Vol. 2 Cap. 181 Uma Pequena Ajuda e um Novo Apartamento
A garota ruiva ficou sem palavras por um momento. No entanto, logo perguntou de novo: — Você precisa de alguma ajuda?
Luke olhou para ela com grande interesse e pensou por um momento. Então assentiu: — Na verdade, eu preciso.
— Que tipo de ajuda? — a garota perguntou de novo.
Luke respondeu: — O hotel que me hospedei é um pouco caro, então estou querendo encontrar um lugar mais barato e conveniente.
Pensamento um pouco, a garota perguntou: — Está bem um apartamento?
Luke ficou surpreso: — Só vou ficar aqui por um mês. Você está falando sobre um hotel de apart-hotel?
A garota balançou a cabeça rapidamente: — Não exatamente. O quarto ao lado do meu está vago recentemente. Conheço o senhorio. Não será um problema se alugá-lo por uma semana.
Luke ponderou por um momento e não deu uma resposta de imediato.
Notando o olhar em seu rosto, a garota continuou: — Não será caro demais. Além disso, fica numa área legal na 17º arrondissement.
Luke pensou por um momento e sorriu: — Pode me mostrar?
Muito aliviada, a garota também sorriu: — Tudo bem, deixe-me pegar minhas coisas.
Luke observou a garota arrumar seu cavalete, mas quando estava prestes a pegar, Luke fez isto com um sorriso: — Deixa que eu carrego. Acho que sou mais forte que você.
A garota hesitou por um momento, só que não recusou. Simplesmente indicou a direção e foram ao leste.
Eles conversaram no caminho e Luke aprendeu o nome da garota: Elena Tatu.
Era uma estudante numa faculdade de arte particular com um nome que Luke não entendeu bem.
O inglês de Elena não era ruim. Contou que talvez fosse para a América ensinar algum dia.
Luke achou estranho: — Você não acha que americanos não são do tipo artístico?
Elena riu: — Isso é o que muitos pensam, mas não acho. Pelo menos, é mais fácil de ganhar dinheiro lá que aqui, bem, desde que eu consiga meu diploma.
Luke sorriu: — Sinto muito, não sei nada sobre arte. Até na América, sou um dos caras mais ignorantes que conheço.
Elena, todavia, olhou com curiosidade: — Mas você deixou uma… impressão única em mim que não consigo descrever. Quando olhamos para Vênus, não pensamos que ela não é linda porque não tem um diploma universitário, certo?
Luke hesitou por um momento antes de perguntar: — Mas… Vênus é uma mulher, certo?
Surpresa, Elena riu: — Não, não, não. Estou falando sobre a sensação, a beleza da inocência.
Luke suou secretamente. Não esperava que um dia chamaria a atenção de uma garota francesa.
Elena não era exatamente linda, mas sua aparência era agradável e era levemente carnuda.
Hm, era porque passou a maioria do tempo sentada e desenhando que se movendo? Luke a observou e se perguntou.
Dez minutos depois, chegou num prédio de seis andares branco.
O prédio ao lado tinha uma altura similar, mas era vermelho, com molduras lindas e velhas e uma cerca de ferro manchado. Realmente parecia mais elegante que a maioria dos prédios na América.
Elena abriu uma porta e gesticulou para Luke segui-la, antes de fechar rapidamente: — Lembre-se de fechar a porta assim que puder. Saiba que Paris está ficando cada vez mais perigosa. Turistas como você devem tomar cuidado.
Luke simplesmente sorriu e não falou nada.
Restava ver quem seria o mais azarado se encontrasse um assaltante.
Subindo ao último andar, Elena caminhou até uma unidade que claramente era uma construção ilegal e abriu a porta: — Dê uma olhada. Este é o lugar.
Luke checou o cômodo e viu que era pequeno.
Só tinha doze metros quadrados de tamanho, só que tinha muita luz solar.
Hm, isso era esperado, já que o cômodo inteiro estava basicamente sob o sol.
Felizmente, ainda era janeiro, então não estava quente demais.
A mobília era muito simples, muito mesmo; tirando a cama, uma mesa, duas cadeiras e um armário, não havia mais nada.
Luke olhou confuso para Elena: — Onde está o banheiro?
Elena, que estava do lado de fora, apontou para o canto: — Está bem ali. É um banheiro compartilhado com aquele cômodo. Bem, ali é onde moro. — Ela ficou um pouco envergonhada.
Surpreso por um momento, Luke sorriu: — Apenas você?
O rosto de Elena corou: — Sim, só eu.
Luke checou o banheiro, que tinha um design interessante. Separava os dois quartos construídos ilegalmente, mas ambos tinham portas para acessar o banheiro.
Hm… este lugar foi inicialmente construído para um casal?
Luke se perguntou um pouco surpreso, só que não deixou transparecer: — Quanto é o aluguel?
Elena ficou feliz com a pergunta: — Se vai ficar uma semana, que tal cento e cinquenta euros? Não, não. Cem euros.
Luke falou: — Posso aceitar cento e cinquenta euros. Onde está o senhorio?
Elena estendeu a mão com um sorriso: — Me deixa apresentar novamente. Sou a filha do senhorio. Então, você pode ficar aqui e esperar meu pai retornar.
Luke ficou sem palavras: — Estou honrado em conhecer este seu outro lado, estimada e linda Mademoiselle Tatu. — Também estendeu a mão.
Eles sorriram entre si após o cumprimento.
Luke disse: — Se isso for tudo, estou pensando em comer algo. Você quer se juntar?
Elena aceitou: — Bem, acabei de comer o café da manhã… Mas acho que posso tomar um copo de café.
Luke assentiu: — Eu pago em agradecimento pela ajuda.
Elena assentiu feliz: — Vamos à cafeteria na esquina.
Cinco minutos depois, sentaram na cafeteria.
Sim, a cafeteria era bem próxima. Ficava a menos de vinte metros do apart-hotel.
A cafeteria era pequena, e só tinha duas mesas.
Luke não entendeu bem o cardápio. Simplesmente pediu Elena para pedir por ele.
Enquanto comia o café da manhã, conversou com Elena.
Direcionou o tópico deliberadamente para coisas que estava interessado, como locais agitados onde criminosos tendiam a se reunir.
Naturalmente, não podia perguntar sem rodeios, mas conseguiu muita informação graças a sua aparência.
Elena sempre viveu na 17º arrondissement, que era razoavelmente seguro.
Vol. 2 Cap. 182 Aposta perdida e uma Guia Turística de Meio-período
Indo ao nordeste do 17º arrondissement, o 18º e 19º arrondissements não eram tão seguros.
Além disso, estava Seine-Saint-Denis, comumente conhecido como Neuf trois. Segundo Elena, era o inferno e não era parte da França.
Luke decidiu que poderia checar o 18º arrondissement esta noite. Quanto a Neuf trois, já havia matado um bando de gângsters noite passada, então deveria evitar a arena por enquanto.
Além disso, tinha outra fonte de informação melhor que esta artista — Daniel.
O taxista, que claramente não era o cidadão mais cumpridor da lei, este já teria sido morto pelos gângsters locais se não conhecesse bem cada parte de Paris.
Após se decidir, relaxou e conversou com Elena.
Ao meio-dia, Luke falou que voltaria ao apartamento para descansar um pouco e pagar o aluguel.
Elena o seguiu e disse que ajudaria a chamar seu pai.
Mas este não estava por perto.
Elena se desculpou, só que Luke podia dizer que ela já sabia, e o subiu as escadas de propósito.
Porém, há muitos preparativos a fazer para sair com a garota. Só podia dizer que precisava descansar um pouco, antes de fechar a porta.
Com o Olfato Aguçado, podia dizer que Elena ficou do lado de fora por pelo menos um minuto antes de sair. Podia até ouvi-la comemorando vagamente.
Infelizmente, sua comemoração era em francês, e não conseguia entender o que estava dizendo.
Luke balançou a cabeça com um sorriso e pegou o laptop modificado da mochila para analisar os arquivos sobre Paris que adquiriu anteriormente.
Checou vários tipos de informação, tais como a distância de seu apartamento ao 18º arrondissement e à Neuf Trois, meios de transporte, o estado das lojas e prédios, e assim por diante.
Paris era muito grande para ele encontrar informação em tudo, mas ainda preferia estar o mais preparado possível.
Era uma vergonha que Tony Stark não conseguia criar a inteligência artificial avançada ainda, então Luke não podia fazer também.
Porém, suspeitava que seria incapaz de criar um Jarvis mesmo que aprendesse todas as habilidades do homem.
As habilidades de Tony Stark não incluíam nada para criar Jarvis; parecia que a invenção da IA tinha sido um acaso.
Assim, não tinha altas expectativas nisto.
Uma hora depois, alguém bateu na porta.
Luke levantou a cabeça e viu o rosto sorridente de Elena na janela; ele não tinha puxado a cortina.
Luke achou engraçado. Por que Elena estava aguardando na janela como uma garotinha após bater na porta?
Guardou o laptop na mochila e abriu a porta: — Elena, e aí?
Elena respondeu: — Meu pai voltou. Ele quer conhecer você.
Luke ficou sem palavras. Por que parecia estar indo conhecer o pai da namorada? Ele era apenas um inquilino!
Então, notou um homem que parecia ter por volta dos cinquenta atrás da Elena: — Este é o seu pai? Como devo chamá-lo?
Elena respondeu: — Bem, apenas o chame por Pierre.
Luke assentiu e estendeu a mão para o senhor: — Pierre, é um prazer conhecê-lo.
Pierre, por outro lado, não respondeu de imediato. Avaliou Luke antes de finalmente assentir: — Um bom rapaz. — Então, o abraçou.
Luke ficou atordoado. Eles já eram tão próximos? Ou os franceses que eram calorosos?
O inglês de Pierre era horrível. Com Elena traduzindo, Luke aprendeu que Pierre o recebeu e o lembrou para voltar antes das seis da noite.
Luke assentiu com um sorriso: — Me lembrarei disto. Deixarei vocês saberem se não voltar pela noite.
Elena achou isso estranho: — Você pode não voltar?
Luke respondeu com um sorriso: — Estou aqui com minha professora. Algumas vezes, preciso estudar com ela.
Elena ficou curiosa, mas não perguntou porque não eram próximos. Simplesmente assentiu.
Na verdade, Luke estava prestes a sair.
Dando ao Sr. Pierre o aluguel, saiu do apartamento com a mochila. Elena estava claramente desapontada. Queria conversar com Luke esta tarde.
Luke se despediu e saiu para a rua.
Ele pegou um ônibus para uma Bouygues, que era um dos três maiores serviços de telecomunicação. Após comprar vários celulares Nokia pré-pago, ligou com um deles.
Vinte minutos depois, Daniel chegou. Ainda parecia com um patife, mas o sorriso em seu rosto estava mais brilhante: — Cara rico, estou feliz em vê-lo de novo.
Atordoado, Luke entrou no táxi: — Tenho certeza de que está, já que ganhou a aposta. — E jogou mil euros para ele.
Daniel guardou o dinheiro com um sorriso: — Onde hoje, cara rico?
Luke respondeu: — Leve-me para o 18º arrondissement. Não vá muito rápido e diga-me o que sabe sobre a área no caminho.
Daniel hesitou: — Mas sou um taxista, não um guia turístico profissional.
Luke jogou mais mil euros: — Quinhentos como gorjeta e quinhentos como taxa de consulta. Dou o da corrida depois.
Daniel imediatamente falou: — Me ocorreu de repente que conheço muito bem Paris. Cara rico, o que quer saber?
Luke respondeu: — O 18º arrondissement, distrito da luz vermelha e gangues perigosas.
Daniel olhou pelo retrovisor e disse: — Hehe, quer se divertir? Posso recomendar um lugar seguro. Porém, use proteção e estou falando sobre proteger sua vida, não saúde. Houve um cara que ignorou meu conselho e teve que ir ao médico no final…
Luke interrompeu a história: — Não, quero detalhes do que sabe. Eu mesmo decidirei aonde ir. Daniel, seja profissional!
Daniel deu de ombros: — Tudo bem, o que saber?
Pelas próximas duas horas, Daniel dirigiu por vários locais do 18º arrondissement num ritmo tranquilo, antes de largar Luke em algum lugar.
Luke jogou outros mil euros: — Este é da corrida e taxa de consulta adicional. Não atrase se eu precisar do seu táxi novamente.
Daniel beijou o dinheiro com um sorriso: — Pela sua generosidade, estarei sempre ao seu serviço.
Ele ganhou três mil euros em duas horas.
Diferente dos táxis regulares, o seu era ilegal.
Isso mesmo, sua licença de motorista era falsa. Ele estava na lista negra da DVM e se recusaram a emitir qualquer tipo de certificado.
Mas era um motorista habilidoso e esperto, e podia trocar as placas, o que impossibilitava o rastreio da polícia — Daniel e seu táxi não existia no banco de dados da polícia de Paris.
Vol. 2 Cap. 183 Benefício e Sorte
Um táxi invisível certamente seria muito conveniente para a operação de Luke.
Ele mesmo poderia dirigir, só que poderia chamar atenção indesejada.
Contanto que Daniel recebesse dinheiro o bastante, no entanto, o homem o levaria a qualquer lugar.
É claro, Luke não o pediu para levá-lo direto no destino. Ele não era um idiota e não confiaria em alguém que acabou de conhecer.
Na verdade, não foi a primeira vez que Daniel pegou crianças ricas que queria se divertir em áreas sem vigilância.
Sentiu que Luke conseguiu voltar de Neuf Trois antes por sorte. Não fez a conexão entre Luke e o caso chocante de dois dias atrás — para Daniel, isso parecia mais com uma luta de gangue.
Enquanto conversavam, Luke aprendeu que Daniel estava prestes a se casar e precisava de dinheiro.
Comparado com o povo francês, muitos americanos podiam ser quase considerados diligentes.
A maioria do povo francês aqueceria no sol ou aproveitaria uma xícara de café se pudessem escolher não trabalhar.
Embora nem todos fossem assim, era a atitude geral na França. Era normal e compreensível para a maioria das pessoas.
Então, embora Daniel fizesse bastante dinheiro como um taxista ilegal, mal tinha reservas.
Estava prestes a se casar, mas nem mesmo tinha dinheiro o bastante para comprar alguns presentes ao pai da noiva.
O dinheiro de Luke ajudou um pouco com isso. Pelo menos, Daniel agora tinha dinheiro para comprar alguns presentes e roupas decentes.
Havia passado um pouco das quatro da tarde.
Era começo de janeiro, então o sol já estava começando a se pôr. O céu ficou escuro e logo começou a brilhar.
Luke olhou para o céu e desapareceu no beco.
Cinco horas depois, retornou ao prédio que seu apartamento estava. Pensou por um momento antes de fazer uma ligação: — Elena? Estou na escadaria. Pode jogar a chave da porta?
Porém, a porta do prédio abriu cinco minutos depois. Atrás estava Elena em seu pijama. Estava bastante animada: — Você voltou?
Luke achou engraçado e tocado ao vê-la: — apenas suba as escadas agora no caso de pegar um resfriado. — Então entrou e fechou a porta.
Retornando ao quarto, Luke olhou para Elena e perguntou impotente: — Elena, você não estava dormindo?
Elena exclamou: — É claro, vou voltar a dormir. — Porém, não se moveu.
Luke falou impotente: — Tive um dia ocupado. Vou tomar um banho e ir dormir. Boa noite!
Ele entrou no quarto, puxou a cortina e tirou as roupas.
Felizmente, Elena logo retornou ao seu quarto ao invés de ficar do lado de fora da porta.
Luke não estava com pressa. Ainda tinha mais uma semana em Paris.
Pensando nisso, tirou as roupas limpas da mochila e tomou um banho.
Em seguida, definiu o alarme, secou o cabelo e foi dormir.
A roupa de cama que Elena lhe deu à tarde cheirava a detergente e luz solar, o que o tornava bastante confortável.
Luke logo adormeceu.
Às sete da manhã seguinte, abriu os olhos e levantou.
Primeiro fez alguns aquecimentos no teto, principalmente para alongar os braços e pernas.
Isto dificilmente era um exercício para ele e só era destinado para ajustar seu corpo para que estivesse na melhor condição após uma noite de sono.
Dez minutos depois, terminou o aquecimento. Parou no quarto de Elena na volta.
A cortina de Elena só estava meio-fechada. Luke estreitou os olhos e espiou, somente para descobrir que Elena ainda estava dormindo com as costas para a janela e parecia preferir dormir nua.
Então, Luke se deparou com uma bela vista.
Aproveitando por alguns segundos, voltou ao seu quarto para se preparar.
Se já estou com sorte de manhã, devo ter sorte o dia inteiro, certo? Luke pensou com otimismo.
Logo, todas as preparações foram feitas. Ele ligou para Elsa enquanto descia a escada.
Elsa reclamou com raiva e falou para se mandar porque estava interrompendo seu sono.
A audição de Luke era boa o bastante para ouvir um homem do outro lado da ligação dizer: — … Você acordou?
Com um olhar estranho, desligou e viu que já era oito e meia.
Era a hora perfeita para as pessoas de férias dormirem, particularmente para uma certa mulher que pode ter ficado muito ocupada noite passada.
Ele comeu o café da manhã na pequena cafeteria na esquina. O chefe do lugar lhe deu generosamente dois croissants adicionais. Luke agradeceu com um sorriso e foi trabalhar.
Chamou o táxi de Daniel para ir ao 13º arrondissement e deu quinhentos euros. Em seguida, entrou em Chinatown.
As pequenas lojas e os caracteres chineses nas placas eram muito familiares.
Quase sentiu estar numa rua em uma pequena cidade na China da sua vida anterior, onde a maioria das pessoas podia comprar tudo que precisavam num alcance de várias centenas de metros.
Restaurantes, açougues, barbearias, lojas de roupas, livrarias e várias outras lojas poriam ser encontradas aqui.
Luke aproveitou enquanto vagava pelo local e comprava algumas coisas.
O maior benefício deste lugar era a impossibilidade de rastrear itens comprados porque havia várias pessoas aqui.
Após um dia, ninguém se lembraria que Luke visitou este lugar.
Luke comprou tudo que precisava em uma hora, incluindo certas coisas que eram bastante raras no mercado, tais como certos produtos eletrônicos e materiais de ponta.
Não era difícil comprar os itens necessários porque ofereceu comprá-los por um preço muito maior que o preço de mercado.
Saindo de Chinatown com satisfação, Luke pegou um táxi para o 18º arrondissement e encontrou o lar dos traficantes de humanos.
Luke ouviu o que estava acontecendo na base do teto de um prédio próximo; já havia colocado várias escutas em alguns dos cômodos no dia anterior.
Logo ouviu boas notícias.
Vol. 2 Cap. 184 Uma Família Sempre Deve Ficar Junta
O núcleo desta gangue de tráfico humano era uma família conhecida como Krassnig.
Agora, o patriarca da família estava vindo. Era o pai de Marco, o sujeito que Luke matou.
Ele não pôde deixar de rir. Esta família logo se reuniria no outro mundo!
Naquela tarde, dois Benzs chegaram e pararam na frente do prédio de apartamento.
Oito pessoas saíram dos carros, liderados por um senhor com cabelos grisalhos e uma longa barba.
O senhor não era alto, mas parecia bem intimidante — este tinha que ser o patriarca da família Krassnig.
Passando a tarde no terraço e aproveitando o café e os croissants, Luke não poderia estar mais confortável.
Como trouxe café quente até aqui? Armazenou no seu espaço pessoal, é claro.
Também era um tipo de treinamento porque estava se familiarizando com a função de armazenamento de seu espaço pessoal.
O patriarca saiu do prédio, e retornou naquela noite. Não parecia feliz.
Luke se perguntou se tinha visto como o corpo de seu filho virou um favo de mel. O homem não gostou do novo estilo dele?
Naquela noite, Luke esgueirou para dentro do prédio novamente.
Esta operação era a mesma da última vez, exceto que tinha mais pessoas para eliminar hoje.
Além do patriarca, havia ao todo quinze gângsters armados no prédio.
Porém, tinham defesas horríveis. Luke os eliminou um por um, começando com o chefe, que não tinha uma arma.
Luke não usou uma arma porque havia outros residentes no prédio e não sabia se estavam relacionados aos gângsters.
Além disso, não queria gerar dezenas de corpos no centro de Paris. Então, simplesmente cuidou dos gângsters com armas e ignorou o resto.
Houve apenas um jovem desarmado morto.
No momento que viu o homem, Luke o achou familiar.
Um momento depois, lembrou que foi este homem que conversara com Amanda e Kim na parada de táxi fora do aeroporto.
Para certificar que não estava enganado, fez uma pergunta “amigável” ao invés de nocauteá-lo.
Este rapaz chamado Peter então confessou que vagava pelo aeroporto e estações de trem na busca de alvo para a gangue.
Luke assentiu silenciosamente após ouvir a resposta.
Um momento depois, tinha mais sessenta quilos de lixo no seu espaço pessoal.
Além do lixo acumulado, colocou mais de 100.000 euros em dinheiro no espaço pessoal.
Encontrou o dinheiro em uma mala que o senhor estava carregando. Agora era de Luke.
A notificação do sistema surgiu.
Missão: Eliminar os membros principais do grupo Krassnig
Experiência Total: 1000
Crédito Total: 1000
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +1000
Crédito +1000
Era muito mais que Luke esperava, provavelmente porque esta gangue foi basicamente eliminada agora que seu chefe morreu. Assim, recebeu um bônus por salvar mais garotas indiretamente que poderiam se tornar vítimas no futuro.
Às oito e meia, arremessou seu gancho do teto e cruzou por vários prédios antes de pegar um metrô para o 17º arrondissement.
Os cômodos no prédio de apartamento que deixou para trás estava completamente vazio, como se os gângsters nunca tivessem estado lá.
Elena ficou surpresa pelo retorno cedo de Luke: — Você chegou bem cedo hoje.
Luke notou que era quase nove. Era realmente bem… cedo.
Ele respondeu com um sorriso: — Estive ocupado com o trabalho nos últimos dias.
Elena falou: — Você deve tomar cuidado à noite.
Luke assentiu. Voltando ao quarto, sentou e repassou a operação da noite para encontrar possíveis falhas.
Meia-hora depois, concluiu sua análise satisfeito e foi tomar banho.
Abrindo a porta do banheiro, ficou atordoado por um momento: — Desculpe, volto mais tarde.
Elena havia obviamente terminado o banho e estava colocando uma roupa de banho.
Felizmente, havia coberto as partes importantes, então não foi um encontro totalmente constrangedor.
O rosto de Elena ficou vermelho, não totalmente porque tinha acabado de tomar um banho: — Está tudo bem. Já terminei.
Luke: — Obrigado.
Elena fechou a porta e secou o cabelo distraidamente. Tudo que conseguia pensar era nos músculos lindos de Luke!
Luke naturalmente não estava totalmente vestido porque planejava tomar um banho. Só estava usando um par de shorts e toalha presa sobre o ombro, revelando a maior parte do peitoral e bíceps.
Esse era o benefício de investir os pontos de atributo em Força.
Se tivesse investido em Destreza ou Força Mental, poderia ter feito uma garota tropeçar em si ao ver seu corpo nu?
Luke realmente não prestou atenção ao comportamento incomum de Elena.
Como qualquer outra estudante de arte, a garota tendia a ser distraída e seus olhos brilhavam por vezes.
O que Luke não sabia era que não era porque era uma estudante de arte, mas porque estava atraída por ele.
Quando acordou na manhã seguinte, Elena já havia saído.
Luke escovou os dentes, somente para ficar surpreso ao ver uma certa roupa íntima no banheiro.
Não havia como saber se ela esqueceu de pegar porque estava acostumada com colegas de quarto femininas ou estava com muita pressa naquela manhã.
Dando uma caminhada, foi à cafeteria e pediu alguma comida.
Estava aproveitando quando ouviu uma voz feminina familiar: — Ei, Luke.
Luke levantou a cabeça com um sorriso: — Elena, posso te pagar a comida? Não agradeci por abrir a porta para mim todo dia.
Carregando o cavalete, Elena hesitou por um momento, mas ainda sentou: — Podemos comer juntos, mas vou pagar pela minha comida.
Luke pensou por um momento antes de dizer: — Okay. Sua ajuda definitivamente não é tão barata. Vou pagar um jantar decente algum dia.
Elena balançou rápido a cabeça: — Não, não, isso seria desperdício demais.
Porém, sentindo que suas palavras pudessem ser mal compreendidas, acrescentou: — Quero dizer, abrir a porta não é grande coisa. Você não tem que gastar muito dinheiro num jantar para me agradecer por isso.
Luke assentiu pensativamente: — Tudo bem. Então, por favor, espere até eu encontrar um bom motivo.
Elena assentiu com um sorriso: — Não tenha pressa.
Ela logo pediu a especialidade do dia, que custava uma dezena de euros.
Olhando para a pequena porção de comida, Luke não pôde deixar de perguntar: — Não é pouco demais?
Elena olhou para a comida na mesa, a maioria pertencendo a Luke e sorriu: — Sim, é claro. Posso ganhar peso se comer, no entanto, particularmente minha cintura e… bem, pernas.
Luke riu.
Sabia qual parte Elena queria dizer.
Baseado na observação própria, aquela parte de seu corpo era realmente suntuosa.
Elena corou levemente, como se soubesse que Luke tinha adivinhado o que ela estava prestes a dizer.
Vol. 2 Cap. 185 Assalto? Me Dê Seu Dinheiro
Geralmente, os franceses gostavam do corpo e os americanos também. Elena não achava que Luke preferia, no entanto.
Ela era uma estudante de arte que era boa em observar e esboçar corpos humanos.
Após dois dias de convivência, notou que Luke tinha um corpo atlético — deve ser alguém que malhava regularmente.
Era uma pena que ainda era janeiro — se fosse verão, conseguiria aproveitar mais do corpo de Luke.
Ele tinha que ser muito forte! Elena corou de novo ao pensar nisto, não porque era tímida, mas porque estava excitada.
Como estudante de arte, sempre preferiu modelos masculinos com músculos incríveis.
Luke estava se sentindo muito relaxado agora.
Precisava ajustar seu humor após o grande trabalho da noite passada.
Quando estava em casa, podia aliviar seu desconforto ao cozinhar ou conversar com Selina.
Seu desconforto tinha menos a ver com doença, melancolia, medo ou sede de sangue, e mais com sentimentos sutis de animação, esperança e até arrogância.
A mente humana era complicada.
Grissom não encontrou nada de anormal sobre Luke da última vez, principalmente devido à habilidade deste de reajustar suas emoções.
Mesmo que não tivesse os matado, aqueles sujeitos malvados teriam sido eliminados pelos super-heróis deste mundo algum dia, então tratava os vilões principalmente como NPCs que podiam dar pontos de experiência. Não sentiu culpa em matá-los.
O sistema também era uma fonte de reafirmação.
Até agora, não foi punido por matar a pessoa errada.
Considerando que perdeu cinco pontos de crédito por roubar cinco dólares antes, não havia como o sistema deixá-lo matar pessoas aleatórias.
De bom humor, conversou com Elena enquanto aproveitava a comida. Eles então subiram as escadas juntos.
Elena moveu o cavalete para o terraço e continuou trabalhando.
Luke também moveu uma cadeira do quarto para o terraço e ligou o laptop.
Usando a conexão wifi de Elena, procurou por pontos turísticos em Paris.
Um momento depois, levantou a cabeça para ver que Elena já estava ocupada desenhando.
Se levantando, deu uma olhada na obra por trás sem perturbá-la, e achou engraçado. Por que me transformei em um homem pássaro?
Na prancheta de desenho estava o começo de um esboço de Luke, tirando a parte que estava brilhando e sorrindo, com um par de asas nas costas e uma bíblia na mão.
Este Luke tinha a mesma pose do real mais cedo.
Mas eu não estava segurando um laptop? Além disso, essa auréola ao meu redor não é exagerado? Luke resmungou internamente, mas não a interrompeu.
Algumas vezes, a arte não tinha nada a ver com as referências da vida real e era apenas sobre os sentimentos e intenções do criador.
Luke balançou a cabeça com um sorriso e voltou ao seu quarto com o laptop.
Um momento depois, desceu as escadas.
Colocou um moletom de capuz e máscara. Carregando a mochila preta, pegou um ônibus.
O ônibus estava numa condição pobre e as poucas pessoas dentro não pareciam nada decentes, porém, eram mais como ladrões habituais.
Olharam para Luke quando subiu no ônibus e não falaram nada.
Dez minutos depois, alguém não conseguiu aguentar mais.
Embora Luke tivesse coberto o rosto, suas roupas e postura sugeriam ser de uma origem diferente.
Três homens negros irresponsáveis se aproximaram e brandiram facas quando o mandaram não se mover.
Luke permaneceu parado enquanto apenas suas mãos se moviam sem pressa. Os três homens o viram tirar um par de luvas e as colocou.
Porém, luvas não eram armas letais. Os patifes tolos pressionaram.
Um deles estendeu a mão para a mochila e outro para o colarinho.
Quando as mãos estavam prestes a tocá-lo, as mãos de Luke dispararam para agarrar as deles, antes de pressionar para baixo e torcer.
Com o som de dois estalos, os dois homens gritaram miseravelmente.
Luke permaneceu sentado e calado. Cruzando os braços, pisou nas mãos dos dois homens, que caíram de joelhos.
Os outros passageiros no ônibus ficaram atordoados. Este não era o show que esperavam.
A mão dos dois homens foram deslocadas e não ousaram lutar. Eles só podiam gritar enquanto atingiam as pernas de Luke com a outra mão.
Com um ar indiferente, pegou uma adaga que um dos dois ladrões largou e arremessou.
O terceiro homem gritou e largou a arma após a adaga atravessar o pulso. As chances eram de que ele seria deficiente pelo resto da vida.
Luke levantou lentamente e chutou os dois ladrões que ainda estavam gritando de joelhos.
Se moveu lentamente enquanto brincava com a faca borboleta.
Todos ficaram em silêncio. Luke pegou a arma que o homem largou e examinou sem pressa, antes de apontar para os três: — Me entregue seu dinheiro.
Os passageiros ficaram sem palavras. Parecia que os ladrões acabaram de tentar roubar outro ladrão mais proficiente.
Pegando cem euros dos três azarados e expulsando-os do ônibus, voltou para os fundos do ônibus.
Ninguém mexeu com ele novamente.
Luke desceu após entrar em Neuf Trois. Respirou fundo — o ar aqui cheirava a experiência e crédito!
Caminhando intencionalmente pelos becos duvidosos, logo chamou a atenção dos criminosos.
Após saquear três grupos de bandidos, finalmente encontrou alguns gângsters num carro.
Eles cercaram Luke com facas, mas pararam de mover quando o último apontou a arma.
Um dos gângsters no carro também tinha uma arma, só que Luke foi mais rápido.
Luke disparou no ombro quando este ainda estava tirando a arma. O homem foi bastante sortudo por não ter sido morto.
Tirou o homem do carro e foi embora.
Meia-hora após entrar em Neuf Trois, se tornou um homem com duas armas e um carro.
Procurou no carro com Olfato Aguçado por um tempo e encontrou vários itens que incluíam balas, dinheiro e maconha. Nada disto era muito útil.
No entanto, ficou encantado ao encontrar uma dezena de moedas. Agora podia usá-las para testar as regras do sistema sem se preocupar em perder muitos pontos de crédito.
Vol. 2 Cap. 186 Ágil ou Morto
Luke manteve uma moeda de euro e cinquenta centavos para si e decidiu usar o resto das moedas como bolinhas para atingir os criminosos.
De repente, ouviu um grito prolongado.
Desacelerando o carro, esticou a cabeça e olhou para cima, só para ver um homem gritar enquanto caía do décimo andar de um prédio.
Luke ficou surpreso. Isto era o que as pessoas queriam dizer com “seja ágil ou esteja morto”?
No entanto, a arma que o sujeito estava segurando sugeria que não era uma pessoa comum.
Luke não estava interessado em se exposto ao resgatar o atirador caindo.
Bang! Whooosh!
O homem colidiu num carro estacionado próximo do prédio, deixando um enorme amassado.
Luke viu sangue sair da boca e nariz do homem. Balançou a cabeça e saiu, então levantou a cabeça.
Notou o sujeito balançando numa grande corda do décimo andar ao terraço do prédio vizinho como o Homem-Aranha antes de saltar agilmente.
Luke comentou com um sorriso: — Interessante! Ele é corajoso e habilidoso!
Da postura enquanto balançava e saltava, Luke podia dizer que tinha uma habilidade atlética atordoante.
Gritos leves soaram do primeiro prédio. Várias pessoas então saíram e saltaram para o prédio vizinho também.
Luke achou bastante engraçado: — Este lugar é realmente incrível.
Voltou ao carro e os seguiu.
Porém, três metros depois, parou.
O jovem que estava sendo perseguido havia desaparecido em uma lacuna entre dois prédios, atrás do qual havia um monte de bangalôs.
Como um estrangeiro, Luke não conseguiu encontrar uma estrada para entrar na área.
Vou apenas considerar como um filme de ação grátis! Luke pensou enquanto dirigia.
Daniel mencionara várias gangues e Luke estava aqui para descobrir qual delas seria mais lucrativa.
Após cerca de meia-hora, parou o carro na frente de um supermercado.
Comprou duas garrafas de água com gás da máquina de venda.
De repente, ouviu motores.
Luke se virou, só para ver dois carros parando atrás do seu.
Bang!
Um dos carros até colidiu no carro de Luke com seu para-choque reforçado e empurrou cerca de dois metros.
Luke levantou as sobrancelhas. Ora, ora, ora, você não é agressivo?
Um dos motoristas notou Luke e brandiu a arma: — Garoto, quer levar um tiro?
Luke imediatamente abaixou a cabeça e fingiu tremer de medo.
As pessoas a sua volta não mostraram nenhuma surpresa. Claramente estavam acostumados a isso.
Permanecendo a dez metros de distância, não estava com medo, mesmo que duas das seis pessoas que saíram tivessem carregando armas.
Vários minutos depois, um homem forte que obviamente era o líder puxou uma garota, que lutou em seu aperto.
O homem tinha quase 1,9 metros de altura e a garota 1,65 no máximo. Não podia parecer mais patética.
Porém, seu temperamento era maior que sua constituição. Ela xingou alto, e não obedeceu nenhum pouco.
Tinha longos cabelos pretos, bochechas rechonchudas, embora sua mandíbula fosse acentuada.
— Cuzão, o que vai fazer? — ela gritou.
O homem musculoso olhou para ela como se fosse um cordeiro prestes a ser abatido: — O chefe quer ver você.
— Idiota, meu chefe nunca aparece de tarde! — a garota gritou novamente.
O homem musculoso riu: — Estou falando do meu chefe, Taha. Tenho certeza de que já ouviu seu nome antes, não é?
Sim, eu já!
Os lábios de Luke curvaram. O nome ainda estava fresco em sua mente.
Taha era um dos famosos chefões que Daniel mencionou várias vezes. Especializava em drogas e vender maconha. Suas remessas estavam sempre entre os três melhores na área em termos de volume.
Observando-os agarrar e arrastar a garota para longe, Luke entrou no carro e seguiu levemente.
Vinte minutos depois, parou num bloqueio.
Estalou a língua para os prédios na frente, sentindo-se um pouco chocado.
Cem metros na frente estava um muro alto que cercava vários prédios e Luke podia ver apenas uma entrada.
Vários homens estavam na rua como guardas. Esse era um poder de fogo sério.
E esse não era o fim.
Luke viu guardas patrulhando em cima do muro alto. Obviamente estavam armados com pistolas, fuzis — o lote todo.
Este era algum tipo de fortaleza militar?
Todavia, aqueles guardas eram claramente preguiçosos e desleixados. Luke não achava que este lugar era um campo militar.
Era uma fortaleza construída individualmente, mas era realmente impressionante.
Luke estacionou o carro num beco não muito longe. Já era quatro da tarde e a noite chegaria logo.
Entrou num prédio adjacente e subiu as escadas.
Chegando no terraço, avaliou o ambiente.
Enquanto observava a fortaleza circular, viu alguém escalando agilmente o muro no lugar.
Um guarda passando pela área parou e olhou, mas em seguida balançou a cabeça e seguiu caminho, sem ideia que um estranho havia acabado de esgueirar bem debaixo do seu nariz.
Luke achou engraçado. Essa era a consequência de uma falta de profissionalismo.
Se tivesse organizado melhor os guardas e câmeras de segurança, seria quase impossível alguém ter esgueirado sem reforços ou equipamento.
Luke era cauteloso por natureza e faria o reconhecimento primeiro. Se fosse tão corajoso quanto o estranho, no entanto, também poderia ter entrado na fortaleza com facilidade.
Após dez minutos de observação, balançou a cabeça.
Esta fortaleza de rua não era tão intimidante quanto parecia.
Com o celular falso, Luke detectou algumas câmeras na área e alguns locais importantes que deveriam ter, mas não tinham.
A patrulha também não estava fazendo bem o trabalho. Eram mais como dissuasores para mostrar que havia uma linha defensiva real contra os intrusos.
O céu ficou mais escuro enquanto Luke estava fazendo seu reconhecimento.
Sem mais demora, desceu as escadas e escalou a fortaleza da rua através de uma falha na defesa que havia acabado de descobrir.
Vol. 2 Cap. 187 Levante Sua Cabeça e Contemple Seu Carma
Com o Olfato Aguçado, logo encontrou o jovem que acabou de esgueirar.
O jovem estava olhando pela claraboia de um prédio.
Então, olhou pela outra claraboia do outro lado do terraço.
— Seus idiotas, dei vinte quilos às dez da manhã e você me falou que as drogas sumiram uma hora depois. Agora está me dizendo que não pegou ninguém quando vocês vinte saíram? Vocês são porcos? — zombou um careca branco de onde estava sentado.
Um homem falou com vergonha: — Chefe, aquele cara é muito escorregadio. Ele é como sabão!
Seus lacaios assentiram de acordo.
Seu chefe careca balançou a mão impacientemente: — Os vinte quilos de droga valem um milhão de euros. Qual sabão vale um milhão de euros? Agora, como vai me pagar?
O homem musculoso e seus lacaios se entreolharam com perplexidade.
Eles não tinham um milhão de euros. Na verdade, mal podiam reunir 100 mil.
O chefe careca perguntou: — Diga-me, quem vai me trazer de volta o milhão? Você, você ou você?
Com sorrisos estranhos, o homem musculoso e seus lacaios rapidamente balançaram as cabeças.
O chefe careca tateou numa gaveta por um momento e tirou uma P226.
Bang!
Ele disparou na perna do lacaio mais à esquerda.
Em seguida, moveu a arma de novo e mirou no homem musculoso.
— Eu! — Motivado pelo desejado de viver, o musculoso berrou: — Vou trazer de volta para você!
O chefe riu: — Todos realmente precisam de uma pequena motivação, não é? Diga-me, como vai me trazer o dinheiro? — Ele finalmente abaixou a arma.
O homem musculoso respondeu com presa: — Leto! Foi o Leto que roubou nossas drogas! Pegamos sua irmã.
O chefe careca disse: — Aquele pobre bastardo! Como sua irmã vai ajudar? — Parecia estar prestes a levantar a arma de novo.
O musculoso gritou: — Ela vai! Leto acabou de comprar um carro caro.
O careca balançou a arma com impaciência: — Besteira! Um carro caro? Isto vale somente metade do preço original numa venda ilegal.
O musculoso respondeu: — Ouvi que há produtos especiais no carro.
A arma na mão do chefe careca parou: — Quais produtos especiais?
O grandalhão respondeu: — Não sei. Espera, são valiosos. Os produtos são muito valiosos!
Vendo que seu chefe estava mirando nele novamente, acrescentou com um grito: — Então, Leto pode nos dar os produtos em troca da sua irmã.
O chefe franziu a testa por um momento antes de assentir: — Muito bem. Uma pequena pressão ajuda você a pensar! Envie uma mensagem ao Leto sobre sua irmã.
Muito aliviado, o musculoso saiu com pressa.
O chefe careca ficou com raiva: — Leve aquelas pessoas e limpe a bagunça.
Um homem fortão gesticulou para os lacaios e saiu.
Os lacaios que foram felizardos o bastante para sobreviver ao fiasco estavam suando enquanto limpavam o sangue no chão com as roupas de seus companheiros menos sortudos, antes de rapidamente saírem da sala.
— Idiotas! o careca ainda estava enfurecido: — Ele é apenas um gângster pequeno! Após eu pegá-lo, o farei lamber…
Whooosh!
Luke inclinou a cabeça. Cara, tá brincando comigo? Você já vai agir?
O jovem quebrou a claraboia e aterrissou no chefe careca.
Eles lutaram um pouco, contudo, o careca tinha menos vigor que o jovem e logo foi pressionado na mesa com uma faca no pescoço.
O jovem declarou: — Taha, você não viu isto vindo, hein? Estou aqui agora. O que quer que eu lamba?
Os dóis trocaram farpas por um momento. O jovem ameaçou o careca para deixar sua irmã ir.
O jovem não era ninguém menos que o sujeito que estava balançando entre os prédios naquela tarde. Seu nome era Leto.
O chefe careca chamado Taha só podia gritar. Logo, o grandalhão voltou e trouxe uma garotinha consigo.
Luke ficou muito surpreso porque também reconheceu a garota.
A irmã de Leto era aquela garota que o grandalhão sequestrou no supermercado.
As pessoas na sala se encararam, porém, os irmãos mantiveram Taha na mira da arma e saíram da casa/escritório.
No final, Luke viu o par de irmãos enfiarem Taha num carro e fugirem.
Ele balançou a cabeça e sorriu. Saltou na sala pela claraboia que Leto quebrou.
Todos os membros na fortaleza estavam distraídos após seu chefe Taha ser sequestrado. Ninguém entrou na sala.
Luke vasculhou o lugar casualmente.
A função de detecção no celular falso estava ativo o tempo inteiro. Tinha certeza que não havia câmeras de segurança.
Isso fazia sentido. Nenhum chefe de gangue instalaria uma câmera no seu escritório — isso seria praticamente oferecer evidência para a polícia.
Luke caminhou pela sala como se fosse um jardim. Em seguida, abriu um cofre e tirou o dinheiro.
O dinheiro estava em euros, dólar e libras. Ao todo, tinha cerca de 500 mil dólares.
Estranhamente, não encontrou nenhuma droga ilegal, exceto pela pilha de cristais branco na mesa de Taha.
Sentando no sofá, pensou por um momento. Lembrou da conversa entre Taha e o grandalhão, quando o último mencionou que Leto roubou e destruiu vinte quilos de droga.
Só podia balançar a cabeça arrependido. Não podia mais ganhar por eliminar a experiência e as drogas.
Também encontrou um monitor de vigilância com cenas dos outros locais do prédio.
Taha certamente não confiava em seus subordinados. Instalara várias câmeras de segurança.
Luke sorriu após assistir por um tempo.
Algumas câmeras foram instaladas no segundo, terceiro e quarto andar e estavam focadas nos pontos de acesso.
Taha ficava no quinto andar, que só que tinha uma câmera de segurança; estava mirada no elevador para que pudesse decidir se alguém podia entrar.
No entanto, havia dez câmeras no primeiro andar, que era uma oficina onde dez pessoas ainda estavam trabalhando, mesmo que Taha tivesse sido sequestrado.
Vol. 2 Cap. 188 Seja Barulhento Quando Aprecia Café
Acabou que o primeiro andar do prédio era uma oficina onde drogas ilegais estavam sendo produzidas para distribuição.
Observando com cuidado, Luke desligou as câmeras de vigilância e se preparou para agir.
Estava muito ansioso porque ainda precisava destruir a oficina de drogas.
De repente, a luz acima do elevador piscou, qual indicava que alguém estava vindo.
Surpreso, Luke se escondeu atrás da cortina próxima.
As portas do elevador abriram e Taha e o fortão entraram.
O que surpreendeu Luke foi que o fortão estava carregando a irmã de Leto.
O que diabos os irmãos fizeram? Como Taha mudou as coisas?
Espiando a conversa entre Taha e o fortão, Luke percebeu o que aconteceu.
Após Leto fugir, ele foi traído por um oficial corrupto e agora estava preso, enquanto Taha foi pegar a irmã de volta para aliviar a raiva.
Luke não sabia o que dizer.
Felizmente, não precisava trabalhar com os policiais, ou vários perderiam o emprego.
Após o musculoso sair, Taha pensou por um momento, então pediu por um copo de café quente. Ele reclamou: — Droga. Um vadio qualquer arruinou minha hora do café.
Reclinando confortavelmente na cadeira, tomou um gole de café com grande satisfação.
Cruzando os braços, Luke olhou para o cara de maneira despreocupada por trás.
Dois segundos depois, Taha levantou o copo de café novamente.
— Hu.
— Ha.
— Hu.
— Ha-
Após três goles, Taha ficou finalmente satisfeito. Olhou para a irmã de Leto, que havia acabado de acordar e falou: — Você tem coragem para me sequestrar.
— Você vê isto? Este é meu preço para você. Você será tão obediente quanto uma vadiazinha em alguns minutos. Haha! — Taha usou um cartão para separar uma pilha de cristais brancos na mesa.
Os olhos da irmã do Leto brilharam de medo e raiva, mas estava amordaçada e amarrada. Não conseguia se mover.
— Vou te entreter depois que terminar este café com leite. — Taha levantou o copo de novo.
— Hu-
— Ha~
No chão, a irmã de Leto parou de lutar de repente. Seus olhos arregalaram de surpresa.
Taha riu: — Está com medo? Porém, é inútil. Você me envergonhou na frente de tod… hgn!
Antes que pudesse terminar, alguém agarrou sua cabeça e enfiou um pedaço de pano em sua boca.
Taha não teve tempo para reagir quando seus braços foram torcidos e amarrados para trás. Em seguida, foi amordaçado.
Taha queria lutar, mas foi em vão.
Naquele momento, a pessoa que o amarrou o chutou para que caísse próximo da irmã do Leto.
Taha e a irmã de Leto olharam para o atacante com medo.
A pessoa estava usando um capuz preto na cabeça e sentou sem pressa e se virou. Quando fez isto, havia um copo de café fumegante em sua mão.
Sem pressa, o homem levantou o copo e tomou um gole.
— Hu-
— Ha-
Taha e a irmã de Leto ficaram sem palavras.
Após isso, Luke colocou o copo de café de volta no espaço pessoal satisfeito.
Você acha que é o único que pode aproveitar um café? Eu também posso aproveitar um café alto!
Após se exibir para Taha, Luke cortou o fio do telefone que estava no canto da sala.
Amarrou o final do fio na moldura da janela e fez um nó na outra ponta, antes de arrastar Taha para a janela.
Percebendo qual era o plano de Luke, Taha gemeu e balançou a cabeça freneticamente enquanto implorava por misericórdia.
No chão, a irmã de Leto ficou tão chocada que simplesmente olhou em silêncio.
Taha, um chefão que estava no topo dos três traficantes da área, foi pendurado com um nó feito de fio de telefone por um homem misterioso de cinza.
A moldura da janela rangeu antes de calar.
Naquele momento, alguém no comunicador disse: — Chefe, estamos com problemas.
Luke olhou para o monitor, só para ver o fortão esperando no elevador.
Pensou por um momento e o deixou entrar.
No momento que as portas do elevador e o musculoso saiu, então viu o corpo de Taha pendurado na moldura da janela.
Completamente chocado, foi na direção de Taha para descobrir o que aconteceu.
Porém, logo após sair do elevador, foi atingido na nuca e desmaiou.
Arrastando o cara para a mesa, Luke abriu a boca do homem. Coçando o próprio queixo, se virou para os cristais brancos na mesa.
Bem, não havia necessidade de ele encontrar um banheiro agora! Pensando nisto, varreu os cristais para uma revista sobre a mesa.
Em seguida, enrolou a revista e enfiou na boca do fortão.
Certificando que todos os cristais deslizaram na boca do homem, Luke tirou a revista.
Contudo, os cristais não dissolveram nada e simplesmente empilharam na boca.
Luke olhou em volta. Pegando o copo de café de Taha, despejou na boca do homem.
Logo, o homem engoliu a mistura de café com leite e cristais.
Luke assentiu satisfeito e colocou o copo na mesa. Caminhou até a irmã do Leto e pressionou o botão play do celular falso: — Espere aqui. Vou te levar embora mais tarde.
Então, foi para o porão.
O local parecia com um estacionamento. Ninguém estava por perto quando Luke saiu do elevador. Vagou entre os carros com facilidade enquanto olhava para as coisas que precisava.
Dez minutos depois, Luke retornou ao primeiro andar e quebrou uma das janelas silenciosamente, zombando da falta de defesa que a gangue tinha dos guardas do lado de fora.
Talvez os traficantes pensassem que ninguém pudesse invadir seu ninho cercado por uma parede alta e protegida por centenas de guardas fora.
Luke escalou e logo nocauteou todos na oficina. Então espalhou a gasolina e os combustíveis que havia colocado junto na oficina, antes de definir um temporizador.
Após tudo terminar, saiu do primeiro andar e voltou ao escritório de Taha no quinto andar com seu gancho.
Vol. 2 Cap. 189 Gorjeta e Café
Quando Luke voltou ao escritório, encontrou a irmã de Leto cortando a corda em volta de sua mão com uma faca.
Porém, a faca não era afiada o bastante e era difícil de usar na sua posição atual.
Luke achou graça pela determinação da garotinha.
Sem perder tempo, jogou a faca dela fora e cobriu sua cabeça com um saco preto. Então a carregou para o terraço com o gancho.
Dois minutos depois, apareceu num beco a várias centenas de metros com a garota.
Cortando a corda das mãos e pés, Luke deu a pistola que pegou do fortão: — Boa sorte, garota.
Ele então escalou a parede e desapareceu.
A garota se livrou do saco na cabeça e olhou em volta, mas estava sozinha.
Olhando para a pistola em sua mão, rangeu os dentes e saiu do lugar com pressa.
No terraço de um prédio não muito longe, Luke a observou ir embora e sorriu. Então se virou na direção da fortaleza na rua.
Um momento depois, após algumas explosões, colunas de fogo e fumaça elevaram no céu.
Olhando para a oficina que agora estava em chamas, Luke sorriu e saiu do local rapidamente com o gancho.
Encontrou seu carro e dirigiu para o 18º arrondissement. Ele então ligou para Daniel: — Venha me pegar. Te enviarei o endereço.
Daniel reclamou: — Ei, sério? São duas da manhã. Não trabalho à noite!
Luke falou: — Dois mil euros.
Daniel respondeu: — Tudo bem, estou a caminho. — Dois mil euros era mais do que podia ganhar em vários dias. Somente um idiota recusaria.
Além disso, com sua habilidade de direção, levaria alguns minutos para chegar no endereço.
Em menos de dez minutos, o táxi de Daniel chegou numa parada abrupta diante de Luke.
Luke entrou e disse: — Cemitério de Montmartre.
Após chegar, Luke deu um rolo de dinheiro: — O dinheiro adicional é sua gorjeta. — Ele rapidamente saiu e desapareceu na escuridão.
Daniel rapidamente contou o dinheiro na luz fraca do carro. De repente, amaldiçoou: — Droga! Dois mil euros e cinquenta centavos! Você me deu uma gorjeta de cinquenta centavos!
Luke deliberadamente deu os cinquenta centavos que roubou da pessoa que tentou lhe roubar mais cedo. Não economizou os dois mil euros que prometeu mesmo.
O sistema não deduziu seus pontos de crédito após usar as moedas.
O sistema claramente aprovava roubar ladrões.
Caminhando na rua na noite, Luke checou sua recompensa por eliminar os traficantes.
Missão: Mate o chefe do grupo Taha e destrua as drogas ilegais e oficinas
Experiência Total: 2500
Crédito Total: 2500
Taxa de Conclusão: 100%
EXP +2500
Crédito +2500
Como esperado, destruir as drogas ilegais e a oficina foi um empreendimento frutífero.
Se continuasse trabalhando assim pela próxima semana, provavelmente aumentaria de nível de novo e finalmente aprenderia Autocura Elementar.
Entretanto, esteve na ativa por vários dias e a gangue de Taha era um dos três maiores grupos criminosos na área. Seria problemático se um toque de recolher fosse imposto enquanto continuava a eliminar os traficantes.
Se isso acontecesse, não seria apenas os gângsters, todos na área não o tolerariam.
Luke voltou ao apartamento e sentou na cama enquanto avaliava a operação da noite como de costume.
Naquele momento, alguém bateu na porta do banheiro.
Luke respondeu com um sorriso: — Entre. A porta não está trancada.
Elena colocou a cabeça para fora do banheiro: — Você não vai tomar banho? Está chovendo lá fora. Você deve estar com frio.
Luke assentiu: — Obrigado, Elena. Estou descansando. Estou indo tomar agora.
Elena hesitou por um momento, mas ainda perguntou: — Tenho café no meu quarto. Gostaria de um copo depois do banho?
Luke assentiu com um sorriso.
Elena, todavia, sentiu que havia algo diferente sobre Luke naquela noite. Ela sorriu e saiu.
Luke levantou e tomou um banho.
Elena fez café na cozinha e murmurou: — O que é? Parece que ele virou da luz do sol da manhã para a chuva e vento frio da noite. Sim. Essa é a sensação.
Ela então balançou a cabeça: — Provavelmente é só minha imaginação. Ele provavelmente só está com frio. Ninguém pode permanecer ensolarado depois de sair por aí no vento frio.
Um momento depois, terminou o banho e trocou para roupas limpas. Bateu na outra porta do banheiro e abriu após ouvir a resposta de Elena.
Esta era a parte interessante deste apartamento duplo.
Conectado pelo banheiro no meio, os dois quartos pareciam separados quando estavam, na verdade, quase unidos.
Luke estava usando uma camisa e uma calça de moletom. Graças ao aquecedor, o quarto não estava frio.
Elena ofereceu um copo de café com um sorriso.
Luke tinha que admitir que era ótimo ter um corpo de café quente com uma linda garota sorrindo enquanto ouvia a chuva cair no terraço.
A mesa redonda no quarto era destinada para uma pessoa, então Luke e Elena estavam sentados próximos enquanto conversavam e riam.
Após terminar o café, Luke se levantou e se despediu, apesar do fato que Elena não mostrou nenhuma indicação de querer isso.
Convidar alguém para tomar café à noite sem dúvidas era um sinal na França.
Todavia, ficaria ocupado no dia seguinte, e provavelmente no dia depois daquele. Não podia ter tanta pressa.
Para a decepção de Elena, Luke voltou ao seu quarto.
Contudo, ela não ficou frustrada por tanto tempo, e riu um pouco depois.
Embora estivesse um pouco desapontada, a decisão de Luke não foi inesperada.
Ele foi gentil, engraçado, cortês e feliz para se aproximar dela, só que não estava com pressa de tocá-la.
Diferente da maioria dos homens, Luke parecia preferir se conectar com ela emocionalmente que fisicamente. Ela gostou bastante do sentimento.
Após refletir no assunto, ela não se sentiu mais sonolenta, então simplesmente montou o cavalete e começou um novo esboço.
O quarto estava completamente silencioso, exceto pelo som da chuva.
Com o passar do tempo, o contorno do esboço apareceu. Ainda era uma versão anjo de Luke.
Contudo, este estava olhando de um ponto alto, e tinha uma longa lança na mão, como se fosse arremessá-la no próximo momento.
Vol. 2 Cap. 190 Dica Tardia e Ação Imediata
Atrás do anjo não estava mais a auréola sagrada, mas uma tempestade sombria e escura. A pintura inteira irradiava um tom frio.
Um longo tempo depois, Elena finalmente terminou o esboço. Ficou atordoada por um momento enquanto olhava para sua arte.
No final, colocou o anjo com a auréola próxima do anjo que acabou de desenhar. Comparando-os, teve o pensamento insuprível que não podia deixar este homem único escapar.
Por outro lado, após Luke deitar na cama no seu quarto, ficou surpreso.
Sistema: Você recebeu a apreciação de Leto. Você agora pode aprender todas as suas habilidades
Habilidades de Leto: Armas de Fogo Básico, Combate Básico… Parkour Extremo Elementar
Parkour Extremo Elementar: Pré-requisitos: 20 de Força, 20 de Destreza e 1000 pontos de crédito
Luke ficou bastante surpreso.
Era uma surpresa agradável que agora tinha outra habilidade elementar que podia aprender, mas qual era o negócio com Leto? Ele ainda não devia estar na cadeia?
Leto encontrou sua irmã? Pensando em vários palpites, logo adormeceu confortavelmente.
O que não sabia era que Leto não estava mais na prisão, estava no escritório de um jovem careca.
Eles haviam entrado na base do Leto mais cedo e lutaram com muitos gângsters. No final, roubaram o carro carregando os produtos valiosos.
Enquanto fugiam, encontraram com a irmã de Leto, que sinalizou para o carro desacelerar.
Sua irmã havia visto o carro antes quando os subordinados de Leto roubaram no começo, e naturalmente reconheceu seu irmão como motorista.
Após conversarem, Leto e o jovem careca ficaram perplexos.
Agora há pouco, estavam discutindo fora da base do Taha se deviam atacar ou fazer o reconhecimento primeiro.
Todavia, a irmã agora estava dizendo que Taha já estava morto.
Ainda mais chocante, Taha foi pendurado no seu escritório sem fazer um som e seu maior lutador foi forçado a comer meio quilo de drogas.
A gangue de Taha, que Leto e o jovem policial careca estavam preocupados, já havia sido eliminada.
Alguém mais provavelmente assumiria seu reinado, mas a gangue não seria tão poderosa quanto antes, e Taha não tinha mais parte nisto.
Leto se sentiu com sorte.
O carro que seus subordinados roubaram estava carregado com produtos perigosos e sensíveis. Ele passaria o resto da vida na prisão se não conseguisse o carro de volta.
Por outro lado, a gangue de Taha nunca pararia de caçá-lo se roubasse o carro deles.
Contudo, agora que Taha foi morto do nada, os problemas de Leto sumiram.
Desde que o melhor lutador de Taha também estava morto, Leto não achava que haveria alguém que mexeria consigo e sua irmã.
Obrigado, homem misterioso, por salvar minha irmã e matar o Taha!
Leto ficou ainda mais grato quando sua irmã contou que Taha ia alimentá-la com drogas e transformá-la numa tola.
Esse foi o momento que Luke recebeu a notificação do sistema.
Após Luke acordar na manhã seguinte, encontrou Elena e aceitou seu convite para o café da manhã.
Um momento depois, estava tomando café no quarto de Elena novamente. Ele deu um olhar estranho para o esboço mais ou menos completo: — Quando você desenhou isto?
Elena respondeu: — Noite passada. Achei muito legal! Não meu esboço, estou falando da atmosfera que você estava emitindo noite passada.
Luke achou engraçado: — Bem, admito que estou feliz em ouvir isso. Poucas pessoas me descrevem como legal.
Elena também sorriu: — É verdade, você normalmente não parece tão legal.
Luke deu de ombros: — Não posso colocar uma cara de poker o tempo todo, né? Bancar o local é exaustivo.
Elena sorriu com ainda mais deleite.
Luke, todavia, suspirou internamente. Havia matado muitas pessoas nos últimos dias. Até Elena captou a anomalia em sua aura!
Ontem, ele próprio sentiu vagamente que algo estava errado, então simplesmente tacou fogo na oficina no final sem matar mais ninguém.
Não podia mais continuar nessa matança desenfreada, ou Elsa também notaria que algo estava errado.
Além disso, o que ia fazer se desenvolvesse problemas psicológicos sérios? Ir ao Velho Grissom para ter terapia?
Considerando seus segredos, não podia ir a nenhum psiquiatra, nem mesmo o Velho Grissom.
Ponderou isto enquanto conversava com Elena.
Um momento depois, Luke se levantou e despediu. Quando chegou na porta, no entanto, se virou de repente: — Elena, gostaria de viajar por Paris comigo por alguns dias?
A leve decepção de Elena desapareceu imediatamente: — Sério? Você não precisa trabalhar mais?
Luke deu de ombros: — Posso terminar o trabalho hoje. O resto do meu tempo aqui será para diversão.
Elena assentiu com um sorriso: — Claro, sem problemas.
Luke perguntou: — Hm, você não terá que faltar aula, né?
Elena respondeu: — Temos que esboçar pessoas e locais interessantes no nosso próprio tempo. Isso era o que estava fazendo no parque quando nos conhecemos. Ainda tenho mais dez dias para isso.
Luke sorriu: — Isso é ótimo. Devemos sair amanhã?
Elena assentiu animada no começo, antes de balançar a cabeça de repente.
Luke perguntou: — Qual é o problema?
Elena respondeu: — Na verdade, podemos partir agora.
Luke assentiu com um sorriso: — A qualquer hora e em qualquer lugar, contanto que esteja disposta.
Nos próximos dias, Luke finalmente visitou a Paris da qual ouviu falar.
Até onde sabia, Paris devia ser uma cidade linda, cheia de turistas que tinha paisagens maravilhosas.
Todavia, a Paris que ele experienciou nos últimos dias foi cheia de sangue, gritos e criminosos. Era o oposto direto do que ouviu falar.
Enquanto pegava metrô e ônibus e vagava pelas avenidas e becos de Paris com Elena, finalmente descobriu que as vistas eram realmente tão fascinantes quanto descreviam.
Luke até comprou uma câmera profissional, só porque Elena era uma fotógrafa muito talentosa que podia tirar fotos melhores que ele.
Se tirasse uma foto de sua namorada, esta provavelmente terminaria com ele no mesmo instante.
Até Elena parou de pedir para ele tirar fotos após ver as que tirou.
Após viajarem por dois dias, Luke propôs visitarem o mar.
Elena concordou sem nenhuma hesitação. Eles viajaram para o sul de Paris, Marselha de trem.
Marselha era muito mais quente que Paris, que estava bastante fria devido à chuva.
A cidade estava quente e ensolarada quando os dois chegaram, mesmo que fosse janeiro.
Eles viajaram pela cidade por um dia, então saíram para o mar no dia seguinte num iate que alugaram antecipadamente.
Naturalmente, era impossível nadar em janeiro, quando a temperatura máxima era de doze graus.
No entanto, era possível banho de sol ao meio-dia.
Além disso, as pessoas inevitavelmente ficariam mais próximos sob o céu azul num oceano tranquilo.