Vol. 2 Cap. 421 Um Banquete, e Tenho Dinheiro, Faço o que Quiser

Em todo caso, o trabalho duro de Jeff no passado finalmente foi pago.

Ele obteve com sucesso a hora e lugar para o acordo após conversar com Tiranossauro pelo celular — amanhã, nove da noite, no Restaurante V do Hotel Odyssey.

Porém, Tiranossauro exigiu que Danny e sua esposa aparecessem — claramente, Meg também era uma informante neste assunto.

O problema era que Danny e sua esposa agora foram pegos. Então, quem deveria ir amanhã?

Vendo todos olharem para ele, Danny balançou a cabeça rapidamente: — Não, não olhem para mim. Nunca encontrei com eles e só usei um codinome com eles. Eles não sabem quem sou.

Natalia não ficou convencida: — Isso não é possível. Quando você os contatou pelo computador da empresa, eles poderiam checar o seu endereço de IP.

Danny não pôde deixar de baixar a cabeça e falar com vergonha: — É por isso que estive contatando Tiranossauro pelo computador do Jeff.

Jeff gritou: — O quê?

Ele agarrou uma serra da mesa e xingou: — Vou cortar suas bolas! Porra.

Tim o parou apressadamente mais uma vez.

Luke e Selina olharam para Jeff com simpatia.

Este bom sujeito foi tragicamente conspirado.

Se alguém vendesse os segredos da empresa no seu computador, ele definitivamente seria parcialmente responsável, e perderia o emprego.

Natalia também assentiu: — Ele não está mentindo. Encontramos pistas no computador do Jeff.

Ela estava testando Danny e sua esposa com a pergunta anterior, para ver se eles realmente nunca encontraram Tiranossauro na vida real.

Sem falar nada, todos se viraram para Jeff e sua esposa.

Karen achou suspeito: — O que estão pensando?

Natalia se adiantou, segurou o rosto de Karen e estudou cuidadosamente: — Mm, esta é a dona de casa de classe média típica.

Tim jogou a serra que Jeff estava segurando de volta na mesa e restringiu o cara, que ainda queria cortar as bolas de Danny: — E este homem aqui também se encaixa na descrição, uma vez que se acalmar.

Luke suspirou: — Isto não é muito legal, é? Não me importo com sua missão, mas Jeff e Karen não tem nenhum treinamento profissional, e não ganharão um centavo com isto.

Tim abriu as mãos, impotente: — Eles já estão envolvidos. Se não pegarmos o Tiranossauro, o homem virá atrás deles mais cedo ou mais tarde, que será ainda mais perigoso.

Luke franziu a testa.

Ele tinha outra solução, mas tinha seus próprios segredos.

Olhando para Jeff e Karen, ele suspirou de repente: — Tudo bem, vocês dois podem decidir.

Jeff e Karen pareciam nervosos com o perigo, mas Luke podia ver a antecipação em seus olhos.

Eles viviam vidas comuns, mas sempre esperaram por algo extraordinário.

Seja a paranoica Karen ou um cara legal Jeff, um lado apaixonado ardia em seus corações.

Karen falou: — Estou dentro.

Jeff não disse nada, mas concordou tacitamente com a decisão de sua esposa.

— Sobre a operação de amanhã à noite… — Luke olhou para Tim.

Tim balançou a cabeça: — Somos profissionais, e temos apoio. Você não precisa vir.

Luke ergueu a sobrancelha: — Okay, então é com vocês. Não esqueça de limpar o lugar, incluindo eles… — Ele olhou para Danny e Meg.

Os dois ficaram pálidos para as palavras de Luke.

Danny chorou: — Por favor, não! Somos vizinhos, Luke!

Meg também chorou: — Selina, não nos mate. Você esqueceu que eu quem convidei você para as atividades da comunidade?

Selina sorriu brilhantemente: — É claro que não esqueci. Então, faça rápido, Natalie.

Natalie assentiu: — Garanto que vamos terminar de forma limpa.

Após isso, Luke e Selina saíram.

Este porão era apenas uma fachada, e não continha nada sensível; os verdadeiros segredos estavam no seu inventário.

Foi por isso que Luke ousou convidá-los para sua casa.

É claro, Danny e Meg não morreriam. “Limpar e terminar tudo” eram apenas para assustar este casal detestável.

Eles não eram boas pessoas e cometeram um erro enorme; o bom Jeff quase foi baleado por causa deles. Eles realmente mereciam algum conforto?

Na sala de estar, Selina perguntou: — Realmente vamos deixar assim?

Luke nem virou a cabeça e simplesmente jogou o tablet: — Faça uma reserva para nós. Teremos um banquete amanhã à noite, no Restaurante V do Hotel Odyssey.

Selina riu: — Sabia que você não seria tão obediente.

Luke deu de ombros: — Não é como se estivéssemos participando da operação de Tim. Quem pode nos impedir de comer naquele restaurante? Eu tenho dinheiro; posso fazer o que eu quiser.

Ele checou as notificações do sistema enquanto conversava.

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Você matou os criminosos e resgatou Jeff, Karen e Carl.

Experiência Total: 500

Crédito Total: 500

Taxa de Contribuição: 90%

EXP +450

Crédito +450

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Esta foi sua colheita real, que era mais do que poderia ganhar com um caso normal, e as chances eram que ainda poderia ganhar mais experiência no dia seguinte.

Naturalmente, não recusaria mais pontos de experiência e crédito.

No dia seguinte, Luke e Selina foram trabalhar como de costume e voltaram para casa depois.

Selina assistiu no tablet Karen e Jeff, que estavam trajados formalmente, saindo de casa, e falou: — Luke, vamos vestidos casualmente também?

Luke examinou Selina, que estava usando jeans cortado e uma camiseta branca folgada.

Luke também estava usando jeans, junto de uma camiseta xadrez casual.

Ele falou impotente: — Precisamos carregar armas e equipamentos. Não acho que você possa se vestir como a Karen…

Na tela, Karen estava usando um vestido de cor champanhe.

Ela tinha 1,6 de altura, mas o vestido acentuava seu busto magnifico. Seu traseiro e pernas também estavam extraordinários. O vestido parecia que explodiria a qualquer momento.

A dona de casa comum passou por uma transformaram e virou uma beldade super atraente.

Sua ótima figura estava normalmente oculta sob suas roupas caseiras folgadas, e este era um contraste enorme; não era à toa que Selina estivesse preocupada com a própria roupa.

Selina assentiu arrependida: — Tudo bem. Vamos ir só para comer, mesmo.

Luke saiu com ela: — Após terminarmos hoje, você pode usar o que quiser quando sairmos para comer amanhã. Que tal, Gata Faminta? Do que você disse, parece ótimo.

Selina exibiu um sorriso satisfeito: — Okay. Você pode aprender a enroladinho de lagosta Maine. É realmente delicioso.

Luke assentiu com um sorriso: — Vamos lá. Esperançosamente, tudo vai prosseguir tranquilo esta noite.

Eles partiram.

Precisavam chegar no Restaurante V cedo se quisessem comer primeiro.

No carro, Selina perguntou: — Por que você concordou em deixar Jeff e Karen se envolverem nisto? Mesmo com a gente os seguindo, é muito perigoso.

Jeff e sua esposa eram pessoas inexperientes e comuns que seriam expostos facilmente, e quando isso acontecesse, também não teriam força para se protege; esta operação era realmente um pouco arriscada.

Vol. 2 Cap. 422 Agindo Estranhamente, e Jeff Exposto

Luke deu de ombros: — Falei para o Tim. Jeff e a Karen só precisam dar os arquivos falsos ao Tiranossauro e então sair com o dinheiro. A prisão não acontecerá até saírem.

Selina entendeu imediatamente.

Em outras palavras, esta era uma operação de pesca e Jeff e Karen estavam jogando a isca; eles não seriam aqueles a puxar a linha.

Eles não precisavam fazer ou pensar em nada.

Este tipo de operação ainda era perigosa, mas você não tem que ser um superprofissional; estava tudo bem Jeff e Karen parecerem um pouco nervosos.

Como um casal normal que estava prestes a vender segredos empresariais do MBI, eles tinham motivo para ficarem tensos.

Quando Luke e Selina chegaram no hotel, estacionaram e caminharam tranquilamente pelo estacionamento subterrâneo. Selina perguntou casualmente: — Por que vamos subir daqui?

Luke respondeu: — Tim e Natalie estão no terraço do hotel, então, naturalmente, só podemos entrar pelo estacionamento subterrâneo.

Selina assentiu: — Oh, isso é verdade.

Luke falou: — Além disso, os colegas de Tim já estão aqui. Cuidado com o que fala depois para que ninguém note nada fora do comum.

Selina assentiu, então mudou para perguntar sobre as especialidades aqui, e Luke respondeu com a informação que leu antes.

Assim como clientes normais que estavam aqui para comer, eles falaram e riram enquanto entravam no Restaurante V.

Após dar os nomes, eles foram levados até uma mesa na janela. Abaixo, do outro lado da janela, estava uma piscina interna, e várias pessoas estavam tranquilas lá.

Em alto astral, Selina começou a pedir comida.

E quanto a Jeff e Karen? Eles ainda estavam em casa. Era apenas 20:20 da noite; havia 40 minutos até o acordo. Luke e Selina tinham tempo o bastante para um bom jantar.

Enquanto isso, um pequeno drone no modo auto piloto estava pairando acima do hotel e monitorando as redondezas.

Na mesa, Luke e Selina riram e conversaram baixinho enquanto relaxavam e aproveitavam o jantar.

Meia hora depois, Selina terminou a refeição e estava pegando o sorvete de morango, que enfiava na boca de Luke de vez em quando.

Luke não gostava particularmente de sorvete, mas também não odiava.

Assim, não podia dizer nada sobre Selina compartilhando com ele.

O sorvete de morango era um pouco feminino, mas estava tudo bem, já que não foi ele quem pediu.

Vários clientes olharam para a cena com ciúmes e admiração, e alguns casais começaram a copiá-los.

No terraço, Natalie e Tim se abraçaram perto da beira enquanto aproveitavam a brisa e a vista noturna.

Eles foram francos entre si mais cedo, que desfez os nós em seus corações.

— Eles chegaram — expressou Natalie.

— Eles chegaram. — Luke olhou para o casal que havia acabado de entrar no salão de recepção. Os dois pareciam um pouco estranhos. Só deram alguns passos, antes de se abraçarem no meio do salão de recepção e se beijarem apaixonadamente. Luke conseguia ouvir praticamente os sons do beijo em sua mente e achou estranho; estes dois não eram desenfreados.

Um momento depois, o casal de meia-idade entrou no restaurante e Luke observou pelo canto dos olhos enquanto o garçom os levava escadaria acima.

Retraindo o olhar, Luke sussurrou para Selina, que ainda estava saboreando o sorvete: — Vamos trabalhar.

Selina deu uma última bocada no sorvete antes de se levantar: — O sorvete não é ruim. Vou pedir de novo da próxima vez.

Eles se levantaram e agiram separadamente.

Selina rapidamente entrou no prédio diagonalmente pela rua. Ela abaixou a mochila grande e tirou uma M4A1 e um cilindro preto.

Ela inseriu o cilindro em um lançador abaixo do cano da arma, e a voz de Luke soou em seu fone: — Terceiro andar, quarto trezentos e cinco.

Selina respondeu: — Entendido.

Pu! Swosh!

O cilindro preto disparou e se desenrolou abruptamente numa forma redonda no ar antes de atingir e grudar na beirada superior da janela daquele quarto.

Vários segundos depois, Selina ouviu a conversa no fone esquerdo: — Sr. Rick Forrest, esta é a sua esposa? É um prazer conhecê-la.

O cilindro que Selina disparou e grudou na janela era obviamente uma escuta.

Eles não podiam interferir com o que Tim e Natalie haviam plantado em Jeff e Karen, então só podiam plantar uma escuta fora do quarto.

Ouvindo a conversa no fone, Selina murmurou: — Parece que Jeff e Karen estão bem calmos. Não deve haver problemas com esta operação.

Esse era realmente o caso.

Nenhuma das duas partes no quarto perdeu tempo. Jeff e Karen queriam dar os arquivos falsos e mais rápido possível, e Tiranossauro queria sair com os arquivos tão rápido quanto.

Tiranossauro notou que Tim estava o rastreando. Como seu senso de crise aumentou, só podia fechar este acordo o mais rápido possível.

Por causa disso, pagou 50% a mais do que prometeu, aumentando de um milhão para um milhão e meio.

Claramente, Danny e sua esposa queriam ficar ricos e se aposentar.

— Preste mais atenção. Este é o momento que as coisas podem dar errado — Luke avisou Selina.

Ela murmurou em resposta. Já tinha checado sua arma e mirado mais uma vez no quarto.

Ela ouviu a voz de Jeff pelo fone: — Você parece familiar. Já nos encontramos antes?

— Não — respondeu o gordinho baixo que tinha cerca de 1,5 de altura.

Este gordinho era ninguém menos que Tiranossauro. Ele estava usando um terno cinza, sob o qual havia uma camiseta de gola redonda.

Algo mais estranho foi que havia um tiranossauro rosa conquistando a Terra desenhado nela, que era quase… fofo.

Luke já tinha entrado no quarto ao lado. Estava aguardando na janela.

Alguns minutos depois, a transação foi concluída, e as duas partes se despediram.

— Espera. Isto é seu… — falou o gordinho, uma bola de estresse vermelho estava em sua mão.

Isto era algo que Jeff carregava consigo e foi confiscado quando estava procurando antes de entrar no quarto.

Jeff não achou que era grande coisa: — Está tudo bem, pode ficar.

O gordinho olhou para a bola de estresse com a nítida logo MBI nela.

Franzindo a testa por um momento, falou de repente: — Pare-os.

Jeff e Karen, que estavam caminhando até a porta, foram parados.

Jeff ficou ansioso: — O que você quer?

O gordinho averiguou sua memória e sua expressão ficou feia um momento depois: — Você é aquele cara do RH!

Jeff negou apressadamente: — Não, não, não. Sou um engenheiro de manutenção.

Karen também o defendeu: — Ele é um engenheiro, com dois doutorados.

O gordinho balançou a cabeça e brincou com a bola de estresse: — Não, não. Você estava certo. Nos encontramos antes.

Jeff: — Hã?

O gordinho sorriu friamente: — Trabalhei na MBI de noventa e nove a dois mil e um como um gerente médio não essencial. E você, você é Jeff Gaffney.

Vol. 2 Cap. 423 Me Apaixonei por Você

— Não, não sou — Jeff negou apressadamente.

— Você é do RH… — o gordinho retrucou.

— Você está errado. — Jeff não desistiu.

— Você falou que eu tinha tendencias suicidas e depressão clinica, e me consolou com seu chamado jogo da verdade. — O gordo baixinho estava muito confiante.

Jeff balançou a cabeça rapidamente: — Não, você não parece ter depressão…

— E esta maldita bola de estresse do MBI! É absolutamente inútil! — o gordinho rugiu.

Ele jogou a bola de estresse fora: — Você é impostor. Isto é uma armadilha. Plano B. Chamem o helicóptero.

Selina ficou sem palavras: — Parece que ser bom demais em conversar não é algo bom. Deveríamos fazer um movimento?

— Espere um minuto. — Luke franziu a testa e ouviu Tim.

— Isca exposta. Pedindo um apoio e resgate imediato — Tim falou no walkie-talkie.

Um momento depois, ele não poderia ter parecido mais terrível.

Encarando-o por um momento, Natalie respondeu no walkie-talkie: — Entendido. Recuando.

— Estamos realmente desistindo deles? — Tim hesitou.

Sorrindo, Natalie agarrou a arma e falou: — É claro que não. Eles são bons vizinhos, não são?

Tim também sorriu. Os dois desceram rapidamente as escadas.

Luke revirou os olhos; sabia que nenhuma das organizações de agência especial poderiam ser confiáveis.

Ele nunca quis entrar em agências como FBI ou CIA precisamente por causa de algo assim.

Sem poder e influência o bastante, mesmo que ele fosse recrutado, só acabaria fazendo trabalho sujo e seria abandonado sem hesitação quando fosse exposto.

O que ele poderia fazer então? Usar suas habilidades para causar um abate, ou esperar para ser revivido após morrer?

As duas escolhas teriam consequências duras, e ele não gostava de nenhuma.

Enquanto pensava, Luke falou: — Selina, se prepare para apoiar Tim. Os reforços do Tim e da Natalie já saíram do hotel.

Selina comentou: — … Estes reforços são realmente rápidos em responder.

Eles estavam traindo seus colegas de equipe? Não, porque Jeff e Karen não eram colegas de equipe.

Aqueles dois eram apenas iscas. Perder isca sempre foi inevitável na pesca.

Naquele momento, Jeff e Karen foram pressionados no sofá.

Por outro lado, o gordinho estava falando para um de seus comparsas. Franzindo a testa, Jeff pensou por um momento e falou de repente: — Bruce?

O gordinho se virou subconscientemente: — Hã? Você está falando comigo?

Jeff teve ainda mais certeza: — Lembro do seu nome agora! Bruce! Bruce Springstine.

O gordinho balançou a cabeça estranhamente: — Não, você está enganado.

Jeff, todavia, estava bem confiante: — Lembro agora. Fui eu que tive que lidar com seu problema do estacionamento. É por isso que se voltou para o crime? Por uma vaga do estacionamento?

O gordo baixinho ficou furioso: — Chega! Calado! O que pensa que é este lugar? Um palco?

No cômodo, os subordinados e cúmplices do gordinho tinham expressões estranhas.

Uma das cúmplices perguntou: — Seu sobrenome… é Springstine?

Sua curiosidade era compreensível.

Era como se alguém aprendesse de repente que os nomes reais do Schwarzenegger ou Stallone era Filhote.

O gordinho gritou furiosamente: — Sim, algum problema?

Outro cúmplice entrou na conversa: — É por isso que nos mandou te chamar de Tiranossauro?

O gordinho falou: — É claro que as pessoas no nosso ramo têm um apelido que não possa ser vinculados a elas. Qual outro motivo haveria?

A expressão de todos ficou estranha.

O gordinho, Bruce, se virou de repente e apontou para Jeff. — Além disso, a coisa daquela vaga de estacionamento não foi justa, tá?!

Todos ficaram sem palavras. … Então, você se tornou um criminoso por nada mais que uma vaga de estacionamento? 

Como se alguém cutucasse um ponto doloroso, Bruce rugiu: — Trabalhei três anos para eles. Três anos! E eles ainda me falaram para estacionar na Seção D, que fica do outro lado da estrada! Toda vez que ia ou saía do trabalho, eu tinha que cruzar aquela… qual era o nome?

— A faixa de pedestre — Jeff acertou em cheio; muitos empregados vinham até ele para reclamar sobre o mesmo assunto.

— Isso mesmo! Quando você cruza aquela maldita faixa de pedestre, você sua quando está quente, fica sujo quando está ventando, e fica encharcado quando chove! Eu tive que passar essa porra por três anos! Devo te agradecer! — Em sua fúria, Bruce já estava tirando a arma.

Jeff o lembrou apressadamente: — Espera! Não fui eu que te mandei para aquela vaga de estacionamento! Eu estacionei meu carro na Seção D por doze anos!

Bruce se engasgou por um momento, mas voltou a si e ergueu a arma de novo: — Não sou um bastardo inútil do RH como você! Não estou nem aí pra quanto tempo estacionou na Seção D!

Crash!

A porta foi aberta de repente, interrompendo esta farsa.

Monitorando a sala do outro lado da rua, Selina não pôde deixar de perguntar: — Luke, você tem certeza de que Tim e a Natalie estão lá para salvar o Jeff e a Karen?

Luke olhou para a imagem no celular falso que estava sendo transmitida da câmera que tinha acabado de colocar fora da janela: — Talvez este seja o plano B deles?

— Serem pegos? — Selina reclamou: — É melhor você não usar um plano assim no futuro.

Luke achou engraçado: — Okay, prepare-se para se mover.

Dentro, Jeff olhou para Tim surpreso: — Onde está o apoio?

— Não tem apoio — Tim sorriu amargamente.

Jeff indagou: — O quê? Você não falou que o pior resultado seria o reforço invadindo e explodindo este lugar?

Natalie falou: — Esse é o pior resultado para eles. Eles não se importam com dano colateral.

— Dano colateral? — Jeff e Karen ficaram atordoados.

Bruce riu: — Viu? Essa é uma mentira clássica por omissão. Okay, Bruno, largue a folha plástica. Ainda quero que o hotel me devolva o depósito depois.

— Espera! — alguém gritou.

Bruce ficou irritado: — Ei! Por que todos estão me interrompendo?

Foi Karen que gritou, uma expressão de súplica no rosto: — Natalie, após experimentarmos a lingerie noite passada, percebi que estou apaixonada por você.

Todos: — …

Jeff e Tim: — …

Confuso, Bruce olhou para Tim.

Esta pessoa não podia ser chamada “Natalie”, sem falar em entrar no vestiário para damas.

— Você está falando para ela? — Ele olhou para Natalie, que estava perto de Tim, e então para Karen de novo.

Karen assentiu: — Você pode me deixar falar minas últimas palavras?

— Okay, vá em frente. — Bruce assentiu involuntariamente enquanto olhava entre as duas mulheres extremamente únicas.

Vol. 2 Cap. 424 O que Ela te Ensinou?

Karen caminhou até Natalie e falou: — Natalie, obrigada por tudo que me ensinou.

O que ela te ensinou? A mesma pergunta surgiu na mente de todos.

Natalie era alta e graciosa, enquanto Karen era carnuda e madura, com seios que deslumbravam os olhos.

O que aconteceu entre elas?

Até a única criminosa na sala prendeu a respiração naquele momento, ansiosa por uma resposta.

Karen deu lentamente dois passos, abraçou Natalie e a beijou.

Gulp! Todos os homens na cena engoliram saliva ao mesmo tempo.

Isto era estímulo demais.

Selina ficou boquiaberta: — Quando isso aconteceu? Como não fiquei sabendo?

Luke respondeu: — … Tudo bem, Karen está atuando e os distraindo. Se prepare! Três, dois, um.

Selina, que há muito estava pronta para agir, puxou o gatilho.

Bam! Bang!

Dois disparos explodiram num curto destacado.

A primeira bala quebrou a janela, e então uma granada de atordoamento foi atirada na sala.

Bang!

Após uma explosão gigantesca, todos na sala ficaram atordoados e seus ouvidos zuniram.

Natalie e Karen subconscientemente se abraçaram com força.

Após a explosão, Luke saiu pela janela do quarto ao lado e entrou agilmente nesta sala pela janela quebrada.

No momento, ele ainda estava se movendo numa velocidade regular. Quando passou por dois criminosos, os estapeou de passagem e os enviou voando.

No momento seguinte, ele tirou Karen dos braços de Natalie com uma mão e usou a outra para jogar Natalie para trás do sofá.

Ele deu dois passos e puxou o atordoado Jeff antes de chutar habilmente Tim na direção do sofá.

Luke então virou o sofá de lado com o pé e chutou a vários metros de distância.

Então, com Jeff e Karen numa mão cada, chutou a porta e correu.

Pode parecer complicado, mas do instante que Selina quebrou a janela ao ponto que Luke correu com Jeff e Karen pela porta, não fazia mais de dez segundos.

Por causa da granada de atordoamento, todos na sala ainda estavam atordoados e zonzos.

Todos, menos uma pessoa — Bruce.

Ele foi o primeiro a voltar aos sentidos.

Olhando ao redor, balançou a cabeça zonza e xingou: — Porra! É o reforço deles! — Quando falou, ergueu a arma e tentou disparar em Tim, que estava mais próximo.

Franzindo a testa, Selina puxou o gatilho.

Bang! Bang! Bang!

Bruce foi atingido e caiu.

Luke, que estava fugindo com Jeff e Karen, franziu a testa: — Selina?

Eles tiveram o acordo de não entrar em contato com os criminosos se não fosse necessário.

Naturalmente, isso foi porque a agência de Tim estava envolvida e os dois chamariam atenção facilmente se agissem.

Se realmente precisassem os eliminar, Luke poderia sair no meio da noite e fazer todos desaparecerem, garantido. Selina respondeu imediatamente: — Há algo estranho sobre aquele Tiranossauro, Sr. Bruce. Ele já estava se movendo assim que você saiu.

Luke respondeu: — Oh, então tudo bem.

Naquele momento, Tim e Natalie lutaram para ficar de pé e tiraram as armas dos criminosos próximos. Tim também pegou os arquivos falsos, antes dos dois também saírem.

— Okay, Tim e Natalie saíram — Selina informou Luke.

Luke respondeu com um zumbido. Ele já havia levado Jeff e Karen até as escadas, quando parou de repente.

Colocando-os bem perto da parede, sacou a Glock: — Tudo bem, não parece que podemos levar estes dois aqui pacificamente.

Enquanto falava, dois criminosos vieram subindo as escadas.

Bang! Bang! Bang! Bang!

Nesta curta distância e com tempo amplo para se preparar, Luke não se incomodou em atirar na cabeça; ele disparou no estômago, fazendo-os rolar pela escadaria.

Agora que estava ficando cada vez mais famoso na LAPD, controlou deliberadamente a mira, e em particular, não usou disparos na cabeça o tempo todo.

Se continuasse fazendo isto, seira muito fácil de alguém com cérebro conectar os pontos entre ele e alguns grandes casos em particular.

Após disparar nos dois, Luke sentiu-se um pouco impotente. De quem era este campo, exatamente?

Após os dois criminosos serem baleados, os oito ou mais criminosos no final da escada pararam e miraram suas armas.

Covardes! Não tem coragem para avançar juntos?

Enquanto zombava destes criminosos armados, Luke olhou para trás.

Atordoado, Jeff perguntou: — Luke, por que você está aqui?

Luke respondeu casualmente: — Eu? Vim aqui jantar.

Jeff ficou perdido: — Sério? Que coincidência.

— Você só veio aqui jantar porque sabia que estávamos aqui, certo? — A dona de casa, com mais de dez anos de experiência em teorias da conspiração, adivinhou a resposta certa.

Ding!

A sete ou oito metros de distância, as portas do elevador abriram e dois criminosos saíram.

Bang! Bang! Bang! Bang!

As balas de Luke os atingiram praticamente no momento que saíram do elevador.

 Eles desabaram antes que tivessem a chance de puxar o gatilho.

— Não, realmente viemos para jantar. Os chispe de porco espanhol aqui são ótimos — Luke respondeu com um sorriso.

— Chispe de porco espanhol? — A cabeça de Jeff ainda estava confusa, e por um momento, não conseguiu pensar em que prato era este.

Luke assentiu: — Acho que seu nome completo é jamón ibérico ou algo assim. Porém, gosto de como o chispe de porco é macio e elástico quando são fervidos.

Jeff e Karen encararam atordoados: — Hã?

Este era o momento para falar sobre o sabor de chispe de porco?!

Durante a demora, Tim e Natalie os alcançaram.

Ambos tinham expressões doloridas: — Luke, foi você?

— Não. — Luke balançou a cabeça com firmeza.

Natalie esfregou a testa: — Não falei nada ainda, por que está negando? Negação é admissão!

Tim também esfregou a cabeça: — Não parece ótimo, mas obrigado pela granada de atordoamento.

Na verdade, se Selina tivesse um ou dois segundos atrasada, Natalie teria detonado a bomba que preparou, que poderia distrair os criminosos e lhes dar uma chance de escapar. Entretanto, a intervenção de Luke e Selina interromperam seu plano.

Felizmente, tudo acabou bem e todos conseguiram escapar.

Luke riu e perguntou: — Tem um bando de atiradores lá embaixo. Alguma ideia de como vamos descer?

Tim espiou pela escadaria.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Uma dezena de balas atingiram a parede e poeira voou.

Tim recuou com poeira por todo o rosto: — Tudo bem, tem realmente muitos deles. Que tal suas granadas de atordoamento?

Luke revirou os olhos: — Só tinha uma, para caso de emergência. Como diabos eu ia saber que seu reforço não é confiável?

Tim e Natalie ficaram um pouco envergonhados.

Natalie foi a mais rápida ao responder e apontar para o lado: — Tem uma piscina lá embaixo. vamos quebrar a janela e saltar.

Vol. 2 Cap. 425 Sr. Bruce, o Verdadeiro Tiranossauro

Luke ficou sem palavras. Por que vocês gostam tanto de pular? Não podem pegar uma rota normal?

Naquele momento, dois criminosos se revelaram no corredor atrás deles.

Bang! Bang! Bang!

Tim e Natalie dispararam ao mesmo tempo e os nocautearam.

Tim falou impotente: — Não temos reforço e estamos em menor número. Vamos apenas sair pela janela.

Luke só podia concordar: — Tudo bem.

— Quer dizer aquela janela? Eu vou primeiro. — Em sua tontura, Jeff ouviu por acaso a conversa e ficou de pé.

— Ahhhhhhhhhh! — ele rugiu e disparou na janela que estava a vários metros de distância, cobrindo a cabeça com as mãos.

Luke colocou a mão na testa.

Tim estendeu a mão: — Espera.

Duang!

Jeff atingiu o vidro… e foi ricocheteado.

— Jeff, isso é vidro temperado de três camadas. Você tem que quebrar primeiro — expressou Tim.

Dizendo isso, pegou um extintor de incêndio ao lado e bateu na janela.

Duang!

Tim ficou perplexo quando viu o vidro intacto.

Duang! Duang!

Tim largou o extintor e falou: — Tudo bem, este vidro é realmente duro.

— Talvez seja feito na China — Luke comentou casualmente: — Vamos pela abordagem mais simples.

Bang! Bang! Bang

Quando três buracos de bala surgiram, o vidro temperado quebrou em incontáveis pedaços.

 Bang! Bang! Bang!

— Rápido, parem de brincar! — Natalie resmungou atrás deles enquanto disparava e derrubava outros dois criminosos que estavam prestes a avançar.

Os três homens finalmente pararam de brincar.

Luke agarrou Karen e disse: — Segure-se no Jeff. Deixe as pernas juntas e não se agite. Não o solte até cair na água.

Karen agarrou apressadamente Jeff. Luke ergueu a mão e deu ao casal um empurrão.

Karen gritou no ar. Quando as pessoas abaixo olharam, ela atingiu a água com Jeff.

Luke só podia rezar para que ela tivesse lembrado do aviso e não saltado com as pernas abetas, já que era a única usando um vestido curto.

Havia muitas pessoas na piscina, e ergueram as cabeças subconscientemente quando ouviram os disparos quebrando o vidro. Ouvindo o grito de Karen, Natalie olhou para trás e disse: — Você lida com eles por enquanto.

Ela então começou a mexer na mala com os arquivos falsos.

A expressão de Luke não mudou, mas seu Olfato Aguçado já havia capitado um cheiro familiar — explosivos plásticos.

Ele instantaneamente preparou para correr. Após menos de um minuto, Tim disse: — Estou ficando sem balas.

Luke deu de ombros: — Não tenho cartuchos para uma MP5.

— Natalie, já terminou? — Tim a apressou.

— Okay, vamos lá. — Dizendo isso, Natalie jogou a mala dos arquivos falsos nos criminosos, antes de se levantar e saltar pela janela quebrada com Tim.

Luke revirou os olhos. Com sua velocidade e reflexos impressionantes, colocou uma máscara enquanto corria e os seguiu para fora da janela.

Ao invés de saltar na piscina, no entanto, ativou Parkour Extremo e usou habilmente os cantos protuberantes da parede e as unidades de ar-condicionado para reduzir o ímpeto enquanto caía.

Quando caiu, Natalie pressionou o controle em sua mão.

Bang!

Após uma explosão enorme, uma onda de choque de calor saiu da janela quebrada.

Luke caiu diretamente do segundo andar e correu para a piscina.

Olhando para os vários pedaços e detritos caindo, ele puxou Jeff e Karen da piscina.

Após levar o casal para um canto para evitar os detritos, Luke retornou a piscina: — Ei, isto não é um pouco demais? Vocês não estão com medo de serem demitidos?

Natalie e Tim trocaram olhares, e sorriram brilhantemente: — Aqueles terroristas reservaram o andar todo e colocaram os dispositivos explosivos lá. Não tivemos escolha além de fugir. Se o chefe quiser investigar, então podemos admitir e nos aposentar.

Tim riu e murmurou consigo. — Seria ótimo se o chefe realmente pudesse nos deixar aposentar assim.

Luke ficou sem palavras. Aqueles terroristas diligentes se tornaram bodes expiatórios mais uma vez.

Enquanto estavam conversando, Selina enviou um aviso de repente: — Luke, algo não está certo no andar que acabou de explodir. Acho que uma pessoa está saindo.

Luke ergueu a cabeça, só para ver um homem baixo e gordo sair da fumaça e fogo do terceiro andar.

Aquele não era o Tiranossauro, Sr. Bruce?

Ele permaneceu ali, todo preto e esfumaçando. Seu cabelo agora era um ninho de pássaro e fúria brilhava em seus olhos: — Vocês, insetos, realmente me deixaram com raiva!

Enquanto falava, seu corpo começou a expandir.

Todos na cena olharam em choque para o homem parado na janela quebrada do terceiro andar.

Em questão de segundos, o gordinho baixo cresceu dois metros de altura e ainda estava ficando maior.

Suas características normais anteriores se esticaram. Sua boca ficou especialmente grande e seus dentes também ficaram longos e afiados. Enquanto isso, músculos incharam no seu corpo como um balão.

Um vento ruim soprou e as luzes ao redor dele piscaram; era como a cena de um filme de terror.

Luke olhou para Tim e Natalie: — Vocês são demais mesmo! Que tipo de porra de monstro é este? Vocês nunca nos contaram nada disto!

A expressão de Natalie estava sombria: — Isso é porque não sabíamos que ele é um monstro. Nossa informação só mencionou que ele estava tentando roubar segredos importantes do MBI.

Luke suspirou: — Tudo bem. Vocês dois, recuem um pouco.

Tim e Natalie: — O quê?

Luke já estava dizendo: — Selina, lance a arma e os cartuchos.

No momento seguinte, uma mochila enorme foi arremessada na sua direção.

Luke pegou a mochila, abriu e tirou uma M4A1. Bruce finalmente completou a transformação, virando de um gordinho baixo em um monstro hediondo e musculoso de 2,5 metros.

A coisa estranha era que seus braços e pernas eram menores comparados ao torso, então ele parecia realmente com um tiranossauro.

Parecia que Bruce não tinha escolhido este codinome aleatoriamente; ele realmente podia se transformar!

Bruce, o tiranossauro, respirou fundo e rugiu: — Por quê? Por que vocês são tão maldosos comigo? Eu vou matar vocês! Ahhhh!

Aquele corpo enorme saltou na piscina.

Luke: — …

Ele ergueu a M4A1 e puxou o gatilho.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Uma série de balas atingiu Bruce e seu corpo sacudiu no ar.

Vol. 2 Cap. 426 Puxando o Aggro do Monstro

Para o choque de todos, Bruce não morreu e ainda estava gritando: — Au, isso dói! Você ousa me atingir!

— É precisamente você que estou atingindo! — Luke zombou enquanto murmurava internamente, Não me diga que este cara não pode morrer.

Sete ou oito balas atingiram Bruce, mas nada aconteceu após perfurarem seu corpo.

Havia vários buracos de bala nele, que saía fumaça, mas não havia sangue.

Vendo isto, Luke fugiu prontamente.

Quem sabia que coisa estranha Bruce era; ele não pereceu mesmo após vários disparos.

Após se atrapalhar na piscina, Bruce rastejou para fora, seus olhos fixos em Tim e Natalie que estavam prestes a correr.

Sem hesitação, Luke disparou na cabeça grande dele.

Bang! Bang! Bang! Bang!

— Ai! É você de novo! Eu vou te matar! Ahhhhh! — Esfregando a testa, Bruce avançou em Luke com passadas largas enquanto não prestava mais atenção em Tim e Natalie, que o enganaram mais cedo.

Puxando o agro, sucesso! Era hora de correr!

Luke disparou pelo caminho mais largo. Após passar pelo bar, entrou no saguão do hotel e correu para a rua.

Atrás dele, Bruce ainda estava rugindo: — Pare aí, seu inseto maldito! Vou pisar em você!

Luke revirou os olhos e parou.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

No saguão, Bruce caiu de cara antes de rolar.

As balas não podiam matá-lo, mas ainda havia a força de impacto, e as balas de Luke interromperam facilmente o equilíbrio de Luke enquanto o primeiro corria.

— Idiota, venha me pegar. Se puder… cof, cof. — Luke parou estranhamente no meio da provocação, antes de correr mais uma vez.

Ao mesmo tempo, falou a Selina: — Chame o Capitão Wales. Porra, diga que estou sendo perseguido por um monstro nas ruas do centro da cidade. Lembre-se de mandar fotos e um vídeo.

Selina respondeu: — Estou enviando agora. Porém, o que fez agora há pouco foi muito legal. O Wales pensaria que você está gravando um filme? Hollywood não é longe daqui, afinal de contas.

Luke não sabia o que dizer: — Você pode me culpar por ser maneiro? Este é um dom de Deus, ok? Certo, diga ao Dustin e a Elsa para deixar os policiais a caminho ficarem longe do Bruce, ou vão morrer ainda mais rápido.

Selina simplesmente bateu duas vezes no microfone desta vez porque já estava falando com o Capitão Wales.

O que Luke não sabia era que Tim também estava fazendo uma ligação: — Flegg, tenho uma situação aqui que você pode achar interessante. Estou no Hotel Odyssey em Los Angeles…

Vários minutos depois, dois helicópteros com a logo do FBI vieram de dois locais em Los Angeles quase ao mesmo tempo enquanto iam na mesma direção.

Na rua, Luke correu ao redor de Bruce, como se estivesse brincando com um cachorro.

Ele não precisava de poder extraordinário ou equipamento especial; só usou a M4A1 que estava segurando e seus reflexos extraordinários para provocar o enfurecido Bruce.

Graças ao Reflexo Rápido que aprendeu, seus movimentos eram como de um peixe na água, e sua vaga habilidade para antecipar as coisas ficou mais nítida aos poucos.

Luke sabia que seu corpo estava se adaptando gradualmente a habilidade e que seu verdadeiro potencial agora estava se revelando.

Com este ganho, ele ficou ainda mais calmo.

Não era fácil encontrar um oponente extraordinário, especialmente um como Bruce que parecia imune a morte.

Luke também notou que, tirando por ser um pouco mais sensível sobre seu espaço de estacionamento na Seção D, o estado mental de Bruce ainda era relativamente normal antes de transformação.

Após sua transformação, todavia, seu ressentimento disparou, e berrou sem parar com um rosto enfurecido e miserável: — Vocês são todos mentirosos! Vocês riram de mim por ser uma falha! Vão pro inferno, todos vocês!

Bang! Bang!

Outras duas balas atingiram na nuca do cara; mais uma vez, produziu nada além de buracos esfumaçados. Bruce ainda estava vivo e chutando: — Ai, isso dói! Vou bater na sua bunda!

Bang! Bang!

Dois buracos de bala apareceram no peito de Bruce, mas ele ainda estava saltando: — Ai! Isso dói!

Bang! Bang!

Mais dois buracos apareceram na virilha de Bruce. Cobrindo-a, saltou pela rua: — Ah, ai, ai…

Todavia, um momento depois, estava animado como nunca enquanto perseguia Luke de novo e repetiu as mesmas falas.

Ele era humano, mas também não era. Luke coçou a cabeça.

Disparos, ou mais precisamente, ataques físicos eram inúteis, e ele tinha uma estamina ridícula.

Se a própria estamina de Luke não fosse tão boa ou se não tivesse armas consigo, teria sido espancado.

Não era que não pudesse derrotar o monstro, mas não queria revelar seus segredos.

Vários soldados especiais de elite poderiam correr dezenas de quilômetros com mais de dez quilos nas costas, mas era impossível correr e enfrentar o oponente por dez minutos sem descansar.

Isso porque não conseguiam se mover numa velocidade constante numa batalha. Tinham que parar e mudar de direção constantemente, e saltar e rolar enquanto disparavam, o que era muito cansativo ao corpo.

Graças ao seu Reflexo Rápido recém-adquirido, podia facilmente ficar longe do alcance de Bruce; o cara era todo musculoso com nenhuma habilidade.

Enquanto estava conversando casualmente, perguntou a Selina: — E qual é o TEC do Capitão Wales? Diga-o que este cara é invulnerável e um pé no saco.

Selina respondeu: — O helicóptero já partiu. Levará cerca de cinco minutos para chegar.

Luke ficou impotente: — Tudo bem, parece que preciso brincar um pouco mais.

Dizendo isso, prendeu a arma no ombro e correu até um prédio na rua.

Saltou no peitoril do primeiro andar. Colocando força no pé, agarrou a borda do segundo andar, e em dois segundos, escalou até o terceiro andar como um lagarto.

Ele conseguiu fazer isto graças a combinação do Parkour Extremo e Reflexo Rápido.

O Parkour Extremo o possibilitou escolher apoios de escalada, e Reflexo Rápido lhe deu uma boa coordenação.

Ele conseguiu subir três andares facilmente antes disto, mas faltava um pouco desse senso de satisfação do fluxo de movimentos.

O Reflexo Rápido era como um lubrificante que tornava seus movimentos levemente rígidos e contundentes em ágeis e suaves, e agora só precisava de metade da força necessária para realizar a mesma coisa.

Bruce rugiu e saltou para agarrar Luke no terceiro andar… mas falhou.

Ele agora tinha 2,5 de altura e era extremamente forte, mas por causa dos membros curtos, Luke ainda estava fora do alcance.

Luke riu e saltou na janela próxima antes de disparar em Bruce que estava saltando abaixo: — Per-de-dor~!

Enfurecido, Bruce pressionou as mãos e encostou o corpo na parede.

Olhando para a cena, Luke ficou perplexo.

Vol. 2 Cap. 427 A Banana de Brinquedo da Grande Beldade

Após colocar o pé na parede, Bruce inesperadamente se levantou, simples assim.

Ele exibiu um sorriso hediondo e gritou: — Rasteje mais rápido, inseto! — Olhando para Bruce, que estava parado em paralelo ao chão, Luke ponderou por um momento.

De repente, saltou vários metros para trás e fez um som engraçado com a boca para Bruce enquanto estava no ar: — Pffft! Você ainda não pode me pegar!

Bruce: — … Ahhhhhhh! Vou te matar!

Dezenas de metros de distância, Tim e Natalie estavam vendo o show com binóculos, assim como Selina.

— Vocês não vão ajudar ele? — Tim não aguentou e perguntou. Ele gostava muito de Luke.

Bem naquele momento, Natalie aconteceu de ver Luke saltando no ar e num trecho de luz, viu realizar um “pfffft”.

Ela ficou em silêncio por um momento antes de falar: — Acho que ele está se divertindo… Tudo bem, vou dar um empurrão no Flegg; você é melhor em atirar que eu, então se prepare para fornecer apoio a qualquer momento.

Naquele momento, Jeff e Karen também estavam assistindo após encontrar um canto fechado na entrada do hotel com boa linha de visão.

Jeff estava murmurando: — Tá brincando comigo? Como o Luke é tão bom?

Karen nunca afastou o olhar enquanto falava: — Eu sabia, eu sabia! Eu estava certa desde o começo! Ele não é tão comum quanto parece! Senti que ele era incomum pouco após se mudar!

Jeff hesitou um pouco antes de olhar para sua esposa e falar num tom baixo: — Da última vez, você insistiu que os cães do Bernie foram possuídos por alienígenas, ou não estariam aparecendo na frente da nossa casa todo dia.

— É claro. Como um cachorro normal pode cagar tanto todo dia? Deve ser porque aqueles alienígenas ajudaram com a digestão. Suspeito que até o Bernie esteja possuído. — Seus olhos fixos no campo de batalha, Karen retrucou: — Caso contrário, por que ele nunca limpou a merda de cachorro após você falar tantas vezes? Definitivamente é porque os alienígenas assumiram o controle do seu cérebro que não tem mais decência humana.

Jeff. … O que você diz faz sentido, realmente não posso dizer nada.

Do lado de Luke, ele estava arrastando o tiranossauro Bruce para uma ruazinha para que os transeuntes não fossem pegos em sua batalha.

Tirando vantagem de vários coisinhas que agiram como obstáculos, compensou com sucesso a vantagem que Bruce possuía ao conseguir negar a gravidade e correr na parede.

Tão ágil quanto um macaco, Luke atravessou várias lacunas estreitas desimpedido, enquanto Bruce simplesmente caía toda vez que estava no caminho.

Luke saltou para o outro lado da rua e olhou para Bruce.

Com uma calça de pijama verde na cabeça e um lençol rosa enrolado na cintura, o homem rugiu: — Ahhhhh, eu vou te matar.

Luke ficou sem palavras. Você não sabe outras falas?

De repente, um Chevrolet Laguna parou não muito longe.

Luke não teve escolha além de correr.

Ele não queria que civis se envolvessem nesta batalha; mesmo que o Sistema Daddy não diminuísse seus créditos por isto, era seu próprio princípio evitar que civis se envolvessem o máximo possível.

Entretanto, franziu a testa no momento seguinte.

Após o Chevrolet parar, duas pessoas saíram.

Um era um asiático idoso baixinho com chapéu de pescador cinza, e a outra era… uma mulher?

Luke parou brevemente para dar uma boa olhada.

Seu casaco preto fino flutuava gentilmente na gentil brisa para revelar seu vestido colante dourado-claro curto que ela usava abaixo.

Esta era uma grande beldade.

Jogando para trás o cabelo loiro, ela tirou o casaco casualmente. O decote baixo não fez nada para cobrir sua magnificência.

Ela era pelo menos uma D+!

Enquanto Luke avaliava ela subconscientemente, agarrou prontamente a M4A1 que estava no ombro.

Bang! Bang! Bang!

— Ai, isto dói, dói! — Bruce caiu de cara logo após saltar de um beco porque Luke o fez perder o equilíbrio mais uma vez com os disparos.

Enquanto gritava de dor, ele ficou de pé e estava prestes a perseguir Luke de novo.

De repente, parou e rapidamente se virou… na direção do Chevrolet.

Ou melhor, na direção das duas pessoas que estavam próximas ao Chevrolet.

Luke franziu a testa e se virou de novo para erguer a arma, mas parou abruptamente com surpresa.

Ele viu o velho e a linda loira estenderem a mão para a cintura ao mesmo tempo enquanto tiravam… bananas.

— Mas. Que. Porra. É. Essa? — Luke murmurou.

Vocês estão aqui para se divertir?! Vocês não acham que viram comedias demais?!

Então, ficou perplexo.

Bruce nunca foi afetado pela M4A1, mas quando viu as duas pessoas erguerem as… bananas, recuou e voltou ao beco com pressa.

Então, as bananas dispararam o que parecia com dois raios indistintos de luz azul, que passou por Bruce.

A luz azul foi muito fraca e só piscou por um momento na noite.

Provavelmente seria difícil para uma pessoa comum detectar, mas Luke viu claramente.

Então, aqueles dois na realidade estavam segurando bananas que podiam disparar balas de energia?

O que caralhos foi isso?!

Luke estreitou os olhos para eles.

A beldade lhe deu um sorriso charmoso: — Nada mau, você não foi espancado.

Luke se aproximou e sorriu: — É claro, sou muito rápido.

A loira: — … Ei, não roube minha banana, ok?!

Luke já tinha pegado a banana que a loira estava segurando. Quando a loira falou, já estava estendendo a mão para pegar de volta.

Luke nem se incomodou em olhar para ela enquanto continuava analisando a banana com a mão direita e defendia com a esquerda.

Um momento depois, confirmou que era apenas uma banana de plástico de 20 centímetros e que não havia nada de incomum.

Olhando para os pulsos da loira juntos com a sua mão esquerda, jogou a banana de brinquedo casualmente, e caiu bem no decote dela. Ele curvou os lábios: — Não me importo com o que é sua… banana de brinquedo, mas você está aqui por aquele cara, não é? Podem ir pegá-lo agora.

Dizendo isso, soltou as mãos dela e se virou para sair, dizendo num tom baixo: — Não deixe o Bruce escapar.

Bruce não podia ser morto com armas normais, então era muito improvável que a LAPD não conseguisse cuidar dele.

Seria uma dor de cabeça enorme se ele conseguisse fugir.

Naquele momento, ouviu um helicóptero. Erguendo a cabeça, olhou duvidosamente para o céu noturno.

Ele ligou o walkie-talkie: — Selina, são os homens do Wales?

Selina respondeu: — Sim.

Luke perguntou: — Mas por que estou ouvindo dois helicópteros? Além disso, eles estão vindo de direções diferentes.

Vol. 2 Cap. 428 Roubando Monstros? Quem está com Medo?!

Selina falou algumas palavras ao lado antes de responder: — Capitão Wales falou que só enviaram um helicóptero.

Luke franziu a testa: — Então é melhor se apressarem. Dois indivíduos desconhecidos já apareceram, e parecem querer agarrar a glória.

Selina ainda estava na linha com o Capital Wales, e repassou rapidamente as palavras de Luke.

Um momento depois, disse: — Agente Charles foi despachado. O Capitão Wales pediu que o ajude o máximo possível para capturar o Bruce.

Luke suspirou: — Okay, sem problemas.

Ele estava devolvendo o fato.

Wales sempre foi útil, então Luke não podia recusar este pequeno pedido.

Olhando para os dois estranhos, que voltaram ao carro e estavam indo ao beco, resmungou: — Por que tem todo tipo de aberração surgindo ultimamente?

Com sua vista aguçada, foi fácil para ele dizer que algo não estava certo sobre os dois.

A maneira que a loira e o velho agiam deu a ele uma sensação de incompatibilidade; era como observar um homem de 80 anos saltar dois metros para enterrar uma bola de basquete no parque.

Um velho que poderia realizar uma enterrada pode ser um jovem de maquiagem pregando uma peça, mas pelos cheiros deles, estes dois estranhos não estavam de maquiagem.

Enquanto ponderava sobre a dupla estranha, Luke também correu até o beco. Na frente dele, o Chevrolet passou pelo beco antes de desaparecer na esquina porque o beco saía do outro lado da rua.

Luke também disparou e virou a cabeça para ver que o Bruce, o tiranossauro ainda estava correndo.

Naquele momento, seu celular tocou.

— Luke, onde está o cara? — Era o Agente Charles.

Luke respondeu: — Se estiver no helicóptero ao norte, está a duzentos metros à frente, à esquerda e está se aproximando rapidamente da sua localização.

Houve um breve silêncio antes de Charles indagar impotente: — Estamos indo do sul, então aquele cara está… dois quilômetros de distância? Droga.

Enquanto corria, Luke comentou: — Em todo caso, farei meu melhor para segui-lo, mas não posso garantir que você o capture. Há dois estranhos num Chevrolet Laguna o perseguindo também, e o Sr. Bruce está com muito medo das… bem, das bananas que eles têm.

Charles ficou em silêncio novamente por um instante, antes de responder: — Entendido. Em todo caso, obrigado pela ajuda.

Luke respondeu: — Okay, se apresse. Vou entrar no meu carro.

Ele desligou e acelerou o ritmo enquanto entrava num pequeno beco perto do Hotel Odyssey. Com um barulho dos pneus, seu carro disparou do estacionamento subterrâneo no instante seguinte e parou na frente dele.

Luke agarrou a porta que já estava aberta e jogou Selina no banco do passageiro com a mão direita antes de fechar a porta de novo com a esquerda.

No momento seguinte, o carro disparou.

— Bruce está fugindo a noroeste. O helicóptero acima dele tem a logo do FBI — falou Selina enquanto segurava a alça com uma mão e o tablet com a outra.

Luke perguntou: — Quem diabos sabe de quem é aquele helicóptero? Além disso, você viu os dois estranhos?

Selina assentiu: — Passei suas aparências no banco de dados e não houve correspondências no banco de dados criminal. Então, eles não são criminosos, pelo menos não em Los Angeles. Quer que eu continue procurando?

Luke balançou a cabeça: — Não precisa por enquanto. Onde está o Charles?

Operando o tablet, Selina respondeu: — O helicóptero dele acabou de alcançar o outro helicóptero.

Luke abaixou a cabeça para dar uma olhada no céu fora do para-brisa, e viu que os dois helicópteros agora estavam muito próximos, a cerca de um quilômetro na frente deles, enquanto voavam praticamente lado a lado.

O corpo enorme de Bruce quicou sob seus projetores enquanto corria nas paredes num padrão de zigue-zague.

Os dois helicópteros não podiam fazer nada por enquanto.

Eles teriam muitas maneiras de capturá-lo se estivessem no chão, mas era muito mais difícil agora que ele estava correndo nas paredes.

Luke pisou no pedal do acelerador e aumentou a velocidade.

Um minuto depois, alcançou os dois helicópteros e o Chevrolet Laguna na frente. No banco do passageiro do Laguna, o velho estava mirando sua banana.

Luke ficou sem palavras. Qual pervertido inventou isto? Por que tem que ser na forma de uma banana? Eles não poderiam fazer parecido com uma perna de galinha ou algo assim?!

Quando segurou a banana de brinquedo mais cedo, percebeu que era realmente de plástico e não havia nada de errado com o peso e cheiro.

Entretanto, o estranho era que com sua força, não conseguiu esmagar a banana.

A banana lhe deu a mesma sensação de incompatibilidade que os dois estranhos no Chevrolet.

Enquanto os perseguia, fez várias outras descobertas.

O velho no banco do passageiro estava realmente disparando raios de luz azul-claro da banana sem parar, e Bruce corria em zigue-zague para esquivar.

Por outro lado, os dois helicópteros no céu eram como espectadores, ou no máximo uma equipe de iluminação ajudando as pessoas no Chevrolet a ver e mirar.

Um momento depois, Luke falou: — Selina, você dirige.

Abaixando o encosto do banco, ele foi para trás, mas manteve o pé direito no acelerador e o esquerdo no volante para manter o carro estável.

Selina se arrastou pelo lado e substituiu o pé de Luke no acelerador primeiro antes de assumir o controle do volante com as mãos.

Luke então recuou ao banco traseiro, pressionou o botão para fazer o encosto do motorista voltar e colocou o cinto de segurança para Selina.

O teto solar do carro agora estava completamente aberto. Luke permaneceu no banco traseiro com a M4A1.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Bruce, que estava correndo na parede, cobriu a bunda e caiu: — AI, dói, dói! Você de novo! Eu vou…

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

— Ai, isto dói! — Antes que Bruce pudesse terminar, Luke lançou uma enxurrada de balas no rosto dele de novo. Bruce só podia cobrir o rosto e gritar de dor.

Naquele momento, Luke virou o cano da arma de repente.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

O Chevrolet Laguna estremeceu e saiu da estrada para colidir numa fileira de latas de lixo.

Agora há pouco, Luke notou pelo canto dos olhos o velho mirando a banana em Bruce de novo.

Este era o seu caso e o de Wales. Ele certamente não ia deixar duas entidades desconhecidas roubarem seu crédito.

A intervenção de Luke instantaneamente mudou tudo. Enquanto Bruce rolava e caía na rua, os dois helicópteros finalmente executaram as medidas que implementaram quase ao mesmo tempo.

Vol. 2 Cap. 429 Apenas Roube!

Um dos helicópteros disparou algo redondo e preto com um barulho alto, e rapidamente desenrolou numa grande rede que cobriu Bruce.

O outro helicóptero, enquanto isso, foi um pouco mais lento ao esguichar um líquido em Bruce.

A grande rede cobriu Bruce antes de se prender ao chão. O líquido era como cola, e Bruce nem conseguiu levantar as mãos enquanto rugia.

Luke deu um chute leve no banco do motorista e Selina imediatamente desacelerou antes de parar o carro a 40 metros. As pessoas começaram a descer de rapel dos helicópteros. Olhando para suas roupas, Luke perguntou casualmente a Selina: — Ei, os dois lados não vão brigar, né?

— FBI contra FBI? Haha! Minhas câmeras estão mais que prontas! — Selina brincou. Os dois sabiam, no entanto, que não tinha como os dois lados se enfrentar.

As pessoas dos helicópteros estavam usando roupas táticas do FBI, mas não pareciam com colegas.

As orelhas de Luke tremeram, e se virou para ver um homem e uma mulher.

A loira agora tinha uma sacola rasgada na cabeça e o velho estava tirando o queijo podre do rosto.

A loira rangeu os dentes: — Como ousa disparar em mim!

Luke zombou: — Sinto muito, mas não atirei em você; atirei nos pneus do seu carro.

A loira explodiu de raiva: — E tem diferença de atirar em mim?

Luke assentiu: — Tem. Fiz isso para impedir vocês de exceder a velocidade; não era como se estivesse atirando num suspeito.

A loira e o asiático falaram perplexo: — O quê?

Exceder a velocidade? Eles estavam realmente passando do limite? Hm… parece que era realmente o caso…

O velho resmungou: — Mesmo que estivéssemos acelerando, o que tem a ver com você?

Luke ergueu a corrente no peito silenciosamente e mostrou o distintivo pendurado: — LAPD! Algum problema?

O velho ficou em silêncio; com um oficial os pegando por exceder a velocidade, a loira balançou a cabeça com raiva: — Precisamos nos importar com a polícia? Ele não é nosso chefe. Estamos aqui a negócios oficiais para começar, e *$*@#*#*.

Luke ficou atordoado. Por que vocês estão aqui? E você não pode falar de maneira clara?

Ele não conseguiu entender aquela última palavra, que soava como um balbucio sem sentido.

Dois agentes do FBI se aproximaram deles cautelosos do outro lado com as armas erguidas e gritaram: — Parados!

Naquele momento, a loira se escondeu atrás do velho e sacou a banana da cintura.

A mão de Luke contraiu, mas não levantou a arma.

A loira era esperta o bastante para usar o velho como cobertura de Luke.

Desde que era impossível usar a Curvar Bala aqui, não havia nada que pudesse fazer.

No momento que a loira sacou e disparou a banana, Luke se virou para olhar para ver as duas equipes do FBI em conflito.

De repente, ficou quieto.

Não foi só as equipes do FBI; até Bruce, que estava lutando e berrando, não emitiu um som sequer — porque ele desapareceu completamente.

Quando ela usou seu parceiro como cobertura instantes atrás, a loira disparou um raio azul da banana, que atingiu Bruce a dezenas de metros de distância.

No momento que foi atingido, o corpo magnifico de tiranossauro tremeu como líquido.

— Não… — Bruce tinha uma expressão chocada e o rugido final foi cortado abruptamente. Seu corpo enorme derreteu numa bola de fluido preto e cinza, antes de explodir de repente.

O fluido nem foi enviado voando antes de desaparecer.

Sr. Bruce, que não podia morrer e até estava animado momentos atrás, evaporou simples assim.

Foi ainda mais inigualável que a “evaporação” que Luke se envolveu.

Seja o chão que Bruce estava ou a rede que o prendia, não havia traços de sua existência.

A loira finalmente puxou o velho para um lado e deu um olhar provocador a Luke: — Então? Vem me pegar.

Após um breve silêncio, Luke sorriu de repente: — Charles, Flegg, esta bela dama disse que está disposta a assumir a responsabilidade por tudo que Bruce fez.

A dezenas de metros de distância, as duas equipes do FBI se viraram.

No momento seguinte, mais de uma dezena de agentes correu.

Vendo isto, a expressão da loira ficou feia e começou a ocorrer.

Luke sacou a Glock sob o braço: — Se der mais um passo, vou quebrar suas pernas.

A loira não falou nada e não parou.

Bang! Bang!

— Ai! Isso dói! Porra, você realmente atiraria numa dama? Seu pervertido! — agarrando as duas pernas, a loira saltitou como um sapo.

Luke disparou nas pernas dela.

Após isso, ele saltou de repente do teto solar e ergueu a M4A1: — Senhorita, talvez possa explicar por que suas balas emitem a mesma fumaça preta que do tiranossauro. Hm, até a maneira que grita de dor e age é igual!

O velho não teve escolha além de interferir: — Oficial, não precisa ficar tão tenso. Não podemos revelar nossas identidades.

A loira rugiu com raiva: — Xiaoming Wang! Ele acabou de abrir dois buracos nas minhas pernas! Por que ainda está falando besteira com ele?

Luke virou a cabeça — Xiaoming Wang?

O velho não se importou com isso: — Sim, sou Xiaoming Wang. Pode abaixar a arma? Você sabe o que isso não funciona em nós.

Olhando para a loira, que lutou para se levantar, Luke falou: — Não, pode impedir alguém de correr por causa da dor, então seja boazinha e fique parada.

A loira olhou para ele com raiva, mas havia pouco que pudesse fazer.

Eles viram como Luke lidou com Bruce mais cedo.

Era realmente verdade que não podiam ser mortos pelas armas, mas doía.

Durante aquele atraso, os agentes do FBI chegaram.

Luke abaixou a arma com um sorriso e cumprimentou os conhecidos: — Charles, é um prazer te ver novamente. E… Agente Flegg, você também veio?

Uma das equipes foi liderada pelo Agente Charles e o outro pelo Agente Flegg, que foi a pessoa que levou Jason Voorhees do Acampamento Crystal Lake.

Os dois se entreolharam antes de se virarem.

Agora há pouco, eles estavam discutindo sobre quem tinha o direito de levar Bruce; no final, o homem teve uma morte inexplicável.

Nenhum deles estava feliz com isto.

Vol. 2 Cap. 430 Uma Bala por um Olho

Ignorando suas expressões, Luke apontou para a loira e o asiático: — Estes dois são os que atiraram no Bruce com suas… “armas” agora há pouco. É claro, você pode checar onde acabei de atirar nas pernas desta senhora.

Os olhos dos agentes do FBI recaíram nas pernas da loira.

Seu vestido era curto demais para cobrir suas pernas. Desde que já havia tirado seu casaco preto, os dois buracos pretos e cinzas eram claramente visíveis.

Olhando para sua parceira furiosa, o velho suspirou: — Cavalheiros, aqui estão nossas credenciais. — Ele tirou uma identificação e jogou para Charles.

Após Charles pegar e dar uma olhada, analisou a identificação com um dispositivo, que emitiu um pequeno bip.

Ele jogou a identificação para Flegg impotente: — Tudo bem, contataremos seu superior neste assunto, vocês podem ir agora, se o Agente Flegg concordar.

A loira olhou para Luke com arrogância e levantou o dedo do meio para ele, antes de se virar e ir embora.

Luke zombou. Você acha que estou com medo de você?

Ele baixou o cano da arma.

Pa! Pa!

— Ai, isso dói! Seu cuzão maldito, vou te matar! — Havia um buraco na bunda da loira e fumaça vazava dali. Doía tanto que ela não se conteve ao agarrar sua bunda e pular.

O velho sorriu amargamente: — Oficial, enviaremos uma reclamação se não parar.

Luke deu de ombros: — Vai lá. Não esqueça de enviar o relatório médico enquanto faz isso.

Sem palavras, o velho arrastou a loira e pegou a identidade que Flegg jogou antes de sair rapidamente. Observando-os sair no Chevrolet Laguna, Luke perguntou a Charles e Flegg: — Cavalheiros, estamos encerrando por aqui? — Nem Charles ou Flegg tinham boas impressões, mas ambos assentiram.

Eles estavam familiarizados com Luke. Não podiam ter pego Bruce sem a ajuda dele. Embora tudo tenha sido resolvido no final, isso não foi culpa de Luke e não havia motivo para detê-lo.

Luke assentiu: — Então estou indo. Deixarei vocês dois lidarem com isto.

Ele tinha visto a destruição que Bruce causou e não queria se envolver.

Ele se perguntou quantas pessoas chamariam a polícia ou registrar uma reclamação; um bom número de casas teve janelas quebradas ou paredes amassadas, sem falar que o terceiro andar do Hotel Odyssey foi explodido.

Luke com certeza não queria levar a culpa por isso.

Gesticulando que ligaria para Charles mais tarde, Luke voltou ao carro e retornou ao hotel.

Ele encontrou Jeff e Karen no hotel e perguntou: — Precisam de uma carona?

Jeff e Karen ficaram animados ao vê-lo voltar: — Você está bem? Isso é ótimo.

Luke respondeu com um sorriso: — É claro que estou. Não fale a ninguém sobre este incidente. Alguém trará acordos de confidencialidade para vocês assinarem logo.

Jeff perguntou nervosamente: — Sério?

Luke assentiu: — Sim, mas vocês não terão que fazer nada além de manter a boca calada. Certo, onde estão o Tim e a Natalie? Oh, vi eles.

Tim e Natalie vieram de carro e pararam perto de Luke.

Luke gesticulou para Jeff e Karen entrarem. Então, os seis foram para casa.

Parando na frente da casa de Jeff, Luke saiu e perguntou: — Seu pessoal limpará esta bagunça?

Luke e Jeff estiveram em perigo devido à operação da noite, então Tim revelou: — Temos um conhecido entre os agentes do FBI que apareceram. Eles resolveram isto, não se preocupe.

Luke ergueu a sobrancelha: — Flegg?

Tim e Natalie olharam para ele em surpresa: — Você conhece ele?

Luke assentiu: — Encontrei ele uma vez. Hoje é a segunda. Deve ficar tudo bem. Voltem para casa e descansem um pouco. Boa noite! — Dizendo isto, balançou a mão e voltou ao carro.

Olhando para os dois casais caminhando e abraçando pelo retrovisor, Selina não pôde deixar de perguntar: — Quando acha que a Natalie e a Karen se apaixonaram?

Luke deu de ombros: — Você passou mais tempo com elas. Se não sabe, como eu saberia?

Franzindo e pensando muito, Selina respondeu: — Mas não acho que elas tiveram chance! Passamos aquele dia inteiro juntas, exceto no provador. Porém, foi pouco tempo demais comparado aos mais de dez anos de sentimentos entre Jeff e Karen.

Luke não conseguiu aguentar mais e caiu na gargalhada.

Selina olhou confusa para ele.

Enquanto ria, Luke explicou: — Karen estava falando bobagem. Elas não estão apaixonadas. Se não tivéssemos feito nada, Natalie e Tim teriam agido.

Selina ficou atordoada: — Mas por que parecia que a Karen estava dizendo a verdade?

Luke suspirou: — Por isso que é uma pena que ela seja apenas uma dona de casa com seu talento. Quanto a paranoia dela… Tsk, qualquer um que tem um segredo sombrio será definitivamente descoberto.

Selina também riu: — É claro. Você não tem segredos, mas ela também suspeita de você.

Luke disse: — Não é ruim uma mulher ser um pouco paranoica, contanto que não use em seu marido.

Selina ponderou por um momento, então balançou a cabeça: — Graças a Deus, Jeff é tão honesto que Karen não tem motivo para duvidar dele. Se fosse como Danny, Karen teria se divorciado há muito tempo.

Eles conversaram no caminho de casa.

Quando Selina saiu para treinar, Luke ligou para Charles: — Sei que está ocupado, então vou ser franco: O que são aqueles dois?

Ouvindo a pergunta direta, Charles ficou atordoado por um momento. Ele então respondeu com um sorriso estranho: — Isso não é algo que eu possa falar aleatoriamente.

Luke retrucou: — Charles, eles reagiram exatamente da mesma maneira que Bruce quando foram baleados. Se eu encontrar estes tipos de pessoas de novo, deveria espancá-los como aquele monstro do Bruce, ou deveria deixá-los irem como você fez?

Após um momento de silêncio, Chales respondeu: — Que tal isto, vou pedir pela opinião do Capital Wales antes de dar uma resposta. Isso servirá?

Luke falou: — Se for algum segredo, não tem que me dizer. Posso sempre os espancar primeiro e te chamar para vir verificar depois.

Charles ficou sem palavras: — Obrigado por confiar em nós, Luke.

Luke desligou com um sorriso.

Não ficou surpreso pela resposta.

Um monstro que poderia ignorar disparos não era uma coisa pequena, como provado pela atitude de Charles e Flegg.

No final, SHIELD, que Charles trabalhava, e a Unidade de Pesquisa Avançada Conjunta de Flegg sabiam de uma ou duas coisas sobre a agência que a loira e seu parceiro trabalhavam; foi até um contato governamental, caso contrário, não teriam conseguido confirmar as credenciais dos estranhos.

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