Vol. 2 Cap. 321 Tenho um Lafite 82
A terra natal de Martin, no entanto, era El Paso, que ficava mais ao sul de Shackelford e perto da fronteira do México. O local era conhecido por quão caótico era.
Assim, embora não tivesse a proteção do Sistema Daddy de Luke, Martin era adepto a matança.
Palmer não falou mais. Afinal, ela não podia culpar Luke por ficar preocupado com seu colega.
Palmer levou os dois a sala ao lado da sala de interrogatório. Dois agentes do DEA na sala olharam para eles, mas não disseram nada.
Foi Luke que pegou estes dois gângsters e estavam do mesmo lado hoje.
O interrogatório durou uma hora.
Luke observou o procedimento com uma expressão calma, assim como Selina.
Desde o encontro com a Família Carlos, eles não tinham simpatia por traficantes de drogas.
Estes dois atiradores acontecerem de ser membros hardcore de uma gangue de traficantes em particular.
Luke teria explodido suas cabeças momentos antes, se não estivesse interessado na informação.
A expressão de Palmer estava exausta quando saiu e olhou para Luke e Selina com um sorriso de desculpas: — Não assustei vocês, né?
Luke sorriu e deu um joinha: — Gosto da sua eficiência.
Palmer riu e assentiu: — O Criador deve estar escondido na Wellborn Consultorias.
Quando falou, tirou um arquivo e folheou para uma página em particular: — Standford White, acionista majoritário e presidente do conselho.
Luke olhou para ela: — Você vai fazer isto, ou devemos?
Palmer hesitou por um momento antes de responder: — Se possível, pode deixar conosco… — Ela parecia um pouco envergonhada.
Luke ergueu a cabeça: — Sem problemas, mas lembre-se que me deve uma.
Atordoada por um momento, Palmer sorriu ironicamente: — Tudo bem.
Ela não gostava de dever favores aos outros.
Luke também não, já que significava que teria que devolver o favor mais tarde, mesmo que fosse algo que violasse a lei, ou ele perderia sua boa fortuna.
Luke sorriu: — Não se preocupe, não vou usar contra você por muito tempo.
Sem palavras, Palmer assentiu.
Luke continuou: — Como disse mais cedo, precisamos acompanhar este caso até descobrirmos a pessoa que está matando você; não vamos nos intrometer em mais nada.
Palmas revirou os olhos: — Então não te devo nada.
Luke assentiu com firmeza: — Sem problemas. — Em todo caso, ele realmente não se importava com o favor.
Todos entraram em seus carros e foram a residência da Standford White.
Vinte minutos depois, três carros carregando cinco pessoas chegaram no prédio de luxo.
Após entrarem no prédio, Palmer mostrou o distintivo ao gerente e todos aguardaram pelo elevador.
Desde que era meia-noite, havia poucos funcionários por perto.
Enquanto o elevador vinha, Luke deu uma fungada, então deu um tapinha no braço de Selina num ritmo fixo sem chamar a atenção de ninguém.
Selina imediatamente entendeu e falou: — Ah, eu deveria ter usado o banheiro antes. Vocês podem ir primeiro. Não esperem por mim.
Ela então foi até o gerente com uma expressão envergonhada: — Com licença. Há um banheiro público aqui?
Após uma breve hesitação, o gerente respondeu: — Sinto muito, mas não temos um banheiro público.
Selina pareceu ainda mais envergonhada: — Então posso usar o seu?
O gerente ficou bem surpreso e não concordou de imediato.
Enquanto Selina conversava, Luke se adiantou e disse: — Palmer, você gostaria de jantar comigo mais tarde? Tenho um Lafite 82.
Palmer encarou atordoada no começo e respondeu: — Isso é impossível. Você não pode pagar isso.
Luke se aproximou mais e sorriu: — Talvez um 02. Não sei muito sobre os números.
Os outros dois agentes do DEA se entreolharam atordoados. O que você está fazendo? Está realmente discutindo assuntos privados durante uma missão?
Naquele momento, o elevador chegou e as portas abriram lentamente.
Luke já havia se aproximado de Palmer sob o disfarce da conversa e avançou na mulher de repente e rolou no chão.
Pu! Pu! Pu! Pu! Pu! Pu!
No momento que as portas do elevador abriram, dois homens lá dentro abriram fogo com suas Uzis.
Ao mesmo tempo, o rosto do gerente escureceu e tirou uma pistola e mirou em Selina bem na frente do balcão de recepção.
A cabeça de Selina virou, como se estivesse distraída pelo som das portas do elevador abrindo e a guarda parecia ter diminuído.
Mas no momento que o gerente sacou a arma, Selina se apoiou no balcão e saltou, com as pernas passando pelas axilas antes de envolvê-las no pescoço.
Ao mesmo tempo, agarrou a mão direita do gerente que segurava a arma, e seu corpo foi esticado e torcido.
Crack!
O gerente uivou de dor.
Porém, Selina não mostrou misericórdia. Ela torceu com ferocidade o pulso do homem novamente.
Crack!
Desta vez, o gerente estava com tanta dor que nem conseguiu gritar e só podia ofegar impotente com a boca arregalada. Sua arma caiu no chão e Selina chutou para o canto.
Somente então ela tirou a arma e atingiu na nuca do gerente, antes de pegar cobertura atrás do balcão.
Do outro lado, Luke rolou com Palmer em seus braços. Parecia com um atropelo, mas foi muito rápido e conseguiram esconder atrás das escadas a dez metros de distância.
Os atiradores não conseguiram acompanhar os movimentos estranhos e rápidos de Luke e sua rajada de balas atingiu o chão atrás dele.
No canto da escadaria, Luke colocou Palmer de um lado e puxou a Glock. Ergueu a mão e aguardou alguns segundos.
Bang! Bang! Bang! Bang!
Dois atiradores que havia aparecido no segundo andar gritaram e rolaram pela escadaria.
Luke nem mesmo se incomodou em olhar para eles. Quando pararam, Luke puxou o gatilho de novo.
Bang! Bang!
Os atiradores pararam instantaneamente de gritar.
Luke então olhou para Palmer e gesticulou para ela ficar de olhos na escadaria acima deles.
A mulher não era só um rosto bonito.
Quando Luke matou os dois atiradores do segundo andar, ela já havia tirado a pistola.
Era uma Beretta 92FS, um carinha caro e elegante.
Luke ficou muito satisfeito com a compostura de Palmer. Ele fingiu tatear o bolso e tirou um pequeno espelho.
É claro, ele tinha itens melhores, mas como Palmer estava bem atrás, preferiria não revelar nenhum trunfo.
Na verdade, até o espelho era apenas uma cobertura.
No momento que tirou o espelho com a mão esquerda, também tirou a Glock com a direita.
Bang! Bang!
Um atirador que estava se aproximando deles foi baleado duas vezes e colapsou com um grito.
Calmo como sempre, Luke reajustou levemente o ângulo.
Pa!
O grito do atirador foi cortado abruptamente porque foi baleado na cabeça.
Vol. 2 Cap. 322 DEA Sem Traidores Não Seria o DEA
Luke avançou de repente e disparou no outro atirador que estava se aproximando.
Bang! Bang! Bang! Bang!
— Ah!
O segundo atirador também gritou e caiu. Ele foi morto com três disparos e Luke não precisou mais meter balas nele.
Luke se escondeu de novo e guardou o espelho. Tirou o celular falso e ativou a função de conexão de voz.
Alguns segundos depois, ouviu o som de batidas leves nos fones, que era o sinal de que Selina estava conectada.
Luke falou simplesmente num tom baixo: — Não se exponha ao sair da cobertura.
Atrás dele, as mãos de Palmer tremeram levemente e também estavam franzindo a testa.
Luke se virou para Palmer: — Chame reforços, mas não contate ninguém que é próximo daqueles seus dois “colegas”.
Sombria, Palmer assentiu e pegou o celular. Rapidamente discou um número: — Chefe, problemas. Você terá que vir pessoalmente. Isso mesmo, tem algo de errado com Walker e Semir…
Luke enviou tranquilamente uma mensagem de texto para Elsa com o celular falso.
Um momento depois, recebeu a resposta e ficou aliviado.
Martin, sua futura namorada é realmente uma enorme encrenqueira! Luke suspirou internamente.
Por um momento, ficou quieto no saguão do prédio.
Cinco minutos depois, dois policiais mostraram as cabeças cautelosamente e gritaram: — LAPD! Vocês estão cercados. Larguem as armas…
Luke ficou feliz.
Ele tinha que admitir que a fala familiar era muito tranquilizadora.
Por outro lado, Selina já havia algemado o gerente inconsciente, e recuou lentamente para a entrada, usando o gerente como escudo.
Ao mesmo tempo, mostrou aos oficiais o distintivo: — LAPD! Sou da Divisão de Crimes Graves.
Vendo a maneira dela se mover, os oficiais ficaram mais vigilantes. Ao invés de invadir, tiraram as armas e cobriram seu recuo.
Somente após Selina sair do prédio com o escudo que Luke relaxou.
Nada poderia dar errado.
Os dois agentes que vieram com Palmer saíram lentamente de onde estavam escondidos.
Luke deu uma olhada neles do canto e sussurrou: — Aqueles dois saíram. Mantenha distância.
Próximo a ele, a expressão de Palmer era horrenda e furiosa.
É claro, ela não estava olhando para Luke, estava olhando para fora da entrada.
Mais três viaturas chegaram com as sirenes ligadas e se juntaram a primeira.
Luke disse: — Vamos lá, Palmer. Acho que você vai fazer hora extra esta noite.
Palmer sorriu amargamente: — Devo te agradecer por isto.
Luke riu: — De nada. Só fiz o que devia.
Palmer não sabia o que dizer.
Luke já falou mais cedo que só estava mirando nos atacantes, o que foi exatamente o que acabou de fazer.
O que a deixou com o humor horrendo foi que os dois agentes do DEA que vieram consigo podem ser traidores.
Palmer não era idiota; ela não contava com a aparência linda para conseguir sua posição no DEA.
Ela só precisava lembrar dos detalhes do ataque para saber que algo não estava certo.
Os atiradores não atacaram seus colegas. Ao invés disso, simplesmente focaram nela e em Luke. Além disso, seus colegas não revidaram.
Ela não viu o que aconteceu quando Luke a agarrou e correu para se esconder, mas não era surda.
Não ouviu o som de fogo trocado.
Além disso, ela dirigiu até aqui.
Somente ela, quatro agentes, Luke e Selina sabia que ela estava vindo aqui.
Deixando os dois colegas no escritório de lado, os dois agentes que vieram consigo reagiram de forma muito anormal.
Eles não eram oficiais comuns, eram agentes de elite que sempre estiveram na linha de frente na luta contra os traficantes de drogas. Era incompreensível que não levassem disparos e nem fossem atingidos num ataque surpresa.
Ela também sabia que os dois atiradores poderiam tê-la matado facilmente se Luke não tivesse a agarrado e escapado, caso em que os dois agentes não teriam precisado fazer nada.
Após Luke escapar com ela, aqueles dois não conseguiram encontrar uma oportunidade de se aproximar deles, por isso não atacaram.
Até Selina ir à recepção e Luke cantar Palmer, os dois ficaram atrás dos agentes do DEA o tempo todo e não foi fácil para os dois agentes matarem três pessoas ao mesmo tempo.
As chances eram que os dois já haviam xingado Luke e Selina inúmeras vezes em seus corações por tais dores.
Nem muito longe e nem muito perto, Luke e Selina ficaram nos pontos cegos dos agentes, atrás deles, o tempo todo.
Como lutadores experientes que eram, não era nada idiotas, e podiam dizer facilmente que Luke e Selina estavam muito cautelosos. Embora não fosse necessariamente com eles, os dois ainda ficaram alerta.
Embora não fosse necessariamente inesperado para Luke, não era como se pensasse haver algo de errado com estes dois agentes no começo. Tendo dito isso, ele não acreditava que todos os agentes no DEA eram limpos também.
Pelo contrário, o DEA e as gangues de drogas muitas vezes se infiltravam. Afinal, os traficantes de drogas eram ricos e ficavam nas sombras.
Luke liderou o caminho e chutou a Uzi do segundo atirado a alguns metros, antes de recuar lentamente para a entrada.
Ele já havia colocado o distintivo. Os oficiais simplesmente olharam e não apontaram suas armas. Luke agarrou o oficial mais próximo e falou: — Preciso de dois homens para entrar comigo e carregar os suspeitos feridos e levá-los ao hospital. Você pode perguntar a Agente Palmer aqui sobre o resto. Ela é da DEA e está encarregada deste caso.
Os oficiais assentiram e enviaram dois oficiais com Luke.
Luke deu uma olhada significativa para Selina, que assentiu levemente.
Naquele momento, mais duas viaturas chegaram, seguido por três SUVs pretas com agentes da DEA.
Luke não se aproximou deles, mas viu que umas dez pessoas das SUVs estavam com coletes à prova de balas e capacetes, e estavam armados com rifles automáticos.
Claramente, o chefe de Palmer estava enfurecido peripécias destes traficantes de drogas e enviou diretamente agentes com armamento pesado para pegá-la. Bem, também pode ser para deter aqueles dois agentes do DEA altamente suspeitos.
Luke levou os dois oficiais com ele, e quando carregaram os corpos dos quatro atiradores, notou que os dois agentes já estavam sentados no banco traseiro de uma das SUVs, um lugar reservado aos traficantes de drogas.
Naquele momento, um branco de meia-idade se aproximou de Luke, com Palmer seguindo atrás.
Vol. 2 Cap. 323 Devolvendo o Favor
O homem de meia-idade estendeu a mão para Luke: — Olá, Detetive Luke, sou Bill Yorlington. Obrigado por ajudar a Palmer.
Luke apertou a mão deste Bill com um sorriso: — Você é gentil demais. Ela é minha amiga, e mais importante, uma colega que está trabalhando no mesmo caso que eu.
Bill tinha uma estrutura robusta, mas seus olhos estreitos e lábios finos o fazia parecer sombrio e frio.
Não havia nada além de frieza em seus olhos cinzentos. Embora o homem estivesse expressando gratidão, Luke não conseguia sentir nenhum calor.
Luke não ficou surpreso.
Bill era o vice-diretor da filial da DEA em Los Angeles. Não havia como dizer quantos traficantes foram detidos por causa dele.
Então, Palmer tinha um apoiador poderoso atrás dele.
Qualquer um que tentasse matá-la, teria que enfrentar a fúria direta de Bill uma vez que fossem descobertos.
Diferente dos vice-diretores que ajudavam a administrar o trabalho, Bill costumava ser um agente de campo e era bem-conhecido pelo temperamento ruim.
Ele não hesitaria em sair e atirar nos traficantes de droga se estivesse enfurecido.
Esta noite, o homem estava nitidamente enfurecido pelos ataques consecutivos. Ele não entregaria os dois agentes traidores ao LAPD também. Esta era uma questão interna que o DEA deveria resolver sozinho.
Luke não podia discutir com ele, mesmo que fosse quem salvou Palmer e revelou os dois traidores.
Somente ao impedir este escândalo de vazar que a filial de Los Angeles do DEA evitaria um golpe na reputação.
Luke só podia passar pelas formalidades com Bill antes de sair diplomaticamente.
Este homem era poderoso demais e não era o chefe direto de Luke, então não havia necessidade de tentar ganhar seu favor.
Antes de sair, fez um gesto para Palmer e se afastar dos carros.
Em seguida, falou com um sorriso: — Quero cobrar meu favor.
Palmer: — Diga.
Luke: — Não importa quão ocupado esteja com este caso, não esqueça de checar o Martin de vez em quando. Considerarei o favor pago se falar com ele a cada poucos dias. Que tal?
Após o encarar por um longo tempo, Palmer soltou um suspiro pesado: — Você é um irmão perdido do Martin?
Luke riu: — Considerando como pareço, acho que não. Tudo bem, feito?
Palmer assentiu sem hesitar: — Feito.
Luke disse: — Seria ainda melhor se puder ter um jantar com o Martin. Isso não é parte do acordo. Apenas uma sugestão. — Então, se despediu e saiu.
Palmer balançou a cabeça em diversão e entrou no carro: — Vamos voltar ao escritório. Temos uma noite ocupada pela frente.
Luke trocou algumas palavras com os oficiais da patrulha, antes dele e Selina entrarem no próprio carro.
Na estrada, ligou para Elsa: — Chefe, aquele franco-atirador pode ser útil. Não deixe o DEA saber de nada, e não deixe levar ele. Vou te dar mais detalhes depois.
Eles retornaram ao departamento de polícia.
Desde que era tarde da noite, o departamento não estava tão lotado quanto durante o dia.
Eles foram ao escritório de Elsa, somente para encontrar Dustin lá.
Eles fecharam a porta e Luke contou o que aconteceu hoje.
Elsa não falou nada, apenas olhou para Dustin, que estava andando de um lado para o outro e perdido em pensamentos.
Após alguns minutos, Dustin assentiu: — Entendi. Você pode largar este caso agora.
Luke deu de ombros: — Vice-diretor Bill estava lá. Não sou qualificado para olhar neste caso mesmo se quisesse.
Dustin parecia calmo, mas zombou secretamente. Você acha que não sei corajoso você é? Se eu não falasse nada, você estaria limpando a bunda do DEA por eles.
O recorde de abate mais antigo de Luke era de 13 atiradores de uma gangue de drogas numa noite.
Dustin não acreditava que Luke pegaria leve com qualquer outro traficante de drogas.
Além disso, Luke já havia limpado vários traficantes de drogas e atiradores durante o dia. À tarde, Luke entregou dois atiradores ao DEA, e um franco-atirador ao departamento de polícia. Naquela noite, três atiradores levaram disparos na cabeça, enquanto um levou três tiros no abdômen, e morreu antes de chegar no hospital. Não houve sobreviventes.
Dustin certamente ficou com medo pela eficiência da qual Luke estava enviando pessoas ao necrotério.
Após sua instrução, Dustin disse: — Tudo bem, podem voltar agora. Há trabalho para fazer amanhã. — Em seguida se levantou e saiu.
Os outros três se levantaram e viram seu chefe sair.
Elsa pegou a bolsa e falou: — Okay, finalmente encerramos um caso hoje. Vamos continuar tentando amanhã.
Luke bufou e saiu com Selina. Fechando a porta para Elsa, perguntou: — Chefe, não vai nos elogiar?
Elsa respondeu sem olhar: — Esqueça; será bom o bastante se eu não tiver a responsabilidade para os outros dois casos que está trabalhando.
Luke ficou em silêncio.
Ele não era idiota.
Muita disputa seria envolvida nos outros dois casos.
Quando se tratava de disputa, Dustin e Elsa eram profissionais, e Luke só precisava trabalhar nos casos.
Elsa não estava pedindo a Luke para prometer que não aconteceria; só estava o lembrando para não cruzar a linha, ou a pressão nela e em Dustin seria demais.
Os três seguiram caminhos diferentes.
Após jantar em casa, Luke começou a analisar as informações.
Ficou um pouco arrependido.
A gangue que colocou o alvo em Palmer provavelmente era a Rua 23, que era um grupo criminoso levemente grande em Los Angeles. Também era um dos alvos principais de Luke, e precisava limpar vários ninhos da gangue.
Os atiradores não eram da Rua 23, no entanto, era de outra gangue menor chamada Cogumelo Infernal.
Quando Luke aniquilou os membros da WD-36, ativou um conflito entre as gangues, e a taxa de crime em Los Angeles saltou. Agora que o DEA colocou os olhos na Rua 23, Luke podia tirar vantagem disto.
Uma vez que a operação de vingança do DEA começasse, haveria muito movimento, seja polícia ou as gangues; não seria incomum as outras gangues se moverem contra a Rua 23.
Luke começou a planejar; tinha certeza de que todo mundo ficaria feliz ao ver os grupos menores, que surgiram após a WD-36 quebrar, desaparecer.
Na manhã seguinte, Selina ficou surpresa ao ver Luke, que havia acabado de se levantar, sair do quarto: — Você não fez o café da manhã ainda?
Luke riu: — Gosto de dormir até tarde de vez em quando também, sabe, diferente de um certo alguém que pode dormir até às oito, todo dia.
Selina bufou: — Mas quantas pessoas têm que treinar até meia-noite e só pode ir para a cama às uma?
Luke retrucou: — Por isso que fiz novos petiscos para você hoje.
Selina já havia corrido para o banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes.
Ela sabia que Luke não a deixaria tocar na comida até se lavar.
Vol. 2 Cap. 324 Um Motim, Um Ranger
Alguns minutos depois, enquanto aproveitava o sanduíche de presunto e queijo com leite, Selina olhou curiosamente para o bolo que Luke estava empacotando: — O que é isso?
Luke respondeu: — Um bolo ópera. Ocorreu para mim que você e a Elsa gostam de tiramisu. Um bolo ópera também tem chocolate e café, mas é um pouco complicado de fazer.
Na realidade, não era tão complicado.
Luke só fez porque não precisava dormir demais, e o processo meticuloso era uma maneira de estabilizar seu humor. Levou duas horas noite passada para pensar neste produto extremamente difícil.
Ele agora também podia acrescentar outra sobremesa chique para a lista de receita de Selina.
Antes que Selina pudesse dizer algo, Luke já havia entregado um pedaço de bolo para ela: — Não coma demais, ou pode te desanimar.
Selina retrucou: — Nem pensar, nunca ficarei cansada deste tipo de sabor agridoce. Comida assim é presente de Deus para mim.
Luke falou: — … Tenho que lembrar que fiquei a noite passada acordado para fazer este bolo, e não Deus?
Selina: — Estou referindo as minhas papilas gustativas e o fato que não ganho peso independente do quanto coma, okay?
Olhando no rosto de Luke, acrescentou imediatamente: — É claro, a pessoa que ainda mais preciso agradecer é você, querido.
O desejo desta glutona de viver ainda era forte! Luke achou divertido.
Após Selina comer o café da manhã, foram trabalhar.
Eles deram entrada no departamento de polícia e deixaram Elsa saber que estavam trabalhando para que pudesse estar preparada.
Elsa simplesmente assentiu. Ela os fez esperar por um momento, antes de atender a ligação e dizer algumas palavras.
Um momento depois, apontou o queixo na direção da porta do saguão: — Vê aquilo? Alguém da sua cidade está esperando por você.
Luke e Selina só precisaram de uma olhada para dizer que o estranho era um texano.
— Quem é ele? — perguntou Luke.
Elsa respondeu: — Um Texas Ranger, que está aqui especificamente pelo caso do Mark Owen.
Ele era a pessoa que ela ligou momentos atrás.
Luke e Selina foram cumprimentar o homem, antes de partirem para o necrotério juntos.
Samuel Petri era o nome deste velho texano.
É claro, era um pouco exagerado chamá-lo de velho, mas ele estava chegando nos 50, e com seu chapéu de cowboy branco e barriga enorme, parecia mais velho do que realmente era.
Ele era um Texas Ranger, que estava sob a polícia estadual.
Ao mesmo tempo, Samuel era o chefe da vítima do caso de Luke.
Luke tinha um bom motivo para dizer que os casos de Martin e Roger eram complicados, baseado nos dois casos que tinha em mãos.
Palmer foi atacada várias vezes, mas teve sorte de sobreviver em todas.
Este Texas Ranger chamado Mark Owen que estava deitado na mesa não foi tão sortudo.
Três dias atrás, o Ranger Mark estava escoltando Wade Davis, um suspeito de assassinato, para um julgamento em Texas, quando foi emboscado na estrada fora da LA.
Mark levou três tiros e foi morto no local e o suspeito desapareceu.
— Mark era um bom garoto, então estou aqui para levá-lo para casa. — Olhando para o rosto pálido de Mark na mesa, Samuel tirou o chapéu e pressionou em seu peito.
Após um breve silêncio, continuou: — Quero dizer que fazer tudo que pode para enfrentar criminosos é a coisa certa, mas… — Ele encarou triste o jovem não muito longe.
Luke suspirou: — Mas nem sempre é a melhor opção.
Ele então estendeu a mão: — Sinto muito pela sua perda.
Samuel apertou a mão dele e de Selina, que também ofereceu as condolências.
Scorsese, um cientista forense negro, disse: — Os resultados de todos os testes sairão em dois dias. — Isto poderia ser considerado extremamente rápido; estava claro que o departamento estava trabalhando hora extra neste caso.
Os três detetives assentiram.
Luke expressou: — Vamos conversar lá fora.
Um pouco depois, os dois observaram Samuel ir embora.
Selina balançou a cabeça com um sorriso amargo: — Um Texas Ranger?
Luke sabia o porquê ela estava suspirando: — Seu lema é “Um Motim, Um Ranger”.
Sorrindo entre si amargamente, saíram para investigar.
O suspeito de assassinato que Mark estava escoltando era um magnata dos negócios imobiliários do Texas, porém, a polícia do Texas só enviou uma viatura e um Texas Ranger para transportá-lo.
Aquelas pessoas eram audaciosas de verdade.
Após folhear o arquivo e conversar com os detetives que ajudaram neste caso antes, Luke e Selina saíram do departamento ao meio-dia, e um carro estava esperando por eles.
Luke acenou para a oficial negra no carro quando passou para indicar que poderiam partir e os dois carros saíram para almoçar.
Eles tiveram um almoço rápido e as duas equipes trocaram informações enquanto comiam; era mais confortável se comunicar num ambiente menos formal.
Após o almoço, foram ao Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles em dois carros.
Luke franziu a testa quando entrou no saguão.
O local estava um tumulto completo, com pessoas circulando e gritando.
Ele assentiu levemente para os outros detetives que vieram com ele. Sonia Belly, a oficial negra, levou seu parceiro junto para a recepção para explicar o propósito da visita.
A recepcionista, que também era uma oficial negra, olhou para o parceiro de Sonia, surpresa: — Alessandro Cruz? Obrigado por me ajudar a ganhar cinquenta pratas, porque apostei que estaria aqui de novo. Tudo bem, o que você fez desta vez?
Sonia respondeu sem mudar o tom: — Sim, ele fez a coisa mais burra do mundo, ele se tornou um policial de LA.
A recepcionista ficou sem palavras: — Sei que a LAPD está tendo dificuldade em recrutar pessoas, e que abaixaram os requisitos, mas isto é… um absurdo. — Com zombaria e desdém, atendeu o telefone, como se não quisesse falar mais com eles.
Sonia explicou com calma: — Estamos procurando pelo assassino de um policial. Então, podemos esperar até você terminar sua ligação importante para responder nossas perguntas.
A recepcionista pausou e então abaixou o telefone estranhamente: — Sinto muito. Em que posso ajudar?
Sonia pediu: — Dois dias atrás, um suspeito chamado Wade Davis foi transferido para um Texas Ranger. Gostaríamos de saber quem foi responsável pela transferência.
A recepcionista respondeu: — Então você precisa falar com Lila Jones. Ela estava no dever dois dias atrás.
Sonia indagou: — Onde podemos encontrá-la gora?
A recepcionista apontou para um canto do saguão: — Ela acabou de ir ao escritório do Big Nick.
Luke estava ouvindo a conversa enquanto analisava a situação e perguntou de repente: — O que aconteceu aqui?
Atordoada por um momento, a recepcionista questionou: — Você é…
Luke mostrou o distintivo e respondeu: — Luke, da Divisão de Crimes Graves da LAPD.
Vol. 2 Cap. 325 Extravagante Big Nick
Após uma breve hesitação, a recepcionista falou: — Três dias atrás, de manhã, alguém emboscou um carro blindado e quatro de nossos colegas morreram no dever.
Os rostos de Luke e companhia ficaram sombrios ao ouvir isto.
Aqueles ladrões realmente tinham coragem de matar quatro policiais ao mesmo tempo.
Não era à toa que a recepcionista parecesse ocupada e impaciente.
Sonia se desculpou em parte pelo equívoco de momentos atrás, antes de irem ao escritório que a recepcionista apontou.
Sonia chegou perto e perguntou num tom baixo: — Luke, não é um momento ruim visitarmos agora?
Luke respondeu impotente: — Como poderíamos saber que nos depararíamos com isto? Além disso, o ranger também era um policial. Não podemos desistir dele.
Sonia franziu a testa e ficou em silêncio.
Quatro policiais do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles, morreram no dever, mas isto também aconteceu com o Texas Ranger chamado Mark.
Luke estreitou os olhos quando entrou no escritório. Puta merda! A quem você está declarando guerra?
O escritório era simples, com apenas partições de madeira e vidro, mas era bem espaçoso.
Numa sala com mais de 50 metros quadrados de largura, uma dezena de oficiais estavam checando agressivamente suas armas.
Eles não só tinham M4A1s e AR15s, também pegaram armas caras como a HK416, que era inacreditável.
Até as forças especiais só tinham submetralhadoras e espingardas como parte do conjunto todo, mas estes policiais do condado tinham armas de fogo pesadas. Um oficial notou Luke e questionou com uma carranca: — O que você quer?
Luke mostrou o distintivo: — Luke, da LAPD.
O homem ficou surpreso: — Por que está aqui?
Luke respondeu: — Estou aqui pelo assassinato do Texas Ranger.
Com um olhar feio, o homem se virou e gritou: — Big Nick, um detetive do LAPD está aqui num caso.
Quase todos no escritório pararam o que estavam fazendo para olhar para eles.
Um momento depois, um homem de meia-idade barbudo se aproximou com uma expressão desagradável: — O que quer?
Luke respondeu com calma: — Você lembra do Mark Owen, o Texas Ranger que foi morto na rua três dias atrás?
Nick franziu a testa: — Sim, o que tem?
Luke explicou: — Então, gostaria de saber quem aprovou a rota de transporte.
Nike ficou mais frio: — Fui eu. O que está implicando? Você quer me levar ao seu departamento para uma investigação?
Luke prosseguiu calmo como sempre: — Mark Owen era um policial que morreu no dever. Acredito que sua família iria querer uma resposta.
A expressão de Nick ficou mais feia, mas não ousou dizer nada ultrajante.
Ninguém gostava de um imbecil que ousaria desrespeitar um policial que morreu no dever, particularmente quando alguns de seus próprios colegas no departamento acabaram de morrer da mesma maneira.
— Posso ver que estão muito ocupados. Que tal arrumarmos algum tempo e conversar em particular por um momento? — propôs Luke.
Nick os levou a um canto do escritório e chutou um homem que estava preparando seu equipamento lá: — Sai daqui. Dê espaço para os nossos queridos colegas do LAPD.
O homem foi expulso, mas o sorriso que deu a Luke estava cheio de ridículo.
Luke nem se incomodou em olhar para ele.
Sabia que tendia a ser subestimado por causa da aparência, só que não contava com o rosto para ganhar vida.
Menos de dez minutos depois, Luke se despediu.
Sonia estava prestes a dizer algo após saírem do escritório, quando Luke a interrompeu: — Vamos conversar lá fora.
Sonia olhou em volta e calou a boca. Após saírem do prédio e seguirem rumo ao estacionamento, Luke finalmente perguntou: — Sonia, você notou algo?
Após uma breve hesitação, ela respondeu: — Luke, você notou o que estão usando?
Luke assentiu: — É tudo sob medida, não pode ser barato. O que mais?
Sonia continuou: — Seus sapatos. Não reconheci todos, mas sei da marca das botas de couro que o Big Nick estava usando. São de uma loja de calçados particular em Los Angeles.
Luke riu: — Deixe-me adivinhar. O preço é o olho da cara, certo?
Sonia assentiu: — Queria comprar um par como presente de aniversário para o meu pai antes, mas até o mais barato custa quase dois mil dólares. As botas de couro de bezerro do Nick, por outro lado, valem pelo menos o dobro.
Selina estalou a língua: — Isso não seriam semanas do nosso salário? — Ela então olhou para as próprias botas.
Bem, ela estava usando botas sob medida também, mas não eram de marca, porque foram modificados por Luke. As botas de couro de bezerro de Nick não eram nada comparadas ao par de botas genuinamente especiais dela.
A camada de liga especial neles sozinha valia quase dez mil dólares, e nem incluía a taxa de trabalho de Luke.
O jovem detetive Alessandro, que tinha o mesmo nome do filho de um traficante que Luke abateu, falou: — Muitos deles também estão usando relógios caros.
Luke olhou para ele: — Quanto valem?
Alessandro respondeu: — Alguns valem milhares de dólares e havia um casal que valia mais de dez mil.
Selina e Sonia ficaram perplexas.
Não era incomum um ou dois policiais mais velhos usarem um relógio caro, mas algo assim definitivamente estava muito fora do escopo dos oficiais.
Policial corrupto!
Todos pensaram na mesma coisa. Num sistema policial aparentemente rigoroso, muitos policiais, de fato, não eram limpos.
O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles era o maior departamento do condado e o quarto maior departamento da América. Era responsável pelo maior distrito de LA, e fornecia serviços de aplicação da lei a 42 de 88 cidades do distrito.
Tinha tantos empregados quanto a LAPD, e o número de pessoas na sua jurisdição rivalizava com a população do centro de Los Angeles.
Definitivamente era impossível cada policial neste enorme departamento ser leal e obediente.
Sem diplomacia e habilidade suficiente, policiais honestos seriam incapazes de navegar pela rede complicada de afazeres e interesses no departamento. Dustin estava prestes a ser promovido a capitão, só que não ousava usar roupas ou relógios caros.
Big Nick era apenas um sargento, mas tinha coragem de usá-los em público.
Luke também notou ainda mais detalhes.
Com sua visão afiada, localizou facilmente tatuagens idênticas num monte de gente na sala.
Estas eram as únicas que conseguiu ver porque não estavam cobertas, quem poderia dizer que não havia a mesma tatuagem sob suas roupas?
Claramente, o Sargento Big Nick não estava sozinho e tinha um bando de subordinados ou irmãos leais.
Enquanto conversavam, chegaram no estacionamento e entraram em seus carros.
Sonia perguntou através da janela aberta: — Aonde agora?
Vol. 2 Cap. 326 Roubo a Banco
Luke olhou para o departamento de polícia do condado e estava prestes a dizer algo, quando um monte de viaturas disparou de repente do estacionamento e foi ao nordeste.
Com os olhos afiados, Luke avistou Big Nick e seu grupo em algumas SUVs pretas: — Vamos segui-los.
Quase dez carros foram enviados. Definitivamente era algo grande.
Isto provavelmente era o que Big Nick e seu grupo estar se preparando para quando Luke e o resto os interrompeu mais cedo.
Luke não ia roubar créditos ou algo assim; só queria ver como Big Nick trabalhava.
Seguindo-os até um pequeno banco chamado Piclavie, Luke viu que mais viaturas do departamento do condado havia chegado.
Havia até um helicóptero no céu.
Isso mesmo, o Departamento de Polícia do Xerife do Condado de Los Angeles tinha sua própria divisão aérea.
A divisão de apoio aéreo forneceu apoio durante incêndio florestal e resgates que exigiam de um helicóptero.
Para surpresa de Luke, até viu dois agentes do FBI na cena.
Luke murmurou consigo: — Que grande caso é este?
Pensando por um momento, fez Sonia e seu parceiro observarem as redondezas e permanecerem de prontidão.
— Mande as câmeras monitorarem o banco. Mire o coletor de som de longa distância no LASD e monitore a comunicação — pediu Luke.
Selina operou rapidamente o tablet para monitorar as linhas de comunicação pelo fone.
O rádio tocou a informação reunida pelo coletor de som de longa distância num volume baixo.
Deixando tudo de lado, Luke logo descobriu o que estava acontecendo.
A equipe de Nick recentemente estava monitorando o grupo de ladrões que atualmente estava no banco, mas o FBI também estava de olho neste bando.
Estes provavelmente eram os mesmos suspeitos que roubaram o caminhão blindado e mataram os quatro oficiais do condado alguns dias atrás. Então, a polícia local e o FBI estavam atrás dos ladrões.
De repente, houve som de disparo.
Luke ficou atordoado. Então, ouviu Nick e um agente do FBI discutirem.
Naquele momento, a discussão estava tão acalorada que Luke até conseguia ouvir sem o coletor de som.
Um refém foi morto!
Este era um aviso dos ladrões, já que os oficiais do contado disseram sem entusiasmo mais cedo que precisavam considerar as demandas dos ladrões: dez milhões em dinheiro e um helicóptero com o tanque cheio.
Luke franziu a testa.
Os ladrões não hesitaram em matar reféns para colocar pressão na polícia era o mais complicado.
Além disso, não mediram palavras com a polícia do condado, e nem estavam dando chance de negociar.
Os criminosos que falavam demais perdiam, os ladrões estavam claramente cientes deste princípio.
Luke desceu a janela e ativou Olfato Aguçado.
Selina o alertou: — A polícia do condado está prestes a enviar um helicóptero.
Luke assentiu e fechou os olhos. Um momento depois, abriu e sinalizou para Sonia recuar.
Os dois carros afastaram vinte metros e esconderam num prédio não muito longe.
Pensativo, Luke perguntou: — Selina, em que tipo de situação os ladrões colocariam pressão na polícia ao matar um refém?
Selina ia dizer, “Quando não querem matar.” Afinal, assassinato era um era um crime mais grave que roubo. Olhando para a expressão de Luke, no entanto, pensou em algo mais: — Eles estão enganando?
Luke falou: — Vamos esperar e descobrir. Estes caras são… heh, interessantes.
Com isso dito, não havia nada além de indiferença em seus olhos.
Ele não tinha misericórdia por ladrões que matavam policiais no dever. Nos próximos minutos, Luke manteve os olhos fechados, enquanto Selina monitorava o que estava acontecendo ao redor deles.
De repente, houve uma explosão, que destruiu as janelas do banco.
— Eles estão explodindo o cofre? — Selina exclamou com surpresa.
Luke simplesmente cantarolou uma resposta e não respondeu.
Um momento depois, falou de repente: — Selina, diga a Sonia para nos seguir.
Selina sinalizou para o carro de Sonia atrás deles e Luke foi pelo oeste.
Luke parou numa rua distante e saiu do carro. Checando a localização ao lado do carro por um momento, ele mandou Selina dar um walkie-talkie a Sonia: — Vamos verificar os ladrões. Tenha cuidado e não se exponha. Aqueles caras provavelmente têm origem militar e são cruéis.
Sonia perguntou: — O quê? — Não esperava que este fosse o motivo da partida misteriosa de Luke.
Enquanto os oficiais do condado ainda estavam discutindo, seu colega incrível ia levá-los até os ladrões.
Pensando nisto, as palmas de Sonia começaram a suar. Ela estava animada e nervosa.
Estes não eram simples ladrões, e isto poderia ser um grande caso.
O perigo de se envolver num caso como este com Luke não era baixo, mas ainda era mais seguro que fazer com outra pessoa.
Afinal, Luke era o detetive com a melhor habilidade de combate, não só em Westside, mas em toda LAPD.
Os dois carros permaneceram a cem metros de distância um do outro, e comunicou via walkie-talkie.
Luke não estava realmente contando com Sonia e seu parceiro para apoiar.
Sonia poderia ser útil. Ela só tinha 24 anos e estava em forma, mas seu parceiro, Alessandro, era lamentável; Luke sentiu que uma Sonia poderia derrubar dois Alessandro.
Assim, os fez ficar atrás para atuar como vigias.
Como ele falou mais cedo, os ladrões podem ter origem militar, e Sonia e seu parceiro podem ser mortos em questão de segundos.
Após os Texas Rangers e a LASD, Luke não queria que a LAPD de Westside perdesse oficiais também: — Não perca a cabeça e não seja imprudente. Siga minha liderança — mandou Luke.
— Entendido — Sonia respondeu naturalmente, como se fosse o próprio Dustin que estivesse falando. Ela não reagiu adversa a maneira que as palavras de Luke soaram como um comando.
Enquanto conversavam, Luke acelerou, antes de parar o carro a cem metros de distância de um prédio.
Ele estreitou os olhos para o prédio, que era a filial de Los Angeles da Reserva Federal!
Selina olhou para o prédio também: — Esse é o alvo verdadeiro deles?
Trabalhando com Luke, a inteligência de Selina ficou mais afiada, e foi fácil de calcular a forma: ladrões de branco + encobrimento = truque + objetivo real.
Quando deu uma olhada clara no sinal do prédio, ela ficou chocada: — Eles são loucos? Esse é o banco dos bancos. Ninguém jamais os roubou.
A mente de Luke estava a todo vapor e falou: — Sempre há algumas pessoas com mais coragem que outras.
Vol. 2 Cap. 327 Banco dos Bancos, e Caminhões de Lixo
Selina franziu a testa: — Quem ficar aqui por mais de dez minutos será expulso pela segurança. Se aparecerem de novo, o FBI vai investigá-los. Como podem ter sucesso?
Luke assentiu e ligou o walkie-talkie: — Sonia, me faça um favor e descubra de qual banco era o caminhão blindado do departamento do condado no caso de assassinato.
Sonia era boa em reunir informações e na cibertecnologia. Ela era uma especialista promissora na Divisão de Crimes Graves.
Dois minutos depois, Sonia respondeu: — Luke, acho que o caminhão blindado pertencia ao banco Piclavie que foi roubado esta manhã.
Ponderando por um momento, Luke falou: — Cheque se a rota do caminhão incluía a filial da Reserva Federal de LA.
A resposta de Sonia foi ainda mais rápida desta vez: — Sim, o caminhão transporta dinheiro para lá diariamente.
Luke murmurou em resposta e encerrou a ligação.
Selina imediatamente percebeu o que estava acontecendo: — Você está dizendo que sequestraram o caminhão blindado para usá-lo para se infiltrar na filial da Reserva Federal de LA?
Luke assentiu, mas então balançou a cabeça: — Para ser mais exato, acho que querem tirar o dinheiro silenciosamente.
A Reserva Federal era o banco dos bancos.
Enfurecer o FBI não era tão ruim quanto enfurecer esta agência, que era a bolsa de dinheiro da América. Estes ladrões não seriam idiotas o bastante para realmente forçar a entrada e roubar este lugar. Um erro de idiotas como esses e seriam mortos na hora.
Luke checou a hora, e passava levemente das três.
Dizendo a Sonia e Alessandro para ficar de olho na saída do prédio, Luke dirigiu pela área da vizinhança.
Após meia hora, Sonia o contatou de repente: — Luke, algo está acontecendo.
Luke respondeu: — Diga-me.
— Aquele Big Nick trouxe duas viaturas do condado. Eles detiveram um homem negro que acabou de sair da filial da Reserva Federal e agora estão o espancando — explicou Selina.
Ele virou o carro e assim que estava prestes a passar pela saída do estacionamento subterrâneo da filial da Reserva Federal, um caminhão de lixo saiu do estacionamento à sua frente.
Luke deu uma cheirada e sentiu o cheiro de muito dinheiro, mas era um pouco estranho.
— Foque as câmeras no caminhão de lixo — mandou Luke.
De repente, outro caminhão de lixo apareceu e o ultrapassou, antes de acelerar.
Luke ficou atordoado, dois caminhões de lixo seguidos?
Não era totalmente impossível, mas definitivamente não era comum.
Cada caminhão de lixo era responsável por uma certa área. Não era muito surpreendente que suas rotas se sobrepusessem ocasionalmente, mas era incomum dois caminhões de lixo se reunirem fora da filial da Reserva Federal de La.
Ainda mais estranhamente, o segundo caminhão de lixo também tinha um cheiro estranho de dinheiro; era muito similar ao cheiro do primeiro caminhão, mas não o mesmo.
— Luke, Nick está levando o homem. Devemos segui-lo? — Sonia o atualizou.
Luke fechou os olhos e considerou por um momento: — Não precisa. Voltarei logo. Apenas diga onde você está.
Naquele momento, o caminhão de lixo na liderança virou à esquerda na rua.
O caminhão de lixo na frente de Luke, no entanto, desacelerou para 30 quilômetros por hora.
Luke também desacelerou e tocou no volante sem pressa.
Um minuto depois, o caminhão pegou à direita da rua.
O carro de Luke também virou à direita para seguir. Selina falou de repente: — Luke, alguém está roubando o outro caminhão de lixo.
Luke ficou surpreso: — O quê?
Por que alguém roubaria um caminhão de lixo? Ele deu uma olhada rápida no tablet de Selina, somente para ver um homem apontando uma arma para o motorista no outro caminhão a várias centenas de metros, antes de entrar e ir embora.
Que movimento surpreendente! Luke riu de repente e olhou para o caminhão na frente dele.
Ele ativou o walkie-talkie de repente: — Sonia, siga o caminhão na minha frente. Entendeu?
Sonia logo respondeu: — Entendido.
Luke prosseguiu: — Não chegue perto demais. Apenas siga e certifique-se de que não vaze. Ligarei para a chefe vir, e vocês então podem parar o caminhão juntos.
— Okay, não se preocupe, ficarei de olho nele — respondeu Sonia.
Luke desligou o walkie-talkie e fez uma ligação: — Chefe, temos uma situação.
Elsa perguntou: — Que situação?
Luke respondeu: — Dois caminhões de lixo suspeitos. Suspeito que os ladrões estejam usando os caminhões para transferir o saque. Do meu lado, um dos assaltantes acabou de sequestrar um caminhão de lixo, e não tenho certeza da situação com o outro caminhão. Pedi a Sonia para ficar de olho e esperar pelo seu apoio.
Elsa: — Entendi. Contatarei a Sonia agora mesmo. Algo mais?
Luke: — Aqueles ladrões provavelmente têm origem militar e são cruéis. Por segurança, chefe, é melhor trazer mais homens e armas.
Elsa: — Okay, pedirei ao Dustin por reforços o bastante.
Luke: — Seria melhor se levarmos os caminhões ao nosso departamento antes de examinarmos. Você entendeu, chefe?
Elsa: — … Sei melhor que você.
Era muito provável que o caminhão estivesse carregado com dinheiro, que poderia ser um grande problema se não fosse descoberto no departamento.
O problema poderia ser de fora, ou dos oficiais envolvidos na operação. Elsa sabia isso muito bem.
Após a conversa, Luke virou o carro e foi perseguir o caminhão de lixo sequestrado.
Um momento depois, Sonia falou no walkie-talkie: — Luke, estou seguindo o caminho. Elsa também ligou.
Luke: — Ouça a Elsa por ora. Vou ligar quando precisar de você.
Sonia: — Entendido.
Após encerrar a ligação, soltou um longo suspiro.
Ela planejava aprender mais ao seguir Luke hoje, mas foi uma decepção que os dois alvos se separaram.
Porém, ele era um profissional, e rapidamente largou os pensamentos irrelevantes e focou no caminhão de lixo na frente dela.
Luke não estava muito interessado nos caminhões de lixo porque estava nos ladrões.
Ele seguiu o caminhão sequestrado até um velho pátio de carros abandonados.
Ele parou o carro um pouco distante e fechou os olhos por um longo tempo. Pouco depois, abriu com uma expressão estranha.
Dez minutos depois, duas SUVs pertencentes aos ladrões saíram e seguirem ao sudeste.
Vol. 2 Cap. 328 Ladrões Excessivamente Profissionais
Luke não seguiu as SUVs até um momento depois.
Na estrada, Selina o alertou: — Parece que estão indo pegar a Rota 91. Se isso acontecer, seriam capazes de usar a Rota 605, Rota 5, ou Rota 57.
Luke concordou com ela.
De repente, três SUVs passaram por eles.
Ele rapidamente checou a câmera de segurança, somente para ver que era Big Nick e seus irmãos.
Franzindo a testa, Luke virou à direita na intercessão seguinte e acelerou, antes de voltar a estrada anterior.
Naquele ponto, ele estava na frente das duas SUVs dos ladrões.
Era uma boa coisa que os oficiais do condado levados pelo Nick tivessem chegado, ou então haveria muita briga entre a LAPD da Westside e a LASD depois.
De repente, um dos pneus estourou em um dos grandes caminhões na distância, e o caro atrás colidiu com o caminhão.
O caminhão imediatamente desviou e raspou nos carros próximos antes de finalmente parar.
O motorista do caminhão saiu e olhou em volta com uma expressão preocupada; sabia que estava em problemas sérios.
Com certeza, os motoristas dos outros carros saíram e o cercaram e fizeram um escândalo.
Alguns chamaram a polícia, mas a estrada estava completamente bloqueada.
O carro de Luke estava a 50 metros de distância do acidente e não conseguia ir além.
Ele olhou para a câmera com uma expressão estranha.
Selina ergueu a cabeça e olhou para ele: — Os ladrões também estão presos.
Luke soltou um suspiro de alívio: — Vamos esperar que ninguém se machuque. — Não havia muito que pudesse fazer nesta situação.
Os oito ladrões armados nas duas SUVs provavelmente tinham treinamento das forças especiais, e estavam muito ansiosos no momento.
Era meio do dia, então Luke não podia revelar sua força total.
Mais importante, os oficiais do condado, incluindo Nick, chegaram na traseira do tráfego.
Considerando o que Luke viu, não pensou que o Big Nick de temperamento ruim se conteria.
— Vamos vestir nossos trajes — disse Luke.
Selina pressionou um botão para reclinar o assento do passageiro e rastejou para a traseira e colocou rapidamente o traje que Luke jogou.
Nesse meio tempo, Luke escureceu as janelas do carro, enquanto monitorava os ladrões e oficiais atrás deles.
Um momento depois, não pôde deixar de xingar: — Eles estão loucos? Há dezenas de carros e pessoas aqui. — Ele tinha considerado esperar até os ladrões fossem para uma área menos populosa, mas Nick obviamente não era tão paciente.
Os oficiais do condado já haviam saído de seus veículos. Estavam armados com poder de fogo pesado que Luke viu no escritório deles.
Luke rapidamente checou as próprias armas e jogou uma M4A1 para Selina no assento traseiro, mas não pegou uma arma.
Não foi a primeira vez que teve uma luta entre carros.
Ele fez isto quando eliminou a gangue de Sergei em Nova York.
Seus oponentes desta vez eram mais fortes, mas ele também ficou mais forte.
Luke tinha certeza de que, num alcance de vinte metros, poderia atacar mais rápido com uma pistola que os ladrões poderiam com seus rifles automáticos.
No momento seguinte, ficou levemente aliviado.
No momento seguinte, incluindo Nick, não eram loucos demais, afinal de contas.
Vindo de trás, os 12 oficiais espalharam e avançaram lentamente enquanto avisavam as pessoas nos carros para se abaixaram ou correrem o mais rápido possível.
Os coletes à prova de balas verdes e as palavras amarelas de “Xerife” neles eram uma indicação clara de suas identidades a todos.
Ao ver as armas pesadas que estavam segurando, quase todos que receberam o aviso fugiram rapidamente.
Esconder em seus carros não era seguro, já que ainda havia uma chance de serem atingidos.
Os oficiais não estavam segurando pistolas, estavam segurando rifles automáticos. Qualquer um com um pouco de senso comum sabia que além do motor, um carro comum não podia bloquear disparos de rifle.
Porém, um carro só tinha um motor, e não era absolutamente seguro.
Feito a troca, Selina examinou a arma e perguntou: — Quando agiremos?
Luke franziu a testa.
Ele não ousou abrir fogo numa situação destes.
Este era o Condado de Los Angeles, não Centro de Los Angeles.
Mais criticamente, os oficiais do condado e os ladrões estavam pesadamente armados.
Se Luke fosse o primeiro a disparar, todas as perdas estariam em sua cabeça.
Seria impossível ele matar imediatamente oito ladrões altamente vigilantes e totalmente armados com origem militar.
— Espera um momento. Não seja apressada — avisou Luke.
Mas seu tom mudou no segundo seguinte: — Merda!
Isto porque viu um ladrão sair do banco do passageiro de um dos carros… com uma metralhadora leve M249. Lunáticos!
Isso foi tudo que Luke conseguiu pensar.
Você precisa de uma arma letal para um assalto? Isto não é um país em guerra!
Pensando rapidamente, tirou uma granada de gás lacrimogêneo do inventário. Saiu do carro e arremessou.
Com sua Força atual, 50 metros não era nada.
Alarmado, os oficiais do condado imediatamente se abaixaram.
Contudo, os ladrões também eram muito profissionais. Algumas máscaras de gás foram arremessadas dos carros e todos colocaram.
Luke ficou sem palavras. Você está aqui para roubar ou para enfrentar terroristas? Por que carregaria máscaras de gás para esta operação?
Mas esta granada de gás lacrimogêneo alcançou seu propósito.
O ritmo dos ladrões foi perturbado e os oficiais do condado atrás dele agora estavam mais vigilantes e desaceleraram a aproximação e ficaram ainda mais cautelosos.
Luke sentou dentro do carro e fechou a porta aliviado.
Se ele tivesse jogado a granada momentos atrás, era possível que alguns dos oficiais do condado tivessem morrido. Embora pudessem ser policiais sujos, não havia evidência para provar ainda. Além disso, estavam realizando seu dever ao pegar ladrões, e Luke certamente não os observaria morrer.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Selina ficou chocada pelo tiroteio desenfreado. Sua boca ficou arregalada enquanto observava pela filmagem de segurança no tablet: — Uma metralhadora? Sério?
Aqueles que nunca viram uma rajada de metralhadora mal podiam imaginar seu poder.
Metralhadoras apareceram em incontáveis filmes, mas sua força tendia a ser mais fraca para propósitos da trama.
Uma explosão de centenas de balas de uma metralhadora podia suprimir facilmente dezenas de soldados a pé.
Quase todos estavam deitados no chão, e não ousaram erguer as cabeças.
Mesmo assim, ainda houve dois gritos no meio do disparo.
Luke observou cuidadosamente pela filmagem de vigilância; parecia que dois oficiais infelizes foram atingidos por balas perdidas.
Vol. 2 Cap. 329 Ladrões Persistentes e Arma Secreta de Luke
Os gritos foram bons, já que significava que as feridas não foram fatais e que os oficiais ainda viveriam, mesmo que pudessem ficar debilitados.
Luke franziu a testa.
Ele não ousou mostrar a cabeça casualmente agora.
Após este contratempo, os oficiais do condado dispararam de volta no momento que os ladrões pararam de atirar com a M249.
Suas dezenas de rifles automáticos eram quase tão poderosos quanto metralhadoras e tinham um alcance maior.
Infelizmente, o carro de Luke estava no caminho das balas.
Curvando-se, Luke sussurrou para Selina: — Fique abaixada.
Ele já havia mudado as janelas para serem à prova de balas, mas ainda não eram tão seguros quanto o aço reforçado e o Kevlar na estrutura do carro.
Naturalmente, Selina o ouviu e ficou quase deitada no banco de trás, seus olhos fixos no tablet enquanto observava a batalha fora.
A batalha foi acalorada e desesperada desde o começo.
Após os ladrões ferirem dois oficiais com a M249, os outros oficiais ficaram enfurecidos.
Com a vantagem nos números, suprimiram os ladrões com uma tempestade de balas.
No entanto, os ladrões eram bem-organizados e cobriram uns aos outros quando gritavam que estavam se movendo ou recarregando.
Os oficiais do condado obviamente também eram bem-treinados.
Nem um segundo se passou sem disparos.
Porém, sorte parecia estar do lado dos oficiais do condado, pois atingiram dois ladrões recuando.
Um foi atingido na cocha e então na cabeça enquanto se debatia. Ele foi morto no lugar.
O outro foi baleado no pescoço. Ele colocou a mão na ferida e ofegou por ar no chão, mas estava claro que eles iam morrer num dez contra seis, os oficiais do condado tinham a vantagem clara.
Porém, o treinamento de batalha dos ladrões era excepcional. Eles protegeram um ao outro e continuaram a reunir num ritmo estável, apesar da queda de dois camaradas. Sua formação não desabou e nem se separaram.
Logo, outros dois oficiais forram baleados. Eles gritaram e caíram.
Contudo, foram sortudos de poder gritar, pois os outros dois baleados já estavam ficando frio.
Oito contra seis!
A situação parecia estar num impasse mais uma vez.
Luke viu os oficiais se separarem na câmera de vigilância. Dois saltaram as grades de proteção e correram até uma fábrica abandonada próximo à estrada, esperando flanquear os ladrões por trás.
Os ladrões gradualmente se aproximaram da localização de Luke no recuo. Ele conseguiu ouvir baques e várias balas atingindo o carro.
O número de policiais e ladrões caiu, mas a batalha ficou mais intensa.
Um ladrão desabou com um grito. Lutou, mas não conseguiu ficar de pé e seu rifle também foi enviado voando.
Um dos oficiais também gritou ao mesmo tempo e caiu, agarrando onde foi baleado na perna.
Sete contra cinco!
Naquele momento, os ladrões estavam a apenas quatro carros de distância de Luke.
Um dos ladrões gritou: — Movendo! — Mas só conseguiu dar dois passos antes de levar um tiro na cabeça.
Os outros ladrões não podiam checá-lo e continuaram a recuar.
A situação claramente estava ficando mais desvantajosa para eles. Eles estavam no território dos oficiais do condado, que tinham reforços vindo.
Luke estreitou os olhos enquanto observava as posições e movimentos dos quatro ladrões. Ele rapidamente tirou um macaco do inventário e entregou a Selina sem olhar.
Selina ficou perplexa. Ela perguntou num tom baixo: — O quê??
Por que você está me dando um macaco quando todos têm rifles e metralhadoras?
Luke sussurrou algo e os olhos dela iluminaram. Ela pegou e macacão e pesou, parecendo muito satisfeita, antes de encostar-se na porta traseira à direita.
Finalmente, um dos ladrões recuou até o carro de Luke, e inclinou no capô do carro para trocar o carregador.
Luke encarou o cara em silêncio. Vendo que o cotovelo suado do cara no capô, Luke imediatamente pressionou um botão no controle central.
Enquanto pegava um novo carregador, gritou: — Reca… uh uh uh.
Crash!
O corpo inteiro do homem convulsionou e caiu sobre o capô.
Olhando para a câmera de vigilância, Luke ergueu três dedos para Selina, que estava aguardando no banco de trás.
Três! Dois! Um!
Quando Luke abaixou o último dedo, Selina já havia rolado a janela do carro.
Um ladrão que esgotou as palavras, pegou o carregador quando passou para a traseira do carro: — Recarregan…
Clang!
Houve um som baixo, mas prazeroso.
Ouvindo isto, Luke podia dizer que o cara tinha um crânio duro.
O ladrão que tinha um crânio duro não havia terminado a sentença. Desmaiou de dor que explodiu nas costas da cabeça.
Selina puxou rapidamente, deitou e levantou a janela.
No lado de Luke, sentou reto e desceu a janela do outro lado do motorista. Bem no momento, um ladrão agachou estava encarando Luke.
Uma bola branca ficou cada vez maior na linha de visão do ladrão.
Bang!
A cabeça do ladrão se ergueu violentamente e atingiu um carro ao lado antes de cair no chão. Somente o braço de seus olhos podia ser visto, e espuma ensanguentada saiu da boca e nariz.
De repente, os disparos se tornaram esparsos.
O último ladrão se virou, somente para ver o ladrão caído no lado esquerdo do carro de Luke, e seus olhos ficaram vermelhos: — McCourt!
Ele apressou para checar o ladrão caído, e perdeu completamente Luke, que desceu a janela mais uma vez.
O carro à esquerda de Luke estava levemente para trás, e banco do motorista do carro de Luke estava em paralelo com o capô frontal do outro carro. O último ladrão estava a um metro de distância de Luke.
Quando desceu a janela, Luke estendeu a mão direita e Selina imediatamente passou o macaco que usou para nocautear um ladrão.
Trocando o macaco para a mão esquerda, estendeu sutilmente o braço da janela e mirou por um momento, antes de finalmente derrubou a cabeça do último ladrão.
Clang!
O corpo do ladrão ficou mole e desabou. Luke rapidamente puxou de volta e jogou o macaco de carro no banco do passageiro da frente: — Algeme o cara na porta de trás.
Selina imediatamente abriu a porta e algemou o ladrão que nocauteou.
Luke se moveu rápido para abrir a porta do passageiro e saiu. Arrastou o ladrão infeliz que acabou de desmaiar do choque elétrico do capô e também o algemou.
De onde veio o choque? Naturalmente, era um sistema de defesa de choque elétrico que Luke pensou para lidar com ladrões de carro.
Vol. 2 Cap. 330 Uma Situação de Perda Mútua, e Mentor Por Trás de Tudo
Após tudo terminar, Luke e Selina voltaram ao carro.
Com os oficiais do condado se aproximando, eles com certeza não queriam ser confundidos como ladrões e baleados.
Em menos de um minuto, os oficiais do condado chegaram, fornecendo cobertura entre si. Vendo os quatro ladrões no chão, subconscientemente olharam em volta.
Eles cercaram os ladrões cautelosamente por trás dos carros com os rifles. Dois homens pararam e chutaram as armas dos ladrões antes de gritar: — Limpo!
Para os gritos, os oficiais do condado que iam atacar os ladrões pela retaguarda finalmente chegaram. Todos ficaram atordoados.
— Que diabos? — A expressão de Big Nick era uma mistura de surpresa e irritação: — Quem os algemou? Vocês?
Os dois oficiais que acabaram de chegar balançaram as cabeças rapidamente. Eles estavam arfando de tanto correr. Não conseguiram capturar os quatro criminosos resistentes vivos sem se ferir. Luke finalmente endireitou e bateu na janela do carro, antes de descer um pouco. Imediatamente, todas as armas foram miradas nele.
Luke estava calmo como sempre. Afinal, seu carro era à prova de balas, e estaria tudo bem mesmo que algumas balas fossem disparadas.
Esse também foi o motivo pelo qual ainda estava no carro e precisava descer a janela completamente.
Big Nick estreitou os olhos e encarou com descrença: — Você é… aquele cara da LAPD?
Luke levantou a mão para apontar, e Nick voltou a si: — Abaixem as armas. Ele está conosco.
Na situação atual, Luke sem dúvidas estava do seu lado.
Vendo-os abaixar as armas, Luke finalmente desceu a janela: — Estas pessoas planejavam roubar meu carro, então revidei. Não tem nada de errado com isso, tem?
Nick ficou atordoado: — Você…
Porém, olhando para expressão calma de Luke, percebeu de repente o que estava acontecendo.
Big Nick não era um polícia bom e ingênuo. Ele estava ainda mais familiarizado com truques sujos que Luke.
Ele sabia que ao dizer isso, Luke estava dando todo o crédito pela prisão dos ladrões a equipe de Nick.
Nick imediatamente pareceu mais amigável: — Sem problema algum. Então, como você…
Luke o interrompeu: — Nick, seus homens estão feridos. Acontece que sei primeiros socorros, e tenho algumas bandagens e medicamentos comigo. Precisa de ajuda?
Nick bateu no próprio rosto em irritação: — Porra! — Ele ficou tão surpreso agora há pouco que esqueceu sobre seus colegas que ainda estavam deitados no chão.
Ao lembrete de Luke, ele assentiu rapidamente: — Isso seria ótimo. Obrigado.
Luke pegou o kit de primeiros socorros que Selina passou e fez um gesto sutil.
Selina assentiu levemente. Após Luke sair do carro e fechar a porta, Selina se moveu para o banco do motorista e continuou observando as redondezas. Enquanto isso, ligou e relatou para Elsa.
Ela teria feito isto mesmo sem o lembrete sutil de Luke.
Estes oficiais do condado não eram totalmente confiáveis, e seria mais seguro para ambos se ela ficasse no carro.
Dez minutos depois, a ambulância chegou para levar os homens feridos de Nick.
Luke parou para cumprimentar Nick quando dirigiu o carro por ele: — Nick, tenho certeza de que você está muito ocupado, então não desperdiçarei mais do seu tempo.
Nick assentiu ironicamente. Pensou por um momento e falou: — Sobre a coisa que perguntou… me ligue amanhã. Podemos conversar mais tarde.
Luke assentiu e foi embora.
— Agora há pouco, Nick e seus homens descobriram uma enorme quantidade de dinheiro no caminhão dos ladrões, mas acabou sendo falsificado.
Observando pelo retrovisor, Selina perguntou: — Então, os ladrões brincaram com os oficiais do condado?
Ponderando por um momento, Luke balançou a cabeça: — Não necessariamente. Se fossem tão espertos, não teriam ficado presos aqui. Do que vi, não esperavam que Nick os alcançasse.
Selina indagou: — Então o que há com o dinheiro falsificado que Nick encontrou?
Luke riu: — Por que você não faz um palpite baseado na informação que temos?
Pensando bastante, Selina chutou num tom baixo: — Os oficiais do condado sofreram várias perdas e os ladrões também foram pegos. Obviamente, as duas partes acreditavam que o dinheiro era real. Há algo de errado com o outro caminhão de lixo?
Naquele momento, Luke atendeu a ligação: Ei, chefe. E aí?
Elsa falou algumas palavras na outra linha antes de desligar. Luke comentou: — Boa notícia. Elsa parou o outro caminhão de lixo e levou ao nosso departamento. Momentos atrás, descobriram várias bolsas com notas de cem dólares.
Selina ficou atordoada: — Então eu estava certa?
Luke riu: — Não. Eles investigaram o motorista. Ele só estava seguindo sua rota normal e não agiram fora do comum. Segundo seu cronograma, ele moveu o lixo para uma lixeira uma hora após sair da Reserva Federal. Ele não agiu anormalmente em todo o interrogatório.
Selina franziu a testa: — Se fosse um dos ladrões, ou soubesse que havíamos interceptado o dinheiro, teria sido difícil de ocultar suas emoções.
Luke assentiu de acordo.
Isso não era algo que poderia controlar racionalmente.
Seria impossível alguém controlar seus sentimentos com tanto dinheiro em jogo.
Luke falou para Elsa levar mais homens e até Dustin consigo para interceptar o caminhão de lixo, precisamente porque estava com medo de que alguém desviasse o dinheiro se não houvesse pessoas por perto. Uma enorme pilha de dinheiro vivo era mais atraente que um número monótono em cheque.
Selina franziu a testa: — Então, quem está por trás disto?
Luke riu: — Você precisa que eu dê uma resposta?
Selina levantou a mão: — Espera, vou descobrir sozinha. A resposta não pode ser tão complicada, caso contrário, você teria me dito diretamente. Espera. Um dos ladrões fugiram; o cara negro que estava na filial da Reserva Federal!
Luke não falou nada.
Encorajada e inspirada, declarou: — Ele estava lá quando os ladrões usaram o caminhão blindado para entrar na tesouraria e na filial da Reserva Federal. Ele é claramente uma parte importante da operação, mas não saiu com os ladrões. Agora há pouco, aproveitou a briga para tirar as algemas secretamente e fugir do carro de Nick.
Luke assentiu levemente: — Algo mais?
Selina fechou os olhos e recostou-se no banco, enquanto inconscientemente tapeava a porta com a mão direita: — O homem negro foi pego no momento que saiu da filial da Reserva Federal. Nick então veio aqui para interceptar os ladrões. Agora, seus companheiros estão mortos ou foram pegos.