Vol. 2 Cap. 351 Fazendo por Fazer no Palácio da Festa
Luke assentiu com um sorriso e colocou uma grande bolsa de comida no carro dela: — Tudo bem. Se estiver realmente preocupada, por que não arranja um caso mais simples para mim?
Elsa pareceu considerar sério: — Isso faz sentido. Verei se há alguns casos adequados para te manter longe deste.
Luke ficou sem palavras. Um momento depois, finalmente falou: — Não precisa ter pressa. Tenho que investigar este caso por alguns dias porque é uma ordem de cima, senão o diretor não ficará feliz.
Elsa percebeu ser verdade. Assentiu e entrou no carro: — Okay. Amanhã… não chegue cedo demais.
Luke acenou em despedida e a viu ir embora.
Ele balançou a cabeça e entrou na casa após o carro de Elsa desaparecer na esquina.
Tinha que ser um grande negócio desta vez, já que Elsa não era o tipo de pessoa recuava diante de qualquer coisa.
Até descobrir a situação, não agiria além da conta.
Após ver Elsa ir embora e lembrar Selina para terminar o treinamento, também saiu no carro.
Precisava discutir o novo empreendimento comercial da empresa com Jenny.
A visita inesperada de Elsa atrasou isto, mas seu horário com Jenny foi marcado para depois do jantar, então não era tarde demais.
Quando se encontrou com Jenny, falou a ela sobre Chris e pediu para finalizar os detalhes da cooperação sobre a mina.
Após isso, tudo que Luke precisaria fazer era encontrar um advogado para analisar o contrato ou executá-lo em seu miniprograma antes de assinar.
Jenny também trouxe um mapa de navegação e como havia contatado várias empresas, mas que teve pouco progresso.
Isso estava bem para Luke. Se não conseguisse vender, apenas implementaria no software do seu celular; ele já havia criado uma versão web.
Para colocar o pé na porta antes da Keyhole Inc., Luke inventou uma tecnologia de mapa simples e prático e pediu uma patente.
Em todo caso, com as habilidades de Tony, era somente o trabalho de algumas horas de negócio por dia, e como aconteceu, Luke tinha muito mais horas que outras pessoas à noite.
Ao mesmo tempo, desde que Luke começou a fazer seus próprios celulares, Jenny perguntou por aí. Muitas empresas estavam interessadas, mas suas ofertas foram muito irracionais porque queriam comprar a patente de Luke por apenas várias centenas de milhares de dólares.
Luke riu: — Você adquiriu aquela empresa que pedi?
Jenny respondeu: — Sim, mas a tecnologia deles é muito datada e nada de tudo de valor já foi vendido. É principalmente uma casca agora.
Luke deu de ombros: — Mas foi muito barato e temos a patente pela sua tecnologia de celular.
Jenny disse: — Não poderíamos ter a adquirido tão fácil se o presidente da empresa encarregado não tivesse morrido de doença e seus filhos não estivessem desesperados para se livrar da empresa mal administrada.
Luke: — O que precisamos é apenas de uma casca. Quando tiver mais tempo, vou conseguir criar os celulares e você pode ser a CEO da empresa para vendê-los.
Jenny: — … Você pode parar de falar sobre vender celulares como se estivesse vendendo roupas com desconto na frente de um shopping?
Luke: — Okay, iniciaremos uma nova era de celulares e levando todos a um novo mundo. Que tal?
Jenny: — Mm, muito melhor.
Luke: — Hehe.
Quando terminaram com estes pequenos negócios, Luke finalmente começou a trabalhar com a Secretaria Jenny.
Era de suma importância que um CEO e sua secretaria tivesse boa e frequente comunicação entre si para que estivessem na mesma página sobre o desenvolvimento futuro da empresa.
Passando das dez do dia seguinte, Luke dirigiu para casa e chamou Selina.
Sem surpresa, Selina mastigou o bolo que Luke trouxe da loja de sobremesa e perguntou: — O que vamos fazer hoje?
Ela também ouviu o que Elsa falou ontem. Parecia um pouco cedo para irem trabalhar.
Luke dirigiu rumo a costa oeste.
— Vamos visitar o Sr. Dylan Elsworth primeiro.
Selina parou de comer o bolo e olhou para ele com surpresa: — Mas a Elsa não disse…
Luke assentiu com um sorriso: — Temos que fingir que estamos investigando o caso. Se não visitarmos publicamente este cara, como os figurões saberão que estamos fazendo o trabalho?
Selina perguntou: — Então aonde podemos encontrar este cavalheiro?
Luke: — No palácio da festa dele.
Após pegar a rodovia de Santa Monica, eles seguiram pelo oeste.
Selina perguntou suspeitosamente: — Ele não mora na Praia de Malibu, mora?
Luke caiu na gargalhada: — Até parece. Ele não é seus avós, não está na idade onde gosta da natureza.
Dez minutos depois, chegaram na mansão à beira-mar.
Luke estacionou o carro rente a rua antes de chegarem na mansão. Checou as redondezas por um momento pelas câmeras do carro, então, folheou as informações.
Ele revirou os olhos antes de sair do carro: — Vamos lá. Nosso alvo está na praia.
Selina estalou a língua enquanto admirava o céu azul, as nuvens brancas e os biquínis e shorts: — Esta é a vida dos ricos? Ainda é de manhã.
Luke riu: — E daí? Podemos almoçar na praia depois.
Selina assentiu satisfeita: — Essa é uma ideia brilhante, querido. Você deveria pensar em mais sugestões criativas como está no futuro.
— Como quiser — respondeu Luke com um sorriso.
Se aproximando da praia, não encontrou uma placa para indicar que estava numa propriedade privada: — Esta praia provavelmente não pertence ao nosso alvo. Você pode escolher um lugar para o almoço primeiro.
Na praia, mais de trinta homens e mulheres estavam brincando.
As mulheres compunham a maioria, e somente havia quatro homens. Além disso, cada homem estava acompanhado por pelo menos duas mulheres.
Selina perguntou num tom baixo: — Isto é o que acho que é?
— Dinheiro é a raiz de todo mal — Luke assentiu levemente.
Após trabalhar em tantos casos, perceberam que dinheiro poderia fazer qualquer coisa acontecer.
As garotas que sonhavam se tornar famosas da noite para o dia inundavam Los Angeles todo dia. As bem-sucedidas se tornariam exemplos para as outras garotas, enquanto as falhas eram como chuva.
Algumas iriam aos esgotos e ficariam sujas e horrendas.
Algumas retornariam aos rios e mares para encontrar seus eus verdadeiros.
E algumas prosseguiriam e empacotariam seus produtos para ser vendido.
As garotas na praia claramente estavam entre os esgotos e os produtos embalados.
Infelizmente para as garotas que caminhavam por esta metrópole, elas muito provavelmente acabariam num esgoto que ter sucesso como uma estrela.
Vol. 2 Cap. 352 Homem Arrogante e Irmã “Bondosa”
Selina tinha uma expressão estranha quando seu tom diminuiu mais: — Ele está realizando uma festa num momento deles? Ele é realmente um Elsworth?
A expressão de Luke não mudou, mas também ficou um pouco intrigado.
Não fazia sentido um homem realizar uma festa na sua mansão à beira-mar após seu pai ser confirmado como desaparecido.
Olhando para a festa animada, Luke perguntou: — Por que sinto que está… é uma celebração?
— Também sinto isso! — Selina concordou imediatamente.
Eles chegaram nos foliões na praia, e dois seguranças os notaram.
Os seguranças os bloquearam: — Esta é uma festa privada. Entrada proibida se não tiver convite.
Luke esticou a cabeça e olhou atrás dos seguranças, antes de mostrar seu distintivo com um sorriso: — LAPD. Precisamos falar com o Sr. Dylan Elsworth sobre um caso.
Os seguranças ficaram cautelosos: — Ele não está disponível. Você pode ir agora.
Luke assentiu: — Então levarei o Sr. Dylan Elsworth por uso de droga em lugar público e falarei com ele no departamento de polícia. Que tal?
Um dos seguranças franziu a testa: — Você sabe onde está?
Luke sorriu brilhantemente: — É claro que sei. Estou na minha jurisdição. Normalmente não presto atenção em drogas ilegais, mas com sua atitude, me meter nisso de vez em quando não é ruim. Aliás, também conheço o Bill, vice-diretor da DEA.
O rosto do segurança escurecei e finalmente falou: — Tudo bem, por favor, espere um momento enquanto aviso ele.
Se Sr. Dylan fosse realmente levado ao departamento de polícia, o segurança não sabia o que aconteceria com o jovem policial, mas sabia que não acabaria bem para ele.
Permanecendo com o sorriso falso, Luke disse: — Muito obrigado.
Eles observaram o segurança dizer algumas palavras a Dylan, que simplesmente balançou a mão com impaciência.
O segurança retornou com um olhar resignado: — Sr. Dylan convidou você… É melhor não tentar nada. — Ele percebeu que Luke não era tão inofensivo quanto aparentava.
Sorrindo, Luke colocou o distintivo e Selina fez o mesmo. Ela sabia que era hora de se mostrar.
Quando chegaram no Sr. Dylan, Luke cumprimentou educado: — Olá, Sr. Dylan Elsworth.
Ele soou educado, mas não estendeu a mão ou se curvou e claramente estava apenas cumprindo as formalidades.
Dylan não se importou. Não olhou para Luke e continuou a flertar com as garotas próximas.
Ignorando isso, Luke continuou: — Você é dono de uma Ferrari F355 vermelha, não é?
Dylan inclinou a cabeça, como se tentasse lembrar, mas então sorriu despreocupadamente: — Não sei, talvez. Tenho muitos carros.
Luke quase riu para esta demonstração pretensiosa de riqueza.
Ele simplesmente assentiu: — Este carro em particular apareceu na estrada a dois quilômetros de distância da sua mansão. Uma jovem de pijamas, ah, similar as garotas ao seu lado, foi atingida pelo carro e morreu quando colidiu numa árvore na beira da estrada. Você está ciente deste incidente?
As duas garotas pareceram chocadas e duvidosas quando ouviu isto.
Dylan não pareceu nada incomodado: — Ei, Toby, você lembra aonde aquele carro de corrida meu está?
O segurança respondeu solenemente: — Senhor, a F355 que este policial mencionou foi roubada uma semana atrás. Fizemos um boletim de ocorrência naquela época.
Luke ergueu a sobrancelha: — É mesmo? Alguém roubou seu carro e dirigiu pela sua mansão dois dias atrás e atingiu a garota?
Dylan riu: — Você é um policial. Por que está sendo pago se eu tenho que dizer tudo? Pra comer merda? Haha.
Ele então olhou para o segurança: — Aonde estão as recém-chegados hoje? Elas ainda não estão aqui?
O segurança respondeu: — Elas estão lá.
Despreocupado, Luke deu uma olhada na direção que estavam olhando e ficou atordoado.
Selina ficou perplexa. Que porra é essa?
Outro guarda liderava um grupo de garotas; elas eram todas maravilhosas e estavam muito bem-vestidas.
Uma das garotas exclamou com deleite: — Hã? Por que você está aqui?
Luke estreitou os olhos: — Estou aqui a trabalho, e você?
A garota respondeu com um sorriso: — Uma sênior me falou de uma festa e me trouxe.
Luke suspirou e a puxou, antes de perguntar num tom baixo: — Jimena, você realmente não sabe que tipo de lugar é este?
Jimena ficou confusa de começo, mas então pareceu perceber algo: — Com ciúmes? Não se preocupe, não deixarei eles tirarem vantagem de mim. Parimera é uma veterana da escola e temos uma relação muito boa. Ela falou que eu conseguiria me encontrar com muitos especialistas financeiros aqui.
Luke ficou convencido pelo deleite genuíno de Jimena; ela não parecia nada confusa.
Ela agora trabalhava meio-período na Corporação Nakatomi.
Para o bem de Luke, Takagi arranjou uma posição para ele com um pagamento muito melhor que dos empregados normais. Luke muitas vezes dava presentes pragmáticos como celulares, perfumes, maquiagens, bolsas e coisas do tipo.
Estes presentes eram produtos boa qualidade que era adequado para seu trabalho, então Jimena conseguiu poupar muito em despesas necessárias.
Eles vinham se encontrando várias vezes no mês e ela não era uma agente do serviço secreto; era impossível para ela ocultar as mudanças de Luke.
Seu Olfato Aguçado teria detectado facilmente quaisquer anormalidades nela.
Então, aquela sênior Parimera a enganou para vir aqui.
Isto mostrava quão traiçoeira uma pessoa poderia ser.
Jimena não tinha falta de dinheiro; qualquer um com cérebro conseguiria dizer isso pelas roupas e gastos diários. Então por que Parimera a traria aqui?
Luke não acreditou numa sênior “pura e bondosa”.
Esta era mais uma pessoa que queria derrubar alguém que estava tendo uma vida melhor que a sua no abismo consigo para que pudessem ser arruinadas e sujas juntas.
Sempre havia pessoas que se sentiam felizes ao ver outras indo mal na vida.
— Bloqueie aquela vadia. Ela está tentando enganar você — falou Luke.
Jimena soltou um “oh” surpresa, mas já tinha uma leve ligação do que estava acontecendo.
Na realidade, assim que chegou na praia, notou que algo estava errado.
Vol. 2 Cap. 353 Prisão Pública e Desempenho Deliberado
Jimena sairia imediatamente se não tivesse vindo com suas amigas.
Dylan se levantou e caminhou até eles: — Ei, esta é a playmate que chamei. Se manda e não nos perturbe, entendeu?
Quando falou, estendeu a mão para Jimena.
Ela escondeu subconscientemente atrás de Luke.
Luke bateu na mão dele e este jovem mestre gritou de dor: — Porra! O que está fazendo?
Luke se virou para Jimena e piscou para ela: — Você está aqui para a festa?
Jimena ficou atordoada por um momento antes de entender e rapidamente balançou a cabeça: — Não. Minha veterana me falou que esta é uma festa de alta classe para elites de negócios para discutir assuntos financeiros em Los Angeles. Estou aqui para aprender.
Luke se virou para Dylan: — Playmate?
Dylan sorriu: — Puritano. — Então retornou ao seu assento original e deu uma soprada numa pequena pilha de pó branco com uma nota de cem dólares enrolada.
Erguendo a cabeça com um olhar contente, pareceu ainda mais perturbado: — Você é apenas uma vadia de terceira que está aqui para se vender. Quem está fingindo ser? Só porque conhece um policialzinho não vai admitir agora? Todas que aquela puta da Parimera traz também são puras! Haha!
Olhando para Dylan que estava chapado e louco, Luke riu de repente.
Ele se aproximou e nocauteou os dois seguranças próximo de Dylan, antes de pressionar o rosto dele nos cristais na mesa.
— Você agora é suspeito de posse e uso ilegal de drogas, Sr. Dylan. Você tem o direito de ficar calado. Tudo que dizer pode e será usado contra você no tribunal… — Luke falou as linhas necessárias de prisão sem pressa.
Depois, algemou Dylan e pressionou o pescoço do cara com a mão esquerda.
Dylan, que estava todo galudinho um momento atrás, não conseguiu dizer nada.
Mal conseguia respirar sob a mão de Luke.
Todos que notaram a cena ficaram chocados.
Um policial jovem prendeu Dylan Elsworth em sua casa? Isto era algum tipo de show?
Sombriamente, os dois seguranças tentaram tirar Luke de cima de Dylan.
Pressionando o pescoço de Dylan e forçando-o a ficar diante de Jimena, Luke ergueu o distintivo com a outra mão: — Caras, não me diga que não estão armados.
Os seguranças imediatamente pararam e retraíram as mãos.
Luke e Selina estavam usando distintivos desde que chegaram na praia. Qualquer um que não era cego teria visto.
Luke estava no seu direito como policial matar os seguranças se tentassem impedi-lo enquanto armados porque ele podia argumentar que pretendiam atacá-lo.
A praia estava numa avenida publica, afinal de contas e Luke tinha poder para aplicar a lei aqui.
Observado por dezenas de pessoas, o magnífico Dylan foi levado da praia e enfiado no banco traseiro do carro como um cão, e Luke sentou ao lado.
Jimena seguiu Luke e sentou no banco do passageiro.
Os dois seguranças estavam fazendo ligações com expressões inquietas, mas nenhum ousaram impedir Luke.
Luke com certeza não parecia fácil de lidar.
Ninguém sabia o que a Família Elsworth faria com o jovem policial, mas agora, os seguranças não ousaram tentar nada.
No carro, Selina olhou para Dylan no banco traseiro e suspirou impotente: — Meu piquenique na praia foi arruinado por este tipo de gente.
Jimena abaixou a cabeça: — Desculpa, Selina, foi culpa minha.
Selina olhou para ela: — Chega, é melhor ser esperta no futuro. Você teve sorte de nos encontrar hoje, senão…
Ela lembrou da garota de pijamas que foi atropelada na beira da estrada.
Jimena também era do Texas, afinal de contas. Ela não era uma pessoa ruim e era “próxima” de Luke. É claro que Selina não queria ver nada acontecendo com ela.
Luke falou do banco traseiro: — Está tudo bem. Estávamos aqui para trabalhar num caso.
Jimena murmurou uma resposta e ficou em silêncio.
Ela estava curiosa sobre a relação de Luke e Selina, mas decidiu deixar quieto.
Ela não era namorada de Luke e nem tinha intenção de se casar tão cedo, então não era problema seu.
Meia-hora depois, quando passaram numa parada de ônibus, Jimena pediu Selina para parar o carro e falou que pegaria um ônibus para voltar sozinha.
Luke não a impediu. Ele a deixou ir e gesticulou para indicar que ligaria.
Eles retornaram ao departamento e transferiram Dylan para uma sala de interrogatório e o algemaram numa mesa.
A mente de Dylan estava muito mais clara agora que o efeito da droga passou. Ele perguntou suspeitosamente: — Você não sabe quem sou?
Luke e Selina sorriram entre si. Um deles tirou um celular e o outro começou a ler o arquivo do caso.
Após dois minutos, Dylan não conseguiu mais tolerar o silêncio estranho: — Ei, há algo que quer pedir porque você me prendeu, não é?
Luke olhou do celular: — Desculpa, mas não tem. Você só precisa ficar caladinho e não perturbar a gente enquanto fazemos nosso trabalho, okay?
Dylan exclamou: — Porra! O que você quer?
Luke se levantou e falou para Selina: — Vamos lá. Vamos deixá-lo gritar aqui.
Dylan ficou sem palavras. Você está de sacanagem comigo?
Porém, Luke e Selina não retornou após saírem.
Elsa chegou na sala de observação ao lado. No momento que Luke fechou a porta, perguntou: — Por que prendeu o Dylan?
Luke riu e sentou na cadeira: — Ele pegou drogas bem na nossa frente, o que foi uma violação óbvia. Como um detetive correto, não podia ignorar.
Elsa ficou muda por um momento. Também sentou e bateu na mesa suavemente.
Um momento depois, olhou para Luke e indagou: — Você fez isto de propósito?
Luke deu de ombros: — Acredito que isto seja e chamativo o bastante, certo?
Elsa olhou para Dylan de novo.
Ele não só não estava em seu juízo perfeito, mas como Luke pegou Dylan em flagrante com a evidência por todo o rosto dele, era possível sentenciá-lo a alguns meses de prisão.
Considerando como o cara era mimado, ele provavelmente desabaria após alguns dias de prisão, sem falar alguns meses.
Vol. 2 Cap. 354 Colegas de Equipe Inúteis e Advogado
Olhando para Luke e Selina enquanto sentava de novo tranquilamente, Elsa percebeu o que Luke estava fazendo.
Tudo isto era apenas uma atuação.
Alguém queria que a polícia usasse o caso da garota de pijamas para ir atrás da Família Elsworth e Luke imediatamente prendeu Dylan, um neto da família.
No entanto, Luke não interrogou o cara após prendê-lo. Claramente, estava esperando alguém da Família Elsworth resgatar o idiota.
Ele nunca planejou enviar Dylan à prisão em primeiro lugar.
Quanto ao motivo de prender Dylan num momento em particular, Luke definitivamente não admitiria que foi por causa da má atitude do homem… Não, Luke não era este tipo de pessoa mesquinha!
Olhando para seu celular, Luke falou casualmente: — Chefe, vamos apenas esperar aqui. Você pode voltar ao seu negócio.
Após uma breve hesitação, Elsa se levantou: — Lembre-se de não passar dos limites. Você já fez o bastante.
Luke: — Entendido.
Após Elsa retornar ao escritório, ela ponderou por um momento e chamou Elizabeth: — O departamento não recebeu convites para algumas atividades escolares recentemente?
Elizabeth assentiu: — Sim, recebemos muito.
Elsa: — Alguma das atividades acontece durante cinco a dez dias, a uma hora da cidade de carro? Liste-os para mim.
Elizabeth assentiu e checou os arquivos.
Os olhos de Elsa brilharam quando finalmente se decidiu: — Tenho que manter este cara longe de águas sujas. Os Elsworth não são as pessoas mais razoáveis.
Elsa sabia que Luke sempre exercia moderação durante suas operações, mas Dylan e seu tio Wolf da Família Elsworth nunca foram discretos.
Por outro lado, Dylan estava começando a se arrepender após ficar na sala de interrogatório sozinho por meia-hora; ele quase sentiu falta dos dois oficiais.
Ele não podia fazer nada aqui e a sala monótona e surrada estava absolutamente vazia.
Suas mãos ainda estavam algemadas na mesa e nem conseguia mudar para uma posição mais confortável.
Felizmente, a Família Elsworth era tão poderosa como diziam e Luke logo recebeu uma ligação de Sonia: — Luke, Wolf Elsworth está aqui. Seja cuidadoso. Seu advogado é bem durão.
Luke gesticulou para Selina e perguntou: — Oh? Qual é o advogado?
Sonia respondeu: — Ellen Shaw. Ele não é um advogado figurão, mas sempre alcança seus objetivos por bem ou por mal. Ele é bem astuto.
Luke murmurou uma resposta e falou: — Entendi.
Após uma breve hesitação, Sonia acrescentou: — Ele é um advogado da Yang Fritt Berotti.
Luke questionou: — Isso é um problema?
Sonia respondeu: — Essa firma de advocacia sempre trabalhou para a Família Elsworth.
Luke entendeu: — Obrigado, Sonia.
Desde que a firma de advocacia sempre trabalhou para a Família Elsworth, não podia ser muito claro.
Então, Luke tinha que ter muito cuidado e não deixar o advogado agarrar qualquer fraqueza.
Fora da sala de observatório, Luke e Selina viram quatro homens no final do corredor.
Na liderança estava um homem de meia-idade que lembrava um pouco Tony Stark.
Eles não tinham características similares, mas ambos tinham ar óbvio de um playboy.
Além disso, este cara obviamente não era tão talentoso quanto Tony, ou seria tão famoso em todo o país.
Assim, esta cara não era algum salvador secreto do mundo, mas um playboy de verdade — Wolf Elsworth.
Meio passo atrás dele estava um jovem advogado levemente gordo que não tinha mais de 30 anos. Ele foi seguido por dois guardas.
Luke apenas deu uma olhada, antes de abrir a porta da sala de interrogatório.
Dylan, que estava tão entediado que estava prestes a bater a cabeça na parede, finalmente elevou o tom: — O que você quer? Vou prestar uma reclamação…
Luke nem se incomodou em olhar para ele.
Este cara era apenas um adereço de palco e não era mais útil.
Ele pode ser o descendente de uma família poderosa, mas não tinha as qualificações necessárias para fazer algo por si.
Dylan ainda estava reclamando, quando a porta da sala de interrogatório foi aberta e a equipe de Wolf entrou.
— O interrogatório acabou, detetive — falou o jovem advogado Ellen enquanto olhava para Luke e Selina.
Luke deu de ombros e acenou para Dylan.
A mente de Dylan pareceu clarear: — Me tire daqui. Estas duas pessoas me deixaram sozinho nesta merda minúsculo assim que chegamos.
Ellen ficou sem palavras.
Após um breve silêncio, tentou uma abordagem diferente: — Se entendi bem, você invadiu a casa do Dylan sem um mandado…
Luke o parou de novo e olhou para Dylan.
Dylan abaixou a cabeça com vergonha: — Estávamos tendo uma festa na praia.
Ellen ficou confuso, mas Wolf pareceu perceber algo e sussurrou estranhamente no ouvido do advogado.
A expressão de Ellen ficou em conflito, e parecia querer bater a alguém. Se vocês, Elsworth, são ricos o bastante para construir uma mansão à beira-mar, por que não compraram a porra da praia também?!
Luke achou engraçado. Estava claro que o advogado foi convocado às pressas e não checou os detalhes do assunto, então resultou nesta falha constrangedora.
Wolf Elsworth falou: — Minhas desculpas, detetive, meu advogado estava com um pouco depressa. Do que consigo ver, Dylan se comportou inapropriadamente, e não há necessidade de atribuir culpa neste assunto. Considerando o estado exato dos assuntos, no entanto, isto é questão da nossa família…
Naquele momento, a porta da sala de interrogatório abriu de novo e Dustin entrou.
Ele estendeu a mão para os visitantes com um sorriso: — Sr. Elsworth, sinto muito que tenha precisado vir aqui pessoalmente.
Luke observou a troca de formalidades e não disse nada. Quando as formalidades terminaram e trocaram mais algumas palavras, Wolf apertou a mão de Dustin de novo: — Obrigado por sua cooperação, capitão.
O rosto de Dustin mudou levemente, mas continuou sorrindo: — Tudo bem, Sr. Dylan está livre para ir após à papelada for resolvida.
Era apenas um rumor que ele seria promovido a capitão, e Wolf obviamente estava implicando algo quando chamou Dustin dessa forma.
Talvez Wolf estivesse insinuando que, se Dustin não fosse discreto, a posição jamais seria sua?
Dylan ficou superfeliz. Ele riu quando Luke removeu as algemas: — Viu? Você ainda tem que me deixar ir, não é?
Luke cantarolou em resposta: — É por isso liguei minha câmera corporal quando prendi você esta manhã. Feliz?
Todos ficaram atordoados.
Por um momento, Dylan não entendeu: — E daí?
Luke riu: — Nada de mais. O departamento forense coletou evidência de você quando entrou, certo? Envie uma cópia para o centro forense em Las Vegas e marquei como urgente.
Todos ficaram sem palavras.
Vol. 2 Cap. 355 Traição
Wolf sinalizou para os guarda-costas, e cobriram a boca de Dylan e o arrastaram para fora.
Após Dylan desaparecer da sala, Wolf fixou o olhar em Luke: — Você é?
Luke sorriu: — Sou apenas um pequeno detetive, você não tem que se incomodar comigo, Sr. Elsworth.
Wolf estreitou os olhos e assentiu: — Muito bem, vamos nos encontrar se uma oportunidade surgir. — Então, saiu.
Após se afastar um pouco: — Entre em contato com aquele detetive mais tarde e veja o que ele quer fazer com a evidência.
Ellen assentiu.
Era impossível para um advogado ganhar a bolada de dinheiro sem fazer o trabalho sujo.
Por outro lado, Luke observou Wolf bater no rosto de Dylan enquanto aguardava pela papelada para ser terminada, antes de abraçar seu sobrinho e sair do departamento de policial.
Encarando as costas do tio e sobrinho, Luke perguntou de repente: — Você não acha eles muito… similares?
Selina assentiu subconscientemente: — Sim, seus temperamentos, aparência, maneira de fazer as coisas… Espera, você está dizendo…
Luke ergueu a mão para impedi-la de dizer alto. Ele retornou a sua mesa e sussurrou num tom da vida anterior: — Que chapéu verde único…
Dustin instantaneamente convocou Luke no momento que Wolf e Dylan saíram do departamento.
Luke e Selina foram ao escritório, fechou a porta e permaneceu na frente dele obedientemente.
A expressão de Dustin era insondável. Ele simplesmente falou: — Isto é o bastante, pare de mexer neste caso. Você não tem outros casos para trabalhar?!
Luke assentiu: — Entendido, chefe.
Ponderando por um momento, Dustin disse: — Cuidado com aquele Ellen Shaw. Ele tem alguns truquezinhos irritantes.
Luke olhou intrigado.
Dustin não se importava de verdade com o jovem advogado e expressou sem rodeios: — Ele muitas vezes usa truques que não são totalmente legais para alcançar seus objetivos, como incriminar alguém ou sensacionalizar acusações infundadas, mas quando o acordo for alcançado, parará e voltará a estaca zero, que é motivo de ninguém estar disposto a brigar com ele.
Luke entendeu e assentiu: — Entendi. Então vamos trabalhar em outros casos primeiro.
Dustin assentiu e voltou ao seu próprio trabalho.
Luke e Selina visitaram Elsa antes de saírem no carro.
Já era meio-dia. Luke e Selina almoçaram e então foram à periferia.
Este era o caso que Elsa deu a eles mais cedo. Agora que terminaram sua música e dança contra a Família Elsworth, poderiam voltar ao trabalho em casos regulares.
Folheando o arquivo, Selina falou: — Aconteceu antes de ontem. Um motorista relatou que alguém tentou roubar o caminhão de combustível que estava dirigindo.
Luke assentiu.
Selina acrescentou: — Entretanto, este caminhão de combustível não estava registrado e sua carga claramente não estava limpa.
Luke comentou: — Roubar um caminhão de combustível? Eles são loucos? Quanto combustível podem ter?
Selina checou o arquivo e respondeu: — O motorista não falou, mas segundo o relatório de campo, este caminhão de combustível era grande com uma capacidade de cinquenta toneladas.
— É realmente uma “enorme” soma de dinheiro! — Luke zombou.
Combustível e um caminhão de combustível eram muito mais fáceis de rastrear que dinheiro.
Além disso, havia somente um pouco mais de dez mil galões neste caminhão e à dois dólares o galão, o combustível só valia trinta mil dólares no máximo. Além disso, se o preço tinha que ser mais baixo porque o combustível foi roubado, então os ganhos seriam ainda menores.
Enquanto conversavam, chegaram no destino, que era um declive elevado.
Eles pararam o carro para olhar a longa estrada que descia, bem como o caminhão de combustível que rolou e queimou na beira da estrada.
— Parece que foi um roubo violento — Selina comentou.
Luke assentiu, e ambos percorreram o declive.
Eles encontraram partes espalhadas do caminhão de combustível no caminho e havia traços nítidos de queimadura aqui e ali.
Felizmente, esta era uma colina remota com basicamente nada além de terra e rocha. Se houvesse árvores em volta, o poder de queima pode ter causado uma montanha de fogo.
Luke e Selina circulou o caminhão de combustível e examinou.
Luke finalmente disse: — O caminhão de combustível explodiu completamente; aqueles ladrões desperdiçaram seus esforços.
Selina respondeu casualmente: — Quem sabe, pode ter sido apenas por adrenalina. Eles receberiam mais dinheiro roubando alguns carros de luxo.
Luke olhou em volta: — Este lugar na realidade tem uma boa vista. Que tal pegarmos alguns raios de sol no pico mais tarde, já que não conseguimos fazer ontem na praia?
Selina ficou atordoada por um momento, antes de sorrir.
Ela tinha um palpite próprio sobre se Luke estava realizando um show ontem, ou se foi por Jimena.
Porém, desde que estava disposto a compensar hoje, Selina decidiu perdoá-lo.
Ela se virou para a cume da montanha atrás, que tinha um ótimo sol.
Eles não estavam preocupados com o roubo do caminhão de combustível. Ninguém morreu, e apenas um caminhão foi queimado; em Los Angeles, isto não era realmente uma grande coisa.
Enquanto caminhavam, Selina começou a procurar por um bom lugar para banho de sol.
De repente, duas SUVs pretas percorreram pela estrada.
Luke ficou atordoado por um momento, antes de sorrir: — Yo, imagina encontrar um rosto familiar nesta região selvagem.
A SUV preta parou próxima, e uma mulher linda e alta, com cabelos trançados, saiu do banco de passageiro: — Ei, Luke, Selina.
Luke e Selina assentiram e sorriram: — Oi, Palmer. — Era ninguém menos que a agente da DEA.
Ela gesticulou e os três caminharam até alguma sombra. Depois, perguntou num tom baixo: — Estão aqui por causa do roubo do caminhão de combustível?
Luke assentiu: — É um enorme caso de roubo com explosões e fogos; só tínhamos que checar.
Após uma breve hesitação, Palmer perguntou: — Você tem alguma pista?
Luke balançou a cabeça: — Não, acabamos de chegar. Nem examinamos o campo ainda.
Ele achou engraçado quando notou a expressão de Palmer: — Se tiver algo a dizer, fale. Somos amigos, afinal de contas.
Palmer sorriu estranhamente: — Este caso está relacionado a uma pista que estivemos trabalhando.
Notando a curiosidade de Luke e Selina, ela assentiu impotente: — Tudo bem, é sobre o Criador. Suspeitamos que ele tenha contratado alguém para contrabandear mercadorias do México. Então…
Luke perguntou: — Então, você está preocupada de que a gente alerte o Criador se seguirmos o rastro?
Palmer sorriu e não falou nada, mas era claramente um sim.
Ela murmurou em seu coração. No seu nível, se aquele grupo encontrar vocês dois, todas as nossas pistas do Criador desaparecerão completamente.
Vol. 2 Cap. 356 Mamão com Açúcar, e Gratidão Pessoal
Após Luke salvar Palmer da última vez, a DEA fez um acordo com o sniper para ser transferido da Westside.
Foi deste sniper que Palmer e seus colegas aprenderam mais sobre o Criador.
Embora ainda não soubessem a verdadeira identidade do Criador, conseguiram descobrir uma rota de transporte de droga importante.
Ao mesmo tempo, Palmer obteve uma compreensão mais profunda da habilidade de combate de Luke.
Aquele sniper era um veterano de forças especiais, mas nem viu Luke antes de ser nocauteado.
Palmer não achava que Luke demoraria para resolver este caso.
Luke riu: — Este caso não é importante. Podemos largar se quiser… Então, como está o Martin?
Palmer ficou quieta por um momento e pareceu um pouco triste: — Martin não está na melhor forma. Roger já o ajudou a entrar em contato com uma enfermeira caseira no interior, onde ele receberá a terapia mais completa.
Luke ficou atordoado: — A condição do Martin é tão séria assim?
Ele esteve ocupado nos últimos dias com os casos que Roger e Martin havia passado a eles para notar.
Porém, pensando sobre isto, entendeu.
Quanto menos pessoas conhecessem a condição de Martin, melhor. Se isto vazasse, Martin pode não conseguir voltar a trabalhar mesmo se recuperar.
Palmer só estava dizendo a Luke porque o último foi legal com Martin e ela confiava nele.
Luke assentiu: — Você o conhece melhor que eu. Considere isto um favor. Não começamos a trabalhar no caso ainda. Pode ficar.
Palmer olhou para ele e disse: — Obrigada.
Luke balançou a mão: — Tudo bem, não nos deixe tomar seu tempo. Selina e eu vamos fazer um piquenique no cume. Sinta-se livre para comer conosco se tiver tempo.
Palmer: — Hã?
Um momento depois, quatro agentes da DEA, incluindo Palmer, começaram a investigação. Um agente de 30 anos se virou para o cume e comentou: — Jovens, lindos e livres para fazer o que quiserem, que inveja.
Palmer olhou para os dois e afastou o olhar rapidamente: — Ele se chama Luke.
O agente era o novo parceiro dela e não reagiu as suas palavras: — Skywalker?
Palmer riu: — Luke Coulson, da Divisão de Crimes Graves.
O agente ficou atordoado por um momento: — Espera, esse nome… Ele é aquele Luke?
Palmer continuou examinando o campo quando respondeu: — Sim. Se ouviu sobre o caso do Plaza Nakatomi, esse é ele.
Pensando por um momento, o agente imediatamente calou a boca.
O Plaza Nakatomi era um grande caso.
Mais de 640 milhões em ações, mais de 50 reféns, explosões e ladrões pesadamente armados fingindo serem terroristas — tudo tinha os elementos de uma manchete.
Para proteger os oficiais envolvidos no caso, Luke e a informação pessoal de McClane não tornaram públicas, mas como outra agente governamental, O DEA sabia da história interna.
Por exemplo, sabiam que um dos detetives de Los Angeles e contribuiu significativamente na batalha.
Os rumores nunca foram confirmados oficialmente, mas os policiais em Los Angeles ouviram algumas coisas, como que havia um oficial da LAPD que era incrível em luta. O agente tinha muitos sentimentos complicados quando viu esta pessoa lendária tomando alguns raios de sol no cume.
Ele não ousou comentar mais sobre Luke, ou poderia parecer invejoso e deixar uma má impressão em Palmer.
No cume, Selina aproveitou sua bebida e observou os detetives procurando por pistas: — Está realmente tudo bem pegarmos tão leve?
Segurando um pedaço de bolo na mão, Luke respondeu: — Não acho que a Agente Palmer ficaria feliz se formos proativos.
Selina indagou: — Ei, você sempre é irrestrito diante de uma mulher linda?
Luke riu: — Esta tem o Diretor Bill atrás dela.
Selina assentiu: — O que está pensando?
Luke deu de ombros: — Este não é um grande favor e a Palmer não pode recusar quando eu pedir para ela fazer algo por mim.
Selina pensou por um momento e percebeu que fazia sentido.
O DEA não era simples. Era mais como uma unidade de combate comparado aos departamentos de polícia normais.
Ao mesmo tempo, tinham uma densa rede de inteligência nas Américas e partes da Ásia.
Definitivamente valia a pena ganhar este favor de Palmer, que tinha apoiadores poderosos no DEA.
Luke e Selina passaram uma tarde com tranquilidade, e Palmer acenou para eles antes de ir embora.
Ela estava ocupada demais para subir a montanha para se despedir pessoalmente.
Luke planejava pegar leve até às cinco antes de retornarem para jantar em casa, mas seu celular tocou levemente depois das quatro.
Ele falou algo no celular e então disse a Selina: — Vamos ao hospital.
Selina perguntou: — Para?
Ela começou a empacotar.
Luke respondeu: — Você lembra da mulher baleada quando aquele bebê foi levado? Ela me ligou e disse que seu marido quer nos agradecer pessoalmente.
Selina achou isso estranho: — Por que nos agradecer?
Após o tiroteio no parque, eles poderiam ter processado Luke por fazê-la ser baleada e não seria uma surpresa.
Luke deu de ombros: — Por salvá-la. Seu marido insiste em nos encontrar.
Eles chegaram no hospital e encontraram a mulher enfermaria normal. Luke a abraçou com um sorriso e perguntou: — Como esteve, May? Sua perna está bem?
A mulher, chamada May, exibiu dentes brancos e brilhantes: — Muito melhor. O médico falou que minha perna ficará bem com descanso e recuperação suficiente.
Luke assentiu: — É ótimo ouvir isso. Você tem outros problemas? Como custos médicos ou algo assim?
May balançou rapidamente a cabeça: — Está tudo bem. Tenho seguro.
Luke falou: — Me diga se tiver algum problema. Posso criar alguns fundos para você.
May assentiu: — Vou pedir ajuda se precisar.
Vol. 2 Cap. 357 Mulher Linda e Bondosa
Naquele momento, um homem de meia-idade entrou na enfermaria com um garoto de cerca de três anos.
O garoto estava brincando e fingindo atirar com uma arma de brinquedo.
May levantou a mão: — Ben, venha aqui.
Ela então virou a cabeça para Luke e Selina: — Este é Benjamin, meu marido.
Luke e Selina sorriram e apertaram a mão de Benjamin.
Benjamin era um cara legal, que expressou sua gratidão sinceramente após as formalidades.
Luke disse com um sorriso: — Na verdade, admiro muito a May. Ela não ficou com medo quando estava diante de quatro ladrões.
Benjamin sorriu amargamente: — Obrigado, mas eu que queria ter encontrado eles.
Olhando para sua expressão, Luke sorriu: — Não, é melhor se isto não acontecer de novo. Você não é um policial e não é seu dever derrubar ladrões.
Enquanto conversavam, o garoto perguntou de repente a Luke: — Você é um policial?
Luke assentiu com um sorriso: — Sou.
— Você salvou a May? — o garoto perguntou de novo.
Luke ponderou por um momento antes de balançar a cabeça: — Não, a May salvou um bebê e só ajudei a lidar com os malvados.
O garoto franziu a testa: — Então, May também bateu nos caras malvados? — Ele obviamente ficou cético.
Luke achou engraçado: — Para mim, bateu.
O garoto assentiu: — Vou ser um policial e ajudarei a May a espancar os caras malvados quando crescer.
Todos se entreolharam com diversão.
Luke esfregou a cabeça do garoto: — É seu filho? Ele é fofo.
May riu: — Ele é… nossa criança, e vive conosco agora.
Olhando para os rostos de Benjamin e May, Luke captou algo.
Ele imediatamente mudou o tópico: — Qual é o seu nome?
O garoto respondeu: — Peter.
Luke: — Haha. Ele é um garoto esperto.
Após uma curta conversa, Luke e Selina se levantaram e se despediram.
Pequeno Peter seguiu Benjamin até a porta a acenou para eles.
Na recepção do hospital, Luke mostrou o distintivo e pediu pela conta de May.
Olhando para o valor da conta, perguntou: — A conta foi paga?
A recepcionista balançou a cabeça: — Só pagaram uma parte.
Luke pensou por um momento e ligou para Jenny para lhe dar algumas instruções.
Fora do hospital, Selina perguntou curiosamente: — Por que está cobrindo as despesas médicas dela?
Luke pensou por um momento e respondeu: — Porque ela é linda e bondosa?
Selina bufou: — Ela é realmente linda, mas já tem trinta e nove, certo? Ela parece só estar em seus vinte, então muitas mulheres ficariam com inveja.
Luke assentiu de acordo: — Então, devemos ajudar as pessoas lindas e bondosas deste mundo.
Selina parou de perguntar e simplesmente revirou os olhos.
Normalmente, quando um homem dizia que uma mulher era linda e bondosa, estava implicando que ela era inocente.
Luke ligou para Jenny para encontrar uma desculpa para pagar o resto das despesas médicas de May no nome de sua empresa.
Do que Luke podia ver, sabia que a família de May não era exatamente rica. Eles podem conseguir pagar as despesas médicas, mas afetaria muito a qualidade de vida.
Enquanto isso, a companhia de seguros médicos tinha muitos truques, tais como exigir que os pacientes usem um médico na lista fornecida, ou podem recusar a cobrir os custos.
Luke não queria ver May se deparar numa situação estranha e problemática por fazer uma coisa boa.
Na realidade, uma grande parte da ferida de May poderia ser tratado como culpa do Sr. Smith.
Por outro lado, Sr. Smith fez um grande favor a Luke ao acabar com Henry, um membro importante da Família Elsworth, e disponibilizar uma habilidade muito especial.
Agora, Luke estava devolvendo o favor ao ajudar May, que infelizmente foi pega nisto, por sua paz de espírito.
Se ele precisasse gastar mais dinheiro para consertar um problema, não hesitaria em fazer isto.
Eles foram para casa. Elizabeth então ligou para dizer que Chris estava aqui.
Luke perguntou e aprendeu que os visitantes chegaram à tarde, então os convidou para jantar em sua casa.
Elizabeth hesitou por um momento: — Está tudo bem mesmo?
Luke riu: — Está tudo bem, assim conseguirei falar com Chris.
Lembrando da proposta de Luke, Elizabeth concordou: — Tudo bem, estamos a caminho.
Quarenta minutos depois, dois carros chegaram na casa de Luke.
Luke e Selina abriram o portão para os carros entrarem.
Os visitantes saíram dos carros e Luke abraçou a xerife madura e encantadora e deu um beijo na bochecha: — Samantha, é ótimo ver você. Podemos nos divertir muito nos próximos dias.
Elizabeth sorriu amargamente. Muita diversão? Parece que você não sabe o que a Elsa organizou ainda.
Luke abraçou Ashley e então pegou Mike para girá-lo: — Haha! Como esteve, meu entomologista?
Mike deu de ombros: — Estou bem. Não me trate como um garotinho.
Luke o desceu com um sorriso: — Okay. Então aprenda a cuidar de si e da sua mãe.
Então, foi Chris. Luke apertou a mão dele e deu um tapinha em suas costas: — Você parece elegante, Chris.
Chris sorriu para ele: — Você também.
Luke abaixou a cabeça e pegou um animal preto e branco que estava puxando suas calças: — Uau, nosso cão infernal, Sr. Bruce, está ficando mais durão! — Ele então pegou o pequenino até parar de se contorcer.
Luke então estendeu a mão para abraçar Gladys, que estava sorrindo ao lado: — Fico feliz em ver você aqui, Gladys.
Gladys pegou Bruce de volta com um sorriso: — Eu também. Deixa eu segurar este garoto travesso.
Selina os cumprimentou também, antes de entrarem na casa.
Um momento depois, se moveram para os fundos da casa para jantar, onde todos estavam mais acostumados ao grande espaço.
Logo, o grupo foi claramente separado em dois.
Vol. 2 Cap. 358 Nova Arma e Novo Caso
Embora Samantha tivesse quase 40, ainda era muito atraente. De todas as mulheres que Luke conheceu, somente May podia se comparar a ela.
Ashley era uma versão mais jovem de sua mãe e ainda mais atraente por causa da juventude.
Se Luke se aproximasse delas, poderia causar um mal-entendido, então foi Selina que as manteve entretidas.
Gladys era velha e espera e podia cuidar de si.
Elizabeth era a melhor ponte entre as duas partes, e também poderia cuidar de seus irmãos.
Luke, por outro lado, puxou Chris para falar com ele no privado.
Ninguém mais se juntou a eles, embora olhassem para os dois homens conversando sobre álcool de vez em quando.
Mike queria ir lá, mas foi impedido por Elizabeth, a irmã que idolatrava.
Luke e Chris conversaram por cerca de meia-hora.
No final, Luke de um tapinha no ombro de Chris: — Se estiver disposto a aceitar minha oferta, ligue para minha secretaria, Jenny. Sou ocupado no trabalho e talvez não tenha tempo para isto, mas você pode me encontrar se estiver em problemas.
Chris aceitou o cartão que Luke deu e voltou a mesa de jantar, mas estava claramente distraído.
Uma hora depois, Luke e Selina se despediram deles no portão, onde Bobby já estava esperando no carro.
Luke falou com um sorriso: — Falei que cobriria a estadia de vocês aqui. Sr. Bobby Max levará vocês ao hotel. Já reservei os quartos.
Elizabeth estava prestes a dizer algo, mas vendo a expressão de Luke, decidiu ficar quieta.
Luke era gentil e firme. Eventualmente, com a persuasão de Elizabeth, sua família finalmente foi ao hotel com Bobby.
Após os dois carros saírem, Selina perguntou: — Você não é exatamente alguém que gosta de arriscar. Por que está tão animado sobre isto?
Luke riu e voltou para casa: — Vamos entrar primeiro. Vou te contar lá.
Na casa, ele explicou tudo a Selina, que ficou chocada: — Você está brincando?
Luke deu de ombros: — Não. Na verdade, trouxe evidência e verifiquei pessoalmente.
Selina ficou sem palavras: — … Sabia. Você não seria tão proativo se não estivesse ganhando algo disto.
Luke riu e não falou nada. Então, ligou para Jenny e falou sobre Chris.
Eles então treinaram, e depois, Selina foi dormir, enquanto Luke continuou trabalhando.
Após a batalha no prédio de Smith, Luke percebeu alguns problemas.
Ele precisava levar o ambiente em consideração quando usasse sua arma, e usar balas subsônicas era um exemplo.
As balas subsônicas eram balas que faziam menos som quando disparadas.
Desde que não eram tão rápidas quanto a velocidade do som, o som do disparo era reduzido substancialmente.
Para alcançar este efeito, as balas subsônicas normalmente tinham menos pólvora.
Contudo, isto afetaria a precisão da arma, e rapidamente desgastava rapidamente o interior do cano.
Para superar este problema, a forma e peso da bala precisavam ser mudadas. Assim, a arma e balas de Luke seriam caseiras. Naturalmente, não sairia para comprar. Não era fácil encontrar fornecedores que vendiam este tipo de bala única, além disso, não seriam tão efetivas quanto as modificadas por si.
Com as balas subsônicas e o silenciador especial, sua pistola estaria próxima de ser o mais silenciosa possível.
Isso mesmo, esta seria a arma exclusiva de Luke para ataques surpresas.
Como era para ataques surpresas, as várias deficiências das balas subsônicas não eram muito importantes.
Geralmente falando, seu alvo estaria no alcance de 50 metros quando precisasse usar estas balas.
Na batalha no esconderijo de Smith, Luke não estava a mais de 20 metros dos atiradores.
Assim, ficou tudo bem com uma arma menos precisa e poderosa.
Só precisava praticar e se acostumar as balas especiais.
Também, a chave dos ataques surpresas era se esconder.
Ele não podia atacar com muita frequência se não quisesse expor sua posição. Assim, só precisava de várias centenas destas balas especiais.
Luke não conseguiu pensar em nenhuma situação em que precisaria usar tantas balas subsônicas.
Não demorou muito para fabricar estas balas, e as produziu nos últimos dias.
Ele testou as balas com uma P226 modificada e gostou do resultado. Contente, foi para a cama.
Quando Luke e Selina chegaram ao departamento no dia seguinte, mal tiveram tempo para se sentar quando Selina chamou Luke ao escritório.
No momento que entrou, Elsa bateu um pedaço de papel no seu peito.
Luke pegou o papel e perguntou: — O que é isto?
Elsa respondeu: — Seu novo caso!
Luke desdobrou o papel, só para ver que era um cartaz. Ele achou suspeito: — Acampamento de verão? O que isto tem a ver comigo?
Elsa explicou: — Nosso Departamento de Westside interage com a Escola Pública Nº 37 de LA todo ano. Por exemplo, enviamos detetives de elite para dar treinamento diário e aulas de segurança como parte das atividades do acampamento escolar, e, ao mesmo tempo, ficar de olho nas crianças superanimadas, você sabe que não é incomum alguém se perder ou cair nos buracos todo ano.
Luke ficou sem palavras por um instante: — Sério? Chefe, você está me chutando para o Parque Estadual Crystal Cove? Fica a oitenta quilômetros de Los Angeles. Após sair do trabalho, terei que dirigir duas horas de volta para casa?
A expressão de Elsa estava serena: — O comitê do acampamento te dará um dormitório grátis. O departamento também irá reembolsar as despesas alimentícias.
Luke: — … Você deixou tudo encoberto, não é?
Elsa assentiu: — Você fez um bom trabalho. O chefe e eu sentimos que é melhor ficar fora por alguns dias.
Luke perguntou resignado: — Quando eu saio?
Elsa respondeu: — Hoje. O policial lá esperará para fazer a transferência com você antes de sair. Seria melhor se deixar tudo pronto antes das quatro da tarde.
Não havia nada que Luke pudesse fazer além de assentir e se preparar para sair: — Deixe a Selina para trás. O acampamento só tem uma cota para um policial — acrescentou Elsa.
Luke virou a cabeça: — … É um desperdício você não trabalhar no RH, chefe.
Elsa indagou: — Essa foi minha especialização na faculdade. Você tem algum problema?
Luke ficou sem palavras: — … Não.
Ele falou a Selina sobre o arranjo e seu rosto estava cheio de desespero: — O que vou fazer quando você estiver fora?
Luke: — Relaxe, vou ir para casa preparar tudo primeiro. Enquanto estiver lá, farei alguns petiscos e comida para os próximos dias. Você não passará fome.
Selina ficou sombria: — Mas você estará de férias enquanto ainda tenho que trabalhar.
Luke riu: — Já te falei, se tiver oportunidade para relaxar, então não precisa ser proativa.
Vol. 2 Cap. 359 Um de Férias, o Outro no Dever
Selina assentiu com indiferença e abaixou a cabeça na mesa com um baque após Luke sair.
Quando Elizabeth ouviu o barulho, se aproximou e deu um tapinha no ombro dela: — A chefe me pediu para investigar isto ontem. Aquele que escolhi é para duas semanas e o policial anterior já esteve lá por quase isso, então só resta mais alguns dias. Aguente firme.
Após consolá-la, Elizabeth colocou uma pilha de casos na sua mesa, seu rosto cheio de simpatia: — Esta é sua tarefa por enquanto. A chefe me pediu para dizer que você não trabalhará no campo por enquanto.
Selina queria bater a cabeça na parede de desespero.
Acabou que ela foi ingênua demais, afinal. Elsa estava a protegendo também.
Foi só que Luke foi enviado, enquanto ela ficou presa no escritório. Não ia ser entediante pra caramba?
Olhando para ela, Elizabeth não pôde deixar de dizer num tom baixo: — Você pode vir trabalhar tarde e sair cedo; não é seu campo de trabalho mesmo, então algumas horas a menos não importa.
O que Selina poderia dizer? Até alguém diligente como Elizabeth estava dizendo para ela pegar leve. Ela só podia definhar no escritório agora: — Obrigada, Elizabeth.
Elizabeth sorriu: — Deixe-me saber se precisar de alguma informação em casos difíceis.
Selina assentiu.
Enquanto retornava a vida de um oficial de mesa após tanto tempo, Luke foi para casa arrumar e preparar uma enorme quantidade de comida para Selina.
Para certificar que ela não terminasse tudo de uma vez, Luke dividiu a comida em várias vasilhas que poderia ser aquecido separadamente.
Após tudo terminar, era apenas meio-dia. Sem pressa para sair, ligou para Selina: — Volte para almoçar.
Selina chegou em casa e devorou tudo, então deitou imóvel no sofá enquanto ouvia os lembretes de Luke.
Principalmente, ele falou sobre as medidas de segurança da casa.
Era ele que normalmente cuidava disto porque dormia tarde e acordava cedo.
Luke não tinha inimigos na superfície, mas após ser um detetive por um tempo, quem poderia dizer que não encontraria um psicopata ou uma pessoa vingativa um dia, então segurança era tudo.
Após o cochilo, Selina finalmente perguntou: — Você tem medidas de proteção própria?
Luke foi pego de surpresa: — Quê?
Selina explicou: — Você só tem dezoito anos e nove meses. Aqueles estudantes ainda estão na sua idade. Estudantes agora… hehe, você sabe.
Luke ficou sem palavras: — … Esta é uma atividade do departamento. Se eu fizer algo, ninguém conseguirá me manter.
Selina zombou: — Ok, erro meu. Só espero que quando volte, não esteja com o bolso cheio de pedaços de papel com números delas.
A expressão de Luke era insondável: — Tudo bem, me lembrarei.
Selina indagou: — Espera, o que você vai lembrar?
— Os pedaços de papel… — Olhando para o rosto de Selina, Luke finalmente terminou a sentença: — … Não vou trazer para casa.
Selina não sabia o que dizer.
Ela voltou ao trabalho depois dás uma. Luke falou para ela pegar seu carro, enquanto ele pegava um Ford de segunda mão.
Com suas incontáveis modificações, a viatura era muito mais segura e resistente e mais adequada para Selina.
Luke estava saindo de férias e não precisava de tanta proteção.
Se alguém agisse contra ele fora, eles seriam mais que bem-vindo.
Também trouxe uma enorme pilha de itens que poderia ser usada, como um saco de dormir, uma tenda, uma lamparina e algumas ferramentas.
Só precisava seguir com o treinamento dos alunos e a atividade escolar era acampar. O oficial anterior também já teria passado pelo treinamento de segurança e coisas que os alunos precisavam saber.
Ele não podia gastar todo tempo livre que teria em mãos.
Além de fazer trabalho manual, também poderia analisar a informação que tinha nas gangues em Los Angeles e descobrir seu próximo alvo.
Ele não foi muito ativo nas noites dos últimos meses. Sempre travou num alvo antes e aguardava pelo momento certo para se livrar deles.
Ele não tocou nos frangotes que não mereciam morrer; seus alvos eram gângsters de verdade.
Estas pessoas com registros criminais em Los Angeles.
Quanto aos gângsters menores, definitivamente haveria alguns informantes ou até oficiais disfarçados entre eles, e Luke estaria em problemas se os matasse por acidente.
Mesmo que simplesmente desaparecessem, chamaria atenção do FBI e do DEA.
Os dois tinham muitos agentes disfarçados em várias gangues, mas alguns destes agentes eram parte da liderança, nem teriam históricos criminais locais.
Geralmente falando, agentes disfarçados muitas vezes assumiam as identidades de criminosos de outros estados e os gângsters locais não estariam familiarizados com eles; seria fácil demais ser descoberto se fingissem ser criminosos locais.
Graças a cautela de Luke, ele não matou a pessoa errada ainda.
Por que ele tinha certeza disto? Porque o sistema daddy nunca reduziu créditos por matar a pessoa errada.
Após mais de duas horas, Luke finalmente empacotou tudo que precisava.
Olhando para o céu limpo de LA, suspirou: — Ainda é melhor aqui.
Suas operações noturnas, uma ou duas vezes por semana, poderiam lhe dar uma quantidade tremenda de pontos de crédito e experiência, junto do que ganhou com os casos diários; era absolutamente melhor que algum parque florestal.
Infelizmente, Dustin e Elsa estavam nitidamente determinados a mantê-lo longe da Família Elsworth, então estas férias eram inevitáveis.
Luke dirigiu a sudeste pela Rota 405. Só levou uma hora para cobrir 80 quilômetros porque não havia tráfego.
Quando estava a 20 quilômetros de distância do acampamento, encontrou uma jovem caroneira.
Ela era uma garota chamada Annie Phillips. Tinha cerca de 1,6 metros de altura e cabelos negros encaracolados. Também havia sardas em suas bochechas levemente avermelhadas.
Após Luke pegá-la, eles conversaram casualmente e descobriu-se que Annie havia se formado do ensino médio meio ano atrás, e um parente conseguiu uma recomendação para trabalhar num acampamento para fazer comida para vinte crianças e cinco trabalhadores.
Confuso, Luke perguntou: — O acampamento no Parque Estadual Crystal Cove? Aquele ocupado pela Escola Nº 37? — A Escola Nº 37 tinha mais pessoas que isso.
Annie balançou a cabeça: — Não, parece ser um acampamento novo. É meio pequeno e remoto.
Enquanto falava, Annie procurou na bolsa grande que estava carregando por um momento e tirou um mapa. Após procurar por um tempo, finalmente assentiu antes de apontar para o local no mapa: — É por aqui.
Luke olhou para o mapa e pensou por um momento: — É cerca de vinte quilômetros a nordeste do acampamento da Escola Nº 37. Há uma estrada secundaria no mapa que leva ao local. Perguntarei no acampamento da Escola Nº 37 primeiro. Se não houver carros por perto, posso te levar lá.
Blue: Autor mudo o sobrenome da Annie (mas vou colocar o do filme sim, igual o nome de todo mundo que aparece no filme), mas uma pista de qual é o próximo filme: Um cara com uma máscara de hóquei.
OBS: Pelo que entendi o autor tá usando a versão remake, mas com os personagens do primeiro filme.
Vol. 2 Cap. 360 Caroneira Annie
Annie exibiu um sorriso brilhante, seus olhos curvaram em luas crescentes: — Isso seria fantástico.
Enquanto conversavam, o carro chegou no acampamento. Luke ficou surpreso ao descobrir que o local tinha as instalações necessárias.
Havia um pequeno supermercado, um restaurante, um hotel e um posto de gasolina.
O oficial aguardando por Luke no hotel entregou a chave e deixou a gerente saber da transferência de quarto. Ele então entrou no carro e estava prestes a ir embora, louco para chegar em casa. Pode ser divertido viver na selva por um ou dois dias, mas se ficasse por muito tempo, seria entediante demais.
Divertido, Luke parou o oficial e perguntou sobre o acampamento que Annie estava indo.
— É meio remoto e nenhum carro vai lá. — O oficial apontou numa direção e continuou; — Há uma via lateral a várias centenas de metros por ali. Pegue aquela pequena estrada e após dirigir por cerca de quarenta minutos, chegará lá. Contudo, as condições da estrada são horríveis, então dirija devagar.
Luke agradeceu com um sorriso e falou para Annie: — Parece que terei que te levar lá.
Annie assentiu rapidamente.
Se Luke não levasse, ela teria que pedir alguém do acampamento para pegá-la, ou caminhar mais de 30 quilômetros numa estrada rural com uma mochila que pesava muito.
Luke e Annie voltaram ao carro e seguiram a direção apontada pelo oficial.
As condições da estrada eram horríveis de verdade. Havia muitos montes e depressões de madeira ao redor deles, e se Luke não fosse cuidadoso, o carro não conseguiria subir.
Graças a Direção Elementar, não foi muito perigoso para Luke, mas ainda levou vinte minutos para chegar no acampamento.
Na entrada do acampamento, um homem sem camisa estava cortando uma árvore. Notando o carro, parou e olhou para os estranhos.
Ele sorriu quando viu Annie: — Annie Phillips?
Annie perguntou: — Stephen Christy?
O homem barbudo de meia-idade sorriu: — Sim. Você pode me chamar de tio ou Stephen.
Annie falou: — Okay, Stephen. Ah, este é o Luke. Não sei quanto tempo levaria chegar aqui se não fosse por ele.
Stephen limpou a poeira da mão e apertou a mão de Luke: — Valeu, Luke. Estava tão ocupado que esqueci. Você quer algo para beber?
Desde que passava um pouco das quatro, Luke não ficou com pressa de voltar.
— Obrigado, Stephen. A vista aqui é boa — ele falou educadamente ao entrar no acampamento.
Este lugar era perto de um lago e próximo a um declive suave. Havia grama, árvores e uma costa arenosa.
Quando o clima estivesse bom e o lago limpo, seria o lugar efeito para um feriado.
Era só que a estrada aqui estava numa condição ruim e poderia levar um tempo para ser consertada.
Uma fileira de cabanas de madeira simples, foi montada não muito longe do lago e se tornaria a hospedagem para os visitantes.
Stephen logo retornou com a camisa e perguntou com um sorriso: — Annie falou que ela fará as bebidas. O que gostaria?
Luke respondeu: — Café está bom.
Stephen gritou para uma cabine no final, onde ficava a cozinha.
Annie respondeu de dentro.
Luke passou meia-hora no acampamento. Não falou com Stephen por muito tempo, já que ele estava claramente ocupado como o gerente do acampamento. Quando Annie entregou o café, Stephen simplesmente sorriu e falou para eles conversarem, antes de voltar aos negócios.
Luke saiu do acampamento com um número adicional salvo no celular.
Bem… não era um pedaço de papel.
Quando saiu do acampamento, notou seu nome no caminho.
ACAMPAMENTO CRYSTAL ***
Tudo bem. Stephen não trocou a placa velha e apagada.
Annie falou antes que levaria outros dez dias antes do acampamento ser aberto oficialmente. Obviamente, muitas coisas não estavam terminadas.
Na realidade, as 20 crianças não chegariam até as férias de verão no final de maio. Stephen havia organizado este “grande” negócio sozinho.
Era final de março agora, e ainda havia dois meses restantes.
Luke balançou a cabeça com um sorriso.
Levaria um tempo até o acampamento começar a fazer dinheiro; quem sabia por quanto tempo a animada Annie poderia aguentar aqui.
Porém, isso não era preocupação sua.
Ele acelerou na volta, e chegou ao acampamento no momento que os alunos do ensino médio saíram para uma pausa.
As crianças estavam todas no nono ano. A maioria tinha quinze ou dezesseis anos.
A “noção ultrajante” de Selina era realmente demais.
Praticamente todos aqui eram menores; mesmo que Luke fosse apenas dois anos mais velho, era uma distância discernível.
Felizmente, ninguém viu Luke como um colega de classe.
No entanto, muitas jovens se juntaram para olhar para ele e sussurrar entre si.
Luke parecia jovem, mas claramente era mais maduro que um estudante do ensino médio normal; não era incomum que chamasse a atenção das garotas que preferiam esse tipo de coisa.
Após questionar duas garotas que estavam o espiando, Luke finalmente encontrou a pessoa encarregada das atividades de acampamento Nº 37.
Ela era uma mulher de meia-idade chamada Juliet Norton, e estava… em forma.
Tinha 1,75 metros de altura e tinha cabelos castanhos escuros e um rosto quadrado e comum.
Ela usava uma camiseta apertada, que delineava seus músculos. Luke sabia que ela deveria malhar muito.
Eles trocaram cumprimentos, e Luke mostrou seu distintivo e explicou que estaria substituindo seu colega pelo resto do treinamento de segurança, o que deixou Juliet ficou um pouco surpresa. Após avaliá-lo, no entanto, e até sentindo seu braço, falou com um sorriso: — Este físico… Você passou por treinamento especial, não é?
Luke sorriu, mas não disse nada; não queria dar um golpe nesta dama.
Juliet lembrou de como sua identidade dizia que ele era um detetive de nível dois na Divisão de Crimes Graves, e seu leve ressentimento desapareceu.
Geralmente falando, aqueles que malhavam e se mantinham em forma igual Luke não podia tocar em drogas ou algo do tipo, caso contrário, não conseguiriam manter uma gordura corporal apropriada.
Como um detetive de nível dois da Divisão de Crimes Graves, estaria sob muita supervisão interna.
Isso era o bastante para provar a integridade e profissionalismo de Luke.
Não era grande coisa que Luke fosse jovem. Na verdade, era mais fácil garotão quase na mesma idade para restringir os outros adolescentes.
Ele conseguia intimidar qualquer garoto aqui só com força bruta.
Para jovens, força e punhos eram a forma mais simples e direta de autoridade.