Vol. 2 Cap. 161 Caso Confidencial e Grande Estrela
Bem, como alguém que não lia quadrinhos, Luke estava sob a impressão de que era Alfred que fazia os equipamentos do Batman.
Luke estava bastante confiante em sua capacidade.
Afinal, agora podia saltar do terceiro andar de um prédio sem se ferir.
Tudo que precisava fazer era administrar certos movimentos para que seu corpo aguentasse o impacto.
Ele continuou trabalhando tarde da noite. Selina o checou à meia-noite, mas ficou entediada e saiu. Não estava interessada na criação.
Luke tomou um banho e foi dormir às duas da manhã.
Em 4 de Janeiro, quando a maioria das pessoas ainda estava aproveitando suas férias, Luke voltou para trabalhar com Elsa.
Elsa cumprimentou Dustin e deu alguns presentes que comprou em Miami, o que não era muito caro, mas bastante atencioso.
Em seguida, os dois saíram do departamento de polícia.
Luke perguntou: — Qual é o caso desta vez?
Dirigindo o carro, Elsa respondeu: — Este caso tem que ser mantido confidencial.
Luke perguntou de novo: — Quão confidencial?
Ela respondeu: — Não diga a menos que o chefe peça.
Luke ergueu a sobrancelha: — Entendido. — Era possível que Elsa quisesse manter o caso sob segredo por motivos pessoais.
Elsa, por fim, disse: — A vítima no caso é Sheerah. Ela é meia que uma amiga e é uma cantora que se tornou popular nos últimos anos.
Luke perguntou: — Oh, eu conheço as músicas dela?
Elsa ficou sem palavras: — Esqueça. Tudo que precisa saber é o nome. Pessoas jovens hoje em dia não estão mais interessados em celebridades?
Luke riu. Sempre esteve mais interessado em músicas, filmes e series que em celebridades.
Elsa continuou: — Ela é meia que problemática e anda ouvido barulhos estranhos à noite. Ela acha que pode estar sendo mal-assombrada por um fantasma.
Luke ficou sem palavras: — Ela não deveria procurar por uma médium?
Elsa balançou a cabeça: — Ela está em um estágio importante de sua carreira. Se uma médium fofoqueira contar as outras pessoas que ela está louca, não vai parecer bem.
Luke comentou: — Mas somos da Divisão de Crimes Graves, certo? Sua situação não é realmente um caso que trabalharíamos.
Elsa assentiu: — Isso mesmo, então só vou olhar como uma amiga. Porém, antes de ontem, ela me disse que perdeu algo.
Luke perguntou: — O que é? — Tinha que ser algo valioso para a Divisão de Crimes Graves ser envolvido.
Elsa respondeu: — O colar de diamante, que ela comprou por um milhão e trezentos mil em um leilão.
Luke assentiu. Isso certamente era valioso o bastante.
A Divisão de Crimes Graves era oficialmente conhecida como Divisão de Homicídio e Roubos.
Desde que Sheerah perdera algo tão caro, poderia pedir por uma investigação porque poderia ter sido um roubo.
Elsa continuou: — Além disso, ela disse que sentiu algo na noite que perdeu o colar; não conseguiu se mover ou acordar. Só quando amanheceu que ela finalmente percebeu que seu colar de diamante no cofre sumiu.
Luke perguntou: — Por que ela não chamou a polícia?
Elsa respondeu: — Pelo mesmo motivo — como explicaria isto? Aqueles policiais com certeza não manteriam o segredo dela.
Luke assentiu.
O caso era problemático para Sheerah, mas bom para ele e Elsa.
Trabalhar em casos como este era uma maneira de fazer amigos com a classe alta.
Quando algo acontecesse com os ricos, normalmente pediriam aos detetives que confiavam para investigar silenciosamente primeiro antes de decidir chamar a polícia.
Por exemplo, um certo magnata chamou a polícia quando perdeu algo, só para descobrir que foi alguém em sua família que o roubara. Tinha sido bem constrangedor para ele.
Assim, uma conexão pessoal com um detetive era útil.
Takagi talvez pelo mesmo motivo, estava sendo amigável com Luke.
Logo, os dois chegaram num pequeno estágio.
Luke ficou um pouco atordoado: — Por que estamos aqui?
Elsa saiu: — Porque ela tem uma reunião de fã aqui hoje. Isso é o que estrelas fazem. Não importa quanto sofrem, precisam aparecer em público, ou podem perder sua popularidade.
Luke deu de ombros, mas não disse nada.
Elsa obviamente estava muito familiarizado com Sheerah. A segurança deu uma olhada no rosto dela e a deixou passar pela porta dos fundos.
O guarda de segurança que os deixou entrar esperou por um tempo, já que o encontro de fãs estava terminando.
Luke olhou em volta dos bastidores curiosamente.
Não era tão interessante quanto o que aconteceu no palco.
Itens estavam espalhados ao acaso pelo chão, incluindo roupas, maquiagem, acessórios e várias coisas que serviam para propósitos desconhecidos.
Elsa tossiu e disse: — Pare de secar.
Luke só podia mudar o olhar porque aconteceu de estar encarando algumas lingeries.
A estrela não poderia ter acabado de tirá-las, certo?
Um momento depois, houve aplausos da frente, só para ver uma loira recuando com um bando de guardas de segurança.
Luke, no entanto, sentiu que algo não estava certo.
A situação estava ficando fora de controle?
Não havia como dizer o que começou, porém, alguns fãs estavam subindo por algumas grades de proteção para alcançar a estrela.
As pessoas tendiam a ir com o fluxo. Se muitos fãs a assediassem, ela poderia estar em problemas.
Luke franziu a testa: — Algo está errado. Precisamos ajudá-la?
Elsa notou que a audiência estava prestes a irromper no palco como uma inundação.
Ela rapidamente respondeu: — Vamos ajudá-la. Não seja apressado.
Quando falou, ela rapidamente correu na direção da estrela.
Os guardas de segurança obviamente estavam muito familiarizados com Elsa. Embora surpresos, não a afastaram.
Elsa apontou para Luke e gritou: — Meu colega e eu vamos ajudar. Se apresse e saia daqui!
Os guardas de segurança só podiam assentir. Não havia tempo para falar.
A audiência estava se aproximando como zumbis para agarrá-los.
Ao invés de irem para Sheerah, Luke simplesmente saiu na frente dos guardas de segurança e começou a empurrar os fãs que estavam no caminho.
Vol. 2 Cap. 162 Ajuda de um Tio incrível e Investigação de Campo
A força de Luke agora estava em 32, que era seis vezes maior que a de uma pessoa comum. Não poderia ser mais fácil para ele empurrar as pessoas para o lado.
Isto reduziu significativamente a pressão nos guardas de segurança.
Luke não usou muitos truques. Ele simplesmente enfiou as pessoas que avançaram nas lacunas na multidão, como enfiar pedras nas rachaduras de uma barragem.
Certamente não poderia impedir a barragem de colapsar, mas poderia atrasar a inundação.
Luke se moveu rápido. Os fãs que empurrou foram espremidos por todos os lados pela multidão e não conseguiram se mover, o que em troca limitou as ações das pessoas em volta deles.
A equipe de segurança conseguiu acelerar. Eles apressaram para a saída dez segundos depois.
A luz estava fraca. Havia um homem de meia-idade, branco de aparência pouco atraente, próximo a Luke.
Contudo, Luke sabia que o homem não era simples.
Agora há pouco, ele havia socado e jogado os membros da audiência que chegaram perto demais. Ele definitivamente era um profissional.
Luke o avisou abruptamente: — À sua direita.
O homem reagiu rapidamente. Esquivou de um estranho vindo sem nenhum aviso, e torceu o pulso do cara. Uma faca atingiu o chão com um barulho alto.
O homem pressionou o pulso do estranho cruelmente, e o último soltou um grito miserável. Seu pulso foi deslocado, senão quebrado.
O homem não hesitou: — Vamos sair daqui.
Cautelosamente, todos correram pela passagem sombria e entraram no estacionamento. Então, Sheerah entrou num caro e o homem dirigiu para longe.
Luke se virou e olhou para Elsa: — Ainda vamos encontrá-la hoje?
Elsa pensou por um momento e assentiu: — O cronograma dela é apertado. Ela só tem uma hora para nós hoje. Após isto, podemos só ter meia hora.
Luke assentiu e não disse nada. Entrou no carro de Elsa e seguiu Sheerah.
Elsa perguntou de repente: — Por que você não derrubou aquele agressor? Você poderia ter chamado a atenção da Sheerah.
Luke ficou intrigado: — Aquele homem poderia lidar com isto sozinho. Por que eu roubaria seu trabalho? Eu só estava lá para ajudar, certo?
Elsa olhou para ele: — Não admira que não tenha uma namorada.
Luke tossiu: — Não, mas tenho uma amiga que pode cuidar do meu problema.
Elsa engasgou. Como ela poderia zombar de Luke quando ela não tinha ninguém para transar?
Assim, só poderia dirigir em silêncio, e não sentiu vontade de falar com seu parceiro cruel.
Meia hora depois, chegaram numa pequena mansão em Beverly Hills.
Luke assobiou: — Esta estrela parece muito mais rica que a Katie. Sua mansão vale pelo menos cinco milhões de dólares!
Elsa ainda estava pensando em silêncio.
O guarda na porta deixou Elsa atravessar no momento que a viu.
Luke imediatamente soube que ela era mais próxima desta Sheerah que pensava.
Antes de entrar, Luke impediu Elsa com uma expressão estranha: — Espera um momento.
Com o Olfato Aguçado, detectou que as duas pessoas na sala pareciam mais próximos um do outro.
Cinco minutos depois, a porta abriu, e um homem branco saiu parecendo um pouco perdido e um cartão na mão.
As roupas do homem ainda estavam limpas e arrumadas. Então, não parecia tão pouco profissional quanto Luke havia imaginado.
Luke o cumprimentou com grande interesse: — Olá, posso saber seu nome?
O homem finalmente voltou a si. Ele reconheceu Luke como a pessoa que o ajudou e como alguém cuja Elsa conhecia.
Com um sorriso cortes, cumprimentou: — Prazer em conhecê-lo. Sou Bryan Mills.
Luke estendeu a mão: — Prazer em conhecê-lo. Sou Luke Coulson. Você é muito bom.
Bryan sorriu calmamente e falou: — Já estou velho. Eu deveria aposentar.
Luke disse: — Não, você pode lutar por mais dez anos na sua condição atual.
Bryan sorriu amargamente: — Vamos esperar que sim. — Então disse adeus para Luke e Elsa.
Luke seguiu Elsa para a sala.
A decoração interior era muito mais clássica que a de Katie.
Sheerah tinha estado no holofote por quase dez anos. Ela era uma boa cantora cujas músicas apareciam nas Paradas da Billboard ocasionalmente.
Embora nunca tivesse estado no topo, definitivamente era uma cantora de primeira.
Elsa introduziu Luke a ela e prometeu que era absolutamente confiável. A estrela simplesmente assentiu para ele indiferentemente.
Sheerah vinha sendo bastante azarada recentemente.
Perdeu um acessório que valia mais de um milhão de dólares após experienciar uma situação estranha em casa e quase foi emboscada por um bandido armado no encontro de fãs.
Ela parecia bem patética em seu robe de banho.
Elsa a confortou por um momento, em seguida foi aos negócios: — Sheerah, desde que estamos aqui, vamos tentar consertar alguns dos seus problemas. Você pode nos mostrar seu quarto?
Sheerah conhecia Elsa muito bem. Era verdade que o que mais a chateou foi a coisa estranha que estava acontecendo em casa.
Ela conseguiu se recompor e se levantou: — Siga-me.
Seus seios foram expostos por acidente quando se levantou do sofá.
Luke notou e assentiu secretamente. A mulher realmente tinha o necessário para se tornar uma grande estrela…
Era inapropriado para Luke dizer algo porque seria muito estranho.
Seguindo Sheerah até o terceiro andar, Elsa perguntou: — Você tem certeza de que ninguém entrou neste quarto desde que me chamou no outro dia?
Sheerah assentiu: — Sim. Você me disse que a cena foi preservada para sua investigação, então o quarto não foi limpo desde então.
Luke achou engraçado por quão meticulosa Elsa era.
Se não estivesse de férias em Miami, já poderia ter encontrado mais pistas.
Sheerah hesitou por um momento na frente do quarto. Olhou para Luke e então para Elsa.
Entendendo sua preocupação, Elsa assentiu levemente: — Ele é bom. Além disso, é um ótimo detetive.
Sheerah olhou surpresa para Elsa. Sabia que sua velha amiga mal elogiava os outros, muito menos alguém que parecia com um aluno do ensino médio.
Sem mais hesitação, Sheerah colocou o dedo num painel da porta e abriu um segundo depois.
Luke perguntou: — É uma tranca digital?
Sheerah assentiu: — Sim, mas também pode ser aberta por voz.
Luke perguntou de novo: — Quem mais pode abrir esta porta além de você?
Sheerah respondeu: — Apenas a Meryl, a cuidadora. Porém, há histórico de quando a porta é aberta, e não há nenhum registro incomum de quando essa coisa estranha aconteceu.
Vol. 2 Cap. 163 Inspiração e Pistas
Luke assentiu e entrou lentamente.
O ar no quarto estava seco, provavelmente porque o quarto esteve fechado por dias.
Sheerah parecia desconfortável. Luke olhou para ela e falou: — Você pode ficar na porta. — Em seguida, circulou lentamente o quarto.
Sheerah olhou para o jovem curiosamente. Notou que Luke não esbarrou em nada no quarto, mesmo que estivesse com os olhos fechados.
Elsa olhou para Luke e então simplesmente focou em sua própria inspeção.
Dez minutos depois, Elsa saiu do quarto e balançou a cabeça: — Não notei nada incomum.
Sheerah ficou levemente desapontada, mas notou que Luke ainda estava dentro e perguntou: — Onde está seu parceiro.
Elsa respondeu levemente: — Ele normalmente leva mais tempo.
Sheerah perguntou: — Por que ele ficou de olhos fechados quando está procurando pelo quarto?
Elsa riu: — É um hábito. Ele diz que ajuda a construir um modelo do quarto em sua mente como uma primeira impressão, e analisa até encontrar algo suspeito…
Vendo a expressão confusa de Sheerah, Elsa só podia mudar de tática: — Ele está procurando por inspiração! E ficar de olhos fechados ajuda.
Embora Elsa realmente não estivesse convencida, Luke encontrara pistas em vários casos após usar este método, então Elsa só podia acreditar.
Por volta de dez minutos, viram Luke pegar uma rota misteriosa através do quarto com a cabeça erguida, até que entrou no banheiro.
Sheerah soltou uma exclamação.
Elsa olhou para ela e Sheerah explicou baixinho: — Minhas roupas do outro dia ainda estão lá…
Elsa riu: — Relaxe, ele não tem nenhum tipo de passatempo estranho.
Um momento depois, Luke saiu pensativo do banheiro.
— Encontrou algo? — perguntou Luke.
Ele assentiu levemente: — Acho que sei o que aconteceu, mas devemos checar o exterior da casa por mais evidências. Bem, mantenha este quarto trancado. É uma cena de crime.
Sheerah olhou para Elsa, que assentiu. Ela rapidamente fechou a porta.
Eles saíram da casa logo depois.
Luke perguntou: — Srta. Sheerah, você sabe onde a saída do duto de ventilação do seu banheiro fica?
Sheerah balançou a cabeça, embasbacada.
Já era um milagre para uma grande estrela saber onde a máquina de lavar estava. Como saberia algo sobre o sistema de ventilação?
No entanto, ela tinha muitas vantagens, incluindo riqueza.
Simplesmente chamou o guarda de segurança e o fez responder à pergunta de Luke.
Luke lhes disse para parar. Observou cuidadosamente o chão e caminhou lentamente na direção do galpão, onde ficou de olhos fechados por um momento.
Em seguida, retornou usando a mesma rota. Apontando para uma localização perto do galpão, falou: — Não deixe ninguém chegar perto de lá. O departamento forense terá muito trabalho a fazer.
Então, disse a Elsa e Sheerah baixinho: — Está claro o que aconteceu. Srta. Sheerah, isto não envolve o sobrenatural; alguém usou truques complicados para roubar seu colar.
Sheerah exclamou: — Sério?!
Luke assentiu: — Se você tivesse chamado a polícia e feito um checkup, poderia ter encontrado certas drogas psicodélicas ou sedativos no seu sistema. Você não é assombrada por um fantasma; você foi drogada.
Sheerah achou difícil de acreditar: — Como isso é possível? Como eles me drogaram no meu quarto?
Luke pensou por um momento e depois balançou a cabeça: — Esqueça. Não trazer a polícia foi a decisão correta, ou eles teriam pensado que você estava alucinando porque estava chapada.
Elsa e Sheerah ficaram sem palavras.
Elsa perguntou impaciente: — O que exatamente aconteceu?
Quando Luke respondeu, foi em voz baixa: — É muito simples. Ninguém entrou no quarto da Srta. Sheerah, mas um animal bem-treinado pode fazer muitas coisas que um humano não pode, como entrar no quarto pelo duto de ventilação, drogar você, abrir seu cofre e roubar sua joia.
Sheerah achou difícil de acreditar: — Há um animal tão esperto quanto este no mundo?
Luke riu: — Você pode ficar surpresa. — Este certamente não era um mundo comum.
Ele parou e olhou para a cerca.
Olhando em volta por um momento, apontou para algo e perguntou: — Olhe para o topo da cerca; o que é aquilo?
Elsa estreitou os olhos: — Parece com… algum tipo de pelo de animal?
Luke assentiu: — Vi o mesmo cabelo na saída do duto. Também há pegadas vagas no chão, só que não sei exatamente qual criatura é. O pelo também está no seu quarto. Srta. Sheerah.
Ele mal notara o pelo, mesmo com seu Nariz Aguçado; era natural que Elsa tivesse deixado escapar.
Luke perguntou casualmente: — Srta. Sheerah, você não tem nenhum gato ou cachorro, tem?
Sheerah balançou a cabeça rapidamente: — Não sou uma pessoa de ter animais. Sou alérgica ao pelo deles. Portanto, ninguém na minha casa, incluindo a Meryl, tem contato com cães e gatos.
Luke estava bem ciente do fato, graças ao Nariz Aguçado. Ele só perguntou para benefícios de Elsa.
Elsa assim aceitou oficialmente o caso de Sheerah, e o departamento forense chegou logo. Eles ficaram confusos pelas instruções de Luke, porém, seguiram da mesma maneira, principalmente porque Luke agora era bem famoso.
A notícia da façanha de Luke havia circulado pelo departamento forense. Afinal, trinta corpos foram entregues ao departamento após a tentativa de assalto no Plaza Nakatomi.
Havia um especialista na equipe forense.
Ele era um homem de meia-idade lindo. Após examinar o pelo preto do duto de ventilação no banheiro por um momento e falou: — Não é um macaco comum; muito provavelmente, é um chimpanzé.
Ele procurou na cama com uma lanterna e achou pelo similar: — Estou positivo agora. Esta criaturinha esteve na cama. Bem, é realmente esperto o bastante para abrir o cofre?
Luke não pôde deixar de perguntar: — Você pode dizer qual animal é baseado nesse pouco pelo?
O homem de meia-idade levantou a cabeça e respondeu solenemente: — Sim, estou muito interessado na vida selvagem, incluindo gorilas e chimpanzés.
O interesse de Luke foi atiçado: — Posso saber seu nome?
Vol. 2 Cap. 164 Tio Grissom? Você tem Insetos Fritos?
O homem de meia-idade levantou as mãos, mostrando as luvas para ele: — Não vamos apertar as mãos. Sou Grissom. Só estou aqui para ajudar.
Luke cumprimentou: — Prazer em conhecê-lo, Grissom. Você por acaso tem o mesmo sobrenome de alguém que conheço.
Grissom virou a cabeça: — Oh? Quem é?
Luke respondeu casualmente: — Robert Grissom. Ele é… meio que meu padrasto.
Os olhos de Grissom brilharam: — Do Texas?
Luke ficou surpreso: — Você conhece ele?
Grissom respondeu calmamente: — Acho que sim, se ele for um cara de Shackelford.
Então, olhou para Luke com uma expressão incompreensível: — Luke Coulson? Dezoito anos? Além disso, se me lembro corretamente, você estava no Departamento de Polícia de Westside Houston alguns meses atrás, não estava?
Luke ficou atordoado: — Hã? Você é…
Grissom sorriu e sua expressão solene relaxou. Ele emitiu o carisma de um homem conhecedor e maduro: — Gilbert Grissom! Sou primo do Robert. Você pode me chamar de tio, mas prefiro que me chame por Gil ou Grissom. Estou mais acostumado a isso.
Luke falou: — … Tudo bem, Grissom. — O que era isto? Por que ele não sabia que Robert tinha um primo?
Grissom deu de ombros: — Tudo bem, preciso voltar ao trabalho. Me ligue mais tarde.
O que mais Luke poderia fazer além de prometer fazer isto?
Elsa achou estranho quando Luke disse que conversaria com Grissom mais tarde.
Porém, após olhar para o homem de meia-idade, ela comentou: — Para ser honesta, vocês dois parecem familiares, exceto que… bem, ele é mais bonito que você.
Luke: … Serei tão lindo quanto ele logo!
O departamento forense foi muito eficiente no trabalho, principalmente porque Luke apontou os pontos relevantes.
Grissom foi responsável por várias áreas importantes e os outros técnicos cuidaram do resto.
Uma hora depois, Luke foi embora no carro de Grissom.
Ele ainda não havia conseguido o carro da polícia e Selina estava usando seu Ford de segunda mão. Então, normalmente fazia com que Elsa o levasse.
Grissom colocou um par de óculos sem aro e observou Luke: — Você não está usando nenhum acessório de valor, nem mesmo um relógio, mas suas roupas custam pelo menos dois mil dólares. Suas meias são de uma marca regular. São da Nike? Você não parece ter pouco dinheiro, mas não tem um carro?
Luke deu de ombros: — Tenho um carro, mas minha parceira gosta de discutir casos comigo no carro dela, então estive andando com ela.
Grissom assentiu e ligou o carro: — Onde vamos almoçar? Não tenho muitas coisas para fazer nesta viagem. Podemos ter uma boa conversa.
Luke pensou por um momento e respondeu: — Por que não vamos para minha casa? Não sou um cozinheiro ruim.
Grissom ficou bem interessado: — Okay. Lidere o caminho.
Luke pegou o celular e abriu um app de navegação, em seguida, colocou próximo do volante.
— Destino: Rua Gary 1033, Distrito Westwood. Distância: 3,3 quilômetros. Tempo de chegada: 7 minutos — disse o celular com uma voz gentil.
Grissom olhou para o celular de Luke curiosamente e perguntou: — Isso não é ruim. Onde você conseguiu?
Luke respondeu: — É modificado, é baseado em um app de pesquisa feito pela Keyhole Inc.
Grissom indagou: — Você não se tornou um policial logo após terminar o ensino médio? Quando aprendeu isso?
Luke respondeu: — Bem, é apenas um passatempo.
Grissom riu. Eles conversaram no caminho da casa de Luke.
Após chegarem, Luke pediu ao Grissom para se sentir em casa. Ele então fez uma ligação no quintal: — Robert, sou eu. Por que não me disse que tem um primo chamado Gilbert Grissom?
Após um breve silêncio, Robert respondeu: — Mal conversamos por causa de nossas personalidades diferentes.
Luke perguntou: — Mas por que ele me conhece tão bem? Ele até sabe quando me formei, quando me tornei um policial e quanto fui para Houston.
Robert desistiu: — Okay, admito que ele me ajudou com sua transferência para Houston. Então, não é uma surpresa que conheça tanto você.
Luke ficou bastante surpreso. Não esperava essa resposta.
Atordoado por um longo tempo, perguntou: — O Grissom não é um técnico forense? Como poderia ajudar a me transferir para Houston?
Robert respondeu: — Ele é um grande especialista no departamento forense em Las Vegas e um dos melhores no campo nacional. O FBI e a CIA o convidavam regularmente para treinar sua equipe. Ele esteve envolvido em casos grandes e importantes. Muitos grandões no departamento de polícia e o FBI devem favores a ele. Você acha que isso é o bastante para te dar uma mão?
Luke falou: — … Está brincando comigo? — Por que Robert não tinha esse tipo de talento, em vez disto, apenas acabou como um soldado?
Ele estava ciente que não deveria ser difícil demais para um especialista forense nacional mexer uns pauzinhos para uma transferência de trabalho.
Um momento depois, Luke disse: — Obrigado, Robert.
— Tudo bem, chega. Gil e eu nunca conseguimos conversar sem lutar, só que sinto que você gostará dele. Você pode agradecê-lo! — falou Robert com impaciência antes de desligar.
Luke balançou a cabeça.
Quando tudo foi dito e feito, Robert era um homem que não era bom em expressar seus sentimentos.
Ele não era próximo de Grissom, porém, pediu ao seu primo por ajuda pelo bem de Luke. Deve ter sido realmente difícil para ele.
Contudo, nunca mencionou a Luke. Ele não teria o conhecido se Grissom não tivesse aparecido… Hm, espera, por que alguém tão ocupado quanto Grissom viria a Los Angeles?
Um grande especialista do departamento forense de Las Vegas tinha tanto tempo livre?
Ponderando por um momento, Luke voltou a sala e sorriu para Grissom, que estava observando o arranjo em sua sala de estar: — Você está com fome? Há algo em particular que queira comer?
Grissom pensou por um momento e respondeu: — Você pode fazer insetos fritos?
Luke quase engasgou, mas tentou permanecer calmo: — Bem, não posso fazer isso aqui. Além disso, tenho uma colega de quarto, então não posso trazer insetos para casa como ingredientes. Que tal algo mais familiar?
Grissom deu de ombros: — Nesse caso, só faça o que achar bom.
Luke assentiu e fez frango e filé na cozinha.
Meia hora depois, os dois conversaram enquanto aproveitavam o filé.
Luke não ficou em guarda contra Grissom porque Robert confiava em seu primo. O homem não poderia ser um cara ruim.
Vol. 2 Cap. 165 Psicanalista e Observação
Após o almoço, Grissom ficou e conversou com Luke ao invés de ir embora.
Luke achou isso estranho: — Está tudo bem você ficar aqui quando está numa viagem de negócios?
Grissom olhou para o céu e respondeu: — Está tudo bem. Se alguém tiver um problema, posso voltar para Las Vegas. Não gosto de viagens de negócios mesmo.
Luke ficou bem impressionado. Os maiores especialistas eram todos seguros de si?
Contudo, era verdade que tinham todos os motivos do mundo para ser.
Os maiores especialistas de qualquer ofício eram ocupados e não podiam ser incomodados com qualquer um que não estavam felizes com eles — eles não tinham tempo para todos mesmo.
O Velho Grissom, por exemplo, tinha uma dezena de casos enviados a ele de todo o país todo dia.
Era totalmente com ele se quisesse pegar um caso ou não.
Se sentisse vontade, poderia ir numa viagem de negócios; se não fosse, poderia simplesmente rejeitar o caso.
Luke sabia que provavelmente poderia alcançar o nível do Velho Grissom após trabalhar como um detetive por alguns anos.
Até então, em vez de receber casos, ele poderia escolher.
Eles conversaram por tanto tempo que ainda estavam lá quando Selina chegou em casa do trabalho.
Após Luke contar a ela que Grissom era primo de Robert, Selina o chamou respeitosamente de tio.
Grissom assentiu com uma expressão insondável. Olhou para Luke, mas não disse nada.
Então, era jantar para três.
Selina propôs que ter comida chinesa, então Luke decidiu arroz frito Yangzhou, costelinha de vaca assada com tomates e carne de porco mu shu, que eram os pratos mais populares na América.
É claro, eram versões modificadas que se adequavam mais ao paladar americano.
Assim, não havia fungo preto na carne de porco mu shu e nenhum camarão no arroz frito de Yangzhou.
Grissom ficou realmente surpreso desta vez.
Fazer frango assado e filé não era nada surpreendente.
Qualquer americano que sabia cozinhar poderia fazer esse tipo de comida, embora a qualidade certamente variasse de pessoa para pessoa.
No entanto, a maioria dos americanos era impaciente demais para fazer o tipo de prato chinês que Luke estava fazendo, e os achava complicado e desnecessário.
Após provar todos, a expressão de Grissom ficou mais estranha.
Mesmo que mal tivesse comido comida chinesa antes, podia dizer quão bom os pratos eram da aparência, cheiro e gosto.
Luke não estava exatamente no nível de um chefe, mas para uma pessoa comum, era um ótimo cozinheiro e poderiam trabalhar completamente como um.
Após jantar, Grissom até conversou com Selina por um tempo, antes de finalmente ir embora.
Quando Grissom foi embora, Selina perguntou: — Hã? Por que seu tio apareceu de repente?
Era incomum para americanos visitarem parentes cujo não estavam familiarizados.
Luke deu de ombros e respondeu: — Pedi a Elsa para investigar meu amado tio de tarde. Aconteceu de ser um especialista forense, um zoologista e um patologista, ele também é um especialista em psicologia.
Havia um sorriso misterioso quando falou.
Talvez, o Velho Grissom fosse o habilidoso e confiável psicanalista que Robert continuava mencionando.
Grissom, por sinal, também estava pensativo.
Após observar Luke por uma tarde inteira, seus sentimentos estavam bem complicados.
Luke era um homem de contradições.
Era jovem, mas bem maduro.
Era fisicamente robusto, porém, tinha uma maneira composta.
Matara muitas pessoas, só que não era como os sociopatas que Grissom encontrou.
Após Grissom retornar ao seu alojamento, ligou para Robert: — Sou eu.
— Como foi? — Robert perguntou tensamente.
Após um breve silêncio, Grissom respondeu: — Bem, precisarei de mais tempo para fazer uma checagem apropriada, mas por enquanto, não vejo nada de errado com ele. Ele é perfeitamente normal.
Robert sorriu amargamente: — Gil, ele só tem dezoito, contudo, matou quase cem pessoa em meio ano. Você sabe quanto tempo levei para me recuperar após matar um terrorista pela primeira vez?
Grissom certamente sabia. Ele foi parcialmente envolvido na terapia de Robert após o último se aposentar do exército.
Ninguém sabia melhor que Grissom quão traumatizado Robert estava naquela época.
Após outro breve silêncio, Grissom acrescentou: — Arriscando ferir seu ego, gostaria de apontar que ele é muito mais maduro que você, mesmo que só tenha dezoito anos. Você só não pode compará-lo com você. Além disso, você sabia que ele é um bom cozinheiro? Ele não é uma destas pessoas que segue uma receita ou coloca os ingredientes no forno, ou micro-ondas e a comida está pronta para comer. O que ele fez é uma comida chinesa decente. Vi como ele usou a panela com muita habilidade. Uau. Todavia, ele me disse ser apenas o básico para uma culinária chinesa. O que você poderia fazer quando tinha dezoito anos? Leite quente ou pizza no micro-ondas?
Robert ficou com raiva: — Você poderia fazer comida chinesa quando tinha dezoito? O que mais pode fazer além dos seus insetos frios sangrentos?
Grissom contra-argumentou: — Insetos fritos são deliciosos; você só não tem coragem para aproveitá-los. Tudo bem. Deixando isso de lado, só queria dizer que seu filho adotivo é diferente de nós. Talvez ele seja um detetive natural!
Robert suspirou: — Então, tudo bem.
Grissom acrescentou: — Ficarei de olho nele. Se possível, o checarei a cada poucos meses. Você pode confiar em mim. Sou um profissional.
Robert proferiu: — Tudo bem, você é o melhor. Mas… não deixe nada acontecer com ele.
Após um breve silêncio, Grissom falou: — Não vou.
Naquele momento, Selina já tinha dormido.
No dia seguinte, Selina levou Luke para o departamento de polícia.
Elsa perguntou casualmente: — Como foi com seu tio?
Luke pensou por um momento e respondeu: — Ele é um sênior esperto. Você pode dizer a ele todas as suas preocupações.
Elsa olhou para ele: — Sério? — Os seniores em sua família eram todos irritantes.
Luke assentiu com um sorriso, mas acrescentou secretamente. É claro, se ele tiver paciência o bastante para você; caso contrário, ele apenas te mandará para o inferno.
— Como vai com o caso da Sheerah? — Ele mudou de tópico, pois estava relutante em falar sobre sua família.
Elsa também não era uma pessoa curiosa: — Temos algumas pistas, mas ele está escondido ao sul de USC. Não conseguimos localizá-lo agora.
Luke perguntou: — Você tem um suspeito?
Elsa deu um arquivo.
Vol. 2 Cap. 166 Bom Humor e Ótima Comida
Luke leu o arquivo: — Bobby Max, um… domador de animal em um circo? Bem, isso é divertido. Ele é bom em domesticar animais e os faz se apresentarem?
Luke tinha algumas dúvidas: — Como um profissional, ele ganha pelo menos duzentos mil por ano, certo? Por que roubaria um colar de diamante?
Elsa sorriu e disse: — Eu chamei a Sheerah. Ela me disse que este Bobby uma vez confessou seus sentimentos para ela, mas ela rejeitou.
Luke ficou sem palavras. Sério? Bobby não estava no mesmo nível de Sheerah.
É claro, isso não era importante. A coisa importante era que seu trabalho dificilmente era o que uma garota gostaria; Sheerah com certamente não gostaria, considerando que era alérgica a pelo de animal.
Lendo o resto do arquivo, ele balançou a cabeça: — Parece que ele desistiu de sua vida por amor.
Bobby era bom no seu trabalho, e tinha uma vida decente.
Porém, após desenvolver uma obsessão com Sheerah, ele saiu do trabalho para persegui-la.
Sem nenhum lucro, usou suas despesas em um ano.
Não havia como dizer o que Bobby estava fazendo agora para ganhar a vida.
Contudo, o homem estava se mantendo quente e alimentado pelo menos, se o chimpanzé estava roubando coisas para ele. Sua vida não podia ser muito difícil.
Afinal, poucas pessoas chamariam a polícia se perdessem algumas pratas ou itens falsificados, já que a polícia normalmente não tinha tempo para ter tempo para tais casos triviais.
Luke se levantou e falou: — Vamos tentar encontrar este cara.
Elsa ficou surpresa: — Tem certeza?
Luke respondeu: — Não vai machucar tentar. Não temos nada melhor para fazer.
Elsa percebeu que isto fazia sentido. Assim, se levantou e saiu para entrar no carro.
Luke, por outro lado, tinha seu próprio plano.
A habilidade de Bobby poderia ser útil para ele.
Ele nunca conheceu Bobby antes, mas tinha sentido o cheiro do chimpanzé de Bobby, que carregava o cheiro do último.
Não era fácil localizar o homem numa cidade tão grande quanto Los Angeles, porém, o arquivo mencionava a área onde ele era mais ativo.
Tudo que Luke precisava fazer era patrulhar as ruas principais na área e ver se conseguia detectar o cheiro de Bobby ou do seu chimpanzé.
Após uma hora de viagem, os dois finalmente chegaram no distrito.
Era um distrito com prédios decrépitos e uma comunidade problemática. Não havia como dizer quantos crimes tinha acontecido aqui, nem era possível investigar todos.
Olhando para o ambiente, Luke teve uma ideia abrupta: ele deveria começar sua carreira como um vigilante aqui?
A taxa de crime de LA sempre foi alta. Era uma das cidades do pecado dos Estados Unidos.
O distrito de Hollywood onde Luke estava estacionado era o território do rico, então era mais seguro ali. Os bairros civis ao sul de USC, no entanto, não era tão pacífico.
Mas essa era uma coisa boa para Luke. Seu humor melhorou.
Olhou pela janela gananciosamente, como se estivesse procurando por um jardim cheio de frutas.
Elsa e Luke vagaram pelas ruas. Ao meio-dia, Luke falou: — Vamos lá. Chega por hoje. Vou comprar o almoço.
Elsa achou isso estranho: — Por quê?
Luke inventou uma desculpa válida: — Porque estou feliz por ter encontrado meu tio.
Elsa ficou surpresa: — Você é tão próxima do seu tio?
Luke riu: — Bem, ele é meu objetivo. Um dia, vou recusar qualquer coisa que não seja do meu gosto, assim como ele.
Elsa concordou: — Isso é verdade. Seu tio é um grande especialista no país. Você tem mais uma pessoa que te protege. — Ela parou, ou então soaria como se estivesse com inveja.
Luke realmente não se importava. Quem era seu verdadeiro patrono? Tony Stark, é claro!
Como ele poderia ter se transferido para a LAPD se não fosse pelo Tony Stark?
Quem ousaria investigá-lo? Se descobrissem que foi Tony Stark que enviou Luke, eles teriam coragem de prendê-lo?
Logo, Elsa dirigiu para o destino no mapa de Luke e achou suspeito: — Há boa comida aqui?”
Luke pegou o telefone e dividiu na barra de navegação e uma voa gentil disse: — Destino: Casa de Chá Sabor de Casa, restaurante Michelin de uma estrela.
Elsa ficou tranquila após ouvir que era um restaurante Michelin.
Mesmo que a comida possa não ser do seu gosto, a qualidade era garantida.
Elsa não estava bem acostumada à agitação de quando entraram no lugar.
Diferente da maioria dos restaurantes americanos que normalmente eram mais quietos, os clientes na casa de chá não se incomodaram em manter as vozes baixas.
Desde que havia muitas pessoas no local, estava bem barulhento.
Vol. 2 Cap. 167 Caça-talentos e Nova Missão
Dustin não pôde deixar de xingar: — Droga! Você não poderia ter vindo mais cedo? Estou quase terminando aqui.
Elsa não se incomodou. Estava muito familiarizada com Dustin para se sentir chateada: — Então vou levá-los de volta para o meu jantar, okay? Eles são especialidades de um restaurante Michelin.
Dustin falou: — Hm, de repente sinto que tenho mais espaço no meu estômago. Certo, por que o Luke te pagou o almoço?
Elsa respondeu: — Ele disse que estava feliz porque conheceu seu tio.
Dustin assentiu: — Tudo bem, você pode ir agora.
Elsa saiu rapidamente.
Dustin ficou secretamente aliviado quando Elsa saiu: — Bem, graças a Deus, não foi por causa da recompensa pessoal.
De repente, Elsa voltou: — Chefe, há um caso novo… Hã? Que recompensa pessoal?
Dustin respondeu solenemente: — Oh, eu estava falando sobre o último caso. Takagi doou uma grande soma para atualizarmos nossos carros e comunicadores, então o Luke provavelmente conseguirá um novo carro. Você está bem com isso, certo?
Elsa falou: — Ele merece. Na verdade, será ótimo se ele tiver seu próprio carro. Sinto que sou motorista dele agora.
Dustin ficou sem palavras. Um momento depois, perguntou: — Você está procurando por um novo caso?
Elsa respondeu: — Não tenho nenhum caso importante agora. Você tem algum novo?
Dustin pensou por um momento e entregou um arquivo na mesa: — Você e o Luke podem começar investigando este caso amanhã.
Elsa leu através do caso por um momento, então levantou a cabeça com uma expressão suspeita: — Chefe, você quer que nós… investiguemos este caso?
Dustin sinalizou para Elsa e a última imediatamente trancou a porta.
Ponderando por um momento, Dustin pronunciou: — Para ser honesto, este caso é para manter você e o Luke longe por um tempo. Vocês podem não saber, mas o caso no Plaza Nakatomi está ficando complicado.
Elsa achou estranho: — Mas os ladrões não foram presos?
Dustin balançou a cabeça: — O FBI está mandando liberarmos os ladrões para eles com a proclamação que o Hans tem ligações com atividades terroristas, o que é justificado. Ninguém sabe o que mais o Hans tem feito. Se o FBI escavar mais de seus crimes, será possível para eles compensarem por seus erros no Plaza Nakatomi.
Elsa entendeu isso, só que ainda achou estranho: — Mas como o Luke está envolvido?
Com um sorriso amargo, Dustin diminuiu a voz, mesmo que a porta do seu escritório estivesse fechada: — Nosso diretor ouviu que eles querem recrutar o Luke.
Elsa ficou boquiaberta: — O quê? Como isso é possível?
Luke conseguiu se tornar um detetive por causa das conexões de Tony Stark, mas as exigências para se tornar um agente do FBI era muito maior.
Para se tornar um agente do FBI, precisava-se ter uma origem limpa, um diploma de faculdade, várias especialidades, vários anos de experiências no sistema polícia e um histórico notável.
É claro, também havia casos especiais no FBI. Por exemplo, o tio de Luke poderia arrumar um trabalho lá facilmente porque era um especialista.
Todavia, por que o FBI fez uma exceção para Luke, que só trabalhou como um policial por meio ano?
Elsa achou inconcebível.
Dustin, todavia, falou solenemente: — Ouvi que Luke chamou a atenção de um capitão do FBI em particular durante uma operação conjunta. O capitão mencionou o Luke no seu relatório e o colocou numa lista de talentos promissores.
Elsa ficou sem palavras.
Considerando o desempenho passada de Luke, havia motivo o bastante para o FBI puxá-lo.
Se pudessem recrutar Luke, o FBI seria creditado com a resolução do caso no Plaza Nakatomi porque era “seu” agente que teve o maior papel nisto.
Mesmo que todos soubessem que Luke não foi seu agente quando o caso aconteceu, ainda poderiam escrever isto em seu relatório.
Elsa não pôde deixar de xingar: — Merda! Aqueles caras são bons em trapacear!
Dustin sorriu amargamente: — Portanto, apenas o leve para longe. Considere com uma viagem.
Notando a hesitação de Elsa, Dustin ofereceu mais: — Não se preocupe com seu caso. Isto será bom para você.
Atordoada por um momento, Elsa falou: — Você está dizendo…
Dustin interrompeu: — Não estou dizendo nada. Isto não é nada mais que uma folga. Se tiver um namorado, diga-o para passar dez dias na França com você, embora ele tenha que pagar. Como isso soa?
Elsa rangeu os dentes: — Não tenho um namorado! Só quero saber se teremos um dinheiro especial para esta viagem.
Dustin hesitou e disse: — Podemos dar vinte dólares por dia.
Elsa ficou sem palavras: — Tudo bem. Não me ligue quando eu estiver lá. Ligações internacionais são caras. Será uma folga para mim.
Dustin assentiu.
Ele pensou secretamente que, se precisasse, ligaria para Luke, que era muito mais rico que Elsa após receber seja lá qual for a recompensa que Takagi deu.
Elsa decidiu aproveitar sua folga longe de Luke.
Não era uma má ideia passar alguns dias com um homem exótico.
Somente um idiota levaria um namorado de Los Angeles para a França. Isso era caro demais!
Assim, Luke logo recebeu a notificação que estariam indo para França no dia seguinte.
Luke não soube como responder à mensagem.
Desde que ia para a França no dia seguinte, imediatamente foi para casa e fez a mala para a viagem antes de escurecer.
Em seguida, pegou um táxi para as favelas que visitou de manhã e logo encontrou um prédio de apartamento decadente.
Luke estava usando uma capa preta. Até seu rosto estava coberto com uma máscara.
Rapidamente subiu até o terraço e se aproximou do que parecia ser um barraco.
O grito de um animal quebrou a quietude do terraço.
Luke acelerou e quando chegou no barraco, pegou um graveto de madeira e quebrou a porta.
Dentro da cabana estava um sem-teto, que olhou com uma expressão atordoada.
Luke sorriu: — Vamos fazer uma aposta. Aposto que você não consegue me bater.
Dizendo isso, bateu na cabeça do homem e este imediatamente desmaiou.
Luke checou as notificações do sistema e balançou a cabeça: — Como pensei, não é o bastante.
Pegando uma garrafa próxima, jogou um pouco de água no rosto do homem para acordá-lo.
Então… bam!
Assim que acordou, o homem desmaiou de novo.
Vol. 2 Cap. 168 Pai Ainda é Pai
Luke ficou bem triste por não funcionar. Só podia tentar de novo mais tarde.
Jogou o pau de madeira fora e enfiou um rastreador nas roupas do homem antes de sair rápido.
Quando voltou para casa e viu Selina, que tinha acabado de sair do trabalho, falou que ia para França no dia seguinte.
Os olhos de Selina arregalaram. Não conseguia acreditar: — Por quê? Por que não tenho chance de ir para França? Ah, quero visitar a Champs-Élysées!
Luke tocou na cabeça dela e falou: — Confie em mim. Você será capaz de ir lá muito em breve e poderá comprar o que quiser.
Selina olhou para ele, nenhum pouco convencida: — Você está sonhando? Sou tão pobre que nem me manter cheia por agora… — De repente, arrotou.
Luke comentou: — Guarde seus chocolates antes de dizer isso. Não há como passar fome com isso.
Selina disse triste: — Mas tenho que comer os malditos cachorros-quentes quando você estiver fora. Por que tem cachorros-quentes por toda Los Angeles?
Luke esfregou a cabeça dela: — Tudo bem, tudo bem. Farei um pouco de comida para você agora. Você pode aquecer quando quiser comer.
Ele então foi para a cozinha.
Havia duas vantagens em ter sua própria mansão.
Primeiramente, eles poderiam treinar o jiu-jitsu brasileiro em uma sala ou no quintal, e não tinha que alugar um espaço no clube de artes marciais.
Segundamente, Luke não precisava se preocupar com os vizinhos chamando a polícia quando estava fazendo comida.
Sério, não era uma piada.
Havia tanta fumaça quando cozinhava que qualquer um poderia pensar que a casa estava em chamas.
Se os bombeiros viessem, certamente destruiriam muitas coisas e não pagariam pelos danos.
Ainda mais inacreditável, Luke teria que pagar os bombeiros ao enviarem a conta no dia seguinte.
Os custos eram tão altos que muitas pessoas pobres prefeririam deixar suas casas queimarem que chamá-los.
De bom humor, Luke foi para a cozinha e assobiou enquanto cozinhava com um monte de ingredientes que havia na geladeira.
A geladeira aqui era duas vezes a que tinham antes e havia ingredientes o bastante para fazer comida que manteria Selina cheia por duas semanas.
Luke rapidamente preparou a comida.
Fez cinquenta cupcakes e os empacotou em pequenas bolsas para que Selina comesse a qualquer momento.
Depois assou quatro frangos e colocou na geladeira. Selina podia aquecê-los no micro-ondas e estariam prontos.
O último prato era o principal da noite. Luke cozinhou carne em uma grande panela por um tempo, antes de fatiar batatas dentro. Então aguardou por mais vinte minutos.
Selina já estava babando muito.
A carne refogada com batatas tinha um cheiro ótimo.
Era supostamente um prato favorito russo, mas qualquer americano glutão também gostaria.
Após tudo ter sido concluído, Luke fez uma salada.
Ele então moveu a panela de carne refogada com batatas na mesa, encheu duas tigelas de arroz de uma panela pequena e despejou um pouco de molho preto e aparelho da carne no arroz.
— Tudo bem, isto é o que temos para hoje. Carne refogada com batatas no arroz — falou Luke, que já tinha começado a comer.
A apresentação não era fantástica, porém, o gosto era ótimo. Luke conseguia comer duas tigelas seguidas, disto em sua vida anterior.
Selina não conseguiu aguentar mais. Comeu uma boca cheia, e mesmo que estivesse bastante quente, ficou relutante a cuspir.
Luke aproveitou a refeição.
Ele esteve em LA por um tempo, e desde que sempre tinha tempo para cozinhar, nunca se incomodou em fazer este prato particularmente simples.
Todavia, desde que estava prestes a viajar, e a geladeira era grande o bastante, pensou neste prato, que era designado para pessoas preguiçosas.
Arroz com uma colherada de carne refogada com batatas era o bastante para manter qualquer um cheio.
Foi uma coisa boa que a panela de arroz de Luke era pequena demais para cozinhar mais arroz, ou então Selina teria ficado cheia demais para se mover novamente.
Após o jantar, Luke simplesmente disse: — Os pratos são seus.
Com um sorriso bobo, Selina reclamou insatisfeita: — Não me diga tal coisa triste agora. Deixe-me aproveitar um pouco mais.
Selina estava acostumada a deitar no sofá quando estava cheia por pelo menos meia-hora antes de fazer algo mais, como lavar os pratos ou ver TV.
Luke aproveitou o chá no sofá enquanto checava as notificações do sistema.
Você derrotou Bobby Max e recebeu uma lista de suas habilidades.
Habilidades de Bobby Max: Domesticação Básica, Criação de Animal Básica… Comunicação Mental Elementar (Gene-X; Pré-requisito: 20 Força Mental e 10.000 pontos de crédito. Temporariamente indisponível)
Luke não ficou extasiado, mas ainda estava de bom humor.
Bobby tinha um gene-X, e sua familiaridade com animais era uma habilidade mental inestimável.
O custo da habilidade significava que certamente era boa.
No entanto, o pré-requisito para aprender era 20 Força Mental, o que era bastante difícil.
Além disso, Luke tentara ver se podia tirar vantagem de uma falha no sistema. Nocauteou Bobby duas vezes em sequência, e até fez uma aposta com ele antes da primeira vez.
Porém, claramente só contou como uma vez no sistema.
A aposta e o segundo golpe não foram reconhecidos, então não podia aprender a Comunicação Mental Elementar.
O sistema claramente não podia ser enganado; decepção era sem sentido na frente dele.
Luke tinha outras ideias, mas precisava esperar até o dia seguinte para testar.
Pelo menos, agora sabia qual era a habilidade de Bobby, e era apenas uma questão de tempo até aprendê-la.
Enquanto isso, pensou em outras suposições.
Uma vez que seus três atributos básicos passassem de 20, os pré-requisitos para muitas habilidades elementares seriam cumpridos e ele precisaria de muitos pontos de crédito para comprá-las.
As habilidades elementares comuns custavam por volta de mil pontos de crédito, e as especiais custariam mais de dez mil. Elas eram muito caras.
Por exemplo, Autocura Elementar e Comunicação Mental Elementar, que eram baseadas no gene-X, custariam vinte mil pontos de crédito. Isso era muito mais do que tinha atualmente.
Luke já havia previsto isto.
Vol. 2 Cap. 169 Linda Companheira de Assento Temporária
Ele deveria procurar algo grande na viagem para a França?
Quando retornasse, poderia começar suas preparações para se tornar um vigilante em Los Angeles. Sua experiência e pontos de crédito definitivamente disparariam.
Após fazer planos, Luke levantou a cabeça, só para ver que Selina ainda estava esfregando sua barriga. Isto o deixou sem palavras: — Você é uma leitoa? Vá limpar a cozinha agora.
Selina saiu do sofá relutantemente.
Luke ligou para Elsa: — Elsa, há algo que preciso conversar com você sobre o caso da Sheerah.
Após cerca de vinte minutos, Luke abaixou o celular e suspirou: — Só posso seguir com o Plano B agora. Vamos esperar que eu consiga o que quero no final.
Às sete da manhã seguinte, Elsa dirigiu até a casa de Luke e o pegou.
Eles então apreenderam o sem-teto Bobby Max nas favelas ao sul.
Após conversar com o homem, foram em um hotel para que Bobby pudesse se limpar.
Em seguida, foram à mansão de Sheerah. Bobby devolveu o colar de diamante e se desculpou.
No final, Luke deixou Bobby no seu apartamento anterior, que ainda não havia cancelado o aluguel e disse para ficar lá até ele voltar de viagem. Então, finalmente foi ao aeroporto.
Luke e Elsa embarcaram vinte minutos antes da hora marcada da decolagem do avião. Eles chegaram bem a tempo.
Sentando-se, Luke estreitou os olhos e observou o entorno.
Elsa sabia o que ele estava fazendo e não pôde deixar de perguntar: — Está tudo bem desta vez?
Luke assentiu: — Confie em mim. Não podemos ser tão azarados o tempo todo.
Elsa imediatamente ficou tranquila. Sabia quão confiável eram os instintos de Luke.
Ela bocejou, mas resistiu ao sono. Então, enviou uma mensagem de texto para Sheerah.
Luke, por outro lado, tirou um tablet e começou a ler um e-book.
Levava onze a doze horas de voo de Paris a Los Angeles. Considerando o fuso horário, eles estariam chegando à tarde após decolar à noite.
O corpo de Luke era muito mais forte que o de alguém comum, ou teria desabado sob este tipo de trabalho estressante.
A maioria dos velhos detetives da Divisão de Crimes Graves sofriam de condições crônicas e tinham que sair do trabalho de campo após fazer quarenta.
Em todo caso, uma vez que conseguisse Autocura Elementar, poderia curar sua mão esquerda.
Então, não teria medo de feridas físicas, já que poderia curá-las.
A pressão mental não seria nada também.
A Autocura Elementar era o trunfo mais importante para ele.
Com esta habilidade, ele conseguiria enfrentar criminosos a noite toda sem se preocupar.
A vida era mais fácil para outros super-heróis porque tinham super habilidades e riqueza, Luke, por outro lado, não tinha nada disso.
Ele tinha que trabalhar duro seguindo as regras do sistema, e sua maior posse era sua vida.
Pouco após se sentarem, as colegas de assento de Luke embarcaram. Ele abaixou o tablet e sorriu para elas.
Elsa estava no assento do corredor e as novas colegas de assento de Luke sentaram no meio e canto da janela ao lado.
As novas colegas de assento eram duas garotas lindas. Uma delas era mais extrovertida. Murmurou algo para sua amiga e trocaram de assento para que pudesse conversar com Luke.
Ele certamente não perderia a oportunidade para conversar com uma linda garota.
Embora a garota com qual estava falando não fosse tão linda quanto a outra, sua aparência certamente estava acima da média, e era muito acessível.
Eles conversaram baixinho. No final, a garota mais bonita também se juntou a conversa, exceto que não falava tanto quanto a primeira garota.
Luke podia dizer que ela não era tímida ou introvertida, somente mantinha distância de estranhos inconscientemente.
Não era uma coisa ruim para alguém que estava numa viagem.
Porém, a outra garota era menos vigilante. Ela revelou muito sobre si, mesmo quando Luke não perguntou nada.
A garota que falou primeiro se chamava Amanda. Ela era uma segundanista do ensino médio.
A mais linda era Kim. Era a melhor amiga de Amanda.
Sua escola foi fechada por meio mês porque o prédio de ensino estava sendo renovado, então as garotas aproveitaram a chance para viajar para Paris.
Após ser um detetive por tanto tempo, Luke notou muitos detalhes sobre as garotas.
Elas tinham educação decente, mas nada de elite e não sabiam muito do mundo externo.
Kim prestava mais atenção a sua privacidade e segurança, enquanto sua melhor amiga simplesmente falava tudo.
O que quer que Kim mantivesse para si, Amanda apenas revelaria inconscientemente.
Amanda deveria ter levado uma vida protegida o tempo todo e Luke ficou um pouco preocupado pela segurança dela agora que estava longe de casa.
Porém, ficou aliviado após aprender que as garotas ficariam com um membro mais velho da família de Amanda em Paris.
Se era o caso, Amanda tinha motivos para ficar despreocupada. Seu parente a avisaria do que deveria prestar atenção.
No entanto, ele ainda não pôde deixar de dizer certas coisas que deveriam evitar, tais como… conversar com estranhos.
Amanda achou divertido: — Você está dizendo que eu não deveria estar conversando com você?
Luke deu de ombros: — Bem, é um prazer te conhecer. Mas vivo em Los Angeles mesmo, então é mais fácil de verificar minha identidade. Você não será capaz de identificar estrangeiros tão facilmente em Paris.
Kim não falou nada, mas assentiu levemente de acordo.
Amanda obviamente não considerou uma grande coisa. Logo entrou em outros tópicos.
Eles conversaram por um tempo, até ficarem cansados e fecharam os olhos para descansar um pouco.
Após acordarem, conversaram por mais um tempo, até o avião aterrissar.
Eles trocaram contato quando desembarcaram.
Luke falou que estava numa viagem de trabalho e que não tinha certeza se teria tempo para visitar Paris com elas após terminar o trabalho.
Amanda fichou um pouco triste, mas não muito.
Vol. 2 Cap. 170 Ah, Meu Inglês é Ruim
Após se despedir das duas lindas garotas, Elsa e Luke aguardaram por um táxi fora do Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle.
Elsa o provocou: — Parece que você encontrou alguém nesta viagem a Paris. Aquela garota faladora combina muito bem com você.
Luke sorriu: — Sonhe. Tivemos uma boa conversa no avião, mas é só isso.
Elsa achou engraçado: — Se você diz. Vamos relatar ao departamento de polícia primeiro. O resto do tempo é todo nosso.
Naquele momento, um táxi chegou e um homem dele saiu cambaleante e vomitou numa lata de lixo.
Elsa e Luke não acharam nada de mais. Enjoo não era incomum.
Porém, cheiraram o táxi quando entraram. Havia um vago cheiro de vômito, mas não encontraram nada.
O motorista era um homem de cabelo curto. Virou a cabeça e perguntou sinceramente: — Estão com pressa?
Olhando para o homem que tinha uma cicatriz acima do olho esquerdo e lembrando do passageiro com enjoo que acabou de sair, Elsa e Luke sentiram um déjà vu estranho.
Ambos responderam: — Não, por favor, velocidade normal.
O motorista deu de ombros com tristeza: — Oh, que pena.
O canto dos olhos de Luke tremeu: — Uma taxista que conheci em Nova York uma vez me fez uma pergunta similar.
O motorista já havia ligado o carro. Sorriu e perguntou: — Hm? E depois?
Luke respondeu: — Depois, mal consegui ficar em pé quando sai do táxi após chegar no destino.
Elsa comentou: — Você estava melhor que eu. Eu vomitei.
Atordoado por um momento, o motorista caiu na gargalhada: — Haha. Isso deve ter sido engraçado.
Olhando para as costas do taxista, Luke perguntou de repente: — Suas placas de licença podem ser trocadas, não podem?
O motorista riu: — O que está falando? Meu inglês é ruim. Não consigo entender.
Luke revirou os olhos: — Não importa se entende, só estou avisando, não acelere, porque não pagaremos extra. Mesmo que possa voar como um avião, apenas mantenha seu táxi a cento e vinte quilômetros por hora.
Após um breve silêncio, o motorista argumentou humildemente: — Mas o limite de velocidade é de cento e sessenta quilômetros…
Luke ficou sem palavras: — Se é assim, apenas dirija no menor limite de velocidade possível.
O motorista gargalhou, e sentiu que tinha sido descoberto.
Após ser um policial por um longo tempo, Luke podia dizer facilmente quão únicas algumas pessoas eram. Por exemplo, este taxista tinha uma atmosfera similar a Bell.
Após dar o aviso ao motorista, Luke olhou no retrovisor e viu Kim e Amanda. Elas estavam conversando alegremente e tirando fotos na parada de táxi.
Então, um jovem de aparência decente se voluntariou a tirar uma foto para elas com um sorriso. Eles então começaram a conversar entre si.
Quando o táxi de Luke partiu, Amanda, Kim e o cara ainda estavam conversando.
Luke não se incomodou, já que Amanda estava claramente feliz em conversar com qualquer um.
Bem, qualquer um que não fosse feio.
Quanto mais lindo era o cara com quem conversava, mais feliz ela ficava.
Quando o táxi entrou no centro da cidade, Elsa perguntou de repente: — Devemos ficar no mesmo hotel?
Luke pensou por um momento e respondeu: — Devemos nos separar, já que estamos aqui para nos divertir. Não quero ser a terceira roda.
Elsa falou aliviada: — Me deixe na frente. Vou caminhar. Enviarei uma mensagem de texto depois que fazer check-in.
Seria estranho ela sair e se divertir se Luke estivesse com ela.
Se Luke não estivesse, ela simplesmente seria uma pessoa comum. Ninguém saberia que ela era uma policial.
O motorista parou o carro a alguns metros na frente.
Luke disse: — Me dê seu cartão.
O motorista perguntou: — Hã? Não consigo te entender.
Luke retrucou: — Quer que eu chame o policial bem ali?
Notando o desdém no rosto do homem, Luke percebeu após um momento que o homem não estava com medo da polícia.
Arremessou o que parecia com um ioiô no assento do motorista. Voou em volta das mãos do homem e os amarrou.
Luke perguntou com um sorriso: — Diga-me, você pode se safar se eu pedir o policial para checar sua carteira de motorista?
O motorista lutou por um momento e por fim disse: — Tudo bem, eu desisto. Eu te dou meu cartão.
Luke riu: — Okay, Daniel. Tenho certeza que um bom motorista como você deve ser famoso em Paris.
Sistema: Você derrotou Daniel e recebeu uma lista de suas habilidades.
Habilidades de Daniel: Direção Elementar…
A expressão do homem mudou: — Você me conhece?
Luke riu e retirou o ioiô. Deu um tapinha no ombro de Daniel e falou: — Esta é minha gorjeta.
Daniel sorriu quando ouviu o som prazeroso do dinheiro e aceitou os cem dólares.
Era muito pouco como tarifa de táxi, mas bem generoso como gorjeta.
Um momento depois, Elsa saiu com um cartão e se despediu de Luke.
Olhando para Elsa, que já estava vagando pelas ruas de Paris, Luke comentou: — Daniel, me dê seu cartão também.
Após uma breve hesitação, Daniel deu outro cartão: — Cobro mais se chamar pelo meu táxi.
Luke perguntou: — Quanto você cobra?
Daniel revirou os olhos e respondeu: — Quinhentos euros por vez, sem contar a tarifa do táxi.
Luke assentiu: — Okay, parece justo.
Daniel ficou sem palavras: — Hã? — Ele propôs intencionalmente um preço ultrajante, porém, o passageiro achou ser justo? Ele havia encontrado um idiota?
Contudo, lembrando de como Luke amarrou suas mãos agora há pouco, imediatamente deixou essa suposição de lado.
Dez minutos depois, Luke estava vagando pelas ruas de Paris de uma maneira relaxada, observando a cidade como se fosse um milharal.
Paris era famosa por sua beleza, mas poucas pessoas sabiam que também era uma cidade com alta taxa de crime. Este era um problema inevitável em qualquer metrópole.
Pequenos furtos e roubos aconteciam por toda parte, e não podiam escapar do Nariz Aguçado de Luke.
Se um homem estivesse carregando algumas carteiras que tinham cheiros diferentes, era altamente improvável que seus amigos tivessem entregue-as para comprar o jantar para eles, certo?
Caminhando casualmente, Luke chutou um pedregulho aleatório em um ladrão que havia acabado de pescar uma carteira. O ladrão gritou de dor e a carteira deslizou de volta para o bolso da garota completamente alheia de que havia acabado de ser furtada.
Missão: Pare o ladrão
EXP +3
Crédito +3