— Hooo.
Cedric estava só no escritório, que estava preenchido por uma fumaça branca devido ao seu hábito de fumar.
Uma névoa obscura preenchia o lugar, dificultando a visão.
O cinzeiro estava cheio de cigarros queimados.
Toc, toc.
Cedric, que estava sentado cabisbaixo, olhou para cima ao som das batidas.
Ele esfregou o cigarro, que estava a pouco tempo na boca, no cinzeiro para apagar e limpou o rosto com um pano antes de falar.
— Entre.
Os passos eram familiares.
Era o seu homem de confiança.
— Como foi?
— Foi confirmado. Ele falou a um Peregrino de nome Callius para assumir uma dívida que o senhor, Mestre Cedric, deve.
— Huh, então era mesmo verdade?
Só para confirmar, mandou vários servos a esta hora da noite para confirmar esta informação.
Então, não foi uma mentira.
— Você acabou trabalhando até agora. Bom trabalho.
— Sim, senhor.
Aos passos do homem se retirando, Cedric ponderou sobre o que Callius havia dito.
A localização da relíquia, as Perneiras do Oráculo.
— Será que é verdade?
As Perneiras do Oráculo não eram vistas fazia séculos, e era o objetivo de uma geração da Família Madrician.
A localização era tão simples assim?
O pai de Cedric passou a vida toda procurando, assim como o seu avô e o seu bisavô e, mesmo assim, não foram capazes de encontrar as Perneiras do Oráculo, a relíquia dos Deuses Gêmeos.
Sendo honesto, era difícil de acreditar.
Ainda mais por ter sido dito por um jovem rude com vinte e poucos anos, e que ainda era um grosso com reputação de ser um idiota.
Teria que ser um tolo para acreditar.
Como uma pessoa que parecia nunca ter deixado o Reino, saberia onde a relíquia estava escondida? Não fazia sentido.
— No entanto…
Mesmo que fosse uma chance em um milhão. E se o que falou fosse verdade? E se realmente soubesse da localização da relíquia que Cedric estava procurando por tanto tempo?
Então, claro, não teria nenhum problema em aceitar suas condições.
Quaisquer que sejam elas, ele deve ser qualificado para achar a relíquia.
Cedric tinha o dever de achar a relíquia do Oráculo, mesmo que significasse sacrificar tudo o que tinha.
— Para estabelecer uma Igreja em Carpe.
O que ele pedia era um absurdo.
Eles juraram a Deus que se tornariam irmãos, e prometeram que estabeleceriam uma Igreja dos Deuses Gêmeos no Reino de Carpe.
A localização da relíquia.
— O bastardo de Jervain…
Qual é o seu plano?
Não importa o quanto pense nisso, não consigo imaginar os segredos que esteja guardando.
Estabelecer uma igreja no Reino de Carpe.
Uma fraternidade com ele mesmo.
Esses dois não pareciam próximos de nenhum modo.
— Ele deve saber que meus Caestus não são simplesmente para decoração
Nem mesmo havia piscado.
Ele se garante ou só não tem medo?
‘Haa… É assim que um irmão meu tem que ser.’
Mas, sério, o que era aquilo sobre estabelecer uma igreja em Carpe?
Mesmo que a igreja seja ressuscitada após a busca pela relíquia ser concluída, não existiam benefícios para ele nisso aqui em Carpe.
‘Para o bem do reino, foi o que disse?’
Eu estava pensando em que tipo de mentira era essa.
No entanto, não pareceu que estava mentindo.
Não conseguia o conseguia entender de jeito nenhum.
Ele não tinha uma posição alta na Ordem de Valtherus, nem era o próximo líder da família, que receberia o próximo título de Conde.
As informações coletadas sobre Callius mostravam que ele era um típico jovem nobre e aristocrático. E ainda tinha o fato de ser um Peregrino abandonado pela família.
Contudo, tal pessoa fazia todos os tipos de coisas para o Reino e para a Igreja?
Ele é um cara difícil de se entender…
— Qual o seu esquema…?
Espero que esse bastardo…
— Você não quer ser um patriota e acabar lutando contra o Império, certo?
Nah, não é possível. Como você vai salvar um Reino que já está caindo aos pedaços?
Se eu estivesse em sua posição, não teria nenhuma empatia pelo Reino além da minha família e da Igreja.
Além disso, era a religião Valtherus que foi estabelecida como a principal em Carpe.
Mas você pensa em estabelecer uma Igreja para os Deuses Gêmeos neste lugar?
Nem o estado, nem a Igreja vão deixar isso barato.
É tudo uma loucura.
Mas, ironicamente, era por isso que ficava mais difícil de descobrir a verdade.
‘Será que estou me preocupando demais?’
Por ter me estressado muito, após todos esses anos procurando a relíquia, acabei ficando pessimista?
— Acho que só estou cansado demais.
Melhor ouvir sobre a localização primeiro.
Se eu encontrar a relíquia na localização em questão, ele irá se tornar meu irmão insubstituível.
Caso não, não precisa mais viver, só vou dar um fim nele logo.
‘Estabelecer uma Igreja em Carpe… ‘
Se ainda estivesse procurando pela relíquia, seria muito estúpido estabelecer uma igreja em Carpe.
Qual motivo eu teria de fazer isso em um país que logo será devorado pelo Império?
— Não, não.
Se conseguir achar a relíquia.
Assim que achar, posso fazer qualquer coisa.
Cedric finalmente se decidiu.
Era isso então…
Click.
— Cedric! O Peregrino Callius saiu.
— E é? Aonde ele foi?
— Trish.
— Trish? Bem, os jovens não conseguem se segurar.
Cedric coçou o queixo e concordou.
— Arranjou todo esse dinheiro e quer aproveitar agora.
— O que devemos fazer?
— Me informe sobre cada detalhe, quero saber até mesmo se ele mija segurando com a mão direita ou esquerda.
Não.
— Você disse que ele foi para a casa de leilões. Acho que vou pessoalmente.
Ele é alguém que eu deva confiar ou matar?
Vou observar pessoalmente.
Cedric vestiu o casaco, mas não pôde sair do escritório.
— Quem é esse? Não é o Senhor Ryburn, Inquisidor de heréticos da Ordem de Valtherus?
Em algum ponto, na sua frente, Ryburn, o Inquisidor de heréticos da justiça de aço, tinha chegado.
Atrás dele, tinha outros Inquisidores.
Cedric semicerrou os olhos.
Um cara bem durão tinha chegado.
Para ele, que estava escondendo sua verdadeira identidade, os Inquisidores da igreja eram quem menos queria se envolver.
— Senhor Cedric, já faz tanto tempo.
— O que fazem aqui a está hora da noite? Chegando aqui do nada sem ao menos avisar antes, isso não é um pouco rude?
Os lábios do Cedric se curvaram.
Sua boca estava sorrindo, mas seus olhos davam a impressão de uma besta raivosa. Os inquisidores ao seu redor ficaram desconfortáveis com a impressão que estava dando.
— Nós estamos procurando por um apóstata e estamos pedindo pela sua cooperação.
Infiel?
— Por que precisa da minha ajuda para achar um apóstata?
— Além de “Gerald do Julgamento” em Tristar, você não é a pessoa mais influente daqui?
A resposta do Ryburn foi curta e grossa.
Ele indicava que era melhor fazer o que pedia do que a outra opção.
Cedric fingiu não perceber.
— O que o velho oficial, Gerald, disse?
— Nada. Nós não nos encontramos com ele ainda.
— Hã…? Você nem falou com o oficial ainda, mas está aqui no meu estabelecimento com um grupo armado e me dando ordens como se tivesse todo o direito de fazer isso.
— Peço desculpas se fui rude… Estou fazendo a vontade de Deus e peço sua consideração.
— Entendo, então peço perdão, mas não nos incomode e vá embora.
— Rude!
Sreung!
Um inquisidor, que não conhecia Cedric, desembainhou sua espada, mas a ponta da espada nem chegou a ser apontada para Cedric.
Taeaeng! Whik, pak!
Antes que conseguisse desembainhar sua espada por completo, ela foi quebrada em duas pelo punho do Cedric. A espada rapidamente se tornou uma fumaça preta e desapareceu.
Uma Carcaça quebrada.
— Os inquisidores da Igreja de Valtherus deveriam carregar espadas quebradas?
Está na moda esses dias? Os inquisidores morderam os lábios devido ao sarcasmo do Cedric.
Muitas pessoas ficaram irritadas com seu sarcasmo, mas ninguém se atreveu a enfrentá-lo.
— Você ainda é bom. Teria se tornando ainda melhor se tivesse se juntado ao Deus Valtherus.
— Heh, ouço esse tipo de coisa todos os dias, até mesmo do velho oficial.
Ryburn o olhou seriamente como se estivesse dando desculpas demais.
— Senhor Cedric. Nós temos apenas um pedido. Nós pedimos pela sua cooperação na procura por Callius, um apóstata que no momento está em Tristar.
— Apóstata…?
Callius era um apóstata.
‘Será que…’
A relíquia do Oráculo.
‘(…) você é mesmo meu irmão de fé?’
******
Casa de leilões de Trish.
Callius estava usando uma máscara que cobria seu rosto pela metade e vestindo roupas mais adequadas, enquanto Bruns estava logo ao seu lado.
‘Cedric sendo quem é, provavelmente vai querer a localização da relíquia o mais rápido possível.’
Tenho duas condições.
Um laço de sangue comigo como irmão.
Essa condição eu conseguiria facilmente, já que tanto seu poder quanto suas habilidades em combate se tornariam mais fortes se ele encontrasse a relíquia sagrada.
E a outra condição era estabelecer uma Igreja em Carpe.
Não seria fácil, mas no momento em que encontrar a relíquia para formar uma Igreja, estes lados também ficarão agitados.
O Império tentará suprimir Carpe à força e irá suprimir e apagar todas as outras religiões para poder converter o povo aos seus próprios Deuses.
E, enquanto eu for um seguidor de Valtherus, tenho que, pelo menos, parar isso.
Dessa forma, tenho que formar uma espécie de equilíbrio no poder.
O segredo para minha sobrevivência era estabelecer uma Igreja para os Deuses Gêmeos em Carpe a fim de dar mais força ao Reino.
— Não tem nada que vale a pena.
— Será mesmo? Pelo meu ponto de vista, todas as coisas aqui são preciosas os suficientes para fazer meus olhos saltarem, não são?
A qualidade era definitivamente diferente.
As espadas ordinárias aqui presentes foram todas forjadas por mestres.
Todas as armaduras e os elmos eram de alta qualidade.
— Ei, mestre. Esse vestido vale trezentas moedas de ouro!
— Bruns, não enche.
— Oh, desculpe.
No entanto, como Bruns disse, todas as coisas aqui tinham boa qualidade, mas eram muito caras.
Caras, caríssimas.
Não valem o dinheiro gasto.
‘Todas as coisas aqui são apenas para chamar atenção.’
Em outras palavras, nada que eu precisasse.
— Onde fica o subsolo?
Os itens aqui eram para pessoas ordinárias. Nada aqui era extraordinário, e ele sentia que o que procurava não iria ser achado ali.
Quando Callius perdeu o interesse, Bruns começou a perguntar para as pessoas. Ele falou com empregados que estavam por perto, mas não conseguiu nada até suborná-los com algumas moedas de prata.
Após o suborno, Bruns voltou com uma expressão confiante.
— Consegui a localização, vamos lá agora?
— Certo.
Pensei que Bruns era nada além de um ladrão ruim, só que está se mostrando mais útil do que o esperado.
Claro, ainda não posso confiar nele, mas por não ser inútil posso esperar mais um pouco antes de dar um fim nele.
— Venha por aqui.
Após seguir Bruns, os corredores se tornaram mais e mais curtos.
Depois de um tempo, uma pequena casa de leilões surgiu.
As pessoas ali estavam ofertando em alguma coisa.
Porém, os ofertadores e os itens em questão pareciam bem normais.
Callius reconheceu por relance que não estava na casa de leilões que queria.
— Vamos ao subsolo.
Não tem motivo para ficarmos aqui.
Eles continuaram andando por um caminho ainda mais secreto e logo viram uma escada que levava ao subsolo.
Na frente deles, novamente, havia guardas na entrada.
— Identifiquem-se.
— Ei, você sabe com quem está falando, mas, mestre, qual é o seu nome?
— Afaste-se.
Deixando Bruns de lado, Callius entregou um cartão e os olhos do guarda se estreitaram.
— Um cartão preto, o senhor é um dos estimados convidados do mestre Cedric. Eu não sabia, desculpe-me.
O guarda verificou o cartão mais uma vez, interpretando uma senha que apenas eles sabiam, e assentiu com a cabeça.
— Está tudo confirmado agora, o cartão diz Lobo cinzento, você gostaria de usar um apelido diferente ou apenas usar o que foi dado na carta?
— Não precisa…
— Certo. Lobo cinzento, número 770.
O Leiloeiro, então, entregou para Callius uma plaquinha com o número 770 impresso.
‘Um lobo, lobo cinzento…’
Ele havia escrito algo estranho.
Cedric…
— Mas, mestre, eles não respeitaram…
— Basta.
— Certo.
Callius trocou de máscara, ajustou as roupas e se dirigiu ao andar debaixo.
— Está escuro.
As escadas continuaram por um bom tempo.
As velas postas nas paredes o guiavam como se fosse um tipo de procissão na escuridão.
Até quando nós teremos que descer?
— Ah, lá está o fim!
— Você não pode se calar por um momento?
— Me… me desculpe.
Enquanto descia as escadas, meus ouvidos identificaram um som que se infiltrava no silêncio.
O som de vários animais misturados em um só lugar.
‘Chegamos.’
Havia um cheiro ruim no ar.
Um odor ruim devido a falta de ventilação.
O cheiro de animais agonizados e de sangue.
E o cheiro da ganância.
Som de risos.
O guarda na entrada olhou para Callius com olhos atentos.
Seus olhos eram diferentes dos que havia encontrado antes.
O guarda aqui mostrou a frieza de alguém que havia enfrentado várias situações de vida ou morte.
— Parece que está tudo certo.
Satisfeito, Callius mostrou o cartão e o símbolo no peito.
O guarda imediatamente o reverenciou e o levou para a sessão VIP da casa de leilões.
O número era 770, mas tinha um cartão preto, que dava acesso a um assento VIP.
Ficava no centro do segundo andar, onde se podia ver toda a casa de leilões.
O sofá, que era mais largo e confortável do que os assentos normais, mostrava que aquela era uma localização especial.
— Tem algum leilão acontecendo no momento?
— Nós estamos apenas começando, mas aqui está o catálogo. Se precisar de alguma coisa, apenas me chame.
Tenho até um atendimento preferencial?
Parece que a influência de Cedric aqui é bem forte.
— Bem.
O catálogo possuía todos os tipos de artefatos e materiais preciosos que Trish tinha a oferecer.
Claro, também havia uma caderneta confirmando os itens que seriam leiloados.
No entanto, primeiro dei uma olhada no catálogo. Aqui estavam as coisas que poderiam ser compradas diretamente sem ter a necessidade de um leilão.
Itens que não estavam listados aqui também poderiam ser alocados caso fosse desejado. Verifiquei alguns itens no catálogo e preenchi os materiais que seriam necessários separadamente.
As pupilas do empregado haviam se dilatado quando verificou os itens que foram preenchidos.
— Está tudo certo?
— Claro que sim!
O empregado saiu com um rosto confiante e Bruns se aproximou curiosamente.
— O que está comprando, mestre?
— Você não precisa saber.
Eu havia escrito todos os materiais suplementares para a água benta.
Ironicamente, a água benta de Valtherus tinha uma composição surpreendente devido a maioria dos materiais auxiliares que eram substâncias extremamente venenosas.
‘A princípio, esses materiais eram usados apenas para assassinatos.’
Agora que havia conseguido a maioria dos materiais, devo focar no leilão.
— Bruns.
— Sim! Mestre! O que precisa?
— Não consigo ver direito, saia da frente.
— Ah, certo… desculpa.
Assim que Bruns saiu da frente, pude ver toda a casa de leilões.
‘Esse é o segundo item?’
O item que estava em leilão no momento era de segunda mão.
Não é algo que eu esteja interessado.
Não, nem chega a ser algo bom pra começo de conversa.
— Alguém dá mais? Cento e quarenta moedas de ouro!
Cento e quarenta moedas de ouro.
O objeto era uma pequena besta aprisionada em uma jaula de ferro.
‘Não, aquilo era um monstro.’
Hoje em dia, está na moda os nobres criarem bestas por puro entretenimento.
Por causa disso, até mesmo monstros perigosos eram algumas vezes criados por nobres se tivessem um criador especializado.
O monstro preso na jaula de ferro tinha a forma de um filhote de leão.
No entanto, ao se desenvolver, poderia chegar ao tamanho de uma casa convencional, e é de conhecimento, que como um monstro, ele pode liderar seu próprio grupo, atacar e devorar pessoas.
Callius sentiu pena e olhou para o monstro aprisionado.
Sabendo do segredo por trás do nascimento de um monstro, ele não podia fazer nada se não simpatizar pela criatura.
— Duzentos!! Cliente número 447 ofereceu duzentas moedas de ouro! Alguém dá mais?! Se ninguém der mais…
Tang tang!
O leão negro foi vendido para a pessoa sentada ao seu lado, que usava o apelido Língua de Allos. Era difícil de saber sua verdadeira identidade, pois a pessoa estava usando uma máscara, mas ele sabia aquela pessoa possuía atitude única e a dignidade de um aristocrata.
Cheok, cheok.
‘E, então…’
— Isso é algo que não vemos por aqui com frequência. Está um pouco danificado, mas não é possível encontrar tal item em melhor estado! O leilão começa em 100 moedas de ouro!
Um escravo de pequena estatura com apenas um olho.
Não era possível ver direito seu rosto, porque foi coberto pelos cabelos desajeitados e uma barba.
No entanto, o veneno que emanava do único olho e a atitude presente no rosto parecia notáveis.
Os músculos de seus braços eram bastante desiguais, e seu peso estava abaixo do de um homem adulto normal.
Ele era de uma etnia diferente, um devoto do Deus do Martelo que não se achava fácil no reino de Carpe. Um anão.
— Cem moedas de ouro! Alguém dá mais?
O leiloeiro, que estava olhando para a multidão, viu que no segundo andar na sessão VIP a placa havia se levantado.
— Cliente número 770! Ofereceu duzentas moedas de ouro!
Todos os olhos se direcionavam ao segundo andar neste momento. Olhos incrédulos que não entendiam como é que alguém havia oferecido duzentas moedas de ouro naquela coisa inútil.
‘Anões são bons na arte da forja.’
Eles são talentosos na criação de artefatos e são conhecidos por criar imitações falhas de relíquias sagradas.
Mas são pessoas muito difíceis de lidar.
Eles não fazem o que é pedido.
Então, eram inúteis como escravos.
Porém…
‘Se ganhar o respeito deles, um anão pode ser de longe o item mais valioso daqui.’
Callius sorriu.
Olhos cinzas distinguiam três cores diferentes, e a que emanava do anão de um olho só era uma luz dourada.