotou cinquenta bandidos armados quando era apenas um jovem comum meio ano atrás.

Takagi definitivamente não duvidava das perspectivas futuras de Luke.

É claro, havia a possibilidade de que ele pudesse ser uma pessoa ingrata, mas mesmo que fosse o caso, Takagi não estaria perdendo muito.

Luke informou a todos da limosine e seu motorista exclusivo pelos próximos dias.

Claire gritou animada: — Ahhhh! Disneylândia, Hollywood, Beverly Hills e Sunset Boulevard! Estou indo!

Luke não falou para ela se acalmar, já que ela só estava animada.

Catherine perguntou esperançosa: — Podemos passar no Gerry Center?

Luke assentiu com um sorriso: — É claro.

Joseph perguntou: — Podemos ver um filme? Ouvi que Aero-Troopers: The Nemeclouds Crusade está passando no Natal.

Luke respondeu: — É claro. Você pode discutir a hora especifica com a Claire e a mãe.

Robert permaneceu em silêncio o tempo todo. Luke sorriu e sussurrou para ele: — Eu deveria pedir ao motorista para te levar no Vale de São Francisco sozinho?

Robert estourou: — Cai fora!

Após reunir a opinião de todos, Luke perguntou ao motorista como deveriam organizar seu itinerário.

O motorista perguntou: — Quantos dias vão ficar aqui?

Robert pensou por um momento e respondeu: — Cinco dias, talvez.

Luke falou: — Você pode ficar por uma semana. Um carro exclusivo para nós como este não é fácil de arrumar.

Robert disse: — Só tenho cinco dias de folga.

Luke só podia desistir da ideia.

Afinal, não seria seguro para Catherine viajar sozinha com Claire e Joseph.

Após confirmar a duração de sua estadia, o motorista rapidamente propôs: — Vocês não vão querer visitar a Disneylândia no Natal; há muitos visitantes durante o feriado. Vocês terão que esperar uma eternidade na fila.

Relutantemente, Claire esqueceu da ideia de visitar a Disneylândia.

Os outros locais não eram tão populares. O desejo de Joseph de ver um filme, por exemplo, poderia ser cumprido a qualquer momento.

Quanto ao Vale de São Francisco de Robert… Bem, não estava na lista.

No final, decidiram visitar o Estúdio Universal, que era similar a Disneylândia, mas com menos gente.

Quanto a Calçada da Fama, Beverly Hills, e o filme, poderiam fazer isso nos dias seguintes.

É claro, a parte mais entediante provavelmente seria a visita a Beverly Hills, porque as coisas lá eram caras demais.

Os salários anuais de Luke e Robert combinados provavelmente não seria o bastante para pagar nem mesmo por algumas roupas lá.

Todavia, Claire e Catherine estavam obviamente interessadas em visitar o lugar, e o mesmo valia para Selina. Elas iam fazer compras sem realmente comprar algo?

Luke sussurrou secretamente: — Posso desembolsar dez mil dólares para as três comprarem algo que quiserem. O que acha?

Robert cerrou os dentes: — Trouxe sete mil e quinhentos e você colocará a mesma quantidade. A Catherine é minha esposa, Selina é com você, e como irmão da Claire, você pagará metade do dela. Então, cada uma terá cinco mil dólares para gastar.

Luke riu: — Feito.

Ele então sussurrou secretamente para Selina sobre o arranjo. Seus olhos imediatamente arregalaram: — Sério?

Luke respondeu: — Todos têm um presente de Natal, mas ainda não te dei nada. Você também é família para mim.

Selina o abraçou e beijou a bochecha dele: — Okay, você será meu irmãozinho no futuro.

Luke ficou sem palavras.

Quanto ao que exatamente o que as três mulheres compraram, Luke não tinha ideia, mas claramente estavam de ótimo humor após as compras.

Claire e Joseph não viajaram muito para longe de casa, e tiveram um ótimo tempo.

Vol. 2 Cap. 160 Truque e Base Secreta

Claire até falou que visitaria Luke e Selina sempre que estivesse de férias.

Luke só podia sorrir ironicamente.

Ele e Selina estariam ocupados demais com o trabalho para passar o tempo com a família.

Catherine, no entanto, sabia muito bem quão ocupada uma oficial era. Ela rapidamente paralisou a ideia de Claire e falou: — Se realmente quiser vir aqui, tente ir para USC ou UCLA. Você será capaz de trabalhar aqui e viver na mesma cidade que as grandes celebridades.

Claire declarou: — Tudo bem, vou estudar mais.

Joseph percebeu que teria que esperar doze anos ou mais antes que pudesse vir aqui.

O tempo passou rápido. Em 3 de janeiro, Luke enviou sua família para o aeroporto.

Claire chorou quando se despediu e Joseph também estava relutante em ir.

Robert e Catherine foram muito melhores. Simplesmente deram um tapinha no ombro de Luke, o abraçaram e disseram adeus.

Luke sabia que precisava manter distância de sua família porque pode colocá-los em perigo se fosse próximo demais.

Aguardou três horas no aeroporto por Elsa, que estava retornando de férias.

Elsa tirou o salto alto no momento que entrou no carro e reclamou: — Não deveria ter ido para casa! Droga!

Luke perguntou com um sorriso: — Qual é o problema?

Elsa respondeu: — A Tiffany se casou e até tem um filho agora. Ela se gabou quão rico é o seu marido. Ele é apenas um gerente num hotel de três estrelas em Miami, mas fez parecer que seu marido dormiu com Hilton.

Luke achou engraçado.

— Não há sentido em ficar com raiva exceto se queira se casar agora — Ele riu: — Todos fazem suas próprias escolhas. Você não escolheu seu caminho, então por que está com raiva? Você fará muito mias dinheiro como uma detetive particular, então por que ainda é uma detetive policial?

Elsa gradualmente se acalmou.

Ela só ficou com raiva porque se sentiu humilhada, mas ninguém falou sobre isto.

Ela não pôde deixar de concordar com Luke: — Isso mesmo. Eu amo meu trabalho. Nunca quis me casar e ter filhos, então me inscrevi para a LAPD após a graduação. Esta é minha vida. Não tenho que me comprar com aquela vadia.

Luke sorriu e não falou nada.

Ambições eram muito complicadas. Algumas pessoas acreditavam que eram sem sentido, porém, algumas acreditavam serem mais importantes que qualquer coisa.

Luke tinha poucas ambições, exceto viver uma vida feliz e sem preocupações.

Ele tinha basicamente alcançado suas ambições em sua vida anterior, já que foi reencarnado antes de ficar velho.

Nesta vida… Ele viveria esplendidamente até morrer numa batalha particular.

Não havia necessidade de pensar demais porque o mundo o empurraria para frente. Aqueles que não seguiam em frente se tornariam parte da origem dos super-heróis, ou morreriam nos restos de uma certa grande guerra.

Pegar Elsa era a única missão de Luke do dia.

Não precisavam ir trabalhar até o dia seguinte. Luke estava livre para descansar pelo dia.

Luke achou um endereço no seu celular e dirigiu até lá.

Era uma fábrica abandonada nos arredores de Los Angeles.

Luke examinou a fábrica e finalmente encontrou um porão bem oculto ao rastrear o cheiro vago do óleo de arma com seu Olfato Aguçado.

Luke abriu a porta cuidadosamente. Não entrou no porão até que tivesse certeza de que era seguro.

Quem sabia se aquele par de pai e filha havia instalado medidas de segurança, tais como bombas, neste lugar.

O porão não era grande. Provavelmente um cômodo de utilidade para a fábrica.

Luke ligou a lanterna e procurou por um momento, antes de tirar uma mochila de uma gaveta.

Dentro da mochila estavam rolos de dinheiro, todavia, não em grandes notas. A maioria era de vinte dólares.

Ao todo, havia cerca de oitenta mil dólares.

Luke não ficou incomodado demais. Não era como se tivesse esforçado mais para obter dinheiro mesmo.

Dificilmente teria sido possível para ele trazer o dinheiro de volta consigo para Nova York, então uma troca com pai e filha funcionaria melhor.

Ele procurou na sala e descobriu duas pistolas, uma P226 e uma HKP7.

Também havia um fuzil HK416 e um G3/SG1, que era entre um fuzil e um fuzil Sniper.

Não tinha encontrado muitas balas. Na média, havia apenas dois pentes para cada arma.

Luke não ficou muito surpreso.

Este local devia ser apenas para suprimentos de emergência; o pai e a filha não teriam guardado muito dinheiro ou armas aqui.

Após ver este local, pensou algumas coisas.

Talvez, ele pudesse criar sua própria base secreta em um lugar similar?

Havia muitas fábricas abandonadas nos arredores das grandes cidades que não tinham sinais de vida.

Contudo, após pensar por um momento, desistiu da ideia no momento.

Ele precisaria fazer muita pesquisa para montar uma base secreta como esta. Por enquanto, sua garagem atenderia uma oficina temporária.

Sua mansão era o bastante para ele, enquanto não estivesse trabalhando em um equipamento ilegal ou perigoso.

É claro, era apenas por enquanto.

Não podia fazer nada escondido em sua mansão, ou mais alguém poderia tropeçar e vê-lo.

Luke não tocou nas armas e simplesmente pegou o dinheiro. Vagou por Los Angeles e comprou muitas ferramentas e itens com o dinheiro antes de mandá-los entregar em sua casa.

Ele ainda não era muito rico, mas podia criar mais equipamentos para si agora. Caso contrário, as quatro habilidades elementares de Tony Stark que lhe custaram mil pontos de crédito cada seria desperdiçada.

O que Luke mais precisava agora era da habilidade para se mover rapidamente.

Não era um problema na terra com um carro, só que seria bastante difícil para Luke quando tivesse que se mover entre os prédios da cidade.

Batman, por exemplo, era capaz de se mover agilmente pela cidade com sua capa, seus dispositivos, sua enorme força e suas reações rápidas.

Luke sentiu que Tony Stark definitivamente era um artesão maior que o Alfred.

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