Vol. 2 Cap. 221 Conhecer Duas Garotas

Selina disse: — Você realmente não sabe por que não estou voltando?

Luke: — … Entendi. Valeu.

Selina respondeu: — Farei compras pelos próximos dois dias. Não me incomode, entendido?

Luke retrucou: — Okay, mas você tem que me ligar todo dia para eu saber que você está segura. Além disso, aquele esquisito de pele vermelha pode ser muito perigoso. Você tem que tomar cuidado.

Antes de desligar, Selina falou de repente: — Vai fundo. Tenho altas esperanças em você, jovem!

Após saber que Selina não ia voltar, Luke ficou aliviado.

Se o esquisito de pele vermelha voltasse, ele definitivamente iria atrás de Luke e não de Selina, que não foi quem o atacou.

Seria mais seguro para ela ficar distante de Luke por um ou dois dias.

Quando Luke retornou a sala de estar, as duas garotas já estavam aproveitando suas bebidas.

Luke não pôde deixar de balançar a cabeça quando viu o que estavam bebendo: — Este vinho é muito ruim. Vamos pegar um diferente.

Ele rapidamente encontrou um Chateau Latour, uma marca que estava familiarizado, só que nunca bebeu, e encheu as taças das garotas.

Quanto a si, simplesmente bebeu água com gás.

Entre as duas garotas, Lanchi era gentil e menos faladora, enquanto Trinity era mais proativa e direta. Ela simplesmente perguntou: — Por que não está bebendo? Você está tentando nos embebedar para poder… — Ela riu quando falou.

Lanchi corou levemente, parcialmente por causa do álcool. Porém, também olhou para Luke com um sorriso.

Luke deu de ombros: — Sou um detetive. Ficarei menos vigilante se eu beber álcool e também fará minhas mãos tremerem, então nunca bebo.

Nenhuma das garotas foi convencida: — Mas muitos oficiais não vão aos bares quando saem do trabalho?

Luke riu: — Sou diferente. Algumas vezes, tenho que realizar missões perigosas.

Os olhos das garotas brilharam: — Sério? Como o James Bond?

Luke ficou levemente sem palavras: — Ele é um agente especial. Seu negócio principal é pegar garotas, enquanto seu objetivo secundário é adquirir informação delas. É raro quando finalmente lembra qual é o seu trabalho atual. Ele certamente não pode se comparar comigo.

As garotas riram ao mesmo tempo.

Após Luke retornar, sentou entre as garotas e elas não exibiram nenhuma relutância.

Agora que estavam rindo, os três estavam ainda mais amigáveis que antes.

Gradualmente, eles conversaram menos e agiram mais.

No final, as duas adormeceram de exaustão, mas Luke ainda estava energético como sempre.

Seu físico agora era dez vezes o de uma pessoa comum e seu corpo vinha lhe enviando sinais fortes sobre sua explosão de energia após seu aumento de nível.

Foi por esse motivo que disse sim tão rápido para as duas garotas.

Embora não fosse um grande problema para muitas pessoas, ele nunca realmente tentou antes.

40 de Força já era muito incrível. Ele deveria continuar aumentando-a no futuro? Hm, talvez devesse considerar.

Ele era um homem determinado a aproveitar toda a beleza que o mundo tinha a oferecer, e estamina definitivamente era necessário para isso.

Nos próximos dois dias, Selina conversou com Luke pelo celular, mas nunca apareceu pessoalmente.

Assim, Luke vagou por Las Vegas com as duas garotas e tirou várias fotos com elas.

Após seu episódio de embriagues no primeiro dia, ambas deixaram as preocupações de lado e aproveitaram a folga inesperada.

Luke não tinha falta de dinheiro, então podia visitar qualquer lugar que quisesse.

Após dois dias, percebeu que Lanchi, que parecia gentil, na verdade, era selvagem e apaixonada, e Trinity, que parecia proativa, era mais tímida e inocente.

Todavia, quando Lanchi liberou seu lado selvagem e apaixonado, Trinity também foi capaz de libertar sua natureza.

Naturalmente, Luke aproveitou a companhia das duas garotas.

Após acordar na manhã do terceiro dia, ele se vestiu e saiu do quarto.

Ele chegou no centro forense antes das oito e encontrou Velho Grissom lendo arquivos no seu escritório.

Vendo que Luke estava aqui, Velho Grissom fez um gesto para ele fechar a porta.

Um momento depois, o analisou e perguntou: — Você parece bem relaxado. Algo bom aconteceu?

Luke riu: — Sim. Conheci duas garotas bem legais.

Velho Grissom ficou atordoado: — … Duas?

Luke assentiu com um sorriso.

Ponderando por um momento, Velho Grissom assentiu lentamente: — Isso não é ruim. Você deve tentar relaxar assim de vez em quando. Será bom para você.

Luke se perguntou qual reação Robert teria se soubesse o que Velho Grissom estava lhe dizendo.

Notando sua expressão, seu tio explicou casualmente: — Muitos mercenários relaxam e reajustam sua mentalidade de várias maneiras, e as mulheres são um método efetivo e amplamente usado. Isso não é um problema.

Luke pensou por um momento antes de assentir: — Entendi.

Velho Grissom mudou de assunto: — Prendemos o Assassino das Miniaturas; era realmente a limpadora. Há algo mais que gostaria de acrescentar?

Luke balançou a cabeça: — Não; espero que não me culpe por arruinar sua diversão.

Velho Grissom falou: — Você não… Bem, tudo bem, estou um pouco decepcionado, mas devo agradecer por me dar a resposta, já que conseguimos impedi-la antes de abater mais vítimas aleatórias e inocentes.

Luke riu, só que não disse nada.

Velho Grissom tinha que estar chateado; era como dois oponentes equiparáveis jogando xadrez, e um transeunte se voluntariou de repente para fazer uma jogada para um deles, dando xeque-mate no oponente.

O perdedor se sentiria um merda, só que o vencedor também não ficaria feliz, porque não ganhou com esforço próprio.

Após dizer isso, Velho Grissom ficou em silêncio.

Ele nunca foi um falador. Se não fosse pela identidade especial e condição de Luke, ele não estaria perdendo tanto tempo conversando com ele.

Agora que Luke tinha um método efetivo para ajudá-lo a relaxar, embora fosse um pouco prematuro para um jovem de 18 anos, Velho Grissom perdeu o interesse em ajudá-lo.

Após conversarem por um tempo, eles se despediram e concordaram em se encontrar com mais frequência.

Vol. 2 Cap. 222 Resultado e Autenticidade

Vendo Luke sair do escritório, Velho Grissom balançou a cabeça.

Embora tenha dito que se encontrariam com mais frequência, ambos sabiam que estavam ocupados demais para fazer isso; eles mal seriam capazes de se encontrar algumas vezes no ano.

Entretanto, ele poderia ligar para Robert mais tarde e dizer as boas notícias que seu filho adotivo havia o superado.

Pelo menos, Roberto não teve uma namorada, muito menos duas “amigas”, por muito tempo após terminar o ensino médio.

Bem, tudo bem; o motivo principal para fazer a ligação seria para caçoar de seu primo, que nunca viu olho no olho.

Após sair, Luke encontrou Hodges no elevador.

Ambos sorriram e se cumprimentaram, e Luke perguntou como o caso da churrascaria estava indo.

Hodges não guardou segredo de Luke porque o último também esteve lá.

O resultado do caso foi bem surpreendente.

A pessoa morta, que só restaram ossos, acabou sendo Henry, o chefe da churrascaria.

Entretanto, não foi a esposa que o matou, nem Slick, que dormia com a esposa; ao invés disso, foi Gomez, o chef, que foi louco o bastante para atear fogo no guaxinim, só para ser torrado junto do guaxinim.

Não foi uma investigação complicada; muitas costelas de Henry foram habilmente removidas da grelha.

Henry desapareceu assim que o surto de Hepatite B aconteceu no restaurante, além disso, ele também estava doente.

O cartão postal da Florida que sua esposa pensou ser de Henry, foi realmente mandado um mês após o surto de Hepatite B.

O escritor do cartão postal foi Henry, mas como um morto poderia enviar um cartão postal?

Mais tarde, Gomez se tornou um suspeito.

Do arquivo criminal, a polícia descobriu que Gomez tinha uma história de falsificação de papelada.

Além disso, havia digitais no cartão postal que pertencia à mãe de Gomez, que também tinha um registro criminal e vivia na Florida.

Estava claro o que aconteceu neste caso.

Gomez matou Henry e queimou seu corpo, o que resultou no surto de Hepatite B na churrascaria.

Então, escreveu um cartão postal com a escrita de Henry e fez sua mãe mandar da Florida, fazendo parecer que Henry estava vivo.

Seu objetivo era simples; queria cobrir o fato que assassinou Henry, falsificou a assinatura do morto e pegou 250 mil dólares das contas de banco de Shelly e Henry.

Por causa do cartão postal, Shelly pensou que Henry havia fugido com uma amante e o dinheiro. Não fazia ideia de que Gomez havia o matado.

Luke ficou sem palavras após ouvir a história inteira.

Ele não sabia o que dizer sobre Gomez.

Como uns criminosos com convicções passadas, este homem assassinou alguém por dinheiro, mas se explodiu alguns meses depois. Não havia como dizer se ele usara todo o dinheiro ainda.

Após ouvir a história, Luke se despediu de Hodges com a sugestão que deviam sair novamente no futuro.

Hodges assentiu com um sorriso e viu Luke partir.

Após as portas do elevador fecharem, Hodges murmurou: — Você é um cara tão bonito que serei ofuscado se sairmos. Certamente não sairei com você.

Fora do elevador, Luke ficou sem palavras.

Eles ainda estavam muito próximos um do outro e as portas do elevador ainda não havia fechado totalmente, então Luke ouviu com clareza Hodges.

Este homem acabou sendo muito mais engraçado que aparentava!

Após sair do centro forense, Luke voltou ao hotel.

Lanchi e Trinity haviam acabado de acordar e o cumprimentaram com sorrisos quando o viram.

Eles almoçaram e conversaram no quarto.

As garotas falaram principalmente sobre suas experiências em Nova York e a diversão que tiveram lá.

Todavia, enquanto falavam, mudaram a conversa para a cama novamente.

Só foi mais tarde naquela noite que Luke finalmente tentou algumas coisas novas no banheiro com as garotas.

Duas horas depois, as garotas estavam cansadas e sonolentas quando saíram do banheiro.

Elas já estavam cochilando no momento que deitaram na cama.

Luke fez uma ligação na sala de estar. Um gerente logo chegou com dois seguranças para entrar uma mala de metal.

Após examinar o dinheiro na caixa, Luke os pediu para sair.

Fechando a porta, Luke tirou as coisas da caixa e voltou ao quarto.

As duas garotas flexíveis e apaixonadas estavam dormindo.

Luke esfregou suas orelhas por um momento, antes de retirar as mãos e assentir satisfeito.

Após isso, saiu do quarto com sua mala.

Luke encontrou Selina naquela noite foram ao aeroporto.

No avião, Selina o observou curiosamente: — Você se divertiu nos últimos dois dias?

Luke sorriu e não falou nada, mas seu olhar o entregou.

Selina perguntou: — Não achou duas garotas cansativo?

Luke continuou sorrindo. Com seu físico, ainda estava longe da exaustão.

Notando o olhar em seu rosto, Selina bufou: — Tudo bem, esqueça que perguntei.

Luke riu: — Você comprou muita coisa, não é? Olhe para suas roupas. Ora, ora, o produto mais recente da Chanel. Isto não vale doze mil pratas? Como é a sensação de ser rica?

Selina respondeu culpada: — Só comprei este. Não pode ser reembolsado.

Luke falou: — Então apenas continue usando. Não acho que o resto de suas roupas combine com este casaco, no entanto.

Olhando para a camisa e suéter de Selina, que foi comprado na promoção, Luke balançou a cabeça e soube que juntos, ainda custavam menos que um botão do novo casaco.

Ele só esperava que o casaco de Selina não fosse do tipo que não podia ser lavado.

Se fosse, ela certamente se arrependeria quando o casaco fosse sujo.

Selina ficou amedrontada pelo olhar de Luke: — O que está olhando? Por que está me olhando com pena desse jeito? Este é um produto genuíno que comprei na loja da Chanel.

Luke riu.

Vol. 2 Cap. 223 Parceiras Naturais

Luke só podia dizer: — Não use este casaco no trabalho.

Selina perguntou: — Você acha que sou idiota que irá trabalhar com um casaco que vale mais de dez mil? Não sou uma celebridade.

Luke pensou por um momento e percebeu que fazia sentido.

Selina mudou de assunto de repente: — Você não tirou nenhuma foto desta vez? As fotos da Elena da última vez foram muito lindas.

Luke riu: — Não. Vegas não tem nada de especial e sou um fotógrafo terrível.

Selina lembrou de quão linda as fotos de Elena eram, vendo porque ela era uma estudante de arte e lembrando de quão monstruosas as fotos de Luke eram.

O que não sabia era que Luke tirou muitas fotos quando vagou por Vegas com as duas garotas, mas os cartões SD estavam no seu inventário, então era impossível mostrá-las.

O avião logo aterrissou em Los Angeles. Eles foram para casa na viatura de Luke, que foi deixada no estacionamento do aeroporto.

Selina tirou seu novo casaco no momento que chegou em casa e pendurou cuidadosamente o precioso tesouro no seu closet.

Todas as suas roupas e sapatos combinados não custavam tanto quanto o casaco; é claro que ela precisava tomar cuidado.

Luke jogou sua mala no quarto e ligou para Elsa: — Chefe, só estou ligando para você saber que voltei.

Elsa falou: — Bem, você certamente aproveitou cada segundo dessa folga, não é?

Luke riu.

Com mais de três milhões em dinheiro legal e após se divertir com as duas dançarinas apaixonadas e flexíveis, certamente não estava com pressa para voltar ao trabalho.

Após reclamar um pouco, Elsa foi imediatamente aos negócios: — É bom que tenha voltado. Venha amanhã cedo. Tenho dois casos para você.

Luke não pediu sobre detalhes porque estava com medo de que Elsa não fosse capaz de parar de falar se perguntasse.

— Tudo bem, chefe. Vou chegar no seu escritório meia hora mais cedo. Tente dormir um pouco, ou pode ter olheiras. Boa noite! — Luke rapidamente desligou.

Elsa quase engasgou. Não pôde deixar de olhar para si no espelho que estava na mesa, só para colocá-lo de face para baixo imediatamente: — Não, tenho que descansar o bastante ou ele definitivamente vai zombar de mim amanhã.

Ela estava ocupada no trabalho porque acabou de ser promovida — ela tinha que se provar digna de sua nova posição.

Logo, Luke tomou um banho e disse boa noite para Selina. Ambos foram dormir.

Numa certa suíte no Hotel Caesars Palace, Trinity acordou.

Ela se sentiu muito confortável. O lençol branco e a colcha eram tão boas em seu corpo nu que não queria se mover.

Com os olhos meio fechado, ela cochilou por um tempo e sorriu de repente quando lembrou da maneira de como a travessura brilhou nos olhos de um certo alguém.

Quando se encontraram pela primeira vez, pensou que ele era um bom rapaz que era solene de natureza.

Mas após dois dias, descobriu que havia um brincalhão oculto por baixo de sua aparência gentil, o que o tornou mais amável.

Lembrando dos últimos dois dias, riu de vez em quando distraidamente.

De repente, sentiu alguém chegar perto para abraçá-la.

Trinity abriu os olhos impotentes: — Lanchi, você não disse que não aprenderia do Luke?

Próximo dela, Lanchi também acordara e sorriu para Trinity.

Ouvindo o que ela disse, Lanchi rapidamente inclinou a cabeça, travessura era emitida em seu olhar.

Trinity caiu na gargalhada e lutou, mas foi em vão.

Ela estava muito exausta, como se tivesse corrido uma maratona. Realmente não tinha força restante.

Lanchi, por outro lado, ainda tinha um pouco de energia, e naturalmente, podia brincar quanto quisesse.

Só foi após trinta segundos que Lanchi finalmente soltou Trinity, que estava quase chorando de rir. Ela então perguntou: — Por que seus lábios são tão doces?

Trinity ficou com raiva: — Por causa do sorvete de creme e chocolate que você comprou. Definitivamente vou engordar.

Lanchi riu e perguntou: — Você não gostou?

Sem palavras por um momento, Trinity admitiu: — Tudo bem, eles não são ruins.

Lanchi fez beicinho e a confortou: — Quando voltarmos, você pode treinar mais para perder as calorias.

Trinity assentiu: — Tudo bem. Você sempre é espertinha. Hã? Espera, o que é isto? — Na luz fraca, algo brilhou na orelha esquerda de Lanchi. Embasbacada, Trinity estendeu a mão para tocar.

Trinity ficou atordoada: — Desde quando você colocou um brinco?

Como dançarinas, elas mal usavam acessórios porque era inconveniente.

Enquanto saíam com Luke, elas nunca retornaram para a sede e não tinham nada além dos celulares e bolsas.

Sorrindo, Lanchi se levantou e ligou a lâmpada, que iluminou a cama.

Lanchi deitou na cama de novo: — Não sou só eu. Você também não está usando um?

Trinity tocou subconscientemente na sua orelha direita e sentiu algo frio.

Lanchi afastou a mão dela com um sorriso: — Vou tirar o seu e você tira o meu.

Um momento depois, estavam segurando o brinco embasbacadas.

Isto… Tinha que ser um presente de despedida de um certo alguém, certo? Mas por que deu um brinco para cada ao invés de um par?

Além disso, elas perceberam que os dois brincos pertenciam ao mesmo par.

O que significava isso? Ambas murmuraram.

No final, Lanchi revirou os olhos quando se levantou. Rindo, enunciou para Trinity: — Você não entende? Ele obviamente está implicando que somos um par.

Trinity ficou confusa: — Hã? Sério?

Lanchi respondeu: — É claro. Caso contrário, ele poderia ter dado um par para cada uma de nós, certo? Hm. Deixe-me olhar em volta. Esse cara gosta muito de truques. — Então, após procurar por um tempo, voltou com sua bolsa.

Sentando-se na cama, abriu a bolsa e procurou dentro.

Havia um espelho, batom labial, kit de maquiagem, um lápis de sobrancelha, pinça de sobrancelha, máscara, um cartão chave e alguns cartões, moedas e notas.

Vol. 2 Cap. 224 Rostos Familiares e Casos Familiares

Entre os itens estava uma pequena caixa que tinha o distinto ícone da Tiffany nele.

Ela abriu a caixa e leu o que tinha no papel: — Hm, aquele cara é rico? Porém, não acho que policiais ganhem muito, certo?

Trinity estava cansada demais para se mover. Então simplesmente perguntou: — O que tem dentro?

Lanchi respondeu: — Uma fatura e um certificado do meu brinco.

Trinity ficou curiosa, mas realmente não conseguia se mover, então só podia dizer: — Deixe-me dar uma olhada.

Lanchi olhou para ela e falou: — Espera um minuto. Vou encontrar a sua fatura.

Um momento depois, Lanchi voltou com a bolsa de Trinity e despejou tudo na cama. Lá ela encontrou outra caixa.

Ela abriu e mostrou a fatura: — Quanto é isto? Cinco mil e duzentos?

Lanchi zombou: — O que está pensando? Isto é matemática básica!

Trinity ficou sem palavras. Ela havia escolhido a carreira de dançarina porque suas notas na escola eram terríveis.

Lanchi enunciou: — É cinquenta e dois mil dólares. O meu é igual. Então, este par de brincos custa por volta de cem mil dólares no total.

Ela checou o certificado e examinou o brinco com mais cuidado: — Aquele cara gravou seu nome no brinco.

Trinity checou o brinco em sua mão, e realmente, havia uma gravura extremamente pequena do nome da Lanchi.

Lanchi deu de ombros: — Tudo bem. Eles não vão misturar agora. — Quando falou, elas trocaram os brincos.

Trinity perguntou: — Hm, está tudo bem aceitarmos isto?

Lanchi a encarou e retrucou: — Você está tentando dizer que não é uma acompanhante profissional que cobra por sexo?

Trinity abaixou a cabeça envergonhada, mas isso era exatamente o que estava pensando.

Lanchi riu de repente e a beijou novamente: — Pare de sonhar! Cinquenta e dois mil por dois dias é muito caro para qualquer acompanhante. Você seria incapaz de ganhar tanto mesmo que fosse uma.

Trinity mordeu os lábios: — Não sou.

Lanchi riu novamente: — É claro que você não é. Ele teria te dado dois mil dólares e fosse uma. O fato deste presente ser tão caro significa que ele não te trata como uma acompanhante, entendeu? Além disso… Esqueça.

Trinity ficou irritada quando Lanchi não terminou sua sentença: — Ei, você não pode terminar o que ia dizer? Por que soa cada vez mais como o Luke agora?

Lanchi não falou nada, e simplesmente colocou os itens de volta em suas respectivas bolsas.

Após arrumar tudo, Lanchi serviu uma taça de vinho e aproveitou na cama.

Trinity não conseguia se levantar. Como uma criança, sua raiva desapareceu tão rápido quanto apareceu: — Eu também quero, por favor.

Lanchi não a provocou desta vez, e rapidamente serviu uma taça. Também ajudou Trinity, que mal podia se mover, a sentar.

Tomando um gole, Trinity perguntou de repente após um breve atordoo: — Ele gosta de mim?

Lanchi não deu uma resposta direta. Apenas suspirou internamente. Garota boba, olhe para os presentes que recebemos. Ele gosta de nós duas, não de uma só!

As duas conversaram na luz fraca, principalmente sobre um certo alguém que foi embora.

Em Los Angeles, Luke estava animado quando acordou de manhã. Após a viagem para Las Vegas, sentiu que estava com tudo e pronto para algo grande.

Com sua energia excessiva, primeiro preparou um delicioso café da manhã, além da sobremesa para Selina, antes de acordá-la.

A primeira coisa que Selina fez após acordar foi checar o precioso casaco da Chanel no closet.

Vendo que ainda estava pendurado lá, ficou aliviada: — Ótimo. Não foi um sonho.

Escorando contra a porta, Luke perguntou: — O que pensou que estava sonhando? Que você ganhou na loteria?

Selina riu: — Sonhei que paguei dez mil dólares num casaco e meu coração doeu quando tirou o dinheiro.

Luke perguntou: — Seu coração não dói mais agora que acordou e viu por si mesma?

Selina respondeu: — Ainda dói, mas a dor vale a pena.

Luke: — …

Ele nunca deveria subestimar a determinação de uma mulher na busca da beleza.

Após o café da manhã, foram trabalhar no carro.

Luke mal cumprimentou Elsa no escritório antes de jogar uma pilha de arquivos nele: — Análise este caso primeiro e tente encontrar algo o mais cedo possível.

Luke deu os arquivos para Selina ler primeiro antes de perguntar: — Qual é a situação?

Elsa respondeu impotente: — Um bando de membros da gangue WD-36 estiveram ativos no nosso distrito recentemente. Eles confinaram suas atividades na área da UCS antes, mas agora estão no nosso distrito por algum motivo e cometeram alguns crimes graves. Várias pessoas dos nossos bairros de alta classe vem reclamando sobre eles.

Interessado, Luke assentiu e perguntou: — Mas não pode ser muito sério, certo?

Elsa respondeu: — Eles invadiram Beverly Hills e até assediaram a Sheerah.

Luke ergueu a sobrancelha: — Eles são tão corajosos?

Elsa: — Não sei se são loucos ou não, só que foram procurar pela Sheerah e falaram para ela pagar a porra do dinheiro pela maconha que ela pediu, antes da segurança os expulsar.

Luke perguntou: — A porra do dinheiro?

Elsa respondeu: — Eles estão cobrando vinte mil dólares por quatrocentos e cinquenta gramas de maconha.

Luke ficou sem palavras: — … O que eles estão pensando? Isso é três vezes o preço do mercado.

Elsa concordou: — Isso mesmo. Sheerah me ligou. Ela está com medo de ser uma armadilha para espalhar o rumor que ela está comprando uma quantidade tremenda de maconha.

Luke pensou por um momento e percebeu o que isso queria dizer.

Uma libra equivalente a dezesseis onças, ou cerca de 450 gramas.

A maioria das pessoas fumava um oitavo de uma onça de maconha por dia, então 450 gramas de maconha era o bastante para mais de cem pessoas.

Se isto vazasse, muitos acreditariam que Sheerah estava tendo uma grande reunião para fumar maconha e sua reputação iria pro ralo.

Era compreensível porque Sheerah estava tão ansiosa.

Luke entendeu o motivo pelo qual Elsa lhe deu o caso. Isso foi porque conhece Sheerah antes e podiam confiar um no outro.

Vol. 2 Cap. 225 Velho Amigo de um Velho Amigo

Se fosse outro detetive realizando a investigação, Sheerah provavelmente não diria nada no caso de rumores começarem a espalhar.

Luke perguntou: — Então, o que quer que eu faça?

Elsa respondeu: — Descubra por que estão causando confusão em nosso distrito. O melhor seria se puder capturar alguns bandidos para podermos colocá-los na cadeia por alguns meses para ensinar uma lição.

Luke assentiu: — Entendido. Você conversou com a Sheerah?

— Sim, conversei. Se precisar de apoio, apenas ligue — disse Elsa, que viu que Selina já estava ansiosa para investigar.

Luke assentiu: — É claro. Você sempre será o escudo mais forte que nos protege, chefe.

Elsa retrucou: — Pare de brincar e vá trabalhar.

Sem palavras, Luke colocou um saco de papel na mesa e falou: — Não me sinto feliz em te dar meus cupcakes agora que disse isso. Estamos saindo. Estaremos em contato.

Após saírem, Elsa rapidamente escondeu o saco de papel na última gaveta da mesa.

Quando Luke trouxe cupcakes antes, ela nem tinha seu próprio escritório ainda e seus amigos sem vergonha roubaram até restar só um.

Ela sabia melhor agora e escondeu para que tivesse algo para comer quando estivesse ocupada demais para comer direito.

Dar a sua chefe os cupcakes como presente não era grande coisa para Luke.

Afinal, isto fazia pouca diferente se estava cozinhando trinta ou cinquenta cupcakes por vez. Só precisava de dez a quinze minutos de preparo antes de colocar os cupcakes no forno.

Os ingredientes custavam menos que fast food, mas os cupcakes certamente eram inigualáveis para aqueles que não tinham tempo para cozinhar.

Eles com certeza não podiam ter um gosto ruim ao julgar pelo quanto Selina elogiou.

É claro, Luke encontrara uma infinidade de receitas online e mudava de sabor todo dia no caso de Selina enjoar dos cupcakes — se é que enjoaria…

Saindo do departamento de polícia no seu carro, Luke partiu para Beverly Hills.

Ele estava dirigindo porque Selina teve que classificar e ler para ele, como uma secretaria, então não podia dirigir.

Ela também tinha o contato de Sheerah, geralmente ocupada demais para encontrar alguém se um agendamento.

Todavia, eles com certeza conseguiriam vê-la hoje, porque Elsa avisou noite passada.

Quando chegaram na mansão de Sheerah, Luke estava preparado para mostrar ao segurança seu certificado de policial.

Diferente da maioria das vezes em que simplesmente mostrava o distintivo, ele achou que o certificado seria necessário por estar encontrando uma grande estrela.

Como resultado, não teve que mostrar nenhum antes de entrar.

Ele ficou surpreso. O chefe de segurança, que seguira Sheerah e Luke quando examinaram a mansão da última vez, claramente se lembrava do jovem.

Sheerah recebeu Luke na porta, que o deixou ainda mais surpreso. Ele se perguntou por que Sheerah estava sendo tão amigável.

Após sentarem, Sheerah não pôde deixar de perguntar: — Aquele rapaz, Bobby… Está bem?

Luke ergueu a sobrancelha: — Ele está perseguindo você novamente?

Sheerah balançou a cabeça rapidamente: — Não. Mas não ouvi nada sobre ele faz um tempão, então…

Luke riu.

Ela claramente estava desconfortável agora que a pessoa que vinha a perseguindo regularmente desapareceu de repente.

É claro, não era como se Sheerah estivesse sofrendo de síndrome de Estocolmo — Ela só queria certificar que Bobby ainda estava sob controle de Luke.

— Encontrei algo para ele fazer. Ele ficará ocupado pelos próximos dias, não precisa se preocupar — respondeu Luke.

Sheerah ficou muito aliviada, porém, percebeu que não deveria ser óbvia demais sobre isto. Ela falou rapidamente: — Vocês querem algo para beber? Café? Meryl, por favor, deixe os detetives saberem o que temos.

Luke perguntou: — Você tem chá-verde? Se não tiver, água com gás está bem para mim.

Selina seguiu: — Gostaria um copo de chá com leite ou um cappuccino.

Meryl assentiu respeitosamente e foi para a cozinha preparar as bebidas.

Sem perder tempo, Luke disse: — Srta. Sheerah…

Sheerah levantou a mão: — Não precisa ser educado. Você trabalha com a Elsa e me fez um enorme favor, então é um amigo. Você pode me chamar por Sheerah.

Luke assentiu: — Okay, Sheerah. Vamos focar nos negócios. O que há com aqueles traficantes? Você tem certeza de que não os conhece pessoalmente ou de outra maneira?

Sheerah balançou a cabeça rapidamente: — Não, eu…

Hesitando por um longo tempo, finalmente continuou em voz baixa: — Antes, bem, você sabe que o Bobby estava realmente me incomodando, certo? Então…

Luke a interrompeu: — Eu sei. Então?

Sheerah prosseguiu: — Mas realmente nunca entrei em contato com aqueles gângsters da WD-36. Elsa me contou uma ou duas coisas sobre eles e tenho certeza de que nunca os encontrei antes.

Luke e Selina se entreolharam, nada convencidos.

Os seres humanos eram criaturas estranhas, que muitas vezes mentiam subconscientemente, mesmo que não fosse desnecessário.

Talvez porque não queriam falar sobre isto, ou talvez só por diversão, eles distorceriam os fatos até suas memórias mudarem de acordo.

Foi também por isso que o tempo era essencial numa investigação. Quanto mais atrasava, menos confiável eram as memórias de testemunhas oculares importantes.

Pensando por um momento, Luke perguntou: — Você tem algum suspeito? Quero dizer, alguém que acha que pode ter te colocado nesta bagunça, incluindo, mas não limitando a conhecidos, vizinhos e amigos.

Sheerah hesitou de novo. Naquele momento, Meryl serviu o chá-verde e o cappuccino. Após Meryl sair, Sheerah respondeu baixinho: — Suspeito que seja aquela casa que os atraiu.

Luke ficou surpreso que ela tinha um suspeito.

Mantendo a voz baixa, Sheerah continuou: — Acho que aquela é a casa onde a filha do presidente da Fundação Tiger vive.

Luke e Selina ficaram atordoados.

Luke contou a Selina sobre o caso de Katie antes, incluindo a pequena confusão causado por Jenny, a filha do presidente da Fundação Tiger.

Esta foi uma lição de vida para Selina.

Vol. 2 Cap. 226 Lembrarei de Colocar as Calças

Jenny deixou uma impressão profunda em Selina, pois esta era o exemplo típico de um suspeito que não ajudaria com a investigação por ser o culpado.

Luke se perguntou de repente se ele tinha algo a ver com tudo isto.

Foi a WD-36 que forneceu maconha para Jenny. Eles eram uma das maiores gangues no negócio de drogas na área da UCS.

Anteriormente, Luke destruiu suas bases em seis dias para conseguir experiência e pontos de crédito o bastante. Lembrou que havia matado o terceiro no comando da gangue também.

Porém, Luke não falou nada e só continuou com suas perguntas.

Meia hora depois, os dois levantaram e se despediram de Sheerah.

Na porta, Luke pensou por um momento antes de dizer: — Sheerah, tentarei resolver seu problema em uma semana. Não se preocupe demais e apenas foque nas suas coisas.

Sheerah não ficou surpresa. Ela sabia que Elsa confiava e pensava bem deste jovem. Assim, assentiu e respondeu: — Me ligue se precisar de algo de mim.

Luke assentiu com um sorriso: — Você também. Você tem meu número.

Selina exibiu uma expressão estranha.

Após entrarem no carro, Selina perguntou de repente: — Você está interessado nela?

Luke ficou intrigado: — Hã?

— O que ela falou no final foi muito estranho. “Se precisar de algo de mim”… Hehe, ela não está nos seus trinta? — falou Selina brincando.

Luke retrucou: — Ela só tem vinte e nove. Se disser que ela está em seus trinta na aparência, ela mandará o segurança te expulsar!

Selina: — Acredito nisso. Hm, se ela te ligar no meio da noite e disser, “Devo ter você, baby”, você vai correr até lá pelado?

Luke respondeu: — Não, lembrarei de colocar as calças.

Selina: — … Devo ter você, baby.

Luke: — O quê?!

Selina: — Por que ainda está usando a camisa? Você mesmo disse que só usaria calças se ouvir isso.

Luke. … Bastarda!

Enquanto conversavam e riam, chegaram na mansão de Jenny.

Um segurança veio após pressionarem a campainha e não foi nenhum daqueles que Luke conheceu antes. O homem perguntou: — Posso ajudar?

Luke mostrou o distintivo e falou: — Sou Luke da LAPD. Gostaríamos de conversar com a Srta. Jenny sobre alguns acontecimentos locais.

O segurança franziu a testa: — Você pode me perguntar.

Luke assentiu e perguntou: — Você sabia que alguns traficantes estão vendendo maconha nesta área?

Desviando o olhar, o segurança respondeu: — Não, não vi.

Luke riu e indagou: — Algum dos vizinhos mencionou isto antes?

O segurança balançou a cabeça: — Não estamos familiarizados com nossos vizinhos. Esta é Beverly Hills, sabia, não um prédio de apartamento.

Luke assentiu: — Então sinto muito por perturbar você.

Então, ele e Selina entraram no carro e saíram.

Selina expressou: — Aquele segurança foi muito frio. Por que parece que não gosta de nós?

Luke riu: — Quem sabe? Não o vi da última vez. Os seguranças mudaram.

Selina viu que Luke estava dirigindo numa direção estranha: — Aonde está indo?

Luke respondeu: — A porta da frente está normal, mas muitos acidentes acontecem nos fundos. Precisamos dar uma olhada.

Selina não entendeu bem, mas sabia que Luke tinha seus motivos, então parou de perguntar.

Luke estava pensando que se a Srta. Jenny ainda estivesse comprando maconha, as transações só aconteceriam nas portas dos fundos. Assim, não machucaria checar.

Nos fundos, Luke desacelerou e desceu o vidro enquanto observava o ambiente.

Como as coisas mudaram! Da última vez que veio a esta mansão, Elsa ainda tinha sido indiferente com ele.

Um Ford SUV passou por eles de repente. Luke deu uma fungada e pisou no freio.

Pensando por um momento, ele acalmou e dirigiu lentamente.

Este lugar mudara.

A entrada dos fundos, que ficava quase de frente para a casa do outro lado da rua, foi mudada.

Luke observou do carro por um momento e soube que a entrada dos fundos agora estava fora do alcance da câmera de segurança do outro lado da rua, que pertencia a Smith.

Jenny também havia reajustado sua própria câmera de vigilância. Esta foi instalado na porta dos fundos e não capturaria a visão de mais nada.

Parecia que Jenny não havia desistido após o incidente da fita da última vez e estava prosseguindo com seu pequeno passatempo.

Os ricos realmente poriam fazer o que quisessem.

Mas, é claro, maconha não era realmente uma grande coisa na América.

Todos tinham um ou dois amigos estranhos que fumaram maconha antes.

Observando o ambiente e respirando fundo, Luke virou o carro e acelerou.

Selina perguntou: — Hã? Não vamos sair para checar a área?

Luke respondeu: — Não precisa. Srta. Jenny está na SUV que acabou de passar por nós. Não precisa se preocupar com sua mansão agora.

Selina ficou confusa: — Ela saiu de casa?

Luke expressou zombeteiramente: — Bem, não sei se foi de bom, mas há quatro homens no carro e nenhum deles é da equipe de segurança, então o que acha?

Selina não questionou o julgamento dele e apenas franziu a testa: — Quatro homens que não são da equipe de segurança? Ela foi sequestrada?

Luke respondeu: — Não tenho certeza, mas podemos rastreá-los.

Os quatro homens não cheiravam tão bem quanto os seguranças, e fediam a maconha, heroína, dinheiro e óleo de arma, bem como pólvora.

Todos provavelmente eram traficantes.

Com Direção Elementar e Olfato Aguçado, Luke capturou a SUV após vários minutos.

Esta SUV era bastante velha e gasta, mas todos os vidros foram melhorados com tonalidade escura.

Era impossível ver o que estava acontecendo no carro, exceto pelo para-brisa.

Vidros escurecidos não eram raros na Califórnia, onde o sol era forte, e certamente não era incomum em um carro que tinha quatro traficantes e uma garota.

Selina aguardou, só para perceber que Luke só estava seguindo a SUV. Ela pensou por um momento antes de perguntar: — Você está querendo capturar mais deles?

Luke riu e assentiu: — Srta. Jenny não gosta de nós, mesmo, então vamos deixá-la aproveitar a companhia dos quatro com odor corporal forte.

Selina não tinha objeções. Afinal, não conhecia Jenny e sempre apoiou Luke incondicionalmente.

Assim, os dois carros saíram de Beverly Hills e entraram no bairro sul da UCS.

Luke acelerou e estacionou do lado da estrada a trinta metros de distância antes das pessoas na SUV saírem.

Vol. 2 Cap. 227 Há Quanto Tempo

Luke falou rapidamente: — Me apoie daqui, mas não dispare até eu dar o sinal, no caso de você se expor.

Selina examinou sua pistola e pente, antes de assentir: — Entendido.

— Preste atenção nas redondezas, ou alguém pode surgir atrás de você — Luke lembrou.

Selina revirou os olhos: — Isso não é o que quer fazer comigo todo dia?

Luke: … Sério? Bem, isso soa bem tentador.

Mas riu no segundo seguinte: — Haha! Não acho que a Srta. Jenny está aproveitando esta viagem.

Não muito longe, dois homens estavam pegando uma mulher, que estava de camisola, para fora da SUV.

Naturalmente, aquela mulher era Jenny.

Um dos dois homens estenderam a mão para puxar Jenny quando a última parecia relutante em se mover.

Tanto Selina quanto Luke puderam ver que o homem não somente a empurrou.

Srta. Jenny gritou e foi arremessada para frente antes de olhar para o homem com medo, todavia, o homem apenas assobiou.

Luke estalou os lábios e comentou: — Viu isso? Falei que eles gostam da traseira…

Mas Selina simplesmente olhou para ele com desdém. Ele então falou apressadamente: — Eu não gosto deles. Acredite.

Selina: — Homens são todos iguais.

Luke deu de ombros: — Sou um policial que está aqui para salvá-la. Lembre-se, não deixe ninguém se aproximar de você por… Uh, tudo bem. Estou indo.

Vendo o olhar nada amigável de Selina, ele deixou a piada de lado e rapidamente saiu do carro.

Ele se moveu rapidamente, mas com furtividade ao longo dos carros estacionados na beira da estrada e logo chegou no Ford SUV. Então, seguiu silenciosamente as cinco pessoas.

Nenhum deles prestou atenção em suas costas. Jenny, que estava meio pelada, estava aterrorizada e impotente.

Estava tremendo. Sua pele ardia no lugar que o homem tocou, como se fosse corroída por ácido sulfúrico.

É claro, era apenas ilusão sua e a pele estava tão bela e macia quanto antes.

Os quatro homens, por outro lado, estavam obviamente cativados demais pelo corpo sensual de Jenny para notar o estranho atrás.

Só foi quando chegaram num bangalô a dez metros de distância e um dos homens empurrou Jenny para dentro quando uma voz soou atrás deles: — Ah, Srta. Gwenis. Já faz um tempo. Não esperava vê-la aqui.

Atordoados, todos se viraram, só para ver um garoto que parecia com um estudante do ensino médio sorrindo gentilmente para eles.

Sob o sol matinal dourado, seu sorriso era tão puro quanto de um anjo.

— Porra! Garoto, você quer morrer? — um dos homens imediatamente gritou.

Jenny estava perdida e não conseguia se lembrar de Luke.

Ignorando o homem, Luke tirou a carteira.

Os quatro homens sentiram que algo estava errado. Por que esta carteira e pose pareciam familiares?

No segundo seguinte, a carteira foi aberta para revelar o distintivo dentro e Luke declarou: — LAPD. Srta. Gwenis, lembra de mim agora?

A expressão dos quatro homens mudou e Jenny ficou empolgada, embora não se lembrasse deste garoto: — Socorro! Eles me sequestraram!

Isso era exatamente o que Luke estava aguardando. Como se na hora certa, todos os quatro homens estenderam a mão para a cintura.

O sorriso ainda pairava em seu rosto, Luke avançou de repente e deu uma joelhada na virilha de uns dos sequestradores.

Houve o som de algo rompendo e os olhos do sequestrador esbugalharam. Agarrando a virilha com as mãos, caiu lentamente de joelhos.

Após aquela joelhada, Luke girou o braço direito dobrado para atingir o rosto de outro sequestrador.

Ele então atingiu o rosto do terceiro com um gancho esquerdo, antes de chutar o quarto, que também foi aquele que abriu a porta, no abdômen.

Em menos de dois segundos, os rostos de dois dos sequestradores estavam sangrando e os outros dois desabaram enquanto seguravam as partes inferiores do corpo.

Luke se adiantou e puxou Jenny para trás dele: — Não grite, não se mova e permaneça quieta. — Quando falou isso, chutou as cabeças dos dois sequestradores se agarrando no chão, nocauteando-os.

Isto, na realidade, foi um alívio para eles.

Protegendo Jenny, Luke recuou lentamente.

Alguns segundos depois, dois carecas de jaquetas elegantes saíram. Vendo os quatro homens inconscientes, um deles gritou: — Ah, há um problema! Bem aqui!… Ugh!

Dor explodiu em sua cabeça e ele desabou, a pistola que havia acabado de sacar caiu no chão.

O outro careca não foi tão rápido, e estava indo pegar a arma quando viu seu parceiro foi nocauteado.

Então, um punho surgiu diante de seus olhos.

Bam!

Sua mente apagou e girou duas vezes no ar antes de finalmente cair no chão.

Luke olhou para Selina, só para ver que ela estava gesticulando para ele.

Com o Olfato Aguçado, já havia sentido que havia muitas pessoas na casa.

Havia mais de trinta pessoas, bem como várias armas, maconha e heroína, que indicava que esta era uma grande base da WD-36.

No segundo seguinte, pegou Jenny, correu e deu o sinal para Selina. Esta também começou a se mover.

Menos de dez segundos depois, ele colocou Jenny atrás do carro: — Minha parceira Selina vai te levar para meu carro. Não grite e não corra.

Ele então correu de volta para o Ford SUV dos traficantes. Pegando a arma, ele mostrou seu distintivo: — LAPD! Vocês estão cercados! Larguem as armas e deitem no chão!

A dúzia de pessoas que acabaram de sair do bangalô ficaram atordoados ao ouvir isso.

Porém, ficaram furiosos no instante seguinte. Um homem com uma pistola os cercou? Ele era idiota?

A dúzia de gângsters, que pareciam com zebras devido ao tanto de tatuagens que tinham, tiraram suas armas.

— Vai se foder!

— Vai à merda!

— Seu filho da puta! Vou cortar suas bolas!

Por um momento, todos estavam xingando e gritando.

Vol. 2 Cap. 228 Use Isto Por Enquanto

Ignorando a aproximação dos gângsters, Luke gritou novamente: — Aqui é da LAPD! Larguem as armas e sigam nossas instruções, ou abrirei fogo!

Sua provocação os irritou de novo e xingaram e gritaram mais uma vez.

Naquele momento, mais de doze pessoas correram do bangalô e alguns eram especialmente rápidos no gatilho: — Ah! Tiras! Vá pro inferno!

Bang! Bang! Bang! Bang!

Um deles levantou a arma e disparou.

Estimulados por quão corajoso era, os colegas do homem levantaram as armas e também dispararam.

Distraídos por Luke, ninguém notou que Selina moveu Jenny para o carro a trinta metros de distância. Selina também estava falando no rádio da polícia: — Estamos sob ataque por um grupo de bandidos armados. Há mais de trinta deles. Precisamos de apoio. Repito, precisamos de apoio.

Sentado no assento traseiro, Jenny observou a batalha através do para-brisa com medo.

Após Selina terminar, Jenny finalmente perguntou com a voz trêmula: — Você não vai ajudar seu parceiro?

Selina não olhou para ela, simplesmente observou suas redondezas com as câmeras no carro.

O próprio Luke instalou aquelas câmeras. Havia doze na esquerda, direita, topo e fundo do carro, não deixando ponto cego.

O vidro também era à prova de bala e as partes importantes do carro tinha uma camada dupla de blindagem. Luke modificara o motor usando as habilidades de Bell e Tony Stark, senão, não conseguiria melhorar este carro blindado.

Assim, não havia motivos para Selina sair.

Ela agora estava no assento do motorista. Se algo desse errado, este carro seria uma ótima arma que poderia matar muitas pessoas quando fossem rápidos o bastante — seria muito mais efetivo que disparar.

Além disso, o sinal de Luke indicara que não precisava de ajuda por enquanto.

Luke já havia escapado do Ford SUV.

Segundo o teste simples que executaram naquela manhã, sua Força agora era vinte vezes o de uma pessoa comum.

Junto de sua Destreza, que era quatro vezes de uma pessoa comum, conseguiu correr vinte metros em dois segundos.

Observando o ambiente por um momento, confirmou que estava seguro com seu Olfato Afiado. Escolheu alguns locais possíveis para se proteger e então levantou a arma.

Bang! Bang!

Outros dois gângsters gritaram e caíram, agarrando as pernas.

Se tivesse os instintos de um super atirador, não precisaria mirar e conseguiria atingir os alvos usando as reações instintivas de seu corpo.

Mas instintos só podiam ser nutridos com talento e experiência.

Luke tinha Força e Destreza o bastante, só que não tinha experiência.

Com isso em mente, pode ser melhor adicionar 20 em Força Mental.

Para ativar um número de super habilidades, era um pré-requisito que todos seus atributos básicos alcançassem 20.

Explosão Física e Curvar Balas da atiradora Rebecca, por exemplo, exigia 20 de Força Mental como pré-requisito.

Ele havia subido de nível e aumentou sua Força Mental. Só precisava de um aumento de nível para isso mesmo. Pensando assim, Luke olhou para os gângsters confusos da WD-36.

Da última vez, ele matou o terceiro no comando da gangue. Ele poderia eliminar os dois maiores líderes da gangue nesta missão para colher experiência?

Dessa maneira, o caso que Elsa lhe deu poderia ser resolvido. Afinal, se a WD-36 fosse completamente destruída, eles seriam incapazes de vender maconha em Beverly Hills.

Quando este pensamento cintilou em sua mente, Luke olhou para os membros da gangue pelo espelho e esticou a cabeça de novo quando ninguém estava olhando.

Bang! Bang!

— Ahhhhhhh! — Desta vez, não foi apenas as vítimas de seus disparos, vários dos outros gângsters mais tensos gritaram antes de fugirem.

Luke ficou sem palavras. Por que vocês estão fugindo quando nem dispararam ainda?

Seus gritos foram tão altos que alguns vizinhos abriram as janelas para ver o que estava acontecendo.

Luke só podia mudar de posição e esconder nas flores e gramado.

Pa! Pa! Pa! Pa!

Usar as plantas como cobertura lhe deu mais tempo e atingiu outros quatro gângsters.

Neste ponto, os gângsters finalmente pareceram perceber o que estava acontecendo. Eles gritaram e procuraram por cobertura.

Luke, no entanto, se moveu para um local diferente. Escondendo numa árvore atrás do bangalô, sorriu para os gângsters estúpidos.

Ele abateu uma dezena de seus colegas antes de finalmente perceberem que precisavam se esconder. Claramente tinham reflexos lentos.

Seu desempenho desleixado não foi surpreendente, no entanto, pois estes gângsters só tiraram vantagem de pessoas comuns ou outros gângsters que não eram mais forte que eles.

No carro, Jenny perguntou chocada: — Espera, isto é tudo trabalho do Detetive… Luther?

Selina olhou para a garota rica pelo retrovisor e disse: — Seu nome é Luke, não Luther, tudo bem?

Jenny falou estranhamente: — Bem, estava assustada demais agora há pouco e não entendi bem o nome.

Selina riu friamente.

Jenny não pôde deixar de estremecer para o som e perguntou: — Pode me emprestar algumas roupas?

Selina revirou os olhos e procurou numa caixa, antes de jogar algo no banco de trás: — Só tem isso.

Jenny indagou: — Não é pequeno demais?

O que Selina deu foi uma toalha comum de cinquenta centímetros de comprimento e vinte de largura — só podia servir como uma saia curta, no máximo.

Como ela poderia afastar o frio com isso?

Selina retrucou: — Normalmente saímos vestidos de casa, não é como você que sai pelada.

Após um breve silêncio, Jenny argumentou timidamente: — Na verdade, não sai de bom grado; eles me sequestraram…

— Sigh, espera um minuto. — Selina achou ultrajante dar apenas uma toalha.

Vol. 2 Cap. 229 Persuasivo Detetive Luke

Selina procurou no assento e encontrou um colete: — Aqui. Isto deve servir.

Atordoada, Jenny deixou Selina jogar o colete na sua cabeça.

Um momento depois, ela pegou. Hesitou por causa do “LAPD” estampado no colete, mas ainda o colocou.

Selina olhou pelo retrovisor, então desviou seu olhar antes de dizer: — Não é ruim, certo? À prova de balas e quente.

Jenny reclamou silenciosamente. Não pode ver que meus peitos ainda estão expostos ao vento, ou que meu traseiro não pode ser coberto por este colete?

No entanto, este colete era a única coisa que podia ser tratado como roupa no carro.

Jenny ainda estava com um pouco de frio. Só podia colocar a toalha em volta do pescoço para bloquear as brechas do colete e manter o pescoço aquecido.

Enquanto as duas mulheres estavam travadas numa troca pouco amigável no carro, Luke estava engajado num tipo diferente de troca que era ainda mais pouco amigável com os gângsters da WD-36.

Olhando para os gângsters que estavam escondidos ou correndo de medo, Luke não sentiu nenhuma vontade de matá-los.

Isso era principalmente porque Luke estaria em muitos problemas se realizasse um abate desenfreado fora de seu distrito.

Assim, não matou ninguém, no máximo feriu.

Se realmente quisesse acabar com eles, a melhor solução seria fazê-los desaparecer.

Nenhum corpo, nenhum sangue e nenhum relatório significava nenhum caso para o departamento de polícia.

Finalmente, duas viaturas se aproximaram com as sirenes ligadas.

Os gângsters da WD-36 obviamente estavam em pânico. Alguns fugiram, e aqueles que ficaram também estavam procurando por locais para esconder.

Porém, sempre havia aqueles que pensaram diferente do resto.

Quando as duas viaturas estavam a dezenas de metros, alguns gângsters começaram a disparar.

As duas viaturas pararam apressadamente. Os policiais saíram rapidamente e gritaram: — LAPD! Você está cercado! Largue as armas e deite no chão!

É claro, ninguém obedeceu, mas os quatro policias das viaturas levantaram as armas e começaram a disparar nos gângsters dois segundos após o aviso.

Obviamente, disseram por obrigação! Luke observou o show do terraço de outro prédio distante.

Agora que os policiais chegaram, ele não queria mais agir.

Tudo que Luke fez após confirmar o sequestro de Jenny foi de propósito.

Após ferir uma dezena ou mais de gângsters, ele deixou os policiais de apoio cuidarem do resto. Qualquer policial que queria ganhar o crédito diria que foi aquele que feriu os gângsters, então Luke não seria totalmente responsável por tudo.

Alguns minutos depois, mais sirenes ecoaram e uma dezena de viaturas pararam e cercaram a área inteira.

Luke sabia que estava quase encerrado. Havia trinta policiais e apenas um bando de gângsters da WD-36; o último não seria capaz de resistir por muito tempo.

Além disso, quanto mais resistissem, mais severa seria a punição.

Luke voltou para seu carro e entrou no banco do passageiro, antes de sorrir para a senhorita tremendo no banco traseiro: — Olá, Srta. Gwenis, que honra vê-la de novo.

Com uma expressão complicada, Jenny falou: — Ah, é bom vê-lo também, Detetive Luke.

Luke perguntou: — Pode nos dizer o que aconteceu hoje?

Jenny estava aparentemente envergonhada demais para falar.

Luke balançou a cabeça e expressou: — Jenny, olha, não li para você o aviso de Miranda; este não é um interrogatório, é apenas uma conversa privada. Nada que diga será gravado. Só estamos tentando descobrir a causa de tudo. Afinal, dez daqueles gângsters já estão abatidos e precisamos de uma explicação.

Jenny hesitou por um momento, mas finalmente confessou a situação básica.

A questão não era nada complicada. Ela queria comprar maconha e fez um acordo com o pessoal da WD-36 na porta dos fundos, mas eles a sequestram de repente desta vez.

Achando estranho, Luke perguntou: — Você é uma cliente regular; por que te sequestraram?

Jenny era uma cliente leal e não estava relutante em pagar.

Se o palpite de Luke estivesse correto, o meio quilo de droga entregue para Sheerah foi pedido por Jenny, exceto que foi enviado para o lugar errado.

Aquele meio quilo foi vendido a três vezes o preço do mercado. Se Srta. Jenny era tão generosa, por que a sequestrariam?

Não era uma coisa esperta mexer com os ricos, especialmente um magnata influente como o pai de Jenny.

Jenny, no entanto, ficou em silêncio novamente.

Selina estava aproveitando o drama. Vendo que não ia prosseguir, revirou os olhos e gesticulou para Luke.

Este pensou por um momento. Então saiu do carro para entrar no assento traseiro.

Após isso, tirou o casaco e cobriu a garota trêmula lamentável: — Se sente melhor agora?

Com a cabeça baixa, Jenny permaneceu em silêncio, mas se jogou nos braços dele de repente e começou a chorar.

Selina continuou aproveitando o drama.

Luke bufou e acariciou gentilmente as costas de Jenny.

Era um truque para suavizar alguém, similar a acariciar um cachorro ou um gato.

Logo, o choro de Jenny virou soluços baixos. Luke pegou uma caixa de lenços de Selina e entregou um para Jenny: — Pronto, pronto. Você está segura agora.

Ele soou gentil e calmo, como o barítono de um apresentador de rádio noturno.

Jenny chorou tanto que não conseguia parar de soluçar. Ela aceitou o lenço e limpou as lágrimas.

Um momento depois, finalmente falou sombriamente: — Após meu pai descobrir sobre… aquela coisa da última vez, mudou meus seguranças e disse para me vigiarem. Porém, não consegui aguentar mais e contatei a gangue para comprar maconha. Para evitar os novos seguranças, fingi que estava dormindo antes sair pela porta dos fundos.

Luke e Selina se entreolharam, ambos entretidos. É quase como se você quisesse que isto acontecesse!

Como estava com a cabeça abaixada, Jenny não viu suas expressões. Soluçando, ela continuou: — Mas não conhecia nenhuma das pessoas que vieram para minha casa. Eles me sequestraram após pegar meu dinheiro.

Ela ficou em silêncio por outro longo momento.

Selina não pôde deixar de olhar para Luke com suspeita, porém, este simplesmente balançou a cabeça, indicando para ser apressada.

Vol. 2 Cap. 230 Mesmo Truque Velho

Um momento depois, Jenny continuou: — Eles me colocaram no carro e disseram que não me soltariam até eu der uma enorme soma de dinheiro.

Enquanto falava, ela se virou de repente e chorou muito nos braços de Luke: — Eles… Eles falaram que me estuprariam e gravariam. Disseram que eu tinha que ouvi-los no futuro, ou venderiam a gravação para a USC.

Tanto Luke quanto Selina ficaram chocados com o desfecho.

Eles deveriam ter visto isto vindo.

Era um truque efetivo, mas vergonhoso, particularmente com uma mulher jovem e saudável que ainda estava na faculdade.

Mesmo que Jenny fosse a vítima, ainda deveria estar sob uma quantidade enorme de pressão mais tarde.

Nem todos simpatizariam com ela. Várias pessoas zombariam e até espalhariam maliciosamente o que aconteceria com ela.

Não admira que Jenny estivesse tão acanhada.

Ela foi forçada até a beira do colapso; as chances eram que vídeos dela ficassem preservados para sempre em discos rígidos de alguns nerds fechados, mesmo após ela morrer.

Isso explicava porque os gângsters da WD-36 tiveram coragem de sequestrá-la.

Chantagem e ameaça eram clichês, mas funcionavam quase sempre, que era o motivo dos criminosos adoravam usá-los.

Enquanto Luka conversava com Jenny no carro, os policiais capturaram a maioria dos gângsters da WD-36 e invadiram seu ninho.

Vários gângsters armados estavam escondidos na casa, então os policiais estavam no direito de invadir e prendê-los.

Muitas coisas foram descobertas na casa.

Luke estava longe demais para identificar as drogas e armas, mas viu nitidamente cinco garotas em casacos improvisados sendo levadas para fora da casa.

Suas pernas nuas sugeriam que provavelmente não estavam usando nada além dos casacos.

Suas expressões estavam lentas e atordoadas; era óbvio que foram drogadas.

Se a Srta. Jenny tivesse sido empurrada para dentro agora há pouco, teria provavelmente acabado da mesma maneira.

Pensando nisso, Jenny se acalmou. Estava cansada de chorar.

Luke falou para Selina cuidar do resto.

Na maior parte, precisavam deixar o diretor do departamento de policial local saber o que começou o tiroteio e sobre as feridas sofridas pela dezena de gângsters que Luke derrubou.

Ouvindo que os dois detetives derrubaram uma dezena de gângsters, o diretor achou suspeito, mas não disse nada.

Definitivamente haveria uma investigação mais tarde, pois este era um grande caso em que mais de trinta gângster se recusaram a prisão pública e violentamente.

Os itens ilegais e as seis garotas no bangalô também foram um choque. O caso seria definitivamente investigado completamente.

Selina falou com o diretor por quase uma hora e completou toda a papelada necessária, antes de finalmente voltar ao carro.

Vendo as duas pessoas no assento traseiro, ela falou com raiva: — Ei, Srta. Gwenis, você não acha que é hora de largar meu parceiro? Ele ainda é um garoto!

Jenny se sentiu muito melhor. Estava muito barulhento no lado de fora para dormir, mas não queria sair dos braços de Luke.

Após abraçá-lo por um longo tempo, seria uma tolice não ter sentido seus músculos. Ela até avaliou casualmente aqueles músculos com as mãos.

Além disso, Luke estava limpo e não tinha o cheiro típico de um homem sujo; havia uma fragrância vaga e prazerosa de xampu.

Bem, provavelmente era apenas uma ilusão de Jenny.

Mas é claro, ela preferia ser confortada nos braços de um homem lindo e ensolarado que ser mantida cativa pelos quatro gângsters que fediam.

Luke gesticulou para Selina, que só podia revirar os olhos enquanto ligava o carro.

Eles levaram Jenny para sua mansão em Beverly Hills e a entregaram aos seguranças.

Ela saiu do carro, mas após dar alguns passos, ela voltou e beijou Luke profundamente: — Obrigada, Luke.

Luke sorriu: — Você é gentil demais. É apenas meu dever como detetive.

Jenny o soltou relutantemente e entrou em casa, se virando para olhar para ele algumas vezes.

Um momento depois, Luke e Selina voltaram ao carro. Desta vez, Luke dirigiu.

Selina bufou: — O que tem a dizer sobre esta jovem rica?

Luke respondeu: — Bem, ela certamente tem um cheiro ótimo.

Selina rebateu: — Hã? Você é realmente sem vergonha. Limpe seu rosto logo.

Ela jogou um lenço com raiva: — Por que não desviou quando ela te beijou?

Luke retrucou: — Você acreditaria em mim se dissesse que é pelo trabalho?

Selina: — Tudo bem. Se precisarmos trabalhar com uma senhora de meia-idade da próxima vez, você pode oferecer para beijá-la.

Luke desistiu: — Tudo bem. Admito.

Selina perguntou: — Admite o quê?

Luke respondeu: — Admito que sou um homem superficial que não consegue beijar uma pessoa feia. Não posso me sacrificar, mesmo que seja pelo trabalho.

Selina ficou sem palavras: — Vamos ir almoçar. É por sua conta.

Luke. Como se você pagasse pelo almoço…

Eles foram em um restaurante três estrelas Michelin. Luke tinha muito dinheiro legítimo agora, então podia ser mais extravagante.

No meio do almoço caro, Elsa ligou: — Onde você está? Por que não retornou ainda?

Luke respondeu: — Estamos almoçando. Trabalhamos muito esta manhã. Estamos famintos.

Elsa: — Volte assim que terminar. O que você fez foi bem grande.

Luke falou: — Tudo bem. Você quer um pouco de comida, chefe?

Elsa disse: — Você sabe o que fazer — antes de desligar. Luke riu. Ele certamente sabia o que fazer.

Após o celular tocar, eles não aproveitaram mais o almoço. Eles terminaram a comida cara rapidamente e guardaram a comida que pediram mais cedo, então pagaram a conta e foram embora.

No carro, Selina reclamou: — Devemos ir para um lugar diferente da próxima vez. A comida aqui é cara e as porções são pequenas.

Luke perguntou: — O sabor não é bom?

Selina hesitou por um momento: — É delicioso, mas você não quer ficar cheio depois do almoço? Além disso, algo que é gostoso e oleoso seria ótimo; ainda estou faminta após a refeição.

Luke entendeu: — Levarei você para comer siu mei da próxima vez.

Selina perguntou: — O que é siu mei?

Luke respondeu: — É carne grelhada, assada e frita que garanto que é oleosa e gordurosa.

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