Super God Gene – Capítulo 607 - Anime Center BR

Super God Gene – Capítulo 607

Havia uma criatura gigante nadando pelo mar, que quase se parecia com uma ilha em movimento.

Vendo isso, Han Sen e a Rainha nem se atreveram a respirar, apenas guiaram a baleia em outra direção para evitá-la. Com a raposa prateada a bordo, as únicas criaturas com que provavelmente se esbarrariam seriam insanamente poderosas.

Os dois estavam perdidos no mar há meio mês, e essa foi a segunda vez que viram uma criatura como essa. Felizmente, as criaturas não prestavam atenção neles e, em vez disso, continuavam na direção em que estavam indo.

Eles esperaram até que a criatura gigante estivesse fora de vista e soltaram suspiros bem longos. Depois de mais meio dia, Han Sen de repente viu algo verde no horizonte e pensou: ‘Pode ser uma ilha.

— Estamos salvos! Tem uma ilha bem ali. Mesmo que não tenha ninguém lá, podemos pelo menos encontrar alguma comida de verdade. Só bebemos sangue de peixe durante todo esse tempo à deriva. Estou ficando cansado disso!

A Rainha parecia feliz com essa notícia também. Eles ficaram o tempo todo nas costas da baleia, comendo carne e bebendo sangue de peixe, então ela também estava começando a ficar enjoada disso.

À medida que o ponto “verde” ficava cada vez mais próximo, revelou-se de fato que era uma espécie de ilha. As colinas eram bem íngremes, mas eram curtas e estavam decoradas com muita vegetação.

Não havia árvores altas na ilha, mas tinha muitos arbustos de bagas, que pareciam uvas deliciosas. (bagas: frutinhas carnudas)

A Rainha invocou as asas e voou para dar uma olhada. A ilha não era muito grande e parecia que não estava povoada por nenhuma criatura.

Ambos se sentiram seguros sobre o pedaço de terra recém-descoberto, então pararam na ilha. Han Sen olhou para as bagas vermelhas e pensou: ‘Essas bagas não são iguais aqueles cogumelos vermelhos, né?’

A Rainha já estava explorando o interior. Depois de uma breve busca, ela encontrou um lago escondido entre as colinas, de modo que ficou animadíssima com a perspectiva de água doce.

— Está olhando o quê? — A Rainha notou Han Sen agachado perto dos arbustos e franziu as sobrancelhas.

— Será que dá para comer essas coisas. Já enjoei de carne de peixe e quero comer algo fresco — respondeu Han Sen.

— Não coma as coisas do nada. Vamos continuar com peixes — a Rainha respondeu.

Embora estivesse cansada de carne de peixe, nem todas as plantas do mundo eram seguras para o consumo humano. As bagas pareciam deliciosas, mas quem sabia se causariam problemas se ingeridas?

— Acho que elas não têm problema. Acho que é uma boa a gente comer elas. — Han Sen continuou observando as bagas e, pelo que aprendeu com o professor Sun, teve certeza de que elas eram consumíveis.

A Rainha ignorou Han Sen e simplesmente voltou para o mar a fim de pegar mais peixes. Ela ficou feliz o suficiente de poder cozinhar a carne de peixe, e fazer isso certamente era melhor do que se arriscar ingerindo bagas curiosas e desconhecidas.

Han Sen até podia ter certeza que elas eram consumíveis, mas não comeu nenhuma.

Isso porque surgiu umas perguntas na sua mente. Por que as bagas, sendo comestíveis, cresceram com tanta abundância na ilha? E por que elas estavam totalmente intocadas?

Enquanto estava no mar, viram diversos pássaros sobrevoando a área, só que não tinha nada nas imediações remotas desta ilha, o que fez Han Sen acreditar que algo estava errado.

Ele resistiu ao desejo de experimentar as bagas e decidiu dar um passeio pela ilha, a fim de ver se tinha algo estranho sobre o lugar em que estavam.

A ilha não era muito grande, e um humano comum poderia dar a volta nela em metade de um dia. Han Sen montou no Rosnador Dourado e, com suas habilidades, não demorou para investigar a área.

Embora a ilha não fosse muito grande, as colinas rochosas no interior eram estranhas, isso porque não eram muito altas, com cerca de vinte metros de altura; assim, dava para confundi-las com uma vegetação abundante de abacaxis de longe. O mais estranho era como cada colina era idêntica à outra.

Han Sen escalou uma colina e olhou ao redor. Na colina mais alta, avistou uma planta com aparência de lótus.

Parecia um lótus comum, com sete folhas e um botão no centro. Sua cor era branca como leite.

Han Sen franziu a testa. Os lótus tendiam a crescer na água, ou, pelo menos, em solo muito úmido. Ele nunca tinha visto um crescer em uma colina antes, então se questionou se era mesmo um lótus.

Vendo que era apenas uma planta, Han Sen não achava que teria algo a temer. Carregando a raposa prateada no colo, decidiu subir a colina. Ao chegar no topo, deu uma olhada melhor na flor de sete folhas.

Dando uma olhada mais de perto, Han Sen confirmou que era realmente uma flor de lótus. Suas pétalas brancas como neve estavam todas dobradas ao redor do broto do tamanho de um punho. Isso era diferente dos brotos verdes comuns, já que esse também era branco como a neve por dentro.

Era semitransparente, e havia muitas sementes vermelhas no interior. Contudo, não era muito grande, o que indicava que ainda não estava totalmente maduro.

Enquanto Han Sen continuava observando, a raposa prateada pulou dos seus braços. Ela acabou cheirando o lótus e piscou como um humano piscaria. Em seguida, curiosamente circulou o lótus como se estivesse inspecionando. Depois de um tempo, a raposa prateada decidiu deitar ao lado dela.

— Raposa prateada, tem como explicar não?— Han Sen perguntou, enquanto olhava para ela com uma expressão intrigada. Se a raposa prateada quisesse comer alguma coisa, geralmente engolia sem pensar duas vezes; nunca esperou pela comida antes.

O rosto da raposa prateada sugeria que queria comer a planta, mas apenas continuou deitada ao lado dela. Han Sen não tinha certeza no que estava pensando.

— Você quer esperar até amadurecer? — Han Sen pensou nessa possibilidade e perguntou à raposa prateada.

Só que ela não respondeu. Tudo o que fez foi semicerrar os olhos e continuar deitada lá. Era quase como se estivesse protegendo a flor de lótus, como um cão de guarda.

Han Sen viu fumaça subindo perto da margem do oceano, o que indicava que a Rainha já tinha pegado alguns peixes e estava provavelmente cozinhando. Quando estendeu a mão para agarrar a raposa prateada, ela saiu do caminho como se não quisesse ir embora. Em seguida, sentou-se lá e ficou imóvel.

— Você pode querer esperar até ficar madura, mas pode demorar um pouco. Ninguém está brigando por isso, então vamos comer um pouco e depois voltamos. — Han Sen confortou a raposa prateada e tentou agarrá-la novamente.

Mas se recusou a sair de novo; ela não tinha nem intenção de sair de perto do lótus e parecia determinada em proteger a planta.

Sem poder fazer nada sobre isso, ele decidiu voltar para a margem do oceano e pensou enquanto voltava: ‘Aquele lótus deve ser algo muito bom. Caso contrário, por que seria tão teimosa para ficar lá? Bem, ela é bem exigente quando se trata de comida.’

‘Não, eu não posso deixar a raposa prateada ficar com tudo para si! Aposto que ela está esperando as sementes de lótus, do contrário teria mastigado tudo à primeira vista. Que outra razão poderia haver para ficar lá e esperar? Mas como posso tomar da raposa prateada? Se ela decidir lutar comigo, como posso ficar ao lado dela depois? Muitos pensamentos e perguntas diferentes agora atormentavam a mente do Han Sen, de modo que não teve certeza do que fazer.

A raposa prateada estava se recusando a deixar aquele local e esperaria até que as sementes estivessem maduras. Roubar a comida dela seria uma coisa difícil.

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